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Zebro

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaZebro
Pintura rupestre de cavalos ibéricos
Pintura rupestre de cavalos ibéricos
Estado de conservação
Extinta (fóssil)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Perissodactyla
Família: Equidae
Género: Equus
Espécie: E. hydruntinus

O zebro ou zevro é uma espécie de equídeo selvagem, possivelmente da mesma linhagem do cavalo sorraia, que vivia na Península Ibérica até ao século XVI.

Durante a Idade Média era chamado zebro em Portugal, Galiza, Leão e Castela e zebra ou encebra em Aragão.

As crónicas medievais descrevem o zebro como um animal parecido com o asno doméstico, mas mais alto e forte, muito veloz e com mau temperamento, com o pêlo riscado de cinzento e branco no dorso e nas patas.(falta referência)

As crônicas também indicam o zebro como um cavalo selvagem, que pode ser usado em cruzamentos com cavalos sarracenos e não um asno.

E. hydruntinus = Zebro ??

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E. hydruntinus é um jumento fóssil, próximo de Equus hemionus (Onagro asiático), não era restrito a Península Ibérica e deixou de existir antes da história escrita, antes dos antigos relatos da existência de encebro ou zebro. Logo não é sinônimo de Zebro.

A classificação correta para zebro seria como um Tarpã (Equus ferus ferus ou Equus cabalus ferus).

Nos locais onde foi abundante, conservam-se na Península Ibérica vários topónimos relacionados com este animal, como Ribeira do Zebro, Vale de Zebro (este no concelho do Barreiro), Zebreira (Idanha a Nova), Zebral e Zebraínho (ambos na freguesia de Vale da Porca, Macedo de Cavaleiros) em Portugal e Pedrafita do Cebreiro (Lugo, Galiza), Cebrones del Río (Leão, Castela) Valdencebro (Teruel, Aragão), Cebreros (Ávila, Castela), Encebras (Alicante, Valéncia), ou Las Encebras (Murcia) em Espanha.

Quando os navegadores portugueses começaram a explorar o litoral africano e chegaram ao Cabo da Boa Esperança, nos finais do século XV, encontraram uns equídeos riscados parecidos com o zebro, pelo que lhes deram o nome de zebras. "Zebra" é o nome por que são conhecidos hoje em dia estes animais em quase todas as línguas do mundo.[1]

Referências

  1. Adalberto Alves (14 de fevereiro de 2014). Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa. [S.l.]: INCM. pp. 877–. ISBN 978-972-27-2179-0 
  • Miguel Brandão Pimenta e Paulo Caetano: «Feras e Homens». A Fauna no Portugal Medieval. Editora Bizâncio, Novembro de 2020. pp. 262-266.
  • Terrón Albarrán, M.: «Los asnos salvajes, cebros o encebros en la España medieval y Extremadura. Aspectos histórico-geográficos y caza». En Memorias de la Real. Academia de Extremadura de las Letras y las Artes, I, 1983, pp. 413–474.

Ligações externas

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