JAMES STIRLING

Comenzar esta serie de lecciones hablando de James Stirling n o e s fruto de

la c a s u a l i d a d y m u c h o m e n o s d e u n c i e r t o afán p o r a t e n d e r s i m p l e m e n t e a l a
cronología. E s p o s i b l e q u e S t i r l i n g n o d e s p i e r t e h o y e l interés q u e suscitó e n s u
m o m e n t o , p e r o t a m b i é n e s difícil, p o m o d e c i r p o c o m e n o s q u e i m p o s i b l e , e n c o n t r a r
o t r o a r q u i t e c t o c u y a o b r a ¡lustre t o d o u n c i c l o d e l a h i s t o r i a r e c i e n t e d e l a a r q u i -
t e c t u r a c o n t a n t a elocuencia c o m o lo h a c e la s u y a . Stirling, q u ee r a u n a p e r s o n a a
la q u e g u s t a b a p r e s e n t a r s e c o m o u n t i p o i n s t i n t i v o , d i r e c t o , e s p o n t á n e o , c o m o l a
antítesis d e l a r q u i t e c t o i n t e l e c t u a l , e s t a b a , s i n e m b a r g o , p e n d i e n t e d e l o q u e e r a n
las t e n d e n c i a s e i n t e r e s e s d e s u scontemporáneos. S u obra p u e d e e n t e n d e r s e h o y
c o m o el más c o m p l e t o registro d e lo q u ef u ela historia d e la a r q u i t e c t u r a d u r a n t e
l o s a ñ o s e n l o s q u e ejerció s u p r o f e s i ó n . Y así, l a a r q u i t e c t u r a d e S t i r l i n g v a a p r e -
sentársenos d u r a n t e esta clase c o m o el f o n d q s o b r e el q u e proyectar las obras d e
los a r q u i t e c t o s q u e e x a m i n a r e m o s a lo largo d e e s t a s lecciones . 1

1 Todas las
S t i r l i n g s e gradúa c o m o a r q u i t e c t o e n e l año 1 9 4 9 . Colin R o w e describe imágenes d e e s t e
p r e c i s a y v i v a m e n t e el a m b i e n t e arquitectónico d e la e s c u e l a d e L i v e r p o o l , c i u d a d capitulo dedicado
a J a m e s Stirling
q u e p u e d e s e r c o n s i d e r a d a c o m o p a r a d i g m a d e la Inglaterra p r o f u n d a . S u s edifi- 2
se han utilizado
c i o s h a c e n v e r a S t i r l i n g e l v a l o r q u e t i e n e l a c o n s t r u c c i ó n e n l a a r q u i t e c t u r a . Y, e n con el p e r m i s o
de Fonds
efecto, la solidez q u e e n c o n t r a m o s e n la a r q u i t e c t u r a d e l o s m u e l l e s d e Liverpool
James Stirling,
s i e m p r e f u eu n a c o n s t a n t e e n s u obra. Pero j u n t o a e s t a experiencia d e la ciudad, Centre Canadien
d'Architecture /
q u e s i n d u d a está p r e s e n t e e n la formación d e Stirling, el c o n o c i m i e n t o d e la o b r a
Canadian Centre
de L e Corbusier s e convierte e n obligado c o n t r a p u n t o q u es e mantendrá p r e s e n t e for Architecture,
Montréal
d u r a n t e toda s u carrera. Colin R o w e n o s dice q u etal e n t u s i a s m o lecorbusieriano
f u e f r u t o del azar, p u e s t a n solo a la casualidad cabe hacer r e s p o n s a b l e d e q u e e n 2 R O W E , C. James
a q u e l l o s años la escuela d e a r q u i t e c t u r a d e Liverpool s e convirtiera e n refugio d e Stirling. Buildings
and Projects.
la d e V a r s o v i a , c u y o s p r o f e s o r e s e r a n l e c o r b u s i e r i a n o s d e e s t r i c t a o b s e r v a n c i a : l a Nueva York, Rizzoli
v o l u n t a d d e e s t a r más próximos a o c c i d e n t e q u ea o r i e n t e j u s t i f i c a b a el f e r v o r p o r International, 1 9 8 4
(Edición española:
Le Corbusier de los profesores polacos. E n todo caso, h a y q u e hacer notar q u eel
James Stirling.
p r e c o c í s i m o a r q u i t e c t o q u e i b a a s e r S t i r l i n g y a n o s e cría a l o s p e c h o s d e l a tradición Obras y proyectos.
Barcelona, Gustavo
a c a d é m i c a , d a d o e l v a l o r q u e p a r a él t u v o , d e s d e e l p r i m e r m o m e n t o d e s u c a r r e r a ,
Gilí, 1 9 8 5 ) .
el m e n s a j e d e l m a e s t r o s u i z o . También: "Eulogy"
y "Jim Stirling" e n
En l o s años c i n c u e n t a , la s o c i e d a d i n g l e s a había h e c h o d e la l l a m a d a
R O W E , Í.As I Was
arquitectura m o d e r n a s u e s t a n d a r t e y e m b l e m a : s e piensa e n lo m o d e r n o como saying, Cambridge,
lenguaje a c e p t a d o , c o m o algo q u e n o s e discute. S o n años e n l o sq u e brillan arqui- Mass., MIT Press,
199G, a cargo
tectos c o m o Frederick Gibberd, Basil Spence, Erich Lyons, Powell & Moya, Robert de Alexander
M a t t h e w , Leslie Martin, etc., toda u n a serie de personajes q u e ,s i n m a n i f e s t a r Caragonne
quizá l a c a p a c i d a d c r e a d o r a d e l o s a r q u i t e c t o s m o d e r n o s i t a l i a n o s d e l o s años
t r e i n t a , habían a s i m i l a d o l o s p r i n c i p i o s d e l M o v i m i e n t o M o d e r n o e n a r q u i t e c t u r a ,
utilizándolos p r o f u s a m e n t e h a s t a e l e x t r e m o d e p o d e r d e c i r q u e l o s habían p o p u -
larizado. Stirling s e d i o c u e n t a d e q u e la popularización d e l p r o v o c a d o r lenguaje
v a n g u a r d i s t a l o b a n a l i z a b a y l o a g o t a b a . U n e d i f i c i o c o m o e l n u e v o Royal Festival
Hall d e R. M a t t h e w y J . L . M a r t i n , d e 1 9 5 1 , e x p r e s a c l a r a m e n t e a d o n d e c o n d u c í a l a
instrumentalización d e l om o d e r n o . Stirling, a m i e n t e n d e r , pretendió, d e s d e l o s pri-
m e r o s años d es uc a r r e r a , e n c o n t r a r n u e v a s vías p a r a la a r q u i t e c t u r a m o d e r n a . U n a
a c t i t u d q u e c o m p a r t e c o n a l g u n o s d e s u s c o n t e m p o r á n e o s . Y e n t r e e l l o s habría q u e
recordarel papel jugado porAlison y P e t e r S m i t h s o n c o m o instigadores y propulso-
res del T e a m X.S o n ellos quienes, e npleno e n t u s i a s m o p o rlo m o d e r n o , c o m i e n z a n
a d e t e c t a r f i s u r a s q u e , s i b i e n n o s e m a n i f i e s t a n explícitamente, s e h a c e n p a t e n t e s
al o b s e r v a r cuáles s o n l a s a r q u i t e c t u r a s q u e d e s p i e r t a n s u interés. E l u r b a n i s m o
m e d i e v a l , laa r q u i t e c t u r a p i n t o r e s c a i n g l e s a d e l siglo xvill - q u e c u l m i n a e n la o b r a
d e l o s p a i s a j i s t a s - l a s c o n s t r u c c i o n e s i n d u s t r i a l e s d e l s i g l o XIX, l o s p r o y e c t o s d e
los c o n s t r u c t i v i s t a s r u s o s , s e c u e n t a n e n t r e a q u e l l a s a r q u i t e c t u r a s q u es u s c i t a n la
admiración d e l o s a r q u i t e c t o s q u e s e reúnen e n t o r n o a l o s S m i t h s o n . S t i r l i n g será
sensible a e s t o s estímulos y t e n d r e m o s ocasión d e v e rcómo e n m u c h o s d es u s
p r i m e r o s p r o y e c t o s a t i e n d e d i r e c t a m e n t e a ellos. C o n s c i e n t e d eq u eh a y q u e irmás
allá d e l a s n o r m a s q u e d i c t a l o m o d e r n o , S t i r l i n g e s u n a r q u i t e c t o q u e , e n l o s a ñ o s
cincuenta y sesenta, hace u nesfuerzo admirable pordaruna estructura nueva al
lenguaje d e laa r q u i t e c t u r a m o d e r n a .
Y así S t i r l i n g d e s c u b r e , e n l o s d i e z p r i m e r o s años d e s u c a r r e r a , e l p o t e n c i a l
que e n c i e r r a n la sección y el d e s p l a z a m i e n t o lineal d e la m i s m a p a r a la c o n s t r u c -
ción d e l a a r q u i t e c t u r a . S i L e C o r b u s i e r había d i c h o e n a l g u n a o c a s i ó n q u e l a a r q u i -
tectura e s la planta, q u e e l a r q u i t e c t o gobierna s u obra d e s d e e l plano h o r i z o n t a l ,
Stirling d e s c u b r e e n l a s s e c c i o n e s d e l o s edificios i n d u s t r i a l e s decimonónicos la
matriz d euna n u e v a a r q u i t e c t u r a , q u en o e sajena, sin e m b a r g o , a l a simágenes c o n
las q u e n o s habían f a m i l i a r i z a d o l o s c o n s t r u c t i v i s t a s r u s o s . C o n s t r u i r e s d o m i n a r
la s e c c i ó n , y c o n e l l a n o s e x t e n d e r e m o s p o r e l p l a n o s i g u i e n d o e s t r u c t u r a s l i n e a l e s
c a p a c e s d e d e f i n i r r e c i n t o s y clusters como aquellos q u e s u s colegas delTeam X
le habían e n s e ñ a d o a v e r e n e l u r b a n i s m o d e l a I n g l a t e r r a r u r a l . S i l a a r q u i t e c t u r a
b e a u x - a r t i a n a había h e c h o hincapié e n l a p l a n t a , l a a r q u i t e c t u r a m o d e r n a l o hacía
e n la sección. P o r u n a p a r t e , e n ella q u e d a b a n r e f l e j a d o s t o d o s l o s p r o b l e m a s téc-
nicos y c o n s t r u c t i v o s d e l edificio - c o n ella laa r q u i t e c t u r a a l c a n z a b a el g r a d o d e
c o n o c i m i e n t o positivo q u e l o st i e m p o s requerían- y p o r otra, a le x t e n d e r s e e n e l
e s p a c i o l i n e a l m e n t e , e l espíritu d e l i b e r t a d q u e acompaña a la m o d e r n i d a d quedaba
debidamente representado.
Stirling e x p l o t a e l p o t e n c i a l q u e lasección e n c i e r r a a l o largo d e b r i l l a n t e s
p r o y e c t o s q u e c i m e n t a r o n la admiración y e l r e s p e t o q u e s i e m p r e suscitó s u
t r a b a j o . Pero, a final d e l o s años s e s e n t a , e l m a n e j o d e la sección s e c o n v i e r t e e n
s i m p l e extrusión d e la m i s m a , y c a b e a d v e r t i r u n a cierta r e d u n d a n c i a q u e h a c e
q u e l o sp r o y e c t o s s e a n m e n o s a t r a c t i v o s . Stirlingserá s e n s i b l e a e s t e p r o b l e m a y ,
a t e n t o c o m o e s t a b a a l o s c a m b i o s d eopinión q u e s e habían p r o d u c i d o e n l o s años
s e s e n t a e n lo q u e a teoría d e la a r q u i t e c t u r a s e r e f i e r e , d ae n t r a d a e n s u e s t u d i o a
u n j o v e n c í s i m o L e ó n K r i e r , q u i e n había d e m o s t r a d o e n a l g u n a s d e s u s p r o p u e s t a s
y p r o y e c t o s e s t a r e n c o m p l e t a sintonía c o n l o s a r q u i t e c t o s d e la T e n d e n z a i t a l i a n a ,
q u e pretendían h a c e r d e la c i u d a d l a razón d es e r d e la a r q u i t e c t u r a . E ne f e c t o , c o n
la l l e g a d a d e K r i e r c a b e a d v e r t i r e n l a o b r a d e S t i r l i n g u n c a m b i o r a d i c a l e n l o q u e
h a s t a e n t o n c e s había s i d o s u m o d o d e p e n s a r y h a c e r l a a r q u i t e c t u r a . S i n d u d a
S t i r l i n g h a b í a l e í d o c o n i n t e r é s e l t e x t o d e C o l i n R o w e y F r e d K o e t t e r Collage City,
e n e l q u e , q u i e n había s i d o s u m e n t o r a l c o m e n z a r l a c a r r e r a , d e c l a r a b a s u a d m i -
ración p o r la c i u d a d a n t i g u a . L o s p r o y e c t o s n oestarán a p a r t i r d e a h o r a d o m i n a - 3 ROWE, C. y KOET-
10
3

d o s p o r la sección u la e s t r u c t u r a lineal. E n ellos v a a p r e v a l e c e r la p l a n t a : y c o n l ^ ° fJ" '

ER, c ttag y
r 3 r r j C a m b r i d g e , MIT
ella s e harán p r e s e n t e s la c i u d a d a n t i g u a , el collage, el paisaje. U n viejo principio p ess, i9?8
r

l e c o r b u s i e r i a n o - l a promenade architecturale-se convertirá e n e l hilo c o n d u c t o r

del diseño. Sirviéndose d e ella, l a a r q u i t e c t u r a d e S t i r l i n g p a s a a s e r n a r r a t i v a ,
pedagógica. S t i r l i n g e n c o n t r a r á e n u n país c o m o A l e m a n i a , q u e e s t á r e h a c i é n d o s e
y q u e i n s i s t e todavía e n q u e l a a r q u i t e c t u r a s e a representación y r e f l e j o d e l a s
i n s t i t u c i o n e s , la p o s i b i l i d a d d e e x p r e s a r e s t a n u e v a a c t i t u d . Y así s e l e p r e s e n t a la
o c a s i ó n p r o p i c i a e n t r e s p r o y e c t o s : e l museo de Dusseldorf, e l museo de Colonia y
e l museo de Stuttgart. L o s t r e s celebran elt r i u n f o d e la p l a n t a y v e r e m o s , cuando
más t a r d e l o se x a m i n e m o s , cómo e n ellos u na r q u i t e c t o c a p a z - a p e s a r d e teñera
s u s e s p a l d a s u n ao b r a t a n d i v e r s a - p u e d e t r a n s f o r m a r el utillaje metodológico d e l
que s e h a servido y pasar a u n on u e v o s i na p a r e n t e e s f u e r z o . E s t o h aocurrido c o n
frecuencia e n lahistoria d e laa r q u i t e c t u r a , y c o n ello Stirling s e n o sp r e s e n t a , u n a
vez más, c o m o paradigmática f i g u r a d e l oq u e p u e d e s e r u n a r q u i t e c t o .
El éxito d e l q u e S t i r l i n g d i s f r u t a e n E u r o p a s e e x t i e n d e a t o d o e l m u n d o y
los últimos 1 5años d e s u a c t i v i d a d p r o f e s i o n a l c o n t e m p l a n u n a m p l i o a b a n i c o
de p r o y e c t o s e n l o sq u e - y n o creo e x a g e r a r c o n e l l o - d o m i n a la p l a n t a . Si, c o m o
dije, la sección terminó p o r c o n v e r t i r s e e n p r o c e d i m i e n t o , e l m a n e j o d e l a p l a n t a
se transformará e n r u t i n a , p e r d i e n d o a q u e l l a tensión q u e h a c e d e la Staatsgalerie
de Stuttgart u n ao b r a d e f i n i t i v a . T e n d r e m o s ocasión d e d e t e n e r n o s e n ello y n o m e
extenderé m á s e n s u b r a y a r e s t o s e x c e s o s a h o r a . S t i r l i n g , a r q u i t e c t o d e s i n g u l a r
i n s t i n t o , había c o m e n z a d o a d a r s e c u e n t a d e l r i e s g o q u e corría, y e l q u e p u e d e c o n -
s i d e r a r s e ú l t i m o p r o y e c t o d e s u c a r r e r a , l a F á b r i c a Braun e n M e l s u n g e n , m u e s t r a y a
s í n t o m a s d e l o q u e h u b i e r a p o d i d o s e r e l c a m b i o . E n Braun hay, e nefecto, m u c h o s
e l e m e n t o s d i v e r s o s y u n afán p o r s i m p l i f i c a r la p r e s e n c i a d e l o sm i s m o s y p o r
r e f o r z a r s u autonomía q u e h u b i e r a l l e v a d o a l a liberación d e l a tiranía d e l a p l a n t a .
D e s g r a c i a d a m e n t e , la m u e r t e p r e m a t u r a d e S t i r l i n g n o n o s deja v e rcuál h u b i e r a
sido s uf u t u r o d e s t i n o , pero d e loq u e n oc a b e d u d a e s d eq u e Stirling, c o m o a t e n t o
a r q u i t e c t o a l d e v e n i r d e l a h i s t o r i a q u e e r a , y a había c a m b i a d o d e r u m b o c u a n d o s e
interrumpió s u c a r r e r a .
 1 Core and Crosswall House V i v i e n d a s D o m i n o rígido
(proyecto), 1 9 5 1 (proyecto), 1 9 5 1

1 Lapresencia lecorbusieriana s e hace por el principio lecorbusieriano d e la

sentir c o n fuerza e n u n a casa c o m o la planta libre, c o n t e m p l a m o s e n esta
Core and Crosswall House, u n p r o y e c t o c a s a l a aparición d e l a geometría. U n a
de 1 9 5 1 . Y ello n o t a n solo e n l o s ele- geometría centrada q u e d a lugar a
m e n t o s lingüísticos - c o m o l a v e n t a n a estructuras nucleizadas, soporte de
horizontal y la escalera, e l énfasis los e l e m e n t o s prefabricados, t a n t o d e
puesto en los trazados reguladores y estructura como de cerramiento. Las
en lafrontalidad d e lac a s a - sino t a m - c a s a s q u eStirling p r o p o n e pretenden
bién e n l o s e l e m e n t o s c o n s t r u c t i v o s y ser unidades independientes que
en la importancia que, d e acuerdo c o n d e n p i e a la creación d e c a d e n a s m á s
el L e C o r b u s i e r d e l o s años c i n c u e n t a , amplias y alcambio d eescala. Algo q u e
s e c o n c e d e a l o s m a t e r i a l e s . L a Core l a s h a c e s e r b i e n d i s t i n t a s d e l a Maison
and Crosswall House tiene u n a cierta Dom-ino d e L e Corbusier, q u e s en o s
propensión a l ovolumétrico f r e n t e a l o presenta siempre como u n episodio
e s t r i c t a m e n t e planimétrico. Quizá s e a arquitectónico a i s l a d o . U n c i e r t o s e n -
e s t a condición volumétrica s u r a s g o t i d o pragmático, m u y inglés, c o m i e n z a
formal más destacado. a dejarse sentir e n este proyecto, que
supone u npaso adelante e ns u carrera
2 En otro proyecto d e l m i s m o año y a l q u e n o cabría c a l i f i c a r y a d e i n g e -
Stirling p r o p o n e e s t a n u e v a versión d e nuo y candoroso, calificativos que, sin
l a Maison Dom-ino c o n prefabricados. e m b a r g o , sí e s t a r í a n j u s t i f i c a d o s e n e l
Frente a la libertad e x t r e m a predicada ejemplo precedente.
 mmin
3 • 4 Universidad deSheffield (proyecto], 1953

3 - 4 H e a q u í u n p r o y e c t o d e l a ñ o 1 9 5 3 , l a Universidad de Sheffield. Es importante

a d v e r t i r a d o n d e l l e v a l a ¡dea d e p l a n t a c o n c e b i d a c o m o e n s a m b l a j e , e n l a q u e e l
c u m p l i m i e n t o c o n l a sn o r m a s sintácticas e s t a n t o m á s i m p o r t a n t e q u e e l d e s p l i e -
gue d e los e l e m e n t o s s i r v i e n d o a c r i t e r i o s c o m p o s i t i v o s . N o h a y t a m p o c o utilización
a l g u n a d e l c o n c e p t o d e promenade architecturale. C u a l q u i e r alusión iconográfica
está i g n o r a d a . S i s e n o s o c u r r i e s e h a b l a r d e c o n c i e n c i a d e l o p i n t o r e s c o , a l c o n t e m -
plarla c u b i e r t a n o s encontraríamos c o n la s o r p r e s a d eq u e e s la disposición d e l o s
e l e m e n t o s la q u edicta el perfil. El edificio s e e n c u a d r a e n lo q u e c a b e c a l i f i c a r c o m o
traducción d e la a r q u i t e c t u r a a b s t r a c t a , e n l a q u e c r i t e r i o s l i g a d o s a la repetición, a
la a l t e r n a n c i a , a l n ú m e r o , e t c . , p r e v a l e c e n s i n d a r e n t r a d a a c o m p o n e n t e f i g u r a t i v a
alguna. Laarquitectura, pues, c o m o sintaxis.

00 £00*
5-6 L a Casa Woolton, d e 1 9 5 4 , e s u n p r o y e c t o m á s s o f i s t i c a d o y n o s p e r m i t e
hacernos u n a idea d e lagran capacidad receptiva d e u n a r q u i t e c t o c o m o Stirling.
Si e n l a p r i m e r a c a s a p r e d o m i n a b a u n a v o l u m e t r í a a b s t r a c t a q u e n o atendía a l
r e c o n o c i m i e n t o d e e l e m e n t o s l i g a d o s a la tradición c o n s t r u c t i v a , e n e s t a Woolton
House s e d a e n t r a d a a t o d a u n a s e r i e d e e l e m e n t o s q u e c l a r a m e n t e t i e n e n s u o r i -
gen e nlas c o n s t r u c c i o n e s rurales. E s u n m o m e n t o e n el q u e s u r g e n l a s p r i m e r a s
críticas a l M o v i m i e n t o M o d e r n o e n I n g l a t e r r a , a e s e M o v i m i e n t o M o d e r n o q u e s e h a
convencionalizado y queh acomenzado a ser consumido porlasinstituciones. La
gente más j o v e n d e a q u e l l o s años, q u i e n e s f o r m a b a n p a r t e d e l T e a m X, e m p i e z a n
a p r e g u n t a r s e s i lav e r d a d arquitectónica n o e s t a b a m á s e n la a r q u i t e c t u r a r u r a l
- s i e m p r e más capaz d e atender a loespecífico- que e n aquella otra a t e n t a a definir
l a s n o r m a s . A s í l a Woolton House h a c e h i n c a p i é e n l a r i q u e z a d e u n p e r f i l p i n t o r e s c o ,
q u e e s e l r e s u l t a d o d e la aparición d e u n a habitación m á s a l t a , d e u n a c h i m e n e a ,
de u n av e n t a n a , d e u n t e j a d o . L a c a s a , p o r o t r a p a r t e , está a t e n t a a s u conexión
c o n e l s u e l o y b u s c a a s e n t a r s e e n él s i n e s f u e r z o , s i n l u c h a , s i n e s t a b l e c e r a q u e l l a
d i c o t o m í a e n t r e l o c o n s t r u i d o y e l l u g a r e x p l í c i t a e n l o s pilotis lecorbusierianos. El
Stirling d e l o s p r i m e r o s años c i n c u e n t a está e m p e z a n d o a e x p l o r a r vías y c a m i n o s
c o m p l e t a m e n t e d i v e r s o s a l o s e s t a b l e c i d o s p o r la tradición m o d e r n a y a b s o r b i d o s
por la a r q u i t e c t u r a o f i c i a l e n la I n g l a t e r r a d e a q u e l l o s años.

7-8 E s t o s e s t u d i o s s t i r l i n g n i a n o s d e 1 9 5 5 p a r a la ampliación d e núcleos r u r a l e s

e x i s t e n t e s s e p r o d u c e n e n sintonía c o n e lt r a b a j o d e q u i e n e s f o r m a b a n p a r t e d e l
T e a m X: l o s S m i t h s o n , T h e o C r o s b y , e l p i n t o r E d w a r d W r i g h t , e t c . T o d o s e l l o s b u s -
c a b a n u n a plástica d i v e r s a , m á s n a t u r a l , m á s orgánica, e n l a q u e p r e v a l e c i e r a l a
e s t r u c t u r a e n la definición d e l a f o r m a . E n l a a r q u i t e c t u r a anónima y e n e l u r b a -
n i s m o a n t i g u o e n c u e n t r a n l a r e s p u e s t a a l o q u e s o n s u s ¡deas a c e r c a d e l a a r q u i -
t e c t u r a . Y así, a l c o n t e m p l a r l a p l a n t a d e u n p u e b l o m e d i e v a l , p a r e c e n preguntarse:
¿no s e r e m o s c a p a c e s d e r e c u p e r a r e l s e n t i d o d e e s t r u c t u r a q u e a p a r e c e e n W e s t
Wycombe, Buckinghamshire? U n s e n t i d o d e e s t r u c t u r a q u e v a u n p o c o m á s allá
de la aplicación a u n a t r a m a a b s t r a c t a d e u n a s e r i e d e n o r m a s s i n t á c t i c a s , t a l y
c o m o h e m o s v i s t o e n l a universidad de Sheffield. Elc a m b i o d ea c t i t u d d eStirling e s
s u s t a n c i a l y p r o f u n d o : t a n s o l o u n a i n t e n s a reflexión a c e r c a d e l o s p r i n c i p i o s c o n
los q u e g o b e r n a r la a r q u i t e c t u r a j u s t i f i c a d e s p l a z a m i e n t o s t a n r a d i c a l e s .
La e s t r u c t u r a d eq u es esirve Stirling e sa h o r a m á s flexible, s i bien p r e t e n d e
r e c o n o c e r e l v a l o r d e u n ac i e r t a jerarquía a l h a c e r l o s m u r o s p a r a l e l o s a la c a l l e : e s l a
 9-10 El edificio d e viviendas Ham
Common (1955-58), emplazado cerca
de R i c h m o n d , Surrey, e s el proyecto
que hace entrar a Stirling c o n fuerza
en la escena arquitectónica inglesa
c u a n d o t a n s o l o tenía v e i n t i n u e v e años.
Realmente se trata de u n proyecto
extraordinariamente maduro para u n
arquitecto des uedad. La planta puede
considerarse como el resultado delo
que f u e s u aprendizaje c o nErich Lyons:
no m u y diversa detantas otras casas
i n g l e s a s d e a q u e l l o s años. L a i n f l u e n c i a
d e l L e C o r b u s i e r último, d e l L e C o r b u s i e r
d e Ronchamp y d e l a casa de Madame
Sarabhai e n la India está p r e s e n t e t a n t o
en losinteriores como e n los exteriores
d e Ham Common. Podría d e c i r s e q u e
se t r a t a d e la peculiar versión q u edel
b r u t a l i s m o h a c e Stirling. L a exageración
s e m a n i f i e s t a p o r laautonomía q u e s e
concede a los elementos: ventanas,
gárgolas/vierteaguas, chimeneas...,
f o r m a d e lae s t r u c t u r a l oq u e p r e o c u p a que s econvierten e nprotagonistas de
a Stirling e n u n p r o y e c t o c o m o éste. Y una arquitectura cuya sustancia volu-
así, l o q u e S t i r l i n g d i b u j a e s e l p e r f i l d e l a métrica a p a r e c e s u s t e n t a d a p o r la t e r s a
calle, s i n p r e s t a r atención a la c a s a , per- fábrica d e ladrillo. N o e s éste e l único
fil q u e será c a p a z d e r e f l e j a r la t o p o g r a - proyecto de Stirling que m a n i f i e s t a este
fía e n l a q u e l a a r q u i t e c t u r a s e a s i e n t a . m o d o d eenfrentarse a la arquitectura.
El r e s u l t a d o e s u n p r o y e c t o d e i n d u d a - P r o y e c t o s t a l e s c o m o l a s viviendas en
ble sabor u r b a n o e n el q u e la capacidad Preston o e l Children's Home en Putney,
d e e s t a b l e c e r l a noción d e c o n t i n u i d a d Londres n o están m u y l e j a n o s a éste
e s quizá l om á s d e s t a c a d o . q u e aquí h e m o s c o m e n t a d o .
11-12 El i m p a c t o q u e e l t r a b a j o d e l tan pabellones q u ealbergan las distin-
joven Stirling p r o d u c e e n el ámbito d e la tas funciones comunitarias: bibliotecas,
arquitectura inglesa d ef i n e s d e l o s años c o m e d o r e s , enfermería, e t c . El p r o y e c t o
cincuenta hace q u e s e le invite a t o m a r puede considerarse como un suma-
parte e n 1 9 5 8 e n elc o n c u r s o restringido rio d e t o d a s l a s o b r a s q u e l e habían
p a r a e l Churchill College e n C a m b r i d g e . N o precedido y anticipa otro proyecto de
e s c a p a n a la atención d e S t i r l i n g l a s o b r a s e s t e m i s m o t i p o , Roma interrotta: con
de L o u i s K a h n , q u e c a u s a n auténtica s o r - a m b o s Stirling parece dar p o r t e r m i n a -
presa entre los a r q u i t e c t o s ingleses d e das distintas etapas d e s u carrera. El
a q u e l l o s años. D e h e c h o e l n ú m e r o 9 d e l Churchill College da f i n a la etapa d e
"Architects' Year Book", d e 1 9 6 0 - r e v i s t a j u v e n t u d , a l o s años d e formación e n
t a n afín a l a m e n t a l i d a d d e l o s c o m p o n e n - los que Stirling h a estado a n s i o s a m e n t e
t e s d e l T e a m X-, f u e u n a d e l a s p r i m e r a s buscando qué dirección debía t o m a r
publicaciones q u eaparecieron e n Europa s u a r q u i t e c t u r a . E n a d e l a n t e l o tendrá
de s u obra. Elcolegio e s p a r a Stirling u n a c l a r o : e l s i g u i e n t e p r o y e c t o , e l Selwyn
ciudad a m u r a l l a d a , e n la q u e las d e f e n s a s College, p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o t o d o
son lashabitaciones d elos estudiantes. u n p r o g r a m a d elo q u eserá el t r a b a j o d e
Dentro del r e c i n t o , vivificándolo, s e l e v a n - Stirling e n l o s próximos años.
13-16 A u n q u e e l p r o y e c t o p a r a e l Selwyn College en Cambridge, de1959,no se
construye, es,a m i entender, clave para comprender el futuro trabajo d eStirling.
P o r u n lado, e x p l o r a aquíel p o t e n c i a l d e l o sd e s a r r o l l o s l i n e a l e s y d e s c u b r e cuánto
s o n i m p o r t a n t e s p a r a d e f i n i r r e c i n t o s y s u b r a y a r e l v a l o r d e l o s límites. P o r o t r o ,
c o m i e n z a a i n v e s t i g a r la significación q u e p a r a la generación d e l a f o r m a a r q u i -
t e c t ó n i c a t i e n e l a s e c c i ó n : e n e f e c t o , p u e d e d e c i r s e q u e y a e n e l Selwyn College
l a a r q u i t e c t u r a c o m i e n z a p o r l a s e c c i ó n . P e r o , s o b r e t o d o , e l Selwyn College va
a permitir a Stirling u n u s o del vidrio diverso. El vidrio n o v a a s e rpara Stirling
e l m a t e r i a l c o n e l q u e c o n s t r u i r u n curtain wall p l a n o e n e l q u e l a t r a n s p a r e n c i a
sería s u a t r i b u t o m á s d e s t a c a d o , s i n o q u e , m e r c e d a l o s q u i e b r o s q u e l a sección
impone y a losd e s p l a z a m i e n t o s a q u e eltrazado lineal obliga, v a a t r a n s f o r m a r l o
de m o d o q u e l a ss u p e r f i c i e s a c r i s t a l a d a s s e n o sv a n a p r e s e n t a r c o m o sólidos. L a
p o s i b i l i d a d d e o t o r g a r a l v i d r i o e s a s e n s a c i ó n d e sólido s e convertirá e n u n t e m a
r e c u r r e n t e e n s u o b r a . E l v i d r i o , e n m a n o s d e S t i r l i n g y a p a r t i r d e l Selwyn College,
será u n m a t e r i a l c a p a z d e a u n a r l a l i g e r e z a q u e e x i g e n l o s d e s a r r o l l o s l i n e a l e s y l a
"solidez" q u e n o s p e r m i t e e n t e n d e r la a r q u i t e c t u r a d e s d e e l v o l u m e n . L o s d i b u j o s
q u e aquí p r e s e n t a m o s s o n e x t r a o r d i n a r i a m e n t e e l o c u e n t e s y s e c o n s t i t u y e n e n
auténticos p r o g r a m a s d e l a a r q u i t e c t u r a q u e S t i r l i n g v a a d e s a r r o l l a r e n l o s próxi-
m o s q u i n c e años. E s i m p o r t a n t e e l q u e n o s a c e r q u e m o s a e l l o s , p u e s t a l p r o x i m i d a d
n o s permitirá v e r d e qué m o d o p i e n s a S t i r l i n g la a r q u i t e c t u r a . E n p r i m e r l u g a r está
el diálogo q u e l a n u e v a c o n s t r u c c i ó n e s t a b l e c e c o n l o e x i s t e n t e , y q u e s e r e s u e l v e
h a c i e n d o q u e e l e d i f i c i o p r o y e c t a d o s e a u n cordón o n d u l a n t e q u e c i e r r a e l jardín,
acotando el espacio y d a n d o u n n u e v o valor alviejo colegio. Pero la construcción
d e e s t e m u r o v i t r e o o n d u l a n t e - e n e l q u e n o e s difícil v e r l a s o m b r a d e u n a r q u i -
t e c t o c o m o A a l t o - e s u n e j e r c i c i o d e diseño d e la sección n o m u y d i v e r s o a aquél
en el q u e s e empeñaban l o sa r q u i t e c t o s clásicos a l d i b u j a r u n a s e c u e n c i a vertical
de m o l d u r a s . S t i r l i n g c u i d a l a sección i n t e r i o r / e x t e r i o r y e s e n e s a dialéctica e n t r e
el " d e n t r o " y e l " f u e r a " d o n d e e l v i d r i o e n c u e n t r a s u l u g a r e n l a f a c h a d a a n t e r i o r ,
del m i s m o m o d o q u e e l m u r o sólido l o h a c e e n l a p o s t e r i o r . U n a m i r a d a a t e n t a a l a
habitación n o s permitiría v e r q u e t a m b i é n é s t a s e h a p r o y e c t a d o p e n s a n d o e n l o
que s o n s u s perfiles: el p a s a m a n o s i n t e r i o r e s u n ab u e n a p r u e b a d e ello. El edificio,
por otro lado, e s m u y sencillo. L a e s c a l e r a , e n c a p s u l a d a e n u n a t o r r e , d a a c c e s o
a lase s c u e t a s h a b i t a c i o n e s , e n l a sq u e l o ss e r v i c i o s - u n r e t r e t e , u n a d u c h a , u n a
pequeña c o c i n a q u e f o m e n t a l a comunicación d e l o s 5 o 6 o c u p a n t e s q u e t i e n e e l
piso- adquieren tal presencia formal q u e e s imposible n o pensar e n los espacios
servidores k a h n i a n o s . L a p l a n t a n oe s a h o r a otra c o s a q u e ladirecta expresión d e l
p r o g r a m a . L a p l a n t a e s , así, m í n i m a , y n o h a y e n e l l a , e n m o d o a l g u n o , l a m i s m a
complacencia q u e e n la sección.

••UQjjcCA D É AHUUITfcCKiivj - w ^ y
17-2.3 E l Selwyn College n os e construye, pero d a pie a q u e Stirling reciba u n
e n c a r g o i m p o r t a n t í s i m o , l a Escuela de Ingeniería de la Universidad de Leicester, un
proyecto e nelquecomienza a trabajar e n 1 9 5 9 , q u es etermina e n 1 9 6 3 y al q u e
h a y q u econsiderar u n a d el a sc u a t r o o cinco o b r a s más i m p o r t a n t e s d es u carrera.
Yo querría, d a d o q u e e l hilo c o n d u c t o r d e e s t a c l a s e e s a q u e l q u e n o s l l e v a d e l a
sección a lap l a n t a , v e r e s t e p r o y e c t o h a c i e n d o d e lasección lam a t r i z d es u a r q u i -
t e c t u r a . P e r o a renglón s e g u i d o , d e b o a d v e r t i r q u e n o q u i s i e r a q u e e s t a pretensión,
pedagógica a n t e t o d o , l l e v a s e a o l v i d a r cuánto e n e s t e edificio están presentes
o t r o s p r o b l e m a s . P o r e j e m p l o , e s t e p r o y e c t o s e podría p o n e r e n p a r a l e l o c o n e l q u e
H a n n e s M e y e r r e a l i z ó e n 1 9 2 ? p a r a l a Sociedad de Naciones. Tanto u n ocomo otro
s o n a r q u i t e c t u r a s a b s t r a c t a s , volumétricas, fieles a laidea d e q u e la a r q u i t e c t u r a
e s , a n t e s q u e c u a l q u i e r o t r a c o s a , u n f e n ó m e n o plástico. L o q u e p a r e c e preocupar
a losarquitectos e na m b o s proyectos e selequilibrio d elasm a s a s , equilibrio q u e
s e p r o d u c e e n l o s d o s d e u n a m a n e r a c u a s i c a n ó n i c a : e n l a Sociedad de Naciones el
edificio d eoficinas c o n s t i t u y e e lc o n t r a p u n t o a d e c u a d o para elv o l u m e n del audi-
t o r i o ; e n L e i c e s t e r o c u r r e o t r o t a n t o c o n l o s t a l l e r e s y la t o r r e . E n t r e a m b o s cabría
s i t u a r l o s Laboratorios Johnson de Wright, e n los que - c i e r t a m e n t e d e u n m o d o bien
d i v e r s o - también e l v i d r i o j u e g a e l equívoco d e c o n v e r t i r s e e n u n m a t e r i a l sólido
c o m o s u c e d e e nlaa r q u i t e c t u r a d e Stirling.
Quizás e l p l i n t o q u e d e f i n e n l o s t a l l e r e s s e a e l e p i s o d i o d e m a y o r relieve
d e l p r o y e c t o . 0 , s i s e q u i e r e , aquél q u e s e c o n s t i t u y e e n término d e r e f e r e n c i a
sobre elq u etodos losotros s e proyectan. Denuevo h a y q u e hablar d e ejercicios
de geometría q u e c o n f i e r e n a la a r q u i t e c t u r a e s e a r o m a a b s t r a c t o a l q u e a n t e s
aludíamos. Stirling c o m i e n z a pensando e n u n o s sheds n o m u ylejanos alos
e s t a b l e c i d o s p o r l a tradición d e l a a r q u i t e c t u r a i n d u s t r i a l decimonónica. Pero
pronto l o st r a n s f o r m a , aldinamizarlos m e d i a n t e u n p o t e n t e giro q u e hace d e la
d i a g o n a l d e l rectángulo u ne l e m e n t o clave: e s e l e n c u e n t r o e n t r e lad i a g o n a l y el
perímetro e l q u e dará l u g a r a u n i n e s p e r a d o p e r f i l q u e s e c o n v i e r t e e n e l r a s g o
f o r m a l m á s a c u s a d o d e la o b r a . L a condición a b s t r a c t a d e e s t a arquitectura
s e r e f u e r z a a l n o e s t a b l e c e r distinción a l g u n a e n t r e l o s e l e m e n t o s v e r t i c a l e s y
o b l i c u o s d e l c e r r a m i e n t o : t o d o e s aquí v o l u m e n .
Esta conciencia deln u e v o m a n e j o del vidrio, e s t a posibilidad d esolidificarlo
y c o n t r i b u i r a s í c o n él a l a c o n s t r u c c i ó n d e u n a a r q u i t e c t u r a a b s t r a c t a , s e h a c e
patente e n latorre, donde el vidrio pasa por e n c i m a d e forjados y antepechos,
e s t a b l e c i e n d o la c o n t i n u i d a d c o n l o s p a r a m e n t o s d e p l a q u e t a cerámica. A q u i e n
le i n t e r e s e e s t e a s u n t o d e b e e x a m i n a r la t o r r e c o n atención, p u e s e f e c t i v a m e n t e
s e t r a t a d e u na j u s t a d o e j e r c i c i o d e diseño e n e lq u e l a relación e n t r e e s t r u c t u r a y
c e r r a m i e n t o m u e s t r a n o t a n t o el t a l e n t o c o m o diseñador del a r q u i t e c t o , c u a n t o s u
c a p a c i d a d p a r a c o n v e r t i r l a operación d e diseño e n u n a reflexión crítica. P e t e r E i s -
e n m a n l o p u s o d e m a n i f i e s t o e n u n a r t í c u l o p u b l i c a d o e n Oppositions cuya lectura
se recomienda . 4 4EISENMAN, P. - R e a l

P e r o e s t a e s t r a t e g i a f o r m a l d e p r o y e c t o - l a dialéctica e n t r e e l p l i n t o d e l o s a n g d E n | l s h : T n e

o r a 1 Destruction of the
t a l l e r e s y lat o r r e d e l o s l a b o r a t o r i o s - está s i e m p r e a d e r e z a d a , c a t a l i z a d a , p o r la BOX r,o os¡tions
PP

p r e s e n c i a d e a c e n t o s . S t i r l i n g s i e m p r e s eh a s e r v i d o d eellos - r e c o r d e m o s el m o d o n ú m -*• N u e v a Y o r k '

1 9 7 4 , pág. 5 - 3 4
en q u el o sd i s t i n t o s e l e m e n t o s c o n s t r u c t i v o s s e i n c r u s t a b a n e n el m u r o d e ladrillo
d e Ham Common- y , e n e s t a ocasión, a b u n d a n . L a p o t e n t e b a r a n d i l l a cerámica,
el p r i s m a v i t r e o d e lae s c a l e r a d e c a r a c o l , e l c o r t e d e l a s e s q u i n a s e n la t o r r e , l a s
a g r e s i v a s v e n t a n a s q u e a f i l a d a m e n t e s e p r o y e c t a n a le x t e r i o r , la góndola p a r a l a
conservación d e lafachada, etc., t o d o s ellos s o n e l e m e n t o s q u e p u e d e n c o n t e m -
p l a r s e a i s l a d a m e n t e , p u e s t o q u e s e h a n diseñado c o n autonomía. Podría d e c i r s e
que s o nt e s t i g o s d e lapresencia d e lonecesario e nu nm u n d o d ef o r m a s abstrac-
t a s , s i b i e n l a obligación q u e t i e n e n d e s d e e l u s o n o i m p i d e a l a r q u i t e c t o e l a b o r a r
s u s f o r m a s c o n l i b e r t a d y osadía. S t i r l i n g s i e m p r e h a g u s t a d o d e l a provocación
q u e s u p o n e c o n v e r t i r e l e m e n t o s i n s t r u m e n t a l e s e n f i g u r a s c o n v a l o r f o r m a l e n sí
m i s m a s : d e ahí e l equívoco, q u e s e c o n v i e r t e e n s o r p r e s a c u a n d o s e c o n t e m p l a n
sus trabajos.
La o b r a d e Stirling está c a r a c t e r i z a d a p o r la r i q u e z a d e e p i s o d i o s , q u e per-
m i t e n v i s i o n e s e imágenes a u t o s u f i c i e n t e s s u s c e p t i b l e s d es e r c o n s i d e r a d a s c o n
i n d e p e n d e n c i a . Pero e s t a autonomía d e p a r t e s y e l e m e n t o s n o d a lugar e n e s t a
p r i m e r a e t a p a d e s u c a r r e r a a l a a p a r i c i ó n d e l collage: unaestrategia formal más
a m p l i a g a r a n t i z a u n a condición u n i t a r i a c a p a z d e d a r r e s p u e s t a a l a s p r e g u n t a s
m á s u r g e n t e s implícitas e n l a c o n s t r u c c i ó n d e l e d i f i c i o . A m i e n t e n d e r , e s e s t a
c a p a c i d a d d e S t i r l i n g d e t r a b a j a r a u n t i e m p o m a n t e n i e n d o l a ¡dea u n i t a r i a y p r o d u -
ciendo gran variedad d eepisodios, lo q u e caracteriza s ua r q u i t e c t u r a , a la v e z q u e
la d i s t a n c i a d e aquélla q u e h a n h e c h o s u s s e g u i d o r e s , q u e n o s i e m p r e h a n p o d i d o
llevar a cabo este doble juego.
Por otra parte - y n o o l v i d e m o s q u e este proyecto e s contemporáneo d e
aquellos del Archigram, e n l o s q u e la exagerada presencia d e las instalaciones
m e c á n i c a s s e c o n v e r t í a e n i m a g e n - a p a r e c e n e n Leicester elementos de comuni-
cación v e r t i c a l e s d e s i n g u l a r v a l o r p a r a e s t a b l e c e r c o n t r a p u n t o s volumétricos q u e
a c u s a n a q u e l l a i n f l u e n c i a k a h n i a n a q u e a d v e r t i m o s a l h a b l a r d e l Churchill College.
Estos elementos contrastan c o n losprismas sesgados q u e contienen las aulas,
en los q u e la admiración q u eS t i r l i n g sentía p o r l o s a r q u i t e c t o s c o n s t r u c t i v i s t a s s e
pone de manifiesto.
V o l v i e n d o a la t e s i s q u e i n t e n t a m o s p r o b a r a l ol a r g o d e e s t a c l a s e , querría
q u e e x a m i n á s e m o s Leicester d e s d e e l v a l o r q u e e n él t i e n e l a e l a b o r a c i ó n d e l a
sección: la i m p o r t a n c i a d e la p i e l e x t e r i o r e n la definición d e e s t a a r q u i t e c t u r a . Así,
si e s t u d i a m o s la sección d ela t o r r e , a d v e r t i r e m o s e l c u i d a d o c o n e l q u e s e h a e s t a -
blecido la geometría d elas v e n t a n a s ; o s i n o sd e t e n e m o s a e x a m i n a r la p l a t a f o r m a
de e n t r a d a , o b s e r v a r e m o s q u e la b a r a n d i l l a e s , a t o d a s l u c e s , u n e l e m e n t o c o n v a l o r
plástico p a r a d e f i n i r e l e s p a c i o , t a n t o m á s q u e u n i n s t r u m e n t o d e v a l o r f u n c i o n a l ;
osi nuestros ojos s edetienen e n el e n c u e n t r o entre d o ssuperficies, n o p o d r e m o s
por m e n o s d e a d m i r a r e l interés c a s i a r t e s a n a l q u e s e h a p r e s t a d o a e s t a b l e c e r la
elaboración d e l o s e n c a s t r e s .
E s t e interés p o r la sección, t a n t o e n e l diseño d e l c e r r a m i e n t o c o m o e n e l
detalle, s e percibe también e n ámbitos m á s a m p l i o s , c o m o e ld e e s t a calle e n la
que lase x a g e r a d a s t o r n a p u n t a s s e h a c e n dueñas d e l e s p a c i o , d a n d o lugar a u n a
intensa experiencia arquitectónica. O t r o t a n t o o c u r r e e n e l ámbito d e la e n t r a d a
principal, bajo el s u e l o i n c l i n a d o d eu n a d el a ss a l a s d ec o n f e r e n c i a s , e nel q u e u n a
escalera de caracol acristalada s e a p o d e r a delespacio porticado c o m o si d e u n des-
m e s u r a d o pilar s e t r a t a s e : u n a v e z m á s e l v i d r i o s e c o n v i e r t e e n e l e m e n t o sólido,
como y a observábamos al c o m e n t a r o t r o s episodios d ee s t a obra. E n t o d o caso la
s e c c i ó n - q u i z á e n Leicester n o t a n t o el c o n c e p t o d el i n e a l i d a d - está e n la b a s e d e
e s t a b r i l l a n t e a r q u i t e c t u r a . S e c c i ó n a q u í , e n Leicester, e s también c e r r a m i e n t o , piel.
Frente al m u r o n e u t r o , i n e r t e , d e la construcción t r a d i c i o n a l , el a r q u i t e c t o m o d e r n o
descubre el atractivo q u e s u p o n e m a n i p u l a r l a s superficies. Stirling, aquel q u e
a l a r d e a b a d e c o n s t r u c t o r p r i m a r i o e i n s t i n t i v o , s e n o s p r e s e n t a e n Leicester como
e n t u s i a s t a d e s c u b r i d o r del v a l o r s e n s o r i a l , táctil, d e la a r q u i t e c t u r a .

24-2? L a Facultad de Historia de la Universidad de Cambridge (1964-6?) es un

buen ejemplo para e n t e n d e r cómo la sección e sr e s p o n s a b l e d e ledificio. L a e s t r a t e -
gia e n p l a n t a e s m u y s e n c i l l a : S t i r l i n g p a r e c e t e n e r p r e s e n t e e l e s q u e m a d e l a b i b l i o -
teca por a n t o n o m a s i a , aquél e n e l q u e la s a l a d el e c t u r a q u e d a c u b i e r t a p o r u ñ a g r a n
cúpula, c o m o o c u r r í a e n l a s a l a d e l e c t u r a d e l British Museum. Pero el m o d o e n el q u e
S t i r l i n g m a n i p u l a e l t i p o e d i f i c a t o r i o q u e a s o c i a cúpula c o n s a l a d e l e c t u r a e s c u r i o s o .
 24-2? F a c u l t a d de H i s t o r i a de la
Universidad de Cambridge, 1 9 6 4 - 6 ?

24
Imaginémonos q u e t r a b a j a m o s c o n u n e n e l p a t i o inglés - q u e c o n t r i b u y e a
c u a r t o d e cúpula - c o n u nc u a r t o d e s a l a definir el e n c u e n t r o deledificio c o n el
de l e c t u r a - y q u edicho cuarto queda s u e l o - asícomo e ninnumerables deta-
flanqueado pordoscuerpos construi- lles: l o s a c e n t o s a l o s q u en o s refería-
d o s : t e n d r e m o s así la b i b l i o t e c a d e l a m o s a l h a b l a r d e Leicester y que hacen,
Facultad de Historia. L a cúpula n o e s aquítambién, visible acto d e presencia.
tal y t i e n e el carácter d e t i e n d a d e c a m - L a dialéctica e n t r e l a n a t u r a l e z a d i v e r s a
paña. Cabría d e c i r q u e la manipulación d e l o s sólidos c o n l o s q u e s e t r a b a j a e s
del t i p o s e efectúa s o b r e lap l a n t a y q u e aquí e v i d e n t e . P o r u n l a d o , l a c u b i e r t a
es i n m e d i a t a m e n t e después c u a n d o s e vitrea q u e s u b r a y a la geometría pira-
aplica a la sección. El d e s a r r o l l o d e l o s m i d a l d e l c u a r t o d e pseudo-cúpula. P o r
dos c u e r p o s q u ec o n t i e n e n el espacio otro, l a sm a s a s d e p l a q u e t a cerámica
vitreo s e basa, u n av e z más, e n el con- q u e laa c o t a n , e n l a sq u e laserie d e pla-
trol d e lasección, p e r s i g u i e n d o c o n ella nos retranqueados de vidrio adquieren
una secuencia vertical de los espacios d e n u e v o e l v a l o r d e l sólido a l c o n e c t a r -
característica e n la o b r a d eStirling. E s t e los m e d i a n t e otros oblicuos q u ed o t a n a
hincapié e n la sección a p a r e c e también la f a c h a d a d e c o n t i n u i d a d .
28-29 E s t e e s , quizás, u n o d e l o s
p r o y e c t o s e n l o s q u e l a predilección d e
Stirling p o r el e s t u d i o d e lasección y e l
desarrollo lineal s e hace más evidente.
El h e c h o d e q u e s e t r a t e d e l a s e d e d e
u n a e m p r e s a s i d e r ú r g i c a , Dormán Long,
parece proporcionar a Stirling e n 1 9 6 5
el p r e t e x t o para ofrecernos
yecto e n elq u e laidea d e construcción
u n pro-
i
-sección e n m o v i m i e n t o - prevalece.
La sección i n s i s t e , u n a v e z m á s , e n l a
idea d e u n perfil d eigual r e s i s t e n c i a q u e
aboga porplantas altas d e m e n o r f o n d o ,
lo q u e d a l u g a r a l p l a n o i n c l i n a d o d e
vidrio q u e s e p e r s i g u e . P e r o e l v o l u m e n
vitreo n o queda e n este caso intacto
•29 S e d e c e n t r a l d e
y Stirling lo o r n a m e n t a - d i g a m o s q u e n Long (proyecto), 1965
casi m i g u e l a n g e l e s c a m e n t e - c o n t o d a
una e s t r u c t u r a d e acero exterior q u e
celebra el m a t e r i a l c o ne l q u e t r a b a j a
la e m p r e s a . H a y a l g o d e i n n e c e s a r i o y
excesivo e n todo este artificial orden
que l o s perfiles d e a c e r o c r e a n , y c a b e
hablar d e d r a m a a l v e r cómo dichos
p e r f i l e s e n t r a n e n c o n t a c t o c o n e l frágil
m a t e r i a l a l q u e s e confía l a condición
volumétrica d e l e d i f i c i o , e l v i d r i o . P o c o
falta para q u e V e n t u r i h a b l e desdeñosa-
mente de los esfuerzos que tiene que nista - u n o piensa e n lasestelas de
hacer la a r q u i t e c t u r a p a r a t r a n s m i t i r A s p l u n d , p o r e j e m p l o - , esté poniendo
un m e n s a j e y a b o g u e p o r la r a c i o n a - en duda la capacidad expresiva de
lidad implícita e n e l decorated-shed. su arquitectura.
D e ahí q u e c u a n d o S t i r l i n g i n t r o d u c e l a Pero, al margen d eestos c o m e n -
estela triangulada c o n el n o m b r e d e la tarios, loq u en o sinteresa hacer constar
empresa, de indudable sabor moder- y loq u e está p u e s t o d e m a n i f i e s t o e n l a s
m a q u e t a s e s q u e e s t a a r q u i t e c t u r a está p e n s a d a d e s d e la sección y q u e c o n e l l a s e
llega a la reflexión plástica a q u e p a r e c e a l u d i r e s t e p r o y e c t o : aquélla a la q u e l l e v a e l
encuentro entre planos verticales y oblicuos.

3 0 - 3 3 E s t a m o s a f i n a l e s d e los 6 0 y S t i r l i n g s i g u e i n s i s t i e n d o -quizá d e m a -
s i a d o - e n el p r o c e d i m i e n t o p r e v i a m e n t e d e s c r i t o , t a l y c o m o v e r e m o s al c o m e n t a r
el Queen's College d e O x f o r d , p r o y e c t o r e a l i z a d o e n t r e 1 9 6 6 y 1 9 7 1 . S i t u a d o e n u n
a t r a c t i v o m e a n d r o d e l río, l a e s t r u c t u r a l i n e a l e n e s t a ocasión d i s c u r r e e n f o r m a
d e " U " q u e , e n l o q u e t i e n e d e c l a u s t r o a b i e r t o , p r e t e n d e s e r u n a versión m o d e r n a
d e l o s p a t i o s d e l o s colleges t r a d i c i o n a l e s . L a dicotomía e n t r e l a c e l d a d e l o s i n d i v i -
d u o s y la v i d a e n común, m a n i f i e s t a e n e l e s p a c i o público y a b i e r t o , e n c u e n t r a e n
la geometría s t i r l i n g n i a n a l a d e b i d a r e s p u e s t a . Y así la p l a t a f o r m a , q u e a m o d o d e
p a t i o a b i e r t o m i r a a l río, s e c o n v i e r t e e n e l e l e m e n t o más i m p o r t a n t e d e l Queen's
College d a d o q u e , a u n t i e m p o q u e e s e l e s p a c i o público e x t e r i o r d e m a y o r r e l i e v e ,
d a p i e a q u e b a j o e l l a s e d e s a r r o l l e n a c t i v i d a d e s t a n i m p o r t a n t e s p a r a la v i d a d e u n
colegio c o m o s o n t o d a s aquellas r e l a c i o n a d a s con los c o m e d o r e s y las cocinas.
O t r a v e z l a sección t o m a e l m a n d o , y a q u e l a f o r m a d e l a " U " s e confía a l
e n c u e n t r o de s u p e r f i c i e s v e r t i c a l e s y oblicuas de vidrio q u e y a c o n o c e m o s . L a for-
z o s a c o n c i e n c i a d e la v i d a e n común a q u e o b l i g a e l e s q u e m a e n " U " está p r e s e n t e
e n u n a s h a b i t a c i o n e s d e s a m p a r a d a s , d a d o q u e e l v i d r i o n o e s e l m a t e r i a l "sólido"
q u e S t i r l i n g p r e t e n d e s e a , lo q u e h a d a d o l u g a r a q u e l o s u s u a r i o s h a y a n r e a c c i o n a d o
críticamente f r e n t e a l a r q u i t e c t o , p r e s c i n d i e n d o , c o n e l u s o i n s i s t e n t e d e t o l d o s y
p e r s i a n a s , d e l a s c u a l i d a d e s d e t r a n s p a r e n c i a d e l a f a c h a d a . E l interés d e S t i r l i n g
p o r la sección s e h a c e p a t e n t e e n e l ático, d o n d e l a habitación dúplex s e c o n v i e r t e
e n p a r a d i g m a del m o d o d e e n t e n d e r el e s p a c i o q u e el a r q u i t e c t o t i e n e . U n a m i r a d a
a t e n t a encontrará n u m e r o s o s d e t a l l e s e n l o s q u e e l g u s t o q u e e l a r q u i t e c t o m u e s t r a
e n e l a b o r a r c u i d a d o s a m e n t e la sección e s e v i d e n t e : así, p o r e j e m p l o , e n l o s v i e r t e a -
g u a s y c a n a l o n e s m e d i a n t e los q u e a r t i c u l a el e n c u e n t r o d e las s u p e r f i c i e s v i t r e a s .
D e s g r a c i a d a m e n t e , e n e l u s o q u e d e l a sección h a c e S t i r l i n g t a n s o l o u n a d e
l a s o r i e n t a c i o n e s c u e n t a . Y e l l o l l e v a a l d e s c u i d o d e la f a c h a d a p o s t e r i o r q u e , e n e s t a
ocasión, p o d e m o s d e c i r está m u y p o c o c o n t r o l a d a . E l p r e c i o q u e S t i r l i n g h a d e b i d o
p a g a r p o r m a n t e n e r l a visión p r i m e r a d e l e d i f i c i o e s d e m a s i a d o a l t o y así p u e d e
e n t e n d e r l o q u i e n q u i e r a s e d e t e n g a a e s t u d i a r la c o n f l i c t i v a f a c h a d a p o s t e r i o r .
34-35 Un proyecto importante, que e l e m e n t o s u n c i e r t o s a b o r d e collage.
empieza a mostrarla inquietud y ansie- La planta, e n c u a n t o t a l , c o m i e n z a a s e r
d a d d e S t i r l i n g a n t e la situación e n la q u e importante y elc o r r e d o r - q u e manten-
se encontraba - e l redundante empleo dría v i v a l a o b s e s i ó n s t i r l i n g n i a n a p o r e l
de la sección s o b r e u n a estructura u s o d e lvidrio c o n laa m b i v a l e n c i a des-
lineal- eseste proyecto e n Haslemere crita e n los proyectos a n t e r i o r e s - d a
Surrey p a r a un Centro de Información l u g a r a u nh e r m o s o e s p a c i o i n t e r i o r q u e
Olivetti realizado entre 1 9 6 9 y 19P2. se convierte e nclave para organizar el
Y c a b e d e c i r e s t o p o r q u e e n él, a p e s a r e d i f i c i o . E n él q u e d a i n c l u i d a l a r a m p a ,
de q u e las d o s alas destinadas a ofici- que conecta losdiversos niveles y q u e
nas s e resuelven otra v e z claramente a n t i c i p a e l interés p o r u n a a r q u i t e c -
desde la linealidad y desde el dictado t u r a q u epueda s e rdescrita d e s d e el
de la sección, a p a r e c e n síntomas d e u n m o v i m i e n t o y a la q u e s e podría c a l i f i c a r
i n m i n e n t e c a m b i o . E n p r i m e r lugar, s e de narrativa.
i d e n t i f i c a n e l e m e n t o s d e d i v e r s a índole: La utilización d e e l e m e n t o s a
las m e n c i o n a d a s alas d e s t i n a d a s a ofi- los q u e cabe e n t e n d e r c o m o tradicio-
cinas, u n corredor y u n a sala d e usos nales establece el contrapunto c o n
múltiples d i v i s i b l e , e n l aq u e la i m a g e n el e m p l e o d e m a t e r i a l e s tecnológicos
cruciforme prevalece. Laestrategia de de u s o n o m u y frecuente e n aquellos
Stirling para relacionar e l e m e n t o s t a n años. Y así, l a s a l a d e u s o s múltiples
d i v e r s o s y a n o e sla m i s m a . Elh e c h o d e se n o s presenta como u n a carcasa d e
que eledificio pueda entenderse como plástico, y e l e m e n t o s prefabricados
la e x t e n s i ó n d e u n o e x i s t e n t e a p o r t a a l a del m i s m o material s e utilizan para la
relación q u e s e e s t a b l e c e e n t r e d i c h o s construcción d e la cubierta.

Haslemere, Surrey, 1 9 6 9 - ? 2
 36-3? S i e m e n s AG ( p r o y e c t o ] , M u n i c h , 1 9 6 9

36-3? E l p r o y e c t o p a r a Siemens AG a u n a c o m p o n e n t e tecnológica e n s u

en Munich, q u e d a t a d e 1 9 6 9 , e s u n p r o - trabajo, pretenderá h a c e r n o s olvidar
yecto lineal excesivo, e n el q u ela escala la m o n u m e n t a l i d a d d e l c o n j u n t o c o n l a
parece o b l i g a r a técnicas d e repetición inclusión d e u n s o f i s t i c a d o a r t i f i c i o q u e
y montaje, quedando relegado a un hace girar u n a s gigantescas pantallas
segundo término el m e c a n i s m o d e d e s - c u r v a s a l r e d e d o r d e l o sedificios cilin-
lizamiento d e lasección, d e lq u e t a n t a s d r i c o s , c o m o s i d e brise-soleils móviles
veces h e m o s h a b l a d o h a s t a a h o r a . Stir- se tratase.
ling, s i e m p r e i n t e r e s a d o p o r d a r e n t r a d a
3 8 - 4 1 U n p r o y e c t o d i v e r s o - u n a isla, u nauténtico o a s i s e n la producción stir-
l i n g n i a n a d e a q u e l l o s a ñ o s - e s e l dormitorio p a r a l o s e s t u d i a n t e s d e l a Universi-
dad de St. Andrews e n E s c o c i a , r e a l i z a d o e n t r e 1 9 6 4 y 1 9 6 8 . Aquí S t i r l i n g p a r e c e
encontrarse libremente c o n el programa y el paisaje, sin prejuicios formales ni
c o n s t r u c t i v o s previos. Elr e s u l t a d o , e s t e c o n j u n t o d ed i s t e n d i d o s b l o q u e s s o b r e la
ladera. El c o n o c i d o m e c a n i s m o d e h a c e r e n t r a r e n c o n f l i c t o arquitectónico la a r t i -
f i c i a l h o r i z o n t a l i d a d implícita e n t o d o l o q u e s e c o n s t r u y e c o n l a p e n d i e n t e n a t u r a l
d e u n a l a d e r a e s aquí m a n i f i e s t o . E l e d i f i c i o está a l s e r v i c i o d e u n p r o g r a m a q u e
p a r e c e r e q u e r i r u n a e s t r u c t u r a l o n g i t u d i n a l e n e s p i n a d e p e zq u e r e s u e l v e , a u n
tiempo, el contacto c o n el exteriorde lashabitaciones y el acceso a ellas d e s d e u n
corredor. Elt a l e n t o c o n elq u e Stirling orienta l o s bloques - e v i t a n d o la duplicidad
mecánica d e l o s m i s m o s y dotándolos d e e n t i d a d propia a l h a c e r q u e l o s p u n t o s
de vista s e a n d i v e r s o s - n oimpide q u e a m b o s d e n lugar a u ncuerpo unitario e n el
q u e l o s e s p a c i o s i n t e r i o r e s y e x t e r i o r e s t i e n e n e l m i s m o v a l o r . N o e s fácil o l v i d a r
la h e r m o s u r a d e l e s p a c i o a b i e r t o d e f i n i d o p o r a m b o s b l o q u e s y , a m i e n t e n d e r , s e
t r a t a d e u n a e x p e r i e n c i a arquitectónica q u e m e a t r e v o a r e c o m e n d a r a t o d o aquél
q u e v i a j e a I n g l a t e r r a c o n e l propósito d ev e r la o b r a d e Stirling: q u e e l a r q u i t e c t o
era consciente d elaimportancia definitiva d eeste espacio s eaprecia desde los
c o r r e d o r e s q u e , u n a v e z m á s , i n s i s t e n e n h a c e r n o s v e r e l v a l o r d e l e s p a c i o público
- e l e s p a c i o a b i e r t o d e s c r i t o - e n t a n t o q u e p a r a l a sh a b i t a c i o n e s q u e d a la c o n t e m -
plación p r i v a d a d e l p a i s a j e .
42-45 E n 1 9 7 0 Stirling trabaja para e n la n u e v a orientación q u e iba t o m a n d o
Derby, c u n a d e l a R o l l s R o y c e , q u e e n la a r q u i t e c t u r a . E l m o n u m e n t a l i s m o d e
t i e m p o s d e b o n a n z a económica decide Dormán Long o el reduccionismo sim-
ayudar a s u ciudad contribuyendo al p l i f i c a d o r d e l Queen's College n o tenían
decoro urbano c o n s u participación cabida e n u n a idea d e la arquitectura
e n e s t e p r o y e c t o . Convendrá q u e n o s q u e r e c l a m a b a r e a l i s m o y c o m p l e j i d a d
detengamos ahora a v e r la escena a u n t i e m p o . H a c e s u aparición e n a q u e -
arquitectónica c o m o u np a n o r a m a m á s llas f e c h a s e nel e s t u d i o d eStirling León
dilatado. Muchas cosas h a n pasado. Al Krier, y a r e s p o n s a b l e d e p r o y e c t o s e n
o p t i m i s m o tecnológico d e l A r c h i g r a m los q u es e m e z c l a b a n e l e m e n t o s proce-
se o f r e c e n c o m o a l t e r n a t i v a s , p o ru n a d e n t e s d e l a a r q u i t e c t u r a histórica c o n
parte, los estudios sobre la ciudad d e o t r o s t o m a d o s d e la vernácula. León
los a r q u i t e c t o s italianos d ela T e n d e n z a Krier r e c l a m a b a u n aa r q u i t e c t u r a c a p a z
agrupados e n torno a la figura d e Aldo de intervenir e n laciudad antigua s i n el
Rossi y, p o rotra, l o sescritos d e Robert t r a u m a q u e producían l a s a r q u i t e c t u r a s
V e n t u r i q u ei n s i s t e n e n elv a l o r d e lo anó- m o d e r n a s . N ocreo faltar a loq u ef u e el
m a l o y lo s i n g u l a r e n a r q u i t e c t u r a . Unos desarrollo d e l o sh e c h o s al decir q u e
y otros h a npropiciado u nambiente e n K r i e r ejerció u n a g r a n i n f l u e n c i a s o b r e
el q u e s e m a n i f i e s t a e l c a n s a n c i o q u e Stirling e n u n p r o y e c t o c o m o éste. S u
produce toda norma. Sinduda Stirling modo depensar y s u m a n o como dibu-
entendió l a crítica a s u s o b r a s implícita j a n t e están bien p r e s e n t e s . L a ciudad
 c o m i e n z a a s e r a u n t i e m p o la p r o t a g o n i s t a y el s o p o r t e p a r a t o d a intervención
arquitectónica. Y así S t i r l i n g n o s e x p l i c a s u p r o y e c t o p o n i e n d o e n p a r a l e l o d o s p l a n -
tas: una, r e f l e j a n d o el e s t a d o a c t u a l d e la ciudad; la otra, r e p r e s e n t a n d o aquella
o t r a c i u d a d a la q u e daría l u g a r la c o n s t r u c c i ó n d e s u p r o y e c t o . A r q u i t e c t u r a c o m o
proyecto d e ciudad. Stirling n o s p r o p o n e el "reconstruir la ciudad", e s decir, la plaza
de la c i u d a d , c r e a n d o u n a g r a n a r c a d a q u e , p o r u n l a d o , d a l u g a r a la construcción d e
un extenso p a r k i n g y, p o r otro, c o n t r i b u y e a definir el espacio abierto e n el q u e s e
e n m a r c a n t o d a u n a s e r i e d e e p i s o d i o s s i n g u l a r e s q u e s o n característicos d e e s t a
c i u d a d . Y así, S t i r l i n g o f r e c e a D e r b y u n a g a l e r í a q u e n o l e h a g a s e n t i r s e c e l o s a d e
a q u e l l a s galerías v i c t o r i a n a s l o n d i n e n s e s , s i b i e n l o s p e r s o n a j e s q u e l a t r a n s i t a n e n
los dibujos v a y a n v e s t i d o s c o nt r a j e s e d w a r d i a n o s , t a l v e z e n r e c u e r d o d e l o s años
felices d e la R o l l s R o y c e . P e r o e l e s p a c i o público e s m á s c o m p l e j o y S t i r l i n g p i e n s a
q u e quizá n e c e s i t e d e u n a r g u m e n t o u n t a n t o , s i s e q u i e r e , v e n t u r i a n o . U n e d i f i c i o
q u e h a s i d o p r e c i s o d e r r i b a r s e u t i l i z a c o m o ilustración arquitectónica, n o a j e n a a
la d e s c o n t e x t u a l i z a c i ó n a q u e n o s h a b í a h a b i t u a d o e l pop art; e l m e r c a d o s e i n c l u y e
e n la p l a n t a s i np r e j u i c i o s a n t e la contaminación estilística; la V i c t o r i a q u e u s a c o m o
e m b l e m a la Rolls R o y c e s e t r a n s f o r m a , m e d i a n t e u n c a m b i o d e e s c a l a , e n o b r a d e
a r t e . A l g u i e n h a q u e r i d o v e r t o d o s e s t o s e p i s o d i o s c o m o p r u e b a d e l a ironía d e l a
5 5 E l énfasis p u e s t o
p o r S t i r l i n g e n la
q u e s i e m p r e hacía g a l a e l a r q u i t e c t o inglés. P e r o , a m i e n t e n d e r , e s m á s u n e j e r c i c i o
figurita del Rolls
intelectual d e q u i e n está d i s p u e s t o a a b s o r b e r las n u e v a s teorías arquitectónicas Royce parece
r e c o r d a r el e s t u -
y d e s e a m e d i r s u c a p a c i d a d y s u s f u e r z a s e n u n t e r r i t o r i o p a r a él d e s c o n o c i d o .
dio q u e sobre la
N a t u r a l m e n t e , la maestría q u e h a a d q u i r i d o e n el m a n e j o d e la sección s e m i s m a escribió
Panofsky.
pone d e m a n i f i e s t o e n u n p r o y e c t o c o m o éste. El p e r f i l d e la p l a z a , l o s r e s t o s d e l
Erwin Panofsky.
edificio, el circo d e vidrio r o t o p o r el b a l d a q u i n o , el t e a t r o detrás, l o s a p a r c a m i e n - Studies in Icono-
logy: Humanistic
tos, etc., v a n d a n d o lugar a e p i s o d i o s autónomos q u e s e i n t e g r a n e n u n a sección
Themes in r h e
de r e f e r e n c i a - l a d e la a r c a d a - q u e d o t a d e u n i d a d a l c o n j u n t o . P e r o y a n o e s t a n Art of the Renais-
solo la sección la r e s p o n s a b l e d e la a r q u i t e c t u r a . L a p l a n t a , e s a p l a n t a q u e S t i r l i n g sance, Oxford
University Press,
ha a p r e n d i d o a d i b u j a r e n m a n c h a n e g r a s i g u i e n d o l o s e j e m p l o s d e q u e h a c e n u s o N u e v a York, 1 9 3 9
Colin R o w e y F r e d K o e t t e r , e s q u i e n h a d i c t a d o e l p r o y e c t o , a n t i c i p a n d o e l c a m b i o
de e s t r a t e g i a q u e anunciábamos.

i
46-48 E l p r o y e c t o d e Milton Keynes
p a r a l a Sede central de Olivetti, proyecto
de 1 9 P 1 , e s y a t o d a u n aa p o t e o s i s d e la
p l a n t a , q u e s e e x t i e n d e aquí h a s t a c o n -
s e g u i r la integración e n t r e a r q u i t e c t u r a
y paisaje. La propuesta d e factoría
industrial q u e dibuja Stirling olvida p o r
c o m p l e t o lad u r e z a d e l o sa m b i e n t e s d e
t r a b a j o decimonónicos - a q u e l l o s q u e ,
c o m o q u e d a d i c h o , cabría considerar
c o m o a n t e c e d e n t e s d e la arquitectura
d e s a r r o l l a d a e n la década a n t e r i o r - y s e
nos presenta ahora c o m o algo cercano
a l oq u e e r a n l a sc a s a s d e c a m p o d e l o s
ilustrados ingleses d e l s i g l o XVI11. L a
p l a n t a d e M / 7 t o n Keynes para Olivetti e s
a l g o así c o m o u n a p r o p u e s t a utópica d e
lugar d e trabajo e n la q u e cabe e n t e n -
der q u e l o sobreros d e s c a n s a n leyendo
p o e m a s e n laa l a m e d a i n t e r r u m p i d a p o r
el lago y h a y q u e p e n s a r q u e e l h e m i c i c l o
está p r e p a r a d o para c e l e b r a r l o s s o l s t i -
cios colectivamente. Nofalta el deporte,
y s e incluye u nestadio, q u en o aparece
aquí c o m o u n e l e m e n t o p a r a m e j o r a r l a
salud d el o sp r o d u c t o r e s , c o m o h u b i e s e
ocurrido e nelproyecto deu n construc-
tivista ruso, sino para disfrutar del ocio
q u e p r o p o r c i o n a e l d e p o r t e . El vehículo
para conseguir todo e s t o n o e s y a la
sección s i n o la p l a n t a , c a p a z d e inte-
grare incorporar todo este programa y
de t r a n s f o r m a r laexperiencia d e arqui-
tectura e nproyecto literario. E s t a m o s a
u n p a s o d e q u e la a r q u i t e c t u r a haga d e
 49-50 C e n t r o de A r t e déla U n i v e r s i d ; e St. A n d r e w s (proyecto), 1 9 P l

la n a r r a c i ó n s e c u e n c i a l s u i n s t r u m e n t o los s e t e n t a . S e t r a t a b a d e c o m p l e t a r
compositivo clave. y t r a n s f o r m a r u n a construcción e nla
El d i b u j o , p o s i b l e m e n t e d e l a m a n o d e q u e está todavía p r e s e n t e la i n f l u e n -
León Krier, e n e l q u e v e m o s a S t i r l i n g cia d e l p a l l a d i a n i s m o , p a r a convertirla
sentado e n u n ad e aquellas butacas en centro de estudiantes. Stirling
neoclásicas d e T h o m a s H o p e q u e e m p e - potencia lapresencia d eeste m o d e s t o
zaba a coleccionar e n a q u e l l o s años, edificio, enmarcándolo e n d o s alas
nos muestra, e n efecto, a u n arquitecto circulares q u e definen u n recinto pre-
más i n t e r e s a d o e n establecer unas vio, abierto, e n el q u e s e i n c l u y e n l a s
condiciones de vida placenteras q u e dos modestas construcciones sobre
en la investigación plástica a q u e s e la c a l l e . L a c l a r i d a d y f u e r z a con las
había d e d i c a d o e n l o s p r i m e r o s años q u e e s t e r e c i n t o s e dibuja permitirán
de s u c a r r e r a . a Stirling l a ocupación c o m p l e t a d ela
p a r c e l a , h a c i e n d o así u s o i n t e n s i v o d e
49-50 Un proyecto n o construido, la m i s m a c o m o e l p r o g r a m a reclamaba.
e l p r o y e c t o p a r a e l Centro de Arte de la E s t e collage histórico, e s t a m e z c l a d e
Universidad de St. Andrews, coetáneo ingredientes que, a pesar des u proce-
de M i l t o n K e y n e s , e s importantísimo dencia diversa, coinciden e nu n preciso
para e n t e n d e r l o s i n t e r e s e s d e Stirling m o m e n t o , será, d e a h o r a e n a d e l a n t e ,
en a q u e l l o s años. S e p u e d e v e r c o m o característico en la arquitectura
todo u nprograma d e loq u e v a a s e rla s t i r l i n g n i a n a . D a la impresión d e q u e
actividad d e Stirling e n la década d e Stirling n o s e consuela c o n u n edificio
q u e p r o c e d a d e u n a s o l a m a n o y p r e t e n d e e n t o n c e s c o n s t r u i r l a ficción d e u n a
a r q u i t e c t u r a más a m p l i a e n elt i e m p o . L a seguridad e n lat r a z a d e la planta e sla
garantía d e q u e así v a a s e r . Y e l t a l e n t o d e S t i r l i n g c o m o a r q u i t e c t o s e m a n i f i e s t a
e n t o d o s u e s p l e n d o r e n u n p r o y e c t o c o m o éste e n el que, s i bien e s v e r d a d q u e la
planta d o m i n a , n oe s m e n o s cierto q u eStirling hace gala d es e g u r a experiencia e n
el diseño d e l a sección d e l a s galerías.

51-54 E I p r o g r a m a q u e S t i r l i n g h a p r o p u e s t o e n e l Arts Center d e S t . Andrews se

desarrollará e n la década d e l o s s e t e n t a a l o largo d eu n a s e r i e d e p r o y e c t o s e n A l e -
m a n i a , d e l o s c u a l e s e s t e Museo en Nordrhein-Westfalen en Dusseldorf de 1 9 7 5 e s
el p r i m e r o . A n a d i e l eparecerá extraño, t r a s h a b e r v i s t o e l p r o y e c t o d e St. Andrews,
e l v e r c ó m o S t i r l i n g s e a p o d e r a d e l a s r u i n a s y l a s i n t e g r a e n Dusseldorf Hay, sin
e m b a r g o , e n e s t e p r o y e c t o u n a e x u b e r a n c i a n o ajena a la f r o n d a p o s t m o d e r n i s t a
que reclama u n a mayor complejidad detrazados y u n a mayor libertad para q u e
c o h a b i t e n e l e m e n t o s d i v e r s o s . S e t r a t a d e c o m p l e t a r u n a m a n z a n a e n la q u e están
p r e s e n t e s l o s r e s t o s q u e dejó l a g u e r r a . P o r p r i m e r a v e z a p a r e c e aquí e l p a t i o c i r c u -
lar, e l vacío q u e g e n e r a u n c i l i n d r o , c o m o e l e m e n t o c l a v e . E l c i l i n d r o será e l término
de referencia frente alq u es ev a n a m e d i r t o d o s aquellos episodios autónomos que,
a m o d o d e p e r s o n a j e s d e u n d r a m a , i n t e r v i e n e n e n l a creación d e algo q u e c a b e
d e f i n i r c o m o p a i s a j e arquitectónico t a n t o m á s q u e c o m o edificio. El d e s p l i e g u e d e
e s t e paisaje h a requerido laconstrucción d e u n a p l a t a f o r m a q u e e s c o n d e debajo
u n p a r k i n g . S e o f r e c e así u n a p r o p u e s t a , q u e s e p u e d e c o n s i d e r a r c o m o genérica,
a u ne l e m e n t o del p r o g r a m a q u eacompañará casi i n e v i t a b l e m e n t e a t o d o edificio
h o y e n día: e l p a r k i n g . El v i e j o p o d i u m d e l a a r q u i t e c t u r a clásica h a c e d e n u e v o s u
aparición. E n e s t a ocasión s o n l o sc o c h e s q u i e n e s l o r e s c a t a n .
P e r o v e a m o s cuáles s o n a q u e l l o s p e r s o n a j e s d e q u e a n t e s hablábamos.
Un t e m p l e t e n o a j e n o a c i e r t a s r e s o n a n c i a s v e n t u r i a n a s n o s señala dónde está
la p u e r t a . D e s d e e s t e t e m p l e t e , q u e c u b r e e l a c c e s o d e s d e e l p a r k i n g , s e p u e d e , o
bien a c c e d e r al m u s e o , o bien t o m a r u n o n d u l a n t e c a m i n o q u e n o s lleva a l vacío d e l
c i l i n d r o y q u e n o s p e r m i t e p a s a r b a j o e l m u s e o , c r u z a n d o l a m a n z a n a . ¿Qué q u i e r e
d e c i r n o s c o n e s t o S t i r l i n g ? A m i e n t e n d e r , q u eel e d i f i c i o c u m p l e c o n s u misión, p e r o
q u e también p a r t i c i p a a c t i v a m e n t e e n la redacción del a m p l i o t e x t o q u ee s la c i u d a d .
De u n m o d o d i v e r s o a c o m o lo predicaba Rossi, también Stirling b u s c a e n e s t o s años
que a r q u i t e c t u r a y ciudad s e a n u n am i s m a cosa. Creo q u eh allegado el m o m e n t o d e
a s o c i a r e l m o d o e n e l q u e i n t e r v i e n e S t i r l i n g e n la c i u d a d c o n e lúltimo L e C o r b u s i e r ,
 51-54 Museo en Nordrhein-
Westfalen (proyecto], 1975

tan preocupado por conectar movi- parece servirse para solidificar formas
m i e n t o y a r q u i t e c t u r a . Convendría, s i n ligadas, paradójicamente, al u s o q u e d e
embargo, distinguir entre elconcepto d e un camino s e hace.
promenade architecturale q u eL e Corbu- Estas nociones lecorbusierianas
sier utiliza t e m p r a n a m e n t e a l hablar d e de m o v i m i e n t o e n t r a n e nconflicto c o n
cómo s e p e r c i b e l a a r q u i t e c t u r a d e l a la p r e s e n c i a d e f o r m a s clásicas, e s t á t i -
Maison Savoye y el movimiento fluido cas, q u e n o s llevan a recordar la arqui-
que preside laa r q u i t e c t u r a d e u n edifi- tectura de Schinkel, u n arquitecto a
c i o c o m o l a s oficinas de Olivetti e n L y o n . quien, s i n duda, admiraba Krier. L a
Me atrevería a d e c i r q u e e s t e proyecto arquitectura q u eresulta e s enorme-
de Stirling e x p l o r a t a n t o la promenade m e n t e compleja, al hacer convivir ideas
como elm o v i m i e n t o . El m o d o e n el q u e tan diversas acerca d ecómo construir.
dispone/despliega loselementos abo- La planta e s , e nefecto, elresultado d e
garía p o r a s o c i a r l o a l a i d e a d e prome- incorporar e incluir esta diversidad q u e
nade, s i e n d o p o r o t r a p a r t e e l c o n c e p t o da lugar a q u e e nella v i v a n a u n t i e m p o
de m o v i m i e n t o fluido aquel d e l q u e simetrías y r u p t u r a s ; f i g u r a s perfectas
 como e l círculo y e l c u a d r a d o , c o n
ondulantes trazados pseudo-orgáni-
c o s ; imágenes p r o c e d e n t e s d e la a r q u i -
t e c t u r a histórica c o n o t r a s l i g a d a s al a
tradición m o d e r n a . P e r o , habrán o b s e r -
vado q u esiempre e s t a m o s hablando de
la p l a n t a . C o n e l l a s e t r a b a j a . E n e l l a s e
teje - y s e d e s t e j e - la a r q u i t e c t u r a . L a
sección está p r e s e n t e e n c u a n t o q u e
contribuye a escribir el paisaje. E s e pai-
saje d elaciudad q u e ahora parece s e r
el q u e m á s i n t e r e s a a S t i r l i n g .
55-56 Museo Wallraf Richartz
[proyecto), Colonia, 1 9 7 5
55-56 Otro proyecto e n Alemania del
m i s m o a ñ o , e l p r o y e c t o d e l Museo Wa-
llraf-Richartz para consolidar los al-
rededores d e l a c a t e d r a l d e Colonia,
permitirá a S t i r l i n g i n s i s t i r e n l a s c u e s -
tiones q u eh e m o s visto aparecer e n
Dusseldorf. A u n q u e e n e s t a ocasión la
i m p o r t a n c i a d a d a a lailuminación c e n i -
t a l d e l m u s e o podría l l e v a r n o s a e n t e n -
d e r e s t a p r o p u e s t a c o m o másligada a la
tradición m o d e r n a , l o c i e r t o e s q u e p r o n -
t o la m a s a d e l m i s m o q u e d a d i s u e l t a e n
los e p i s o d i o s autónomos d e q u e Stirling
s e v a l e p a r a d a r v i d a a l p r o g r a m a . Así, e l
podium, laplanta eclesial excavada, la
t o r r e e s c a l o n a d a , l a m a s a d e l salón d e
a c t o s , etc., s ec o n f i g u r a n , a p e s a r d es u
autonomía, e n e l e m e n t o s d e u n paisaje
urbano más amplio presidido p o r el i m -
p o n e n t e v o l u m e n d ela catedral.
5?-64 Dusseldorf y Colonia s o n la ejes, pórticos de entrada, corredo-
antesala de u n nuevo proyecto, la res, habitaciones regulares, lucerna-
Staatsgalerie de Stuttgart (197P-83), n o s , e t c . S e pedía a l o s a r q u i t e c t o s q u e
sin d u d a e l p r o y e c t o m á s c o m p l e t o d e intervinieron e nelconcurso q u e actua-
esta s e g u n d a e t a p a d ela c a r r e r a d e Stir- r a n j u n t o a él. S t i r l i n g i n s i s t e e n l o q u e y a
ling. El m a r c o u r b a n o n o e s m u y d i v e r s o s a b e . S e a p a r t a d ela a u t o p i s t a y l e v a n t a
a l q u e h e m o s v i s t o e n Dusseldorf Qui- u n p o d i u m q u e d a p i e a q u e b a j o él s e
zás q u e p a d e c i r q u e e s m á s p r e c i s o , q u e instale el aparcamiento. Ha estable-
está m e j o r d e f i n i d o . E l s o l a r e s t á l i m i - cido l a sc o n d i c i o n e s para c o n s t r u i r e l
tado e nu n od es u s lados por u n a a u t o - paisaje urbano q u e quedó s i n d e s a -
pista q u e c o m i e n z a a h u n d i r s e f r e n t e a r r o l l a r e n Dusseldorf Para el desplie-
la Staatsgalerie y, perpendicularmente gue d e l o s e l e m e n t o s q u e darán vida a
a éste, p o r u n e d i f i c i o a c a d é m i c o c u y a dicho paisaje s e sirve, c o m o entonces,
morfología c o n o c e m o s b i e n : s i m e t r í a s , d e l círculo, d e l c i l i n d r o vacío q u e t a n t a s
r e s o n a n c i a s s u s c i t a . T a n p r o n t o c o m o e l círculo e n t r a e n j u e g o , l a p l a n t a p r e v a l e c e .
Y e n e f e c t o , e l p r o y e c t o d e l a Staatsgalerie está d i c t a d o p o r l a p l a n t a . Elcírculo y l a
"U" i n v e r t i d a s o n f i g u r a s q u e h e m o s v i s t o a p a r e c e r c o n f r e c u e n c i a e n l a a r q u i t e c -
t u r a d e S t i r l i n g . A e l l a s s e confía la e s t a b i l i d a d d e la e s c e n a y a e l l a s s e d e b e la r e l a -
ción d e p r o x i m i d a d c o n e l e d i f i c i o a c a d é m i c o a n t e s m e n c i o n a d o , l a a n t i g u a galería
neoclásica. D e f i n i d a e s t a t r a m a d e r e f e r e n c i a , s o b r e e l l a s e a p l i c a n t o d a s u e r t e d e
episodios diversos, aquellos c o n los q u et a n t a s v e c e s n o sh e m o s e n c o n t r a d o e n la
obra d eStirling y q u e c a b e decirtenía e n la p u n t a d e l o s d e d o s .
A pesar d e lafuerza d e e s t a s d o s f i g u r a s clave, loq u e Stirling c o n s t r u y e n o
e s t a n t o u n e d i f i c i o c o m o u n p a i s a j e arquitectónico. D e ahí q u e l a Staatsgalerie
s e i n t e g r e e n e l t e j i d o u r b a n o h a s t a e l e x t r e m o d e q u e n o r e s u l t e fácil d i s t i n g u i r
entre laa r q u i t e c t u r a d e la c i u d a d y la o b r a s t i r l i n g n i a n a . U n a r t i f i c i o s o b a l d a q u i n o
señala e l p u n t o d e s d e d o n d e e l p e a t ó n p u e d e s u b i r a l p o d i u m , u t i l i z a n d o t a n t o u n a
e s c a l e r a c o m o u n a r a m p a . L a fruición d e l a a r q u i t e c t u r a c o m o e x p e r i e n c i a plástica,
eminentemente visual, hace delbaldaquino elumbral. Todo e sarquitectura. Quien
se atreva a t r a s p a s a r el u m b r a l q u e e s t a b l e c e el b a l d a q u i n o s e encontrará e nu n
m u n d o d i v e r s o e n el q u edisfrutará d eu n p a i s a j e artificial a l q u e n o s e sentirá a j e n o .
A propiciar e s t a visión d e la a r q u i t e c t u r a c o m o p a i s a j e c o n t r i b u y e d e f i n i t i v a m e n t e
el m u r o o n d u l a n t e q u e c o n f i g u r a e l a c c e s o : e l e n c u e n t r o d e l m i s m o c o n e l p l a n o
oblicuo q u e s o p o r t a la r a m p a q u e d a pie al p a s o a través d e l edificio - d i s f r u t a n d o
así d e l a e s c e n a d e l c i l i n d r o v a c í o - e s m u e s t r a d e e s t e d i s e ñ a r d e s d e l o s o p u e s t o s
t a n f r e c u e n t e e n l a o b r a d e l a r q u i t e c t o inglés.
Es u n a a r q u i t e c t u r a e n la q u ep r e d o m i n a lo accidental y q u e t i e n e c o m o
hilo c o n d u c t o r e l m o v i m i e n t o . E l r e s u l t a d o e s u n e d i f i c i o q u e , e n l o q u e t i e n e d e
espectáculo, s e c o n v i e r t e e n c o n t i n u a f u e n t e d e s e n s a c i o n e s , u n a v e z q u e q u i e n
e s t á a t r a p a d o e n él a c e p t a e l j u e g o . ¿ C u á l e s s o n e s o s a c c i d e n t e s ? E n v e r d a d q u e
el e d i f i c i o n o n o s d a o p c i ó n a l r e p o s o : r a m p a s , p a s a m a n o s , b a n c o s o n d u l a d o s e n
la p l a t a f o r m a , m a r q u e s i n a s d e a c e r o q u e f u e r z a n e l c o n t r a s t e e n t r e s u s v i b r a n t e s
pigmentos y la textura d e la piedra, lucernarios... Y esto cuando n it a n siquiera
hemos entrado e n eledificio, nipasado bajo elarco q u e lleva a la r a m p a semicir-
cular inscrita e n el cilindro. S i nd u d a , el p a t i o circular e s e l m o m e n t o e n el q u e l a s
i n t e n c i o n e s arquitectónicas d e S t i r l i n g p a r e c e n llegar a s u a p o g e o . A l interés q u e
la f o r m a t i e n e e n c u a n t o t a l l e a c o m p a ñ a n t o d a u n a s e r i e d e e l e m e n t o s d i s p u e s t o s
a recibir la m i r a d a . Así l o s h u e c o s c u i d a d o s a m e n t e diseñados, e n l o sq u e l a p i e d r a
se trabaja c o n e l p r i m o r c o n e l q u e u n g r a b a d o r labra e l c o b r e ; o l a s c o r n i s a s , q u e
p a r e c e n añorar u n a cúpula q u e n u n c a existió. El t r i b u t o a la a r q u i t e c t u r a e n c u a n t o
que repertorio d e imágenes a lolargo d e lahistoria s e paga c o n l a s m o n u m e n t a l e s
c o l u m n a s s e m i e n t e r r a d a s : l a m a r e a p o s t m o d e r n i s t a a l c a n z a b a así i n c l u s o a u n
arquitecto t a n consistente c o m o e r a Stirling.
P e r o m u c h o s o t r o s i n c i d e n t e s arquitectónicos podrían e n u m e r a r s e a h o r a .
Así e s a v e n t a n a q u e e s c o m o u n a c i t a d e l románico f l o r e n t i n o , y q u e S t i r l i n g ,
h a b i e n d o e n t e n d i d o q u e corría e l p e l i g r o d e s e r t o m a d o p o r u n h i s t o r i c i s t a , h a e s t i -
l i z a d o h a s t a e l e x t r e m o d e q u e s e p u e d a c o n s i d e r a r u n a ironía; o e l hábil e n l a c e d e
l a s h i l a d a s c o n l a s d o v e l a s , c o n s i g u i e n d o así q u e lap i e d r a s e d i f u m i n e y s e p e r c i b a
e n l a f a c h a d a c o m o u n t o d o , d e m a n e r a n o m u y d i v e r s a a aquélla c o n l a q u e u n
acuarelista diluye las tintas e n u n f o n d o m e n o s a p a r e n t e ; o e s e m u r o del q u e Stirling
ha r e m o v i d o toda u n aserie d esillares para dejarlos caer sobre elsuelo, b u s c a n d o
quizás la equívoca impresión d eq u e el edificio p a r e c i e s e h a b e r s u f r i d o y a el e f e c t o
d e s t r u c t o r del t i e m p o .
E l p a i s a j e a r q u i t e c t ó n i c o q u e h a c r e a d o S t i r l i n g e n l a Staatsgalerie requiere
l a p r e s e n c i a d e e x c u r s i o n i s t a s y p a r a q u e é s t o s d i s f r u t e n d e l a promenade Stirling
ha establecido u n asenda q u e cruza a lolargo d etodo eledificio, siendo la r a m p a
s e m i c i r c u l a r e n e l p a t i o laocasión p a r a q u e a d v i r t a m o s c o n m a y o r c l a r i d a d cuáles
e r a n l a s i n t e n c i o n e s d e l a r q u i t e c t o . E l p r o c e s o d e h i b r i d a c i ó n e n t r e promenade y
m o v i m i e n t o c o n g e l a d o d e q u e h a b l á b a m o s a l c o m e n t a r Dusseldorf hace a c t o d e
presencia también e n Stuttgart.
Por otra parte, lat r a m a d e referencia s e completa c o n toda u n a serie d e
construcciones adyacentes e nlasq u e elarquitecto trata deestablecer contacto
c o n las áreas c i r c u n d a n t e s , a b r i e n d o elj u e g o s o b r e la a u t o p i s t a al d e j a r p r e p a r a d o ,
m e d i a n t e u n a "U" q u e b r a d a , e l e n c u e n t r o c o n l a e x t e n s i ó n f u t u r a . C o n a b s o l u t a
c o n s c i e n c i a Stirling h a p r e t e n d i d o reducir la p r e s e n c i a d e e s t o s edificios s u b s i -
diarios, biblioteca y teatro f u n d a m e n t a l m e n t e , por u n lado acudiendo a f o r m a s
ondulantes q u eparecen aludir una v e zmás a L e Corbusier y porotro utilizando u n
material - e le n f o s c a d o - d e m e n o r presencia q u ela barroca piedra arenisca d e q u e
s e sirvió e n e l m u s e o .
El i n t e r i o r d e l m u s e o p r o p o r c i o n a , s i n e m b a r g o , u n a e x p e r i e n c i a menos
atractiva. Noe s quefalten emociones espaciales fuertes e nalgunos momentos
- s o b r e todo e n losalrededores delp a t i o - pero lassalas delm u s e o s o n más bien
t r i s t o n a s , p o r n o d e c i r v u l g a r e s . N o e s éste e l único r e p r o c h e q u e s e l e p u e d e hacer
a Stirling respecto a u n edificio c o m o elq u e e s t a m o s c o m e n t a n d o . S ua m i g o Colin 6 R O W E , C, " J a m e s
Stirling: A Highly
Rowe s e lamentaba d e q u ela Staatsgalerie n otuviera fachadas . Stirling, q u e 6
Personal and Very
había h e c h o t a l e s f u e r z o p o r i n c o r p o r a r e l e m e n t o s d e l a a r q u i t e c t u r a c l á s i c a s i n Disjointed Me-
moir". Texto intro-
p r e s c i n d i r d e l a c i t a l i t e r a l s i e r a e l c a s o , n o e r a c a p a z , o a l m e n o s e l crítico inglés
d u c t o r i o e n James
así l o e x p l i c a , d e a f r o n t a r e l d i s e ñ o d e u n a f a c h a d a f r o n t a l , t a l y c o m o l o s a r q u i - Stirling, Michael
t e c t o s d e l R e n a c i m i e n t o hacían e ns u s p a l a c i o s . H a y , s i n e m b a r g o , u n p l a c e r p o r Witford and Asso-
ciates, compilado
la condición t e x t u r i a l d e l o s m a t e r i a l e s q u e l l e v a a S t i r l i n g a d e s c u b r i r e l p o t e n c i a l porPeterArnell
que encierran l a sareniscas a l e m a n a s c u a n d o s e l a strabaja adecuadamente. y Ted Bickford.
N u e v a York, Rizzoli
Pero, s i e m p r e a t e n t o a q u e n o s e l ec o n f u n d a c o n u na r q u i t e c t o tradicional, agi- International,
liza l o s p a r a m e n t o s pétreos rematándolos c o n e x a g e r a d a s b a r a n d a s e n l a s q u e 1 9 8 4 , pág.10-2?.
(Edición e s p a -
abusa decolores brillantes -azules, r o j o s - q u e contrastan v i o l e n t a m e n t e c o n la ñola: " J a m e s
piedra dorada. Stirling: Glosa poco
ordenada y m u y
Se trata d eu n aa r q u i t e c t u r a q u e n odeja lugar para e ld e s c a n s o , e nla q u e
p e r s o n a l " , Stirling:
nuestra mirada queda atrapada p o r multitud d eincidentes a l o sq u e el arquitecto obras y proyectos.
Barcelona,
prestó atención y q u e n u e s t r o s o j o s f o r z o s a m e n t e d e s c u b r e n . Así, p o r e j e m p l o , e n
G u s t a v o Gilí, 1 9 8 5 ,
el pasaje/túnel q u e c o n d u c e a l a p l a t a f o r m a d e s d e l a p l a z u e l a e m p l a z a d a a l s u r ; pág. 1 0 - 2 ? )

el c o n t r o v e r t i d o d e s p i e c e e n d o v e l a s d e l a r c o ; l a v e n t a n a d e á n g u l o e n l a q u e u n a
caprichosa c o l u m n a d ee s q u i n a , r e m a t a d a e n u ncapitel troncocónico y p i n t a d a d e
un r a b i o s o a m a r i l l o , p r o t a g o n i z a la e s c e n a ; e l balcón b r u t a l i s t a s o b r e e l m u e l l e d e
descarga; lairregular m a r q u e s i n a e nlaq u e lae v i d e n c i a d elaconstrucción p r e v a -
lece, p a s a n d o a s e g u n d o término t o d a cuestión d ef o r m a ; e lc o r t e v i o l e n t o d e l o s
paramentos, etc. Todo esto c o m o u nsolo episodio: ladensidad d e arquitectura e s
tal, q u e t o d o afán p o r a l c a n z a r el n i v e l d e l op r e c i s o r e s u l t a o c i o s o .
C o m o o c u r r í a e n Dusseldorf, el edificio n o necesita d elassecciones. Estas
p r o p o r c i o n a n i n f o r m a c i ó n p a r a e x p l i c a r n o s d e q u é m o d o l a Staatsgalerie s e inscribe
en el e n t o r n o u r b a n o . N e c e s i t a m o s lasección para s a b e r cómo n o s m o v e r e m o s
a lolargo d e l edificio. P e r o lasección n oe s , e n m o d o a l g u n o , u n i n s t r u m e n t o d e
diseño. L o q u e c u e n t a e s l a p l a n t a . E n e l l a s e n o s m u e s t r a l a m a e s t r í a d e S t i r l i n g
para p e n s a r u n e d i f i c i o d e s d e la p l a n t a . Tal v e z , y asíh a s i d o señalado e n n u m e r o s a s
o c a s i o n e s , S t i r l i n g t u v o p r e s e n t e l a l a b o r d e a r q u i t e c t o s c o m o S c h i n k e l e n e l Altes
Museum o A s p l u n d e n l a Biblioteca de ístocolmo. Poco n o s importa ahora. Puede
que u n o s y o t r o s r e c o n o c i e s e n e l v a l o r q u e e l círculo t i e n e c o m o f i g u r a d e s d e l a q u e
e n g e n d r a r u n a p l a n t a . Q u e S t i r l i n g l o había i n t u i d o , e s a l g o d e l o q u e n o c a b e d u d a ;
y q u e l a Staatsgalerie l eproporcionó la ocasión d e d e m o s t r a r l o , t a m p o c o .

i*"
65-66 L a maestría d e Stirling c o n La indiferencia d e l a p l a n t a f r e n t e a la
el m a n e j o d e l a p l a n t a llega a s u a p o - función, f r e n t e a l u s o , e s l o q u e aquí s e
geo e n este proyecto d e 1 9 7 9 para el a f i r m a . A l p r i n c i p i o e r a l a p l a n t a y sólo
Wissenschaftszentrum en Berlín. Debo ella. P e n s e m o s porun momento en
c o n f e s a r q u e lap r i m e r a v e z q u e lov i n o c ó m o llevaría a d e l a n t e u n a p r o p u e s t a
alcancé a e n t e n d e r la p r o f u n d i d a d q u e c o m o ésta u na r q u i t e c t o postmoderno,
e n c e r r a b a s u p r o p u e s t a . L o s críticos l o seducido por elpotencial q u e encierra
presentaban como una muestra más e l kitsch a lo Disney. El resultado d e l
d e a q u e l l a ironía d e q u e c o n f r e c u e n c i a encuentro de t a ndiversas arquitec-
hacía g a l a J a m e s S t i r l i n g . El e d i f i c i o , s i n turas hubiese sido grotesco. El m o d o
embargo, e scualquier cosa m e n o s u n a en q u eStirling resuelve este problema
broma, y aques etrata delparadigma a habla u n a v e z más d e s u potente ins-
q u e lleva la exaltación d ea q u e l l o q u e l a tinto como arquitecto. Ladiversidad de
planta significa e n arquitectura. E n el las p l a n t a s s eelimina al hacer que t o d a s
Wissenschaftszentrum Stirling parece ellas a c e p t e n u n a m i s m a fenestración:
querer decirnos q u e lae s t r u c t u r a con- p l a n t a s d i f e r e n t e s , l e n g u a j e único. E n
tinua q u e persigue puede conseguirse u n p r o y e c t o c o m o éste S t i r l i n g podría
enlazando l a p l a n t a d e u n a basílica haber prescindido d eaquellos acciden-
con u nteatro romano, c o n u n castillo tes c o n q u e gustaba aderezar s u obra.
n o r m a n d o y c o n u n atorre carolingia, a N o f u e así y l a p o t e n c i a d e l a p r o p u e s t a
los q u eda r e m a t e y contiene u n bloque s e debilita u n t a n t o c o n l o s pórticos
longitudinal quecabe entender como u n acristalados, l a sm a r q u e s i n a s , etc., q u e
edificio racionalista contemporáneo. s e añaden g r a t u i t a m e n t e a u n a fábrica
en la q u e s e h a n i n v e r t i d o l o s términos 6P-68 Un proyecto m e n o s t e n s o e n el
y donde la monótona r e d u n d a n c i a d e que Stirling a d m i n i s t r a s uexperiencia al
un lenguaje reducido a la repetición manejar elementos y arquitecturas t a n
de u n h u e c o s e h a c e p o s i b l e g r a c i a s a l d i v e r s a s e s é s t e p a r a e l Centro de Arte
p i n t o r e s q u i s m o implícito d e l a p l a n t a . Dramático (1982-87) e nla Universidad
La p l a n t a , p u e s , c o m o p a r a d i g m a d e de Cornell. Pero, tras haber examinado
cualquier operación arquitectónica. los resultados d e l Wissenschaftszen-
Incluso d e aquéllas q u e p a r e c e n s e r trum, l a v a r i e d a d d e p l a n t a s y l e n g u a j e s
más e s t r i c t a m e n t e v i s u a l e s . resulta, e ne s t e caso, trivial.
 7 0 British Telecom (proyecto)
Milton Keynes, 1 9 8 ?

46

p r o y e c t o ) , Aquisgrán, 1 9 8 ?

69-?0 British Telecom, Milton Keynes ?l-?2 Tanto la m a q u e t a c o m o l o s

y Kaiserplatz, Aquisgrán. d i b u j o s n o senseñan d equé m o d o h a c e r
D o s p r o y e c t o s d e los años o c h e n t a , q u e arquitectura s e h a convertido e n tejer
en buena medida pueden considerarse u n a p l a n t a . E n e s t e c a s o , e n l a Biblio-
c o m o m u e s t r a dela m p l i o q u e h a c e r pro- teca Científica U.S.C. de Los Angeles, de
f e s i o n a l q u e S t i r l i n g desarrolló e n a q u e - 1 9 8 8 , la secuencialidad axial d a p i ea
llos años. N o s i n t e r e s a q u e s e a d v i e r t a poder desplegar el programa. La arqui-
cómo la planta s e convierte e n i n s t r u - t e c t u r a c o m o descripción d e l m i s m o a
mento predominante de proyecto. través d e la planta.
7 3 - 7 4 Si l a p l a n t a d a lugar a lanarración, e n e s t e c a s o e l p r o g r a m a - s e t r a t a d e l
p r o y e c t o p a r a l a Biblioteca de Francia d e 1 9 8 9 - c o n v i e r t e las u s t a n c i a d ela m i s m a
e n h i s t o r i a u n i v e r s a l d e l a a r q u i t e c t u r a . Y allí s e h a c e p r e s e n t e l a b i b l i o t e c a d e
Boullée, c o m o p a r a d i g m a d e l o q u e s e e s p e r a d e u n a b i b l i o t e c a ; y c o n e l l a c h i m e n e a s
i n d u s t r i a l e s , las t o r r e s d e Albi, cúpulas geodésicas m o d e r n a s . . . etc., a r q u i t e c t u r a s
d i v e r s a s q u e c o n v i v e n e n u njardín q u e , p o s i b l e m e n t e s i n razón j u s t i f i c a d a , n o s
recuerda a Versalles.

75-76 Puede q u e Stirling e s t u v i e s e u n poco cansado de lo q u e el procedimiento

d a b a d e sí y e s t u v i e s e d i s p u e s t o a d a r u n f u e r t e g o l p e d e t i m ó n . A s í p a r e c e i n d i c a r l o
e l p r o y e c t o q u e c o n s t r u y ó p a r a B r a u n e n t r e 1 9 8 6 y 1 9 9 2 , l a F á b r i c a Braun e n M e l -
sungen, u n proyecto t a n i n t e r e s a n t e c o m o desconcertante. E nefecto, d e s c u b r i m o s
e n él e l e m e n t o s f u s i f o r m e s q u e p o d r í a n r e c o r d a r n o s t r a b a j o s d e R e n z o P i a n o o d e
N o r m a n Foster; c u r v a s a m p l i a s , c o n vocación d e p r o v o c a r i m p a c t o e nel territorio,
q u e n o s retrotraerían h a s t a a l g u n a s a r q u i t e c t u r a s d e l o s años s e s e n t a ; p a s a r e l a s
m o n u m e n t a l e s q u e , d a d a la i m p o r t a n c i a q u e s e d a a l a exhibición d e la construcción,
parecen hablarnos d eu nnuevo racionalismo. H a y e ntodo este lenguaje u n cierto
e n d u r e c i m i e n t o , u n a v u e l t a a u n a a r q u i t e c t u r a q u e valora los e l e m e n t o s autónomos,
c o n el n a t u r a l olvido d e la p l a n t a q u en o sh a c e p e n s a r q u e S t i r l i n g s e e n c o n t r a b a a n t e
u n a n u e v a e t a p a e ns u carrera. N oquiero decir q u e ellegado d eStirling deba r e d u -
c i r s e a u n p r o y e c t o c o m o e l d e Braun. P e r o r e a l m e n t e e s t e p r o y e c t o a b r í a l a s p u e r t a s
a u n a n u e v a e t a p a , l o q u e n o s llevaría a i n s i s t i r e n l a interpretación q u e d e S t i r l i n g c o m o
a r q u i t e c t o a t e n t o a laevolución d e lah i s t o r i a hacíamos al c o m e n z a r e s t a clase.
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D e s g r a c i a d a m e n t e , t o d o s o n c o n j e t u r a s . S t i r l i n g n o podrá y a d e c i r n o s cómo
entiende h o y la a r q u i t e c t u r a , p e r o seguirá s i e n d o u n a r q u i t e c t o r e a l m e n t e nece-
sario para c o n t a r lo q u e f u e la a r q u i t e c t u r a e n e s t o s últimos c i n c u e n t a años. C o n
s e g u r i d a d , así l o r e c o n o c e r á n l a s h i s t o r i a s .