Tomo III
Tomo III
Tomo III
1. Antropología. 2. Antropología Social. 3. Antropología Cultural. I. Cebolla Badie, Marilyn, comp. II. Gorosito, Ana
María, coord.
CDD 306
1. Antropología. 2. Sociología. 3. Antropología Cultural. I. Zanotti, Ana, comp. II. Gorosito, Ana María, coord.
CDD 306
Compilación: Ana Zanotti, Cecilia Gerrard, Carla Traglia, Gonzalo Millán, Gastón Hojman, Arón
Bañay.
Las fronteras de lo humano. Cuando la vida humana pierde valor y la vida animal se dignifica
María Carman.....................................................................................................................136
La política afectada. Experiencia, trabajo y vida cotidiana en Brukman recuperada
María Inés Fernández Álvarez...........................................................................................138
Bom jardim dos santos - Plantas, religiosidades populares e seus fluxos em Guarani das
Missões (RS)
Juliano Florczak Almeida...................................................................................................144
Reinventando a cidade: uma etnografia das lutas simbólicas entre coletivos culturais vídeo-
ativistas nas “periferias” de São Paulo
Guilhermo Aderaldo...........................................................................................................145
CARLOS VIDAL
Título:
El maíz como objeto de alteridad
Resumen:
El maíz activa los espacios de la memoria, en casa mi suegra muele el maíz para hacer arepas, el
claro del maíz lo re envasa en botellas, entonces, familiares y amigos vienen y lo recogen, un par de
veces lo he compartido con los compañeros de trabajo, evocando en ellos recuerdos de infancia, en
Título:
Somos las raíces: de una economía social y solidaria
Resumen:
Como equipo de trabajo nos planteamos la construcción de un ensayo fotográfico a partir de las
técnicas propias de la fotografía, pero a la vez asumimos el desafío de sustentar nuestra producción
con una investigación social, así surge “SOMOS LAS RAÍCES: de una economía social y
solidaria”, partiendo de una investigación histórica de la Feria Franca enla Provincia de Misiones,
Título:
Perecível
Resumen:
Percepções de um bairro histórico e seus idosos em Fortaleza (Ceará, Brasil) revelados sobre a
clorofila das folhas mais comuns aos jardins dos condomínios que a construção civil prolifera pela
cidade. Se por um lado as folhas da arquitetura contemporânea constrangem as formas dos rostos e
dos prédios antigos, por outro a bricolagem de faces e de edifícios captura a efemeridade do
‘suporte-folha’ para nos indagar sobre as relações entre memória e duração - sobre a passagem do
tempo na cidade e nos citadinos. Bairro órfão das elites da metrópole, a Jacarecanga - lá onde se
Título:
As cascas de Hiroshima
Resumen:
O presente ensaio consiste em um conjunto de fotografias por mim realizadas na cidade de
Hiroshima, durante pesquisa de campo em maio de 2014, na qual acompanhei uma caravana de
adeptos da corrente budista japonesa, Honmon Butsuryu-shu (HBS), que me dedico a estudar desde
2011. Nesta ocasião, especificamente no dia 07 de maio, o grupo saiu do roteiro estritamente
religioso e não visitou nenhum templo, conhecendo o museu denominado “Memorial da Paz”, que
NATHÁLIA SCHNEIDER
Título:
Nas redes e nas ruas com a mídia ninja: fotografando o mtst
Resumen:
Esta exposição integra o corpus etnográfico da minha pesquisa multi situada (MARCUS,1998,
p.79), realizada com o coletivo brasileiro Mídia Ninja - Narrativas Independentes, Jornalismo e
Ação, que começou em 2014 e ainda está em processo. Para compreender a organização do coletivo
midialivrista, foi necessário seguir as redes - online e offline - de atuação do grupo e circular por
diversos espaços das cidades do Rio de Janeiro (RJ), mas principalmente de São Paulo (SP), onde
Título:
Los Otros peregrinos de Qoyllur Rity- Cusco Perú
Resumen:
El homenaje al taytacha de Qoyllur Riti en el santuario de la pampa del Sinakaqa 4, 700 m.s.n.m en
el distrito de Ocongate Cusco-Perú, coincide con las festividades del incanato asociado al solsticio
de invierno el cual convoca peregrinos de la región y a otros que aprendieron del proceso al margen
del ritual oficial. El documento fotográfico se desprende de una investigación etnográfica para
Título:
Colorindo as noites da cidade: ppk na bxd
Resumen:
Em pesquisa de campo realizada para a dissertação “Sobre mulheres e muros: o protagonismo negro
feminino na arte urbana”, desenvolvida por mim no Programa de Pós-Graduação em Educação,
Cultura em Comunicação em Periferias Urbanas, da Faculdade de Educação da Baixada
Fluminense, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no Brasil, nasce este ensaio fotográfico,
quetraz detalhes de uma reunião de grafiteiras/os promovida por mulheres.
Título:
Fragmentos Suburbanos
Resumen:
Desde 2015 desarrollo una investigación sobre las miradas y construcciones de imágenes de las
periferias latinoamericanas. Esta investigación, que forma parte del proyecto para el Doctorado en
Título:
Tradición y religión. Homenaje de un pueblo a su Patrona, la Negrita de Los Ángeles (Cartago,
Costa Rica, 23 de julio al 3 de agosto de 2016).
Título:
Campesinos y poetas de asuntos
Resumen:
A Las Pavas llegué hace más de cuatro años por motivos de trabajo, y me quedé – emocionalmente
hablando- por afectos, porque encontré conexión entre sus historias y la de mi familia, una
coincidencia entre sus cantos narrando sus memorias con los míos –y los de mi abuelo-, de su
persistente lucha por la tierra con la de aquellos que lastimosamente hoy son mis muertos, y
finalmente, por una filiación ética y política con el proceso.
Título:
Veredas de espinhos
Resumen:
A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro, cujo nome tem origem na língua Tupi, significa
Mata Branca e faz referência a característica da vegetação, levando em consideração a perda das
folhagens durante os períodos de estiagem, ficando os galhos secos e cinzentos. Ela ocupa uma área
de 850.000 Km2 e sua vegetação se caracteriza pela capacidade de desenvolver mecanismos para
sobreviver ao clima quente e seco. Os cactos transformam suas folhas em espinhos, os arbustos
perdem suas folhagens e resinam seu tronco, se transformando em garranchos de espetos de pau. Já
LORELEY RITTA
Título:
Retratos disidentes: mujeres en situación de calle
Resumen:
Las fotografías que componen este ensayo fueron realizadas en el primer Centro de Integración para
mujeres cis y transgénero de la Ciudad de Buenos Aires. En lo que refiere a asistencia y contención
a personas en situación de calle, existen en la actualidad dos espacios de estas características en la
Título:
O sertanejo travestido de agricultor familiar: a caminhada dos bois para o cercado em séculos de
tradição
Resumen:
O sistema econômico implantado no Brasil teve, e ainda tem, em sua força motriz, a produção
agropecuária. Na evolução histórica do cenário nacional, escravos libertos, imigrantes e outros
personagens dissidentes do arcabouço de exploração agrária, constituíram-se como uma massa de
trabalhadores do mundo rural que necessitam viver dignamente. Nessa transformação surgem
diversos personagens no mundo rural, suas lutas para o reconhecimento de sua relevância e
Título:
No Balanço do mar: entre Salvador e mar grande
Resumen:
A ideia do ensaio consiste em uma antropologia do cotidiano, que se utiliza da arte em texto e
imagem, no intuito de captar sentidos e significados da travessia de uma viagem marítima, realizada
entre a cidade de Salvador e a Ilha de Itaparica, Bahia, Brasil, através do transporte público (a
“lancha”) utilizado por moradores locais, tanto da Ilha de Itaparica como de Salvador, turistas,
trabalhadores, marinheiros.
Título:
Altamira em transformação
Resumen:
Apesar das imagens e das imaginações de paraíso natural ou rural, as cidades da Amazônia são
espaços de intensa transformação, onde o tempo corre acelerado. Altamira, objeto deste ensaio, é o
maior município do Brasil. Segundo dados estatísticos de 2017, Altamira é também a cidade mais
violenta do país. Os projetos de desenvolvimento ali aplicados parecem querer colocar-se à altura da
grandiosidade e da exuberância anunciada, produzida, imaginada. A Rodovia Transamazônica, que
começou a ser construída em 1968, ainda sob vigência da ditadura civil-militar, é a maior estrada do
Brasil. Em seu plano inicial, a estrada faria a ligação entre o oceano Atlântico e o oceano Pacífico.
A Usina Hidroelétrica de Belo Monte começou a ser construída em 2011, mas os primeiros estudos
datam de 1975. Belo Monte, ou “Belo Monstro”, como dizem os ativistas contrários ao projeto, é a
maior e mais cara obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo de Dilma
Rousseff. Assim, a história da cidade formalmente fundada em 1917 sob os marcos de uma missão
jesuíta que data de 1750 – e, ainda antes, sob as ruínas de uma ocupação indígena de milhares de
anos – é reescrita segundo a história dos empreendimentos. Em ambos os projetos, o
“desenvolvimento” justificou, convenceu, separou, constrangeu, empregou, modificou. Para as
moradoras e os moradores de Altamira, Belo Monte trouxe transformações intensas, algumas vistas
como positivas, outras experienciadas como devastadoras. Muitas outras experiências não são ainda
totalmente compreendidas, ou mesmo anunciadas. Os que chegavam à cidade de avião, a partir de
2011, puderam ver a mata sendo transformada no grande canteiro de obras da Usina. Mais
recentemente, vê-se do alto o enorme espaço aberto para a construção de vias de ligação, pontes,
parques e, notadamente, reassentamentos. Ao rés do chão, vimos bairros inteiros sendo aterrados,
casas sendo demolidas ou desmontadas.
Título:
Con la tierra en las manos
La Asociación Uruguaya de Antropología Social y Cultural (AUAS) agrupa a los profesionales y
académicos de la antropología del Uruguay, fue fundada en 2005 y tiene por principal objetivo dar
visibilidad profesional y consolidar el desarrollo de la disciplina. Trabajamos para regular el
ejercicio de la profesión, enriquecer la formación técnica de los afiliados, y brindar asesoramiento
para el ejercicio laboral. Buscamos promover la investigación antropológica a nivel nacional,
impulsar la realización de actividades académicas y generar instancias de difusión, discusión e
intercambio de la antropología. Mantenemos un relacionamiento fluido con organizaciones
similares en el ámbito nacional e internacional. En este sentido una de las líneas que venimos
desarrollando desde el 2012 es la del Concurso Fotográfico. Se han realizado concursos fotográficos
con temática antropológica en los años 2012, 2013, 2015 y 2017 teniendo una participación
sumamente interesante de la comunidad antropológica latinoamericana.
Título:
Sons e terra n/do Machado (MG/Brasil)
Resumen:
Nas imediações do córrego do Machado (Médio Jequitinhonha/ Minas Gerais, Brasil), agricultores e
agricultoras atuam como cantadeiras e cantadores no Nove: um eventocinético-musical onde a
poesia cantada tem presença marcante, e no qual se encadeiam uma série de danças coletivas – os
chamados brinquedos ou brincadeiras de viola.
O Nove é um evento noturno que reúne velhos e jovens, mas é especialmente relacionado aos
primeiros. O Brinquedo é antigo, associado ao chamado princípio do mundo, tempo marcado por
Título:
Danças, rezas e ação direta - a resistência indígena nas manifestações de rua no Brasil
Resumen:
O presente ensaio é fruto de um trabalho etnográfico realizado junto aos indígenas Terena no Mato
Grosso do Sul (Brasil) durante a IX Grande Assembleia do Povo Terena, realizada na aldeia
Bananal em novembro 2016, e durante o XIV Acampamento Terra Livre (ATL), realizado em
Brasília em abril de 2017. A Grande Assembleia do Povo Terena é realizada pelo Conselho do Povo
Título:
Ronda Madre
Título:
Nas bermas da cidade: trabalho informal e existência social dos velhos em São Luís, MA
Resumen:
O presente ensaio fotográfico tematiza a existência social dos velhos nas bermas da cidade de São
Luís, Maranhão. Transitar pela ilha de São Luís é reproduzir um pouco do trajeto percorrido na
litania da velha (NOGUEIRA, 1995), pelo centro histórico da cidade, conhecido e afamado por seus
azulejos, lendas, becos e casarões. As incursões pela cidade produzem, nesse sentido, imagens que
formam um estado de memória que produzem a noção do lugar, com suas gentes, identidades,
problemas e avanços. Desse modo, a presente proposta visa refletir, por meio de imagens, as
variadas situações de trabalho, construídas pelos diversos sujeitos, em especial a dos chamados
velhos, que, mesmo numa condição de invisibilidade social, inventam e reinventam a cidade,
marcando a memória do lugar, em suas práticas cotidianas. Esse processo de reflexão faz parte
daquilo que Mills (2009) chama de arquivo, cujas ideias são erigidas e desenvolvidas entre um
Título:
Ore reko regua: Fotografia Mbya guarani, por Mbya guarani
DIEGO PONTES
Título:
Recortes sobre a Luz
Resumen:
Partindo do olhar a respeito do marketing turístico e imagético que ostenta e explora as belezas
naturais de Florianópolis, Ilha de Santa Catarina, lançando a ideia de “Ilha da Magia” para sua
projeção nacional e internacional, como nos conta Alicia Castells (2014) em sua reflexão sobre as
revitalizações e transformações urbanas na cidade, o ensaio fotográfico que aqui se apresenta
MAURICIO BARRIA
Título:
Copacabana en La Plata
Resumen:
Las festividades en honor a la Virgen de Copacabana tienen su origen en la región de la costa Este
del lago Titicaca. En Copacabana, Estado Plurinacional de Bolivia, se la realiza en honor a
nombramiento de la Virgen de Copacabana como “Reina de la Nación”, desde 1925. Se celebra con
procesiones, danzas típicas y actos religiosos.
Esta tradición tiene su correlato en la ciudad de La Plata, así como en tantas otras ciudades en las
que habitan comunidades bolivianas. Año tras año, durante el mes de agosto, la plaza nombrada por
la comunidad como Plaza Virgen de Copacabana, se tiñe de una vasta gama de colores, se inunda de
aromas de las distintas comidas que se ofrecen y la música suena desde el alba hasta el crepúsculo.
FRANCISCO MANRIQUE
Título:
Cuestiones de Fe
Resumen:
Santo Tomás, un pueblo en la rivera del río Magdalena, mantiene viva una de las más
controversiales e increíbles tradiciones de la celebración de la Semana Santa en Colombia. A pesar
de la aversión que suscita , la mortificación de la carne con fines religiosos sigue vigente en
Colombia. En Santo Tomás, lejos de estar en extinción, la práctica se ha vuelto una actividad que
atrae turismo.
A diferencia de los penitentes de antaño, la mayoría de los participantes no están purgando pecados
sino pidiendo milagros en la salud de sus seres amados. La tradición dicta que se haga una
“promesa” por un número impar de años en los que el peticionario debe invariablemente acudir
cada Viernes Santo al pueblo y ejecutar las proezas de castigo físico ofrecido. Algunos penitentes
vuelven a Colombia desde los países a los que han migrado para cumplir su obligación. Aunque las
Título:
HA EVETE PEJU TEKOA PYAU – CENAS VIVIDAS ENTRE OS GUARANI EM UMA
ALDEIA DE SÃO PAULO
Resumen:
O ensaio fotográfico se baseia em uma convivência de quatro anos com os Guarani moradores da
Tekoa Pyau, localizada na Terra Indígena do Jaraguá, noroeste do
município de São Paulo. É parte integrante da dissertação de mestrado intitulada “Tradição como
transformação: práticas e conhecimentos sobre alimentação entre os
Guarani da Tekoa Pyau (São Paulo/SP)”.
Os Guarani da Tekoa Pyau estão cada vez mais confinados em uma pequena área e ameaçados por
disputas territoriais em razão da intensificação da ocupação urbana no entorno. A escassez de terra,
que impossibilita muitas atividades tradicionais, e o afluxo crescente de pessoas e mercadorias da
cidade fazem com que a vida na aldeia não prescinda de produtos industrializados. Uma grande
Título:
RIOT GRRRL NO RIO DE JANEIRO: GÊNERO E UNDERGROUND
Resumen:
A proposta do ensaio é refletir sobre alguns aspectos observados através da pesquisa de 2 anos e
meio entre as “minas” riot grrrl do underground punk e alternativo do Rio de Janeiro, entre 2014 e
2017. Durante a pesquisa acompanhei um grupo de meninas e mulheres com idades entre 20 e 40
anos, que produziam eventos, tinham bandas, espaço para eventos, produziam zines e se
identificavam com o riot grrrl. Os métodos utilizados para a pesquisa foram a participação em
grupos de conversa virtuais, bem como o acompanhamento das redes sociais delas, participação em
eventos produzidos e frequentados por elas, integração em uma das bandas enquanto membro e
entrevistas. O uso dos recursos audiovisuais foi muito presente, e a decisão por fazer o uso destes
recursos foi por uma demanda das próprias meninas que acompanhei, que apontavam ser necessário
Título:
Imágenes y relatos en la reconstrucción del “Arete Guazú” (Fiesta Grande)
Resumen:
Las fotografías presentadas en este trabajo fueron sacadas en el contexto de investigaciones que
vengo llevando en la localidad de Yuto, departamento Ledesma (Provincia de Jujuy). Enmarcadas
en observaciones y entrevistas las imágenes son una parte fundamental de la futura tesis para
obtener el título de Magister en Antropología Social, por el Programa de Posgrado en Antropología
Social de la Universidad Nacional de Misiones. Teniendo como temática principal la reproducción
social de los trabajadores rurales sin tierra en esta región. Las fotografías fueron tomadas en la
cerebración del Arete Guazú en una comunidad Chané para una posterior interpretación desde el
punto de vista de los actores sociales presentes ese día.
La producción de alimentos en Yuto se compone de diversas parcelas de citrus y hortalizas, donde
trabajan personas con diferentes orígenes étnicos. Sin embargo, se impone una fuerte presencia
Título:
Mujeres que luchan contra el avance silencioso de los árboles fabricados
SILVANA SÁNCHEZ
Título:
RETRATOS DE OFICIOS
Resumen:
“Retratos de Oficios”, es un proyecto de investigación visual que surge a partir del deseo de querer
retratar y documentar, la vida, el trabajo, de aquellas personas que por diversas razones de sus
vidas, condicionados o no por el contexto social que les tocó vivir, han decidido trabajar a partir del
aprendizaje de un determinado oficio.
Este proyecto, pretende conocer cómo la división del trabajo marcó y determinó, la práctica de los
oficios de acuerdo al género: femenino – masculino. En esa dirección se apunta a desentramar la
práctica de esos oficios, caracterizados por una fuerte impronta artesanal, olvidados, en parte, por el
avance de la tecnología, y el mandato capitalista de profesionalización del trabajo y de la vida de las
personas.
MARCIA BORGES
Título:
FARINHADA - PRAIA DO ROSA - SC
Resumen:
A imagens presentes nesta mostra etnográfica b buscam dar relevo a uma atividade artesanal de
cultura familiar que tem se perdido ao longo da modernização do campo, mas que ainda pode ser
encontrada na Praia do Rosa, em Santa Catarina: a cultura da produção da farinha de mandioca.
Neste pequeno vilarejo, que tem sua sustentabilidade na pesca e no turismo, algumas poucas
famílias ainda produzem a farinha de mandioca em sistema artesanal.
Em Julho de 2014, acompanhei a Profa. Debora Lerrer (CPDA/UFRRJ) em um trabalho de campo
sobre a farinhada, no qual realizei uma etnografia visual através de fotos e video HD, na busca de
registrar a atividade e sua dinâmicas. Para tanto, acompanhei uma familia produtora no processo de
moagem, em todas suas etapas - da colheita da mandioca ao armazenamento da farinha. Uma das
características da farinha da região é ser muito fina. O que observamos em paralelo ser o seu
Título:
Memorias del Contacto. La trastienda de un proyecto
Resumen:
En este proyecto incursionamos en un tema poco analizado en la historia de Misiones: el contexto y
la forma en que se produjeron los primeros contactos entre la sociedad “blanca” e indígenas mbya y
ava katu ete (chiripá) en la zona del Alto Paraná. Nos enfocamos en el periodo que transcurre desde
el inicio de la colonización privada en 1920 –por parte de inmigrantes europeos con la ocupación
permanente de los territorios y sus extensas selvas– hasta la posterior organización del estado
provincial y la consolidación del proceso de colonización en la región, a principios de la década de
1960.
A lo largo de más de diez años hemos recolectado información en archivos de museos, iglesias,
cooperativas agrícolas y bibliotecas tanto en distintos lugares de la provincia de Misiones como en
Buenos Aires y ciudades de Alemania, Suiza y Estados Unidos. Realizamos un intenso trabajo de
campo con numerosas entrevistas a personas ancianas de ambos sexos: inmigrantes europeos
(especialmente alemanes, alemanes-brasileños y suizos por ser las colectividades mayoritarias en el
Alto Paraná), paraguayos, argentinos e indígenas mbya y ava katu ete que vivieron en la época que
nos interesa en esta investigación, y en algunos casos también entrevistamos a sus descendientes.
Hemos tenido acceso a documentación personal, colecciones de fotografías, diarios y libros inéditos
que nos fueron cedidos por los mismos protagonistas o sus familiares.
En este ensayo con su contraparte en el póster que presentamos en la Muestra, queremos dar a
conocer brevemente a aquellos protagonistas del contacto, narradores de historias duras y casi
increíbles a quienes hemos tenido el privilegio de escuchar y fotografiar en el marco del proyecto.
Título:
Yowen Tepelwen: Memorias de un pueblo que resiste
Resumen:
En este ensayo presentamos algunas fotografías de una tarde de trabajo colaborativo con Horacio
Vera del pueblo selk’nam- haush, en su casa ubicada dentro del Territorio de la Comunidad Rafala
Ishton (Tierra del Fuego). Se enmarca en una etnografía que vengo desarrollando desde el año 2013
con los pueblos originarios de Tierra del Fuego, que involucra la consulta de archivos y fotografías,
la recuperación de la memoria de los mayores y la discusión conjunta de los materiales. Horacio es
un eximio conocedor del derecho y la historia de su pueblo, a la que accedió a través de las
memorias que le transmitió su padre Nolberto, los libros y registros familiares. En su afán de
revitalizar la lengua de sus howen –antepasados-, se apodó como Yowen Tepelwen (Guanaco
pequeño). Cuando pregunté por qué había elegido este nombre, explicó: “los guanacos son veloces,
muy desconfiados y están siempre alertas”.
Título:
O dia nacional do cigano na gruta de Santa Sara Kali: ciganos, religião e espaço público no Rio de
Janeiro
Resumen:
Em 2006 foi instituído por decreto presidencial o dia 24 de maio como o dia nacional do Cigano no
Brasil, mesma data em que se comemora o dia de Santa Sara Kali, padroeira de alguns grupos
ciganos. Desde então a cigana e Dra. Mirian Stanescon (Conselheira da Comissão de Direitos
Título:
ETNORETRATO DE UM RURAL
Resumen:
O ensaio fotográfico ´´ Etnoretrato de um rural´´ exibe imagens de campesinos a fim de instigar a
imaginação do receptor e convidá-lo a perceber e a aprender um rural. As Imagens-Retratos, retratos
imagéticos de pessoas, são aqui conceituadas enquanto etnoretratos - retratos criados e lidos em um
contexto etnográfico. São imagens de um rural que é conformado, na roça ou na feira, por pessoas
do Sem-Terra (integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rural Sem Terra), quilombolas
(integrantes de comunidades remanescentes de quilombos) e colonas(os) (ascendentes de imigrantes
europeus). O ensaio foi produzido juntamente com assentadas(os) do Assentamento de Reforma
Agrária 12 de Julho, quilombolas do Quilombo Picadas e colonas (os) fumicultoras (os) de
ascendência pomerana, alemã e italiana, localizados na Serra dos Tapes/RS – Brasil. A região é
reconhecida por suas comunidades que se integram em um sistema de produção alimentar
Título:
DOMINGO 23 É DIA DE JORGE
Resumen:
Este ensaio propõe trazer à tona o cenário carioca nas festas de comemoração a São Jorge, que
aconteceram no feriado do último 23 de abril. O feriado municipal do dia de São Jorge foi instituído
pela lei nº 3302, de 13 de novembro de 2001, de autoria do Vereador Jorge Babu (PT/RJ) e o feriado
estadual do dia de São Jorge foi instituído pela Lei nº 5198, de 05 de Março de 2008, de mesma
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BIRMAN, Patrícia. O que é umbanda. São Paulo: Abril Cultural: Brasiliense, 1985.
CARLA TRAGLIA
Título:
Caminos de zafra: regreso a casa.
Ñe’ẽ echa’eŷ, cuya traducción del guaraní es “palabra-alma que no se ve”, es una muestra
colectiva digital cuyo objetivo principal es visibilizar la diversidad de contextos y situaciones
etnográficas.
Parte 1:
Autores de Fotografías:
Ferreira Costa, Benedita De Cassia
Gallardo Ayala, Italo Eduardo
Castaños Manavella, Ayelen
Caramuru Teles, Bárbara
Juárez, Benjamín
Durante, Luis Enrique
Díaz, María Cecilia
Gomes de Sousa da Costa, Rafael
Hendel, Verónica
Roberti, Sergio / Lafuente, Silvia Belén
Cabral Durso, Fábio
Tiscornia, Julia
Haddad, María del Rosario
Parte 3:
Autores de Fotografías:
Vasconcelos, Agenor
Schamber, Pablo Javier
Dutra, Rodrigo Manuel
Guardiola, Carmem
Elias, Alexsânder Nakaóka
Cerna, Cristhian / Samit Oroz, Shirley
Clara Lorena, Páez González
Díaz Letelier, Nicolás
Abad, Manuel
Pavan Piccoli, Bianca
Barros Da Silva, Elissandra
Rodrigues Kanaan, Beatriz / Muller da Rocha, Paula Samantha
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 100 de 200
Muestra de Cine Etnográfico
MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Roberta Simon
Dirección:
Roberta Simon
Elenir pratica a filosofia budista nitiren, acreditando que é possível um mundo melhor a partir das
transformações individuais e coletivas que são capazes de produzir uma verdadeira revolução
humana. Religiosidade, arte, política e edução se mesclam em narrativas e imagens. Elenir passou
pela exposição dos alunos de Ciências Sociais da UFRGS, intitulada "Etnografias Compartilhadas:
narrativas visuais e sonoras do viver urbano em Porto Alegre" e foi afetada pelas imagens no saguão
da reitoria. De que forma as narrativas diante das imagens são entrelaçadas pelas suas narrativas
biográficas e contextos socioculturais?
Duración: 10 minutos
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 102 de 200
MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
NAUFRAGIO
Dirección:
Alex Vailati y Matias Godio
Este documentário reconstrói a vida e trajetória do docente e militante social, Vilson “Neto” Steffen
(conhecido como Professor Neto), recentemente falecido aos 60 anos na Ilha de Santa Catarina.
Tendo como ponto de partida o amplo acervo de fotos e slides que ele possuía e cuidava (hoje em
grande parte perdido e espalhado entre amigos e familiares), o filme percorre sua trajetória como
morador, ativista e como pedagogo, em paralelo com as transformações urbanas e culturais da Barra
da Lagoa, comunidade da Ilha em que se estabeleceu no final da década de 1970. Estas duas
narrativas permitem discutir temas como meio ambiente, educação e juventude, mas,
fundamentalmente, abordar as formas em que estes elementos são acomodados pela memória, as
narrativas e os esquecimentos coletivos a elas atrelados.
Duración: 52 minutos
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 103 de 200
MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Dirección:
Jefferson Pinho
El vídeo etnográfico trata de cuestiones relacionadas con el contato cara- a-cara que el fanzine y el
fanzineiroes entrevistados tienen, estés corresponden respectivamente al material artístico/literario
autoral que se distribuye en la ciudad de Manaus, en el norte de Brasil y en el que lo produce. El
material en general es hecho artesanalmente a partir de una matriz que es copiada, produciendo
através de estas copias las ediciones a ser distribuidas conteniendo poesías, cuentos, cómics,
dibujos, y otros temas.
Los 6 fanzineiros (incluyendo el autor) presentes en el documental venden o han vendido su
material obteniendo beneficios a partir de los mismos. El autor se espono haciendo um exercicio de
la antropología reflexiva. El vídeo etnográfico se centra en la cuestión de las relaciones que se
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 104 de 200
establecen en el momento de la distribución del material artístico, teniendo en cuenta también los
performances de los demás individuos involucrados para la obtención de la respuesta “sí”, para la
pregunta “quiere comprar?”
Duración: 24 minutos
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=Y_BHSHke2eg&feature=youtu.be
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 105 de 200
MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
ENTRESONHOS / ENTRESUEÑOS
Calvin Furtado
Dirección:
Calvin Furtado
Este filme é uma produção independente realizada no Brasil no ano de 2014 e finalizada no ano de
2016. A equipe de filmagem acompanhou os jogos da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo
de 2014, realizada no Brasil, com uma família que teve sua casa removida para a duplicação de uma
avenida que fazia parte das obras estruturais que a cidade de Porto Alegre recebeu para ser uma das
cidades-sede do mundial. Em meio ao contexto das obra estruturais, os contrastes vem à tona a
medida que se revela a incerteza destas pessoas sobre seu futuro.
Facebook: https://www.facebook.com/pg/entresonhosofilme
Duración: 40 minutos
Trailer: https://vimeo.com/170056170
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 106 de 200
MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Diogo Dubiela
Dirección:
Diogo Dubiela
Las mujeres y la fibra es un documental etnográfico con el grupo de mujeres Art & Madre -
vinculado a la Cooperativa 20 de Noviembre del Movimiento Nacional de Lucha por la Vivienda
(MNLM), en la ciudad Porto Alegre - Brasil. Muestra la dinámica de trabajo del grupo con la fibra
de botella PET y su producción de sentido en el mundo contemporáneo, destaca una forma de
sociabilidad femenina cosida de manera creativa con la economía solidaria y el proceso etnográfico
como relación de intercambio, aprendizaje y formación de vínculo. Mundos que negocian en el
cotidiano de la ciudad en un proceso donde la fibra de botella PET es alzada al status de elemento
diacrítico-estético, el cual lleva en sí la expresividad máxima del encuentro etnográfico, por lo que
la fibra es el principal elemento de la instalación etnográfica que Resulta de todo el proceso. Una
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 107 de 200
producción audiovisual que versa sobre sociabilidad urbana y femenina, trabajo, economía
solidaria, amistad, imagen, etnografía y arte.
Reportagem sobre o projeto:
https://www.sul21.com.br/jornal/instalacao-etnografica-retrata- trabalho-de-mulheres-para-
transformar-fibras-de-garrafas-pet-em-edredons/
Publicaçâo do documentário:
http://www.revista.ufpe.br/revistaanthropologicas/index.php/revistaanthropologicasvisual/article/vie
w/663
Duración: 36 minutos
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=zVOM0GFpEpY
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 108 de 200
MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
SANGRIA
Eduardo Di Deus
Dirección:
Eduardo Di Deus
O interior do estado de São Paulo produz hoje mais da metade da borracha natural no Brasil. A
sangria é a atividade crucial em uma plantação de seringueira. É o contato direto dos trabalhadores
com centenas de árvores a cada dia. Sangria é uma imersão na prática de diferentes sangradores.
Um convite a experimentar um percurso possível na rotina destes seringueiros paulistas.
Más información:
https://www.facebook.com/sangriadoc/
Duración: 11 minutos
Trailer: https://vimeo.com/144486673
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Matias Godio
Dirección:
Matías Godio
Primer capítulo e una serie documental que aborda las nociones de trayectoria, mito y
acontecimiento presente en la memoria de trabajadores de Argentina y Brasil. En este primer
capítulo, protagonizado por Chiqui y Jorge, se tratan estos temas buceando en los relatos de un
hecho significativo en sus vidas como obreros industriales de Argentina. El documental intenta ser
una reflexión sobre las estructuras míticas presentes en las narrativas de los interlocutores. Busca
escenificar horizontes de significación imaginarios y oníricos capaces de crear analogías entre la
estructuras, las ideologías y los hechos sociales que atraviesan el mundo vivido del trabajo.
Duración: 17 minutos
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
OUTRO FOGO
Dirección:
Guilherme Moura Fagundes
Um registro sensorial das relações de afinidade e inimizade com o fogo na conservação do bioma
Cerrado. Na companhia de moradores locais contratados para atuarem como brigadistas e, mais
recentemente, como agentes de manejo, o curta-metragem explora os afetos estabelecidos com o
fogo em meio às pirofobias do combate e às pirofilias do manejo. Além de documentar a luta contra
incêndios e as técnicas de manipulação, o experimento cinematográfico aponta para uma
antropologia visual mais que humana, onde forças ambientais como o calor, a vegetação e o vento
compõem uma alteridade cuja condição permanece ambígua.
Duración: 20 minutos
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Dirección:
Débora Wobeto, Renata Soares Costa y Marcos Luiz Hinterholz
O lugar onde a Casa mora traz as histórias de vida de seis homens oriundos de camadas populares,
que um dia se lançaram ao mundo em busca da formação universitária. Rui, Edson, João Pedro,
Flávio, Nivaldo e Waldomiro nos dão a ver, através de suas memórias, a Casa do Estudante
Universitário Aparício Cora de Almeida (CEUACA), no contexto da efervescência política e
cultural das décadas de 1960 e 1970. Uma Casa autogerida localizada no Centro Histórico de Porto
Alegre, que agora é significada nas narrativas de antigos moradores, reunidas numa urdidura de
lembranças, reveladoras de experiências que vão muito além da moradia.
Duración: 56 minutos
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
A COBRA
Carlos Sautchuk
Dirección:
Carlos Sautchuk
O que chamamos de Amazônia é uma diversidade de ambientes, artefatos, animais, ações e atores.
Eles estão em constante relação de gênese, produzindo uns aos outros em lugares e atividades
particulares. Algumas vezes estas gêneses são árduas e intensas, noutras habilidosas e pacientes. E
também podem ser descomunais. A Cobra compara e conecta diferentes fluxos e formas de ação na
Amazônia contemporânea.
Duración: 19 minutos
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
MONCHO
Maureen Burnot
Dirección:
Maureen Burnot
Argentina es uno de los mas grandes productores de ganado del mundo. La economía agrícola y la
ocupación de la tierra están ahí dominadas por grandes terratenientes que emplean trabajadores
rurales para cuidar el ganado: los famosos gauchos. En la provincia de Corrientes, en el nordeste del
país, Moncho trabaja para uno de esos latifundistas. Solo en la inmensa llanura y rodeado de
animales, vigila, cuida y alimenta el ganado de su patrón.
Duración: 24 minutos
Trailer: https://vimeo.com/226114762
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Dirección:
Gala Aguero, Alice Langlois y Hélène-Marie Juteau
En un barrio popular de París y ante el desafío de rodar un film etnográfico, las autoras parten de
pensar la construcción de la imagen y la lectura del barrio desde la perspectiva del suelo, del abajo.
Esta metodología refleja el interés de las realizadoras sobre el espacio y la forma en que los sujetos
lo apropian y lo redefinen en sus actos cotidianos. El ras del suelo nos muestra un mundo diferente
del que nos daría el horizonte de la mirada o el que podemos apreciar desde el aire. Poner la cámara
al ras del suelo es un acto político, que a diferencia de mirar hacia abajo, supone posicionarse en la
perspectiva de aquello y aquellos que nos interesan queden reflejados en nuestra historia. Ante un
ejercicio veloz, de filmar y editar en tres días, la posición del suelo nos permite también esquivar
los problemas que impone la cámara ante la gente, el registro, el permiso de la imagen. A partir de
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 115 de 200
un ejercicio libre, este corto permite no solo dar cuenta de las transformaciones de un barrio
emblemático de París, de sus habitantes y las formas en que lo caminan, lo recuerdan y lo sueñan,
sino también de la posición misma del investigador en el “campo”.
Duración: 5 minutos
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Dirección:
Emilio Domingos
Os salões de barbeiro das favelas e dos subúrbios são os lugares onde a nova estética da periferia
nasce e se expande. Ponto de encontro dos jovens, os "barbeiros" se tornaram espaços de troca
dessa juventude. “Deixa na Régua” entra nesse universo e, entre cortes, giletes e tesouradas, mostra
o que se passa na cabeça dos barbeiros e de seus clientes.
Duración: 1 hora 13 minutos
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ej_USE0lvRo
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Stella Paterniani - Francisco de Assis Comaru - Tamires Barboza de Jesus - Carolina Vigliar -
Fernanda Kagan Mallak - Bruno Dias dos Santos - Pedro Moreira - Lara Ferreira - Ana Carolina
Rodrigues de Carvalho - Luciana Bedeschi - Delana Cristina Corazza - Lucas Gervilla - Talita
Gonsales - Gabriel Negri Nilson - Carolina Jessica Domschke Sacconi
Dirección:
Prof. Dra. Raquel Rolnik, Prof. Dra. Karina Leitão, Stella Paterniani, Francisco Comaru, Tamires
Barboza, Carolina Vigliar, Fernanda Kagan, Bruno Dias, Pedro Moreira, Lara Ferreira, Ana
Carvalho, Luciana Bedeschi, Delana Corazza, Carolina Sacconi, Lucas Gervilla, Talita Gonsales,
Gabriel Negri
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Propomos a apresentação de quatro “pílulas” em formato audiovisual produzidas pela equipe do
Observatório de Remoções entre 2015 e 2017. O Observatório de Remoções é um grupo de
pesquisa-ação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e da
Universidade Federal do ABC que tem por objetivo monitorar e desenvolver ações colaborativas
com ocupações, comunidades e territórios ameaçados de remoções que desrespeitam as condições
de moradia digna nos municípios de São Paulo e do ABC. As quatro “pílulas” selecionadas para
exibição mostram quatro casos diferentes acompanhados pelo Observatório: o da região da Água
Espraiada, com remoções e ameaças de remoção devido, especialmente, a projetos de parcerias
público-privadas; a da ocupação Doulgas Rodrigues, um terreno ocupado há quase quatro anos por
famílias organizadas em um movimento de luta por moradia, sob ameaça de reintegração de posse;
o de Diadema, favela localizada às margens de uma rodovia que também sofre ameaça de remoção;
e o da rua Honduras, ocupação de prédio por um movimento de luta por moradia que sofreu
reintegração de posse e cujos moradores não receberam nenhum atendimento por parte do poder
público. O objetivo dos vídeos é registrar essas ameaças de remoção e remoções do ponto de vista
das pessoas que estão sendo removidas e tendo seus direitos desrespeitados; produzir material de
arquivo e memória sobre esses processos; e publicizar e organizar a informação e a contra-
informação.
Duración: 16 minutos
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Dirección:
Frank Nilton Marcon
Entre los distintos modos como la ciudad es experimentada en la contemporaneidad, algunos pasan
por la contestación de los usos normativos de los espacios considerados públicos, por parte de los
jovenes que la viven en su dia a dia y la reinvindican como lugar de sus agencias, del encuentro, de
la linguagen, de la expresion, de la comunicación, de la política, del trabajo y del ócio. La ciudad si
hace el suporte de las intervenciones estéticas y de las experiéncias de los estilos de vida ligados a
los modos del agir (como patinar, bailar, cantar y dibujar) através del skate, del baile, de la música y
de la arte de la calle. El gusto, la satisfación, las amizades, los conflitos, las redes de relaciones y la
condición de transición hacen parte de sus experiéncias cotidianas.
Duración: 36 minutos
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
A VIDA TOCANDO
Dirección:
Marco Antonio Saretta Poglia y Vinicius Correa
Nivaldo José começou a tocar violão aos treze anos de idade e sua trajetória musical é marcada por
encontros com grandes nomes do violão brasileiro. Aos vinte, descobriu-se vítima de retinose,
doença que lhe ocultaria gradativamente a visão ao longo da década seguinte. A Vida Tocando narra
a trajetória e o cotidiano do artista e as formas criativas que encontrou para reinventar-se como
violonista a partir da chegada da deficiência visual na sua vida.
Duración: 25 minutos
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Dirección:
Leticia Katzer y Agustín Samprón
Una joven etnógrafa quiere terminar una investigación para la escritura de un libro etnográfico
sobre las trayectorias nómades del desierto de Lavalle. La gente del desierto guarda secretos que no
quiere compartir con extraños. Sin embargo, recibe la ayuda de un viejo poeta nómada del desierto.
Ambos dan lugar al inicio de una trayectoria donde se encuentran con personas, lugares y rituales.
Duración: 1 hora 12 minutos
Trailer: https://vimeo.com/196443655
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
BICA D’ÁGUA
Dirección:
Thiago Ribeiro Hora, Claudio Paulino, Marjorie Botelho
Historicamente o uso de plantas faz parte da vida da humanidade. O homem, para ampliar seu
conhecimento, usou desde a sua pré-história, a intuição e analogia, fazendo assim, um caminho
sábio para descobrir a utilidade de cada planta. O uso das espécies vegetais com fins de tratamento e
cura de doenças e sintomas, aparece desde o início da civilização, onde o homem despertou para um
longo percurso de manuseio dos recursos naturais em seu próprio benefício. Senhor "Sininho" e sua
esposa trabalham com plantas medicinais, técnica de medicina alternativa de herança tradicional
familiar. O pai de Sr. Sininho esteve trabalhando com isso desde o final do século XIX. Já em sua
infância ele teve o primeiro contato com ervas medicinais. Sempre ajudando seu pai. Também
costumava sair a campo, em busca de ervas na floresta com seu pai e foi nesse período, quando ele
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teve o primeiro contato com as plantas. Ele nunca frequentou o ensino formal, mas logo se tornou
famoso na região devido os bons resultados obtidos através de suas ervas e poções (mistura de
várias plantas).
Muitas pessoas da região procuram Sr. Sininho em busca de tratamento e cura para diversas
doenças. A medicina alternativa era a única forma de tratamento médico e cuidados em áreas rurais
da região até meados de 1990. Com a introdução da medicina tradicional, este método está a perder
cada vez mais espaço e hoje o número de clientes e gama são pequenas. Eles são os únicos que
oferecem este tipo de medicina alternativa na região, atendendo desde idosos a crianças. Sininho e
sua esposa já estão muito velhos e seus filhos decidiram viver em áreas urbanas e nenhum deles
segue a tradição de trabalhar com ervas medicinais da família. Uma vez que é uma tradição de
trabalho familiar, ainda há seguidores de modo que o casal pode transmitir o conhecimento
acumulado ao longo de décadas.
Duración: 19 minutos
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
ELAS
Dirección:
Stephane Ramos Araujo
Elas é um documentário que imerge na realidade de algumas mulheres pernambucanas que tiveram
bebês com microcefalia com o intuito de conhecer as suas histórias e a sua visão de mundo.
Ellas es un documental que emerge de la realidad de algunas madres pernambucanas que tuvieron
hijos con microcefalia con el objetivo de conocer sus historias y sus visiones del mundo.
Duración: 24 minutos
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Gregorio Tabakian
Dirección:
Gregorio Tabakian
El presente documental etnográfico fue llevado a cabo en zonas rurales y urbanas del departamento
de Tacuarembó, Uruguay. A través del método etnográfico se buscó conocer distintas prácticas
cotidianas que se transmiten a nivel generacional referidas a la medicina popular, especialmente al
uso de plantas como medicinas. Se rescataron relatos, prácticas y discursos de diferentes actores
sociales vinculados al uso de plantas medicinales: vendedores y colectores; herbolarias/os; personas
adultas mayores; curanderos y profesionales de la salud que utilizan plantas con fines medicinales.
Considerando que varios parajes y localidades donde se realizó la etnografía se encuentran alejadas
de los centros asistenciales de salud oficial, se analizó la importancia de esta medicina popular con
plantas en relación a la medicina científica.
Duración: 12 minutos
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
UM CORPO SÃO
Dirección:
Carmem Guardiola, Renata Hilal, Carina Macedo, Georgia de Macedo Garcia y Eduardo Schaan
“Um corpo são” é um curta-documentário que conta a história de uma passagem da vida pessoal do
cacique Mbya Guarani Jaime Vherá Guyrá e sua netinha Kemille de três anos de idade. A história se
passa a partir da internação de Kemille em um hospital, quando esta fica doente. No hospital, sua
internação decorre razoavelmente bem até que sua família percebe a demora na cura de seus males,
levando-os a pensar em um diagnóstico Mbya: a doença espiritual. Este diagnóstico faz com que a
família busque uma saída do hospital para o seu tratamento. Esta saída, entretanto, deve ser
negociada com os não indígenas administradores e médicos do hospital. Não chegando a um
consenso, o cacique Jaime é levado a uma decisão drástica. A partir desta inflexão dramática de
Jaime e do conflito gerado em razão das diferentes concepções sobre saúde e doença entre
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indígenas e não indígenas, o curta- documentário “Um corpo são” aborda o que é saúde e doença
espiritual para os Mbyá Guarani no cotidiano da aldeia e em sua cosmologia. “Um corpo são”
mostra, através de imagens, as emoções e os sentimentos que envolvem e contornam as vidas destes
seres das matas, os Mbya, os animais, as plantas e os espíritos.
Duración: 15 minutos
Trailer: https://youtu.be/81eZlCAckGA
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
NOS E A CIDADE
Dirección:
Ariel Ortega Duarte
"Deus sabia que as matas iam acabar e que nos teríamos que viver do artesanato, por isso ele nos
deu esse talento de seduzir os brancos com estes bichinhos de madeira".
Esta é uma versão de 5 minutos do filme "Duas aldeias, uma caminhada", de Ariel Ortega Duarte,
realizado en el marco del taller de VIDEO NAS ALDEIAS, escuela de cine indígena coordinado
por Vincent Carelli.
En el filme se entrelazan la realización de artesanías con los sentidos de territorialidad, invisibilidad
y resistencia, tal como es vivido desde integrantes de la comunidad Tekoa Koenju, en Sao Miguel
das Missoês (RGS, Brasil).
Duración: 6 minutos
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MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Priscila Faulhaber
Dirección:
Priscila Faulhaber
Este vídeo reúne testemunhos dos próprios índios Ticuna sobre sua cultura que abrangem visões
sobre conhecimento do céu, rituais, patrimônio e significações do museu Magüta, o primeiro museu
indígena do Brasil. Entre seus aspectos centrais está o ritual de puberdade feminina. As cantigas
relacionadas à fundação desta festa são ensinamentos para a moça que através da cerimônia é
preparada para entrar na vida adulta. Trata-se de rito de fertilidade, sendo o recinto de reclusão o
microcosmo no qual são inscritos conhecimentos deste povo sobre as relações céu- terra. Os
movimentos dos astros celestes servem igualmente como orientação nas práticas do cotidiano e nos
deslocamentos espaciais e temporais. Tais asterismos são imaginados como figuras compostas na
imaginação e servem como marcadores da passagem da estiagem para a estação da seca e vice
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 130 de 200
versa. Também dizem respeito a objetos usados no dia a dia, como o paneiro que aparece nas
descrições com periquitos pousados em hastes de sua borda. Os depoimentos relacionam tais
artefatos ao que se entende por patrimônio, bem como ao Museu Magüta, apesar de sua grande
importância ainda pouco conhecido regional, nacional e internacionalmente.
Duración: 23 minutos
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 131 de 200
MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Elissandra Barros Da Silva - Ramiro Esdras Carmeiro Batista - Carina Santos De Almeida -
Adonias Guiome Ioiô
Dirección:
Elissandra Barros Da Silva, Carina Santos de Almeida, Adonias Guiome Ioiô y Ramiro Esdras
Carmeiro Batista
O sábio Wet deseja festejar a Kayka Aramtem, ritual em homenagem a lua que não é realizado há
quase quatro décadas entre seu povo, residente no extremo norte do Brasil, fronteira com a Guiana
Francesa. Como está idoso e muitos Palikur-Arukwayene não lembram mais dessa festa, Wet faz a
preparação dos bancos e mastros, ensina a tocar e a cantar aos jovens. Aos poucos, os Palikur-
Arukwayene envolvem-se com os preparativos enquanto a chegada da lua cheia anuncia o início do
ritual entre intensos sons, cantos e caxixi.
Duración: 5 minutos
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 132 de 200
MUESTRA DE CINE ETNOGRÁFICO
Dirección:
Ana Lúcia Ferraz
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Presentación de Libros y
Revistas
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. Denise Fagundes Jardim
Resumen:
Este livro é sobre diferentes fronteiras impostas aos imigrantes e refugiados, observando as
tecnologias de controle da circulação internacional a eles impostas. Na primeira parte, as fronteiras
são vislumbradas em suas materialidades, práticas institucionais e agentes que recepcionam
estrangeiros. Se tais tecnologias têm sido vistas como “facilitadoras” da circulação internacional, na
segunda parte desse estudo, escutamos os modos como incidem nos fluxos da vida dos migrantes.
Como tais tecnologias de controle impõem, interferem e movem suas vidas? E, por fim, o que
podemos compreender sobre as disntinções entre quem são os imigrantes e quem são os refugiados?
Presenta: Anelise Fróes
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. María Carman
Resumen:
El cuidado del ambiente ocupa un lugar destacado en la agenda política, cultural y mediática de
Occidente. Si bien contaminamos, todos somos “verdes”: nuestros hábitos desalientan el consumo
de carne, cultivamos huertas, cuidamos plazas barriales o luchamos contra el maltrato animal.
Con una mirada etnográfica ajena al consenso fácil sobre el tema, María Carman analiza el
ambientalismo contemporáneo planteando preguntas inquietantes: ¿por qué los padecimientos de
ciertos grupos se presentan como naturales y los de otros como inadmisibles? ¿Dónde empieza y
dónde acaba lo que concebimos como humano? ¿Qué humanos, qué animales, qué objetos resultan
dotados de valor y cuáles son desechables? Con una escritura precisa que no cede a la mera retórica
humanitaria, la autora explora las experiencias de dos grupos urbanos. En el primer caso, los
habitantes de las villas ribereñas de la cuenca Matanza-Riachuelo, que se ven obligados a mudarse
para evitar el sufrimiento ambiental. Entre ellos, hay quienes son reconocidos como personas
portadoras de derechos y quienes son reducidos a una dimensión puramente biológica. En el
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 136 de 200
segundo caso, los proteccionistas que se movilizan en defensa de los caballos, atribuyéndoles una
interioridad y una vida moral que niegan a personas como los carreros, quienes usarían a un animal
noble para un propósito ruin.
Este libro no sólo actualiza grandes tópicos de la antropología, como el deslinde entre naturaleza y
cultura, sino que propone revisarlos a la luz de los abismos de clase y de las desigualdades sociales,
y también preguntarse en qué medida el ambientalismo puede contribuir a la estigmatización de los
sectores populares.
Presenta: Virginia Manzano
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 137 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. María Inés Fernández Álvarez
Resumen:
Este libro explora las condiciones que hacen posible el desarrollo de prácticas colectivas de política
y trabajo a partir de un estudio etnográfico prolongado en una empresa recuperada de la Ciudad de
Buenos Aires de mayor repercusión en los años posteriores a la crisis del 2001. Recoge el trabajo de
investigación doctoral sobre empresas recuperadas en dicha región desarrollado entre el año 2002 y
2006 así como el trabajo de campo y las elaboraciones posteriores realizadas entre 2008 y 2012. En
lugar de interrogar el carácter autónomo o heterónomo o de determinar el sentido transformador o
reproductor de estas acciones y sus sujetos, este libro se sumerge en la cotidianeidad de estos
procesos para explorar cómo fue posible desarrollar en la práctica formas creativas de “lucha” y
“trabajo”, destacando su carácter necesariamente contradictorio, fragmentario y abierto. Para
recorrer este camino, la investigación focaliza en la experiencia de las personas que la llevaron
adelante y en las prácticas cotidianas que en este marco se desarrollaron. En lugar de indagar en las
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 138 de 200
causas que explican el surgimiento de este fenómeno o los motivos que llevaron a este conjunto de
personas a involucrarse en una acción colectiva, esta obra reconstruye las condiciones que hicieron
posible recuperar una fábrica –ocupar una planta, sostener un proceso de lucha y llevar adelante la
gestión productiva de manera colectiva–, tomando como punto de partida las vivencias de quienes
las llevaron adelante. Valiéndose del potencial del trabajo etnográfico para interrogar lecturas
dicotómicas de los mundos sociales que estudiamos, el libro propone una mirada holista de la
política de la cual hacen parte emociones y afectos.
Presenta: Andres Ruggeri (UBA-UNAJ)
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. María Luz Roa
Resumen:
A pesar de la abundancia de enfoques, estudios y clivajes referentes a las juventudes argentinas hoy,
sus características en los espacios rurales continúan siendo relativamente invisibilizadas. Las
nociones de juventud y ruralidad se han visto tradicionalmente como categorías polisémicas y
antagónicas, al mismo tiempo que se han presentado a los jóvenes principalmente en un tiempo
futuro, como actores estratégicos para el desarrollo rural; sin comprender las particularidades
experienciales, territoriales, sociales, económicas, culturales, prácticas, políticas y educativas de
aquellos que, en cada contexto ligado con lo rural, se consideran jóvenes.
Este libro se propone avanzar en la comprensión de las subjetividades de los jóvenes rurales desde
una mirada puesta en las existencias –prácticas, corporales y emocionales– de los jóvenes en su
devenir en el mundo. Con foco en testimonios, relatos y experiencias compartidas durante cinco
años (2009-2013) con jóvenes cosecheros de yerba mate –tareferos– de la provincia de Misiones, se
busca comprender los modos de estar y ser tareferos a lo largo de procesos de socialización en
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 140 de 200
ámbitos rurales y urbanos. En este sentido, en el marco de recientes transformaciones en los
mercados de trabajo rural-urbanos, actualmente no todos los hijos de tareferos llegan a ser tareferos.
Localmente, ser tarefero implica mucho más que la asunción de una práctica o una identificación
laboral, es la asunción y constitución de un tipo de subjetividad, una manera de estar, hacer y sentir
existencialmente compleja. Es así que nos preguntamos ¿cómo un joven llega a ser tarefero en la
actualidad?, ¿qué tipos de trayectorias conducen a incorporar la práctica tarefera?, ¿cómo se
constituyen sus subjetividades a lo largo de procesos de socialización en ámbitos rurales y urbanos
marcados por la estigmatización?, ¿cómo los jóvenes se reapropian creativamente de la subjetividad
tarefera en su devenir en el mundo?
Presenta: Daniel Re
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 141 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. María Luz Roa - Dr. Alejandro Daniel Oviedo - Dr. Javier Gortari - Dr. Daniel Re
Resumen:
En este libro se combina un cierto modelo de investigación académica que ha tenido importante
desarrollo desde hace años en la provincia y que se ha consolidado a partir de la vuelta a la
democracia. El papel de la buena formación teórica unida a rigurosidad metodológica, lo que
implica mucho trabajo empírico para contrastar los enfoques teóricos pero también para aportar a
las políticas públicas elementos para el logro de un desarrollo local, equitativo, con fuerte
democracia local y con un vínculo entre la Universidad y la comunidad que puede constituir un
ejemplo. En efecto, confluyen en este libro investigadores jóvenes, algunos formados en la
Universidad de Buenos Aires, con los que he tenido el placer de su iniciación en la investigación,
como otros que se han formado en el clima cotidiano de investigación en la Universidad de
Misiones y sus grupos históricos, que continúan con una herencia de excelentes pioneros de las
ciencias sociales provinciales, de los cuales se han nutrido en un estilo de trabajo enhebrando teoría
y empiria. En este marco, jóvenes investigadores, contando con el apoyo del Estado para lograr la
mayor excelencia posible, encuentran un espacio que permite enfocar los mejores recursos a los
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 142 de 200
sectores más marginados de la sociedad, desarrollando un capital humano que refuerce también los
rasgos de reciprocidad, cooperación comunitaria y e intercambios solidarios señalados
precedentemente.
Es decir, el libro permite rescatar aquellos aspectos sobre los que se puede asentar una política de
desarrollo, pero también marca con énfasis y con constatación empírica aquellos actores sobre los
que el Estado debe desarrollar acciones que los integren y disminuyan los altos niveles de pobreza y
de marginación existentes.
Presenta: Alejandro Oviedo
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Mgter. Juliano Florczak Almeida
Resumen:
Bom jardim dos santos consiste em uma etnografia com as plantas que participam de práticas das
religiosidades populares em Guarani das Missões, município do noroeste do Rio Grande do Sul. O
autor, que nasceu em Guarani e para lá retornou como aprendiz de etnógrafo e de jardineiro, conduz
o leitor pelos caminhos das plantas, trajetórias que colocam em questão uma série de dicotomias,
como natureza e cultura, dádiva e mercadoria, tradicional e moderno, popular e erudito. Circulando
com flores e folhagens por jardins e hortas, floriculturas e redes de reciprocidade, capelas e
cemitérios, infusões e xaropes, a etnografia desafia os limites das plantas, enfatizando os fluxos que
as atravessam. Carregadas de poesia, as páginas do livro garantem uma viagem pelas antropologias
dos materiais, da religião e do corpo e da saúde. A pesquisa recebeu o primeiro lugar no prêmio
Heloísa Alberto Torres, oferecido pela Associação Brasileira de Antropologia (ABA) em 2014.
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dr. Guilhermo Aderaldo
Resumen:
Trata-se de uma etnografía urbana e multi-situada,na qualreconstitui-se um conjunto de relações e
conflitosenvolvendojovens realizadores de vídeo políticamente engajados, os quais se inseremnuma
disputa em torno das formas legítimas de interpretação e representação das causas e sentidos por
tras da desigualdade urbana responsável pela conformação da paisagem segregada de São Paulo.
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 145 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Macarena Mercado Mott
Resumen:
Pertenencia institucional: Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América
Latina (PPG-ICAL) / Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Equipo editorial, nombre y apellido del representante, pertenencia institucional, correo electrónico:
El Equipo Editorial está compuesto de estudiantes latinoamericanos oriundos de Brasil, Uruguay,
Argentina, Perú y Chile, que vemos la necesidad de profundizar los estudios de, para y desde
Nuestra América y que pensamos la integración regional en sus más diversos aspectos, como un
camino esencial para el futuro de nuestro continente.
Fernando Matías Carnebia López – UNILA
Guilherme Silva da Cruz – UNILA
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Jhonathan Bastian Castro Pino - UNILA
Macarena Mercado Mott – UNILA
María Silvina Sosa Vota – UNILA
Mayco Alejandro Macias – UNILA
Rafael Teixeira de Lima – UNILA
Ricardo Jiménez Palacios – UNILA
Tania Rodríguez Ravera – UNILA
Virginia Santiago dos Santos Góes – UNILA
Enlace a página web: https://revistaespirales.wixsite.com/espirales
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 147 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dr. Roberto Carlos Abínzano
Resumen:
La Rivada es la revista de la Secretaría de Investigación y Postgrado de la Facultad de Humanidades
y Ciencias Sociales de la Universidad Nacional de Misiones. Es una publicación semestral (julio –
diciembre) de acceso abierto, en soporte digital y con referato, cuyo objeto es dar a conocer
artículos de investigación originales en el campo de las ciencias sociales y humanas, tanto de
investigadores de la institución como del ámbito nacional e internacional. Está dirigida a
profesionales, investigadores e interesados en el desarrollo y la práctica de las ciencias sociales y las
humanidades como forma de conocimiento. Desde la publicación del primer número en diciembre
de 2013, la revista se propone un crecimiento continuado mediante los aportes de la comunidad
académica y el trabajo de su Comité Editorial.
La Rivada is the open access, peer-reviewed, biannual-online publication (July – December) of The
Research and Postgraduate Office of the Faculty of Humanities and Social Sciences at Universidad
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Nacional de Misiones (Arg.). The journal publishes original research papers in the fields of
humanities and social sciences of regional, national and international relevance. It is directed to
professionals, researchers and the public interested in the development and practice of the social
sciences and humanities as a form of knowledge.
Sitio: www.larivada.com.ar
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 149 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. Mabel Zeballos Videla - Mgter. Victoria Evia Bertullo
Resumen:
Trama ha iniciado una segunda época, ahora en formato digital, incorporando novedades que
buscan mejorar tanto la presentación, como los contenidos de la revista. Confiamos en que el
formato digital nos permitirá ampliar el público lector, así como potenciar los vínculos con
profesionales de Uruguay y de la región.
Buscando mostrar la diversidad y riqueza de la producción antropológica, incorporamos una nueva
sección dedicada a ensayos visuales. Esperamos contribuir desde Trama a valorizar el lugar de la
imagen en la construcción de textos etnográficos y en el trabajo antropológico en general.
Incorporamos también un espacio de notas dedicado a dar visibilidad al ejercicio del oficio
antropológico, tanto dentro como fuera del ámbito académico.
Asimismo, en esta segunda época, los artículos enviados para publicación son sometidos a
evaluación externa, mediante el sistema doble ciego.
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 150 de 200
Equipo editor
Mabel Zeballos Videla, Instituto de Educación - Facultad de Humanidades y Ciencias de la
Educación (FHCE). Universidad de la República (UDELAR)., Uruguay
Juan Scuro, Programa de Pos Graduación en Antropología Social (PPGAS). Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brasil.
Luisina Castelli Rodríguez, Centro de Estudios Interdisciplinarios Latinoamericanos -CEIL-
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación (FHCE). Universidad de la República
(UDELAR), Uruguay.
Victoria Evia, Departamento de Antropología. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación
(FHCE). Universidad de la República (UDELAR), Uruguay.
Emmanuel Martinez, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación (FHCE). Universidad
de la República (UDELAR), Uruguay., Uruguay
Enlace sitio web: http://www.auas.org.uy/trama/index.php/Trama/index
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 151 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Grad. Eveline Maria Amorim Bezerra
Resumen:
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
A Revista de Estudos e Investigações Antropológicas - REIA, é publicada semestralmente e
organizada pelo corpo discente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade
Federal de Pernambuco. Destina-se ao desenvolvimento das discussões contemporâneas na
Antropologia em suas diversas áreas. A revista publica trabalhos inéditos em português, espanhol e
inglês.
Equipe Editorial:
Comissão Editorial
Amanda Priscila Souza Silva
Arlindo José Netto
Daniela Sales de Souza Leão
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Eveline Maria Amorim Bezerra
Francisca Jeannie G. Carneiro
Gilson José Rodrigues
Gláucia Santos de Maria
Jailma Maria Oliveira
Juliana Gonçalves da Silva
Jamilly Rodrigues da Cunha
Miguel Colaço Bittencourt
Raoni Borges Barbosa
Thiago Santos
Enlace a página web: http://www.revista.ufpe.br/reia/index.php/reia/index
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. Cornelia Eckert
Resumen:
Horizontes Antropológicos é um periódico quadrimestral publicado pelo Programa de Pós-
Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Surgida em 1995, ela representa os esforços continuados deste Programa para a publicação de uma
revista acadêmica de alta qualificação e abrangência internacional.
Seus números são temáticos, abertos à pluralidade de interpretações e de temas que possam
interessar à antropologia para compreensão dos fenômenos socioculturais. Cada número também
contempla uma seção denominada Espaço Aberto voltada para trabalhos que não estejam
diretamente relacionados com o tema Os artigos são inéditos e podem ser publicados em português,
espanhol, francês e inglês. Seu campo de interesse compreende temas relacionados com
antropologia, arqueologia e áreas afins. Como norma geral, os artigos devem ser apresentados para
avaliação prévia dos editores e submetidos a pareceristas externos. Entretanto, em caráter
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 154 de 200
excepcional, podem ser convidados a contribuir para um dado número autores que tenham notório
reconhecimento entre seus pares quanto ao domínio do tema em pauta.
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Mgter. Laura Andrea Ebenau - Dra. Brígida Renoldi
Resumen:
Avá. Revista de Antropología es una publicación semestral (Junio y Diciembre)
Editada por el Programa de Postgrado en Antropología Social de la Secretaría de Investigación y
Postgrado de la Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales de la Universidad Nacional de
Misiones.
Los objetivos principales de la revista son publicar artículos originales en Antropología Social y
otras disciplinas de las Ciencias Sociales y conformar un espacio abierto para la difusión de trabajos
de investigación teórico empíricos en el ámbito académico nacional e internacional. Avá. Revista de
Antropología publica artículos, conferencias, entrevistas, traducciones, y reseñas en español y
portugués.
Todas las contribuciones son evaluadas por parte de pares internos, mientras que los artículos son
evaluados por pares externos mediante sistema de doble ciego.
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El formato de publicación de la revista es impreso y en línea. La versión en línea se publica con
Acceso Abierto y gratuito a todos los textos completos, está disponible en SciELO Argentina y en
Redalyc, y está incluida en el Catálogo del sistema Latindex, y en DOAJ.
Pertenencia institucional:
Programa de Postgrado en Antropología Social. Secretaría de Investigación y Postgrado. Facultad
de Humanidades y Ciencias Sociales. Universidad Nacional de Misiones.
Equipo editorial, nombre y apellido del representante, pertenencia institucional, correo electrónico
Correo electrónico: [email protected]
Director: Dr. Denis Baranger PPAS. UNaM. Argentina
Secretaría de Redacción:
Mgter. Laura Andrea Ebenau. PPAS. UNaM. Argentina
Dra. Brígida Renoldi. PPAS. IESyH. UNaM. CONICET. Argentina
Comité Editorial:
Lic. Ana Carolina Nuñez. PPAS. UNaM. Argentina.
Lic. Gastón Damián Hojman. PPAS. UNaM. Argentina.
Lic. Yamila Irupé Nuñez. PPAS. CONICET. Argentina.
Lic. Gonzalo Ariel Millán. PPAS. CONICET. Argentina.
Lic. Arón Milkar Bañay. PPAS. CONICET. Argentina.
Lic. Ana Cecilia Gerrard. PPAS. CADIC. CONICET. UNTDF. Argentina.
Comité de Redacción: Dra. Ana Zoppi. PPAS. Argentina.
Enlace a página web: www.ava.unam.edu.ar
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. Brígida Renoldi
Resumen:
Este libro reúne antropólogos y sociólogos para pensar y discutir las configuraciones de los
principios legales en tanto parámetros morales de la agencia humana, a través de etnografías. Se
abordan el uso y comercialización de drogas ilícitas, la materialización social de los mercados
informales e ilegales, y los contextos en los cuales la violencia física adquiere un protagonismo
central para la vida colectiva. Los parámetros referidos son, en cierto modo, pautados por las
diferentes políticas de estado, en especial las de seguridad pública, las de urbanización y las
legislaciones laborales. Los trabajos compilados en este libro es buscan poner en suspenso llos
abordajes que descansan en el punto de vista del Estado y en esa clave subsumen las expresiones
disidentes, morales o económicas, que constituyen la vida de muchas personas. Para ello, se ponen
en relación los efectos de la ley en el plano de la administración estatal, en el contexto de relaciones
que traman el flujo de la vida social y material de personas, cosas e ideas.
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. Marta Fernandez y Patallo
Resumen:
Autora: Marta Patallo. Professora de Ciências Sociais na African Leadership University (Mauricio),
pesquisadora do Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Confitos da
Universidade Federal Fluminense e do Equipo de Antropologia Política y Jurídica da Universidad
de Buenos Aires.
Presenta: Maria José Sarrabayrouse - Equipo de Antropología Política y Jurídica, Universidad de
Buenos Aires.
Este livro, produto de uma etnografia realizada nos Tribunales Federales da cidade de Rosario, na
Argentina, está inscrito numa serie de teses e etnografias que, desde o Instituto de Estudos
Comparados em Administração Institucional de Conflitos com sede na Universidade Federal
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 159 de 200
Fluminense, tem construído uma fértil produção de conhecimento sobre as formas de administração
de conflitos por diferentes instituições estatais, entre elas os tribunais.
A originalidade do trabalho de Marta Patallo que se presenta neste volume, reside no interesse de
comparar procedimentos nos quais se julgam, num mesmo tribunal, dois tipos de casos: um – tema
principal do livro - os crimes de lesa humanidade acontecidos na cidade de Rosario há mais de
trinta anos; outro, para um atraente contraste analítico e etnográfico, os homicídios acontecidos em
operativos policiais sob o controle de venda de drogas, os “casos comuns” no linguajar do tribunal.
Como o título infere, o olhar estará na reconstrução do julgamento de crimes acontecidos durante a
ditadura militar (1976-1983), e então a comparação iluminará as importantes transformações que o
movimento de direitos humanos impulsionou sobre os acostumados e inquisitoriais procedimentos
judiciais. Comparação que também é selo privilegiado da análise antropológica.
Assim, este livro demonstra com agudeza as possibilidades dos movimentos sociais e ativistas de
direitos humanos – e sem dúvida também antropólogas como Marta e seu compromisso com o
tema- tem de abrir caminhos mais democráticos de administração de justiça.
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 160 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. Maria Victoria Pita
Resumen:
¿Cuáles son las formas que asume la gestión policial cotidiana y rutinaria en la ciudad? ¿Qué
violencias se despliegan en ella? ¿Cuáles son los usos (sentidos y valores) de esas violencias? ¿Qué
tipos de legitimidad portan? Estas preguntas suponen una afirmación: que existe una distribución
diferencial de la legalidad y la violencia, especialmente la violencia estatal. Prueba de ello es que la
gestión policial cotidiana y rutinaria no es igual en diferentes zonas de la ciudad, ni afecta del
mismo modo a diferentes individuos o grupos sociales. Para avanzar sobre estos asuntos en este
libro nos hemos detenido en la descripción y análisis del control y la gestión policial sobre el
ejercicio de algunos oficios y actividades en el espacio público de la ciudad. A través de
observaciones descriptivas y de estudios de caso, buscamos comprender y explicar las formas en
que se expresa el poder policial en la Ciudad de Buenos Aires en situaciones que podríamos llamar
“de baja intensidad represiva”. Y antes que apurar explicaciones ancladas en la legalidad o
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 161 de 200
ilegalidad de ciertas prácticas indagamos sobre la trama de relaciones entre los diferentes actores
sociales implicados y los diversos grados de violencia, autonomía y acuerdos (inestables,
arbitrarios) que permiten dar cuenta de los modos en que la gestión policial administra grupos de
población. Una modalidad de administración que pocas veces resulta visibilizada por otras
instituciones y que, otras tantas, resulta aceptada o bien cuenta con una escasa impugnación. Así,
hemos tomado por casos de análisis las modalidades de control policial sobre distintos grupos
sociales (vendedores callejeros, artesanos, músicos, feriantes, prostitutas) que se ganan la vida en la
calle para discutir las formas concretas en que las policías (Federal y Metropolitana, ambas con
competencia sobre el territorio de la Ciudad de Buenos Aires) gestionan, administran y
eventualmente buscan regular a través de mecanismos formales, informales (y por veces ilegales)
las actividades que estos desarrollan. Junto con esto, hemos avanzado en el análisis de los modos en
que esas formas de administración y regulación crean espacios que funcionan qua “territorios”, es
decir, como espacios o zonas sociales en las que es posible propiciar una expansión del estado de
policía. Este libroprocura así abonar a los estudios sobre las policías y para ello se detiene en el
análisis del poder policial qua poder administrativo coactivo.
Presentan: María Victoria Pita y Ana Paula Mendes de Miranda
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 162 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Stella Paterniani
Resumen:
“Morar e viver na luta: movimentos de moradia, fabulação e política em São Paulo”, publicado pela
Editora Annablume, é resultado de minha pesquisa de mestrado em Antropologia Social na
Unicamp, entre 2011 e 2013.
Via etnografia, busquei levar a sério os modos de conhecer e de existir de pessoas que moram na
Ocupação Mauá, na região da Luz, centro da cidade de São Paulo, desde 2007, bem como de
apoiadores e de outras pessoas vinculadas a movimentos de luta por moradia. Tento fazer jus a esses
modos, no livro, com as noções de Somos uma só, Quem não luta tá morto e Lutar não é crime.
O livro se organiza em duas partes, após uma contextualização histórica sobre a ocupação da cidade
de São Paulo, chamando atenção para práticas e políticas de segregação via raça e classe enfatizadas
pelo Estado. Os títulos das duas partes centrais seguem frases escritas com letras grandes nas
paredes laterais do salão de reuniões da Mauá: Somos uma só e Quem não luta tá morto. Busco
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 163 de 200
mostrar como se orquestra a construção dessa coletividade que contempla a diferença: a Mauá,
composta por três movimentos de luta por moradia e muitos apoiadores e pessoas que orbitam em
torno dela, fortalecendo sua luta.
Na primeira parte, mostro as reuniões de base, as assembleias e as atividades de formação como
fundamentais para formar esse corpo coletivo. Na segunda, mostro como, especialmente após a
liminar de reintegração de posse, os moradores da Mauá buscaram fortalecer a unidade,
especialmente ao organizar um ato em defesa da Mauá e ao participar de espaços institucionais de
decisão.
Concluo com um entendimento da luta enquanto forma de vida composta por três elementos: a
resistência, a reivindicação e a prefiguração. Os movimentos de luta por moradia se constituem
tanto como movimentos de resistência aos processos de gentrificação como quanto movimentos que
reivindicam políticas do Estado como, ainda, quanto movimento prefigurativo, isto é: as famílias
que ocuparam o número 340 da Rua Mauá já vivem, em alguma medida, o futuro que almejam:
ocupando o prédio, cuidando das crianças, resolvendo problemas de infraestrutura, promovendo
festas, desenvolvendo hortas, atividades de geração de renda, encontros. É essa coletividade que
contempla a diferença e, não obstante, constrói-se como singular; e que muito nos ensina sobre
política e sobre como a luta intrinca a política e a vida, que pretendi apresentar nas páginas do livro.
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 164 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. Florencia Graziano
Resumen:
Se trata de una etnografía sobre las formas locales que asume la administración judicial para los
adolescentes y jóvenes en nuestra sociedad. El libro indaga en las microprácticas desplegadas en un
particular contexto de interacción: la secretaría tutelar de un juzgado nacional de menores de la
Ciudad de Buenos Aires, en la que cotidianamente distintas agentes institucionales ?llamadas
delegadas inspectoras? se encuentran con los/las adolescentes acusados de la comisión de un hecho
delictivo y con sus familias. Estos encuentros están signados por un repertorio de acciones que
incluyen tanto la evaluación y el amedrentamiento, como el consejo, la persuasión y la ayuda. Y en
ellos se puede observar la confrontación de particulares visiones del mundo, la mediación entre
universos simbólicos diversos, la impugnación y contestación de esas acciones por parte de los
jóvenes, la rutinización de una administración burocrática que no por serlo es ajena a una particular
emotividad. Este libro pretende profundizar el conocimiento sobre las modalidades que asumen las
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 165 de 200
prácticas judiciales en diferentes contextos y situaciones, y también sobre los modos en que
distintas categorías son apropiadas, resignificadas y dotadas de diferentes sentidos según los valores
locales, las rutinas institucionales y los usos burocráticos. En suma, conocer a la vez que reflexionar
teóricamente sobre las dinámicas concretas de funcionamiento de determinadas oficinas estatales y
cuerpos de agentes, cuyo objetivo manifiesto es prevenir, reencauzar y transformar las potenciales
conductas de otros.
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 166 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. Lucía Eilbaum
Resumen:
O livro se trata de uma coletânea que busca colocar em relação e discussão níveis distintos da
“repercussão” de certas histórias que, através de processos, recursos e valores morais diferenciados,
são transformadas em um “caso”. Os trabalhos reunidos tratam de processos e situações sociais cuja
administração por parte do Estado, através de suas diversas agências, mobilizou recursos
diferenciados e, portanto, teve efeitos jurídicos, sociais e morais distintos. Essas histórias referem a
processos de acusação em casos classificados como: “corrupção” (Kant de Lima e Mouzinho),
“crimes de estado” ou “lesa humanidade” (Sanjurjo e Fernández y Patallo), “crimes da polícia”
(Souza da Silva), “execução” e “autos de resistência” (Eilbaum e Medeiros), “crimes contra
meninos” (Lacerda e Andrade), “atos de vandalismo” (Grillo e Bezerra), “guerra do trá co”
(Nuñez), “crimes arroz com feijão” (Nadai). Em todos eles a acusação jurídica se mistura, articula,
confronta e/ou alia com acusações morais, que, como nas acusações por bruxaria, revelam os
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 167 de 200
sentidos que tais atores e seus efeitos têm para os grupos envolvidos (Evans-Pritchard, 1976;
Douglas, 1970). Na maioria dos casos, a morte, os mortos, as formas de morrer e de viver e como
elas são transformadas, ou não, em crimes revelam, através desses casos, sentidos distintos e
decisões institucionais desiguais, dependendo das classificações sociais e morais envolvidas.
Os artigos trazem e articulam discussões que têm na categoria de repercussão e outras derivadas
dela um eixo importante de análise de forma diferenciada, colocando todos os trabalhos em um
diálogo potencial sobre as possibilidades de uso teórico e metodológico dessa categoria. Seja como
categoria analítica ou nativa; seja como efeito ou causa dos processos de administração de conflitos.
Seja nas suas dimensões midiáticas, institucionais, políticas ou corporativas; seja no âmbito das
rotinas e no dia a dia das instituições. Seja nos corredores, salas de audiência do Júri ou da
Auditoria Militar, ou do Supremo Tribunal Federal, ou nos arquivos, inquéritos e cômodos de
crimes sexuais, nas redes sociais e mídias alternativas, nas ruas de Rosário e Buenos Aires, na
Argentina, ou do Rio de Janeiro, nos becos da Baixada Fluminense ou no mato de Altamira, Pará.
Presenta :FERREIRA, Letícia Carvalho de Mesquita. Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ)
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 168 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. Flavia Medeiros
Resumen:
Fruto de sua dissertacão de mestrado no PPGA-UFF, o trabalho de Flavia Medeiros nos leva a
pensar que a morte é o ponto de partida para se compreender como um fenômeno “natural” se torna
cultural por meio de uma série de ritos e processos institucionais que expressam significados de um
corpo sem vida. A autora retrata com sensibilidade os meandros do funcionamento do Instituto
Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP), do Rio de Janeiro, e os modos de tratar os falecidos,
buscando desvendar como se pode “matar o morto”, ou seja, como é desenvolvido um conjunto de
procedimentos que visam identificar o corpo e a causa de sua morte. Através de categorias médico-
legais, classifica-se o óbito, tornando possível redefinir as relações sociais que, supostamente,
seriam interrompidas por esse evento imprevisível. Descobre-se afinal se morreu de “morte matada”
ou de “morte morrida”.
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 169 de 200
Ao analisar as rotinas e procedimentos referentes à identificação dos cadáveres, a autora apresenta a
transformação de corpos desfigurados em corpos apresentáveis às famílias, ao mesmo tempo que
discute como esses mortos se institucionalizam através de sua conversão em “provas” de crimes, o
que é resultado da associação de dois saberes acadêmicos (Medicina e Direito) e um saber
profissional (Polícia Judiciária), que caracterizam a construção de verdades pela “Polícia Técnico-
Científica”.
Se são os ritos funerários que constituem o morto e explicam as representações que uma sociedade
tem acerca da morte, a proposta de compreender o papel do IML nesse processo é de fundamental
importância, já que para lá são levados aqueles que, por distintas razões, foram vítimas de uma
morte violenta.
Não reclamado, não identificado, baleado, presunto, putrefato, carbonizado, suicida, morte
indeterminada. A diversidade de situações encontrada pela autora revela que os mortos não são
todos iguais e que os corpos falam sobre as condições das mortes e das vidas. Como ocorre em boas
etnografias, Flavia Medeiros articula a capacidade de estranhar com a possibilidade de ser afetado
pelo “campo”, permitindo ao leitor compreender como ela conseguiu realizar a pesquisa num local
pouco comum, do mesmo modo que nos permite ver como os funcionários do IMLAP, mesmo tão
acostumados a lidar com os cadáveres, são também afetados pelos mortos, por suas histórias e
relações sociais. Assim, os processos institucionais de identificação de cadáveres, analisados pela
autora, nos permitem pensar sobre o papel social dos mortos, que não se restringe a indicar a
transitoriedade da vida, mas principalmente aquilo que os mortos falam aos vivos: o indivíduo não
está só.
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 170 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dr. Hernán M. Palermo
Resumen:
En este libro la perspectiva de género no está centrada sobre el universo de lo femenino, sino que
apunta a desentrañar los sentidos y valores que se imponen a los varones, configurando
determinadas formas de comportarse como hombres. Esta obra constituye un aporte fundamental
para visibilizar cómo desde el espacio de trabajo se incorporan representaciones y comportamientos
que apuntalan la desigualdad de género.
El autor, desde su posición de privilegio estructural, desnaturaliza y pone de relieve las
masculinidades que se configuran en la intersección entre género y clase, a la vez que reflexiona y
pone en palabras lo que ocurre en aquellos ámbitos de trabajo petrolero propios de la Patagonia
argentina. Es en esos espacios distantes, pero también conectados a las dinámicas urbanas, donde se
corporizan los lenguajes y rituales de una masculinidad hegemónica que se entrama con los mismos
requerimientos de la producción.
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 171 de 200
El hallazgo antropológico que se plasma en esta minuciosa investigación apunta a desentrañar las
manifestaciones concretas que asume esa masculinidad en los modos de organizar el trabajo que
impone la empresa, amplificada en el quehacer cotidiano de los trabajadores. En sintonía con el
planteo que realiza el autor, es posible afirmar que la conquista que el capital realiza en estos
enclaves no se limita únicamente a la extracción ilimitada de recursos y a la explotación de la fuerza
de trabajo, sino a la producción de una masculinidad acorde a los objetivos de incrementar de modo
sistemático la rentabilidad empresarial.
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 172 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Lic. Diego Rodolfo Viegas
Resumen:
Dentro del paradigma emergente en las ciencias, la antropología de la conciencia o transpersonal es
el campo de estudio intercultural que pretende profundizar en los aspectos psicológicos y
socioculturales de las experiencias transpersonales, la relación entre la conciencia y la cultura, entre
la conciencia y otros sistemas como la biosfera, la tecnosfera y la noosfera, los estados ampliados y
alternativos de la mente, y la integración de la mente, la cultura y la personalidad.
Los únicos estados de conciencia que valida la cultura occidental son los encuadrados en el rango
de la ‘conciencia de vigilia normal’ con especial énfasis en la lógica racionalista-objetivista-
fragmentadora; sin embargo, la mayor parte de las sociedades del pasado y las tradicionales que aún
perviven han aspirado a una integración de experiencias derivadas de dos o más estados alternativos
de conciencia.
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 173 de 200
Involucrados en esas culturas o en esos estados, no pocos prestigiosos etnógrafos y exploradores
han vivido experiencias difíciles de tratar según los parámetros monofásicos de nuestras estructuras
académicas: etnografías psicoides, espíritus visibles, sueños lúcidos compartidos, tulpas,
sincronicidades, ritos no sólo "simbólicamente" eficaces, cerros vivientes, piedras maestras, éxtasis
unitivos, folclore enteogénico, lugares liminales, desaparición de límites cotidianos, mitos que dejan
huella, extrañas luces y técnicas arcaicas del trance.
Este libro reúne textos de autores de la talla de Charles Laughlin, Edith Turner, Alexandra David-
Néel, Stanislav Grof, Miguel Alberto Bartolomé, Josep M. Fericgla, Juan Schobinger, Julio
Glockner, entre otros, que nos invitan a acercarnos a ese mundo hasta hace poco tiempo negado o
menospreciado.
Presenta: Mgter. Alberto Samuel Bys
XII Reunión de Antropología del Mercosur – Del 4 al 7 de diciembre de 2017 174 de 200
PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. Delia Ramírez
Resumen:
Autores; Agustin Acosta, Arístides Vera, Simeón Bordón, Basiliano Cardozo, Gustavo Lezcano y
Roque Rodriguez.
Campesinos, presos políticos en la cárcel de Tacumbú, Asunción, Paraguay.
Presentan Rodrigues Cecilia y Pereira Fukuoka Milena. Militantes por la causa de la Libertad de los
seis.
Los seis dirigentes campesinos, presos políticos paraguayos, son dirigentes de base, formaban parte
del partido Patria Libre cuando sucedió el asesinato de la hija del ex presidente paraguayo, Cubas
Grau. Los campesinos fueron acusados y condenados sin pruebas. Su caso representa un
antecedente inmediato para la causa de los campesinos condenados por la Masacre de Curuguaty.
El libro reúne cartas enviadas y recibidas por ellos, comunicados y artículos sobre su situación
durante sus primeros diez años en prisión. El caso de estos dirigentes fue conocido en Argentina
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años atrás cuando llegaron a nuestro país a solicitar refugio político luego de ser implicados por
parte de la Fiscalía sin pruebas en el caso del secuestro y la muerte de Cecilia Cubas, hija de un ex
presidente paraguayo.
El gobierno argentino les prometió refugiarlos pero finalmente los entregó a la Justicia paraguaya
en 2008. En esa situación y desde los primeros meses de cárcel, transcurridos en Buenos Aires, los
seis campesinos encontraron en las cartas la única manera de dar a conocer su caso. En conjunto,
todo ese material cuenta la historia de una batalla desigual: los seis campesinos junto a las
organizaciones que los acompañaron en estos años frente al poder casi absoluto del Estado, el
Ministerio Público, la Justicia paraguaya y los sectores políticos que operan a través de ellos, que
les han impedido defenderse y los sometieron a todo tipo de arbitrariedades con las que los retienen
en prisión. Este libro es una ventana que permite mirar muros adentro y encontrar a estos militantes
que, demonizados y criminalizados, traen su palabra para contar su historia, oportunidad que no
tuvieron a lo largo de estos años en Paraguay.
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Mgter. María Carolina Diez
Resumen:
"Tabacaleros: trabajo rural y padecimientos" expone resultados de una investigación que
problematiza los padecimientos vinculados a las condiciones de trabajo y de vida de muchas
familias de agricultores familiares vinculados al Complejo Agroindustrial Tabacalero en el Alto
Uruguay (Misiones, Argentina). Da continuidad a una primera etapa de investigación -publicado por
la EdUNaM “Pequeños productores y agroindustria” (Posadas, 2014)- y forma parte de una
investigación en curso “Lidiar con tabaco” Una etnografía sobre trabajo rural, salud y
padecimientos de los tabacaleros (Colonia Aurora, Misiones).
En la obra se aborda desde la perspectiva de la vida cotidiana una constelación de padecimientos de
mujeres y varones que producen tabaco Burley con sus familias. Incluye las significaciones
vinculadas tanto a las condiciones y procesos de trabajo (intoxicaciones, accidentes y/o dolores
vinculados al trabajo rural que realizan) como las formas de relación con las empresas
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(segmentación del mercado de trabajo, intermediaciones, precarización laboral, incertidumbre y
endeudamiento) es decir las vivencias de los tabacaleros en relación al oficio como una totalidad.
Para comprender las lógicas de reproducción social y las formas de entender y los modos para
atender los padecimientos de estos conjuntos sociales, se construye una perspectiva relacional sobre
la formación como “tabacaleros” que incluye las transformaciones en el trabajo y los
padecimientos. Se describe el proceso laboral que realizan los tabacaleros teniendo en cuenta las
diferentes formas de vinculación o “enganche” con la agroindustria, e indaga sobre la relación entre
la formación y deterioro de la fuerza de trabajo rural a partir de los recorridos laborales de los
tabacaleros, incluyendo procesos de desafiliación agroindustrial y reconversión productiva.
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. Marilyn Cebolla Badie
Resumen:
Marilyn Cebolla Badie presenta en este libro un conjunto de conocimientos acumulados
pacientemente durante años de trabajo en largas conversaciones con mujeres y varones mbya que
decidieron confiar en el auténtico interés de la autora por conocer más profundamente lo que hacían
y pensaban sus mayores en épocas menos perturbadas, y lo que ellos pueden hacer ahora, viviendo
como lo hacen en un paisaje degradado, horadado por las topadoras, las motosierras y los caminos
pavimentados. Este texto es una guía, a menudo deslumbrante, para transitar por los senderos de la
selva misionera y sus habitantes, y comprender su religión, los espíritus de la foresta, los estrechos
vínculos que mantienen con los animales y las plantas, así como para aproximarse a sus amplios
conocimientos biológicos atesorados luego de siglos de interacción con la selva paranaense.
Presenta: Ana María Gorosito
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Mgter. Marilin Rehnfeldt
Resumen:
"Construyendo la educación intercultural indígena: Una propuesta para formación docente”. De
Henryk Gaska y Marilín Rehnfeldt (coords.) es fruto del Primer Diplomado en Educación
Intercultural para Docentes Indígenas organizado por el Centro de Estudios Antropológicos de la
Universidad Católica y apoyado por Unicef, la Conferencia Episcopal Italiana y la Coordinación
Nacional de Pastoral Indígena. Esta actividad se realizará en el marco del décimo aniversario de la
Promulgación de la Ley N° 3231/07 que crea la “Dirección General de Educación Escolar
Indígena”
A tono con el creciente reconocimiento de la diversidad cultural del Paraguay, en el año 2007 se
aprobó la Ley 3231/07 “Que Crea la Dirección General de Educación Escolar Indígena”. Esta Ley
reconoce la existencia del sistema de educación indígena como componente de la organización
social, política, religiosa y los valores de cada pueblo y garantiza el acceso de niños, jóvenes y
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adultos a una educación inicial, escolar básica y media, utilizando sus lenguas y pedagogías propias.
Esto supone importantes desafíos, entre ellos la formación docentes interculturales. La Universidad
Católica Nuestra “Señora de la Asunción” a través del Centro de estudios Antropológicos, asumió
este desafío organizando el primer curso diplomado en Educación Indígena e intercultural.
El principal objetivo fue profundizar la formación de maestros y maestras indígenas, rescatando,
valorizando y compartiendo la sabiduría indígena y el conocimiento de diferentes culturas del país,
junto al aporte de las ciencias sociales y la metodología de la investigación social, con miras a
mejorar de manera sostenida la calidad educativa, de los niños, niñas y jóvenes indígenas.
Presenta: Ana Gorosito
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Mgter. Assis Da Costa Oliveira
Resumen:
No presente livro, intenta-se caminhar pelas veredas entreabertas das indagações sobre o “ser
jovem” entre povos indígenas para descortinar realidades e perspectivas de entendimento da
construção identitária, demandas e atuação social das juventudes indígenas existentes no Brasil e no
México, países que possuem cenários acadêmicos semelhantes de “investigação tardia” sobre o
universo dos usos e das apropriações da categoria juventude no contexto dos povos indígenas. É,
também, o encontro de pessoas indígenas e não-indígenas (jovens ou não) interessadas na temática,
ocorrido por vias acadêmicas ou sociais entre os anos de 2015 e 2016, que, ao final, logrou um
objetivo maior do que o previamente estabelecido, é dizer, a publicação deste livro.
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Dra. María Dolores Linares
Resumen:
Este libro es producto que una tesis de doctorado defendida en el año 2013 que se propuso
contribuir al estudio de la frontera internacional argentino-paraguaya en el marco del proceso de
integración del Mercosur desde las disciplinas de las Relaciones Internacionales y la Geografía
política y social. El objetivo fue analizar las transformaciones sociogeográficas producidas en el
paso internacional Posadas (Argentina)-Encarnación (Paraguay) a partir del año 1990 y explicar su
influencia en las representaciones sociales sobre la frontera y sobre la construcción
identidad/alteridad de las sociedades fronterizas. En el contexto integracionista del Mercosur, las
obras de la represa hidroeléctrica Yacyretá y la construcción del puente internacional San Roque
González de Santa Cruz marcaron profundamente el espacio fronterizo Posadas-Encarnación:
aumentaron las prácticas sociales ligadas al comercio fronterizo y los controles en el paso
internacional se agudizaron. Esto generó tensiones locales a ambos lados de la frontera que se
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manifestaron, desde 1992, mediante los cortes del puente internacional. En esta investigación se
interpretan, desde un análisis multi-escalar, las lógicas de movilidad espacial y el nuevo significado
geopolítico de la frontera partir de los cambios promovidos por las políticas públicas de integración
mercosureana. Por otro lado, desde un abordaje micro-social y mediante una metodología de
investigación basada en técnicas cualitativas, se analizan las repercusiones de esas políticas y obras
de infraestructura en las representaciones de los sujetos sociales protagonistas de los cortes del
puente: las mujeres paraguayas llamadas “paseras” y los comerciantes de la Cámara de Comercio e
Industria de Posadas. Se trabaja especialmente sobre las relaciones de vecindad y el entramado de
tensiones identitarias generadas en la década del noventa que se replican hacia el presente y se
proyectan hacia el futuro.
Presenta: Lidia Schiavoni
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PRESENTACIÓN Y EXPOSICIÓN DE LIBROS Y REVISTAS
Autores:
Patricia Marisel Arrueta - Federico Fernández - Sebastián Matías Peralta - Lic. Ariel Rodolfo
Rivero
Resumen:
La reconfiguración constante de la vida, en el mundo actual, necesita de explicaciones y
entendimientos complejos que den cuenta de la dinámica global-local a la que nos somete; de esos
cambios dan cuenta los trabajos acá presentados, desde la óptica de la antropología local en un
mundo global: políticas de intervención, movimientos sociales, leyes, pueblos originarios,
desarrollo, minería, historia y juventud, todos tópicos presentes en la agenda jujeña.
En suma, Antropolocales constituye un primer paso colectivo hacia lo que sentimos como una
necesidad imperiosa: la constitución de una “antropología local urgente”. Esto es, una polifonía de
voces críticas y activas que cuestionen y, al mismo tiempo, reflexionen sin entelequias
intelectualistas frente a las condiciones políticas y económicas a las que nos vemos sometidos en la
actualidad. El avasallamiento de los derechos y las necesidades de los sectores más vulnerables de
la sociedad jujeña, las políticas de ajustes y los despidos de cientos de trabajadores en todo el país
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nos obligan a romper con aquella imagen idílica del antropólogo solitario e incomprendido en su
trabajo de campo etnográfico, para juntarnos y reconocernos como trabajadoras y trabajadores
inmersas/os en una sociedad cada día más desigual.
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Muestra de Póster Foto/Gráficos
EXPOSICIÓN DE PÓSTERS FOTO/GRÁFICOS
Título:
Injustiça e conflicto socioambiental: O caso do acampamento José Lutzenberger
Resumen:
As formas de apropriação tradicionais da terra não são captadas em complexidade pelo Estado, nem
respeitadas na sua diversidade. Assim surge o acampamento agroflorestal José Lutzenberger,
localizado em Antonina no estado do Paraná, na região classificada como Litoral, e em uma área de
grande interesse para a preservação da biodiversidade. O local onde agricultores caiçaras da região
reivindicam o direito ao uso, era ocupado por uma criação de búfalos, e tinha apoio de órgãos de
fiscalização ambiental. Acredita-se que o acampamento por sua opção “política” não é “bem
vindo”, e sofre o que chamamos de “racismo ambiental”. Trabalho com a hipótese de pesquisa para
uma futura tese, que confrontado por um lado por outra população de bubalinos (fazenda vizinha), e
pelo outro, por uma área de proteção integral (Unidade de Conservação) de uma ONG, o
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acampamento preserva melhor do ponto de vista socioambiental e da biodiversidade que os seus
vizinhos.
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que não possui as diretrizes do que se extrai da noção de sustentabilidade. O rural ecologizado é um
projeto advindo da realidade vivida dos agricultores e traz na matriz uma reação à dominação
exclusiva da racionalidade instrumental do projeto modernizador excludente. Sob esse contexto de
disputas no campo, o tema-problema que ambienta a pesquisa busca avaliar criticamente a postura
do Estado na reprodução sociocultural do espaço rural, a fim de permitir que os agricultores(as)
possam ter acesso a terra e, a partir dela, igualmente tenham condições de levar adiante um modelo
de uso dos bens naturais de forma a garantir-lhes qualidade de vida, de alimento e de conservação
da biodiversidade. Metodologicamente a pesquisa utiliza da interdisciplinaridade aproximando as
áreas do conhecimento da geografia e do direito como principais, mas também buscando a
articulação com outras áreas do conhecimento. Para explorar o tema a metodologia se vale da
revisão bibliográfica, levando em conta os temas geradores Justiça ambiental (ACSELRAD, 2010)
e Conflito socioambiental (MARES, 2003) problematizando-os com a situação fática vivenciada a
fim de verificar como o caso do acampamento José Lutzenberger se enquadra na problemática
teórica proposta. Para melhor identificar o conflito, foi realizado um levantamento da produção
acadêmica em torno do acampamento, com a finalidade de também identificar a postura do Estado e
valorizar o conhecimento já produzido por pesquisadores que já vem acompanhando o
acampamento a algum tempo. Complementa a metodologia a observação participante com a qual
buscamos compreender o processo de ambientalização das lutas sociais (ACSELRAD, 2010) e
ouvir principalmente o que tem a dizer os sujeitos centrais do processo, os agricultores, que com o
seu fazer diário reconfiguram a paisagem.
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EXPOSICIÓN DE PÓSTERS FOTO/GRÁFICOS
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Afroamericanas (CINAF) de la Universidad de Barcelona. Especialidad: etnología de pueblos
guaraníes, relación naturaleza-cultura, etnobiología, relaciones interétnicas en Misiones, memoria e
historia. - E-mail: [email protected]
Título:
Memorias del Contacto. Las relaciones blanco-indio en Misiones (1920-1960)
Resumen:
En este proyecto incursionamos en un tema poco analizado en la historia de Misiones: el contexto y
la forma en que se produjeron los primeros contactos entre la sociedad “blanca” e indígenas mbya y
ava katu ete (chiripá).
En la zona del Alto Paraná nos enfocamos en el periodo que transcurre desde el inicio de la
colonización privada en 1920 –por parte de inmigrantes europeos con la ocupación permanente de
los territorios y sus extensas selvas– hasta la posterior organización del estado provincial y la
consolidación del proceso de colonización en la región, a principios de la década de 1960.
En líneas generales, en la historiografía regional existe escasa información sobre los primeros
contactos entre “blancos” (en referencia a los no indígenas) e “indios”. En las biografías, memorias
e historias de pueblos en los que se encuentra alguna mención a las relaciones con indígenas, ésta
suele consistir en comentarios de tipo paternalistas o claramente despectivos. Las situaciones de
fricción interétnica (Cardoso de Oliveira, 1996, 2007) fueron obviadas en estos relatos, pero sin
embargo, surgieron en los testimonios recogidos a lo largo de esta investigación.
En el periodo de tiempo que abarca nuestro estudio, la sociedad “blanca” y la sociedad indígena
parecen haber sido dos realidades diferentes con mínimos puntos de contacto, a pesar de que una ya
había comenzado a afectar profundamente la organización social y los patrones de asentamiento de
la otra.
Debido a la historia del poblamiento de Misiones, las escasas fotografías con que se cuenta fueron
tomadas en el siglo XX y en algunos casos ya en los años ‘30, tardíamente en comparación con
otras zonas del país.
Las fotografías que se exhiben aquí son inéditas y constituyen el resultado de diez años de trabajo
de campo.
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EXPOSICIÓN DE PÓSTERS FOTO/GRÁFICOS
Título:
ENE: Retratos de cuidado
Resumen:
A través de seis imágenes y cortos relatos, Ene: (mujer en idioma Urarina) retratos de cuidado,
desea mostrar “fragmentos” sutiles de la cotidianidad de una Comunidad Nativa en la Amazonia
peruana; en los cuales la mujer, como principal retratada, es protagonista de una autonomía
relacional (Nedelsky, 1989) que se teje en el día a día y que da sentido a su ser en el mundo. El
cuidado en sus variadas dimensiones y direcciones es el hilo conductor por el cual esta exposición
desea presentar a un grupo indígena que, en la contemporaneidad, está inserido en intrincadas
relaciones con el Estado y otros agentes de la alteridad.
Resumen ampliado de la propuesta:
Por un afortunado acaso del destino, en el año 2012, tuve la suerte de acompañar a un profesor de
antropología australiano, Harry Walker, que después de seis años volvía a la Amazonia peruana para
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reencontrarse con los interlocutores de su tesis de doctorado: los Cachá, o Urarinas, un grupo
indígena que reside en la cuenca del río Chambira, afluente del río Marañón. Los Urarinas habitan
un territorio localizado dentro del área geográfica que ha sido designada en la literatura como Alta
Amazonia (Dean, 1995, p. 33)1. Los Urarinas han estado en relación con el sistema mundo
(Marcus, 2001) desde el siglo XVII, con la implementación del proyecto jesuítico en la región.
Posterior a la salida de los jesuitas del continente (1767), en la región del Marañón, “comenzó un
capitalismo incipiente en el que los jefes o comerciantes explotaban la mano de obra nativa y
muchos Urarinas fueron capturados para trabajar como peones de patrones locales” (Walker, 2008,
p. 29).
Durante todo el siglo XX los Urarinas estuvieron en contacto con la sociedad nacional a través del
comercio de mercancías y la explotación de productos forestales y agrícolas. En 1961 se estableció
una pareja de misioneros estadunidenses, del Instituto Lingüístico de Verano, quienes durante más
de 40 años vivieron en territorio Urarina. Fueron ellos quienes hicieron la introducción de la escuela
en la cuenca y la fundación de la primera Comunidad Nativa.
Actualmente en el territorio Urarina existe explotación de petróleo, un incremento de la industria
maderera y la producción agrícola (Walker, 2008, p. 30). El Estado peruano está presente a través de
un programa de subsidios, la escuela (junto con el programa Qali Warma de alimentación escolar),
la legitimización de las autoridades comunales y el convenio con la Clínica Tucunaré, institución de
origen Alemán. La mayoría de los profesores de las escuelas son Urarinas y en la actualidad está en
proceso de consolidación el proyecto de Educación Intercultural Bilingüe. Otros agentes que
transitan constantemente por el territorio Urarina son: comerciantes de la región, representantes de
iglesias cristianas peruanas y extranjeras, y, en menor cantidad, antropólogos.
Teniendo lo anterior como telón de fondo, mi trabajo etnográfico ha focalizado su mirada en la
interlocución con las mujeres Urarinas sus actividades, gestos, espacios y discursos, a las que yo
misma me vi impulsada y situada. El objetivo central de mi disertación es describir cómo se
articulan las concepciones y prácticas cotidianas sobre la creación de cuerpos diferenciados, la
autonomía y su aprendizaje y, la relación con la alteridad no Urarina; mostrando la complejidad de
las relaciones y también “la influencia y lógica social de las practicas creativas, informales,
personales y habilidades en la experiencia diaria” (Overing & Rappaport, 2007, p. 167).
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Al mostrar “fragmentos” de la cotidianidad de estas mujeres, mi intención es entrelazar el tema del
cuidado (Zirbel, 2016) con las discusiones teóricas que giran alrededor de la noción de persona
entre grupos indígenas amazónicos (incluyendo la construcción de diacríticos del género). El
concepto de autonomía relacional, se enmarca en las reflexiones que han hecho pensadoras
feministas sobre la Ética del Cuidado (Gilligan, 1982), en las cuales se incluye el replanteamiento
sobre el sujeto individual sobre el cual se enmarcan las políticas publicas, el ciudadano. Las mujeres
Urarinas están entrelazadas en relaciones que son legitimadas en el día a día, a través del cuidado
con sus parientes, sus hijos, el tejido, la chacra, los objetos e con otros agentes (incluida la
antropología que escribe estas palabras), que habitan sus espacios. Desde niños, y con una
formación volcada hacia la autonomía personal, se hace énfasis en que no se puede vivir en soledad
y ostracismo, por lo cual la generosidad y la reciprocidad son valores fundamentales que hacen
parte de las actitudes concretas de enseñanza. La autonomía relacional, en el presente trabajo, se
utiliza como una herramienta analítica para pensar las relaciones que entablan las mujeres en el día
a día con seres humanos y no humanos y que hacen parte fundamental del ser ene.
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EXPOSICIÓN DE PÓSTERS FOTO/GRÁFICOS
LORRAN LIMA
Título:
A Cabana: Os sentidos sociais sobre objetos rituais Afro-religiosos
Resumen:
O ensaio visual foi realizado no ano de 2015 e 2016, na loja de comercialização de objetos afro-
religiosos mais antiga da cidade de Macapá - AP, no extremo Norte do Brasil. A loja em questão se
chama Cabana da Jurema. A pesquisa teve como objetivo realizar uma observação do imaginário
popular e religioso, levando em conta o comércio, religião e rituais. Como também, compreender
como espaços de produção da religiosidade afro-brasileira se intersecionam a crença na eficiência
dos objetos religiosos. A partir da experiência etnográfica, foi possível compreender os sentidos
sociais mobilizados pelos sujeitos que usam esses objetos, a partir de uma dimensão material e
simbólica. A comercialização desses objetos acaba por dar uma maior estrutura para rituais
específicos de religiões afro-brasileiras, esses espaços de produção de religiosidades se
intersecionam a formas de entendimento e negociação dos sentidos atribuídos à eficácia dos objetos
enquanto dotados de possibilidade de agência comunicativa entre humanos e não humanos através
da prática ritual.
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EXPOSICIÓN DE PÓSTERS FOTO/GRÁFICOS
RAPHAELLA CÂMARA
Título:
Para além da prisão: Um olhar sobre o sistema socioeducativo feminino de Natal//RN
Resumen:
Este trabalho é fruto de uma etnografia que realizei no sistema socioeducativo Ceduc Padre João
Maria/RN (Centro Educacional) com adolescentes em conflito com a lei do sexo feminino. O
objetivo é mostrar parte das as rotinas e atividades desenvolvidas por essas jovens, participações em
intervenções sociais, além das atividades desenvolvidas entre educandas e educadoras, como
oficinas de dedoche, bonecas de pano, dobraduras, origamis, artesanatos. Mas o foco aqui é dar voz
as adolescentes com suas próprias visões e seus projetos de vida após prisão, o reconhecimento de
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“ser gente” e não só vista como criminosas, por isso a importância da implantação de projetos
sociais, incentivos no combate a prática do ato infracional e na ressocialização, reinserção social
dessas adolescentes por meio de uma justiça restaurativa que valorize o indivíduo.
Resumen ampliado de la propuesta:
A criminalidade, violência juvenil associada ao desejo, prazer, consumo, poder, à formação de
identidade, status e do reconhecimento, ou não reconhecimento do outro, gera materialmente e
simbolicamente uma relação de ter o poder que almeja e para isso são capazes de fazer qualquer
coisa para alcançar o que planeja, chegando até a entrar na criminalidade e não conseguir sair desse
meio. O ato infracional cometido pelas jovens nesse âmbito criminal pode ser considerado uma
resposta de como a adolescente escolhe viver em sociedade, mesmo sabendo que está inserida em
uma sociedade culturalmente com normas de convivência, formas de funcionamento, instituições de
controle e punição, dentre outros aspectos.
A realidade dessas jovens infratoras, exige, portanto, a atenção do Estado, bem como evidencia a
necessidade de uma agenda de urgências no sentido de se efetivar políticas públicas e sociais e,
sobretudo, ampliar os desafios para a efetiva implementação de uma política de atendimento
socioeducativa (e não meramente punitiva, repressora como vemos muitas vezes na prática).
Em termos gerais nas entrevistas realizadas, pude observar e analisar questões de poder, liderança e
perceber como a violência, muitas vezes, é naturalizada e até mesmo valorizada. De certa forma,
nessas conversas, as adolescentes acabavam refletindo sobre o ato infracional que cometeram e suas
consequências. Dentro do ambiente institucional como Ceduc, por outro lado, é perceptível como o
poder é instável, já que é preciso manter o controle, conhecer a realidade e cultura de cada
adolescente infratora e saber lidar com as tensões, revoltas e segredos que envolvem o próprio
processo de construção de identidade das mesmas.
A imagem de si, construída pelas entrevistadas, foi captada em seus discursos e sintetizada na
perspectiva de um “futuro melhor”. Algumas aspirações foram vagas e imprecisas, mas queriam
manifestar o desejo de ser “algo” valorizado socialmente (como a busca pelo estudo e por uma
profissão). No entanto, no Ceduc, buscam a construção de uma nova identidade, de uma vida nova
após saírem da unidade de privação de liberdade, que não deixa de ser considerada como, quase,
uma prisão. Vejamos alguns fragmentos desses depoimentos cujos nomes são fictícios para
preservação do anonimato:
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Caso 1: “Vou ser gente agora. O Ceduc me ajudou muito e fez refletir o que é medida
socioeducativa”, diz Laura.
Caso 2: Quanto ao ato infracional cometido, Dyna diz que está muito arrependida, e se voltasse o
tempo nunca teria participado de tal ato. Afirma que o tempo que está passando no Ceduc está
servindo de reflexão pelo que fez. Teme por sua vida pela gravidade do que fez, mas pretende voltar
a estudar, trabalhar e mudar de cidade. A família, representada pela avó e pela irmã), está à procura
de um lugar para que possa retornar seu convívio em sociedade, longe de onde ocorreu o homicídio.
Quer estudar e ser dentista. Complementa: “Não quero continuar no Ceduc! Dá um desespero ficar
aqui”.
Caso 3: Se diz arrependida também e almeja concluir seus estudos, realizar cursos
profissionalizantes, mantém o foco na sua liberdade. Seu pai pretende montar uma lanchonete para
ela quando sair do Ceduc. Com a gravidade do ato e sua repercussão, a adolescente sofre com medo
de represálias. A adolescente disse que, assim como outras colegas do Ceduc, ela também está
jurada de morte fora da instituição, mas que quer sua liberdade, “mesmo tendo medo de enfrentar a
sociedade”.
Caso 4: Giovana cometeu tráfico de drogas e pretende sair do Ceduc e fazer o curso de cabeleireira,
maquiadora. Diz que não quer ficar nessa vida. Queria mudar, estudar e dar orgulho à minha
família.
Caso 5: Amanda quer ser veterinária e modelo, “porque é um sonho que tem desde pequena”. Gosta
de animais, de moda, de desenhar e se vestir bem. “Tudo que vem fácil vai fácil, e aí ficam as
consequências. Agora eu quero uma nova vida”.
Caso 6: Cilene quer trabalhar, estudar e voltar a frequentar a igreja, pois já participou de um grupo
de evangelização da Universal.
Os “relatos de casos”, captados indicam, portanto, que se é dever do Estado, da sociedade e da
família, reconhecer que essas adolescentes gozam de todos os direitos fundamentais inerentes a
pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral, na prática as famílias (geralmente as mães). Elas
estão praticamente sozinhas nesse processo, lutando contra vários tipos de adversidades.
Diante desse processo na qual são tipificadas como “autoras de delito” e da violência sofrida por
parte dos próprios agentes do Estado (que deveriam protegê-las), suas perspectivas de vida após
prisão são muitas vezes limitadas, sendo que, para o senso comum, essas adolescentes continuarão a
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ser representadas como uma ameaça à sociedade e integridade física das pessoas “de bem”. Isto, por
sua vez, alimenta nelas um desejo de vingança e de transgressão, o que contribui para o
enfraquecimento da responsabilidade do poder público e da democracia no país.
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