Mcluhan Marshall El Medio Es El Mensaje 1 30
Mcluhan Marshall El Medio Es El Mensaje 1 30
Mcluhan Marshall El Medio Es El Mensaje 1 30
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¡Buenos días!
Coordinado por Jerome Agel
Marshall McLuhan Bantam Books - Nueva York - Londres - Toronto
Quentin Fiore sí yi
Todos los derechos reservados. © Copyright, 1967, por Bantam Books, Inc
Publicado simultáneamente en Estados Unidos y Canadá.
Impreso en Estados Unidos. mi
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"Los más grandes avances de la civilización son procesos que
casi hunden a las sociedades 1 en las que ellos se producen.”
-A. N. Whitehead
El m edio, o el proceso, de nuestro tie m p o —la
tecnología e léctrica— está re m o d e la n d o y rees
tru c tu ra n d o los patrones de la in te rd e p e n d e n c ia
social y cada uno de los aspectos de nuestra v id a
p r iv a d a . Nos está fo rz a n d o a reco n sid e ra r y re-
v a lu a r p rá ctica m e n te cada p e nsam iento, cada
acción y cada institución que hasta h o y se d a
b an p o r establecidos. Todo está en cam bio; usted,
su f a m ilia , su b a rrio , su educación, su puesto, su
g o b ie rn o , su relación con "lo s otros". Y está c a m
b ia n d o d ra m á tic a m e n te .
El a p re n d iz a je , el proceso e d u ca cio n a l, d u ra n te
m ucho tie m p o se asoció e xclu siva m e n te con lo
adusto. H a b la m o s del e stu d ia n te "s e rio ". Nues
tro tie m p o presenta una o p o r tu n id a d única p a ra
a p re n d e r m e d ia n te el h u m o r: un chiste p e n e tra n
te e incisivo puede te n e r más sig n ific a c ió n que
las b a n a lid a d e s e n c u a d e rn a d a s entre dos ta p a s
de lib ro .
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su educación
H ay un m u n d o de d ife re n c ia entre
el a u la y el a m b ie n te de in fo rm a c ió n
eléctrica in te g ra d a del h o g a r m o d e r
no. A l n iñ o te le v id e n te de hoy se lo
a fin a con el d ia p a s ó n de las noticias
" a d u lta s " al m in u to : in fla c ió n , d is tu r
bios, g u e rra , im puestos, delincuencia,
beldades en tra je de baño, y queda
p e rp le jo cuando ingresa al a m b ie n te
del siglo X IX que caracteriza to d a v ía
al sistema e d u ca cio n a l, con in f o r m a
ción escasa pero o rd e n a d a y estruc
tu ra d a p or patrones, temas y p r o g r a
mas fra g m e n ta d o s y clasificados. Se
tra ta , n a tu ra lm e n te , de un a m b ie n te
m u y sem ejante al de c u a lq u ie r f á
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brica, con sus in v e n ta rio s y líneas de
m o n ta je .
Por d e s g r a c i a , m u c h o s p ro g ra m a s
bien intenciona dos de re fo rm a p o lí
tica que p ro cu ra n a liv ia r los s u fri
m ientos causados p o r la desocupa
ción re ve la n ig n o ra n c ia de la v e r d a
d e ra n a tu ra le z a de la in flu e n c ia de
los medios.
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lo que
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sucediendo
Todos los m edios nos v a p u le a n m inuciosam ente.
Son tan penetrantes en sus consecuencias p e r
sonales, políticas, económicas, estéticas, psicoló
gicas, m orales, éticas y sociales, que no d e ja n
p a rte a lg u n a de nuestra persona in ta cta , in a l
te ra d a , sin m o d ific a r. El m edio es el m asaje.
N in g u n a com prensión de un ca m b io social y c u l
tu ra l es posible cu a n d o no se conoce la m a n e ra
en que los m edios fu n c io n a n de am bientes.
Todos
los medios
son
prolongaciones
de
alguna
facultad
humana,
psíquica
o
física.
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El ó rg a n o d o m in a n te de la o rie n ta c ió n sensorial se c o n v irtió en el p rin c ip io o rg a n iz a d o r de la
y social on las sociedades p re a lfa b é tic a s e ra el v id a . "Q u ie n m a l a n d a , m al a c a b a ." La " r a c io
oído: " o ír era creer". El a lfa b e to fo n é tico o b lig ó n a lid a d " y la lógica p a sa ro n a d e p e n d e r de la
al m á g ico m u n d o del o íd o a rendirse al m u n d o presentación de hechos o conceptos lig a d o s y en
n e u tra l d e l o jo . A I h o m b r e l e c a m b i a r o n un ojo serie.
p o r un oído.
Para m ucha gente, la ra c io n a lid a d tiene la con
La introducción del a le p h b e t fonético d io fo rm a notación de u n ifo r m id a d y lig a zó n . " N o es cohe
a unos t r e s m il años de h isto ria occidental: con re n te " s ig n ific a " N o es ra c io n a l."
ese m edio, la com prensión pasa a d e p e n d e r e x
clusivam ente del ojo. El a lfa b e to es una estruc El espacio visual es u n ifo rm e , continuo y lig a
tu ra de fra g m e n to s y partes sin v a lo r sem ántico do. El h o m b re ra c io n a l de nuestra cu ltu ra occi
p ro p io que deben enhebrarse como a b a lo rio s d e n ta l es un h o m b re v isu a l. El hecho de que
y en un orden prescripto. Su uso p ro m o v ió y la m a y o r p a rte de la e xp e rie n cia consciente
estim uló el h á b ito de p e rc ib ir c u a lq u ie r a m b ie n te contenga poca " v is u a lid a d " pasa d e sa p e rcib id o
en térm inos visuales y espaciales —p a r tic u la r p a ra él.
m ente en térm inos de un espacio y un tie m p o
uniform es, La ra c io n a lid a d y la v is u a lid a d han sido d u ra n te
c,o>n,t,i,n,u,o,s la rg o tie m p o térm inos in te rca m b ia b le s, pero y a
y no v iv im o s en un m u n d o esencialm ente visu a l.
l-i-g-a-d-o-s.
La fra g m e n ta c ió n de las a c tiv id a d e s , nuestro h á
La línea, el continuo bito de pensar en trozos y partes —la "especia-
liz a c ió n "— han re fle ja d o el proceso de d e p a r-
—esta fra se es un e je m p lo de p r im e r o rd e n — ta m e n ta liz a c ió n lin e a l "p a s o por p a s o " p ro p io
de la tecnología del a lfa b e to .
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renta un recurso re
La , un recurso re
Hasta que se in ve n tó la escritura, el h o m b re v i
v ió en el espacio acústico: sin límites, sin d ire c
ción, sin h o rizonte, en las tin ie b la s de la mente, renta, un recurso re
en el m u n d o de la em oción, con la in tu ic ió n
p r im o r d ia l, con el te rro r. El le n g u a je es un m a p a
social de este p a n ta n o .
renta, un recurso re,
La p lu m a de ganso aca b ó con la conversación.
Disipó el m isterio; dio a rq u ite c tu ra y ciudades;
tra jo cam inos y ejércitos, la burocracia. Fue la
,un recurso re
,
de p in ta r el LENGUAJE y h a b la r a los ojos?
¿De que se nos enseñe, tra z a n d o unas líneas
[m á g ica s, La Imprenta un recurso repetidor
a m a te ria liz a r y d a r color al PENSAMIENTO?
La Imprenta, un recurso repetidor
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El a rte , o tra d u cció n g rá fic a de una c u ltu ra , es
m o d e la d o p o r la m a n e ra de p e rc ib ir el espacio
Desde el R enacim iento, el a rtis ta occidental p e r
c ib ió su a m b ie n te , m ás que n a d a , en té rm in o s
visuales. El o jo del c o n te m p la d o r lo d o m in a b a
to d o . Su concepción d e l e sp a cio e ra una p ro ye c r a d io g r a fía . Ponen en e lla to d o lo q u e saben
ción en perspectiva sobre una s u p e rficie p la n a y no sólo lo que ven. En el d ib u jo de un hom
co n stitu id a p o r u n id a d e s fo rm a le s de m e d ició n bre que caza una foca sobre un té m p a n o mos
espacial. A c e p ta b a el d o m in io de la v e rtic a l y tr a r á no sólo lo q u e h a y sobre el h ie lo , sino
la h o riz o n ta l —de la s im e tría — com o u n a con ta m b ié n lo que h a y d e b a jo . El a rtis ta p r im itiv o
dición a b s o lu ta del o rden. Esté p u n to de vista tuerce y la d e a los divers'os aspectos visuales po
está e n c la v a d o p ro fu n d a m e n te en la conciencia sibles hasta que e x p lic a n p le n a m e n te lo que
q u ie re representar.
del a rte occidental.