Estados Financieros (PDF) 94272000 202003 PDF

ESTADOS FINANCIEROS CONSOLIDADOS
AES Gener S.A. y Subsidiarias

Correspondientes al periodo terminado el
31 de marzo de 2020
El presente documento consta de las siguientes secciones:
- Estados de Situación Financiera Clasificados Consolidados

- Estados de Resultados Integrales por Función Consolidados
- Estados de Cambios en el Patrimonio Neto Consolidados
- Estados de Flujos de Efectivo Directo Consolidados
- Notas a los Estados Financieros Consolidados
Estados Financieros Consolidados
Índice de los estados financieros consolidados de AES Gener S.A. y

Subsidiarias
Estados Intermedios de Situación Financiera Clasificados Consolidados 4
Estados Intermedios de Resultados Integrales por Función Consolidados 6
Estados Intermedios de Cambios en el Patrimonio Neto Consolidados 8
Estados Intermedios de Flujos de Efectivo Directo Consolidados 9
Nota 1- INFORMACIÓN GENERAL................................................................................................ 11
Nota 2- BASES DE PREPARACIÓN............................................................................................... 12
Nota 3- BASES DE CONSOLIDACIÓN........................................................................................... 17
Nota 4- RESUMEN DE LAS PRINCIPALES POLÍTICAS CONTABLES......................................... 21
4.1. Asociadas.................................................................................................................... 21
4.2. Segmentos operativos................................................................................................. 21
4.3. Transacciones en moneda extranjera.......................................................................... 22
4.4. Propiedades, planta y equipos..................................................................................... 23
4.5. Plusvalía...................................................................................................................... 24
4.6. Activos intangibles....................................................................................................... 24
4.7. Deterioro de valor de los activos no financieros.......................................................... 25
4.8. Activos financieros....................................................................................................... 26
4.9. Pasivos financieros...................................................................................................... 28
4.10. Instrumentos financieros derivados y actividades de cobertura................................ 29
4.11. Inventarios.................................................................................................................. 31
4.12. Efectivo y equivalentes al efectivo............................................................................. 31
4.13. Capital emitido........................................................................................................... 31
4.14. Impuestos.................................................................................................................. 32
4.15. Beneficios a los empleados....................................................................................... 33
4.16. Provisiones................................................................................................................ 34
4.17. Reconocimiento de ingresos...................................................................................... 35
4.18. Arrendamientos.......................................................................................................... 37
4.19. Dividendos................................................................................................................. 38
4.20. Gastos de medio ambiente........................................................................................ 39
4.21. Valor razonable.......................................................................................................... 39
4.22. Activos clasificados como mantenidos para la venta y operaciones discontinuadas 40
Nota 5- GESTIÓN DEL RIESGO FINANCIERO.............................................................................. 41
5.1. Política de gestión de riesgos...................................................................................... 41
5.2. Riesgos de mercado y financieros............................................................................... 41
5.3. Medición del riesgo...................................................................................................... 47
Nota 6- USO DE ESTIMACIONES, JUICIOS Y SUPUESTOS CONTABLES................................. 47
Nota 7- SEGMENTOS OPERATIVOS............................................................................................. 48
7.1 Definición de segmentos............................................................................................... 48
7.2 Descripción de los segmentos...................................................................................... 48
7.3 Activos y pasivos por segmentos.................................................................................. 49
7.4 Ingresos, costos e inversiones de capital por segmentos............................................ 50
Nota 8- EFECTIVO Y EQUIVALENTES AL EFECTIVO.................................................................. 51
Nota 9- OTROS ACTIVOS FINANCIEROS..................................................................................... 53
Nota 10- INSTRUMENTOS FINANCIEROS...................................................................................... 54
10.1 Instrumentos financieros por categoría....................................................................... 54
10.2 Valoración de instrumentos derivados........................................................................ 56
10.3 Calidad crediticia de activos financieros..................................................................... 59
10.4 Instrumentos derivados............................................................................................... 60
Nota 11- OTROS ACTIVOS NO FINANCIEROS............................................................................... 66
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Nota 12- DEUDORES COMERCIALES Y OTRAS CUENTAS POR COBRAR................................. 67

Nota 13- SALDOS Y TRANSACCIONES CON ENTIDADES RELACIONADAS.............................. 69
13.1 Saldos y transacciones con entidades relacionadas.................................................. 70
13.2 Personas claves.......................................................................................................... 74
Nota 14- INVENTARIOS.................................................................................................................... 76
Nota 15- IMPUESTOS....................................................................................................................... 77
Nota 16- INVERSIONES EN ASOCIADAS........................................................................................ 82
Nota 17- ACTIVOS INTANGIBLES.................................................................................................... 83
17.1 Detalle de activos intangibles..................................................................................... 83
17.2 Deterioro de activos intangibles con vidas indefinidas............................................... 85
Nota 18- PROPIEDADES, PLANTAS Y EQUIPOS........................................................................... 85
18.1 Propiedades, plantas y equipos.................................................................................. 85
18.2 Deterioro del valor de los activos................................................................................ 88
Nota 19- ACTIVOS EN ARRENDAMIENTO...................................................................................... 88
Nota 20- OTROS PASIVOS FINANCIEROS..................................................................................... 90
20.1 Préstamos que devengan intereses........................................................................... 90
Nota 21- CUENTAS COMERCIALES Y OTRAS CUENTAS POR PAGAR....................................... 99
Nota 22- PROVISIONES................................................................................................................... 100
Nota 23- BENEFICIOS A LOS EMPLEADOS.................................................................................... 101
23.1 Valor presente de las obligaciones post-empleo........................................................ 102
23.2 Gastos reconocidos en resultados.............................................................................. 102
23.3 Otras revelaciones...................................................................................................... 103
Nota 24- OTROS PASIVOS NO FINANCIEROS............................................................................... 103
24.1 Ingresos diferidos........................................................................................................ 104
24.2 Pasivos acumulados................................................................................................... 104
Nota 25- PATRIMONIO NETO........................................................................................................... 104
25.1 Gestión del capital...................................................................................................... 104
25.2 Capital suscrito y pagado............................................................................................ 105
25.3 Política de dividendos................................................................................................. 105
25.4 Ganancias (pérdidas) acumuladas............................................................................. 105
25.5 Otras participaciones en el patrimonio........................................................................ 106
25.6 Otras reservas............................................................................................................ 107
25.7 Restricciones a la disposición de fondos de las subsidiarias..................................... 108
Nota 26- INGRESOS......................................................................................................................... 108
Nota 27- COMPOSICIÓN DE RESULTADOS RELEVANTES........................................................... 108
27.1 Gastos por naturaleza................................................................................................. 108
27.2 Gastos del personal.................................................................................................... 109
Nota 28- OTRAS GANANCIAS / (PÉRDIDAS).................................................................................. 109
Nota 29- RESULTADO FINANCIERO............................................................................................... 110
Nota 30- UTILIDAD POR ACCIÓN.................................................................................................... 110
Nota 31- CONTINGENCIAS Y COMPROMISOS.............................................................................. 111
31.1 Litigios y/o procedimientos administrativos................................................................. 111
31.2 Compromisos financieros........................................................................................... 116
Nota 32- GARANTIAS....................................................................................................................... 121
Nota 33- GASTOS DE MEDIO AMBIENTE....................................................................................... 124
Nota 34- ACTIVOS Y PASIVOS EN MONEDA EXTRANJERA......................................................... 125
Nota 35- HECHOS POSTERIORES.................................................................................................. 127
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Referencias:
US$ Dólares estadounidenses

MUS$ Miles de dólares estadounidenses
$ Pesos chilenos
M$ Miles de pesos chilenos
Col$ Pesos colombianos
MCol$ Miles de pesos colombianos
Ar$ Pesos argentinos
MAr$ Miles de pesos argentinos
U.F. Unidad de fomento
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AES Gener S.A. y subsidiarias

Estados Intermedios de Situación Financiera Clasificados Consolidados
Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019
(Importes expresados en miles de dólares estadounidenses, a menos que se indique lo contrario)
31 de diciembre
31 de marzo 2020
Nota 2019
ACTIVOS CORRIENTES
Efectivo y equivalentes al efectivo 8 378.109 340.861
Otros activos financieros 9 25.756 10.031
Otros activos no financieros 11 34.088 2.263
Deudores comerciales y otras cuentas por cobrar 12 442.807 427.768
Cuentas por cobrar a entidades relacionadas 13 60.672 29.541
Inventarios 14 128.930 144.777
Activos por impuestos 15 7.160 15.166
Total Activos Corrientes 1.077.522 970.407
ACTIVOS NO CORRIENTES
Otros activos financieros 9 10.213 5.523
Otros activos no financieros 11 29.740 35.760
Deudores comerciales y otras cuentas por cobrar 12 50.741 44.375
Inversiones en asociadas 16 88.214 81.714
Activos intangibles 17 77.927 87.671
Propiedades, plantas y equipos 18 7.116.251 7.084.475
Activos por impuestos diferidos 15 150.145 132.635
Total Activos No Corrientes 7.523.231 7.472.153
TOTAL ACTIVOS 8.600.753 8.442.560
Las notas adjuntas forman parte integral de estos estados financieros consolidados.
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Estados Intermedios de Situación Financiera Clasificados Consolidados
Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019
31 de diciembre
31 de marzo 2020 2019
Nota
PASIVOS CORRIENTES
Otros pasivos financieros 20 376.695 271.400
Cuentas comerciales y otras cuentas por pagar 21 324.633 322.648
Cuentas por pagar a entidades relacionadas 13 92.178 95.522
Otras provisiones 22 575 578
Pasivos por impuestos 15 60.261 66.934
Provisiones por beneficios a los empleados 23 3.908 3.893
Otros pasivos no financieros 24 25.151 30.349
Total Pasivos Corrientes 883.401 791.324
PASIVOS NO CORRIENTES
Otros pasivos financieros 20 4.089.704 3.954.102
Cuentas comerciales y otras cuentas por pagar 21 — 3.656
Cuentas por pagar a entidades relacionadas 13 285.727 287.189
Otras provisiones 22 177.396 175.843
Pasivos por impuestos diferidos 15 612.381 619.906
Provisiones por beneficios a los empleados 23 27.288 31.167
Otros pasivos no financieros 24 28.510 31.977
Total Pasivos No Corrientes 5.221.006 5.103.840
TOTAL PASIVOS 6.104.407 5.895.164
PATRIMONIO
Capital emitido 2.048.449 2.052.076
Ganancias acumuladas 25 440.831 364.801
Primas de emisión 49.864 49.864
Otras participaciones en el patrimonio 25 239.396 239.300
Otras reservas 25 (372.311) (259.515)
Patrimonio atribuible a los propietarios de la
controladora 2.406.229 2.446.526
Participaciones no controladoras 3.b 90.117 100.870
Total Patrimonio Neto 2.496.346 2.547.396
TOTAL PATRIMONIO Y PASIVOS 8.600.753 8.442.560
Las notas adjuntas forman parte integral de estos estados financieros.
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Estados Intermedios de Resultados Integrales por Función Consolidados
Por los periodos finalizados al 31 de marzo de 2020 y 2019
2020 2019
Ingresos de actividades ordinarias 26 542.343 634.218
Costo de ventas 27 (416.633) (468.778)
Ganancia bruta 125.710 165.440
Otros ingresos, por función 876 712
Gastos de administración 27 (32.530) (25.447)
Otros gastos, por función (347) (798)
Otras ganancias (pérdidas) 28 (5.902) (12.990)
Ingresos financieros 29 1.551 2.335
Costos financieros 29 (5.438) (28.762)
Participación en las ganancias (pérdidas) de asociadas 16 6.592 4.080
Diferencias de cambio 29 11.075 (846)
Ganancia antes de impuestos 101.587 103.724
Gasto por impuestos a las ganancias 15 (24.634) (35.038)
Ganancia neta del ejercicio 76.953 68.686
Ganancia, atribuible a
Propietarios de la controladora 76.030 63.281
Participaciones no controladoras 3.b 923 5.405
Ganancias por acción en dólares estadounidenses

Ganancia por acción básica
Operaciones continuadas 30 0,009 0,008
Operaciones discontinuadas
Ganancia por acción básica 0,009 0,008
Ganancias por acción diluidas
Acción procedente de operaciones continuadas 0,009 0,008
Acción procedentes de operaciones discontinuadas
Ganancias (pérdida) diluida por acción 0,009 0,008
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Estados Intermedios de Resultados Integrales por Función Consolidados
Por los periodos finalizados al 31 de marzo de 2020 y 2019
2020 2019
Otro resultado integral que no se reclasificarán al
resultado del ejercicio
Ganancias (pérdidas) actuariales por planes de beneficios
definidos 104 —
Efecto de impuesto a las ganancias por planes de
beneficios definidos (31) —
Componentes de otro resultado integral que se
reclasificarán al resultado del ejercicio
Ganancias (pérdidas) por diferencias de cambio de
conversión (64.852) 10.468
Ganancias (pérdidas) no realizadas por coberturas de flujos
de efectivo (70.091) (27.283)
Efecto de impuesto a las ganancias relacionado con
coberturas de flujos de efectivo de otro resultado integral 18.703 7.939
Otro resultado integral (116.167) (8.876)
Resultado integral neto del ejercicio (39.214) 59.810
Resultado integral atribuible a

Propietarios de la controladora (37.759) 59.025
Participaciones no controladoras (1.455) 785
Resultado integral neto del ejercicio (39.214) 59.810
Las notas adjuntas forman parte integral de estos estados financieros.
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Estados Intermedios de Cambios en el Patrimonio Neto Consolidados
Por los periodos terminados al 31 de marzo de 2020 y 2019
Otras Patrimonio
participaciones Otras atribuible a los Participaciones
Capital Primas de en el reservas Ganancias propietarios de la no Patrimonio
emitido emisión patrimonio (Nota 25.6) acumuladas controladora controladoras total
Saldo inicial 1 de enero de 2020 2.052.076 49.864 239.300 (259.515) 364.801 2.446.526 100.870 2.547.396
Cambios en patrimonio
Ganancia (pérdida) — — — — 76.030 76.030 923 76.953
Otro resultado integral — — — (113.789) — (113.789) (2.378) (116.167)
Emisión de patrimonio — — — — — — — —
Recompra de acciones (3.627) — — — — (3.627) — (3.627)
Dividendos — — — — — — — —
Disminución por transferencias y otros
cambios — — 96 993 — 1.089 (9.298) (8.209)
31 de marzo de 2020 2.048.449 49.864 239.396 (372.311) 440.831 2.406.229 90.117 2.496.346
Saldo inicial 1 de enero de 2019 2.052.076 49.864 238.944 (200.203) 484.640 2.625.321 121.929 2.747.250
Cambios en patrimonio
Ganancia (pérdida) — — — — 63.281 63.281 5.405 68.686
Otro resultado integral — — — (4.256) — (4.256) (4.620) (8.876)
Emisión de patrimonio — — — — — — — —
Dividendos — — — — — — — —
Disminución por transferencias y otros
cambios — — 55 27 — 82 (4.071) (3.989)
31 de marzo de 2019 2.052.076 49.864 238.999 (204.432) 547.921 2.684.428 118.643 2.803.071
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Estados Intermedios de Flujos de Efectivo Directo Consolidados

Por los periodos terminados al 31 de marzo de 2020 y 2019
31 de marzo 2020 31 de marzo 2019
Flujos de efectivo procedentes de actividades de operación

Clases se cobros por actividades de operación
Cobros procedentes de las ventas de bienes y prestación de servicios 532.612 664.443
Otros cobros por actividades de operación 1.279 2.148
Clases de pagos
Pagos a proveedores por el suministro de bienes y servicios (399.596) (446.166)
Pagos a y por cuenta de los empleados (21.331) (23.399)
Otros pagos por actividades de operación (32.526) (38.750)
Dividendos recibidos — 5.552
Intereses recibidos 1.009 1.864
Impuestos a las ganancias pagados (16.948) (17.498)
Otras salidas de efectivo 3.155 (9.678)
Flujos de efectivo netos procedentes de actividades de operación 67.654 138.516
Flujos de efectivo utilizados en actividades de inversión

Flujos de efectivo utilizados para obtener el control de subsidiarias u otros
negocios (4.808) —
Flujos de efectivo utilizados en la compra de participaciones no controladoras (3.626) —
Préstamos a entidades relacionadas — (1.429)
Compras de propiedades, planta y equipo (138.151) (103.299)
Compras de activos intangibles (3.275) (15.446)
Otras entradas de efectivo (355) —
Flujos de efectivo netos utilizados en actividades de inversión (150.215) (120.174)
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Estados Intermedios de Flujos de Efectivo Directo Consolidado

Por los ejercicios finalizados al 31 de marzo de 2020 y 2019
31 de marzo 2020 31 de marzo 2019
Flujos de efectivo procedentes de (utilizados en) actividades de

financiación
Importes procedentes de préstamos de largo plazo 135.854 634.032
Importes procedentes de préstamos de corto plazo 90.000 49.000
Pagos de préstamos (36.902) (471.295)
Pagos de pasivos por arrendamientos financieros (1.324) (1.294)
Dividendos pagados (9.184) —
Intereses pagados (44.072) (20.427)
Otras entradas (salidas) de efectivo (7.557) (3.062)
Flujos de efectivo netos procedentes de (utilizados en) actividades de
financiación 126.815 186.954
Incremento neto (disminución) en el efectivo y equivalentes al efectivo,
antes del efecto de los cambios en la tasa de cambio 44.254 205.296
Efectos de la variación en la tasa de cambio sobre el efectivo y
equivalentes al efectivo (7.006) (511)
Incremento (disminución) neto de efectivo y equivalentes al efectivo 37.248 204.785
Efectivo y equivalentes al efectivo al principio del periodo 340.861 322.373
Efectivo y equivalentes al efectivo al final del periodo 378.109 527.158
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NOTA 1 - INFORMACIÓN GENERAL

AES Gener S.A., (www.aesgener.cl) (en adelante, “la Sociedad”, “la Compañía”, “el Grupo”, “AES Gener”,
“Gener” o "la Matriz"), fue constituida por escritura pública del 19 de junio de 1981, otorgada ante el Notario Público de
Santiago Don Patricio Zaldívar Mackenna. Su razón social era entonces Compañía Chilena de Generación Eléctrica
S.A. (Chilectra Generación S.A.). Sus estatutos fueron aprobados por la Comisión para el Mercado Financiero (“CMF”)
por resolución N° 410-S del 17 de julio de 1981, publicada en el Diario Oficial N° 31.023 del 23 de julio del mismo año.
La Sociedad está inscrita en el Registro de Comercio del Conservador de Bienes Raíces de Santiago a fojas 13.107 N
° 7.274 de 1981.
Gener es una sociedad anónima abierta orientada fundamentalmente a la generación de electricidad. Su

misión es mejorar vidas acelerando un futuro energético más seguro y sustentable en todos los mercados en los que
opera, cumpliendo los compromisos asumidos con clientes, accionistas, trabajadores, comunidades, proveedores y
demás personas y grupos con los cuales se relaciona.
La Compañía sirve al Sistema Eléctrico Nacional (SEN) a través de cuatro centrales hidroeléctricas de pasada,
dos centrales a carbón, una central turbogas a petróleo diésel y una central de cogeneración, todas pertenecientes a
AES Gener. Además, sirve al SEN mediante tres centrales a carbón pertenecientes a las subsidiarias Empresa
Eléctrica Ventanas S.A., Empresa Eléctrica Angamos S.A. y Empresa Eléctrica Cochrane SpA. más una central solar
fotovoltaica perteneciente a la subsidiaria Andes Solar. Adicionalmente, la Sociedad participa en un 50% de una
central a carbón perteneciente a la asociada Guacolda Energía S.A. (“Guacolda”).
Atendiendo a las oportunidades que ofrece el mercado chileno, actualmente la Compañía se encuentra en
fase de construcción de la central hidroeléctrica de pasada Alto Maipo SpA de 531 MW. Recientemente, comenzó la
expansión de su parque solar fotovoltaico Andes Solar en la región de Antofagasta en el que aún continúan en
ejecución 44 MW y la construcción de los parques eólicos Mesamávida y Los Olmos, de 68 MW y 110 MW,
respectivamente en la región del Bío Bío.
La compañía es líder en el mercado chileno en la construcción y operación de sistemas de almacenamiento.

Cuenta en la actualidad con 52 MW de baterías en operación en las centrales Cochrane y Angamos, en la subestación
Andes. En las adyacencias de la Central Alfalfal I se encuentra ubicado el sistema de almacenamiento de energía
"Virtual Reservoir" de 10 MW que está en etapa de comisionamiento y próximo a obtener su habilitación comercial.
Adicionalmente a su participación en el sector eléctrico chileno, Gener es productor de energía eléctrica en

Argentina y Colombia, mediante las subsidiarias Termoandes S.A. y AES Chivor & Cía. S.C.A. E.S.P. (“AES Chivor”)
respectivamente.
El domicilio comercial de Gener se encuentra en Rosario Norte N°532, pisos 18-19 y 20, comuna de Las
Condes, Santiago.
La Compañía está controlada por AES Corporation mediante su subsidiaria Inversiones Cachagua SpA. con
participación accionaria de 66,70% al 31 de marzo de 2020.
Estos estados financieros consolidados fueron aprobados por el Directorio de la Compañía el 06 de mayo de
2020.
(Importes expresados en miles de dólares estadounidenses, a menos que se indique lo contrario) | 11

Notas a los estados financieros consolidados intermedios
NOTA 2 - BASES DE PREPARACIÓN

2.1.- Bases de preparación de los estados financieros consolidados intermedios
La Sociedad prepara sus Estados Financieros consolidados intermedios de acuerdo con las Normas
Internaciones de Información Financiera (NIIF), emitidas por el International Accounting Standards Board (“IASB”).
Los presentes estados financieros consolidados intermedios de AES Gener S.A. y subsidiarias comprenden
los estados intermedios de situación financiera clasificados consolidados 31 de marzo 2020 y 31 de diciembre de
2019, los estados intermedios consolidados de resultados integrales por función, los estados intermedios de cambios
en el patrimonio neto y de flujos de efectivo preparados utilizando el método directo por los periodos de tres meses
finalizados el 31 de marzo de 2020 y 2019 y sus correspondientes notas.
Estos estados financieros consolidados intermedios se han preparado siguiendo el principio de empresa en
marcha mediante la aplicación del método de costo, con excepción, de acuerdo con NIIF, de aquellos activos y
pasivos que se registran a valor razonable.
La preparación de los presentes estados financieros consolidados intermedios requiere el uso de ciertas
estimaciones contables críticas. También exige a la Administración que ejerza su juicio en el proceso de aplicación de
las políticas contables de la Sociedad. En la Nota 6 se revelan las áreas que implican un mayor grado de juicio o
complejidad o las áreas donde las hipótesis y estimaciones son significativas para los estados financieros
consolidados.
Un activo o pasivo se consideran corrientes cuando se espera realizar, vender o consumir en el transcurso del
ciclo normal de la operación de la entidad, se mantenga fundamentalmente con fines de comercialización o se espera
realizar dentro del período de 12 meses posteriores a la fecha del ejercicio sobre el cual se informa.
La información contenida en los presentes estados financieros consolidados intermedios es responsabilidad de

la Administración de AES Gener S.A. En la preparación de los estados financieros consolidados se han utilizado las
políticas emanadas desde AES Gener S.A. para todas las subsidiarias incluidas en la consolidación.

2.2.- Nuevos pronunciamientos contables
a) Impacto de la aplicación de nuevas normas y modificaciones en 2020
Las normas e interpretaciones, así como las mejoras y modificaciones a NIIF, que han sido emitidas, con
entrada en vigencia a la fecha de estos estados financieros, se encuentran detalladas a continuación:
Fecha de aplicación
Normas, interpretaciones y enmiendas obligatoria
Normas e implementaciones
Marco conceptual Marco Conceptual (Revisado) 1 de enero de 2020
Enmiendas a la normativa
NIIF 3 Definición de un negocio 1 de enero de 2020
NIC 1 y NIC 8 Definición de material 1 de enero de 2020
NIIF 9, NIC 39 Y NIIF 7 Reforma de la tasa de interés de referencia 1 de enero de 2020
La aplicación de estos pronunciamientos no ha tenido efectos significativos para la Sociedad, los cuales se
detallan en la nota 2.2 (b) más abajo. El resto de los criterios contables aplicados durante el periodo 2020 no han
variado respecto a los utilizados en el ejercicio anterior.
b) Impacto de la aplicación de nuevas normas y modificaciones en 2019
La Sociedad aplicó por primera vez ciertas normas, interpretaciones y enmiendas, las cuales son efectivas
para los períodos que inicien el 1 de enero de 2020 o fecha posterior. Las normas, interpretaciones y enmiendas a
NIIF que entraron en vigencia a la fecha de los estados financieros, su naturaleza e impactos se detallan a
continuación:
Marco Conceptual (revisado)
El IASB emitió el Marco Conceptual (revisado) en marzo de 2018. Este incorpora algunos nuevos conceptos,
provee definiciones actualizadas y criterios de reconocimiento para activos y pasivos y aclara algunos conceptos
importantes.
Los cambios al Marco Conceptual pueden afectar la aplicación de NIIF cuando ninguna norma aplica a una
transacción o evento particular. El Marco Conceptual revisado entra en vigencia para periodos que empiezan en o
después de 1 de enero de 2020.
La Compañía ha evaluado el impacto de esta normativa y ha determinado que su aplicación no ha tenido

efectos significativos para sus estados financieros.
Enmiendas a la normativa efectivas desde el 1 de enero de 2020
NIIF 3 Combinaciones de Negocios - Definición de un negocio
El IASB emitió enmiendas en cuanto a la definición de un negocio en NIIF 3 Combinaciones de Negocios,

para ayudar a las entidades a determinar si un conjunto adquirido de actividades y activos es un negocio o no. El
IASB aclara cuales son los requisitos mínimos para definir un negocio, elimina la evaluación respecto a si los
participantes del mercado son capaces de reemplazar cualquier elemento faltante, incluye orientación para ayudar a
las entidades a evaluar si un proceso adquirido es sustantivo, reduce las definiciones de un negocio y productos e
introduce una prueba de concentración de valor razonable opcional.

Las enmiendas se tienen que aplicar a las combinaciones de negocios o adquisiciones de activos que
ocurran en o después del comienzo del primer período anual de presentación de reporte que comience en o después
del 1 de enero de 2020. En consecuencia, las entidades no tienen que revisar aquellas transacciones ocurridas en
periodos anteriores. La aplicación anticipada está permitida y debe ser revelada.
Dado que las enmiendas se aplican prospectivamente a transacciones u otros eventos que ocurran en o
después de la fecha de la primera aplicación, la mayoría de las entidades probablemente no se verán afectadas por
estas enmiendas en la transición. Sin embargo, aquellas entidades que consideran la adquisición de un conjunto de
actividades y activos después de aplicar las enmiendas deben, en primer lugar, actualizar sus políticas contables de
manera oportuna.
Las enmiendas también podrían ser relevantes en otras áreas de NIIF (por ejemplo, pueden ser relevantes
cuando una controladora pierde el control de una subsidiaria y ha adoptado anticipadamente la venta o contribución
de activos entre un inversor y su asociado o negocio conjunto) (Enmiendas a la NIIF 10 y NIC 28).
NIC 1 Presentación de Estados Financieros e NIC 8 Políticas Contables, Cambios en la Estimaciones

Contables y Errores - Definición de material
En octubre de 2018, el IASB emitió enmiendas a NIC 1 Presentación de Estados Financieros e NIC 8
Contabilidad Políticas, cambios en las estimaciones contables y errores, para alinear la definición de "material" en
todas las normas y para aclarar ciertos aspectos de la definición. La nueva definición establece que, la información
es material si omitirla, declararla erróneamente o esconderla razonablemente podría esperarse que influya en las
decisiones que los usuarios primarios de los estados financieros de propósito general toman con base en esos
estados financieros, los cuales proporcionan información financiera acerca de una entidad específica que reporta.
Las enmiendas deben ser aplicadas prospectivamente. La aplicación anticipada está permitida y debe ser
revelada. Aunque no se espera que las enmiendas a la definición de material tengan un impacto significativo en los
estados financieros de una entidad, la introducción del término “esconder” en la definición podría impactar la forma
en que se hacen los juicios de materialidad en la práctica, elevando la importancia de cómo se comunica y organiza
la información en los estados financieros.
NIIF 9, NIC 39 e NIIF 7 Reforma de la Tasa de Interés de Referencia
En septiembre de 2019, el IASB emitió enmiendas a las normas NIIF 9, NIC 39 e NIIF 7, que concluye la
primera fase de su trabajo para responder a los efectos de la reforma de las tasas de oferta interbancarias (IBOR, por
sus siglas en inglés) en la información financiera. Las enmiendas proporcionan excepciones temporales que permiten
que la contabilidad de coberturas continúe durante el período de incertidumbre, previo al reemplazo de las tasas de
interés de referencia existentes por tasas alternativas de interés casi libres de riesgo.
Las enmiendas deben ser aplicadas retrospectivamente. Sin embargo, cualquier relación de cobertura que
haya sido previamente descontinuada, no puede ser reintegrada con la aplicación de estas enmiendas, ni se puede
designar una relación de cobertura usando el beneficio de razonamiento en retrospectiva. La aplicación anticipada es
permitida y debe ser revelada.
La Compañía ha evaluado el impacto de estas enmiendas y ha determinado que su aplicación no ha tenido

efectos significativos para sus estados financieros.

c) Pronunciamientos contables con aplicación efectiva a contar del 1 de enero de 2021 y

siguientes
Las normas e interpretaciones, así como las enmiendas a NIIF, que han sido emitidas, pero aún no han
entrado en vigencia a la fecha de estos estados financieros, se encuentran detalladas a continuación. La Compañía
no ha aplicado/ha aplicado estas normas en forma anticipada:
Fecha de aplicación
Normas e Interpretaciones obligatoria
Nuevas normas
NIIF 17 Contratos de Seguro 1 de enero de 2021 (*)
NIC 1 Clasificación de pasivos como corrientes o no corrientes 1 de enero de 2022
NIIF 10 y NIC 28 Estados financieros consolidados – venta o aportación de activos Por determinar
entre un inversor y su asociada o negocio conjunto
* En marzo 2020, el IASB decidió diferir la fecha de aplicación de NIIF 17 para el 1 de enero de 2023. La nueva fecha
efectiva será incluida en las enmiendas a NIIF 17 que el IASB planea emitir para mediados de 2020
NIIF 17 Contratos de Seguro
En mayo de 2017, el IASB emitió la NIIF 17 Contratos de Seguros, una nueva norma de contabilidad
específica para contratos de seguros que cubre el reconocimiento, la medición, presentación y revelación. Una vez
entrada en vigencia sustituirá a la NIIF 4 Contratos de Seguro emitida en 2005. La nueva norma aplica a todos los
tipos de contratos de seguro, independientemente del tipo de entidad que los emiten.
En junio 2019, el IASB emitió un proyecto de norma de NIIF 17 con enmiendas propuestas. El IASB propuso
12 enmiendas específicas en ocho áreas, que incluye el diferimiento de la fecha de aplicación de NIIF 17 por dos
años, incluyendo dos años adicionales de diferimiento para la aplicación de NIIF 9 a las entidades de seguro
calificadas (es decir, las aseguradoras calificadas pueden aplicar NIIF 17 e NIIF 9 por primera vez en los períodos
que comiencen en o después del 1 de enero de 2023).
En marzo de 2020, el IASB completó sus deliberaciones sobre el proyecto de norma de NIIF 17 y tiene como
objetivo emitir las enmiendas a mediados de 2020.
La Compañía estima que esta nueva norma no afectará los estados financieros.
NIC 1 Presentación de Estados Financieros – Clasificación de pasivos como corrientes o no corrientes
En enero de 2020, el IASB emitió enmiendas a los párrafos 69 al 76 de NIC 1 para especificar los
requerimientos para la clasificación de los pasivos como corrientes o no corrientes.
Las enmiendas son efectivas para períodos que comiencen en o después del 1 de enero de 2022. Las
entidades deben considerar cuidadosamente si hay algún aspecto de las enmiendas que sugiera que los términos de
sus acuerdos de préstamo existentes deben renegociarse. En este contexto, es importante resaltar que las
enmiendas deben aplicarse retrospectivamente.
La Compañía realizara la evaluación del impacto de la enmienda una vez entre en vigencia.


NIIF 10 Estados Financieros Consolidados y NIC 28 Inversiones en Asociadas y Negocios Conjuntos – venta
o aportación de activos entre un inversor y su asociada o negocio conjunto
Las enmiendas a NIIF 10 Estados Financieros Consolidados y NIC 28 Inversiones en Asociadas y Negocios
Conjuntos (2011) abordan una inconsistencia reconocida entre los requerimientos de NIIF 10 y los de NIC 28 (2011)
en el tratamiento de la venta o la aportación de activos entre un inversor y su asociada o negocio conjunto. Las
enmiendas, emitidas en septiembre de 2014, establecen que cuando la transacción involucra un negocio (tanto
cuando se encuentra en una filial o no) se reconoce toda la ganancia o pérdida generada. Se reconoce una ganancia
o pérdida parcial cuando la transacción involucra activos que no constituyen un negocio, incluso cuando los activos
se encuentran en una filial. La fecha de aplicación obligatoria de estas enmiendas está por determinar debido a que
el IASB está a la espera de los resultados de su proyecto de investigación sobre la contabilización según el método
de participación patrimonial. Estas enmiendas deben ser aplicadas en forma retrospectiva y se permite la adopción
anticipada, lo cual debe ser revelado.
La Compañía realizara la evaluación del impacto de la enmienda una vez entre en vigencia.

NOTA 3 - BASES DE CONSOLIDACIÓN

Los Estados Financieros Consolidados intermedios comprenden los estados financieros de AES Gener y sus
subsidiarias al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019 los estados consolidados de resultados integrales por
función y los estados de cambios en el patrimonio neto y de flujos de efectivo preparados utilizando el método directo
por los períodos finalizados el 31 de marzo de 2020 y 2019.
Los estados financieros de las subsidiarias son preparados al y por los mismos períodos que la matriz,
aplicando consistentemente las mismas políticas contables.
3.1.- Subsidiarias
Según la NIIF 10, subsidiarias son todas las entidades sobre las que AES Gener tiene el control. Un
inversionista controla una participada, cuando el inversionista:
1. tiene el poder sobre la participada,

2. está expuesto, o tiene derecho, a retornos variables procedentes de su implicación en la participada, y
3. tiene la capacidad de afectar a los retornos mediante su poder sobre la participada.
Se considera que un inversionista tiene poder sobre una participada, cuando el inversionista tiene derechos
existentes que le otorgan la capacidad presente de dirigir las actividades relevantes, eso es, las actividades que
afectan de manera significativa retornos de la participada. En el caso de la Compañía, en general, el poder sobre sus
subsidiarias se deriva de la posesión de la mayoría de los derechos de voto otorgados por instrumentos de capital de
las subsidiarias.
Cuando la Sociedad tiene menos que la mayoría de los derechos a voto de una sociedad participada, tiene el
poder sobre la sociedad participada cuando estos derechos a voto son suficientes para darle en la práctica la
capacidad de dirigir las actividades relevantes de la sociedad participada unilateralmente. La Sociedad considera
todos los hechos y circunstancias para evaluar si los derechos a voto en una participada son suficientes para darle el
poder, incluyendo:
• el número de los derechos de voto que mantiene el inversor en relación con el número y dispersión de los
que mantienen otros tenedores de los derechos de voto;
• los derechos de voto potenciales mantenidos por el inversor, otros tenedores de voto u otras partes;
• derechos que surgen de otros acuerdos contractuales; y
• cualesquiera hechos y circunstancias adicionales que indiquen que el inversor tiene, o no tiene, la
capacidad presente de dirigir las actividades relevantes en el momento en que esas decisiones necesiten
tomarse, incluyendo los patrones de conducta de voto en reuniones de accionistas anteriores.
La Sociedad reevaluará si tiene o no control en una participada si los hechos y circunstancias indican que ha
habido cambios en uno o más de los tres elementos de control mencionados anteriormente. La consolidación de una
subsidiaria comenzará desde la fecha en que el inversor obtenga el control de la participada cesando cuando pierda el
control sobre ésta. Específicamente, los ingresos y gastos de una subsidiaria adquirida o vendida durante el año se
incluyen en el estado de resultados desde la fecha en que la Sociedad obtiene el control hasta la fecha en que la
Sociedad deja de controlar la subsidiaria.
Para contabilizar la adquisición de subsidiarias se utiliza el método de adquisición. El costo de adquisición es

el valor razonable de los activos entregados, de los instrumentos de patrimonio emitidos y de los pasivos incurridos o
asumidos en la fecha de intercambio. Los activos y pasivos identificables adquiridos y las contingencias identificables
asumidas en una combinación de negocios se valoran inicialmente por su valor razonable a la fecha de adquisición,


con independencia del alcance de las participaciones no controladoras. El exceso del costo de adquisición sobre el
valor razonable de la participación de AES Gener S.A. en los activos netos identificables adquiridos, se reconoce
como plusvalía. Si el costo de adquisición es menor que el valor razonable de los activos netos de la subsidiaria
adquirida, la diferencia se reconoce directamente en el estado de resultados.

Notas a los estados financieros consolidados
A continuación, se presenta el detalle de las subsidiarias incluidas en la consolidación:

Porcentaje de participación
Moneda 31 de diciembre de
R.U.T. Ref. Nombre de la Sociedad País de origen funcional 31 de marzo de 2020 2019
DIRECTO INDIRECTO TOTAL TOTAL
96.678.770-8 NFI Norgener Foreign Investment S.p.A. CHILE US$ 100,00 % —% 100,00 % 100,00 %
96.814.370-0 Ventanas Empresa Eléctrica Ventanas S.A. CHILE US$ 0,01 % 99,99 % 100,00 % 100,00 %
Extranjera Chivor AES Chivor & Cia S.C.A. E.S.P. COLOMBIA COL$ —% 99,99 % 99,99 % 99,99 %
Extranjera JK Jameiwaa KA'I S.A.S. E.S.P. COLOMBIA COL$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.803.700-0 NI Norgener Inversiones S.p.A CHILE US$ 100,00 % —% 100,00 % 100,00 %

Extranjera GASA Gener Argentina S.A. ARGENTINA US$ 92,04 % 7,96 % 100,00 % 100,00 %
Extranjera Termoandes Termoandes S.A. ARGENTINA US$ 8,82 % 91,18 % 100,00 % 100,00 %
Extranjera Interandes Interandes S.A. ARGENTINA US$ 13,00 % 87,00 % 100,00 % 100,00 %
76.004.976-K Angamos Empresa Eléctrica Angamos S.A. CHILE US$ 5,18 % 94,82 % 100,00 % 100,00 %
Extranjera Energen Energen S.A. ARGENTINA US$ 94,00 % 6,00 % 100,00 % 100,00 %
Extranjera - AES Chivor S.A. COLOMBIA COL$ 47,50 % 51,88 % 99,38 % 99,38 %
76.085.254-6 Cochrane Empresa Eléctrica Cochrane S.p.A. CHILE US$ —% 60,00 % 60,00 % 60,00 %
76.170.761-2 Alto Maipo Alto Maipo S.p.A. CHILE US$ —% 93,11 % 93,11 % 93,11 %
76.680.114-5 - Cía. Transmisora Angamos S.p.A CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.786.355-1 NR Norgener Renovables S.p.A CHILE US$ 100,00 % —% 100,00 % 100,00 %
76.579.067-0 Andes Solar Andes Solar S.p.A CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.868.988-1 Los Olmos Energía Eólica Los Olmos S.p.A CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.868.991-1 Mesamavida Energía Eólica Mesamavida S.p.A CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.917.669-1 Punta del Sol Punta del Sol S.p.A. CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.917.677-2 Quebrada Seca Quebrada Seca S.p.A. CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.513.461-7 Victoria Parque Eólico Victoria S.p.A. CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.363.072-2 Campo Lindo Parque Eólico Campo Lindo S.p.A CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.975.746-5 Nolana Parque Eólico Nolana S.p.A CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.975.739-2 Topoloa Parque Eólico Topoloa S.p.A CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.954.837-8 Litueche Parque Eólico Litueche S.p.A CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
78.178.599-0 Los Cururos Parque Eólico los Cururos Spa CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.729.711-4 La Cebada Compañía Transmisora La Cebada S.A. CHILE US$ 99,99 % 0,01 % 100,00 % 100,00 %
77.116.491-9 San Matias Energía Eólica San Matias S.p.A. CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
77.005.365-K Paposo Energía Eólica Paposo S.p.A. CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %
76.967.596-5 Curauma Energía Eólica Curauma S.p.A. CHILE US$ —% 100,00 % 100,00 % 100,00 %

3.2.- Participaciones no controladoras
Las participaciones no controladoras representan la porción de utilidades o pérdidas y activos netos de

subsidiarias que no son 100% de la propiedad del Grupo. Las participaciones no controladoras son presentadas
separadamente en el estado de resultados y en el patrimonio en el estado de situación financiera consolidado,
separado del patrimonio de la matriz. AES Gener aplica la política de considerar las transacciones con inversionistas
no controladores como transacciones patrimoniales. La enajenación o compra de participaciones no controladoras,
que no resulte en un cambio de control, conlleva una transacción patrimonial sin reconocer ganancias y/o pérdidas en
el estado de resultados. Cualquier diferencia entre el precio pagado y la correspondiente proporción del importe en
libros de los activos netos de la subsidiaria se reconoce como aporte o distribución patrimonial.
La información financiera resumida al 31 de marzo de 2020 se presenta a continuación:
Activos Pasivos Ganancia

% Activos no Pasivos no Ingresos Gastos (Pérdida)
Participación corrientes corrientes corrientes corrientes ordinarios ordinarios neta
Cochrane 40,0% 155.403 1.086.146 (116.030) (943.560) 86.417 (60.814) 3.926
Alto Maipo 6,9% 134.953 2.919.273 (93.217) (2.707.161) — — (9.381)
Los saldos acumulados atribuidas a la participación no controladora del patrimonio neto son:
31 de marzo de 31 de diciembre
2020 de 2019
Cochrane 72.784 80.069
Alto Maipo 17.490 20.844
Otros (157) (43)
Total 90.117 100.870
Las ganancias o (pérdidas) atribuidas a la participación no controladora son:
31 de marzo de 31 de marzo de
2020 2019
Cochrane 1.569 5.483
Alto Maipo (646) —
Otros — (78)
Total 923 5.405
Los resultados integrales atribuidos a la participación no controladora son:
2020 2019
Cochrane 1.898 1.980
Alto Maipo (3.353) (1.117)
Otros — (78)
Total (1.455) 785

Los pagos de dividendos atribuidos a la participación no controladora son:
2020 de 2019
Cochrane 9.184 17.600
Total 9.184 17.600
NOTA 4 - RESUMEN DE LAS PRINCIPALES POLÍTICAS CONTABLES

4.1.- Asociadas
Asociadas son todas las entidades sobre las que AES Gener ejerce influencia significativa pero no tiene control
que, generalmente, viene acompañado por una participación de entre un 20% y un 50% de los derechos de voto. Las
inversiones en coligadas o asociadas se contabilizan por el método de participación e inicialmente se reconocen por
su costo. La inversión de AES Gener en asociadas incluye la plusvalía identificada en la adquisición, neto de cualquier
pérdida por deterioro acumulada.
La participación del Grupo en las pérdidas o ganancias (neto de impuesto) posteriores a la adquisición de sus
asociadas se reconoce en resultados, y su participación en los movimientos patrimoniales posteriores a la adquisición
que no constituyen resultados, se imputan a las correspondientes reservas de patrimonio (y se reflejan según
corresponda en el estado de otros resultados integrales). En la medida que la participación del Grupo en las pérdidas
de una asociada es igual o superior a su participación en la misma, incluida cualquier otra cuenta por cobrar no
asegurada, el Grupo no reconoce pérdidas adicionales, a no ser que haya incurrido en obligaciones o realizado pagos
en nombre de la asociada.
Las ganancias no realizadas por transacciones entre el Grupo y sus asociadas se eliminan en función del
porcentaje de participación del Grupo en éstas. También se eliminan las pérdidas no realizadas, excepto si la
transacción proporciona evidencia de pérdida por deterioro del activo que se transfiere. Cuando es necesario para
asegurar su uniformidad con las políticas adoptadas por la Sociedad, se ajusta la información financiera de las
asociadas.
4.2.- Segmentos operativos
La información por segmentos se presenta de manera consistente con los informes internos proporcionados a
la Administración que toma las decisiones de AES Gener, la cual es responsable de asignar los recursos y evaluar el
rendimiento de los segmentos operativos. La Administración identifica sus segmentos operativos según los mercados
en los cuales participa, es decir, en los mercados Chile, Argentina y Colombia, para los que se toman las decisiones
estratégicas.
Las transacciones intercompañía se eliminan entre segmentos a nivel consolidado. Los gastos financieros no
se separan por segmentos operativos producto de que el Grupo administra deudas a nivel consolidado.
Esta información financiera por segmentos operativos se detalla en Nota 7.

4.3.- Transacciones en moneda extranjera
a. Moneda de presentación y moneda funcional
Las partidas incluidas en los estados financieros de cada una de las entidades de la Sociedad se valoran
utilizando la moneda del entorno económico principal en que la entidad opera (moneda funcional). Los estados
financieros consolidados de AES Gener se presentan en dólares de los Estados Unidos de Norteamérica, que es la
moneda funcional y de presentación de la Sociedad y todas sus subsidiarias, con excepción de sus subsidiarias
colombianas cuya moneda funcional es el peso colombiano.
b. Transacciones y saldos
Las transacciones en monedas distintas a la moneda funcional se convierten a la moneda funcional utilizando
los tipos de cambio vigentes en las fechas de las transacciones. Las pérdidas y ganancias en moneda extranjera que
resultan de la liquidación de estas transacciones y de la conversión a los tipos de cambio de cierre de los activos y
pasivos monetarios denominados en moneda extranjera, se reconocen en el estado de resultados, excepto si se
difieren en patrimonio neto como las coberturas de flujos de efectivo.
Las partidas no monetarias en moneda distinta a la moneda funcional valorizadas a costo histórico se
convierten a la moneda funcional utilizando los tipos de cambio vigentes a la fecha de cada transacción inicial. Las
partidas no monetarias en moneda distinta a la moneda funcional valorizadas a su valor razonable se convierten a la
moneda funcional utilizando los tipos de cambio vigente a la fecha de determinación del valor razonable.
c. Bases de conversión
Los activos y pasivos en moneda distinta a la moneda funcional y aquellos denominados en unidades de
fomento, se presentan a los siguientes tipos de cambios y valores de cierre por US$1, respectivamente:
31 de marzo de 31 de diciembre 31 de marzo de

Símbolo 2020 2019 2019
Pesos Chilenos $ 852,03 748,74 678,53
Pesos Argentinos Ar$ 64,47 59,89 43,35
Pesos Colombianos Col$ 4.064,81 3.277,14 3.174,79
Euro € 0,91 0,89 0,89
Unidad de Fomento UF 0,03 0,03 0,02
La Unidad de Fomento (UF) es una unidad monetaria denominada en pesos chilenos que está indexada a la
inflación local. El valor de la UF se establece a diario y con antelación, sobre la base de la variación del Índice de
Precios al Consumidor del mes anterior.

d. Bases de conversión de subsidiarias con distintas monedas funcionales
Los resultados y la situación financiera de todas las entidades del Grupo (ninguna de las cuales tiene la
moneda funcional de una economía hiperinflacionaria) que tienen una moneda funcional diferente de la moneda de
presentación se convierten a la moneda de presentación como sigue:
i. Los activos y pasivos se convierten al tipo de cambio a la fecha de cierre.
ii. Los ajustes a la plusvalía y la distribución del precio pagado que surgen en la adquisición de una entidad
extranjera se tratan como activos y pasivos de la entidad extranjera y se convierten a tipo de cambio de
cierre del ejercicio.
iii. Los ingresos y gastos de cada cuenta de resultados se convierten a los tipos de cambio mensuales
promedios (a menos que este promedio no sea una aproximación razonable del efecto acumulativo de los
tipos de cambios existentes en las fechas de las transacciones, en cuyo caso los ingresos y gastos se
convierten usando el tipo de cambio en las fechas de las transacciones).
Todas las diferencias de cambio resultantes se reconocen como un componente separado del patrimonio neto,
en el rubro “Otras Reservas”. En la medida que se vende la inversión, esas diferencias de cambio se reconocen en el
estado de resultados como parte de la pérdida o ganancia en la venta.
4.4.- Propiedades, plantas y equipos
Los terrenos del Grupo AES Gener se reconocen a su costo menos pérdidas por deterioro acumuladas
correspondientes.
Las plantas, edificios, equipos, sistemas de transmisión mantenidos para el uso en la generación eléctrica y
otros ítems de propiedades, planta y equipos, se reconocen a su costo histórico menos la depreciación y pérdidas por
deterioro acumuladas correspondientes.
El costo de un activo incluye su precio de adquisición, todos los costos directamente relacionados con la
ubicación del activo en el lugar y en las condiciones necesarias para que pueda operar de la forma prevista por la
Administración y la estimación inicial de los costos de desmantelamiento, retiro o remoción parcial o total del activo,
así como la rehabilitación del lugar en que se encuentra, que constituyan una obligación para la Compañía, al adquirir
el elemento o como consecuencia de utilizar el activo durante un determinado período.
Los costos posteriores se incluyen en el valor del activo inicial o se reconocen como un activo separado, sólo
cuando cumplen con los criterios de reconocimiento según NIC 16 “Propiedades, Plantas y Equipos”, es probable que
los beneficios económicos futuros asociados con los elementos del activo fijo vayan a fluir al Grupo y el costo del
elemento pueda determinarse de forma fiable. El valor del componente sustituido se da de baja contablemente.
Cualesquiera otras reparaciones y mantenciones se cargan en el resultado del período en el que se incurre.
Las obras en ejecución incluyen, entre otros conceptos, los siguientes gastos capitalizados únicamente
durante el período de construcción:
i. Gastos financieros relativos a la financiación externa que sean directamente atribuibles a las
construcciones, tanto si es de carácter específica como genérica. En relación con la financiación genérica,
los gastos financieros activados se obtienen aplicando el costo promedio ponderado de financiación de
largo plazo a la inversión promedia acumulada susceptible de activación no financiada específicamente.

ii. Gastos de personal relacionados en forma directa y otros de naturaleza operativa atribuibles a la
construcción.
Las obras en curso se traspasan al activo fijo una vez finalizado el período de prueba cuando se encuentran
disponibles para su uso, a partir de cuyo momento comienza su depreciación.
La depreciación de los activos fijos se calcula usando el método lineal, considerando el costo menos el valor
residual sobre sus vidas útiles económicas estimadas. Las vidas útiles estimadas correspondientes a las principales
clases de activos más relevantes se exponen en Nota 18.
El valor residual y la vida útil de los activos se revisan periódicamente y, de ser necesario, se ajustan para
reflejar una vida útil restante acorde con las expectativas de uso de los activos.
Cuando el valor de un activo es superior a su importe recuperable estimado, su valor se reduce de forma
inmediata hasta su importe recuperable, mediante reconocimiento de pérdidas por deterioro (Nota 4.7).
Las pérdidas y ganancias por la venta de activo fijo se calculan comparando los ingresos obtenidos con el
valor en libros y se incluyen en el estado de resultados como “Otras ganancias (pérdidas) netas”.
Las bajas de activo fijo corresponden al valor libro bruto menos la depreciación acumulada al momento del
registro.
4.5.- Plusvalía
La plusvalía representa el exceso del costo de adquisición sobre el valor razonable de la participación del
Grupo en los activos netos identificables de la subsidiaria / asociada adquirida en la fecha de adquisición. La plusvalía
se somete a pruebas por deterioro de valor anualmente y se valora por su costo menos pérdidas acumuladas por
deterioro. Las ganancias y pérdidas por la venta de una entidad incluyen el importe en libros de la plusvalía
relacionada con la entidad vendida.
La plusvalía se asigna a las Unidades Generadoras de Efectivo (UGE) con el propósito de probar si existe
deterioro de las UGEs. Cuando el importe recuperable de una UGE es inferior a su valor libro, se debe reconocer una
pérdida por deterioro. Las pérdidas por deterioro relacionadas con la plusvalía, no se pueden revertir en períodos
futuros (Nota 4.7).
El Grupo no presenta saldos por Plusvalía desde la clasificación como Activo Disponible para la Venta de la
subsidiaria Eléctrica Santiago S.A. en 2017 y su posterior venta en 2018.
4.6.- Activos intangibles
a. Programas Informáticos
Las licencias para programas informáticos adquiridas se capitalizan sobre la base de los costos en que se ha
incurrido para adquirirlas y prepararlas para usar el programa específico. Estos costos se amortizan durante sus vidas
útiles estimadas, usando el método lineal. (Nota 17).
Los gastos relacionados con el desarrollo o mantenimiento de programas informáticos se reconocen como
gasto cuando se incurre en ellos. Los costos directamente relacionados con la producción de programas informáticos
únicos e identificables controlados por el Grupo, y que es probable que vayan a generar beneficios económicos
superiores a los costos durante más de un año, se reconocen como activos intangibles. Los costos directos incluyen


los gastos del personal que desarrolla los programas informáticos. Los costos de desarrollo de programas
informáticos reconocidos como activos se amortizan durante sus vidas útiles estimadas.
b. Servidumbres
Los derechos de servidumbre se presentan a costo histórico. El período de explotación de dichos derechos no
tiene límite por lo que son considerados activos con una vida útil indefinida, y en consecuencia no estarán sujetos a
amortización. Sin embargo, la determinación de vida útil como indefinida es objeto de revisión en cada período para
evaluar si esa consideración sigue siendo aplicable. Estos activos se someten a pruebas de deterioro de valor
anualmente. La excepción a la norma de vida útil indefinida aplica sólo para aquellos casos en donde existe un
contrato subyacente que limita la vida útil de la servidumbre (Nota 17).
c. Derechos de Agua
Los derechos de agua se presentan a costo histórico. El período de explotación de dichos derechos no tiene
límite por lo que son considerados activos con una vida útil indefinida y en consecuencia no estarán afectos a
amortización. Sin embargo, la determinación de la vida útil como indefinida es objeto de revisión en cada período para
evaluar si esa consideración sigue siendo aplicable. Estos activos se someten a pruebas de deterioro de valor
anualmente.
4.7.- Deterioro de valor de los activos no financieros
Los activos sujetos a amortización y depreciación se someten a pruebas de pérdidas por deterioro siempre
que algún suceso o cambio en las circunstancias indique que el importe en libros puede no ser recuperable. Si
existiera algún indicio de deterioro del valor del activo, el importe recuperable se estimará para el activo
individualmente considerado. Si no fuera posible estimar el importe recuperable del activo individual o el activo tiene
una vida útil indefinida, la entidad determinará el nivel más bajo para el que hay flujos de efectivo identificables por
separado (las unidades generadoras de efectivo) y se estima el importe recuperable de la unidad generadora de
efectivo al que pertenece el activo.
Se reconoce una pérdida por deterioro por el exceso del importe en libros del activo o unidad generadora de
efectivo sobre su importe recuperable. El importe recuperable es el mayor entre valor razonable de un activo menos
los costos para la venta y el valor en uso. La estimación del valor en uso se basa en las proyecciones de flujos de
efectivo descontados a su valor presente usando una tasa antes de impuestos que refleja las evaluaciones actuales
del mercado y los riesgos asociados con el activo o unidad generadora de efectivo. La mejor determinación del valor
razonable menos costos de venta incluye los precios de transacciones realizadas. Si las transacciones no pueden ser
identificadas en el mercado, se usará un modelo de valuación.
Los activos no financieros, distintos de la plusvalía, que hubieran sufrido una pérdida por deterioro se someten
a revisiones a cada fecha de cierre por si se hubieran producido eventos que justifiquen reversiones de la pérdida. El
reverso de una pérdida por deterioro no excederá al importe en libros que podría haberse obtenido, neto de
amortización y depreciación, si no se hubiese reconocido una pérdida por deterioro del valor para dicho activo en
períodos anteriores.
La prueba de deterioro de plusvalía y activos intangibles con vidas útiles indefinidas se realiza al 1 de octubre
de cada año.

4.8.- Activos financieros
Clasificación Inicial
AES Gener clasifica sus activos financieros en las siguientes categorías: valor razonable con cambios en
resultados, costo amortizado y valor razonable con cambios en Otros Resultados Integrales. La clasificación de los
activos financieros en el reconocimiento inicial depende de las características del flujo de efectivo contractual del
activo financiero y del modelo de negocio de Gener para administrarlos. Con la excepción de las cuentas por cobrar
comerciales que no contienen un componente financiero significativo o para las cuales Gener ha aplicado una
solución práctica, Gener inicialmente mide un activo financiero a su valor razonable más, en el caso de un activo
financiero que no esté a valor razonable a través de ganancia o pérdida, costos de transacción.
Los activos financieros clasificados y medidos al costo amortizado se mantienen dentro de un modelo de
negocios con el objetivo de mantener activos financieros para recolectar flujos de efectivo contractuales, mientras que
los activos financieros clasificados y medidos a valor razonable a través de OCI se mantienen dentro de un modelo de
negocios con el objetivo de ambos tenencia para cobrar flujos de efectivo contractuales y venta. Las compras o ventas
de activos financieros que requieren la entrega de activos dentro de un marco de tiempo establecido por regulación o
convención en el mercado (transacciones regulares) se reconocen en la fecha de negociación, es decir, la fecha en
que la Sociedad se compromete a comprar o vender el activo.
a. Activos Financieros a Valor Razonable con Cambios en Resultados (“FVTPL”)
Estos instrumentos se miden inicialmente a valor razonable. Las ganancias y pérdidas netas, incluyendo
cualquier ingreso por intereses o dividendos, se reconocen en utilidad o pérdida del ejercicio. Los activos financieros
son clasificados a la categoría de activos financieros a valor razonable con cambios en resultado cuando éstos sean
mantenidos para negociación o designados en su reconocimiento inicial a valor razonable con cambios en resultados.
Un activo financiero se clasifica en esta categoría si se adquiere principalmente con el propósito de venderse en el
corto plazo. Las ganancias y pérdidas de activos mantenidos para negociar se reconocen en resultados y los intereses
asociados se reconocen por separado en ingresos financieros. Los derivados también se clasifican como adquiridos
para su negociación a menos que sean designados como coberturas.
b. Activos medidos a costo amortizado
Inicialmente se reconocen al valor justo de la transacción, más o menos, los costos de transacción que son
directamente atribuibles a la adquisición o emisión del activo financiero o el pasivo financiero. Se mantienen con el
objetivo de reconectar flujos de efectivo contractuales que cumplan con el criterio “Solo Pagos de Principal e
Intereses” (“SPPI”). Esta categoría incluye los deudores comerciales y otras cuentas por cobrar.
c. Activos Financieros a Valor Razonable con Cambios en Otros resultados integrales (“FVTOCI”)
Estos instrumentos se miden inicialmente a valor razonable, con ganancias o pérdidas reclasificadas a
resultados del período en el momento de la baja en cuentas. Los instrumentos financieros en esta categoría cumplen
con el criterio “SPPI” y se mantienen dentro del modelo de negocio de la Compañía, tanto para cobrar los flujos de
efectivo como para venderlos.
El modelo de negocios de Gener para administrar activos financieros se refiere a cómo administra sus activos
financieros para generar flujos de efectivo. El modelo de negocio determina si los flujos de efectivo resultarán de la
recolección de flujos de efectivo contractuales, la venta de los activos financieros o ambos.
La política contable utilizada para determinar el valor razonable se encuentra descrita con mayor detalle en
Nota 4.21.

Valorización posterior
Los instrumentos financieros se miden posteriormente a “FVTPL”, Costo Amortizado o “FVTOCI”. La

clasificación se basa en dos criterios: i) el modelo de negocio de la Compañía para administrar los instrumentos
financieros, y ii) si los flujos de efectivo contractuales de los instrumentos financieros representan "solo pagos de
principal e intereses".
a. Activos Financieros medidos en valor razonable ( Fair Value through Profit and Loss “FVTPL”):
Estos instrumentos se miden posteriormente a valor razonable. Las ganancias y pérdidas netas,
incluyendo cualquier ingreso por intereses o dividendos, se reconocen en utilidad o pérdida del periodo.
Estos instrumentos son mantenidos para negociar y se adquieren principalmente con el propósito de
venderlos en el corto plazo. Los instrumentos derivados también se clasifican como mantenidos para negociar
a menos que sean designados como contabilidad de cobertura. Los instrumentos financieros de esta
categoría se clasifican como Otros activos financieros corrientes y no corrientes. Su valorización posterior se
realiza mediante la determinación de su valor razonable, registrando los cambios de valor en el Estado de
Resultados Integrales, en la línea Otras ganancias (pérdidas).
b. Activos Financieros medidos a costo amortizado:
Estos instrumentos se miden posteriormente al costo amortizado menos amortizaciones acumuladas

utilizando el método de interés efectivo y ajustados por provisiones de pérdidas por deterioro, en el caso de
los activos financieros. Los ingresos y gastos financieros, las ganancias y pérdidas cambiarias y el deterioro
se reconocen en resultados. Cualquier ganancia o pérdida en baja en cuentas se reconoce en utilidad o
pérdida de periodo.
Los préstamos y cuentas a cobrar son instrumentos financieros no derivados con pagos fijos o
determinables que no cotizan en un mercado activo. Su reconocimiento se realiza a través del costo
amortizado, registrándose directamente en resultados el devengamiento de las condiciones pactadas.
c. Activos Financieros medidos a valor razonable con cambios en otros resultados integrales
( Fair Value through Other Comprehensive Income “FVTOCI”):
Estos instrumentos se miden posteriormente a valor razonable. Los ingresos por intereses calculados
utilizando el método de interés efectivo, las ganancias y pérdidas cambiarias y el deterioro se reconocen en
resultados. Otras ganancias y pérdidas netas se reconocen en Other Comprehensive Income “OCI”. En baja
en cuentas, las ganancias y pérdidas acumuladas en “OCI” se reclasifican a resultados.
Deterioro
El Grupo evalúa en la fecha de cada cierre si existe evidencia objetiva de que un activo financiero o un grupo
de activos financieros puedan haber sufrido pérdidas por deterioro.
Para determinar si existe o no deterioro sobre la cartera, la Compañía realiza análisis de riesgos de acuerdo a
la experiencia histórica sobre la incobrabilidad de la misma, la cual es ajustada por factores “forward looking” y
variables macroeconómicas, con el objetivo de obtener información prospectiva suficiente para la estimación.


Se considera que los activos financieros están en mora cuando: i) Es poco probable que el deudor pague sus
obligaciones de crédito en su totalidad, sin que la Compañía recurra a acciones tales como la reclamación de seguros,
o ii) El activo financiero ha excedido la fecha de vencimiento acordada contractualmente.
La Compañía mide las pérdidas acumuladas en una cantidad igual a las “Expected Credit Losses” (“ECL”) de
por vida. La “ECL” se basan en la diferencia entre los flujos de caja contractuales de acuerdo a lo indicado en los
contratos y todos los flujos de caja que la Compañía espera recibir. La diferencia es luego descontada utilizando una
aproximación de la tasa de interés efectiva del activo original. El importe en libros del activo se reduce a medida que
se utiliza la cuenta de provisión y la pérdida se reconoce en el estado de resultados dentro de “Costo de ventas”.
Cuando una cuenta a cobrar sea incobrable, se regulariza contra la cuenta de provisión para las cuentas a cobrar.
La recuperación posterior de importes dados de baja con anterioridad se reconoce como abono en “costo de
ventas”
4.9.- Pasivos Financieros
AES Gener clasifica sus pasivos financieros en las siguientes categorías: valor razonable con cambios en
resultados, derivados designados como instrumentos de coberturas efectivas (ver Nota 4.10) y costo amortizado. La
Administración determina la clasificación de sus pasivos financieros en el momento de reconocimiento inicial.
Los pasivos financieros son dados de baja cuando la obligación es cancelada, liquidada o vence. Cuando un
pasivo financiero existente es reemplazado por otro del mismo prestador bajo términos sustancialmente diferentes, o
los términos de un pasivo existente son sustancialmente modificados, tal intercambio o modificación es tratada como
baja contable del pasivo original y el reconocimiento de un nuevo pasivo, y la diferencia en los respectivos montos en
libros es reconocida en el estado de resultados.
Los pasivos financieros son reconocidos inicialmente al valor razonable y en el caso de préstamos, incluyen
costos directamente atribuibles a la transacción. La medición posterior de los pasivos financieros depende de su
clasificación tal como se explica a continuación.
Cuando el Grupo tiene el derecho de compensar obligaciones con derechos financieros, no se presentarán
neto según NIC 32 Instrumentos financieros: presentación párrafo 42, dado que la Compañía tiene la intención de
pagar y cobrar en forma independiente dichas partidas. Las revelaciones de NIIF 7: instrumentos financieros:
Información a revelar también aplicará a los instrumentos financieros reconocidos, cuyos contratos de derivados estén
sujetos a un acuerdo de compensación exigible o acuerdo similar, independientemente de la presentación neto o bruto
bajo NIC 32. Ver nota 10.2 (e).
a. Pasivos financieros a valor razonable con cambios en resultados
Los pasivos financieros son clasificados a la categoría de pasivos financieros a valor razonable con cambios
en resultados cuando éstos sean mantenidos para negociación o designados en su reconocimiento inicial a valor
razonable con cambios en resultados. Las ganancias y pérdidas de pasivos mantenidos para negociar se reconocen
en resultados. Esta categoría incluye los instrumentos derivados no designados para la contabilidad de cobertura.
b. Pasivos financieros a costo amortizado
Los otros pasivos financieros son valorados posteriormente en su costo amortizado utilizando el método de
tasa de interés efectiva. El costo amortizado es calculado tomando en cuenta cualquier prima o descuento de la
adquisición e incluye costos de transacciones que son parte integral de la tasa de interés efectiva. Esta categoría
incluye Cuentas por pagar comerciales y otras cuentas por pagar y los préstamos incluidos en Otros pasivos
financieros corrientes y no corrientes.

4.10.- Instrumentos financieros derivados y actividades de cobertura
El Grupo usa instrumentos financieros derivados tales como contratos swaps de tasa de interés, swaps de
moneda y forwards de moneda para cubrir sus riesgos asociados con fluctuaciones en las tasas de interés, tipo de
cambio y precios del carbón. Los derivados se reconocen inicialmente al valor razonable en la fecha en que se ha
efectuado el contrato de derivados y posteriormente se vuelven a valorar a su valor razonable. El método para
reconocer la pérdida o ganancia resultante del cambio en el valor razonable depende de si el derivado se ha
designado como un instrumento de cobertura y, si es así, de la naturaleza de la partida que está cubriendo. El Grupo
designa determinados derivados como:
i. coberturas del valor razonable;

ii. coberturas de flujo de caja;
El Grupo documenta al inicio de la transacción la relación existente entre los instrumentos de cobertura y las
partidas cubiertas, así como sus objetivos para la gestión del riesgo y la estrategia para llevar a cabo diversas
operaciones de cobertura. El Grupo también documenta su evaluación, tanto al inicio como sobre una base continua,
de si los derivados que se utilizan en las transacciones de cobertura son altamente efectivos para compensar los
cambios en el valor razonable o en los flujos de efectivo de las partidas cubiertas, es decir, cuando la relación de
cobertura cumple los siguientes requerimientos de eficacia.
• Existe una relación económica entre la partida cubierta y el instrumento de cobertura;

• El efecto del riesgo crediticio no predomina sobre los cambios de valor que resultan de esa relación
económica; y
• La razón de cobertura de la relación de cobertura es la misma que la procedente de la cantidad de la partida
cubierta que el Grupo realmente cubre y la cantidad del instrumento de cobertura que el Grupo realmente
utiliza para cubrir dicha cantidad de la partida cubierta.
Si una relación de cobertura deja de cumplir el requerimiento de eficacia de la cobertura relativo a la razón de
cobertura, pero el objetivo de gestión de riesgos para esa relación de cobertura designada se mantiene invariable, el
Grupo ajustará la razón de cobertura de la relación de cobertura de forma que cumpla de nuevo con los criterios
requeridos. (Referido como “reequilibrio” en la NIIF 9).
a. Cobertura del valor razonable
Los cambios en el valor razonable de derivados que se designan y califican como coberturas del valor
razonable se registran en el estado de resultados, junto con cualquier cambio en el valor razonable del activo
o pasivo cubierto que sea atribuible al riesgo cubierto.
El Grupo no ha utilizado coberturas de valor razonable en los períodos presentados.
b. Cobertura de flujos de caja
La parte efectiva de cambios en el valor razonable de los derivados que se designan y califican como
coberturas de flujos de efectivo se reconoce en otros resultados integrales y se acumula en las “Reservas de
coberturas de flujos de caja en Otras reservas. La porción efectiva de los cambios en el valor razonable del derivado
que se reconoce en otro resultado integral se limita al cambio acumulado en el valor razonable de la partida cubierta,
determinado sobre una base del valor presente, desde el inicio de la cobertura.
La pérdida o ganancia relativa a la parte no efectiva se reconoce inmediatamente en el estado de resultados

dentro de “Costos financieros” o “Diferencias de cambio”, según su naturaleza.


El Grupo designa solo el cambio en el valor razonable del elemento (spot) del contrato a término como el
instrumento de cobertura en las relaciones de cobertura de flujos de caja. El cambio en el valor razonable del
elemento a término de los contratos a término en moneda extranjera (‘puntos forward’) se contabiliza por separado
como un costo de la cobertura y se reconoce en una reserva de costos de cobertura dentro del patrimonio.
Cuando la transacción prevista cubierta posteriormente resulta en el reconocimiento de una partida no

financiera, como inventarios, el importe acumulado en la reserva de cobertura y el costo de la reserva de cobertura se
incluye directamente en el costo inicial de la partida no financiera cuando se reconoce.
Para todas las transacciones previstas cubiertas, los importes acumulados en Otras reservas se llevan al
estado de resultados en los períodos en que la partida cubierta afecta al resultado. En el caso de las coberturas de
tasas de interés, esto significa que los importes reconocidos en el patrimonio se reclasifican a resultados en “Costos
financieros“ a medida que se devengan los intereses de las deudas asociadas. En el caso de las coberturas de tasa
de interés y moneda (cross currency swap), los importes reconocidos en Otras reservas se reclasifican a resultados
en “Costos financieros” a medida que se devengan los intereses y a “Diferencias de cambio” producto de la
valorización de las deudas a tipos de cambio de cierre.
Si la partida cubierta deja de cumplir con los criterios para la contabilidad de coberturas o el instrumento de
cobertura se vende, expira, se termina o se ejerce, la contabilidad de coberturas se discontinúa prospectivamente.
Cuando se discontinúa la contabilidad de cobertura para las coberturas de flujos de caja, el importe que se ha
acumulado en “Otras reservas” permanece en el patrimonio hasta que, en el caso de la cobertura de una transacción
que resulta en el reconocimiento de una partida no financiera, se incluye en el costo de la partida no financiera en el
reconocimiento inicial o, en el caso de otras coberturas de flujos de caja, se reclasifica en resultados en el mismo
período o períodos en los que los flujos de efectivo futuros esperados cubiertos afectan el resultado.
Cuando se espera que la transacción prevista no se vaya a producir, la ganancia o pérdida acumulada en el
patrimonio neto se lleva inmediatamente al estado de resultados dentro de “Costo financiero” o “Diferencias de
cambio”, según su naturaleza.
c. Derivados que no son registrados como contabilidad de cobertura
Determinados derivados no se registran bajo la modalidad de contabilidad de cobertura y se

reconocen como instrumentos a valor razonable con cambios en resultados. Los cambios en el valor
razonable de cualquier instrumento derivado registrado de esta manera se reconocen inmediatamente en el
estado de resultados.
d. Derivados implícitos
La Compañía evalúa la existencia de derivados implícitos en contratos de instrumentos financieros y no

financieros para determinar si sus características y riesgos están estrechamente relacionados con el contrato
principal, siempre que el conjunto no esté clasificado como un activo o un pasivo a valor razonable con cambios en
resultados. En caso de no estar estrechamente relacionados, los derivados implícitos estarán separados del contrato
principal y registrados a su valor razonable con las variaciones de este valor reconocidos inmediatamente en el estado
de resultados.

4.11.- Inventarios
Los inventarios se valorizan al menor valor entre su costo o valor neto realizable, excepto en el caso de
aquellos elementos que se utilizarán en el proceso de producción, si se espera que el valor de los mismos se recupere
a través de la venta del producto final. El costo se determina por el método de costo de adquisición. El valor neto
realizable es el precio de venta estimado en el curso normal del negocio, menos los costos variables de venta
aplicables.
4.12.- Efectivo y equivalentes al efectivo
El efectivo y equivalentes al efectivo incluyen saldos en efectivo en caja, depósitos a plazo en entidades de
crédito, otras inversiones a corto plazo de gran liquidez con un vencimiento original de tres meses o menos y los
sobregiros bancarios. En el estado de situación financiera, los sobregiros bancarios se clasifican como recursos
ajenos en “Otros pasivos financieros corrientes”.
El efectivo y equivalentes al efectivo sujeto a restricciones está incluido en el estado de posición financiera en
“Efectivo y equivalentes al efectivo” excepto cuando la naturaleza de la restricción es tal que deja de ser líquido o
fácilmente convertible a efectivo. En este caso el efectivo restringido con restricciones menores a 12 meses será
reconocido en “Otros activos financieros corrientes” y sobre 12 meses será registrado en “Otros activos financieros no
corrientes”. La clasificación de efectivo y equivalente de efectivo no difiere de lo considerado en el estado de flujos de
efectivo.
NIC 7 establece que una entidad debe presentar la información sobre flujos de efectivo de las actividades
operacionales usando el método directo o indirecto. Según el Oficio N°2058 publicado por la CMF, a partir de la fecha
de reporte el 31 de marzo de 2013, todas empresas abiertas deben presentar sus estados de flujos usando el método
directo.
4.13.- Capital emitido
El capital social está representado por acciones ordinarias de una sola clase, sin valor nominal y un voto por
acción.
Los costos incrementales directamente atribuibles a la emisión de nuevas acciones u opciones se presentan
en el patrimonio neto como una deducción, neta de impuestos, de los fondos obtenidos a través de una emisión de
nuevas acciones.


4.14.- Impuestos
Impuestos a las ganancias
La Compañía y sus subsidiarias determinan su impuesto a la renta corriente sobre la base de la renta líquida
imponible determinada de acuerdo con las disposiciones legales vigentes en cada ejercicio. Las tasas de impuestos y
leyes fiscales utilizadas en el cálculo del impuesto a las ganancias corresponden a aquellas publicadas a la fecha de
presentación de los Estados Financieros en los países donde opera y genera ingresos imponibles el Grupo.
El resultado por impuesto a las ganancias del ejercicio se determina como la suma del impuesto corriente de la
Compañía y sus respectivas subsidiarias, y resulta de la aplicación del gravamen sobre la base imponible del ejercicio,
la cual considera los ingresos imponibles y gastos deducibles tributariamente, más la variación de activos y pasivos
por impuesto diferido y créditos tributarios.
Impuestos diferidos
Los impuestos diferidos originados por diferencias temporarias y otros eventos que crean diferencias entre la
base contable y tributaria de activos y pasivos se registran de acuerdo con las normas establecidas en la NIC 12
“Impuesto a las ganancias”.
Las diferencias entre los valores contables de activos y pasivos y sus bases tributarias generan (con posible
excepción de inversiones en subsidiarias, asociadas y participaciones en negocios conjuntos según lo indicado más
adelante) los saldos de activos y pasivos por impuestos diferidos, que se calculan utilizando las tasas impositivas que
se espera estén en vigor cuando los activos y pasivos se realicen. Un pasivo por impuesto diferido es reconocido por
todas las diferencias temporarias tributables relacionadas con inversiones en subsidiarias, asociadas, o con
participaciones en negocios conjuntos, excepto cuando se cumplen ambas condiciones siguientes:
i. la matriz, inversionista o participante de un negocio conjunto pueda controlar la oportunidad del reverso de
la diferencia temporaria y
ii. es probable que la diferencia temporaria no se revierta en el futuro previsible.
Un activo por impuesto diferido es reconocido por todas las diferencias temporarias deducibles que se originan de
inversiones en subsidiarias, asociadas y participaciones en negocios conjuntos, sólo en la medida que sea probable
que:
i. las diferencias temporarias se reviertan en un futuro previsible; y
ii. se disponga de renta líquida imponible contra la cual puedan utilizarse las diferencias temporarias.
El impuesto corriente y las variaciones en los impuestos diferidos que no provengan de combinaciones de
negocios, se registran en resultado o en patrimonio, en función de donde se hayan registrado las ganancias o
pérdidas que lo hayan originado.
Los activos por impuestos diferidos y créditos tributarios se reconocen únicamente cuando se considera
probable que existan ganancias tributarias futuras suficientes para recuperar las deducciones por diferencias
temporarias y hacer efectiva la utilización de créditos tributarios.
Las sociedades del Grupo que presentan pérdidas tributarias reconocen un activo por impuesto diferido
cuando el uso de las mencionadas pérdidas es probable, para lo cual se considera la generación de ganancias
tributarias futuras y la fecha de expiración de las pérdidas tributarias. Tanto en Chile como en Colombia las pérdidas
tributarias no tienen plazo de expiración, en tanto que en Argentina expiran al quinto año.

Las subsidiarias argentinas determinan el impuesto a la ganancia mínima presunta aplicando la tasa vigente
del 1% sobre los activos computables al cierre de cada ejercicio. Este impuesto es complementario del impuesto a las
ganancias. La obligación fiscal en cada ejercicio corresponde al monto mayor al comparar el impuesto a la ganancia
mínima presunta con el impuesto a las ganancias. Sin embargo, si el impuesto a la ganancia mínima presunta excede
en un período fiscal al impuesto a las ganancias, dicho exceso podrá computarse como pago a cuenta de cualquier
excedente del impuesto a las ganancias sobre el impuesto a la ganancia mínima presunta que pudiera producirse en
cualquiera de los diez períodos de 3 meses siguientes.
4.15.- Beneficios a los empleados
Beneficios a los empleados - corto plazo
La Compañía registra los beneficios de corto plazo a empleados, tales como sueldo, vacaciones, bonos y
otros, sobre base devengada y contempla aquellos beneficios emanados como obligación de los convenios colectivos
de trabajo como práctica habitual de la Compañía.
Beneficios post-empleo: planes de beneficios definidos
La Compañía ha reconocido el total de los pasivos relacionados a los planes de pensiones voluntarios para
empleados retirados (los empleados activos no son acreedores de este beneficio al momento de su retiro) y otros
beneficios post-retiro, tal como está estipulado en los acuerdos colectivos existentes en empresas chilenas del Grupo.
Los beneficios de pensión incluyen el pago de una pensión complementaria adicional a la prevista por el sistema de
seguridad social chileno, el cual es pagado de por vida a los empleados retirados. Adicionalmente, estos beneficios
incluyen servicios de salud y subsidios de electricidad. Asimismo, la subsidiaria colombiana Chivor posee un plan de
pensiones limitado a cierto grupo del personal que consiste en una pensión complementaria para aquellas personas
no cubiertas por las disposiciones de la Ley N°100 de 1993.
Las obligaciones por planes de beneficios post-empleo han sido registradas al valor de la obligación del
beneficio proyectado determinado aplicando cálculo actuarial y utilizando el método del costo de la unidad de crédito
proyectado (Projected Unit Credit Method). Los supuestos actuariales considerados en el cálculo incluyen la
probabilidad de tales pagos o beneficios basada en la mortalidad (en el caso de empleados retirados) de empleados,
futuros costos y niveles de beneficios y tasa de descuento. En Chile la tasa de descuento es basada en referencia al
rendimiento de los bonos soberanos en UF del Banco Central de Chile y el promedio de inflación proyectada a largo
plazo, mientras que en Colombia la tasa se determina en base al rendimiento de los bonos soberanos a largo plazo
emitidos por el gobierno colombiano. El uso de las tasas de bonos soberanos se realiza considerando que en ambos
países no existen mercados suficientemente activos de bonos corporativos de alta calidad crediticia.
En el caso de aquellos en que exempleados en Chile, quienes sólo tienen derecho a beneficios médicos y
subsidios de electricidad, los beneficios son reconocidos en base a una estimación de la proporción de los beneficios
ganados a la fecha del balance. Las obligaciones por beneficios médicos y subsidios de electricidad han sido
determinadas considerando la tendencia en costos médicos futuros y en electricidad fija para el bono entregado a los
empleados retirados y activos después del retiro.
Las pérdidas y ganancias actuariales incluyen los ajustes por experiencia y los efectos de los cambios en las
suposiciones actuariales y son reconocidas en otros resultados integrales.

Compensaciones basadas en acciones
AES Corporation, accionista mayoritario de AES Gener, otorga a ciertos empleados de sus subsidiarias
compensaciones basadas en acciones, las cuales consisten de una combinación de opciones y acciones restringidas.
Los derechos sobre estos planes generalmente se devengan en plazos de tres años.
El valor razonable de los servicios de los empleados recibidos a cambio de la concesión de la opción se
reconoce como un gasto y un correspondiente incremento o aporte en el patrimonio neto de la Compañía. El costo es
medido a la fecha de otorgamiento basado en el valor razonable de los instrumentos de patrimonio o pasivos emitidos
y es reconocido como gasto en base a un método lineal sobre el período de devengo, neto de una estimación por
opciones no ejercitadas.
Actualmente, la Compañía utiliza el modelo de Black-Scholes para estimar el valor razonable de las opciones
de acciones otorgadas a los empleados.
Indemnizaciones por Años de Servicios
La obligación por indemnizaciones por años de servicio pactada con el personal en virtud de los convenios
suscritos, es provisionada al valor actual de la obligación total sobre la base del método de costo proyectado del
beneficio, considerando para estos efectos una tasa de descuento basada en el rendimiento de los bonos soberanos
en UF del Banco Central de Chile y el promedio de inflación proyectada a largo plazo.
Los supuestos actuariales considerados en el cálculo incluyen la probabilidad de tales pagos de beneficios
basada en la mortalidad (en el caso de empleados retirados) y en rotación de empleados, futuros costos y niveles de
beneficios y tasa de descuento. La tasa de descuento está determinada en la misma forma que para los beneficios
post-empleo, como está detallado en Nota 4.15 Beneficios post-empleo: planes de beneficios definidos.
4.16.- Provisiones
Las provisiones para restauración medioambiental, restauración de sitios y retiro de activos, costos de
restructuración y litigios se reconocen cuando:
i. el Grupo tiene una obligación presente, ya sea legal o implícita, como resultado de sucesos pasados;
ii. es probable que vaya a ser necesaria una salida de recursos para liquidar la obligación, y
iii. el importe se ha estimado en forma fiable.
No se reconocen provisiones para pérdidas de explotación futuras.
Las provisiones se valoran por el valor actual de los desembolsos que se espera que sean necesarios para
liquidar la obligación usando una tasa de descuento que refleje las evaluaciones del mercado actual, del valor
temporal del dinero y los riesgos específicos de la obligación. El incremento en la provisión con motivo del paso del
tiempo se reconoce como un gasto por intereses.

4.17.- Reconocimiento de ingresos
Los ingresos de la Compañía provienen principalmente de la producción y venta de energía y potencia. Los
ingresos son reconocidos cuando el control de los bienes y servicios es transferido a los clientes y se reconocen netos
de cualquier impuesto cobrado que deba ser pagado a las autoridades de cada país.
a. Ingresos por venta de bienes y servicios
Venta de bienes
Para contratos con clientes en los que la venta de equipos es la única obligación, la adopción
de la NIIF 15 no tiene impacto en los ingresos y pérdidas o ganancias de la Compañía, dado que el
reconocimiento de ingresos ocurre en un punto en el tiempo cuando el control del activo se transfiere
al cliente, con la entrega de los bienes. La Compañía tiene impactos asociados a la venta de bienes
de forma individual, ya que actualmente no se dedica a vender bienes como un contrato único de
venta de bienes.
Prestación de servicios
La Compañía presta el servicio de suministro de energía y potencia a clientes libres y

regulados. Reconoce los ingresos por servicio sobre la base de la entrega física de la energía y
potencia. Los servicios se satisfacen a lo largo del tiempo dado que el cliente recibe simultáneamente
y consume los beneficios provistos por la Compañía. En consecuencia, la Compañía reconoce los
ingresos por estos contratos de servicio agrupados a lo largo del tiempo en lugar de en un punto del
tiempo. A continuación, se describen las principales políticas de reconocimiento de ingresos de la
Compañía para cada tipo de cliente:
i. Clientes regulados: compañías de distribución en Chile y Colombia: Los ingresos por la

venta de energía eléctrica se registran sobre la base de la entrega física de la energía y
potencia, en conformidad con contratos a largo plazo a un precio licitado.
ii. Clientes no regulados: para clientes en Chile, Argentina y Colombia: Los ingresos de las
ventas de energía eléctrica para estos clientes se registran sobre la base de entrega física
de energía y potencia, a las tarifas especificadas en los contratos respectivos.
iii. Clientes mercado spot: Los ingresos de las ventas de energía eléctrica y potencia se
registran sobre la base de entrega física de energía y potencia, a otras compañías
generadoras o al coordinador del sistema, al costo marginal de la energía y potencia. El
mercado spot por ley está organizado a través de Centros de Despacho (CEN en Chile,
CAMMESA en Argentina y XM en Colombia) donde se comercializan los superávit y déficit
de energía y potencia eléctrica. Los superávits de energía y potencia se registran como
ingresos y los déficits se registran como gastos dentro del estado de resultado integral
consolidado.
Para aquellos contratos en los que se identifica múltiples bienes y servicios comprometidos,
los ingresos son asignados a cada contraprestación comprometida basados en los precios de venta
independientes utilizando un enfoque de mercado o costo esperado más margen. Adicionalmente y en
caso existir consideraciones variables recibida de contratos con clientes, la Compañía distribuye estas
en los contratos entre uno o más, pero no entre todos, los bienes y servicios distintos que forman
parte de una contraprestación cuando: i) la consideración variable se relaciona específicamente con


los esfuerzos realizados para transferir los bienes y servicios distintos y ii) la consideración variable
representa el monto al que la Compañía espera tener derecho como intercambio por la transferencia
de bienes y servicios al cliente.
Gener determina la existencia de componentes de financiación significativos en sus contratos,

ajustando el valor de la contraprestación si corresponde, para reflejar los efectos del valor temporal
del dinero. Sin embargo, Gener aplica la solución práctica provista por la NIIF 15, y no ajustará el
valor de la contraprestación comprometida por los efectos de un componente de financiación
significativo si la Compañía espera, al comienzo del contrato, que el período transcurrido entre el pago
y la transferencia de bienes o servicio al cliente es de un año o menos.
Los ingresos provenientes de los contratos de generación se reconocen utilizando el método

de salida o producción/generación transferida dado que las cantidades de energía y potencia
transferidas representan de mejor forma la transferencia de los bienes y servicios a los clientes. Las
contraprestaciones comprometidas en los contratos, incluyendo energía y servicios complementarios
(tales como operación, mantención y costos de despacho) se miden generalmente en base a los MWh
entregados. Para las contraprestaciones asociadas con potencia, se miden en base a la disponibilidad
de las plantas de generación.
Cuando la energía y potencia son vendidas o compradas en los mercados spot o al regulador,
la Compañía evalúa los hechos y circunstancias para determinar la presentación bruta o neta de las
compras y ventas en el mercado spot. Generalmente, la naturaleza de la contraprestación incluye
vender excesos de energía y potencia por sobre los compromisos contractuales o comprar energía y
potencia para satisfacer déficits en la generación.
En algunos contratos de la Compañía se considera que la naturaleza de la contraprestación

incluye la venta de los excesos de energía y potencia contratadas y no consumidas por los clientes en
el mercado spot, obteniendo una comisión por estas transacciones. Dado que la energía y potencias
han sido contratadas por los clientes y el riesgo de pérdida de las transferencias en el mercado spot
es asumido por los clientes, se considera que estos servicios son controlados por los clientes antes de
ser transferidos al mercado spot.
b. Activos y Pasivos por contratos
La oportunidad del reconocimiento de ingresos, la facturación y la cobranza resulta en cuentas por

cobrar y pasivos contractuales. Las cuentas por cobrar representan un derecho incondicional a una
consideración y consisten en montos facturados y no facturados que normalmente resultan de contratos de
largo plazo cuando los ingresos reconocidos exceden los montos facturados al cliente.
La Compañía no ha reconocido activos ni pasivos asociados con contratos con clientes, dado que
utiliza el método de “derecho a facturación” para el reconocimiento de ingresos. No existen montos asociados
con contraprestaciones transferidas que no hayan sido facturadas a la fecha de cierre.
c. Precio de las transacciones asignado entre las contraprestaciones pendientes
El precio de las transacciones asignado a las contraprestaciones pendientes de entregar representa

una consideración por contraprestaciones no satisfechas (o parcialmente satisfechas) a cada fecha de cierre.
31 de marzo de 2020, la Compañía no mantiene contraprestaciones comprometidas y no satisfechas o
parcialmente satisfechas.

4.18.- Arrendamientos
Los contratos firmados por la Compañía son inicialmente evaluados para identificar si estos son, o contienen,
un arrendamiento. Un contrato es, o contiene, un arrendamiento si tiene asociado el derecho a controlar el uso de un
activo identificado durante un período de tiempo a cambio de una contraprestación. Para realizar esta evaluación, la
Compañía evalúa si, durante el período de uso del activo, el usuario tiene:
i. El derecho a obtener sustancialmente todos los beneficios económicos derivados del uso del activo
identificado (directa o indirectamente); y
ii. el derecho a dirigir el uso del activo identificado
a. Cuando el grupo es arrendador
En aquellos casos en donde la Compañía actúa como Arrendador, los arrendamientos se clasifican
como: Financiero dependiendo de si el contrato transfiere sustancialmente todos los riesgos y beneficios
asociados a la propiedad del activo u Operativo, cuando estos no sean transferidos. Esta clasificación se
realiza considerando el fondo sobre la forma de la transacción al comienzo del arrendamiento (fecha en que el
arrendador deja disponible el activo para su uso por el arrendatario) y es reevaluada solo cuando existe una
modificación al contrato de arrendamiento.
a.1 Arrendamiento Financiero

Al comienzo del arrendamiento, la Compañía reconoce los activos mantenidos en arrendamiento en
sus estados de situación financiera y los presenta como una cuenta por cobrar equivalente al monto de la
inversión neta en el arrendamiento, calculada como la suma de los pagos por arrendamiento más cualquier
valor residual no garantizado, descontados a la tasa de interés implícita en el arrendamiento.
Posterior al reconocimiento inicial, la Compañía reconoce un ingreso financiero durante la duración del
arrendamiento, basado en un patrón que refleja una tasa de retorno periódica constante sobre la inversión
neta de la Compañía en el arrendamiento.
a.2 Arrendamiento Operativo

La Compañía reconoce los pagos por arrendamientos operativos en sus estados de resultados como
un ingreso en forma lineal durante el plazo del arrendamiento. Los costos incurridos en la obtención del
ingreso por arrendamiento, tales como depreciación, se reconocen en el estado de resultados como un gasto.
En los períodos cubiertos por los presentes estados financieros, la Compañía no era parte de contratos
significativos de este tipo.
b. Cuando el grupo es arrendatario
En aquellos casos en donde la Compañía actúa como Arrendatario, al comienzo del arrendamiento
reconoce un Activo por Derecho de Uso y un Pasivo por Arrendamiento.
Al comienzo del arrendamiento, el Activo por Derecho de Uso se reconoce al costo y considera los
siguientes conceptos:
– El monto inicial calculado para el Pasivo por Arrendamiento;

– Cualquier pago por arrendamiento efectuado antes o al comienzo del arrendamiento;
– Cualquier costo inicial directo incurrido por la Compañía; y
– Una estimación de los costos en los que incurrirá la Compañía para el desmantelamiento y
remoción del activo y restauración del sitio en donde este se encuentra ubicado.


Posterior al reconocimiento inicial, el Activo por Derecho de Uso se mide utilizando el modelo de costo,
descontando la depreciación acumulada, las pérdidas por deterioro acumuladas y los ajustes por remedición
del Pasivo por Arrendamiento.
En aquellos casos en que la propiedad del activo será transferida al término del plazo del
arrendamiento o cuando se espera ejercer una opción de compra contenida en el arrendamiento, el Activo por
Derecho de Uso es depreciado durante su vida útil restante. En caso contrario, el Activo por Derecho de Uso
se deprecia desde el comienzo del arrendamiento hasta lo que ocurra primero entre el fin de la vida útil del
activo o el término del arrendamiento.
Para determinar si el Activo por Derecho de Uso se encuentra deteriorado, la Compañía utiliza los
criterios descritos en Nota 4.7.
Inicialmente, el Pasivo por Arrendamiento es calculado como el valor presente de los pagos por
arrendamiento que no se han efectuado a esa fecha. Los pagos por arrendamiento se descuentan utilizando
la tasa de interés implícita en el arrendamiento, en aquellos casos en que es fácilmente determinable. En los
casos en los que la tasa de interés no es fácilmente determinable, la Compañía utiliza su tasa de
endeudamiento (tasa a la que la Compañía podría obtener los fondos necesarios para adquirir un activo de un
valor similar al Activo por Derecho de Uso durante un período de tiempo similar al del arrendamiento).
Los pagos por arrendamiento incluidos en la medición inicial del Pasivo por Arrendamiento incluyen:
– Pagos fijos, menos cualquier cuenta por cobrar asociada a un incentivo por el arrendamiento;
– Pagos variables que dependen de la variación de un índice o tasa;
– Montos que se espera pagar como garantía del valor residual;
– El precio de ejercicio de una opción de compra si el arrendatario tiene una certeza razonable
de que la opción será ejercida;
– Pagos por multas por el termino anticipado del arrendamiento, si el plazo del arrendamiento
refleja el ejercicio de esta opción.
El Pasivo por Arrendamiento es posteriormente medido para reflejar:

– El aumento en el valor libro asociado al interés reconocido sobre el Pasivo por Arrendamiento;
– La reducción en el valor libro producto de los pagos por arrendamiento efectuados;
– Cambios en los pagos variables que dependen de un índice o tasa;
– Remediciones en el valor libro producto de reevaluaciones o modificaciones del
arrendamiento.
El interés sobre el Pasivo por Arrendamiento es reflejado en el estado de resultados en el periodo en

que se incurre.
Para los arrendamientos de corto plazo y aquellos en donde el activo es de bajo valor, la Compañía
reconoce los pagos por arrendamiento como gasto de forma lineal durante el plazo del arrendamiento
4.19.- Dividendos
La distribución de dividendos a los accionistas de la Sociedad se reconoce como un pasivo y su

correspondiente disminución en el patrimonio neto en las cuentas anuales consolidadas del Grupo en el período en
que los dividendos son aprobados por la Junta de Accionistas de la Sociedad.
La Compañía provisiona al cierre de cada ejercicio el 30% del resultado menos dividendos distribuidos en
forma provisoria de acuerdo a la Ley N°18.046 como dividendo mínimo, dado que dicha ley obliga distribución de al
menos el 30% del resultado financiero del ejercicio, a menos que la Junta de Accionistas disponga por unanimidad de
las acciones emitidas con derecho a voto lo contrario.
La utilidad liquida es igual a la Ganancia (Pérdida) atribuible a la controladora.


4.20.- Gastos de medio ambiente
Los desembolsos asociados a la protección del medio ambiente se imputan a resultados cuando se incurren.
Las inversiones en obras de infraestructura destinadas a cumplir requerimientos medioambientales son activadas
siguiendo los criterios contables generales para Propiedades, plantas y equipos, de acuerdo a lo establecido en las
NIIF.
4.21.- Valor razonable
La definición de valor razonable es el precio que se recibiría por vender un activo o que se pagaría por
transferir un pasivo en una transacción ordenada entre participantes del mercado en la fecha de la medición (es decir,
un precio de salida). La definición de valor razonable enfatiza que el valor razonable es una medición basada en el
mercado, no una medición específica de una entidad. Al medir el valor razonable, la administración utiliza los
supuestos que los participantes del mercado utilizarían al fijar el precio del activo o pasivo en condiciones de mercado
presentes, incluyendo supuestos sobre el riesgo y otros elementos. En consecuencia, la intención de la Compañía de
mantener un activo o liquidar o satisfacer de otra forma un pasivo no es relevante al medir el valor razonable.
La medición del valor razonable requiere que una entidad determine lo siguiente:
i. El activo o pasivo concreto objeto de la medición;
ii. Para un activo no financiero, el máximo y mejor uso del activo y si el activo se utiliza en combinación con
otros activos o de forma independiente;
iii. El mercado principal o más ventajoso en el que una transacción ordenada tendría lugar para el activo o
pasivo; y
iv. Las técnicas de valoración apropiadas a utilizar al medir el valor razonable. Las técnicas de valoración
utilizadas deberían maximizar el uso de datos de entrada observables relevantes y minimizar los datos de
entrada no observables. Los datos de entrada deben ser congruentes con los datos de entrada que un
participante de mercado utilizaría al fijar el precio del activo o pasivo.
Una medición a valor razonable supone que un pasivo financiero o no financiero o un instrumento de
patrimonio propio de la Compañía (por ejemplo, participaciones en el patrimonio emitidas como contraprestación en
una combinación de negocios) se transfieren a un participante de mercado en la fecha de la medición. La
transferencia de un pasivo o un instrumento de patrimonio propio de la Compañía supone que:
i. Un pasivo permanecería en circulación y se requeriría al participante de mercado receptor de la

transferencia satisfacer la obligación. El pasivo no se liquidaría con la contraparte o extinguiría de otra
forma en la fecha de la medición.
ii. Un instrumento de patrimonio propio de una entidad permanecería en circulación y el participante de

mercado receptor de la transferencia cargaría con los derechos y responsabilidades asociados con el
instrumento. El instrumento no se cancelaría o extinguiría de otra forma en la fecha de la medición.
La jerarquía del valor razonable clasifica en tres niveles los datos de entrada de técnicas de valoración
utilizadas para medir el valor razonable. La jerarquía del valor razonable concede la prioridad más alta a los precios
cotizados (sin ajustar) en mercados activos para activos y pasivos idénticos (datos de entrada de Nivel 1) y la
prioridad más baja a los datos de entrada no observables (datos de entrada de Nivel 3). Si el valor razonable utiliza
algunos datos no observables, se clasifican en Nivel 2 mientras la cantidad de datos de entrada no observables no


sea significativa. Las transferencias entre niveles de jerarquía se reconocen en la fecha del suceso o cambio en las
circunstancias que causaron la transferencia.
4.22.- Activos clasificados como mantenidos para la venta y operaciones discontinuadas
Los activos no corrientes, incluyendo las propiedades, plantas y equipos, activos intangibles, inversiones en
asociadas y negocios conjuntos, y los grupos de activos para su disposición (grupo de activos que se van a enajenar o
distribuir junto con sus pasivos directamente asociados) se clasifican como mantenidos para la venta si su valor en
libros se recuperará fundamentalmente a través de una transacción de venta en lugar de por su uso continuado.
Para la clasificación anterior, los activos deben estar disponibles para la venta inmediata en sus condiciones
actuales y la venta debe ser altamente probable. Para que la transacción se considere altamente probable, la
Gerencia debe estar comprometida con un plan de venta y debe haberse iniciado las acciones necesarias para
completar dicho plan. Así mismo debe esperarse que la venta este finalizadas en un año a partir de la fecha de
clasificación.
Las actividades requeridas para completar el plan de venta deben indicar que es improbable que puedan
realizarse cambios significativos en el plan, o que el mismo vaya a ser cancelado. La probabilidad de aprobación por
los accionistas (si se requiere en la jurisdicción) debe considerarse como parte de la evaluación de si la venta es
altamente probable.
Los activos o grupos sujetos a desapropiación clasificados como mantenidos para la venta se miden al menor
valor entre su valor en libros o su valor razonable menos los costos de venta.
La depreciación y amortización de estos activos cesan cuando se cumplen los criterios para ser clasificados
como activos no corrientes mantenidos para la venta.
Los activos que dejen de estar clasificados como mantenidos para la venta, o dejen de formar parte de un
grupo de activos para su disposición, son valorados al menor de su valor en libros antes de su clasificación, menos las
depreciaciones, amortizaciones o revalorizaciones que se hubieran reconocido si no se hubieran clasificado como
tales, y el valor recuperable en la fecha en que se reclasifican como activos no corrientes.
Los activos no corrientes y los componentes de grupos de activos para su disposición clasificados como
mantenidos para la venta se presentan en el estado de situación financiera consolidado de la siguiente forma: los
activos en una única línea denominada “Activos clasificados como mantenidos para la venta”.
Una operación discontinuada es un componente del Grupo que ha sido dispuesto, o bien que ha sido
clasificado como mantenido para la venta, y:
i. representa una línea de negocio o un área geográfica, que es significativa y puede considerarse separada
del resto;
ii. forma parte de un plan individual y coordinado para disponer de una línea de negocio o de un área
geográfica de la operación que sea significativa y pueda considerarse separada del resto; o
iii. es una entidad filial adquirida exclusivamente con la finalidad de revenderla.
Los resultados después de impuestos de las operaciones discontinuadas se presentan en una única línea del
estado de resultados integral denominada “Ganancia (pérdida) procedente de operaciones discontinuadas”, así como
también la ganancia o pérdida reconocida por la medición a valor razonable menos los costos de venta o por la
disposición de los activos o grupos para su disposición que constituyan la operación discontinuada.

NOTA 5 - GESTIÓN DEL RIESGO FINANCIERO

5.1.- Política de gestión de riesgos
La estrategia de gestión de riesgos está orientada a resguardar la estabilidad y sustentabilidad del Grupo
Gener en relación a todos aquellos componentes de incertidumbre financiera relevantes, tanto en circunstancias
normales como excepcionales. La gestión de riesgo de la Compañía está alineada con las directrices generales
definidas por su accionista controlador AES Corporation.
Eventos de “riesgo financiero” se refieren a situaciones en las cuales se está expuesto a condiciones de
incertidumbre financiera, clasificando los mismos según las fuentes de incertidumbre y los mecanismos de transmisión
asociados. Es por ello que la Administración ha evaluado como estratégico, gestionar con responsabilidad y
efectividad, todos aquellos componentes de incertidumbre financiera identificados y evaluados relevantes a las
operaciones, tanto bajo condiciones normales como también excepcionales.
Entre los aspectos de relevancia se encuentran:
i. Proveer de transparencia, estableciendo tolerancias de riesgo y determinando guías que permitan

desarrollar estrategias que mitiguen una exposición significativa al riesgo relevante.
ii. Proveer una disciplina y proceso formal para evaluar los riesgos y ejecutar aspectos comerciales de
nuestros negocios.
La estructura de gestión del riesgo financiero comprende la identificación, determinación, análisis,

cuantificación, medición y control de estos eventos. Es responsabilidad de la Administración, y en particular de la
Vicepresidencia de Finanzas y la Vicepresidencia Comercial, la evaluación y gestión constante del riesgo financiero.
5.2.- Riesgos de mercado y financiero
El riesgo de mercado es el riesgo de que el valor razonable de los flujos de efectivo futuros varíe debido a un
cambio en los precios de mercado. Entre los riesgos de precio de mercado se consideran tres tipos: riesgo de tipo de
cambio, riesgo de tasa de interés y riesgo de precio de combustible. El riesgo financiero se refiere a la posibilidad de
ocurrencia de eventos que tengan consecuencias financieras negativas y este último considera: riesgo de crédito y
riesgo de liquidez.
5.2.1.- Riesgo de tipo de cambio
Con excepción de las operaciones en Colombia, la moneda funcional de la Compañía es el dólar

estadounidense, dado que los ingresos, costos, inversiones en equipos y deuda financiera son principalmente
determinados en dicha moneda. Asimismo, en Chile la Compañía está autorizada para declarar y pagar sus impuestos
a la renta en dólares estadounidenses. El riesgo de tipo de cambio está asociado a ingresos, costos, inversiones y
deuda financiera denominada en moneda distinta al dólar estadounidense. Los principales conceptos determinados en
pesos chilenos corresponden a las cuentas por cobrar por venta de electricidad y créditos impositivos
mayoritariamente relacionados con créditos de IVA. Al 31 de marzo de 2020, AES Gener mantenía varios contratos de
cobertura (forwards) con bancos con el propósito de disminuir el riesgo de tipo de cambio asociado con las ventas de
energía, ya que, si bien la mayoría de los contratos de suministro de energía de la Compañía tienen tarifas
denominadas en dólares, su pago se realiza en pesos chilenos utilizando un tipo de cambio fijo por un período de
tiempo. Al 31 de marzo de 2020, y dada la posición activa neta que la Compañía mantenía en pesos chilenos, el
impacto de una devaluación de 10% en la tasa de cambio del peso chileno con respecto al dólar estadounidense al


cierre del ejercicio habría generado un impacto negativo realizado de aproximadamente MUS$4.833 en los resultados
de AES Gener.
En el período terminado el 31 de marzo de 2020, aproximadamente 85% de los ingresos ordinarios y el 86%
de los costos de venta de la Compañía estaban denominados en dólares estadounidenses, mientras que en el período
terminado el 31 de marzo de 2019 aproximadamente el 81% de los ingresos ordinarios y el 83% de los costos de
venta estaban denominados en dólares estadounidenses.
En relación con Colombia, cabe señalar que la moneda funcional de Chivor es el peso colombiano dado que la
mayor parte de los ingresos, particularmente las ventas por contratos y ventas en el mercado spot, y los costos
operacionales de la subsidiaria están ligados al peso colombiano. En el período terminado al 31 de marzo de 2020, las
ventas por contrato y spot en Colombia representaron 14% de los ingresos consolidados, mientras que durante el año
2019 representaron 19%. Adicionalmente, los dividendos de Chivor a AES Gener están determinados en pesos
colombianos, aunque se utilizan mecanismos de cobertura financiera para fijar los montos en dólares
estadounidenses. Se estima que el impacto de una devaluación del 10% en la tasa de cambio del peso colombiano
respecto al dólar estadounidense al cierre del período habría generado un efecto negativo realizado de
aproximadamente MUS$78 en los resultados de AES Gener, dada la posición activa neta en dólares estadounidenses
que Chivor mantenía a esa fecha.
Por su parte, los precios spot en el mercado argentino fueron fijados en dólares estadounidenses hasta enero
de 2020, en tanto que a partir de febrero 2020, producto de la aplicación de la Resolución 31/2020, pasan a ser
controlados en pesos argentinos. Se estima que, al 31 de marzo de 2020, una devaluación del 10% en el peso
argentino con respecto al dólar estadounidense al cierre del período habría generado un impacto negativo de MUS
$526 en los resultados de AES Gener, dada la posición activa neta en pesos argentinos que Termoandes mantenía a
esa fecha.
A nivel consolidado, las inversiones en plantas nuevas y equipos de mantención son principalmente fijadas en
dólares estadounidenses. Las inversiones de corto plazo asociadas al manejo de caja son efectuadas
mayoritariamente en dólares estadounidenses. Al 31 de marzo de 2020, 76% de las inversiones y saldos en cuenta
corriente están denominadas en dólares estadounidenses, 12% en pesos chilenos, 10% en pesos colombianos y 2%
en pesos argentinos. Los saldos en caja denominados en pesos argentinos, están sujetos a la volatilidad del tipo de
cambio propios del mercado argentino. Al 31 de diciembre de 2019, 81% de las inversiones y saldos en cuenta
corriente están denominadas en dólares estadounidenses, 8% en pesos chilenos, 9% en pesos colombianos y 2% en
pesos argentinos.
Respecto de préstamos bancarios y obligaciones en bonos denominados en moneda distinta al dólar

estadounidense, AES Gener ha tomado coberturas en forma de swaps de moneda para reducir el riesgo de tipo de
cambio. Para los bonos denominados en UF emitidos en 2007 por aproximadamente MUS$219.245, AES Gener
contrató swaps de tipo de cambio con la misma vigencia de la deuda. Lo correspondiente a la serie O del bono con
vencimiento en 2016 fue liquidado en junio de 2014, quedando vigente la parte asociada a la serie N de este bono,
con vencimiento en 2028, por un monto total de MUS$172.264. Al cierre de marzo de 2020, el 97% de la deuda de
AES Gener y sus subsidiarias está denominada en dólares estadounidenses, incluyendo el bono serie N mencionado
previamente y el swap asociado. La siguiente tabla muestra la composición de la deuda por moneda en base al capital
adeudado, al 31 de marzo de 2020 y 2019:
31 de marzo de 31 de diciembre de
Moneda 2020 2019
US$ 97,0 % 97,0 %
UF 1,0 % 1,0 %
Col$ 2,0 % 2,0 %

5.2.2.- Riesgo de tasa de Interés
El riesgo de tasa de interés es el riesgo de que el valor razonable o flujos futuros de efectivo de instrumentos
financieros fluctúen debido a cambios en las tasas de interés de mercado. La exposición de la Compañía al riesgo de
cambio en tasas de interés de mercado se relaciona principalmente con obligaciones financieras a largo plazo con
tasas de interés variables.
La Compañía administra su riesgo de tasa de interés manteniendo un gran porcentaje de su deuda a tasa fija
o con swap de tasa para fijarla. Para mitigar el riesgo de tasa de interés con obligaciones a largo plazo, AES Gener ha
tomado coberturas en forma de swaps de tasa de interés. Al 31 de marzo de 2020, existían swaps de tasa de interés
para una parte importante de la deuda asociada a la Alto Maipo. Se estima que un incremento del 10% en las tasas de
interés variables no generaría un efecto significativo en resultados, dado que el 91% de la deuda corporativa está a
tasa fija o con swap de tasa. La siguiente tabla muestra la composición de la deuda por tipo de tasa al 31 de marzo de
2020 y 2019:
Tasa 2020 2019

Tasa fija o con swap de tasa 90,97 % 94,00 %
Tasa variable 9,03 % 6,00 %
5.2.3.- Riesgo de precio de combustible
El Grupo AES Gener se ve afectado por la volatilidad de precios de ciertos combustibles. Los combustibles
utilizados por la Compañía, principalmente carbón, diésel, son “commodities” con precios internacionales fijados por
factores de mercado ajenos a la Compañía. Cabe señalar que en Argentina la subsidiaria Termoandes compra gas
natural bajo contratos de corto plazo a precio fijo que se ven reflejados en la fijación del precio de venta de energía
por contrato.
El precio de combustibles es un factor clave para el despacho de las centrales y los precios spot tanto en Chile
como en Colombia. Dado que AES Gener es una empresa con una mezcla de generación principalmente térmica, el
costo de combustible representa una parte importante de los costos de venta.
En la actualidad el volumen de energía contratado de AES Gener se encuentra equilibrado con la generación
de las centrales con alta probabilidad de despacho (generación eficiente).Actualmente, la mayoría de los contratos de
venta de energía eléctrica de AES Gener incluyen mecanismos de indexación que ajustan el precio en base a
aumentos o disminuciones en el precio de carbón, según los índices y calendarios de ajuste particulares de cada
contrato, lo que permite mitigar en gran parte las variaciones en el precio de este combustible.
En base a lo antes expuesto, se estima que un alza del 10% en los costos del diésel durante el período
finalizado al 31 de marzo de 2020, no generaría un impacto significativo en los resultados.


5.2.4.- Riesgo de crédito
El riesgo de crédito está asociado con la calidad crediticia de las contrapartes con que AES Gener y sus
subsidiarias establecen relaciones. Estos riesgos se ven reflejados fundamentalmente en los deudores por venta y en
los activos financieros, incluyendo depósitos con bancos y otras instituciones financieras y otros instrumentos
financieros.
Con respecto a los deudores por ventas bajo contratos, los clientes de AES Gener en Chile son principalmente
compañías distribuidoras y clientes industriales de elevada solvencia y un porcentaje importante de ellas o sus
controladoras cuenta con clasificaciones de riesgo local y/o internacional de grado de inversión. Las ventas del Grupo
AES Gener en el mercado spot se realizan obligatoriamente a los distintos integrantes deficitarios del SEN según el
despacho económico realizado por esta entidad.
En Colombia, Chivor realiza evaluaciones de riesgo de sus contrapartes basado en una evaluación crediticia
interna, que en ciertos casos podría incluir garantías.
Por su parte, en Argentina, las principales contrapartes comerciales de Termoandes son CAMMESA
(Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico S.A.) y clientes no regulados denominados “Grandes
Usuarios" del Mercado Eléctrico Mayorista, cuyos contratos operan bajo la normativa de Energía Plus. Termoandes
realiza evaluaciones crediticias internas de sus clientes.
En cuanto a las inversiones financieras que realiza AES Gener y sus subsidiarias, tales como pactos de
retrocompra y depósitos a plazos, incluyendo derivados, se ejecutan con entidades financieras locales y extranjeras
con clasificación de riesgo nacional y/o internacional mayor o igual a “A” en escala de Standard & Poors y Fitch y “A2”
en escala Moody’s. Asimismo, los derivados ejecutados para la deuda financiera, se efectúan con entidades locales e
internacionales de primer nivel. Existen políticas de caja, inversiones y tesorería, las cuales guían el manejo de caja
de la Compañía y minimizan el riesgo de crédito.
5.2.5.- Riesgo de liquidez
El riesgo de liquidez está relacionado con las necesidades de fondos para hacer frente a las obligaciones de
pago. El objetivo de la Compañía es mantener la liquidez y flexibilidad financiera necesarias a través de flujos
operacionales normales, préstamos bancarios, bonos públicos, inversiones de corto plazo, líneas de crédito
comprometidas y no comprometidas.
Al 31 de marzo de 2020, AES Gener contaba con un saldo en fondos disponibles líquidos de MUS$378.109
registrados en efectivo y equivalentes al efectivo. En tanto, al 31 de diciembre de 2019, AES Gener contaba con un
saldo en fondos disponibles líquidos de MUS$340.861, que incluye efectivo y equivalentes al efectivo. Cabe señalar
que el saldo de efectivo y equivalentes al efectivo incluye efectivo, depósitos a plazo con vencimiento original inferior a
tres meses, valores negociables, fondos mutuos correspondientes a inversiones en dólares estadounidenses de bajo
riesgo y con disponibilidad inmediata, derechos con pactos con retroventa y derechos fiduciarios.
Adicionalmente, al 31 de marzo de 2020, AES Gener cuenta con líneas de crédito comprometidas y no
utilizadas por aproximadamente MUS$250.000 además de líneas de crédito no comprometidas y no utilizadas por
aproximadamente MUS$90.000.
Para obtener detalles respecto a restricciones contractuales de uso de fondos ver Nota 8 de los Estados
Financieros “Efectivo y equivalentes al efectivo”.
El gráfico y tabla a continuación muestran el calendario de vencimientos, basado en el capital adeudado, en

millones de dólares estadounidenses al 31 de marzo de 2020.

Tasa de vencimientos al
Tasa 31 de marzo de 2020
Interés
promedio 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 +
Gener US$ 550 M Junior Notes due 2079 550,00 7,13% — — — — — — — — 550,00
Gener US$ 450 M Junior Green Notes due
2079 450,00 6,35% — — — — — — — — 450,00
Gener US$ 409 M Senior Notes due 2025 117,49 5,00% — — — — — 117,49 — — —
Gener UF$ 4.4 M Senior Notes due 2028 140,94 7,34% 15,66 15,66 15,66 15,66 15,66 15,66 15,66 15,66 15,66
ESSA UF$ 1.0 M Senior Notes due 2024 26,96 10,38% 1,35 1,82 3,28 8,02 12,49 — — — —
Gener Préstamos bancarios 90,00 3,87% 90,00 — — — — — — — —

Angamos US$ 600 M Senior Secured
Notes due 2029 409,99 4,88% 43,18 43,18 43,18 43,18 43,20 43,18 43,18 43,18 64,53
Angamos US$ 199 M Term Loans due
2029 142,28 4,50% 14,99 14,99 14,99 14,99 14,96 14,99 14,99 14,99 22,39
Cochrane US$ 430 M Secured Bond due
2027 430,00 5,50% 41,80 47,47 55,38 59,90 60,11 65,58 67,38 32,38 —
Cochrane US$ 485 M Syndicated Loan
due 2034 445,00 6,25% — — — — — — — 10,96 434,04
Alto Maipo Fixed Portion 939,99 6,68% — — — 20,99 10,63 19,46 25,03 32,02 831,86
Chivor ST Loan (COP) 54,86 4,50% 36,90 17,96 — — — — — — —
Total Tasa Fija 3.797,51 6,15% 243,88 141,08 132,49 162,74 157,05 276,36 166,24 149,19 2.368,48
90,97 %
Alto Maipo Floating Portion 344,42 5,35% — — — 7,69 3,90 7,13 9,18 11,73 304,79
Tunjita 32,44 4,88% 2,40 3,21 3,21 3,21 3,21 3,21 3,21 3,21 7,57
Total Tasa Variable 376,86 5,31% 2,40 3,21 3,21 10,90 7,11 10,34 12,39 14,94 312,36
9,03 %
Total 4.174,37 246,28 144,29 135,70 173,64 164,16 286,70 178,63 164,13 2.680,84

Tabla de amortización de deuda

3000
Millones de US$ 2.681
2000
1000
246 287
144 136 174 164 179 164
0
2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 +

5.3.- Medición del riesgo
La Compañía sostiene métodos para medir la efectividad y eficacia de las estrategias de riesgo, tanto en forma
prospectiva y retrospectiva.
Para dicho análisis se emplean y documentan diversas metodologías de mercado sobre cuantificación de
riesgo, tales como métodos de análisis de regresión, tolerancias de riesgo y máximas exposiciones, de forma de
ajustar las estrategias de riesgo y mitigación y evaluar sus impactos.
Mayor información asociadas con riesgos son expuestos en Análisis Razonado.
NOTA 6 - USO DE ESTIMACIONES, JUICIOS Y SUPUESTOS CONTABLES

La Administración necesariamente efectúa juicios y estimaciones que tienen un efecto significativo sobre las
cifras presentadas en los estados financieros. Cambios en estimaciones o supuestos podrían tener un impacto mayor
en los estados financieros. A continuación, se detallan las estimaciones y juicios críticos usados por la Administración:
• Las hipótesis empleadas en el cálculo actuarial de las obligaciones post empleo con los empleados,
incluyendo tasa de descuento. (Nota 23)
• La determinación de si un acuerdo contiene un arrendamiento (Nota 19)
• Las vidas útiles y valores residuales de las propiedades, plantas y equipos e intangibles. (Nota 17 y 18)
• Los supuestos utilizados para el cálculo del valor razonable de los instrumentos financieros, incluyendo
riesgo de crédito. (Nota 10)
• La probabilidad de ocurrencia y el monto de los pasivos de monto incierto o contingentes. (Nota 22 y 31)
• Los desembolsos futuros por obligaciones de desmantelamiento y retiro de activos, incluyendo tasa de
descuento. (Nota 22)
• Determinación de existencia de arrendamientos financieros u operativos en función de la transferencia de

riesgos y beneficios, en los contratos donde el grupo es el arrendador.
• La asignación de intangibles y plusvalía a Unidades Generadoras de Efectivo (UGE) y la determinación del

valor recuperable en las pruebas de deterioro. (Nota 17)
A pesar de que estas estimaciones se han realizado en función de la mejor información disponible en la fecha
de emisión de los presentes estados financieros consolidados, es posible que nueva información o nuevos
acontecimientos que tengan lugar en el futuro obliguen a modificarlas (al alza o a la baja) en próximos períodos, lo
que se haría de forma prospectiva, reconociendo los efectos del cambio de estimación en los correspondientes
estados financieros consolidados futuros, de acuerdo con la NIC 8 “Políticas contables, cambios en estimaciones
contables y errores”.

NOTA 7 - SEGMENTOS OPERATIVOS

7.1.- Definición de segmentos
La Compañía define y gestiona sus actividades en función a ciertos segmentos de negocios que reúnen
cualidades particulares e individuales desde el punto de vista económico, regulatorio, comercial u operativo.
Un segmento es un componente del Grupo:
• que está involucrado en actividades de negocios desde el cual genera ingresos e incurre en costos;
• cuyos resultados operativos son regularmente monitoreados por la Administración, con el fin de tomar
decisiones, asignar recursos y evaluar el desempeño, y
• sobre el cual cierta información financiera está disponible.
La Administración monitorea separadamente los resultados operativos de sus segmentos operativos para la
toma de decisiones relacionadas con asignación de recursos y evaluación de desempeño. El desempeño del
segmento es evaluado basado en ciertos indicadores operativos, tales como margen bruto (diferencia entre ingresos
ordinarios y costos de ventas) y EBITDA. Este se calcula partiendo de la ganancia del ejercicio, y agregando los
gastos de intereses, depreciación, amortización, efectos de tipo de cambio, costos de desmantelamiento de activos,
otras ganancias/(pérdidas) y participaciones en las ganancias de asociadas.
Los resultados y saldos de activos en segmentos se miden de acuerdo a las mismas políticas contables
aplicadas a los estados financieros. Se eliminan las transacciones y resultados no realizados entre segmentos.
Los pasivos financieros de AES Gener están centralizados y controlados a nivel corporativo y no se presentan
por segmentos reportables.
7.2.- Descripción de los segmentos
La Compañía segmenta sus actividades de negocios en función a los mercados interconectados de energía en
los cuales opera, los cuales son:
• Chile.
• Argentina.
• Colombia.
Los segmentos mencionados se refieren a áreas geográficas.
En todos los segmentos, la principal actividad de la Compañía consiste en la generación de energía eléctrica.

7.3.- Activos y pasivos por segmento
Los activos y pasivos por segmento se detallan en el siguiente cuadro:
31 de marzo 2020 31 de diciembre 2019

Chile Colombia Argentina Elim. Total Chile Colombia Argentina Elim. Total
Efectivo y equivalente al efectivo 331.252 39.230 7.627 — 378.109 301.217 32.654 6.990 — 340.861
Deudores
(1)
comerciales y Otras cuentas por
cobrar 495.899 26.682 75.851 (44.212) 554.220 428.683 45.291 71.637 (43.927) 501.684
Propiedades, planta y equipo 6.585.256 366.028 164.967 — 7.116.251 6.477.399 450.680 156.396 — 7.084.475
Inversión en Guacolda 88.214 — — — 88.214 81.714 — — — 81.714
(2)
Pasivos financieros 4.368.936 97.424 39 — 4.466.399 4.125.781 99.669 52 — 4.225.502
Cuentas por pagar (3)
comerciales y otras
cuentas por pagar 404.299 22.615 33.824 (43.927) 416.811 422.295 20.599 22.859 (43.927) 421.826
Total activos corrientes por segmento 953.561 75.104 93.069 (44.212) 1.077.522 849.490 80.792 84.052 (43.927) 970.407
Total activos no corrientes por segmento 6.973.943 381.149 168.139 — 7.523.231 6.837.735 474.136 160.282 — 7.472.153
Total pasivos corrientes por segmento 779.781 96.402 51.145 (43.927) 883.401 694.503 104.007 36.741 (43.927) 791.324
Total pasivos no corrientes por segmento 5.094.233 91.812 34.961 — 5.221.006 4.952.575 113.104 38.161 — 5.103.840
(1)
Los Deudores Comerciales y Otras cuentas por Cobrar, neto, incluyen la porción corriente y no corriente, además del rubro "Cuentas por Cobrar a
Entidades Relacionadas, corriente".
(2)
Los Pasivos Financieros incluyen tanto el rubro corriente como no corriente.
(3)
Los Cuentas por pagar comerciales y otras cuentas por pagar, incluyen la porción corriente y no corriente, además del rubro "Cuentas por Pagar a
Entidades Relacionadas, corriente".

7.4.- Ingresos, costos e inversiones de capital por segmento
Los Ingresos y costos por Segmentos por ejercicio finalizado al 31 de marzo de 2020 y 2019 se detallan en el siguiente cuadro:
31 de marzo 2020 31 de marzo de 2019

Chile Colombia Argentina Elim. Total Chile Colombia Argentina Elim. Total
Resultados:
Ingresos de actividades ordinarias 446.825 74.103 22.131 (716) 542.343 482.433 124.537 27.907 (659) 634.218
Costo de ventas 331.771 71.664 13.914 (716) 416.633 372.472 79.190 17.775 (659) 468.778
Margen bruto 115.054 2.439 8.217 — 125.710 109.961 45.347 10.132 — 165.440
Ganancia antes de impuestos 100.032 (6.160) 7.715 — 101.587 54.585 38.070 11.069 — 103.724
Ganancia neta del período 76.161 (4.796) 5.588 — 76.953 40.266 25.331 3.089 — 68.686
EBITDA 147.553 927 13.656 — 162.136 148.106 44.025 15.611 — 207.742
Ingresos financieros 350 251 1.235 (285) 1.551 1.144 366 843 (18) 2.335
Costos financieros 4.389 1.334 — (285) 5.438 26.866 1.792 122 (18) 28.762
Inversión en Guacolda 6.592 — — — 6.592 4.080 — — — 4.080
Depreciación y amortización del período 58.548 2.565 5.781 — 66.894 57.932 2.836 5.694 — 66.462
Inversiones de capital 208.447 5.140 14.352 — 227.939 682.765 5.140 14.352 — 702.257
Flujo de efectivo:
Flujo de operaciones 65.450 336 1.868 — 67.654 79.622 42.375 16.519 — 138.516
Flujo de inversión (143.168) (6.397) (650) — (150.215) (98.407) (20.663) (1.104) — (120.174)
Flujo de financiamiento 111.053 15.762 — — 126.815 189.838 (2.764) (120) — 186.954

El siguiente cuadro detalla las partidas consideradas a efectos del cálculo de EBITDA.
31 de marzo 31 de marzo
2020 2019
Ingresos de actividades ordinarias 542.343 634.218
Costo de ventas (416.633) (468.778)
Margen Bruto 125.710 165.440
Depreciación y amortización 66.894 66.462
Margen Operacional 192.604 231.902
Provisión desmantelamiento 1.533 1.373
Otros ingresos, por función 876 712
Otros gastos por función (347) (798)
Gastos administración y ventas (32.530) (25.447)
TOTAL EBITDA 162.136 207.742
NOTA 8 - EFECTIVO Y EQUIVALENTES AL EFECTIVO
2019 2019
Efectivo en caja 53 55
Saldos en bancos 361.079 328.660
Depósitos a corto plazo 10.741 900
Otro efectivo y equivalentes al efectivo 6.236 11.246
Efectivo y Equivalentes al Efectivo 378.109 340.861
Los depósitos a corto plazo vencen en un plazo inferior a tres meses desde su fecha de adquisición y
devengan intereses de mercado para este tipo de inversiones de corto plazo.
El concepto de “Otros efectivo y equivalentes al efectivo” incluye los fondos mutuos correspondientes a, i)
inversiones en dólares estadounidenses de bajo riesgo y que permiten disponibilidad inmediata sin restricciones,
registrados a valor razonable a la fecha de cierre de los estados financieros, y ii) pactos con compromiso de
retrocompra, correspondientes a inversiones de corto plazo en bancos y corredoras de bolsa, respaldadas en
instrumentos financieros emitidos por el Banco Central de Chile y bancos privados de calidad crediticia de primer
nivel.
Los saldos de Efectivo y equivalentes al efectivo incluidos en el estado de situación financiera no difieren del
presentado en el Estado de Flujos de Efectivo.


La composición del rubro por tipos de monedas al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019 es el
siguiente:
2019 2019
$ 45.556 26.363
Ar$ 6.577 5.943
Col$ 38.204 31.705
US$ 287.772 276.850
Total de Efectivo y Equivalente al Efectivo 378.109 340.861
Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, como parte de Efectivo y equivalentes al efectivo se

incluyen saldos en cuentas bancarias que cuentan con ciertas restricciones de uso o disposición, sin embargo, están
siendo utilizadas por parte de la Compañía para efectos operacionales y de financiamiento de capital de trabajo,
según el siguiente detalle:
Compañía Clase de efectivo 2019 2019
Alto Maipo Saldo en bancos 63.351 57.475
Total 63.351 57.475
El monto relacionado con Alto Maipo está restringido por requerimientos asociados al contrato de
financiamiento con varias instituciones bancarias, lideradas por Banco Itaú como agente administrador.

NOTA 9 - OTROS ACTIVOS FINANCIEROS

Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, el detalle de los otros activos financieros es el siguiente:
Corriente No corriente
31 de marzo de 31 de diciembre 31 de marzo de 31 de diciembre
2020 de 2019 2020 de 2019
(1)
Activos de cobertura 1.869 150 — —
Activos a valor
(1)
razonable con cambio en
resultado 1.893 123 4.788 —
(2)
Inversión en Gasoducto Gasandes S.A. — — 2.353 2.353
Inversión en(2)Gasoducto Gasandes
(Argentina) — — 2.200 2.200
Inversión CDEC SIC Ltda. — — 70 70
Garantías Financieras 21.505 9.600 802 900
Otros activos financieros 489 158 — —
Total 25.756 10.031 10.213 5.523
(1)
Activos de cobertura y activos a valor razonable con cambio en resultado (derivados no designados como
cobertura) se encuentran registrados a su valor razonable (mayor detalle ver en nota Nota 10.4).
(2)
Las inversiones en Gasoducto Gasandes S.A. (Argentina) y Gasoducto Gasandes S.A., corresponden a un
13% de la participación accionaria que AES Gener tiene en ambas sociedades (mayor detalle ver Nota 10.1
“Instrumentos financieros por categoría” y Nota 28 “Otras ganancias (pérdidas)”).

NOTA 10 - INSTRUMENTOS FINANCIEROS

10.1.- Instrumentos financieros por categoría
La clasificación de activos financieros a las categorías descritas en la Nota 4.8 se detalla a continuación:
Activos Activos a valor

Efectivo y financieros a razonable con Derivados
equivalentes costo cambios en de
31 de marzo de 2020 al efectivo amortizado resultado cobertura Total
Efectivo y equivalentes al efectivo 378.109 — — — 378.109
Otros activos financieros corrientes — — 23.887 1.869 25.756
Deudores comerciales y cuentas por cobrar — 376.186 — — 376.186
Otros activos financieros no corrientes — — 10.213 — 10.213
Cuentas por cobrar a entidades relacionadas — 60.672 — — 60.672
Total 378.109 436.858 34.100 1.869 850.936
Activos Activos a valor

Efectivo y financieros a razonable con Derivados
equivalentes costo cambios en de
31 de diciembre de 2019 al efectivo amortizado resultado cobertura Total
Efectivo y equivalentes al efectivo 340.861 — — — 340.861
Otros activos financieros corrientes — — 9.881 150 10.031
Deudores comerciales y cuentas por cobrar — 353.237 — — 353.237
Otros activos financieros no corrientes — — 5.523 — 5.523
Cuentas por cobrar a entidades relacionadas — 29.541 — — 29.541
Total 340.861 382.778 15.404 150 739.193
El valor libro de los activos financieros tales como Efectivo y equivalentes al efectivo y la porción corriente de
las Cuentas por cobrar a entidades relacionadas se aproximan a sus valores razonables, debido a la naturaleza de
corto plazo de sus vencimientos.
Los instrumentos registrados en otros activos financieros corrientes y no corrientes clasificados como activos
financieros a valor razonable con cambios en resultados y derivados de cobertura se presentan a su valor razonable
en el Estado de Situación Financiera. En Nota 10.2 Valoración de Instrumentos Derivados, se explica la metodología
utilizada para el cálculo de sus valores razonables.
Los instrumentos financieros clasificados como Activos a valor razonable con cambios en resultado incluyen
las inversiones en CDEC SIC, Gasoducto Gasandes S.A. y Gasoducto Gasandes Argentina, las cuales se presentan a
valor costo debido a que no se posee información suficiente para determinar su valor de mercado (Nota 9).
La clasificación se basa en el modelo de negocio de la Compañía para administrar su modelo financiero y las
características de los flujos de caja contractuales de los activos financieros.

La clasificación de pasivos financieros respecto a las categorías descritas en la Nota 4.9 se detalla a
continuación:
Pasivos financieros a
valor razonable con Derivados de Pasivos financieros
31 de marzo de 2020 cambios en resultado cobertura a costo amortizado Total
Otros pasivos financieros corrientes 1.325 54.943 320.427 376.695
Cuentas comerciales y otras cuentas por pagar — — 206.390 206.390
Otros pasivos financieros no corrientes 3.427 271.055 3.815.222 4.089.704
Cuentas por pagar a entidades relacionadas — — 377.905 377.905
Total 4.752 325.998 4.719.944 5.050.694
Pasivos financieros a
valor razonable con Derivados de Pasivos financieros
31 de diciembre de 2019 cambios en resultado cobertura a costo amortizado Total
Otros pasivos financieros corrientes 3.895 42.384 225.121 271.400
Cuentas comerciales y otras cuentas por pagar — — 228.458 228.458
Otros pasivos financieros no corrientes 7.972 183.818 3.762.312 3.954.102
Cuentas por pagar a entidades relacionadas — — 382.711 382.711
Total 11.867 226.202 4.598.602 4.836.671
El valor contable de la porción corriente de las cuentas por pagar a entidades relacionadas y acreedores
comerciales se aproxima a sus valores razonables, debido a la naturaleza de corto plazo de sus vencimientos.
Los instrumentos registrados en Otros pasivos financieros corrientes y no corrientes, clasificados como
Pasivos financieros a valor razonable con cambios en resultados (derivados no designados como de cobertura
contable) y derivados de cobertura se presentan a su valor razonable en el Estado de situación financiera. En Nota
10.2 Valoración de instrumentos derivados se explica la metodología utilizada para el cálculo de sus valores
razonables.
Los instrumentos financieros registrados en Otros pasivos financieros corrientes y no corrientes, que
corresponden a Pasivos financieros a costo amortizado, presentan diferencias entre su valor libro y valor razonable
debido principalmente a las fluctuaciones de tipo de cambio (dólar estadounidense y unidad de fomento), y tasas de
interés de mercado. La metodología de cálculo corresponde al valor presente de los flujos futuros de la deuda
descontados utilizando una curva de rendimiento. Para efectos del cálculo del valor presente, se utilizan supuestos
tales como moneda de la deuda, calificación crediticia del instrumento, calificación crediticia de la Compañía o del
Grupo. Los supuestos utilizados al 31 de marzo de 2020 y 2019 clasifican en el Nivel 2 de la Jerarquía del Valor
razonable de acuerdo a lo definido en Nota 10.2 (d). El siguiente cuadro presenta el valor libro y valor razonable de los
préstamos que devengan intereses:
31 de marzo de 2020 31 de diciembre de 2019

Valor libro Valor justo Valor libro Valor justo
Préstamos que devengan intereses 4.135.649 5.333.645 3.987.433 4.376.583

10.2.- Valoración de instrumentos derivados
La Compañía ha contratado a Chatham Financial para el cálculo del valor razonable de los swaps de tasa de
interés y de moneda y forward de moneda. Para el cálculo de los derivados implícitos, la Compañía ha desarrollado
modelos internos de valoración.
Los principales supuestos utilizados en los modelos de valoración de instrumentos derivados son los
siguientes:
a. Supuestos de mercado como precios spot y otras proyecciones de precios, riesgo de crédito (propio y de
la contraparte) y tasas de interés.
b. Tasas de descuento como tasas libres de riesgo, spread soberanos y de contraparte (basados en perfiles
de riesgo e información disponible en el mercado).
c. Adicionalmente, se incorporan al modelo variables tales como: volatilidades, correlaciones, fórmulas de

regresión y spread de mercado utilizando información observable del mercado y a través de técnicas
comúnmente utilizadas por los participantes del mercado.
Metodología de valoración de instrumentos derivados
a. Swaps de tasa de Interés
El modelo de valoración de swaps de tasa de interés proyecta las tasas de interés forwards basado en
tasas spot para cada fecha intermedia y final de liquidación del instrumento, y luego descuenta los flujos
utilizando la tasa LIBOR cero cupón. Los supuestos utilizados en el modelo consideran: precios y tasas
observables en el mercado; tasas libres de riesgo; riesgo país y/o de contraparte y riesgo crediticio propio,
entre otros.
b. Swaps de moneda y tasa de interés (Cross currency swaps)
El modelo de valoración de swap de moneda y tasa de interés descuenta los flujos de caja del
instrumento utilizando una tasa de interés representativa, y luego convierte tales flujos a dólares
estadounidenses a tipo de cambio spot. Los supuestos considerados en el modelo son transacciones
históricas, precios y tasas observables en el mercado, tasas libres de riesgo, riesgo país y/o de contraparte y
riesgo crediticio propio.
c. Forward de moneda
Se utilizan los precios forward de mercado observables y luego se descuentan los flujos de acuerdo a
una tasa de interés representativa para calcular el valor razonable de los forwards de tipo de cambio.

d. Jerarquía del Valor Razonable de Instrumentos Financieros
Los instrumentos financieros reconocidos a valor razonable en el estado de posición financiera se

clasifican según las siguientes jerarquías:
Nivel 1: Precio cotizado en un mercado activo para activos y pasivos idénticos.
Nivel 2: Supuestos diferentes a los precios cotizados que se incluyen en el nivel 1 y que son
observables para activos y pasivos, ya sea directamente (es decir, como precio) o indirectamente (es
decir, derivado de un precio); y
Nivel 3: Supuestos para activos o pasivos que no están basados en información observable de
mercado.
En el siguiente cuadro se presenta la jerarquía de activos y pasivos financieros reconocidos a valor razonable:
31 de marzo 2020 Nota Nivel 1 Nivel 2 Nivel 3 Total

Activos
Activos a valor razonable con
cambios en resultados 28.675
Forward de moneda 10.4 (b) — 6.681 —
Otras inversiones — 21.994 — —
Derivados de cobertura 1.869
Forward de moneda 10.4 (a.3) — 1.869 —
cambios en OCI 802
Otras inversiones — 802 — —
Total Activos 22.796 8.550 — 31.346
Pasivos
Pasivos a valor razonable con
Cross currency swap 10.4 (a.2) — 58.227 —
Swap de tasa de interés 10.4 (a.1) — — 232.119
Total Pasivos — 98.631 232.119 330.750

31 de diciembre de 2019 Nota Nivel 1 Nivel 2 Nivel 3 Total

Activos
Forward de moneda 10.4 (b) — 123 —
Fondos mutuos 900 — —
Otras inversiones 9.600
Derivados de cobertura 150
Forward de moneda 10.4 (a.3) — 150 —
cambios en OCI 158
Otras inversiones 158 — —
Total Activos 10.658 273 — 10.931
Pasivos
Pasivos a valor razonable con
Cross currency swap 10.4 (a.2) — 20.635 —
Swap de tasa de interés 10.4 (a.1) — — 181.439
Total Pasivos — 56.630 181.439 238.069
El monto calificado en nivel 3 corresponde a contratos de swap de tasa de interés de la subsidiaria Alto Maipo,
los cuales corresponden a instrumentos ejecutados en años anteriores.
La valorización de estos instrumentos derivados posee variables no observables en el mercado, relacionadas

principalmente con el riesgo de crédito propio de la subsidiaria Alto Maipo. El riesgo de crédito utilizado en la
valorización de estos instrumentos considera el spread sobre tasa LIBOR utilizado en el financiamiento de Alto Maipo,
que actualmente está estimado con un valor ponderado de 630 puntos sobre LIBOR.
La Compañía ha efectuado pruebas de sensibilización a propósito de estas variables no observables y su

impacto en la valorización a valor de mercado de los instrumentos calificados en nivel 3. Se estima que un cambio de
+/- 50 puntos básicos sobre el spread aplicable sobre la tasa LIBOR, impactaría en un +/- 2% en la valorización actual
de estos instrumentos derivados.
La siguiente tabla presenta el movimiento del balance que está valorizado usando Nivel 3 de la jerarquía de
valor razonable:
Pasivo Swap
de tasa interés
Saldo al 01 enero de 2020 181.439
Revaluaciones reconocidas en Otras Reservas 53.823
Ajuste a Resultado —
Liquidaciones (3.143)
31 de marzo de 2020 232.119

e. Acuerdos de compensación global
La siguiente tabla muestra los instrumentos derivados al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019 que
son sujetos a acuerdos de compensación global (“Master Netting Agreements”) donde hay un derecho contractual de
compensar los activos y pasivos bajo estos instrumentos financieros.
31 de marzo 2020 31 de diciembre de 2019

Instrumentos Derivados Corrientes y no Corrientes Activos Pasivos Activos Pasivos
Corrientes 3.650 (56.261) 150 (46.279)
No Corrientes 4.787 (271.681) — (188.222)
Total 8.437 (327.942) 150 (234.501)
Montos brutos de instrumentos derivados sujetos a

compensación de pagos
Monto bruto (Igual a Neto) reconocido en balance 8.437 (327.942) 150 (234.501)
Instrumentos derivados no compensados (1.869) 1.869 (150) 150
Colaterales posteados no compensados — (21.500) — (14.600)
Monto Neto Total 6.568 (347.573) — (248.951)
Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019 no hay saldos de garantía de depósito en efectivo.
10.3.- Calidad crediticia de activos financieros
La Compañía está expuesta al riesgo crediticio en sus actividades comerciales como también por sus
actividades financieras.
Calidad crediticia de contrapartes de Gener y subsidiarias chilenas
La Compañía evalúa la calidad crediticia de sus contrapartes (clientes) que incluyen principalmente compañías
distribuidoras y clientes industriales. Para el caso de Gener la mayor parte de ellas cuenta con clasificación de riesgo
local y/o internacional de grado de inversión. La clasificación de riesgo es determinada por agencias de calificación
especializadas, que determinan la solvencia de una compañía en base a una calificación que va desde “AAA” (mayor
calificación) hasta “E” (menor calificación), obteniendo el “grado de inversión” a partir de la calificación BBB.
En cuanto a los activos financieros y derivados, las inversiones que realizan Gener y sus subsidiarias, se
ejecutan con entidades financieras locales y extranjeras con clasificación de riesgo nacional y/o internacional mayor o
igual a “A” en escala de Standard & Poors y “A2” en escala Moody’s. Asimismo, los derivados ejecutados para la
deuda financiera se efectúan con entidades internacionales de primer nivel. Existen políticas de caja, inversiones y
tesorería, las cuales guían el manejo de caja de la Compañía y minimizan el riesgo de crédito.
Calidad crediticia de contrapartes de subsidiarias extranjeras
La subsidiaria colombiana Chivor concentra para sus contrapartes financieras (bancos) en pesos colombianos
una clasificación crediticia AAA, considerada como la clasificación con la más alta calidad crediticia de acuerdo a la
clasificadora de riesgo Duff & Phelps de Colombia. Respecto a la clasificación crediticia de contrapartes financieras en
dólares estadounidenses, ésta se tiene como límite inferior A+ (Standard & Poors) o A1 (Moody’s), lo que se considera
como un riesgo crediticio bajo.

Respecto al riesgo de crédito correspondiente a las operaciones comerciales de Chivor, éste es históricamente
muy limitado, dada la naturaleza de corto plazo del cobro a clientes.
La Administración considera que la subsidiaria argentina Termoandes S.A. no presenta mayores riesgos
crediticios debido a que concentra mayoritariamente sus operaciones comerciales con CAMMESA y clientes
denominados “Grandes Usuarios (GUME/GUMA)" del Mercado Eléctrico Mayorista, cuyos contratos operan bajo la
normativa de Energía Plus.
10.4.- Instrumentos derivados
Los derivados financieros de Gener y subsidiarias corresponden fundamentalmente a operaciones contratadas

con la intención de cubrir la volatilidad de tasas de interés y tipo de cambio producto de financiamientos para el
desarrollo de proyectos eléctricos.
La Compañía, siguiendo su política de gestión de riesgos, realiza contrataciones de derivados de tasas de

interés (swap de tasa de interés) y tipos de cambio (cross currency swap y forward de moneda) con el fin de reducir la
variabilidad anticipada de los flujos de caja futuros del subyacente cubierto.
La cartera de instrumentos derivados al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019 se detalla en la

siguiente página.

a. Instrumentos derivados designados para contabilidad de cobertura de Flujos de Caja
1. Swaps de tasa de interés
Estos contratos swap cubren parcialmente los créditos sindicados asociados a la subsidiarias Alto Maipo. Los valores razonables de estos
instrumentos son incluidos en la siguiente tabla:
Activo Pasivo Activo Pasivo
No No No No
Tasas de interés Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente
2,80% - 5,77% — — 22.588 209.531 — — 20.100 161.339
Total — — 22.588 209.531 — — 20.100 161.339
Alto Maipo
En enero de 2014, Alto Maipo celebró diez contratos de swap de tasa de interés con los bancos KFW IPEX Bank, DNB Bank ASA, Banco Itaú
Chile y Corpbanca, a 19 años por MUS$973.578, para convertir tasas de interés variable a una tasa fija durante el período de construcción y el período
de operación de su planta.
En marzo 2017, Alto Maipo, realizó una restructuración financiera la cual incluyó una modificación de los swaps de tasa de interés con los
bancos BCI e Itaú (incluyendo Corpbanca). La modificación consistió en reducir la tasa fija original del swap de tasa de interés desde la fecha de
restructuración hasta el primer trimestre del año 2020. Esta reducción se verá compensada con incrementos parciales en la tasa fija hasta igualar la
reducción aplicada inicialmente sobre la tasa fija original de los instrumentos de cobertura. El incremento en la tasa fija del swap de tasa se realizará
desde el primer trimestre del año 2020 desde esta fecha hasta el vencimiento original de estos instrumentos. Desde un punto de vista de contabilidad
de coberturas, los instrumentos modificados fueron denominados como instrumentos nuevos a la fecha de restructuración y designados nuevamente
como instrumentos de cobertura ya que a dicha fecha fueron considerados altamente efectivos.
Eléctrica Alto Maipo, ha ejecutado swaps de tasa de interés, opciones y forwards de moneda desde el comienzo del proyecto con el propósito
de cubrir exposiciones tasa de interés variables y moneda extrajera los cuales han sido contabilizados como cobertura contable bajo NIIF 9. Al 30 de
junio de 2017, como resultado del término de uno de los contratos de construcción relevantes para el proyecto, Constructora Nueva Maipo (CNM), se
produjo un evento de default técnico bajo las cláusulas de los contratos de financiamiento, existiendo también un cross-default en los contratos marco
de derivados ejecutado por Alto Maipo S.p.A., razón por la cual los saldos de balance para activos y pasivos financieros por derivados fueron
presentados como corriente en su totalidad hasta la resolución del evento de default.

En mayo de 2018, la Compañía ejecutó el 2do refinanciamiento de Alto Maipo, y con esto dio término al default técnico asociado a la
terminación del contrato de construcción con CNM, el cual no permitía al proyecto hacer desembolsos de deuda para fondear la construcción del
activo de generación. Como consecuencia de la resolución de este evento de default, la Compañía re-designó los swaps de tasa de interés dentro de
una nueva relación de cobertura permitiendo la contabilización de los cambios de valor razonable de estos instrumentos en el patrimonio de la
Compañía. Así mismo, los saldos de balance relacionados con préstamos con los principales acreedores del proyecto fueron reclasificados de
corriente a no corriente producto de curación del evento de default mencionado.
2. Cross Currency Swaps - Swaps de Moneda

No No No No
Banco contraparte Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente
AES Gener Credit Suisse- Deutsche Bank — — 5.586 24.050 — — 4.576 4.653
Angamos Estado- Chile- BCI- Corpbanca — — 4.230 24.361 — — 1.690 9.716
— — 9.816 48.411 — — 6.266 14.369
En diciembre de 2007, AES Gener firmó dos contratos de swap de moneda con Credit Suisse International para redenominar la moneda de
deuda de unidad de fomento a dólares estadounidenses, asociado a una nueva obligación originada por la colocación de dos series de bonos en el
mercado local (N y O), por un monto de U.F. 5,6 millones, equivalentes aproximadamente a MUS$217.000 a la fecha de emisión con vencimientos en
los años 2016 y 2028.
En septiembre de 2009, el contrato de swap relacionado con la serie larga de bonos (Serie N) fue modificado y una parte fue novada a
Deutsche Bank. Ambos contratos de swap incluyen provisiones que requieren que AES Gener otorgue garantía de depósito en efectivo o con línea de
crédito cuando el valor de mercado del swap excede el límite establecido en los contratos.
En abril de 2016, se realizó el rescate anticipado parcial de los Bonos 144 RegS/A 4,875% de Angamos por un monto de MUS$199.028, a un
94% de su valor nominal. Este rescate fue financiado con cinco préstamos obtenidos de bancos locales en Pesos y Unidad de Fomento, ver nota 20.1.
(a), los cuales tienen el mismo vencimiento respecto al bono rescatado. Junto con la obtención de estos préstamos, Angamos firmó cinco contratos de
swap de moneda y tasa de interés con los mismos bancos que otorgaron los fondos para el rescate del bono con el propósito de redenominar las
monedas de deuda desde Pesos y Unidad de Fomento a dólares estadounidenses, así también para convertir tasas de interés variable a una tasa fija
durante el período, en dos de los cinco prestamos obtenidos.

3. Forward de moneda

No No No No
Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente
Costos fijos - AES Gener — — 21.031 13.113 — — 13.738 8.110
Forward Carbón - AES

Gener — — 1.508 — — — 2.177 —
IVA Crédito - AES Gener 1.869 — — — 150 — 103 —
1.869 — 22.539 13.113 150 — 16.018 8.110
En agosto y septiembre de 2017 AES Gener celebró contratos forward de moneda, asociados a costos fijos con Banco de Chile, Scotiabank,
Banco Estado, HSBC y JP Morgan, respectivamente, por un valor nominal total de MUS$322.335, con último vencimiento en julio de 2020. Los valores
nominales vigentes al 31 de marzo de 2020 ascienden a MUS$21.673.
En diciembre de 2017 AES Gener celebró contratos forward de moneda, asociados a costos fijos con HSBC, Scotiabank y Banco de Chile,
respectivamente, por un valor nominal total de MUS$80.226, con último vencimiento en octubre de 2020. Los valores nominales vigentes al 31 de
marzo de 2020 ascienden a MUS$16.854.
En mayo de 2018 AES Gener celebró contratos forward de moneda, asociados a costos fijos con Scotiabank, Banco de Chile y JP Morgan
respectivamente, por un valor nominal total de MUS$68.532, con último vencimiento en mayo de 2021. Los valores nominales vigentes al 31 de marzo
de 2020 ascienden a MUS$40.882.
En octubre de 2018 AES Gener celebró contratos forward de moneda, asociados a costos fijos con Scotiabank, Banco de Chile y HSBC
respectivamente, por un valor nominal total de MUS$40.847, con último vencimiento en septiembre de 2021. Los valores nominales vigentes al 31 de
marzo de 2020 ascienden a MUS$31.015.
En mayo de 2019 AES Gener celebró contratos forward de moneda, asociados a costos fijos con Scotiabank, por un valor nominal total de
MUS$26.484, con último vencimiento en abril de 2022. Los valores nominales vigentes al 31 de marzo de 2020 ascienden a MUS$26.484.
En agosto de 2019 AES Gener celebró contratos forward de moneda, asociados a costos fijos con Banco de Chile, por un valor nominal total
de MUS$11.603, con último vencimiento en julio de 2022. Los valores nominales vigentes al 31 de marzo de 2020 ascienden a MUS$11.603.

En febrero de 2020 AES Gener celebró contratos forward de moneda, asociados a costos fijos con Banco de Chile, Banco Estado, Itau, JP
Morgan y Scotiabank, por un valor nominal total de MUS$51.738, con último vencimiento en diciembre de 2022. Los valores nominales vigentes al 31
de marzo de 2020 ascienden a MUS$51.738.
Durante el cuarto trimestre de 2019, AES Gener celebró contrato forward de moneda, asociados a remanente de IVA de la subsidiaria Alto
Maipo con bancos Scotiabank y Banco de Chile, por un valor nominal total de MUS$11.114, con último vencimiento en junio de 2020. Los valores
nominales vigentes al 31 de marzo de 2020 ascienden a MUS$11.114
Durante el primer trimestre de 2020, AES Gener celebró contrato forward de moneda, asociados a remanente de IVA de la subsidiaria Alto
Maipo con bancos Scotiabank y Banco de Chile, por un valor nominal total de MUS$8.190, con último vencimiento en junio de 2020. Los valores
nominales vigentes al 31 de marzo de 2020 ascienden a MUS$8.190
Durante el primer trimestre de 2019, AES Gener celebró contrato forward de moneda, asociados a precios de carbón con J. Aron, por un valor
nominal total de MUS$13.358, con último vencimiento en julio de 2020. Los valores nominales vigentes al 31 de marzo de 2020 ascienden a MUS
$4.539.
Otros Antecedentes sobre Cobertura Flujo de Efectivo
A continuación, se detallan los vencimientos de las coberturas:

Período cubierto
Partida
Empresa Tipo de derivado Institución protegida Inicio Término 2019 2020 Posteriores Total
Deutsche Bank y
AES Gener Swap de moneda Credit Suisse Tasa de interés 01-12-2007 01-12-2028 15.660 15.660 109.623 140.943
Alto Maipo Swap tasa de interés Varios Tasa de interés 15-04-2014 17-10-2033 33.588 44.298 862.103 939.989
Angamos Swap tasa de interés Varios Tasa de interés 12-04-2016 25-05-2029 14.986 14.986 112.309 142.281
TOTAL 64.234 74.944 1.084.035 1.223.213
Para mayor detalle sobre los vencimientos de la deuda, ver Nota 19 "Otros pasivos financieros".
La Compañía no ha realizado coberturas contables de flujo de caja para transacciones altamente probables y que luego no se hayan
producido.
La inefectividad de las coberturas de flujo de caja resultó en pérdida de MUS$305 y utilidad de MUS$335 para los períodos al 31 de marzo de
2020 y 2019, respectivamente.

Dentro de los movimientos reconocidos en Otras Reservas (ver nota 25.6 c) durante los períodos 2020 y 2019, destacan:
2020 2019
Valuación de activos a valor razonable — —
Ganancias/Pérdidas de derivados registrados en Otras Reservas (98.383) (119.487)
Ganancias/Pérdidas de derivados reclasificados desde Otras
Reservas a Resultado 28.384 22.090
Ganancias/Pérdidas de derivados de Asociadas registrados
en Otras Reservas (92) (362)
(70.091) (97.759)
b. Instrumentos derivados no designados como de cobertura

Instrumentos No No No No
Derivados Clasificación Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente Corriente
Derivado Contrato de Instrumento Financiero a Valor

suministro de energía Razonable con Cambios en Resultado 114 — — 2.801 123 — — 3.568
Forward de moneda
(Clientes no regulados) Instrumento Financiero a Valor
AES Gener Razonable con Cambios en Resultado 59 — — — — — 69 —
Forward de moneda
(Dividendo subsidiaria Instrumento Financiero a Valor
Chivor) AES Gener Razonable con Cambios en Resultado 1.720 4.788 1.325 626 — — 3.826 4.404
Total 1.893 4.788 1.325 3.427 123 — 3.895 7.972

Otras subsidiarias - FX forwards de moneda
Durante el 4° trimestre de 2019 AES Gener celebró contratos forward de moneda, asociados a dividendos a
recibir por la subsidiaria Chivor con Banco de Chile, JP Morgan, Scotiabank y Goldman Sachs, respectivamente, por
un valor nominal total de MUS$125.168, con último vencimiento en diciembre de 2021. Dichos contratos fueron
liquidados en el primer trimestre de 2020, por lo que no existe saldos vigentes al 31 de marzo de 2020.
Durante el 1° trimestre de 2020 AES Gener celebró contratos forward de moneda, asociados a dividendos a
recibir por la subsidiaria Chivor con Banco de Chile, JP Morgan, Scotiabank y Goldman Sachs, respectivamente, por
un valor nominal total de MUS$110.444, con último vencimiento en septiembre de 2022. Los valores nominales
vigentes al 31 de marzo de 2020 ascienden a MUS$95.138.
En marzo de 2020 AES Gener celebró contrato forward de moneda, asociados a clientes no regulados con
Banco Estado por un valor nominal total de MUS$2.391, con vencimiento en abril de 2020. Los valores nominales
vigentes al 31 de marzo de 2020 ascienden a MUS$2.391.
En Julio 2018, Chivor ejecutó un contrato de venta de energía entre 2022 y 2024 con Empresas Municipales
de Cali (EMCALI). El contrato permite a EMCALI abastecerse de energía directamente desde el mercado spot en
aquellas horas donde el precio spot de energía sea menor al precio de energía pactado según contrato. Dadas las
características del mercado eléctrico de Colombia y dado que no es posible garantizar la entrega de física de la
energía durante las horas en que el precio spot sea menor al precio del contrato, no fue posible aplicar la excepción
identificada en NIIF 9 párrafo 2.4 a este contrato. El contrato fue registrado a su valor razonable con cambios en
resultados.
Los montos relacionados con estos contratos se encuentran clasificados en los activos/pasivos corrientes.
a. Derivados implícitos (con cambios en resultado)
Al 31 de marzo de 2020 y 2019 no existen derivados implícitos
NOTA 11 - OTROS ACTIVOS NO FINANCIEROS

Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, el detalle de otros activos no financieros es el siguiente:
Corriente No Corriente
2020 de 2019 2020 de 2019
Seguros pagados por anticipado 28.542 470 — —
(1)
Impuestos por recuperar — — 23.393 23.337
Garantías entregadas — — 6.079 7.175
Pago anticipado impuestos por importaciones 504 307 — —
Pago anticipado compras de energía 4.402 1.091 — 4.980
Otros 640 395 268 268
Total 34.088 2.263 29.740 35.760
(1)
Corresponde principalmente a impuestos por recuperar de AES Gener, asociados a patentes de derechos de
agua.

NOTA 12 - DEUDORES COMERCIALES Y OTRAS CUENTAS POR COBRAR

Los saldos de Deudores Comerciales y Otras Cuentas por Cobrar corresponden a operaciones del giro de la
Sociedad y sus subsidiarias, principalmente, operaciones de venta de energía y potencia, ingresos por sistema de
transmisión y ventas de carbón.
Los saldos de otras cuentas por cobrar corresponden principalmente a anticipos a proveedores, cuentas por
cobrar asociadas al personal y garantías entregadas, entre otros.
La composición del rubro al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019:
2020 de 2019 2020 de 2019
Deudores comerciales, bruto (*) 336.281 320.847 41.196 33.877
Provisión de incobrables (1.291) (1.487) — —
Deudores comerciales, neto 334.990 319.360 41.196 33.877
Remanente crédito fiscal, bruto 91.935 86.125 4.862 5.467
Otras cuentas por cobrar, bruto 15.882 22.283 4.683 5.031
Total 442.807 427.768 50.741 44.375
(*) El incremento en las Deudores comerciales, No Corriente, corresponde principalmente al impacto

relacionado al fondo de estabilización de tarifas de acuerdo a “Ley 21.185 Estabilización de Precios de la Energía
Eléctrica”.
El día 2 de noviembre de 2019, se publicó en el Diario Oficial la Ley 21.185, con vigencia inmediata, la cual
creó un mecanismo de estabilización de precios de la energía eléctrica para los contratos de clientes regulados, con
referencia el decreto tarifario 20T, correspondiente a las tarifas del primer semestre 2019. De esta manera, el aumento
de los precios futuros para estos clientes será asumido temporalmente por los generadores que suministran dichos
contratos, quienes financiarán un monto máximo de 1.350 MMUS.
La Compañía analizó los impactos contables asociados al rezago de la facturación y cobranza de las cuentas
por cobrar con Distribuidoras en el mercado producto de la aplicación de esta ley, y determinó que el ingreso por venta
no ha sido afectado a la fecha de estos estados financieros, considerando que los efectos del valor temporal del
dinero, contrato a contrato, no implica la existencia de componente de financiación significativo.
Los valores razonables de deudores comerciales y otras cuentas por cobrar no difieren significativamente de
sus valores en libros.

El detalle de los activos financieros vencidos, no pagados y no deteriorados se presenta a continuación:
Clientes regulados Clientes no regulados Totales

N° Cartera N° Cartera Cartera Provisión Cartera
31 de marzo de 2020 Clientes bruta Clientes bruta bruta incobrables neta
Al día 12 80.758 1.248 237.259 318.017 — 318.017
1-30 días 1 4.160 789 38.791 42.951 — 42.951
31-60 días 6 5.439 383 4.118 9.557 — 9.557
61-90 días 7 592 407 413 1.005 — 1.005
91-120 días 3 44 148 1.767 1.811 — 1.811
121-150 días 1 — 59 108 108 — 108
151-180 días — 1 79 255 256 — 256
181-210 días 7 6 74 199 205 — 205
211- 250 días 2 3 63 214 217 (28) 189
> 250 días 10 866 1.075 2.484 3.350 (1.263) 2.087
Total Deudores comerciales 49 91.869 4.325 285.608 377.477 (1.291) 376.186
Clientes regulados Clientes no regulados Totales

N° Cartera N° Cartera Cartera Provisión Cartera
31 de diciembre de 2019 Clientes bruta Clientes bruta bruta incobrables neta
Al día 13 27.931 992 263.859 291.790 — 291.790
1-30 días 1 807 631 14.196 15.003 — 15.003
31-60 días 4 111 341 2.972 3.083 — 3.083
61-90 días 2 20 423 1.656 1.676 — 1.676
91-120 días 2 2 75 1.434 1.436 (4) 1.432
121-150 días 1 2 65 594 596 (42) 554
151-180 días — 3 24 72 75 — 75
181-210 días 3 1 34 1.005 1.006 — 1.006
211- 250 días 1 — 31 1.821 1.821 — 1.821
> 250 días 11 33.997 1.165 4.241 38.238 (1.441) 36.797
Total Deudores comerciales 38 62.874 3.781 291.850 354.724 (1.487) 353.237
Los montos correspondientes a los deudores comerciales y otras cuentas por cobrar deteriorados son los
siguientes:
Saldo corriente
Saldo al 31 de diciembre de 2018 2.829
Aumentos (disminuciones) del período (1.342)
Montos castigados —
Saldo 31 de diciembre de 2019 1.487
Aumentos (disminuciones) del período (196)
Montos castigados —
31 de marzo de 2020 1.291

NOTA 13 - SALDOS Y TRANSACCIONES CON ENTIDADES RELACIONADAS

Las transacciones entre la Sociedad y sus subsidiarias corresponden a operaciones habituales en cuanto a su
objeto y condiciones. Estas transacciones han sido eliminadas en el proceso de consolidación y no se desglosan en
esta nota.

13.1.- Saldos y Transacciones con Entidades Relacionadas
Los saldos de cuentas por cobrar entre la Sociedad y sus sociedades relacionadas no consolidadas son los siguientes:
Cuentas por cobrar a entidades relacionadas Corriente
31 de
Descripción de la Naturaleza de 31 de marzo diciembre de
R.U.T Sociedad País transacción la relación Moneda de 2020 2019
Extranjera AES Corporation Estados Unidos Otros reembolsos Matriz US$ 2.126 2.008
Extranjera AES Corporation Estados Unidos Servicios Varios Matriz US$ 55 65
Reembolso costos personal
Extranjera AES Maritza East Ltd. Bulgaria comisión servicio Matriz Común US$ 68 68
Extranjera AES Panamá Limitada Panamá Asesoría Proyecto Matriz Común US$ 29 29
Compañía de Alumbrado Reembolso beneficios
Extranjera Eléctrico El Salvador personal Matriz Común US$ 53 53
Extranjera AES Big Sky Estados Unidos Servicios Varios Matriz Común US$ 15 15
Reembolso de costos
Extranjera AES Engineering, LLC Estados Unidos servicios prestados Matriz Común US$ 127 127
Extranjera AES Argentina Generación S.A. Argentina Management Fee Matriz Común US$ 3.941 3.537
76.418.918-3 Guacolda Energía S.A. Chile Ventas de energía y potencia Asociada US$ 20.148 10.178
76.418.918-3 Guacolda Energía S.A. Chile Venta de Carbón Asociada US$ 22.000 —
Servicios de construcción Accionista
76.236.918-4 Strabag SpA Chile proyecto Subsidiaria US$ 1.847 2.033
Extranjera Eólica Mesa La Paz México Servicios Varios Matriz Común US$ 15 15
Extranjera AES Holdings Brasil Lt Brasil Servicios Varios Matriz Común US$ 443 287
Extranjera Energetica Argentina S.A. Argentina Management Fee Matriz Común US$ 402 257
Extranjera Vientos Neuquinos Argentina Management Fee Matriz Común US$ 358 320
Extranjera AES Global Insurance Company Estados Unidos Seguros por cobrar Matriz Común US$ 8.992 10.496
Otras menores 53 65
Total 60.672 29.541
No existen saldos de cuentas por cobrar con entidades relacionadas clasificadas en el no corriente.

Los saldos de cuentas por pagar entre la Sociedad y sus sociedades relacionadas no consolidadas son los siguientes:
Cuentas por pagar a entidades relacionadas Corriente
31 de
Descripción de la Naturaleza de 31 de marzo diciembre de
R.U.T Sociedad País transacción la relación Moneda de 2020 2019
Remuneraciones personal
Extranjera AES Corporation Estados Unidos extranjero Matriz US$ 8.415 7.162
Reembolso de gastos y
Extranjera AES Corporation Estados Unidos asesorías Matriz US$ 1.449 942
Extranjera AES Corporation Estados Unidos Otros Servicios Matriz US$ 845 839
Extranjera AES Corporation Estados Unidos Dividendos por pagar Matriz US$ 23.159 23.159
Varios Accionistas Minoritarios Chile Dividendos por pagar Accionistas US$ 11.577 11.577
Serv. administrativos y soporte
Extranjera AES Servicios América Argentina sistemas Matriz Común US$ 823 530
Extranjera Compañía de Alumbrado Eléctrico El Salvador Reembolso beneficios personal Matriz Común US$ 113 113
Reembolso comisión de
Extranjera AES Panamá Limitada Panamá servicio y capacitación Matriz Común US$ 38 38
Extranjera AES Big Sky, LLC Estados Unidos Reembolso expatriados Matriz Común US$ 9.176 8.835
Extranjera AES Electric Ltd Gran Bretaña Servicios Varios Matriz Común US$ 302 302
Extranjera AES Argentina Argentina Servicios Varios Matriz Común US$ 30 21
Extranjera AES NA Central, LLC Estados Unidos Reembolso beneficios personal Matriz Común US$ 24 24
Extranjera AES Latinoamerica, S De RL Panamá Reembolso beneficios personal Matriz Común US$ 17 17
República
Extranjera Dominican Power Part Dominicana Reembolso expatriados Matriz Común US$ 72 72
Extranjera AES Hawaii Estados Unidos Venta de carbón Matriz Común US$ 48 48
76.418.918-3 Guacolda Energía S.A. Chile Compra de energía y potencia Asociada US$ 17.278 23.031
Servicios de construcción Accionista
76.236.918-4 Strabag SpA Chile proyecto Subsidiaria US$ 18.791 18.791
Otras Menores 21 21
Total 92.178 95.522

Cuentas por pagar a entidades relacionadas No corriente
Descripción de la Naturaleza de 31 de marzo 31 de diciembre

R.U.T Sociedad País transacción la relación Moneda de 2020 de 2019
Accionista
76.236.918-4 Strabag SpA (1) Chile Préstamos Subsidiaria US$ 285.727 287.189
Total 285.727 287.189
(1) Dentro de los préstamos, se incluyen intereses devengados durante los periodos 2020 y 2019 por MUS$754 y MUS$3.211, respectivamente.
Los efectos en el estado de resultados de las transacciones con entidades relacionadas no consolidadas por los períodos terminados al 31 de marzo
de 2020 y 2019 son los siguientes:
Descripción de 31 de marzo de 31 de marzo de

R.U.T. Sociedad País la transacción Naturaleza de la relación 2020 2019
76.418.918-3 Guacolda Energía S.A. Chile Asociada Venta de Energía y Potencia 5.451 6.817
76.418.918-3 Guacolda Energía S.A. Chile Asociada Venta de Carbón 28.527 25.350
76.418.918-3 Guacolda Energía S.A. Chile Asociada Management fee y Asesoría técnica 845 845
76.418.918-3 Guacolda Energía S.A. Chile Asociada Ingreso Uso Sistema Transmisión — 8
76.418.918-3 Guacolda Energía S.A. Chile Asociada Servicios Varios — 36
Extranjera Gasoducto Gasandes Argentina Argentina Inversión Dividendos — 253
96.721.360-8 Gasoducto Gasandes Chile S.A. Chile Inversión Dividendos — 299
Total ingresos 34.823 33.608
76.418.918-3 Guacolda Energía S.A. Chile Asociada Compra de Energía y Potencia (20.412) (22.248)
Costos personal extranjero y servicios
Extranjera AES Corporation Estados Unidos Matriz varios (1.665) (311)
Extranjera AES Corporation Estados Unidos Matriz Servicios varios (11) (11)
Serv. administrativos y soporte
Extranjera AES Servicios América S.R.L. Argentina Matriz común sistemas (572) (956)
Inversora AES Americas Holding Serv. administrativos y soporte
Extranjera España SL España Matriz común sistemas (135) (145)
Extranjera AES Argentina Generación S.A. Argentina Matriz común Management fee y Asesoría técnica (404) (577)
Total costos Total costos (23.199) (24.248)

Las transacciones con empresas relacionadas en general corresponden a transacciones propias del giro de la Sociedad y sus subsidiarias, realizadas
de acuerdo con las normas legales en condiciones de equidad en cuanto a plazo se refiere y a precios de mercado.
A la fecha de los presentes estados financieros consolidados, no existen provisiones por deudas de dudoso cobro.
El detalle de las cuentas por cobrar y cuentas por pagar con entidades relacionadas vencidas, no pagadas y no deterioradas se detalla a continuación:
Cuentas por cobrar Cuentas por pagar

2020 de 2019 2020 de 2019
Al día 60.312 29.171 81.522 85.509
1 a 180 días atraso 110 110 1.020 718
181 a 250 días atraso 250 260 9.176 8.835
Más 250 días atraso — — 460 460
Sin Vencimiento — — — —
Total 60.672 29.541 92.178 95.522

13.2.- Personas Claves
Personas Claves son aquellas que disponen de la autoridad y responsabilidad para planificar, dirigir y controlar
las actividades de la entidad, ya sea directa o indirectamente. AES Gener es administrada por los miembros de la Alta
Administración y por un Directorio compuesto por siete directores titulares y sus respectivos suplentes, los que son
elegidos por un período de tres años en la Junta General Ordinaria de Accionistas.
De conformidad con lo dispuesto en el Artículo 50 bis de la Ley N°18.046 sobre Sociedades Anónimas, AES
Gener cuenta con un Comité de Directores compuesto por 3 miembros, que tienen las facultades contempladas en
dicho artículo.
a. Saldos y Transacciones con Personas Claves
No existen saldos pendientes por cobrar y pagar entre la Sociedad y sus Directores y miembros de la
alta Administración.
En los períodos cubiertos por estos estados financieros no se efectuaron transacciones entre la
Sociedad y sus Directores y miembros de la alta Administración distintos a pagos de remuneraciones o entre
la Sociedad y sus Partes relacionadas distintos a las reveladas en Nota 13.2 c).
No existen garantías constituidas a favor de los Directores ni garantías constituidas por la Sociedad a
favor de la Alta Administración.
No existen planes de retribución a la cotización de la acción.
b. Remuneración del Directorio
Los estatutos de AES Gener establecen que sus directores no perciben remuneración por el ejercicio
de su cargo.
Durante los períodos cubiertos por estos estados financieros, los directores de la Compañía, quienes
son empleados de AES Corporation o cualquier subsidiaria o asociada, no percibieron ninguna clase de
remuneraciones, en su rol de Director, ni gastos de representación, viáticos, regalías, ni ningún otro estipendio
al respecto. Lo anterior, sin perjuicio de la remuneración que perciben aquellos directores que son miembros
del Comité de Directores y cuyo monto se encuentra detallado en el acápite siguiente.
En la Junta General Ordinaria de Accionistas de fecha 26 de abril de 2019, se acordó fijar la suma de
280 Unidades de Fomento como remuneración de los miembros del Comité de Directores de AES Gener para
el ejercicio 2019. Durante los períodos cubiertos por estos estados financieros, las remuneraciones pagadas a
los miembros del Comité de Directores y a los Directores de subsidiarias, ascienden a los montos detallados
en los siguientes cuadros.


31 de marzo 2020
Directorio Directorio Comité de
Nombre Cargo AES Gener Filiales Directores
Julian Nebreda Presidente — — —
Bernerd da Santos Director — — —
Arminio Borjas Director — — —
Gustavo Pimenta Director — — —
Gonzalo Parot Palma Director — — 29
Radovan Roque Razmilic Tomicic Director — — 29
Daniel Mauricio Fernandez Koprich Director — — 29
TOTAL — — 87
31 de marzo 2019
Directorio Directorio Comité de
Nombre Cargo AES Gener Filiales Directores
Andrés Gluski Director — — —
Bernerd da Santos Presidente — — —
Arminio Borjas Director — — —
Vineet Mohan Director — — —
Gonzalo Parot Palma Director — — 32
Claudia Bobadilla Ferrer Director — — 32
Radovan Roque Razmilic Tomicic Director — — 32
TOTAL — — 96
En la Junta General Ordinaria de Accionistas de fecha 26 de abril de 2019, se aprobó la designación de

directores, cuyo mandato se extenderá hasta el año 2022, y cuya composición es:
Titular Suplente
Julián Nebreda Leonardo Moreno
Andrés Gluski Arminio Borjas
Bernerd da Santos Madelka McCalla
Gustavo Pimenta Juan Ignacio Rubiolo
Radovan Razmilic Tomicic Daniel Stadelmann R.
Gonzalo Parot Palma Luis Hernán Palacios C.
Daniel Fernández Koprich Antonio Kovacevic B.
Adicionalmente, con fecha 7 de enero de 2020, el Directorio de la Compañía tomó conocimiento de la renuncia
presentada por Andrés Gluski al cargo de Director Titular de la Compañía, quien será reemplazado por su suplente
Arminio Borjas.

c. Remuneración global de la Alta Administración que no son Directores
La remuneración global de la Alta Administración de la Compañía incluye remuneración fija mensual, bonos
variables según desempeño, resultados corporativos sobre el ejercicio anterior, planes de compensaciones de largo
plazo e indemnizaciones. La Alta Administración de la Compañía se desempeña en las siguientes Gerencias:
Gerencia General, de Operaciones, de Asuntos Corporativos, Fiscalía, de Ingeniería y Construcción, de Desarrollo y
de Finanzas.
AES Gener tiene para sus ejecutivos un plan de bonos anuales por cumplimiento de objetivos y nivel de
aportación individual a los resultados de la empresa. Estos incentivos están estructurados en un mínimo y máximo de
remuneraciones brutas y son canceladas una vez al año.
Las remuneraciones de la Alta Administración de la Compañía durante los períodos terminados al 31 de marzo
de 2020 y 2019 ascendieron a MUS$2.064 y MUS$2.017, respectivamente.
NOTA 14 - INVENTARIOS
Los inventarios han sido valorizados de acuerdo a lo indicado en Nota 4.11 e incluyen lo siguiente:
2020 2019
Carbón 14.146 41.193
Petróleo 3.238 3.309
Materiales 44.869 44.089
Carbón en tránsito 51.796 41.460
Materiales importados en tránsito 923 912
Otros inventarios 13.958 13.814
Total 128.930 144.777
El detalle de los costos de inventarios reconocidos en gastos en los períodos finalizados al 31 de marzo de
2020 y 2019, se muestra en el siguiente cuadro:
2020 2019
Carbón 124.159 152.980
Petróleo 829 763
(1)
Otros 6.587 6.559
Total 131.575 160.302
(1)
Los otros costos de inventarios corresponden principalmente a consumos de materiales, cal y biomasa.
Durante los períodos cubiertos por estos estados financieros, no existen ajustes que hayan afectado el valor
libro de las existencias de manera significativa.

NOTA 15 - IMPUESTOS
Impuestos corrientes
Las cuentas por cobrar por impuestos corrientes al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019 son las
siguientes:
2020 de 2019
Pagos Provisionales Mensuales 28 7.838
Crédito Sence — 276
Crédito por Donaciones — 446
Crédito norma Argentina 5.956 4.992
(1)
Devolución Renta Retenida 1.176 7.821
Otros — 20
Menos:
Prov. Impuesto Gastos Rechazados — 2
Prov. Impuesto Primera Categoría — 6.225
Total 7.160 15.166
(1)
Presenta principalmente devoluciones correspondientes a los periodos tributarios 2018 y 2019.
Por otra parte, el detalle de las cuentas por pagar por impuestos corrientes (que no implican una posición neta
del recuadro anterior) es el siguiente:
2020 de 2019
Prov. Impuesto Gastos Rechazados 15 50
Prov. Impuesto Primera Categoría 109.649 96.979
Impuesto en Norma Argentina 16.695 13.000
Menos:
Pagos Provisionales Mensuales 25.448 14.101
Crédito Sence 275 —
Crédito por Donaciones 446 —
Anticipo Impto. Renta Colombia 33.332 28.979
Devolución Renta Retenida 6.597 15
Otros — —
Total 60.261 66.934

Impuestos a la ganancias
El detalle del cargo a resultados por impuesto a las ganancias por los períodos finalizados al 31 de marzo de
2020 y 2019, se presenta en el siguiente cuadro:
Gasto (ingreso) por impuesto a las ganancias por

partes corriente y diferida 2020 2019
Gasto por impuestos corrientes 21.719 27.957
Otro gasto por impuesto corriente — 26
Gasto por impuestos corrientes, neto 21.719 27.983
Gasto diferido (Ingreso) por:

Impuestos relativos a la creación y reversión de
diferencias temporarias 2.915 7.055
Impuestos relativos activos disponibles para la Venta — —
Gasto por impuestos diferidos, neto 2.915 7.055
Gasto (ingreso) por impuesto a las ganancias 24.634 35.038
Gasto (ingreso) por impuesto a las ganancias por

partes extranjera y nacional 2020 2019
Gasto por impuestos corrientes, neto:
Extranjero 3.254 19.208
Nacional 18.465 8.775
Gasto por impuestos corrientes, neto 21.719 27.983
Gasto por impuestos diferidos, neto:
Extranjero (2.491) 1.511
Nacional 5.406 5.544
Gasto por impuestos diferidos, neto 2.915 7.055
Gasto (ingreso) por impuesto a las ganancias 24.634 35.038

La conciliación entre el impuesto a la renta que resultaría de aplicar la tasa efectiva en los ejercicios finalizados
al 31 de marzo de 2020 y 2019, se presenta en el siguiente cuadro:
de 2020 de 2019
Resultado financiero antes de impuesto 101.587 103.724
Tasa impositiva vigente 27 % 27 %
Gasto por impuestos utilizando la tasa legal 27.428 28.005
Efecto impositivo por:
Tasas en otras jurisdicciones (1) 1.240 4.139
Ingresos ordinarios no imponibles (1.780) 322

Gastos no deducibles impositivamente 3.798 (1.804)
Cambio en las tasas impositivas (2) (2.491) 230
Diferencia de Cambio (10) 2.268
Otro incremento (decremento) en cargo por impuestos
legales (3.551) 1.878
Ajustes al gasto por impuestos utilizando la tasa legal,
Total (2.794) 7.033
Gasto por impuestos utilizando la tasa efectiva 24.634 35.038
(1)
Presenta las diferencias que se originan entre la tasa vigente en Chile (27%) y en las demás jurisdicciones en
que están domiciliadas las subsidiarias extranjeras (Argentina 30% y Colombia 33%).
(2)
Corresponde a la disminución en la tasa legal impositiva en Argentina y Colombia.
Los saldos correspondientes a impuestos reconocidos en Otros resultados integrales, se presenta en el

siguiente cuadro:
de 2020 de 2019
Tributación Diferida Agregada Relativa a Partidas
Cargadas a Patrimonio Neto 18.672 7.939
Impuestos reconocidos en Otros resultados
integrales, Total 18.672 7.939
Los impuestos diferidos abonados (cargados) a patrimonio, están relacionados con los Otros resultados
integrales por derivados de cobertura de flujos de caja y los planes de beneficios definidos a los empleados.

Impuestos diferidos
Los saldos de activos y pasivos por impuestos diferidos al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019
son detallados en el siguiente cuadro:
31 de marzo de 2020 31 de diciembre de 2019

Activos Pasivos Activos Pasivos
Depreciaciones — (821.385) — (825.952)
Amortizaciones 197 (13.913) 290 (16.291)
Provisiones 25.449 (10.585) 19.920 (11.859)
Obligaciones por beneficios post-empleo 8.238 (7.309) 8.604 (5.578)
Revaluaciones de instrumentos financieros 35.815 (3.547) 8.447 (9.843)
Pérdidas fiscales 337.141 — 309.373 (895)
Ingresos diferidos 160 — 171 —
Deudas (diferencia tasa efectiva y carátula) 1.130 (2.558) 420 (2.558)
Obligaciones por leasing financiero 25.179 (2.046) 31.293 (1.733)
Gastos por financiamiento 39.230 (63.483) 38.089 (63.153)
Otros 65.774 (75.723) 59.801 (25.817)
Subtotal 538.313 (1.000.549) 476.408 (963.679)
Neteo a nivel de estados financieros (388.168) 388.168 (343.773) 343.773
Saldos según estado financiero 150.145 (612.381) 132.635 (619.906)
El activo diferido más significativo, está relacionado con las pérdidas fiscales de aquellas empresas que están
en etapa de construcción o que llevan poco tiempo de iniciada su operación, estas son: Cochrane y Alto Maipo. El
origen de estas pérdidas es producto principalmente de gastos financieros no activados al proyecto y de la
depreciación acelerada de aquellos proyectos que comenzaron su funcionamiento.
Existen evidencias positivas, de que estás pérdidas serán revertidas en el futuro, producto de ingresos
imponibles asociados a contratos de suministro de energía (PPAs) que estas compañías han suscrito con su matriz
AES Gener, no siendo necesaria la contabilización de una provisión de valuación.
Al 31 de marzo de 2020, el ítem “Otros” incluye principalmente la diferencia relacionada a la obligación por
retiro de activos fijos.


Los movimientos de activo y pasivo por impuestos diferidos por los periodos terminados al 31 de marzo de
2020 y 31 de diciembre de 2019 fueron los siguientes:
Diferencias
Saldo Neto Incremento Incremento Saldo Neto al
de Otros
al 31 de (decremento) (decremento) 31 de
conversión incrementos
diciembre en ganancias en resultados diciembre
de moneda (decrementos)
2018 (pérdidas) integrales 2019
extranjera
Depreciaciones (806.027) (20.842) — 561 356 (825.952)
Amortizaciones 761 (16.415) — (347) — (16.001)
Provisiones 9.218 (1.157) — (11) 11 8.061
Obligaciones por beneficios
post-empleo 705 2.242 79 — — 3.026
Revaluaciones de
instrumentos financieros (2.382) (1.289) 2.259 16 — (1.396)
Pérdidas fiscales 235.342 41.098 — 964 31.074 308.478
Ingresos diferidos 213 (42) — — — 171
Deudas (diferencia tasa
efectiva y carátula) (2.289) 151 — — — (2.138)
Obligaciones por leasing
financiero 18.945 10.799 — (184) — 29.560
Gastos por financiamiento (29.760) 4.696 — — — (25.064)
Otros 29.120 (21.006) 25.415 341 114 33.984
subtotal (546.154) (1.765) 27.753 1.340 31.555 (487.271)
Diferencias
Saldo Neto Incremento Incremento Saldo Neto
de Otros
al 31 de (decremento) (decremento) al
conversión incrementos
diciembre en ganancias en resultados 31 de marzo
de moneda (decrementos)
2019 (pérdidas) integrales 2020
extranjera
Depreciaciones (825.952) (9.334) — 13.142 — (822.144)
Amortizaciones (16.001) 3.480 — (436) — (12.957)
Provisiones 8.061 6.021 — 781 — 14.863
Obligaciones por beneficios
post-empleo 3.026 (2.024) — (74) — 928
Revaluaciones de
instrumentos financieros (1.396) (10.195) 18.672 (227) — 6.854
Pérdidas fiscales 308.478 27.699 — 964 — 337.141
Ingresos diferidos 171 (10) — — — 161
Deudas (diferencia tasa
efectiva y carátula) (2.138) 710 — — — (1.428)
Obligaciones por leasing
financiero 29.560 (3.117) — (3.310) — 23.133
Gastos por financiamiento (25.064) 811 — — — (24.253)
Otros 33.984 (16.956) — (1.562) — 15.466
subtotal (487.271) (2.915) 18.672 9.278 — (462.236)

NOTA 16 - INVERSIONES EN ASOCIADAS

AES Gener mantiene una participación del 50% en Guacolda Energía S.A. (“Guacolda S.A.”) con la misma
proporción de derechos de voto. Los derechos que tiene la Compañía en esta sociedad no cumplen con el concepto y
definición de NIIF 11 “Negocios Conjuntos” pero se mantiene una influencia significativa y por lo tanto Guacolda sigue
calificando como “asociada”, de acuerdo a NIC 28 “Inversiones en Asociadas y Negocios Conjuntos”.
A continuación, se incluye información detallada de la asociada al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de

2019:
Porcentaje 01 de Participación
Moneda poder de enero de en Ganancia Otro Increm. Ajuste 31 de marzo
Funcional Particip. votos 2020 (Pérdida) (Decrem) Deterioro de 2020
Guacolda US$ 50,00% 50,00% 81.714 6.592 (92) — 88.214
Total 81.714 6.592 (92) — 88.214
Porcentaje 01 de Participación 31 de
Moneda poder de enero de en Ganancia1
Otro Increm. 2
diciembre de
Funcional Particip. votos 2019 (Pérdida) (Decrem) Deterioro 2019
Guacolda US$ 50,00% 50,00% 213.315 (110.176) (5.712) (15.713) 81.714
Total 213.315 (110.176) (5.712) (15.713) 81.714
1.- Durante el ejercicios 2019 la asociada Guacolda Energía S.A. procedió al registro contable por pérdida (neta de
impuestos) por deterioro del valor de Propiedad, Planta y Equipos por un total de MUS$254.000. La Compañía asumió
esta pérdida en forma proporcional a su tenencia accionaria sobre la asociada Guacolda Energía S.A.
2.- La participación de la Compañía en Guacolda Energía S.A., es contabilizada bajo el método de participación e
inicialmente reconocida a su costo histórico. La Compañía evalúa si sus inversiones en asociadas se encuentran
deterioradas cuando ciertos indicadores señalan que el valor razonable de la inversión es menor a su valor libro, y que
la baja en el valor razonable es prolongada y no temporal. Este análisis requiere la aplicación de un juicio en la
identificación de eventos o circunstancias que indiquen que la inversión en la asociada podría estar deteriorada.
Durante los ejercicios 2019 y 2018, la Compañía identificó indicios de deterioro respecto de su inversión en
Guacolda Energía S.A., reconociendo una perdida por deterioro total a nivel de AES Gener de MUS$15.713 y MU
$93.764, respectivamente, que redujeron el valor en libros de la inversión hasta el monto equivalente a su valor
razonable de MUS$81.714.
A continuación, se presenta información resumida al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019 de los

estados financieros de la sociedad contabilizada por el método de la participación:
31 de marzo 2020
Activos Activos no Pasivos Pasivos no Ingresos Gastos Ganancia

corrientes corrientes corrientes corrientes ordinarios ordinarios (Pérdida) neta
Guacolda 274.340 960.085 (210.185) (609.343) 115.367 (81.472) 13.185
Total 274.340 960.085 (210.185) (609.343) 115.367 (81.472) 13.185

31 de diciembre 2019
Activos Activos no Pasivos Pasivos no Ingresos Gastos Ganancia

corrientes corrientes corrientes corrientes ordinarios ordinarios (Pérdida) neta
Guacolda 221.041 966.046 (176.880) (608.310) 497.927 (394.555) (220.352)
Total 221.041 966.046 (176.880) (608.310) 497.927 (394.555) (220.352)
NOTA 17 - ACTIVOS INTANGIBLES

17.1.- Detalle de activos intangibles
El detalle y movimiento de las principales clases de activos intangibles se muestran a continuación, los cuales
fueron valorizados de acuerdo a lo indicado en Nota 4.5 y 4.6.
31 de marzo 2020
Amortización
Valor Bruto acumulada Valor Neto
Activos intangibles de vida finita 68.541 (34.340) 34.201
Activos intangibles de vida indefinida 43.726 — 43.726
Activos Intangibles 112.267 (34.340) 77.927
Programas informáticos 35.549 (21.389) 14.160
Servidumbres 16.035 (551) 15.484
Derechos de agua 16.014 — 16.014
Otros activos intangibles identificables 44.669 (12.400) 32.269
Activos Intangibles Identificables 112.267 (34.340) 77.927
Amortización
Valor Bruto acumulada Valor Neto
Activos intangibles de vida finita 89.962 (33.527) 56.435
Activos intangibles de vida indefinida 31.236 — 31.236
Activos Intangibles 121.198 (33.527) 87.671
Programas informáticos 33.747 (20.782) 12.965
Servidumbres 16.035 (535) 15.500
Derechos de agua 16.014 — 16.014
Otros activos intangibles identificables 55.402 (12.210) 43.192
Activos Intangibles Identificables 121.198 (33.527) 87.671
Las servidumbres de paso y derechos de agua, normalmente, no tienen vida útil definida, por cuanto se
establece en las escrituras y resoluciones que son de carácter perpetuas y permanentes continuos, respectivamente.
Estas consideraciones no han sufrido modificación contractual ni legal a la fecha. La amortización acumulada de
servidumbres al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019 corresponde exclusivamente a: la servidumbre Lote
A de Mejillones de la subsidiaria Angamos, la servidumbre de las líneas S/E Angamos-Atacama / Angamos-Encuentro
de la subsidiaria Cochrane y la servidumbre líneas Laberinto-Lomas Bayas / Norgener-Crucero de AES Gener, las
cuales tienen una vida útil definida relacionada con la duración de los contratos subyacentes.


A continuación, se detallan los saldos y la evolución de Activos Intangibles al 31 de marzo de 2020 y 31 de
diciembre de 2019 respectivamente:
Otros activos Activos

Programas Derechos de intangibles intangibles,
informáticos Servidumbres agua identificables neto
Saldo al 01 enero 2020 12.965 15.500 16.014 43.192 87.671
Adiciones 2.459 — — 721 3.180
Retiros — — — (8.146) (8.146)
Amortización (1.126) (16) — (199) (1.341)
Saldo 31 de marzo de 2020 14.160 15.484 16.014 32.269 77.927
Otros activos Activos

Programas Derechos de intangibles intangibles,
informáticos Servidumbres agua identificables neto
Saldo al 01 enero 2019 5.002 15.102 16.014 26.983 63.101
Adiciones 11.729 462 — 21.780 33.971
Retiros — — — (4.359) (4.359)
Amortización (3.766) (64) — (1.212) (5.042)
Saldo 31 de diciembre de 2019 12.965 15.500 16.014 43.192 87.671
A continuación se indican las vidas útiles o tasas de amortización utilizadas, correspondientes a los activos
mas relevantes de la Sociedad.
Explicación de Vida o tasa Vida o tasa

la tasa máxima mínima
Programas informáticos Años 5 3
Servidumbres Años Indefinida 27
Derechos de agua Años Indefinida 29
Vida o tasa para otros activos intangibles identificables Años 12 3
A continuación se indican los activos intangibles identificables individualmente más significativos de la

Sociedad.
Período de
Importe en libros amortización restante
Derecho de Agua Volcán 11.908 Indefinido
Software 5.910 6 años

17.2.- Deterioro de activos intangibles con vidas indefinidas
Al 31 de marzo de 2020, no se registraron pérdidas por deterioro de activos intangibles o a nivel UGE.
NOTA 18 - PROPIEDADES, PLANTAS Y EQUIPOS

18.1.- Propiedades, plantas y equipos
El detalle de los saldos de las distintas categorías del activo fijo durante los ejercicios finalizados al 31 de
marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, se muestran en la tabla siguiente:
31 de marzo 2020
Depreciación
Clase Valor bruto acumulada Valor neto
(2)
Construcciones en curso 2.852.822 — 2.852.822
Terrenos 28.867 — 28.867
Edificios 41.078 (15.780) 25.298
Planta y equipos 6.686.657 (2.610.418) 4.076.239
Equipamiento de tecnología de la información (TI) 24.878 (17.557) 7.321
Instalaciones fijas y accesorios 17.303 (14.498) 2.805
Vehículos de motor 6.199 (5.090) 1.109
(1)
Otras propiedades, plantas y equipos 141.862 (20.072) 121.790
Total 9.799.666 (2.683.415) 7.116.251
Depreciación
Clase Valor bruto acumulada Valor neto
(2)
Construcciones en curso 2.698.775 — 2.698.775
Terrenos 29.452 — 29.452
Edificios 30.327 (16.094) 14.233
Planta y equipos 6.782.156 (2.576.115) 4.206.041
Equipamiento de tecnología de la información (TI) 26.306 (17.683) 8.623
Instalaciones fijas y accesorios 17.615 (14.574) 3.041
Vehículos de motor 6.279 (5.099) 1.180
(1)
Otras propiedades, plantas y equipos 142.272 (19.142) 123.130
Total 9.733.182 (2.648.707) 7.084.475
(1)
Dentro de las “Otras propiedades, plantas y equipos” se incluye principalmente el activo constituido por el
costo de Obligaciones de Desmantelamiento.
(2)
El monto de construcciones en curso corresponde principalmente a las inversiones asociadas a los proyectos
Alto Maipo y otros proyectos menores.


A continuación, se indican las vidas útiles correspondientes a los activos más relevantes de la Sociedad.
Explicación de
la tasa Vida mínima Vida máxima
Edificios Años 20 40
Planta y equipo Años 5 30
Planta y equipo (represa Colombia) Años 80 80
Equipamiento de TI Años 2 5
Instalaciones fijas y accesorios Años 2 20
Vehículos de motor Años 2 5
Otras propiedades, planta y equipo Años 5 25
Acuerdo para el retiro progresivo de unidades de generación en Chile.
Con fecha 4 de junio de 2019, AES Gener firmó un acuerdo con el gobierno chileno para cese de las operaciones de
dos unidades de carbón por una capacidad instalada total de 322 MW. Bajo este acuerdo, la unidad Ventanas I
(114MW) cesará su operación en noviembre del 2022 y Ventanas II en mayo del 2024. Estas unidades permanecerán
conectadas al sistema bajo un nuevo estado operativo denominado “Estado Operativo de Reserva Estratégica”)
(“ERE”), este último sujeto a la modificación del Reglamento de Transferencia de Potencia entre Empresas
Generadoras, con una duración de hasta cinco años, recibiendo un pago por capacidad reducido y siendo
despachadas solo si es necesario, con esto asegurando la confiabilidad del sistema eléctrico.
El acuerdo está sujeto a la condición suspensiva que entre en pleno efecto el Reglamento de transferencias de
potencia entre empresas generadoras, que establezca, entre otros, las condiciones esenciales que aseguren un trato
no discriminatorio entre los distintos generadores y defina el Estado de Reserva Estratégica. En virtud de lo anterior y
de acuerdo a lo informado en los Hechos Esenciales con fecha 4 y 11 de junio de 2019, los plazos establecidos en el
acuerdo no impactarán sustancialmente las vidas útiles remanentes utilizadas para determinar la depreciación de
estas unidades.

A continuación, se presenta el movimiento de propiedades, planta y equipos durante los períodos terminados al 31 de marzo de 2020 y 2019:
Instalaciones Otras Propiedades,

Construcción Planta y Equipamiento fijas y Vehículos propiedades, planta y
en curso Terrenos Edificios equipos de TI accesorios de motor planta y equipo equipo, neto
Saldo al 01 enero 2020 2.698.775 29.452 14.233 4.206.041 8.623 3.041 1.180 123.130 7.084.475
Adiciones 178.170 — 13.790 9.091 — 2 26 — 201.079
Retiros (8.851) (3) (1.824) (6.760) (21) — — — (17.459)
Depreciación — — (421) (62.554) (637) (264) (94) (965) (64.935)
(1)
Cambio de moneda extranjera (8.734) (582) (303) (75.859) (967) (89) — (375) (86.909)
Obras terminadas (6.538) — (177) 6.280 323 115 (3) — —
Saldo 31 de marzo de 2020 2.852.822 28.867 25.298 4.076.239 7.321 2.805 1.109 121.790 7.116.251
Instalaciones Otras Propiedades,

Construcción Planta y Equipamiento fijas y Vehículos propiedades, planta y
en curso Terrenos Edificios equipos de TI accesorios de motor planta y equipo equipo, neto
Saldo al 01 enero 2019 2.127.291 26.598 11.027 4.225.644 8.775 3.732 1.145 68.017 6.472.229
Adiciones 660.909 3.043 1.900 163.766 1.150 192 456 57.481 888.897
Retiros (38) (166) (126) (14.893) (58) (19) (16) — (15.316)
Depreciación — — (1.406) (249.750) (3.609) (1.088) (366) (2.368) (258.587)
(1)
Cambio de moneda extranjera 740 (23) (15) (3.399) (46) (5) — — (2.748)
Obras terminadas (90.127) — 2.853 84.673 2.411 229 (39) — —
Saldo 31 de diciembre de 2019 2.698.775 29.452 14.233 4.206.041 8.623 3.041 1.180 123.130 7.084.475
(1)
Corresponde a los efectos por conversión de la subsidiaria colombiana Chivor, la cual posee moneda funcional peso colombiano.

Los costos por intereses capitalizados durante el período y la tasa de capitalización de costos financieros de la
Compañía se detallan a continuación:
2020 2019
Importe de los costos por intereses capitalizados 78.089 29.353
Tasa de capitalización de costos por intereses capitalizados 93,49 % 50,51 %
El incremento de los costos por intereses capitalizados corresponde a ajuste registrado en el primer trimestre
de 2020 asociado al proyecto Alto Maipo actualmente bajo construcción.
La Compañía y sus subsidiarias poseen contratos de seguro con respecto a sus plantas de generación,
incluyendo pólizas de todo riesgo y perjuicios por interrupción de negocios, los cuales cubren entre otras cosas, daños
causados por incendios, inundación y sismo.
Información Adicional a Revelar en Propiedades, Plantas y Equipos 2020 2019
Importe de Compromisos por la Adquisición de Propiedades, Planta y Equipo 1.133.925 1.175.911
18.2.- Deterioro del valor de los activos
De acuerdo a lo señalado en Nota 4.7, el importe recuperable de las propiedades, plantas y equipos es
medido siempre que exista indicio de que el activo podría haber sufrido deterioro de valor.
Durante los períodos finalizados al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, no se generaron ajustes
por deterioro.
NOTA 19 - ACTIVOS EN ARRENDAMIENTO
19.1.- Activos propios y arrendados
Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, la apertura entre activos propios y arrendados, dentro del rubro
propiedades plantas y equipos, es la siguiente:
Propiedades, plantas y equipos 2020 de 2019
Propiedades, plantas y equipos propios 7.097.668 7.034.293
Derecho de uso de activos 44.830 50.182
Total 7.142.498 7.084.475


19.2.- Activos por arrendamiento
A continuación, se presenta información al 31 de marzo de 2020 sobre los arrendamientos para los que el grupo es
arrendatario:
Otras
propiedades,
Plantas y Equipamiento plantas y
Derechos de Uso Edificios equipos tecnología equipos TOTAL
Saldo al 01 de enero de
2020 3.812 42.260 382 3.728 50.182
Depreciación acumulada (321) (841) (90) (45) (1.297)
Adiciones 13.790 23.638 — — 37.428
Bajas (409) (41.157) (21) — (41.587)
Otros 104 — — — 104
Saldo 31 de marzo de
2020 16.976 23.900 271 3.683 44.830
19.3.- Pasivos por arrendamientos
El análisis del vencimiento de los flujos de efectivo contractuales no descontados al 31 de marzo de 2020 y 31 de
diciembre de 2019 es el siguiente:
Pasivos financieros 2020 de 2019
Menor a un año 5.850 8.772
Entre un año y cinco años 28.962 41.370
Más de cinco años 29.066 24.351
Total pasivos no descontados 63.878 74.493
Pasivos incluidos a nivel de Estados

Financieros 47.442 57.124
Pasivos corrientes 3.764 5.919
Pasivos no corrientes 43.678 51.205
Durante el período finalizado al 31 de marzo de 2020, el monto reconocido en costo financiero asciende a
MUS$804.

NOTA 20 - OTROS PASIVOS FINANCIEROS

Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, los otros pasivos financieros eran los siguientes:
2020 de 2019 2020 de 2019
Préstamos que devengan intereses ( Nota 20.1) 320.427 225.121 3.815.222 3.762.312
Derivados de cobertura (Nota 10.1) 54.943 42.384 271.055 183.818
Derivados no cobertura 1.325 3.895 3.427 7.972
Total 376.695 271.400 4.089.704 3.954.102
20.1.- Préstamos que devengan intereses
Los préstamos que devengan interés son:

2020 de 2019 2020 de 2019
Préstamos bancarios 169.384 70.524 1.815.190 1.737.413
Obligaciones con público 147.279 148.678 1.956.787 1.974.194
Obligaciones por leasing (Nota 19.3) 3.764 5.919 43.678 51.205
(1)
Gastos Diferidos por Financiamiento — — (433) (500)
Total 320.427 225.121 3.815.222 3.762.312
(1)
Corresponden a gastos diferidos asociados a líneas de crédito no utilizadas.

a. Préstamos Bancarios
A continuación, se detallan los préstamos bancarios por empresa deudora, institución financiera, moneda, a tasa carátula y vencimientos al 31 de
marzo de 2020:
Tasa Tasa
efectiva nominal Año No
RUT Empresa País Acreedor Moneda Amortización anual anual vencimiento Corriente corriente
94.272.000-9 AES Gener S.A. Chile Banco de Chile US$ Mensual 4,18% 4,18% 2020 40.051 —
94.272.000-9 AES Gener S.A. Chile Banco de Estado US$ Mensual 3,62% 3,62% 2020 50.056 —
Préstamo Sindicado -Bancos
76.085.254-6 Cochrane Chile Locales US$ Semestral 6,36% 6,25% 2034 1.284 439.310
76.170.761-2 Alto Maipo Chile Sindicato de Bancos - Itaú US$ Mensual 5,15% 5,15% 2040 5.608 1.248.058
Extranjera Chivor Colombia Leasing Bancolombia S.A. Col$ Trimestral 9,51% 9,51% 2030 3.205 29.236
Extranjera Chivor Colombia Colpatria Scotia Bank Col$ Mensual 4,73% 4,73% 2020 37.028 —
Extranjera Chivor Colombia Citibank Col$ Mensual 6,71% 6,71% 2021 17.962 —
76.004.976-K Angamos Chile Banco Estado CLP$ Semestral 4,64% 4,35% 2029 4.390 30.656
76.004.976-K Angamos Chile Banco Estado CLP$ Semestral 4,56% 4,27% 2029 945 6.611
76.004.976-K Angamos Chile Banco de Crédito e Inversión CLP$ Semestral 4,80% 4,51% 2029 4.427 30.758
76.004.976-K Angamos Chile Banco Corpbanca CLP$ Semestral 4,96% 4,67% 2029 4.428 30.561
Total 169.384 1.815.190

Pagos de capital e intereses no descontados al 31 de marzo 2020:
Menos de Más de 90 Más de 5
Empresa Acreedor 90 días días Total 1 a 2 años 2 a 3 años 3 a 4 años 4 a 5 años años Total
AES Gener S.A. Banco de Chile — 40.836 40.836 — — — — — —

AES Gener S.A. Banco de Estado — 50.836 50.836 — — — — — —
Cochrane Locales 6.762 11.495 18.257 32.146 32.146 32.146 32.236 658.842 787.516
Alto Maipo (1) Sindicato de Bancos - Itaú 5.562 46 5.608 — — — — 1.248.194 1.248.194
Chivor Leasing Bancolombia S.A. 801 2.404 3.205 3.206 3.206 3.206 3.206 16.415 29.239
Chivor Colpatria Scotia Bank — 37.028 37.028 — — — — — —
Chivor Citibank — 17.962 17.962 — — — — — —
Angamos Banco Estado 3.308 3.256 6.564 6.357 6.143 5.948 5.734 23.245 47.427
Angamos Banco Estado 713 702 1.415 1.370 1.325 1.283 1.238 5.026 10.242
Angamos Banco de Crédito e Inversión 3.344 3.290 6.634 6.420 6.197 5.996 5.773 23.330 47.716
Angamos Banco Corpbanca 3.380 3.324 6.704 6.482 6.252 6.043 5.813 23.415 48.005
23.870 79.507 103.377 55.981 55.269 54.622 54.000 1.998.467 2.218.339
(1)
El capital de Alto Maipo no será cancelado sino a partir del año 2022, de acuerdo a los términos acordados en la restructuración financiera
ejecutada el 8 de mayo de 2018.
La porción no corriente incluye intereses devengados durante el período 2020 por MUS$17.084.

A continuación, se detallan los préstamos bancarios por empresa deudora, institución financiera, moneda, a tasa carátula y vencimientos al 31 de
diciembre de 2019:
Tasa Tasa
efectiva nominal Año No
RUT Empresa País Acreedor Moneda Amortización anual anual vencimiento Corriente corriente
76.085.254-6 Cochrane Chile Locales US$ Semestral 6,36% 6,25% 2034 3.568 438.034
76.170.761-2 Alto Maipo Chile Sindicato de Bancos - Corpbanca US$ Mensual 5,15% 5,15% 2040 2.930 1.149.869
Extranjera Chivor Colombia Leasing Bancolombia S.A. Col$ Trimestral 9,73% 9,73% 2029 3.976 37.257
Extranjera Chivor Colombia Colpatria Scotia Bank Col$ Mensual 5,39% 5,39% 2019 45.930 —
76.004.976-K Angamos Chile Banco Estado CLP$ Semestral 4,64% 4,35% 2029 4.384 34.960
76.004.976-K Angamos Chile Banco Estado CLP$ Semestral 4,56% 4,27% 2029 945 7.540
76.004.976-K Angamos Chile Banco de Crédito e Inversión CLP$ Semestral 4,80% 4,51% 2029 4.405 35.077
76.004.976-K Angamos Chile Banco Corpbanca CLP$ Semestral 4,96% 4,67% 2029 4.386 34.676
Total 70.524 1.737.413
Pagos de capital e intereses no descontados al 31 de diciembre de 2019:
Menos de Más de 90 Más de 5
Empresa Acreedor 90 días días Total 1 a 2 años 2 a 3 años 3 a 4 años 4 a 5 años años Total
Cochrane Locales 9.271 18.542 27.813 27.813 27.813 27.813 27.813 629.963 741.215
Sindicato de Bancos -
Alto Maipo Corpbanca 2.930 — 2.930 — — — — 1.149.870 1.149.870
Chivor Leasing Bancolombia S.A. 994 2.982 3.976 3.976 3.976 3.976 3.976 21.354 37.258
Chivor Colpatria Scotia Bank — 45.930 45.930 — — — — — —
Angamos Banco Estado — 6.564 6.564 6.357 6.143 5.948 5.734 23.245 47.427
Angamos Banco Estado — 1.414 1.414 1.370 1.325 1.283 1.238 5.026 10.242
Angamos Banco de Crédito e Inversión — 6.634 6.634 6.420 6.197 5.996 5.773 23.330 47.716
Angamos Banco Corpbanca — 6.704 6.704 6.482 6.252 6.043 5.813 23.415 48.005
13.195 88.770 101.965 52.418 51.706 51.059 50.347 1.876.203 2.081.733

a. Obligaciones con el público
A continuación, se detallan las obligaciones con el público por empresa deudora, serie, moneda, a tasa carátula y vencimientos al 31 de marzo de
2020:
Moneda o
Inscripción o Unidad Tasa Tasa
Identificación del de efectiva nominal
RUT Nombre País instrumento Serie Reajuste anual anual Plazo final Corriente No corriente
UF$ 4.4 M Senior Notes

94.272.000-9 AES Gener Chile due 2028 SERIE N U.F. 7,92% 7,34% 12/1/2028 17.050 104.667
US$ 550 M Junior Notes
94.272.000-9 AES Gener Chile due 2079 Bonos USD US$ 7,13% 7,27% 26/3/2079 9.178 541.290
US$ 409 M Senior Notes
94.272.000-9 AES Gener Chile due 2024 SERIE B U.F. 8,04% 7,50% 15/10/2024 2.309 25.153
US$ 600 M Senior
76.004.976-K Angamos Chile Secured Notes 2029 Bonos USD US$ 5,25% 4,88% 25/5/2029 50.536 360.283
76.085.254-6 Cochrane Chile Bono 144A/Res S Bonos USD US$ 6,80% 5,50% 14/5/2027 53.133 365.457
Total 147.279 1.956.787

Pagos de capital e intereses no descontados al 31 de marzo de 2020:
Inscripción o
Identificación del Menos de Más de 90 Más de 5
Nombre instrumento 90 días días Total 1 a 2 años 2 a 3 años 3 a 4 años 4 a 5 años años Total
94.272.000-9 AES Gener 13.088 12.797 25.885 24.692 23.526 22.361 21.211 73.131 164.921
94.272.000-9 AES Gener — 39.188 39.188 39.188 39.188 39.188 39.188 2.674.831 2.831.583
94.272.000-9 AES Gener — 5.874 5.874 5.874 5.874 5.874 5.874 120.427 143.923
94.272.000-9 AES Gener 14.288 14.288 28.576 28.575 28.575 28.575 28.575 2.021.624 2.135.924
94.272.000-9 AES Gener 1.649 1.661 3.310 3.681 4.978 9.395 13.203 — 31.257
76.004.976-K Angamos 31.585 31.059 62.644 60.539 58.434 56.329 54.223 217.706 447.231
76.085.254-6 Cochrane — 34.976 34.976 68.220 73.404 74.851 71.708 179.018 467.201
60.610 139.843 200.453 230.769 233.979 236.573 233.982 5.286.737 6.222.040

A continuación, se detallan las obligaciones con el público por empresa deudora, serie, moneda, a tasa carátula y vencimientos al 31 de diciembre de
2019:
Moneda o
Inscripción o Unidad Tasa Tasa
Identificación del de efectiva nominal
RUT Nombre País instrumento Serie Reajuste anual anual Plazo final Corriente No corriente
94.272.000-9 AES Gener Chile due 2028 SERIE N U.F. 7,92% 7,34% 1/12/2028 16.011 118.232
94.272.000-9 AES Gener Chile due 2024 SERIE B U.F. 8,04% 7,50% 15/10/2024 2.010 28.329
US$ 600 M Senior
76.004.976-K Angamos Chile Secured Notes 2029 Bonos USD US$ 5,25% 4,88% 25/5/2029 45.242 360.466
76.085.254-6 Cochrane Chile Bono 144A/Res S Bonos USD US$ 6,80% 5,50% 14/5/2027 46.049 366.150
Total 148.678 1.974.194

Pagos de capital e intereses no descontados al 31 de diciembre de 2019:
Inscripción o Menos
Identificación del de 90 Más de Más de 5
Nombre instrumento días 90 días Total 1 a 2 años 2 a 3 años 3 a 4 años 4 a 5 años años Total
AES Gener due 2028 — 25.886 25.886 24.692 23.526 22.361 21.211 73.131 164.921
AES Gener due 2079 30.479 19.594 50.073 39.188 39.188 39.188 39.188 2.694.427 2.851.179
AES Gener due 2025 2.937 2.937 5.874 5.874 5.874 5.874 5.874 123.362 146.858
AES Gener due 2079 — 28.575 28.575 28.575 28.575 28.575 28.575 1.571.625 1.685.925
AES Gener due 2024 — 3.728 3.728 4.147 5.608 10.583 14.873 — 35.211
US$ 600 M Senior
Angamos Secured Notes 2029 — 62.644 62.644 60.539 58.434 56.329 54.223 217.706 447.231
Cochrane Bono 144A/Res S — 65.538 65.538 68.220 73.404 74.851 71.708 179.018 467.201
33.416 208.902 242.318 231.235 234.609 237.761 235.652 4.859.269 5.798.526
a. Cambios en pasivos producidos por actividades de financiación
A continuación, se detalla la evolución de las obligaciones financieras de la Compañía y los cambios en estas asociados a actividades de financiación
al 31 de marzo de 2020:

Cambios distintos al efectivo

Saldo al 31
de Cambio v. Cambio v.
diciembre razonable razonable Amort. Saldo 31 de
de 2019 Nuevas Pago de Intereses Pago de derivados derivados no Diferencia Gastos gastos Leasing marzo de
obligaciones obligaciones devengados intereses cobertura cobertura de cambio diferidos diferidos Operac. 2020
Préstamos
Bancarios 1.807.937 242.937 (36.902) 10.004 (7.120) — — (33.088) 692 114 — 1.984.574
AES Gener — 90.000 — 107 — — — — — — — 90.107
Cochrane 441.602 — — 7.577 (9.277) — — — 692 — — 440.594
Angamos 126.373 — — 1.881 — — — (15.478) — — — 112.776
Alto Maipo 1.152.799 98.076 — — 2.677 — — — — 114 — 1.253.666
Chivor 87.163 54.861 (36.902) 439 (520) — — (17.610) — — — 87.431
Obligaciones con
el público 2.122.872 — — 33.294 (33.416) — — (18.684) — — — 2.104.066
AES Gener 1.304.965 — — 21.792 (33.416) — — (18.684) — — — 1.274.657
Angamos 405.708 — — 5.111 — — — — — — — 410.819
Cochrane 412.199 — 6.391 — 418.590
Obligaciones por
leasing (N. 19.3) 57.124 13.336 (18.292) (1.325) (859) — — (2.542) — — — 47.442
AES Gener 48.135 13.336 (17.462) (2.378) — — (1.419) — — — 40.212
Chivor 8.937 — (817) 1.053 (859) — — (1.123) — — — 7.191
Gener Argentina 52 — (13) — — — — 39
Gastos diferidos (500) — — — — — — — — 67 — (433)
AES Gener (500) — — — — — — — — 67 — (433)
Instrumentos
derivados de
cobertura (N
10.1) 226.202 — — — — 99.796 — — — — — 325.998
AES Gener 33.357 — — — — 31.931 — — — — — 65.288
Angamos 11.406 — — — — 17.185 — — — — — 28.591
Alto Maipo 181.439 — — — — 50.680 — — — — — 232.119
Instrumentos
derivados no
cob. 11.867 — — — — — — — — — — 4.752
AES Gener 8.299 — — — — — (6.349) — — — — 1.950
Chivor 3.568 — — — — — (766) — — — — 2.802
Total 4.225.502 256.273 (55.194) 41.973 (41.395) 99.796 — (54.314) 692 181 — 4.466.399

NOTA 21 - CUENTAS COMERCIALES Y OTRAS CUENTAS POR PAGAR

Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, los acreedores comerciales y otras cuentas por pagar
eran los siguientes:
Corrientes No Corrientes
2020 de 2019 2020 de 2019
Acreedores comerciales 74.317 98.554 — —
Acreedores comerciales no facturados 132.073 129.904 — —
(1)
Otras cuentas por pagar 118.243 94.190 — 3.656
Total 324.633 322.648 — 3.656
(1)
Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, la porción corriente incluye principalmente pasivos por
impuesto a las emisiones de partículas contaminantes (impuestos verdes), por impuestos a las ventas e
impuesto adicional además de pasivos con terceros asociados a los empleados. La porción no corriente
incluye principalmente pasivo por permuta asociado a derechos de agua.
La composición de los acreedores comerciales es:
Proveedores con pagos al día:
Hasta 30 31-60 61-90 91-120 121-365 366 y Días promedio

días días días días días más días Total de pago
Saldo 31 de marzo de 2020 45.089 — 130 202 6 — 45.427 33
Saldo 31 de diciembre de 2019 55.301 — — — — — 55.301 39
Proveedores con plazo vencido:

Hasta 30 31-60 61-90 91-120 121-365 366 y más
días días días días días días Total
Saldo 31 de marzo de 2020 18.841 4.584 2.403 2.816 138 108 28.890
Saldo 31 de diciembre de 2019 22.661 5.893 7.786 5.913 693 307 43.253
El período medio para el pago de proveedores es de 30 días, por lo que su valor libro no difiere de forma
significativa a su valor razonable.

NOTA 22 - PROVISIONES
Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, los saldos de provisiones son los siguientes:
31 de marzo de 31 de diciembre 31 de marzo de 31 de diciembre de
2019 de 2019 2019 2019
Provisión de reclamaciones legales 125 127 — —
Costos de desmantelamiento
(2)
y
reestructuración 59 59 177.396 175.843
Otras provisiones 391 392 — —
Total 575 578 177.396 175.843
1. Provisiones reclamaciones legales
Los saldos corrientes corresponden principalmente a provisiones por contingencias legales. Un detalle
de las principales contingencias presenta en la Nota 31.
Considerando las características propias de este tipo de provisiones no es posible determinar de

manera fiable un calendario de fechas de pago si, en cada caso, correspondiere realizar dicho desembolso.
2. Provisiones por Desmantelamiento, Costos de Reestructuración y Rehabilitación
El saldo no corriente de estas provisiones corresponde íntegramente al costo de retiro de activos y

rehabilitación de los terrenos en que se ubican distintas centrales del Grupo. El plazo esperado de
desembolsos fluctúa entre 30 y 45 años, dependiendo de las leyes, regulaciones o contratos que originan la
obligación.
El saldo corriente incluye provisión por retiro de activo asociada a planta de Constitución de propiedad
de AES Gener.
3. Movimiento de provisiones
Costos de
Reclamaciones desmantelamiento Otras
legales y reestructuración provisiones Total
Saldo inicial al 01 enero de 2019 156 117.650 11 117.817
Desmantelamiento, costos de
reestructuración y rehabilitación — 5.588 — 5.588
Incremento (decremento) en provisiones
existentes (29) 50.042 381 50.394
Saldo 31 de diciembre de 2019 127 175.902 392 176.421
Desmantelamiento, costos de
reestructuración y rehabilitación — 1.553 — 1.553
Provisiones adicionales — — — —
Incremento (decremento) en provisiones
existentes (2) — (1) (3)
31 de marzo de 2020 125 177.455 391 177.971
NOTA 23 - BENEFICIOS A LOS EMPLEADOS

AES Gener S.A. y algunas de sus subsidiarias otorgan diferentes planes de beneficio post empleo a parte de
sus trabajadores activos o jubilados, los cuales se determinan y registran en los estados financieros siguiendo los
criterios descritos en la Nota 4.15 b) y d).
Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, el saldo de las obligaciones post empleo es el siguiente:
2020 2019
Corriente 3.908 3.893
No corriente 27.288 31.167
Total 31.196 35.060
23.1.- Valor presente de las obligaciones post-empleo
El movimiento de las obligaciones post empleo por prestaciones definidas en los períodos finalizados al 31 de
marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019 es el siguiente:
2020 2019
Saldo inicial 35.060 34.606
Costo del servicio corriente obligación 515 1.850
Costo por intereses por obligación 565 1.693
Pérdidas (Ganancias) actuariales - Supuestos demográficos 361 2.762
Pérdidas (Ganancias) actuariales - Supuestos Financieros — (616)
Incremento (disminución) por diferencias de cambio de moneda extranjera (4.159) (3.495)
Contribuciones pagadas obligación (1.146) (1.740)
Saldo final 31.196 35.060
23.2.- Gastos reconocidos en resultados
Los montos registrados en los resultados consolidados e incluidos en “Costo de ventas” y “Gastos de
administración” en el estado de resultados integrales en los períodos finalizados al 31 de marzo de 2020 y 2019 son
los siguientes:
2020 2019
Costo del servicio corriente plan de beneficios definidos 459 480
Costo por intereses plan de beneficios definidos 554 498
Pérdida (ganancia) por reducción y liquidación plan beneficios definidos 325 399
Impacto total en resultado 1.338 1.377
23.3.- Otras revelaciones
a. Supuestos actuariales:
Los siguientes son los supuestos utilizados en el cálculo actuarial:
Chile Colombia

2020 de 2019 2020 de 2019
Tasa de descuento nominal utilizada 3,96 % 3,96 % 6,50 % 6,50 %
Tasa promedio rotación de personal 7,49 % 7,49 % —% —%
Tasa esperada de incrementos salariales 5,06 % 5,06 % 4,00 % 4,00 %
Tablas emitidas según norma conjunta
de la Comisión Mercado Financiero y Tablas emitidas según organismos
Tabla de mortalidad Superintendencia de AFP norteamericanos GAM 1971
b. Sensibilización:
Al 31 de marzo de 2020, la sensibilidad del valor del total de las obligaciones post empleo ante variaciones en
el gasto médico, la tasa de descuento, la tasa de aumento salarial y la tasa de rotación, genera los siguientes efectos:
Tasa de
sensibilización Disminución Incremento
Sensibilización de la tasa de descuento 0.25% 570 (549)
Sensibilización del aumento en salarios 0.25% (408) 422
Sensibilización de la tasa de rotación 1,00% 158 (143)
NOTA 24 - OTROS PASIVOS NO FINANCIEROS

Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, los saldos de otros pasivos no financieros son los
siguientes:

2020 de 2019 2020 de 2019
Ingresos diferidos (Nota 24.1) 3.154 154 2.840 2.878

Pasivos acumulados (Nota 24.2) 10.181 19.910 — —
Otros pasivos (Nota 24.3) 11.816 10.285 25.670 29.099
Total 25.151 30.349 28.510 31.977
24.1.- Ingresos diferidos
Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, los ingresos diferidos son los siguientes:

2020 de 2019 2020 de 2019
Ingreso Anticipado Escondida 48 48 276 289
Ingreso Anticipado Torquemada 26 26 370 376
Ingreso Anticipado Helio 80 80 2.194 2.213
Ingreso anticipado AMSA 3.000 — — —
Total 3.154 154 2.840 2.878
24.2.- Pasivos acumulados
Corresponden principalmente a provisiones de vacaciones y otros beneficios del personal de la Compañía,

devengados a la fecha de cierre de los estados financieros.
24.3.- Otros pasivos
Corresponden principalmente a pasivos contingentes asociados a los nuevos proyectos en etapa de

desarrollo.
NOTA 25 - PATRIMONIO NETO

25.1.- Gestión del capital
El patrimonio incluye capital emitido, primas de emisión, otras participaciones, otras reservas y ganancias
(pérdidas) acumuladas.
El objetivo principal de la gestión de capital de la Compañía es asegurar el mantenimiento de una calificación

de crédito robusta e indicadores de capital sólidos de forma de soportar el negocio y maximizar el valor a los
accionistas.
La Compañía gestiona su estructura de capital y realiza los ajustes a la misma, a la luz de los cambios en las
condiciones económicas. Para mantener o ajustar la estructura de capital, la Compañía podrá ajustar el pago de
dividendos a los accionistas, el capital de retorno a los accionistas o emitir nuevas acciones.
Con fecha 17 de diciembre de 2019, la Junta Extraordinaria de Accionistas de la Compañía aprobó la creación
de un programa de adquisición de acciones de propia emisión, de conformidad a los artículos 27 A a 27 C y demás
pertinentes de la Ley sobre Sociedades Anónimas. De acuerdo a los términos propuestos en dicho programa, el
porcentaje máximo de acciones a adquirir será el 5% de las acciones suscritas y pagadas de la Compañía, con una
duración de cinco años de vigencia a contar de la fecha de la Junta.
Con excepción de lo indicado en el párrafo precedente, no se han realizado otros cambios en los objetivos,
políticas o procedimientos relacionados con capital durante los períodos finalizados al 31 de marzo de 2020 y 31 de
diciembre de 2019.
25.2.- Capital suscrito y pagado
Al 31 de marzo de 2020 y 31 de diciembre de 2019, el capital social de la Compañía está compuesto por
8.400.318.891 acciones suscritas y pagadas.
Si bien no existen cambios en el número de acciones durante el periodo cubierto en estos Estados Financieros
Consolidados, en Junta Extraordinaria de Accionistas, celebrada con fecha 16 de abril de 2020, se aprobó el aumento
del Capital de la Compañía por MUS$500.000 propuesto por el Directorio de la Sociedad. Para esto, se dispuso la
emisión de hasta 5.000.000.000 de acciones adicionales.
25.3.- Política de Dividendos
En Junta Ordinaria de Accionistas, celebrada con fecha 16 de abril de 2020, se acordó que existe la intención
de distribuir como dividendo entre sus accionistas, hasta el 100% de las utilidades que se generen durante el año
2020, condicionada a las utilidades que realmente se obtengan, los resultados de las proyecciones que
periódicamente efectúa la Sociedad y la necesidad de aportar recursos propios al financiamiento de proyectos de
inversión, entre otras.
Asimismo, en dicha Junta se acordó el pago con cargo a utilidades del ejercicio finalizado al 31 de diciembre
de 2019
• La cantidad de US$115.785.687, correspondiente aproximadamente 100% de las utilidades del
ejercicio 2019. El pago será materializado de la siguiente forma:
▪ Mediante dividendo mínimo de MUS$34.735.706, que será pagado el 15 de mayo de 2020,

▪ Mediante dividendo de MUS$81.049.981, que será pagado durante el año 2020 en fechas a
definir por el Directorio.
25.4.- Ganancias (pérdidas) acumuladas
El siguiente es el detalle de las ganancias en cada período:
2020 2019
Saldo Inicial 364.801 484.640
Resultado del período 76.030 115.786
Dividendos definitivos — (200.889)
Provisión dividendo mínimo — (34.736)
Saldo Final 440.831 364.801
25.5.- Otras participaciones en el patrimonio
El detalle de las otras participaciones en el patrimonio se detalla a continuación:
Planes de Reserva de
opciones sobre dividendos
acciones propuestos Total
Saldo 31 de diciembre de 2018 9.335 229.609 238.944
Plan de opciones sobre acciones 356 — 356
Saldo 31 de diciembre de 2019 9.691 229.609 239.300
Plan de opciones sobre acciones 96 — 96
31 de marzo de 2020 9.787 229.609 239.396
25.6.- Otras Reservas
En la siguiente página se puede observar el detalle de las Otras Reservas al 31 de marzo de 2020 y 2019
Reserva de Reservas por

diferencias de Reservas de planes de Reserva
cambio por coberturas de beneficios conversión(1) Otras
conversión flujo de caja definidos patrimonio reservas Total
Saldos al 1 de enero de 2019 (169.199) (206.125) (16.329) (136.741) 328.191 (200.203)
Valuación de activos disponible para la venta — — — — — —
Movimiento derivados reconocidos en resultados — 28.766 — — — 28.766
Movimiento derivados reconocidos en otras reservas — (98.783) — — — (98.783)
Movimiento derivados de asociada — (458) — — — (458)
Impuesto diferido — 19.243 571 — — 19.814
Participaciones no controladoras (neto de impuesto) — 8.407 — — — 8.407
Diferencia de conversión subsidiaria (13.195) — — — — (13.195)
Otras variaciones — — (2.146) 2.539 (27) 366
Saldo 31 de diciembre de 2019 (171.926) (263.674) (17.904) (134.202) 328.191 (259.515)
Movimiento derivados reconocidos en resultados — 28.384 — — — 28.384
Movimiento derivados reconocidos en otras reservas — (98.383) — — — (98.383)
Movimiento derivados de asociada — (92) — — — (92)
Impuesto diferido — 18.703 (31) — — 18.672
Participaciones no controladoras (neto de impuesto) — 2.378 1 — — 2.379
Diferencia de conversión subsidiaria (64.852) — — — — (64.852)
Otras variaciones — — 103 — 993 1.096
31 de marzo de 2020 (236.778) (312.684) (17.831) (134.202) 329.184 (372.311)
(1)
Corresponde al ajuste por la diferencia entre el capital pagado a tipo de cambio de cierre al 31 de diciembre de 2008 y su valor histórico, de acuerdo a
lo señalado en Oficio Circular 456 del 20 de junio de 2008 de la Comisión de Mercado Financiero.
25.7.- Restricciones a la disposición de fondos de las subsidiarias
Las subsidiarias de Gener pueden repartir dividendos siempre y cuando se cumplan con las restricciones,
ratios y limitaciones establecidas en sus respectivos contratos de créditos. Ver Nota 31.2 para mayor detalle del
cumplimiento de los ratios asociados con compromisos financieros.
NOTA 26 - INGRESOS
Los ingresos ordinarios por los períodos finalizados al 31 de marzo de 2020 y 2019 se presentan en el
siguiente detalle:
2020 2019
Ventas de energía y potencia contratos 402.898 459.882
Ventas de energía y potencia spot 78.478 116.382
Ingresos por transmisión 23.054 21.638
(1)
Otros ingresos ordinarios 37.913 36.316
Total 542.343 634.218
(1)
Dentro de los “Otros ingresos ordinarios” se incluyen principalmente ingresos por sistema de transmisión e
ingresos por venta de carbón.
NOTA 27 - COMPOSICIÓN DE RESULTADOS RELEVANTES

27.1.- Gastos por naturaleza
El siguiente es el detalle de los principales costos y gastos de operación y administración por los períodos
finalizados al 31 de marzo de 2020 y 2019 clasificados en las siguientes líneas de estado de resultados integrales:
“Costo de ventas” y “Gastos de administración”.
2020 2019
Compra de energía y potencia 120.572 126.512
Consumo de combustible 97.605 137.898
Costo de venta de combustible 28.369 25.114
Costo uso sistema de transmisión 25.014 27.551
Costo de venta productivo y otros 63.092 71.406
Gastos de personal productivo 15.087 13.834
Depreciación 65.552 65.583
Amortización 1.342 880
Costo de venta 416.633 468.778
Gastos de personal administrativo 7.522 8.058
Otros gastos de administración 25.008 17.389
Gastos de administración 32.530 25.447
27.2.- Gastos de personal
Los gastos de personal por los períodos finalizados al 31 de marzo de 2020 y 2019, se presentan en el
siguiente detalle:
2020 2019
Sueldos y salarios 20.090 18.335
Beneficios a corto plazo a los empleados 1.096 1.800
Gasto por obligación por beneficios post
empleo 487 636
Beneficios por terminación de relación laboral 617 642
Transacciones con pagos basados en
acciones 234 61
Otros gastos de personal 85 418
Total 22.609 21.892
NOTA 28 - OTRAS GANANCIAS / (PÉRDIDAS)

El detalle del rubro Otras ganancias (pérdidas) por los ejercicios finalizados al 31 de marzo de 2020 y 2019 es
el siguiente:
2020 2019
Resultado por venta/retiro de activos fijos e
intangibles 1.956 (408)
Dividendo Gasandes — 552
Gastos asociados a la Venta de ESSA y
CTNG — (3.142)
Ajuste recupero seguro (221) —
Ajustes proyectos en desarrollo (6.086) —
Costos extinción y restructuración deudas — (9.791)
Castigo impuesto por recuperar (1.204) —
Otros ingresos varios (347) (201)
Total (5.902) (12.990)
NOTA 29 - RESULTADOS FINANCIEROS

El detalle del resultado financiero por los períodos finalizados al 31 de marzo de 2020 y 2019, se presenta en
el siguiente detalle:
2020 2019
Ingresos por activos financieros 1.529 2.309
Otros ingresos financieros 22 26
Total ingresos financieros 1.551 2.335
Intereses por préstamos bancarios (1) (29.342) (27.504)
Intereses por bonos (32.805) (24.101)
Ganancia / (pérdida) por valoración
derivados financieros netos (3.749) (2.257)
Otros gastos (17.631) (4.253)
Gastos financieros activados (2) 78.089 29.353
Total gasto financiero (5.438) (28.762)
Diferencia de cambio neta 11.075 (846)
Total resultado financiero 7.188 (27.273)
(1) Para los períodos 2020 y 2019 se incluyen intereses devengados por parte de la subsidiaria Alto Maipo asociados
al préstamo sindicado, los cuales ascienden a MUS$17.084 y MUS$13.426, respectivamente. Asimismo se incluyen
intereses devengados por préstamo con Strabag, los cuales ascienden a MUS$754 y MUS$720, respectivamente.
(2) El período 2020 incluye la suma de MUS$30.371 por un ajuste asociado a la normalización de intereses
capitalizados del proyecto Alto Maipo.
NOTA 30 - UTILIDAD POR ACCIÓN

La utilidad por acción básica se calcula dividiendo la utilidad atribuible a los accionistas de la Compañía entre
el promedio ponderado de las acciones comunes en circulación en el año, excluyendo, de existir, las acciones
comunes adquiridas por la Compañía y mantenidas como acciones de tesorería.
Los montos de ganancias básicas por acción están expresados en dólares.
2020 2019
Ganancias atribuible a los tenedores de
instrumentos de participación en el patrimonio
neto de la Controladora 76.030 63.281
Resultado disponible para accionistas
comunes, básico 76.030 63.281
Promedio ponderado de número de acciones,
básico 8.400.319 8.400.319
Ganancias básicas por acción 0,009 0,008
No existen transacciones o conceptos que generen efecto dilutivo. Las acciones no tienen valor nominal.
NOTA 31 - CONTINGENCIAS Y COMPROMISOS

31.1.- Litigios y/o procedimientos administrativos
a) Procesos legales relacionados con AES Gener ("Gener")
i) Demanda por Daño Ambiental en contra de AES Gener
En el mes de julio del año 2016, dos organizaciones sindicales de pescadores, buzos, y otros oficios
vinculados a la extracción de productos del mar, junto a 18 personas habitantes de las localidades de Horcón y
Ventanas, interpusieron una demanda ante el Segundo Tribunal Ambiental de Santiago en contra de AES Gener S.A.,
el Ministerio de Medio Ambiente, y otras 10 empresas ubicadas en la zona (CODELCO, Puerto Ventanas, Empresa
Nacional de Electricidad, GNL Quintero, Empresas COPEC, Gasmar, Oxiquim, Petróleos Asfaltos y Combustibles
S.A., Melón Cementos y ENAP) por el supuesto daño ambiental ocasionado por las empresas, autorizadas por el
Estado.
La acción pretende que se repare el daño ambiental de las bahías de Quintero y Ventanas, supuestamente
derivado de la actividad industrial desarrollada por las demandadas, y propone al efecto la creación de un fondo al que
aporten éstas últimas, cuyo objeto sea financiar los estudios que permitan determinar el estado actual de los
componentes del medio ambiente y las medidas de reparación que resulte necesario adoptar.
En el mes de diciembre del 2019, a instancias del Tribunal Ambiental, los demandantes y las empresas
demandadas empezaron negociaciones con la finalidad de llegar a una posible conciliación. Con fecha 27 de
diciembre de 2019 la abogada de los demandantes propuso al tribunal bases para un posible acuerdo. A partir de
dicha fecha se han llevado a cabo audiencias regulares fijadas por el Segundo Tribunal Ambiental, en orden a efectuar
un seguimiento al estado de las negociaciones entre las partes. Las empresas demandadas presentaron una primera
propuesta de acciones de reparación ambiental a ser implementadas, las cuales fueron puestas a disposición de la
demandante y del Tribunal, para su análisis. Dichas propuestas están siendo analizadas también por el Ministerio del
Medio Ambiente, quien no había formulado propuestas de reparación de manera inicial, con la finalidad de decidir su
incorporación a una eventual conciliación en la presente causa.
ii) Demandas Ley de Navegación tramitadas ante un Ministro de la Iltma. Corte de Apelaciones de
Valparaíso
Durante el año 2018 se presentaron tres demandas (roles N° 7, 9 y 13 del año 2018) en contra de AES Gener
S.A., al amparo de la Ley de Navegación, presentadas por diversas agrupaciones de pescadores de distintas caletas
de la comuna de Quinteros. Las tres demandas solicitan el pago de una indemnización total de M$46.320.000 (MUS
$54.364), fundadas en los supuestos vertimientos de carbón en la bahía de Quinteros y en la Playa de Ventanas, las
cuales en concepto de los demandantes habrían afectado las actividades pesqueras de la bahía. Con fecha 7 de
noviembre de 2019, AES Gener S.A. y los demandantes pusieron término a las causas roles 7, 9 y 13 del año 2018,
mediante la celebración de un acuerdo de trabajo conjunto y transacción, el cual fue aprobado por el tribunal con
fecha 9 de noviembre de 2019.
Adicionalmente se encuentran en tramitación dos otras demandas, al amparo de la Ley de Navegación (roles
17 y 18 del año 2018) las cuales solicitan el pago de una indemnización total de M$15.420.000 (MUS$18.098),
fundadas también supuestos vertimientos de carbón en la bahía de Quinteros y en la Playa de Ventanas, las cuales en
concepto de los demandantes habrían afectado las actividades pesqueras de la bahía. Ambas demandas fueron
contestadas con fecha 6 de marzo de 2020, rechazando en todas sus partes los argumentos esgrimidos. Actualmente
se encuentra pendiente la citación por parte del tribunal a la audiencia de conciliación, con la finalidad de instar a las
partes a un acuerdo.

iii) Investigaciones Sumarias Administrativas de la Gobernación Marítima de Valparaíso.
Actualmente se llevan a cabo dos investigaciones por parte de la Gobernación Marítima de Valparaíso. La
primera de ellas (Expediente N° 12.050/10/19), se instruyó por medio de Dictamen Fiscal de fecha 24 de octubre de
2017, el cual propuso, entre otras medidas, el pago de una multa de 52.000 pesos oro (M$250.000 (MUS$293)), con
motivo de descargas no autorizadas de partículas de carbón combustionado y sin combustionar, entre el periodo que
va del 8 de noviembre del 2012 al 8 de noviembre del 2013. Posteriormente pasaron los antecedentes al Gobernador
Marítimo para efectos de decidir sobre su aplicación, el cual, por medio de resolución de fecha 5 de febrero de 2019,
ordenó la reapertura del periodo de investigación, decretando un plazo de 6 meses para la realización de una prueba
de campo en la bahía de Quinteros. Este plazo fue objeto de una segunda prórroga por otros 6 meses hasta marzo
del año 2020, con la finalidad de dar término a la prueba de campo antes mencionada. En marzo del año 2020, la
Gobernación Marítima otorgó una nueva extensión de 3 meses adicionales, con la finalidad de acompañar evidencia
adicional
La segunda investigación (Expediente N° 12.050/10/21) fue instruida con fecha 23 de enero de 2019, y a la
fecha, se han efectuado varios requerimientos de información, en relación con la operación del Complejo
Termoeléctrico Ventanas, así como la realización de una visita a terreno por parte del fiscal marítimo. Adicionalmente
se han solicitado informes a expertos y a entidades académicas, con la finalidad de acreditar el origen de los
varamientos de las partículas de carbón en la playa de Ventanas. Esta segunda investigación aún se encuentra en
una etapa preliminar, por lo que no existe por parte de la autoridad marítima una propuesta de sanción administrativa
pecuniaria.
iv) Arbitraje Internacional entre Constructora Nuevo Maipo S.A., AES Gener S.A. y The AES Corporation ante
la International Chamber of Commerce (“ICC”).
En agosto del año 2018, Constructora Nuevo Maipo S.A. (en adelante “CNM”) inició un arbitraje en contra de
AES Gener S.A. y The AES Corporation, en el cual solicitó al panel arbitral que conocía del arbitraje con Alto Maipo
SpA, y que establezca que AES Gener S.A. y The AES Corporation sean responsables, conjunta y solidariamente con
Alto Maipo SpA, por los perjuicios ocasionadas con motivo de la terminación injustificada del contrato de construcción
por parte de Alto Maipo SpA. La demanda se funda en la teoría del “levantamiento del velo corporativo”, en virtud de la
cual CNM sostiene que la decisión de poner término al contrato de construcción fue en realidad tomada por AES
Gener S.A. y The AES Corporation, utilizando a Alto Maipo SpA como instrumento corporativo para tal fin. Los
perjuicios que demanda CNM van desde los MUS$103.000 hasta los MUS$157.000, dependiendo de los distintos
escenarios de terminación del contrato que sea declarado por el panel arbitral.
El arbitraje entre AES Gener S.A., The AES Corporation y CNM, actualmente versa sobre su aspecto
jurisdiccional, en el sentido de acreditar si el panel arbitral que conoce del arbitraje entre Alto Maipo SpA y CNM, es
competente para conocer de la demanda formulada por este último en contra de AES Gener S.A. y The AES
Corporation, a luz de la teoría del levantamiento del velo corporativo antes mencionada. Con fecha 20 de abril de
2020, AES Gener y The AES Corporation presentaron su segundo memorial sobre jurisdicción, y la próxima etapa
procesal es la presentación del Rejoinder on Jurisdiction por parte de CNM, antes del 3 de julio del presente año..
v) Formulación de cargos de la SMA en contra de AES Gener S.A., Complejo Ventanas.
Con fecha 1 de octubre de 2019 AES Gener, Complejo Ventanas, fue notificada de un proceso sancionatorio
por parte de la Superintendencia de Medio Ambiente (en adelante “SMA”) basado en 4 potenciales infracciones
derivadas del incumplimiento de sus Resoluciones de Calificación Ambiental, de las normas de emisión de Riles (DS
90) y de emisión de ruido (DS 38). Con fecha 28 de octubre de 2019, AES Gener S.A. y Empresa Eléctrica Ventanas
SpA, presentaron un Programa de Cumplimiento ante la SMA, con la finalidad de proponer acciones que subsanan las
infracciones alegadas, el cual está en revisión por parte de la autoridad ambiental, sin que existan observaciones a la
fecha.
vii) Arbitraje con Compañía General de Electricidad S.A.
El 8 de octubre de 2019, AES Gener interpuso ante la CAM Santiago una demanda de cumplimiento forzado
de contrato para que Compañía General de Electricidad S.A. (“CGE”), sea condenada a dar efectivo cumplimiento a
cuatro contratos de suministro eléctrico suscritos el año 2007, con motivo a la menor energía que CGE les ha
asignado a estos contratos hasta el 30 de diciembre de 2019, en relación con otros contratos suscritos por CGE en la
misma licitación. CGE contestó la demanda, solicitando el completo rechazo de ésta, y dedujo demanda
reconvencional en contra de AES Gener. La causa se encuentra en etapa de conciliación.
b) Procesos legales relacionados con la subsidiaria Angamos Spa ("Angamos")
i) Solicitud de Arbitraje bajo contratos de compraventa de energía suscritos entre Empresa Eléctrica
Angamos SpA (“Angamos”), Minera Spence S.A (“Spence”) y Minera Escondida Limitada (“MEL”).
Con fecha 28 de diciembre de 2017, Angamos presentó ante la CAM Santiago dos demandas bajo los
contratos de compraventa de energía suscritos por Angamos con MEL y Spence, ambos del 17 de marzo de 2008, por
diferencias surgidas entre las partes relativas a la aplicación de las cláusulas que regulan nuevas exigencias
regulatorias incluidas en dichos contratos, en relación al impuesto que grava las emisiones provenientes de fuentes
fijas, establecido por el artículo 8 de la Ley 20.780. MEL y Spence contestaron la demanda e interpusieron por su
parte una demanda reconvencional. Actualmente, se encuentra vencido el término probatorio, aunque todavía quedan
pendientes por realizar ciertos peritajes solicitados por las partes y la inspección personal del tribunal a la Central
Angamos.
ii) Solicitud de arbitraje presentada por Minera Spence S.A (“Spence”) y Minera Escondida Limitada (“MEL”)
en contra de Empresa Eléctrica Angamos SpA.
Minera Spence S.A (“Spence”) y Minera Escondida Limitada (“MEL”) han iniciado un arbitraje en contra de
Empresa Eléctrica Angamos SpA (“Angamos”), ante la CAM Santiago en que han demandado el pago de MUS
$26.856 por concepto de mínimos técnicos excesivos de Gas Atacama S.A. A la fecha, la causa está en etapa de
conciliación.
c) Procesos legales relacionados con la subsidiaria Alto Maipo ("Alto Maipo")
i) Procedimiento Arbitral Alto Maipo SpA - Constructora Nuevo Maipo S.A.
El 7 de junio de 2017 Alto Maipo puso término al contrato de construcción del complejo de túneles celebrado
con fecha 6 de noviembre de 2012 con Constructora Nuevo Maipo S.A. (en adelante “CNM”), debido a múltiples
incumplimientos graves del contratista. En esa misma fecha Alto Maipo dedujo demanda por incumplimiento de
contrato ante la International Chamber of Commerce (en adelante “ICC”). Con fecha 3 de julio de 2017 CNM dedujo
por su parte una demanda por incumplimiento de contrato en contra de Alto Maipo ante la ICC. A la fecha, las Partes
han presentado todos sus memoriales. La audiencia de este arbitraje se realizó en Santiago, Chile, entre el 20 y el 31
de mayo de 2019. La audiencia de argumentos de cierre se encuentra fijada para los días 10 y 11 de junio de 2020.

ii) Proceso Sancionatorio Alto Maipo SpA ("Alto Maipo")
Con fecha 26 de enero de 2017, la Superintendencia de Medio Ambiente (la “SMA”) notificó a Alto Maipo
sobre ciertos incumplimientos asociados a su permiso ambiental, iniciando mediante la Resolución Exenta N° 1/ ROL
D-001-2017 un proceso sancionatorio. De acuerdo con lo permitido por el reglamento, es posible presentar para
consideración y aprobación de la SMA un "Programa de Cumplimiento" con acciones que subsanen las desviaciones y
permitan volver al estado de cumplimiento pleno. Luego de varias presentaciones, el Programa de Cumplimiento fue
aprobado por la SMA con fecha 6 de abril del 2018, y se encuentra plenamente vigente a la fecha. Posteriormente se
dedujeron tres recursos de invalidación en contra de la resolución de la SMA que aprobó el Programa de
Cumplimiento, ante el Segundo Tribunal Ambiental de Santiago. Los cuales a la fecha siguen su tramitación. En un
procedimiento distinto, el Segundo Tribunal Ambiental de Santiago solicitó a la SMA que analizara la posibilidad de
iniciar un proceso de revisión de ciertos aspectos de la RCA de Alto Maipo. Este procedimiento se conoce como
25Quinques. La SMA decidió realizar este procedimiento tendiente a enmendar el Plan de Cumplimiento aprobado.
Este proceso se encuentra actualmente en trámite.
iii) Demanda Civil de Indemnización de Perjuicios a AES Gener y Alto Maipo
Con fecha 16 de mayo de 2017, se notificó demanda de indemnización de perjuicios interpuesta por siete
demandantes en el 28° Juzgado Civil de Santiago en contra de Constructora Nuevo Maipo SpA (CNM), Alto Maipo
SpA y AES Gener S.A., a raíz de un accidente de tránsito ocurrido en la ruta hacia el proyecto Alto Maipo, el cual costó
la vida a un trabajador de CNM, contratista de Alto Maipo SpA. La demanda tiene por objeto que CNM, Alto Maipo SpA
y AES Gener S.A. sean solidariamente condenadas a pagar a los demandantes, por concepto de daño moral, la suma
total de M$560.000 (MUS$657). Los montos demandados no han sido provisionados por cuanto se encuentran
cubiertos por los seguros contratados por el proyecto Alto Maipo.
Con fecha 27 de agosto de 2019 el tribunal dictó sentencia definitiva, absolviendo a AES Gener S.A., pero si
respecto de CNM y Alto Maipo SpA. El monto de la condena solidaria es de M$210.000 (MUS$246) de pesos a pagar
en favor de los siete demandantes, más reajustes e intereses. Tanto CNM como Alto Maipo SpA apelaron la sentencia
con fecha 16 de septiembre del presente año. Posteriormente, con fecha 24 de septiembre de 2019 el Tribunal
competente concedió la apelación que ahora se encuentra en trámite y deberá ser resuelta por la Corte de
Apelaciones de Santiago
d) Procesos legales relacionados con la asociada Guacolda Energía SA ("Guacolda")
i) Procedimiento Arbitral Compañía Minera del Pacífico
El 11 de diciembre de 2017, Guacolda Energía S.A. (en adelante “Guacolda”) presentó una solicitud de
arbitraje contra Compañía Minera del Pacífico S.A. ante el Centro de Arbitraje y Mediación de la Cámara de Comercio
de Santiago, por incumplimiento de los contratos de suministro de energía suscritos el 28 de septiembre de 2012 y el
29 de enero de 2014. Con fecha 26 de marzo de 2018 Guacolda Energía presentó la demanda. CMP, por su parte, al
contestar la demanda presentó una demanda reconvencional solicitando una rebaja del precio del contrato de
suministro por cambio en las condiciones de mercado. Guacolda contestó la demanda reconvencional, solicitando el
completo rechazo de la misma. A la fecha se ha rendido la totalidad de la prueba en la presente causa, y el árbitro ha
citado a las partes a oír sentencia, encontrándose pendiente la dictación de la misma.
ii) Mínimos Técnicos Guacolda Energía S.A
La Superintendencia de Electricidad y Combustibles (SEC) con fecha 20 de septiembre de 2018 notificó la

formulación de cargos contra Guacolda Energía Spa, mediante Oficio Ordinario 19519, de 7 de septiembre de 2018.
Los cargos reprochan a Guacolda dos infracciones relativas a, en primer lugar, haber entregado información falsa o
errónea al CDEC-SIC acerca de los mínimos técnicos reales de sus 5 unidades, y, en segundo lugar, haber dilatado y
entorpecido la auditoría técnica dispuesta en el Dictamen 5-2016 del Panel de Expertos. Por medio de Resolución N°

29644 de la SEC de fecha 26 de junio de 2019, la autoridad impuso multas por un total de 66.000 UTM (MUS$3.875).
Con fecha 3 de julio de 2019, se interpuso recurso de reposición ante la SEC, solicitando se deje sin efecto la multa y
se absuelva a Guacolda de los cargos formulados, el cual se encuentra pendiente de ser resuelto.
iii) Formulación de cargos de la SMA en contra de Guacolda Energía S.A.
Con fecha 14 de octubre de 2019 Guacolda Energía S.A. fue notificada de un proceso sancionatorio por parte
de la Superintendencia de Medio Ambiente (en adelante “SMA”) basado en 4 potenciales infracciones derivadas del
incumplimiento de sus Resoluciones de Calificación Ambiental, principalmente por emisiones atmosféricas, medidas
de mitigación y descargas. De acuerdo con el procedimiento de la SMA, Guacolda Energía S.A. cuenta con un plazo
de 10 días hábiles para presentar un Programa de Cumplimiento (en adelante “PdC”) y de 15 días hábiles para
presentar descargos. Tras el análisis de los antecedentes, Guacolda presentó, con fecha 13 de noviembre de 2019,
un Programa de Cumplimiento, el cual está en revisión por la autoridad ambiental, sin que se hayan formulado
observaciones. Con fecha 27 de abril del presente año la SMA formuló observaciones al PdC presentado por
Guacolda, confiriendo 8 días hábiles para presentar un Programa de Cumplimiento refundido que acoja las
observaciones planteadas. La resolución de la SMA se encuentra pendiente de ser notificada a Guacolda.
e) Contingencias asociadas con la filial Gener Argentina S.A. (“Gener Argentina”)
i) Obligaciones respecto a la filial Interandes S.A ("IA")
Con fecha 4 de mayo de 2016, InterAndes recibió una nota de la empresa 360 Energy informando su
intención de construir un parque solar de 600MW en la zona cordillerana de Salta y, consecuentemente, solicitando
autorización para el acceso a la LAT de IA. Con posterioridad, se recibieron diversas solicitudes de acceso de diversas
compañías con el mismo propósito que la de 360 Energy.
De acuerdo a la letra de la resolución ENRE 730/99, la presentación de una solicitud de autorización de un

tercero para ingresar al sistema de transporte de Transporte Güemes – Paso Sico, concesionado a la firma InterAndes
S.A., obligaba al accionista controlante de IA (Gener) a desinvertir en IA o en TermoAndes S.A a los fines que cumplir
con lo dispuesto en el art. 31 de la Ley Nacional de Energía Eléctrica (Ley Nro. 24065), que establece que “…ningún
generador, distribuidor, gran usuario ni empresa controlada por algunos de ellos o controlante de los mismos, podrá
ser propietario o accionista mayoritario de una empresa transportista o de su controlante”.
Frente a esta situación, GENER realizó una presentación al ente regulador solicitando la "inaplicabilidad" del
art. 31 de la ley 24065 por entender que resultaba imposible que se pudiera configurar en el caso particular una
situación de abuso de posición dominante o de despacho de privilegio a favor de un generador del mismo grupo, que
era precisamente el supuesto de hecho que había tenido en miras el art. 31 al establecer esa prohibición.
En primera instancia, mediante Res. N° 113/2018 el ENRE postergó la aplicación de ese artículo al momento
efectivo en que el tercero que hubiera solicitado el acceso a la línea de IA se conectase “materialmente” "al sistema de
transporte concesionado a Interandes".
El 13 de febrero de 2019 Transnoa (empresa concesionaria del transporte troncal del Noroeste argentino)
solicitó al ente regulador en el marco del expediente en el que tramitaba el acceso de NEOEN a las instalaciones de
Interandes, que se le reconociera a Transnoa el carácter de Transportista para operar y mantener esa ampliación
alegando que las nuevas instalaciones se encontraban dentro de su "jurisdicción".
Frente a esta controversia, el 23 de agosto de 2019 Interandes y Transnoa celebraron un Acuerdo Marco en
virtud del cual acordaron que: (i) Interandes se constituiría en Transportista Independiente (TI) de Transnoa para
operar y mantener las instalaciones bajo las cuales La Puna Solar se conectaría el SADI y transportaría la energía
eléctrica hacia el SADI; (ii) dichas instalaciones -que comprendían la nueva Ampliación a ser construida por La Puna y
la Línea de Interandes- seguirían siendo propiedad de Interandes; (iii) las restantes instalaciones de Interandes -que

no se utilizaran para transportar energía eléctrica al SADI- seguirían estando bajo la jurisdicción de Interandes, quien
las seguiría operando como Transportista de Transporte Internacional bajo los términos de su contrato de concesión.
En fecha 5 de septiembre de 2019 La Puna prestó su conformidad a los términos del Acuerdo Marco, que fue
presentado al ENRE el 12 de septiembre de 2019.
El 5 de noviembre de 2019 el ENRE emitió la Resolución 306/19 a través de la cual dispuso autorizar el
acceso de La Puna al SADI y disponer que Interandes se constituya como Transportista Independiente de Transnoa
para operar las instalaciones bajo las cuales La Puna Solar se conectaría el SADI y transportaría la energía eléctrica
hacia el SADI. De esta manera, toda vez que el parque solar se conectaría a un sistema de transporte operado por
Interandes S.A. como TI bajo la jurisdicción de Transnoa S.A., no se considerará materialmente vinculado al sistema
concesionado de Interandes S.A. sino al sistema concesionado de Transnoa S.A. y por tanto, no se habrá gatillado la
condición suspensiva prevista por Resolución 113/18.
Finalmente, y a pedido de Interandes, el ENRE dictó un nuevo acto (la Nota Nro. 104670370 de fecha
25/11/19) a través del cual aclaró que tampoco resultaba de aplicación la condición suspensiva prevista en la
Resolución 113/18 para al resto de las conexiones a la Línea de otros agentes (caso Caucharí I, II y III) puesto que, al
igual que en el caso de La Puna, dichos parques se conectarían "materialmente" al SADI a través de las instalaciones
de Transnoa y no a través del sistema de Transporte concesionado a Interandes.
31.2.- Compromisos financieros
31.2.1 Compromisos relacionados con Gener
Tanto los convenios de crédito suscritos por Gener con diversas instituciones financieras como los contratos
de emisión que regulan los bonos, imponen ciertas restricciones y obligaciones financieras durante el período de
vigencia de los mismos, obligaciones que son usuales para este tipo de operaciones. Al 31 de marzo de 2020, Gener
se encontraba en cumplimiento con todos los compromisos de deuda y restricciones financieras de acuerdo con los
términos y condiciones de cada uno de dichos convenios y contratos
a. En diciembre de 2007, Gener colocó una emisión de bonos por UF 5.600.000 (MUS$211.737),
compuesta por dos series, inscritos en el Registro de Valores de Chile bajo los números 516 y 517 el
9 de noviembre de 2007. Esta emisión incluyó a la Serie N por UF 4.400.000 (MUS$166.364) al
4,30% con vencimiento en 2028 y a la Serie O por UF 1.200.000 (MUS$40.277) al 3,10% con
vencimiento en 2015. La Serie O fue prepagada en su totalidad el 14 de julio de 2014.
El 8 de abril de 2009, Gener hizo una segunda emisión de bonos con cargo a la línea de bonos
inscrita en el Registro de Valores bajo el N° 517 con fecha 9 de noviembre de 2007. Esta emisión
estaba compuesta por la Serie Q por MUS$196.000 al 8,0% con vencimiento en 2019. Posteriormente
en julio de 2011, julio de 2015 y diciembre de 2015, Gener aceptó ofertas de rescate voluntario por
MU$93.800, MUS$62.380 y MUS$15.280, respectivamente, del bono Serie Q, reduciendo el principal
vigente a MUS$24.540. La Serie Q fue prepagada en su totalidad el 01 de abril de 2019.
De acuerdo a las obligaciones establecidas en estos contratos, la Compañía debe cumplir

trimestralmente con los siguientes indicadores financieros, calculados en base a sus estados
financieros consolidados:
• “Nivel de endeudamiento no superior a 1,20 veces, entendiéndose como la relación

de la deuda financiera (ajustada del efectivo y equivalente al efectivo) sobre el
patrimonio neto, excluidas aquellas subsidiarias con objeto especial (project finance)”.
El valor calculado para este indicador al 31 de marzo de 2020 fue de 0,65 veces.
• "Cobertura de gastos financieros no inferior a 2,50 veces, entendiéndose como la

relación del EBITDA sobre el resultado financiero neto (costos financieros (-) ingresos
financieros), excluidas aquellas subsidiarias con objeto especial (project finance)”. El
valor calculado para este indicador al 31 de marzo de 2020 fue de 45,97 veces (1).
• "Patrimonio mínimo no inferior a MUS$1.574.622”. El valor del Patrimonio Neto

utilizado para este este indicador al 31 de marzo de 2020 fue de MUS$2.406.229.
• "Mantención de Activos Esenciales de al menos el 70% del total de sus ingresos de

explotación consolidados en inversiones relacionadas en actividades de generación,
transmisión, comercialización, distribución y/o suministro de energía eléctrica o
combustibles (entendiéndose como Activos Esenciales, “Propiedades, plantas y
equipos” utilizados en el proceso de generación)”. A la fecha de los presentes Estados
Financieros la empresa se encuentra en cumplimiento de este indicador.
b. En diciembre de 2013, Gener completó la emisión de un bono subordinado al 8,375% con

vencimiento 2073 por un total de MUS$450.000. Este Bono Junior subordinado no tiene restricciones
financieras. El 26 de marzo de 2019, Gener realizó la recompra del bono por un total de MUS
$334.693, el que fue financiado con la emisión de un bono subordinado al 7,125% con vencimiento el
año 2079, por un total de MUS$550.000. Posteriormente, el 8 de abril de 2019, Gener recompró
MUS$6.315 adicionales del bono con vencimiento en el año 2073 y finalmente el 18 de junio de 2019
Gener recompró la totalidad del bono por el monto remanente de MUS$108.877, prepagando la
totalidad del bono subordinado al 8,375%. Los bonos rescatados fueron liquidados, extinguiéndose la
deuda por completo.
c. En agosto de 2011, Gener completó una transacción de refinanciamiento de pasivos y emitió un

nuevo Bono Senior al amparo de la Norma 144A y regulación S de los Estados Unidos con una tasa
de interés de 5.250% y vencimiento en 2021 por un total de MUS$401.682. Este bono no tiene
restricciones financieras. En diciembre 2017 y julio 2018, Gener realizó la recompra del bono por
MUS$110.000 y MUS$99.997 respectivamente. El 1 de octubre de 2019 Gener realizó la recompra
del bono por MUS$73.025 El día 7 de octubre se envió una notificación de recompra total de los
bonos remanentes programada para el 7 de noviembre de 2019. Ambos prepagos son financiados
con la emisión de un bono subordinado al 6,35% con vencimiento el año 2079 que se emitió en
octubre de 2019. Los bonos rescatados fueron liquidados, extinguiéndose la deuda por completo.
d. En julio de 2015, Gener completó una transacción de refinanciamiento de pasivos y emitió un nuevo
Bono Senior al amparo de la Norma 144A y regulación S de los Estados Unidos con una tasa de
interés de 5.00% y vencimiento en 2025 por un total de MUS$425.000. Mediante este proceso, se
prepagó la deuda project finance vigente de Empresa Eléctrica Ventanas y se realizó la compra
parcial del bono local en dólares de AES Gener, con vencimiento en 2019. Este bono no tiene
restricciones financieras. En los años 2016 y 2017, Gener realizó la recompra del bono por un total
de MUS$252.637, el que fue financiado con fondos disponibles. Los bonos rescatados fueron
liquidados. El 7 de octubre de 2019 Gener realizó la recompra del bono por MUS$54.875 quedando
un monto remanente de MUS$117.488, este prepago se financió con la emisión de un bono
subordinado al 6,35% con vencimiento el año 2079 que se emitió en octubre de 2019. Los bonos
rescatados fueron liquidados
(1)
Considera ajuste por normalización de intereses capitalizados del proyecto Alto Maipo por MUS$31.136.

e. En marzo de 2019, Gener completó la emisión de un bono subordinado al 7,125% con vencimiento
2079 por un total de MUS$550.000. Los fondos de esta emisión se utilizaron para el prepago del
bono subordinado con vencimiento en 2073. Este Bono Junior subordinado no tiene restricciones
financieras.
f. En octubre 2019, Gener completó la emisión de un bono subordinado al 6,35% con vencimiento
2079 por un total de MUS$450.000. Los fondos de esta emisión serán usados para pagar la totalidad
del Bono 2021 y un pago parcial del Bono 2025. Este Bono Junior subordinado no tiene restricciones
financieras.
g. El 18 de diciembre de 2017 y el 26 de febrero de 2018, AES Gener cerró el contrato de crédito de

línea de financiamiento comprometida suscrito con un sindicato de bancos por MUS$250.000, Gener
debe cumplir trimestralmente, con los siguientes indicadores financieros calculados en base a sus
estados financieros consolidados:


Al 31 de marzo de 2020, la línea no había sido girada.
h. Sociedad Eléctrica Santiago (“ESSA”) se encontraba obligada, en calidad de emisor, bajo un contrato
de emisión de bonos (nocional inicial de UF 1.086.000 (MUS$36.450), inscrito en el Registro de
Valores de la Comisión para el Mercado Financiero, bajo el N°214.
Producto de la firma del contrato de compraventa de acciones de ESSA a Generadora Metropolitana

SpA., en Diciembre de 2017, y en mérito de la cual el contrato de emisión de bonos de ESSA fue
asumido por AES Gener S.A. Gener debe cumplir trimestralmente, con los siguientes indicadores
financieros calculados en base a sus estados financieros consolidados:


• "Patrimonio mínimo no inferior a MUS$1.574.622”. El valor del Patrimonio Neto

utilizado para este este indicador al 31 marzo de 2020 fue de MUS$2.406.229..
El capital remanente al 31 de marzo de 2020 es de UF 803.097 (MUS$26.955).

(1)
Considera ajuste por normalización de intereses capitalizados del proyecto Alto Maipo por MUS$31.136.

i. El 19 y 20 de marzo de 2020, Gener cerró dos créditos a corto plazo un total de MUSD$90.000 con
bancos locales con vencimiento en septiembre de 2020. Estos fondos son para asegurar la liquidez
durante los próximos. Estos créditos no tienen restricciones financieras.
31.2.2 Compromisos relacionados con Chivor
El 22 de enero de 2018, se activó el crédito otorgado por Bancolombia para la Central Tunjita por un valor de
MCOP$157.925.927 (MUSD$38.852) a 48 cuotas trimestrales a capital de MCOP$3.257.222 (MUSD$801), una tasa
de interés del IPC+5.5% y una opción de compra del 1% MCOP$1.579.259 (MUSD$389) al finalizar el crédito con
vencimiento el 22/01/2030. Al 31 de marzo de 2020, se encuentra vigente la deuda por valor de MCOP$131.868.148
(MUS$32.441).
El 5 de marzo de 2020 se renovó el préstamo de corto plazo por 3 meses por MCOP$150.000.000 (MUS$
36.902) con Scotiabank Colpatria. Este préstamo no tiene restricciones financieras. Al 31 de marzo de 2020, se
encuentra vigente la deuda por valor de MCOP$150.000.000 (MUS$36.902).
El 30 de marzo y el 3 de abril de 2020, se cerraron dos créditos por un valor de MCOP$80.000.000 (MUS$
19.681) con Citibank con una duración de un año. Estos fondos son para asegurar la liquidez durante los próximos
meses. Estos créditos no tienen restricciones financieras.
31.2.3 Compromisos relacionados con Angamos
Con fecha 25 de noviembre de 2014, Angamos completó la emisión y colocación de un bono garantizado al
4,875% con vencimiento el año 2029 por un total de MUS$800.000. La emisión se realizó con el fin de refinanciar los
pasivos de la Compañía. La operación se realizó al amparo de la Norma 144-A y la Regulación S de las normas de
valores de los Estados Unidos de América. Este Bono no tiene restricciones financieras de mantenimiento.
En marzo de 2016, Angamos realizó la recompra de bonos 144-A/RegS por MUS$200.000 el que fue
financiado con contratos de crédito por el mismo valor. Estos créditos tienen mismo perfil de vencimientos que los
bonos y no poseen restricciones financieras de mantenimiento.
El 13 de julio de 2018 Angamos realizó la recompra del bono por un total de MUS$100.061, el que fue
financiado con fondos disponibles. Los bonos rescatados fueron liquidados. El nocional vigente luego de la recompra
es de MUS$409.993.
El 17 de junio de 2019, Angamos realiza un prepago parcial del crédito de MUS$200.000 por un monto de
MUS$23.281, el que fue financiado con fondos disponibles. El nocional vigente al 31 de marzo es de 2020 es de MUS
$142.281.
31.2.4 Otros compromisos relacionados con Cochrane
El 27 de marzo de 2013, Cochrane cerró el financiamiento por hasta MUS$1.000.000 para la construcción de
la Central Cochrane y adicionalmente cartas de crédito por hasta MUS$55.000 para garantizar varias obligaciones de
Cochrane. El crédito fue por un plazo de 18 años y está asegurado con los activos, acciones y flujos del proyecto.
Este Crédito fue prepagado el día 15 de noviembre de 2019 por el total MUS$863.000 correspondiente al capital
adeudado a la misma fecha, el cual fue financiado a través de la emisión de un bono internacional por MUS$430.000 y
un Crédito sindicado por US$445.000, de acuerdo con lo indicado en los párrafos siguientes. Tanto el bono
internacional como el crédito sindicado comparten garantías sobre activos y terrenos.
Con fecha 5 de noviembre de 2019, Cochrane completó la emisión y colocación de un bono senior y
garantizado al 5.50% con vencimiento el año 2027 por un total de MUS$430.000. La operación se realizó al amparo
de la Norma 144-A y la Regulación S de las normas de valores de los Estados Unidos de América. Este Bono no tiene

restricciones financieras de mantenimiento. Al 31 de marzo de 2020, se encuentra vigente la deuda por valor de MUS
$430.000.
Adicionalmente y complementario a la obtención de los fondos para realizar el prepago mencionado con
anterioridad, con fecha 24 de octubre de 2019 Cochrane ejecutó un crédito garantizado, con un sindicato de
instituciones financieras, lideradas por Banco Consorcio, por MUS$445.000 y con vencimiento en noviembre de 2034.
Este Crédito Sindicado no tiene restricciones financieras de mantenimiento. Al 31 de marzo de 2020, se encuentra
vigente la deuda por valor de MUS$445.000.
Adicionalmente, como parte del refinanciamiento, la intención de la Compañía es novar el contrato de crédito
local mediante la inscripción en el Registro de Valores de la Comisión para el Mercado Financiero (“CMF”) de una o
más líneas de títulos representativos de deuda a largo plazo (las “Líneas de Bonos”) por un monto máximo total por
concepto de capital de hasta US$550 millones de acuerdo a los términos y condiciones que se estipulen en cada uno
de los contratos de emisión de bonos por línea de títulos, a través de los cuales la Sociedad podrá colocar bonos
locales con cargo a las Líneas de Bonos. En la actualidad con fecha 23 de diciembre de 2019, se encuentra en
proceso la inscripción en la CMF.
31.2.5 Otros compromisos relacionados con Alto Maipo
El 17 de marzo de 2017 Alto Maipo completó el proceso de restructuración financiera del proyecto, cerrando el
refinanciamiento original por hasta MUS$1.217.000 en MUS$1.316.000. Adicionalmente, AES Gener comprometió
desembolsos adicionales por hasta MUS$117.000, que se efectuarán a prorrata con la deuda a desembolsar por los
bancos y los cuales a la fecha se desembolsaron íntegramente. Por otra parte, y de conformidad al financiamiento
original, se emitieron cartas de crédito por hasta MUS$14.000 para garantizar ciertas obligaciones del proyecto.
Finalmente, AES Gener S.A. comprometió una garantía limitada y contingente por un monto máximo de MUS$55.000
hasta el término de la construcción del proyecto. El crédito es por un plazo de 22 años y está asegurado con los
activos, acciones y flujos del proyecto.
Durante el mes de junio de 2017 y tal como se ha informado en el Hecho Esencial GG 017/2017 de fecha 31
de julio de 2017, Alto Maipo puso término a uno de los contratos de construcción del Proyecto, celebrado con la
empresa Constructora Nuevo Maipo S.A. (“CNM”), debido a los incumplimientos del contratista. Desde esa fecha, Alto
Maipo ha iniciado una serie de procedimientos judiciales y arbitrales, incluyendo el cobro de garantías bancarias a
CNM por MUS$73.000. No obstante que Alto Maipo logró cobrar las referidas garantías, no es posible anticipar el
resultado de los demás procedimientos arbitrales pendientes con CNM hasta que los mismos hayan sido fallados.
Con fecha 8 de mayo de 2018 Alto Maipo finalizó un nuevo proceso de restructuración financiera, cerrando la
deuda del Proyecto en MUS$1.451.000. Adicionalmente, AES Gener comprometió desembolsos adicionales por hasta
MUS$200.000 prorrata de la deuda a desembolsar por los bancos y MUS$200.000 luego del desembolso de la deuda
comprometidas por los bancos. El crédito es por un plazo de 22 años y está asegurado con los activos, acciones y
flujos del proyecto. Al 31 de marzo de 2020, se llevan desembolsados MUS$1.284.413 asociados a este
financiamiento y AES Gener ha contribuido MUS$200.000 de los MUS$400.000 comprometidos.
Al 31 de marzo de 2020, el Proyecto presentaba un 88% de avance, con 65 kms. de túneles sobre un total de
74,6 kms
31.2.6 Otros compromisos relacionados con Norgener Renovables:
El 9 de diciembre de 2013, Norgener Renovables constituyó una prenda comercial sobre las acciones emitidas
por Alto Maipo en favor de los acreedores para garantizar las obligaciones asociadas con el financiamiento de la
Central Alto Maipo.
NOTA 32 - GARANTÍAS
Garantías Otorgadas
A continuación, se presenta el detalle de las garantías otorgadas por AES Gener vigentes al 31 de marzo de
2020.
El 19 de diciembre de 2007, Gener firmó un contrato de swap de tipo de cambio con Credit Suisse
International a fin de cubrir el riesgo de variación de tipo de cambio entre la Unidad de Fomento y el dólar
estadounidense, respecto del bono emitido en Unidades de Fomento en diciembre de 2007, por montos de UF 4.4
millones (MUS$147.681) y UF 1.2 millones (MUS$40.277) con vencimientos en 2028 y 2015, respectivamente. El 16
de septiembre de 2009, el contrato de swap por UF 4.4 millones (MUS$147.681) fue modificado y una parte fue
novada a Deutsche Bank Securities. Ambos contratos de swap incluyen provisiones que requieren que Gener otorgue
garantía cuando el valor de mercado (“MTM”) del swap excede el límite establecido en los contratos. El 12 de junio de
2014, la parte del swap asociada con la Serie O del bono, que fue pre-pagada el 14 de julio de 2014 fue terminado,
quedando vigente únicamente la parte asociada a la Serie N que vencen 2028.
Al 31 de marzo de 2020 el MTM del contrato con Credit Suisse fue negativo por MUS$ 22.199, el cual fue
cubierto mediante la entrega de una garantía, que se instrumentó mediante SBLC (Stand By letter of credit) por un
total de MUS$5.000 emitida por The Bank of Nova Scotia y con vencimiento en Diciembre de 2020, y una garantía
constituida en efectivo por un monto de MUS$ 21.500.
Con fecha 30 de agosto de 2019, se firmó contrato de suministro de energía entre AES Gener S.A. e
Inversiones y Servicios Dataluna Limitada (subsidiaria de LLC Google). AES Gener emite una garantía de MUS$5.200
para garantizar el fiel cumplimiento del contrato de suministro de energía.
Otras Garantías
Con fecha 21 de noviembre de 2018 AES Gener emitió una Garantía Corporativa en favor de Ecopetrol S.A.
garantizando la construcción del complejo solar Castilla y el posterior cumplimiento del contrato de venta de energía.
AES Gener ha constituido también garantías en favor de Bradley Arant Boult Cummings LLP, por honorarios
legales de la filial Alto Maipo SpA.
Garantías Recibidas
Con fecha 8 de noviembre de 2017, Teck modificó la garantía corporativa (Parent Company Guarantee)
aumentando el valor garantizado hasta el valor total del contrato de energía entre Empresa Eléctrica Cochrane SpA y
la Compañía Minera Quebrada Blanca S.A.
El 7 de junio de 2017, en función de los incumplimientos detallados en la sección Compromisos de la Nota 30,
Alto Maipo SpA puso término al proceso de construcción de túneles celebrado con Constructora Nuevo Maipo (“CNM”)
y procedió a ejecutar garantías bancarias por MUS$73.000 otorgadas por esta última.
Con fecha 8 de mayo de 2018, Strabag SE emitió una Parent Company Guarantee para garantizar hasta el
valor total del contrato de construcción entre Alto Maipo SpA. y Strabag SpA.
.
Garantías entregadas
Fecha
Beneficiario Descripción de la garantía Inicio Vencimiento MUS$
Terminal Graneles del Norte S.A. Garantiza el cumplimiento contrato terminal Graneles del Norte S.A. 22-10-2013 22-10-2021 11.600
Minera Escondida Ltda Garantiza cumplimiento de suministro 22-10-2013 22-10-2021 6.568

Ministerio de Obras Públicas , Dirección Garantiza contrato de Construcción Obras Hidráulicas Alfalfal II, las Lajas del proyecto hidroeléctrico
General de Aguas Alto Maipo 09-12-2013 09-12-2021 6.070
Inversiones y Servicios Dataluna Para garantizar, contrato de suministro de energía eléctrica con Servicios Dataluna Limitada. 16-09-2019 01-08-2020 5.200
Credit Suisse International Garantiza umbral Cross Currency Swap deuda bono local 19-12-2018 14-12-2020 5.000
Minera Spence S.A. Garantiza cumplimiento de contrato de suministro de electricidad 22-10-2013 22-10-2021 1.750
Aguas Andinas S.A. Garantizar el fiel cumplimiento de contrato suministro de electricidad, para clientes libres. 30-12-2019 01-02-2024 1.141
Ministerio de Bienes Nacionales Garantizar la seriedad del contrato de concesión otorgada 26-04-2019 06-05-2021 1.109
Ilustre Municipalidad de Mejillones Garantiza urbanización Lote C Puerto 1 y 2. 19-10-2017 02-11-2020 704
Compañía General de Electricidad Garantiza cumplimiento contrato 10-12-2018 04-12-2020 700
Aguas Andinas S.A. Garantizar el fiel cumplimiento de contrato suministro de electricidad 15-12-2017 01-04-2022 336
CGE S.A. Garantizar el pago del proyecto aumento capacidad Instalaciones 20-02-2020 01-06-2020 295
Ministerio de Bienes Nacionales Garantizar la seriedad del contrato de concesion otorgada 29-05-2019 26-07-2021 246
Compañía Minera Doña Ines de

Collahuasi Garantizar Seriedad de la Oferta presentada en la cotización de Suministro Eléctrico para Collahuasi. 05-02-2020 30-05-2020 222
Secretaria Regional Ministerial de Bines
Nacionales Garantiza seriedad en la solicitud 12-12-2019 04-01-2021 168
Otras garantías menores 185
Total 41.294
Garantías recibidas
Fecha
Otorgador Descripción de la garantía Inicio Vencimiento MUS$
Teck (*) Garantiza el cumplimiento de contrato de suministro de energía, Quebrada Blanca 08-11-2017 08-11-2020 472.640
Strabag SPA Garantiza el contrato de construcción complejo de túneles 17-05-2018 17-05-2021 167.476
KGHM International Ltd. Garantiza cumplimiento compromisos del contrato. Sierra Gorda SCM 22-06-2017 30-06-2020 137.500
Strabag SPA Garantiza el contrato de construcción complejo de túneles 04-05-2018 04-05-2021 87.524
Sumitomo Metal Mining Co. Ltd. Garantiza el cumplimiento de contrato de suministro de energía, Sierra Gorda 14-03-2013 17-05-2021 78.750
Sumitomo Corporation Garantiza el cumplimiento de contrato de suministro de energía, Sierra Gorda 15-03-2013 04-05-2021 33.750
Voith Hydro S.A. Garantiza el contrato de construcción llave en manos Las Lajas 09-12-2013 22-12-2020 31.149
Nordex Energy Chile S.A. Anticipo contrato Olmos Alemania 18-12-2019 17-12-2020 23.032
Voith Hydro S.A. Garantiza el contrato de construcción complejos de túneles Alfalfal 09-12-2013 22-12-2020 15.510
Garantiza el fiel cumplimiento del contrato EPC de Nordex, Construcción, puesta en servicio y pruebas
Nordex Energy Chile S.A. parque Eólico 03-12-2019 26-11-2020 13.769
Compañía Portuaria Mejillones (1) Garantiza cumplimiento contrato de transferencias de graneles secos 09-04-2019 10-04-2020 6.000
Prodiel Agencia en Chile Garantiza Contrato de Ingeniería, adquisición y construcción. 27-01-2020 02-07-2020 2.382
Posco Engeneering & Construction Co. Garantiza el cumplimiento del proyecto Cochrane. 19-10-2017 30-09-2020 1.500
KDM Industrial SA (2) Garantizar cumplimientos del Contrato 09-05-2019 30-04-2020 1.129
Fotovoltaica Norte Grande 1 SpA Garantizar fiel cumplimiento contrato de compra venta Energía 16-09-2019 30-03-2022 1.000
Soltec Energías Renovables S.L (1) Garantiza Contrato de Ingeniería, adquisición, construcción, terminos y condiciones especificas 27-01-2020 02-05-2020 918
Servicios Industriales Ltda. Garantizar manejo cancha de carbón Angamos 14-02-2020 31-05-2020 750
Ansaldo Energía spa (1) Garantizar anticipo 08-11-2019 30-08-2020 700
Cobra Chile Servicios S.A. Garantizar cumplimiento contrato 28-08-2019 13-05-2020 390
ABB S.A. Garantizar Proyecto Reemplazo ATR Alfalfal 26-04-2019 02-10-2020 382
Ansaldo Energía spa (1) Garantiza el anticipo de la orden de compra 08-11-2019 30-08-2020 238
R Y Q Ingeniería S.A. Garantizar Ejecución Servicios según contrato 28-06-2019 30-09-2020 166
Cesmec S.A. Garantizar Contrato Monitoreo Calidad Aire 04-11-2019 04-11-2020 163
ABB S.A. Garantizar Proyecto Reemplazo ATR Alfalfal 30-04-2019 02-10-2020 153
Otras garantías menores 603
Total 1.077.574
(*) Garantía no incluida anteriormente pero vigente desde el 8 de noviembre de 2017.

(1) En proceso de renovación.
(2) No renovada.
NOTA 33 - GASTOS DE MEDIO AMBIENTE

El Grupo tiene como política de largo plazo el desarrollo sustentable de sus actividades, en armonía con el
medio ambiente. En este contexto las inversiones que se realizan en instalaciones, equipos y plantas industriales
contemplan tecnología de punta, en línea con los últimos avances en estas materias.
Los principales gastos medioambientales durante los períodos finalizados al 31 de marzo de 2020 y 2019 se
detallan en el siguiente cuadro:
2020 2019
Estación monitora calidad del aire 197 365
Depósito y manejo de cenizas 1.192 63
Monitoreo marino (Monitoreo oceanográfico y control de riles) 355 480
Monitoreo chimeneas y ruido 276 12
Gastos varios comisión medio ambiente Ley 99 - Colombia 344 1.250
Transporte fluvial y terrestre — 128
Manejo de residuos y otros relacionados 178 48
Otros 24 142
Total 2.566 2.488
Dentro de su plan de inversiones ambientales, el Grupo desarrolla proyectos a fin de optimizar el desempeño
de las plantas a objeto de garantizar el cumplimiento de las normas medioambientales aplicables.
En AES Gener, existen, además otros proyectos asociados al desarrollo de nuevas tecnologías aplicadas para
mitigar el impacto en el Medio ambiente.
NOTA 34 - ACTIVOS Y PASIVOS EN MONEDA EXTRANJERA

Moneda Hasta 90 de 91 días Hasta 90 de 91 días
extranjera días a 1 año días a 1 año
Efectivo y equivalentes de efectivo Pesos 45.556 — 26.363 —
Otras monedas 44.781 — 37.648 —
Otros activos financieros Otras monedas — 608 — 281
Otros activos no financieros Otras monedas 1.057 4.015 1.550 —
Deudores comerciales y otras cuentas por cobrar Pesos 127.515 8.788 165.428 11.278
UF 55 83.468 62 77.700
Otras monedas 48.619 500 48.944 6.275
Cuentas por cobrar a entidades relacionadas Pesos 1.606 — 10.178 —
Inventarios Otras monedas — 1.531 — 1.611
Activos por impuestos corrientes Pesos 14 40 — 276
Otras monedas — 5.959 4.990 36
Total activo corriente 269.203 104.909 295.163 97.457

Moneda más de 1 año más de 3 años más de más de 1 año más de 3 años más de
extranjera a 3 años a 5 años 5 años a 3 años a 5 años 5 años
Otros activos financieros Pesos 554 — — 613 — —
Otras monedas 317 — — 177 — 180
Otros activos no financieros Pesos — — — 1.675 — —
UF 28.706 — — — 28.115 —
Otras monedas 1 — — 4.993 — —
Derechos por cobrar UF 4.862 — — 5.473 — —
Otras monedas 1.064 — — 1.138 — —
Activos intangibles distintos de la plusvalía Otras monedas — — 14.557 — — 17.793
Propiedades, Planta y Equipo Otras monedas — — 366.028 — — 450.680
Total activo no corriente 35.504 — 380.585 14.069 28.115 468.653

Moneda Hasta 90 de 91 días Hasta 90 de 91 días
extranjera días a 1 año días a 1 año
Otros pasivos financieros UF 1.999 1.427 85 2.757
Otras monedas 37.847 20.436 46.943 3.062
Cuentas por pagar comerciales y otras cuentas por pagar Pesos 132.194 3.333 109.710 871
UF 7.104 — 8.346 174
Otras monedas 31.231 366 25.130 731
Cuentas por pagar a entidades relacionadas Pesos 308 — 23.031 —
Otras provisiones corrientes Otras monedas — 106 — 109
Pasivos por Impuestos Otras monedas — 29.223 29.676 12.991
Provisiones corrientes por beneficios a los empleados Pesos 2.374 — 2.875 —
Otras monedas 1.500 34 — 1.018
Otros pasivos no financieros Pesos 1.851 13.475 16.681 1.975
Otras monedas 1.365 359 2.934 504
Total pasivo corriente 217.773 68.759 265.411 24.192

Moneda más de 1 año más de 3 años más de más de 1 año más de 3 años más de
extranjera a 3 años a 5 años 5 años a 3 años a 5 años 5 años
Otros pasivos financieros UF 7.260 21.791 13.044 8.266 22.940 2.675
Otras Monedas 6.729 6.967 25.445 8.315 8.601 32.749
Otras cuentas por pagar Otras Monedas — — — 86 — —
Pasivo por impuestos diferidos Otras Monedas — — 38.019 — — 51.921
Provisiones no corrientes por beneficios a
los empleados Pesos 1.788 2.445 19.666 1.757 3.326 21.057
Otras Monedas 3.389 — — 5.027 — —
Otros pasivos no financieros Otras Monedas 10.820 — 881 10.014 — —
Total pasivo no corriente 29.986 31.203 97.055 33.465 34.867 108.402
NOTA 35 - HECHOS POSTERIORES

Con fecha 16 de abril de 2020, según lo acordado en Junta Extraordinaria de Accionistas, se acordó aumentar
el capital social de la Compañía en US$500 millones mediante la emisión de hasta 5.000.000.000 de acciones de
pago. Estos fondos serán utilizados para financiar la construcción de proyectos de energía solar, eólica y baterías
destinados a abastecer los nuevos contratos de suministro firmados desde el inicio de la ejecución de la nueva
estrategia de la Compañía.
Adicionalmente en la misma Junta Ordinaria de Accionistas, se acordó la distribución de dividendos por US

$115,8 millones, correspondientes al 100% de las utilidades del año 2019. Del total de dividendos a distribuir, US$34,7
millones serán pagados con fecha 15 de mayo del año 2020 y los restantes U$81,1 millones, serán cancelados
durante el año 2020 en las fechas que defina el Directorio.

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ESTADOS FINANCIEROS CONSOLIDADOS

AES Gener S.A. y Subsidiarias

El presente documento consta de las siguientes secciones:

- Estados de Situación Financiera Clasificados Consolidados

Índice de los estados financieros consolidados de AES Gener S.A. y

Nota 12- DEUDORES COMERCIALES Y OTRAS CUENTAS POR COBRAR................................. 67

US$ Dólares estadounidenses

AES Gener S.A. y subsidiarias

AES Gener S.A. y subsidiarias

Las notas adjuntas forman parte integral de estos estados financieros.

AES Gener S.A. y subsidiarias

Ganancias por acción en dólares estadounidenses

AES Gener S.A. y subsidiarias

Resultado integral atribuible a

Las notas adjuntas forman parte integral de estos estados financieros.

AES Gener S.A. y subsidiarias

Estados Intermedios de Flujos de Efectivo Directo Consolidados

31 de marzo 2020 31 de marzo 2019

Flujos de efectivo procedentes de actividades de operación

Flujos de efectivo utilizados en actividades de inversión

Estados Intermedios de Flujos de Efectivo Directo Consolidado

31 de marzo 2020 31 de marzo 2019

Flujos de efectivo procedentes de (utilizados en) actividades de

NOTA 1 - INFORMACIÓN GENERAL

Gener es una sociedad anónima abierta orientada fundamentalmente a la generación de electricidad. Su

La compañía es líder en el mercado chileno en la construcción y operación de sistemas de almacenamiento.

Adicionalmente a su participación en el sector eléctrico chileno, Gener es productor de energía eléctrica en

(Importes expresados en miles de dólares estadounidenses, a menos que se indique lo contrario) | 11

Notas a los estados financieros consolidados intermedios

NOTA 2 - BASES DE PREPARACIÓN

La información contenida en los presentes estados financieros consolidados intermedios es responsabilidad de

(Importes expresados en miles de dólares estadounidenses, a menos que se indique lo contrario) | 12

Notas a los estados financieros consolidados intermedios

2.2.- Nuevos pronunciamientos contables

a) Impacto de la aplicación de nuevas normas y modificaciones en 2020

b) Impacto de la aplicación de nuevas normas y modificaciones en 2019

Marco Conceptual (revisado)

La Compañía ha evaluado el impacto de esta normativa y ha determinado que su aplicación no ha tenido

Enmiendas a la normativa efectivas desde el 1 de enero de 2020

NIIF 3 Combinaciones de Negocios - Definición de un negocio

El IASB emitió enmiendas en cuanto a la definición de un negocio en NIIF 3 Combinaciones de Negocios,

(Importes expresados en miles de dólares estadounidenses, a menos que se indique lo contrario) | 13

Notas a los estados financieros consolidados intermedios

NIC 1 Presentación de Estados Financieros e NIC 8 Políticas Contables, Cambios en la Estimaciones

NIIF 9, NIC 39 e NIIF 7 Reforma de la Tasa de Interés de Referencia

La Compañía ha evaluado el impacto de estas enmiendas y ha determinado que su aplicación no ha tenido

(Importes expresados en miles de dólares estadounidenses, a menos que se indique lo contrario) | 14

Notas a los estados financieros consolidados intermedios

c) Pronunciamientos contables con aplicación efectiva a contar del 1 de enero de 2021 y

NIIF 17 Contratos de Seguro

NIC 1 Presentación de Estados Financieros – Clasificación de pasivos como corrientes o no corrientes

(Importes expresados en miles de dólares estadounidenses, a menos que se indique lo contrario) | 15

Notas a los estados financieros consolidados intermedios

(Importes expresados en miles de dólares estadounidenses, a menos que se indique lo contrario) | 16

Notas a los estados financieros consolidados intermedios

NOTA 3 - BASES DE CONSOLIDACIÓN

1. tiene el poder sobre la participada,

Para contabilizar la adquisición de subsidiarias se utiliza el método de adquisición. El costo de adquisición es