Michcl Hermelin

Descargar como pdf o txt
Descargar como pdf o txt
Está en la página 1de 30

B A S E S PARA UN ESTUDIO G EOMORFOLOGICO

D E L DE PA R T A M EN T O DE ANTIOQUIA

$
Michcl Hermelin

RESUMEN

Después de d i s c u t i r brevemente las d iv ersa s fa ses de la e v o lu ­


ción morfogenética y en p a r t i c u l a r de l a erosión y de a n a li z a r
los fac to res tanto internos como externos que influyen sobre
l a e s t a b il id a d geomorfolój’,ica, se id e n t ifi c a n para e l Departa­
mento de A n tio fu ia , 7 regiones estr u c t u r a le s 'jue deben ser la
base de los futuros estudios geo m orf ológicos. Se d escri be el
comportamiento ante los fenómenos morfogenéticos de las p rin ­
c i p a l e s unidades l i t o l ó g i c a s .

Las evidencias conocidas de paleoclimas en Antioquia indican


l a p o s i b il id a d de un levantamiento de la C o r d i l l e r a Central du
rr nte e l ple istoccno, a s í como probables fl uctuacio nes entre
climas secos y húmedos. Las formaciones v ege tales e s ta b le c id a s
por Holdridge se agrupan para obtener la s s ig u ie n tes d i v i s i o ­
nes morfoclimatic ay: páramos, v e r t ie n t e s boscosas, depresiones
secas y t i e r r a s c á l i d a s . Finalmente se enumeran zonas p r i o r i t j i
r i n s para estudios ge^riorfológicos, con base en su urbaniza
ción ( V a l l e de Aburre , Oriente Cercano'» , su u t i l i z a c i ó n h i­
d r o e l é c t r i c a ( V a l l e d e l Cauca), su d e s a r r o l l o a g r íc o l a ( U r a b á ,
pendientes de l a s c o r d i l l e r a s re c u b ie rt a s de cenizas v o l c á n i ­
c a s ) , o su i n e s t a b i li d a d n atural ( V a l l e s de los aflu e n tes d e l
Río Magdalena) .

♦ P r o f e s o r A s o c i o d o - D « p o r t o m entó d « C i t n c i o s d t lo T i e r r a

F o c u l t o d d * C i t n c i o s - U n i v t r s i d o d N o c i ó n a I - M « d • ll/n
50

ABSTRACT

In the Departamento o f Antioquia, located in northwestern Co­


lombia, seven s tr u c t u ra l regions have been i d e n t i f i e d ,
containing rocks which e x h i b i t very v a r i a b l e p ro p e rties with
re sp ect to surface phenomena. Several geomorphic evidences o f
paleoc lim ates e x i s t , although th eir in te r p r e ta t io n must
co nsider the p o s s i b i l i t y o f a late u p l i f t o f the c o r d i l l e r a s .
Due to the la t i t u d e o f the area (6° to 8°in the present
clim a t ic zones are function o f a l t i t u d e and topographic
p o s i t io n . A morphoclimatic d i s t r i b u t i o n o f the Departamento
i s e s t a b li s h e d , based on U o l d r i d g e ' s c l a s s i f i c a t i o n o f v e g e t a l
formations. Several ar eas, %given t h e i r u rbanizatio n,
h y d ro e le c tr ic p o t e n t i a l , a g r i c u l t u r a l development o r n a t u r a l
u n s t a b i l i t y , deserve p r i o r i t y re gard in g futuregeomorphological
stu d ies .

I. -IN T R O D U C C IO N

Más nue una in ter p r etac ió n o aún d es cripció n de los fenómenos


morfogenéticos, es ta s notas pretenden señalar tentativamente
un orden de p rio r id ad e s para lo? es tu dios futuros que se em­
prendan en este campo. Es in disp ensable co loc ar este tema den­
tr o de un marco conceptual consecuente con los r e cien tes avan­
ces logrados en e l estu dio de los fenómenos n aturale s que ocu­
rren en l a s u p e r f i c i e de l a t i e r r a , particularmente en cuanto
a sus i n t e r r e l a c i o n e s .

Puede d e f i n i r s e e l término ecosistema como "un sistema ev o lu­


tiv o basado e n . l a in ter acció n de fa c to re s f í s i c o s , b i o l ó g i c o s
y humanos que asegura una tr a n s fe r e n c ia de energ ía fav o r ab le a
l a vid a" (UNESCO, Asociación I nterna cio nal Inform ática y Bio£
fera^ ; debe seííalarse l a r e la c i ó n eminentemente dinámica que
e x i s t e entre dos de sus componentes fundamentales; pedogénesis
(formación de suelos y morfogénesis (conjunto de procesos que
tienen como consecuencia l a evolución de l a s u p e r f ic i e de l a
t i e r r a ) ( T r i c a r t , 1965-1974). Este mismo autor, c r it i c a n d o la s
r e la c io n e s que tradicionalmente e x i s t i e r o n entre p edología y
g e o m o rf o lo g ia , en la s cu ale s l a segunda s ólo o f r e c í a un marco
51

e s t á t ic o para o l er.tudio de loe sucios, hace é n f a s is en e l cori


cepto de balance entre fac to res co ns tr uctivos y d es tru ctiv o s:
en términos de e s t a b i l i d a d morfogenética, se puede entonces
e s ta b le c e r una c l a s i f i c a c i ó n de los ecosistemas comprendida en
tre dos extremos: ambientes e s ta b le s y ambientes muy in esta -
b l e s ( T r i c a r t , 1974}.

II._ D E F IN IC IO N E S

E l término "evolu ció n morfogenética" evoca en forma c a s i i r r e ­


f l e x i v a e l término " e r o s i ó n " , d e l que se ha hecho un uso tan
i r r e s t r i c t o (Reynaud, 1971) que parece prudente d i s c u t i r l o .

La evolución de l a s formas del r e l i e v e comprende básicamente


tres procesos:

1 . - Me t e o r iz a c ió n , o sea l a elabora ció n en l a s u p e r f ic i e de l a


t i e r r a de m ateri al suelto a p a r t i r de l a roca, a tr avés de
procesos f í s i c o s , químicos y b i o l ó g i c o s . No puede d e s l i
garse de la formación de los suelos, aunque en climas t r o ­
p ic a l e s húmedos l a profundidad de l a capa meteorizada pue­
de ser mucho aayor que l a que corresponde a l a d e l suelo.

2 . - Transporte, efectuado por agentes como e l v ie n to , e l h i e l o ,


e l agua o en forma de movimientos de masa. La parte i n i c i a l
de ese proceso, o sea e l desprendimiento o arranque d e l ma­
t e r i a l suelto de su lu gar de o rigen, re cib e e l nombre de
erosión (Heinemann y P i e s t , 1975}.

3 . - Acumulación (d e pó sit o) del mat eri al transportado, a d i s t a n ­


c i a s v a r i a b l e s de donde fue erosionado. La erosión puede a
su vez s u b - d i v i d i r s e de l a s ig u ie n te manera:

a . - Erosión química ( T r i c a r t , 1965).

Es e l proceso inherente a l a meteorización química. Se


c a r a c t e r i z a por l a exportación, en forma de so lu ció n,
de iones y complejos iónicos transportados por las
aguas que se i n f i l t r a n en los suelos o en la s rocas
permeables. Es de anotar l a n aturale za QPA$frructiya
52

fundamental de este proceso en l a pedogénesis, a d i f e ­


re n cia de los que siguen.

b . - Erosión l i n e a l (Derruau, 1965)

Es l a que efe ctúan l a s c o r r ie n t e s sobre su lecho exca­


vándolo.

c . - Erosión s u p e r f i c i a l

Ocurre én l a s u p e r f ic i e d e l suelo y su agente es e l -


agua.
Pueden d i s t i n g u i r s e :

- erosión por impacto de l a s gotas de l l u v i a


- erosión p o r e s c o r r e n t l a , que incluye:
- erosión en manto, es d e c i r , no concentrada.
- erosión concentrada, que puede producir surcos y
cárcavas.

d . - Erosió n por movimientos de masa.

A fe cta suelos y rocas más o menos saturados de agua,


hasta d iv e r sa s profundidades y con ve locid ades muy v a ­
riables.

Los p r in c ip a l e s tip o s , en climas t r o p i c a l e s son:

- Reptación ( c r e e p ) : movimiento muy lento que sólo


afe c t a una capa s u p e r f i c i a l de unos cm. de espes or.
- F lu jo s de lodo: movimientos de masas saturados de
agua, muy rá pido s .
- Deslizamientos:* término amplio para designar lo s mo­
vimientos que ocurren en rocas o suelos parcialmente
saturados de agua. Sensus s t r i c t o : movimiento rápido
que ocurre sobre una s u p e r f i c i e d e f in id a , con r o t a -
ción in versa.

Exis te una completa tr a n s ic ió n entre los f l u j o s de l o ­


do y l o s desli zam ien to s en e l sentido amplio d e l té r -
mino.

A l a s a n t e ri o re s debemos agregar l a eros ión g l a c i a l y


53

l a er o s ió n e ò l i c a ; su importancia en A n t i o r u l a siendo
Buy poca o nula , no l a s consideraremos en l a d is c u s i ó n
s ig u ie n t e .

I I I . — F A C T O R E S QUE I N F L U Y E N EN L A E S T A B I L I D A D
DEL P A IS A J E
(luchas generaciones de nuestros p r o fe s io n a le s de l a s c i e n c i a s
de l a t i e r r a han r e c ib i d o una formación donde se subdivide en­
fáticamente l a erosión entre l a " g e o l ó g i c a " y l a debid a a la
i n f l u e n c i a huciana (licnnett, 1939; Suárez de C as tro , 195S^ . Si
bie n e s c i e r t o que e l hombre ha co n t rib u id o muy eficazmente a
l a des trucción d e l suelo en muchas p a rt e s d e l nundo, ya es
tiempo de co n s id erar dicha in f l u e n c i a dentro de un marco ñas
elab o rad o . lio se in te nta de ninguna manera q u i t a r l e c o r i t o a
l a e s c u e la " c o n s e rv a c io n is t a " de lo s Estados Unidos, l a que na
c i d a dentro d el inarco p o l i t i c o d e l Tie's» D ea l, tuvo e l gran
a d e r t o de o f r e c e r remedios coucretos a l o s graves problemas
que afectaban a l a a g r i c u l t u r a americana de ese entonces. Has
aún, l a escogencia a lg o rtaniquelsta de l o s términos p ers e g u ía
seguramente una f i n a l i d a d p ro p a gan d ís tica alentada por l a na­
c i e n te act iv id ad " e x t e n s i o n i s t a f .

Se hace sinercbargo nec e s a ria una ampliación de l a s dos subdi -


v i s i o n e s a n t e r i o r e s . Primero porque e l término e r o s i ó n " g e o l ó ­
g i c a " para d esig na r l o s fenómenos e r o s i v o s n a t u r a le s es dema -
siado vago, particularmente en un p a ís co:*> Colombia, donde
ecosistemas muy d iv e r s o s pueden e x i s t i r en áreas rela tiv am ente
poco exten sas. En segundo lu g a r , hay que subrayar rué l a in ­
f l u e n c i a humana sobre ambientes con e s t a b i l i d a d n o r f o g e n é t ic a
d i s t i n t a tendrá re su lt ad o s totalmente d i f e r e n t e s . Cor.» ejom -
p í o , l a s consecuencias de un manejo d e f i c i e n t e de un suelo de­
ri v a d o de ce niz as v o lc á n ic a s , con abundante m ateria o rg á n ic a ,
sobre una pendiente suave o moderada, en un clima húmedo s in
una e s ta c ió n seca marcada ( i . e en l a r e g ió n de Hío ITegro> ten­
d rá consecuencias que nunca podrán compararse con l a s que r e ­
s u lten de someter a l a s mismas p r a c t ic a s un suelo proven ien te
de b a s a l t o s en una zona corres pond iente a l a formación v e g e t a l
de bosque seco t r o p i c a l , sit uado sobre una fu e r t e pendiente
d e l cañón d e l Rio Cauca.
54

Es pues in dispensable, con miras a in tentar una c l a s i f i c a c i ó n


de l a s diversa s regiones d el Departamento de Antioquia en cuan
to a su e s t a b i l i d a d morfogenética, bucear una id e n t if i c a c i ó n
aún pre lim inar, de los f a c to re s que l a gobiernan. Sin entrar a
d i s c u t i r detalladamente l a in flu e n c i a de cada uno de dichos
fa c to re s (p a ra mayores d e t a l l e s , remitimos a l l e c t o r a textos
de geomorfologia re cien tes : T r i c a r t , 1973; G am er, 1974;
Birkel an d, 1974, e t c . ) se mencionarán brevemente antes de ana­
l i z a r l o s con respecto a l a regió n de estu dio .

A . — Factores internos

Son los que tienen su o rigen en e l i n t e r i o r d e l planeta.

Pueden d i s t i n g u i r s e :

1 . - Natura leza de las rocas ( l i t o l o g l a de los autores fr anceses


y s o v i é t i c o s ) : la d i s t r i b u c i ó n de lo s minerales en las r o ­
cas, su textu ra, in fluyen en los procesos morfogenéticos a
través de su comportamiento frente a la me te oriz ació n.

Si consideramos constantes todos los demás fac to res (tan to


endo- como exogenéticos, como se ver á mas ad elante ^, la v e ­
locidad de l a me te o r iz a c ió n , su profundidad, la s pro pieda­
des f í s i c a s y químicas (pa rticularmente l a s mecánicas) del
r e g o l i t o re su lt an t e v a r ia r á n en función de la naturale za de
la s ro cas.

2 . - Resultados de los movimientos tectónicos

a . - Las estructuras como f i s u r a s , p li e g u e s , f a l l a s , q u e pue­


den modificar considerablemente l a r e s i s t e n c i a de las
rocas, a s í como su d is p o s ic ió n dentro de l a corteza t e ­
r r e s t r e , tienen l a misma consecuencia que los fa c to re s
anteriores.

b . - La in flu e n c i a de los movimientos tectónicos puede ha -


ce rse s e n t i r directamente en l a s u p e r f ic i e de la t i e r r a ,
como ocurre a veces con escarpes de f a l l a . Además e l pa­
p e l que desempeñan los sismos a l desencadenar importan-
55

tes movimientos de masa es estudiado con mucho i n t e r é s , p a r -


ticularmente en e l trópico húmedo, donde e l espesor c o n s i­
dera ble del r e g o l i t o favorece este tipo de procesos
(Slmonett, 1968; Shlemon, 1970).

c . - L o s fenómenos orogénicos, junto con los cambios del n iv e l


d el mar debidos a modificaciones del clima y Junto con e l
volcanismo, son los que producen los desniv eles in dispensa­
b l e s para c o n f e r i r l e al sistema su energía p ot e n c ia l.

d.-Además d el efe cto ya mencionado, algunas manifestaciones


d e l volcanismo pueden l l e g a r a modific ar e l clima d e l p l a ­
neta ( e fe c t o p a n ta lla de l a s p a r t íc u la s en l a atmósfera} y
a i n f l u i r en zonas d is tan tes de su ocurrencia a l d epo sit ar
m ateri ale s que pueden m odific ar profundamente lo s procesos
tanto morfo como pedogenéticos.

B . _ F a c t o r e s e x t er no s

Reuniendo bajo e l término clima la to talid a d de las i n flu e n c i a s


extern as, dis tinguiremos con T r i c a r t (1965>;

1 . - Las in flu e n c i a s d ir e c t a s , como pueden ser l a s debidas a f e ­


nómenos como la congelación alternando con e l d e s h ie lo , e l
e fe c to de los cambios de temperatura sobre las rocas d i r e c ­
tamente expuestas a l a atmósfera, l a s alte rnaciones de hu­
medad y sequedad, la i n flu e n c i a de l a temperatura sobre l a
tasa de meteorización de l a s rocas, et c.

2 . - Excluyendo las zonas d e s é rt ic a s y las re cu b ie rt a s por g l a ­


c i a r e s , la c a s i t o t a lid a d de la s u p e r f ic i e d el globo está
r e c u b ie rt a de vegetación y de suelo. Es pues a tr avés de
esas dos " p a n t a l l a s " como se efe ctú a la i n f lu e n c i a del c l i
ma sobre la morfogénesis. (Par a una d is cusión más amplia,
véase a T r i c a r t , 1965, ‘p. 57-144). Debe a c la r a rs e sin em­
bargo que tanto vegetación como suelo pueden ser d e s t r u i ­
dos, como se ver á mas adelante.

Con l a i d e n t i f i c a c i ó n - muy resumida - de los procesos an­


t e r i o r e s , s e r í a tentador esbozar un esquema de l a evolu -
ción morfogenética de una regió n; c o n fi r i é n d o l e a cada uno
56

de los procesos una c i e r t a velo cid ad , se l l e g a r l a a l cabo


de c i e r t o tiempo a una to p o grafía correspondiente a un e s ­
tado de e q u i l i b r i o , dinámico pero de tipo es ta c io n a r io
( s t e a d y s t a t e ) , caracterizad o por l a conservación de l a s
formas d el p a i s a j e , que ev o lu cio n arla entonces sin s u f r i r
mayores m odific acione s.

La re a lid a d es mas complicada. Se producen en l a n a t u r a le ­


za, a in te r v a lo s v a r i a b l e s , cambios que modifican en forma
brusca o p ro gresiv a las condiciones id e a le s a n t e r i o r e s ; l a s
denominadas rupturas de e q u i l i b r i o (E rh art, 1956).

Consideradas por l a escu ela t r a d ic i o n a l de geomorfología


norteamericana ( D a v is , 1906) como o rigin a das principalmen­
te por levantamientos tectónicos, las rupturas de e q u i l i ­
b r i o son consideradas hoy en día como debidas en gran p ar­
te a cambios c lim á t ic o s , ocurridos principalmente durante
e l Cuaterna rio.

Hay que agregar a l o s ant e rio re s los cambios, cada vez más
numerosos, causados por l a in f lu e n c i a del hombre sobre los
ecosistemas. De t a l manera que l a tarea d el geomorfólogo
a l es tu d iar una re gión es bastante compleja. Además de in ­
v e n t a r i a r formrs y d epó s ito s, debe in t e r p r e t a r l o s a l a luz
de los procesos que actúan, aún en forma esporádic a; en e l
presente, debe ademas i d e n t i f i c a r lo que en e l p a is a j e fue
causado por procesos ya desaparecido:.- y d i s t i n g u i r claramen
te cual ha sido l a in f lu e n c i a humana en su evolución. Fina_l
mente, como los estu dios geomorfológicos suelen hacerse con
e l f i n de planear p o s i b le s modificaciones fu turas del medio
por parte d e l hombre, deben señalarse los lim ites dentro de
los cuales pueden e fe ctu ars e sin que se tenga que a fr o n ta r
consecuencias in acep tables, o en o tras pala bra s d e f i n i r e l
grado de e s t a b i l i d a d de un ecosistema.

Sobra agregar que l a mejor manera de l l e v a r a cabo e s te t i ­


po de estu dio es emprenderlo con un equipo que in cluya por
lo menos un ecólogo, un hid r ó lo go y un experto en suelos,
además de un geomorfólogo.
57

I V . - R E G I O N E S E S T R U C T U R A L E S EN E L D E P A R T A M E N T O
DE A N T I O Q U I A

Una primera d i v i s i ó n en Colombia se efe ctú a fácilmente separan­


do l a región c o r d il l e r a n a del Oeste de l a región O ri e n t a l ca -
ra c te r iz a d a por un r e l i e v e bajo (Llanos O rien t ale s y Cuenca
Amazónica). La d e fin ic i ó n de las subd ivisiones inmediatamente
i n f e r i o r e s v a r ía para los autores que han tratado e l problema
(Verga ra y Veiasco, 1904, in Botero, 1963; Parsons, 1949; Eo-
te ro , 1963; Luna, 1969; I . G . A . C . , 1969) aún dentro de I oj l í ­
mites d el Departamento de Antioquia.

Siguiendo a T r i c a r t (1965, 1971), parece p r e f e r i b l e para pos­


t e r io r e s estudios geomorfológicos d e li m it a r " r e g io n e s e s t r u c ­
tu rales " la s que suelen tener una 6u pe rfi cie d e l orden de 10‘+
Km^. Las que aparecen en e l cuadro 1 están basadas en I rv in g
(1971) y se ha conservado l a misma nomenclatura de es te autor
a excepción del término ’’Pr ovin cia Volcánica T e r c i a r i a " ,
acuñado por Parsons (1949). Corresponden esta s regio nes, según
l a nomenclatura de T r i c a r t , a d iv is i o n e s de te rcer orden.

Las informaciones publicadas acerca de cada una de esas r e g i o ­


nes v a r ía n mucho. Ninguna de é l l a s ha sido o bje to de un e s t u ­
dio geo ló gico completo. Las más conocidas son l a C o r d i l l e r a
Cen tr al (Botero, 1963; H a ll y o tr o s , 1972; Feininger y o tr o s ,
1972^ y l a parte norte de la Pro v incia Volcánica T e r c i a r i a
(Grosse, 1926; In^eo-nínas, informes in édito s (Véase mapa N ° l ) .

Cuenco del M ogdoleno medio

Cordíllero Centro!

Províncio Volcónico terciorío

Cuenco del M o g d o l e n o inferior


Cordíllero Occidental

Cinturo'n Móvil del Sinú

Cuenco de lo Costo del Pocíftco

C u a d r o I . _ Regí io

V . - LIT0L0 6IA
58

Una d escripción d e t a l l a d a del comportamiento de crda una de


la s unidades l i t o l ó g i c a s ante los fenómenos s u p e r f i c i a l e s e s ­
tá fuera del alcance de este t r a b a jo . Además, la s o bs erv ac io ­
nes correspondientes son a veces escasas o in e x is te n te s . Al
emprender un estudio geomorfológico re g io n a l , será in dispens^
b l e r e a l i z a r una c a r t o g r a f í a g e o ló g ic a d e t a l l a d a donde no
exista.

Sólo consideraremos a continuación a algunas de l a s unidades


más ejttért&ás:

A . . R o e o s no c o n s o l i d a d a s

1 . r Cenizas v o lc á n ic a s , probablemente holocen«s , procedentes


d e l Macizo d el Ruíz (llermelín, 1973), posiblemente produ­
cidas por v a r i a s erupciones; recubren vasta s regiones de
l a C o r d i l l e r a Central y aún de l a Cuenca d el P a c i f i c o .

Son itiüy porosas y permeables y tienen una capacidad de r £


tención de agua muy a l t a ( d e l V a l l e , 1970); los suelos de
rivados se c a r a c t e r i z a n , en l a C o r d i l l e r a Centr al, por l a
presencia en e l ho rizonte superior de abundante materia
orgánica que forma complejos muy e s t a b le s que los hacen
muy r e s i s t e n t e s a la er osión por impacto de gotas de l l u ­
v i a o por escorrentía.Scnsinembargo afectados por movimien
tos de masa (Khobzi, 1974).

2 . - Aluviones, con te xtur a y madurez m in eralógica v a r i a b l e s ,


cu aternario s en su mayoría, aunque según Feinin ger y
o tr os (1972), pueden data r d e l T e r c i a r i o . En l a re gión
d e l Oriente Antioqueflo cercana a M ede llln , las más a n t i ­
guas están recubiert'as por ceniza vo lc á n ic a . Muchos r í o s
de l a C o r d i l l e r a Cen tr al excavan actualmente esos a lu v i£
nes, sin encontrar mayor r e s i s t e n c i a . I g u a l fenómeno ocu
r r e en l a parte b a j a d e l Río Tonusco ( C o r d i l l e r a Occiden
t a l ) . También se han observado r e ll e n o s rápi dos de los
cauces por m a t e ria l re lativamente gzrueso causados por de
rrumbes producidos por sobrepastoreo en pendientes f u e r ­
tes (Municipio de Salg ar) .

Muchos aluviones han sido r e v u e lto s y en algunos casos


39

prácticamente destruidos por activ idades mineras que a v e ­


ces han durado c a s i cuatro s i g l o s .

3 . - Depósitos c o l u v ia le s : ex isten exten :os depósitos c o l u v i a -


le s en e l V a l le de Aburra y en l a región de Ori en te, f o r ­
mados por bloques con un diámetro hasta de v a r io s metros
en una matriz a r c i l l o s a (Botero, 1963; Shlemon, 1970^, de­
riv ad os de a n f i b o l i t a y de o tras rocas. Fueron re cu b iertos
por la s cenizas v o lc ánic as re c ie n te s aunque en l a región
de M ede llln , ésta s han sido en gran parte erosion adas.

Además de los anterio res pueden mencionarse extensos aban^i


eos (?) en l a zona de B e l l o . Taludes derivados de s e r p e n t i n i -
ta expuestos en l a v e r tie n te o r i e n t a l d e l V a l le de Aburré,
están cimentados por un m ateri al no c a lc á r e o que les penrú
te r e s i s t i r co rtes v e r t i c a l e s . E l inventario de este tipo
de depósitos aumentará probablemente a medida que progrese
e l estu dio geomorfológico d e l Departamento de Antioquia.

Los coluviones derivados d e l B a t o l i t o Antioqueflo se d i s c u ­


t i r á n en e l su b -cap ítu lo correspondiente.

Es por ahora d i f í c i l g e n e r a l i z a r e l comportamiento de los


ta lu des, ya que por ser de edades d ife r e n t e s presentan d i ¿
t in to s grados de me te oriz ació n (Shlemon, 1970).

En algunas p artes de la v e r t ie n t e o cciden ta l d el V a l l e de


Aburrá y de l a Quebrada La Mosca, son erosionados a c t i v a ­
mente por l a s quebradas.

B . . R o c a s Sedimentarios

Los conglomerados y arenisca s de l a Formación Antioquia ( 0 l Í£ O -


ceno, van der Hammen, 1958) parecen r e s i s t e n t e s a l a m et eo riza-
ción y eros ión , a s í como los de l a formación Combia (Mioceno
( ? ) , Grosse, 1926). Esta última se c a r a c t e r i z a a menudo por pen
die ntes v e r t i c a l e s (P r o v in c ia Volc ánic a T e r c i a r i a ) . E l miembro
v o lc ánic o de l a Formación Combia es más suscep tib le a l a ero­
sión, pero e s tá parcialmente re c u b ie rt o por ceniza s vo lc án ic as
r e c ie n t e s . *
u.v. -
«o

E s d e e s p erar por p a r t e de los shales y arcillolitas u na re­


s i s t e n c i a m e n o r a l a d e los s e d i m e n t o s d e t e x t u r a m á s g r u e s a .
Lo anterior parece ser c o n f i r m a d o p o r la t o p ografía abrupta
q u e c a r a c t e r i z a las r e g i o n e s d o n d e a f l o r a n s e d i m e n t o s c r e t á ­
c e o s m a r i n o s c o m p u e s t o s p r i n c i p a l m e n t e p o r s h a l e s ( r e g i ó n al
Su r d e S a n L u i s : F e i n i n g e r y o t r o s , 1972; r e g i ó n d e S a n F é l i x ,
Departamento de Caldas).

C . _ R o c a s Me«amórficos (Cordillera Central)

1.- L a s a n f i b o l l t a s , m a s p o r s u c a r á c t e r m a s i v o q u e p o r su m i ­
n e r a l o g í a , r e s a l t a n s o b r e las z o n a s d o n d e a f l o r a e l B a t o -
l i t o An ti o q u e íío ( B o t e r o , 1963) . L o s s u e l o s d e r i v a d o s d e ejs
t a s r o c a s s o n a r c i l l o s o s y p o r lo t a n t o b a s t a n t e i m p e r m e a ­
bles.

2 . - L a s c u a r c i t a s s o n p o s i b l e m e n t e l a s r o c a s que m e j o r resis­
t e n la a c c i ó n e r o s i v a ( C e r r o P a t i b u r ó , M u n i c i p i o d e M a c e o )
los suelos d e r i v a d o s son s u p e r f i c i a l e s y pobr e s (Tricart,
1973).

3 « - L o s m á r m o l e s f o r m a n m u c h a s v e c e s m o n t í c u l o s e s c a r p a d o s pues
también pr e s e n t a n u n a rela t i v a estabilidad frente a la me-
t e o r i z a c i ó n y a l a e r o s i ó n ( F e i n i n g e r y G ó m e z , 1968;
F e i n i n g e r y o t r o s , 1972).

4.- Los neises y esquistos tienen un comportamiento bastante


v a r i a b l e se^fin s u c o m p o s i c i ó n m i n e r a l ó g i c a y e l d e s a r r o l l o
de su b a n d e a m i e n t o o e s quístosidad. L a p r e s e n c i a de cuarzo
Implica la formación de suelos más arenosos y posiblemente
u n a m e t e o r i z a c i ó n má's p r o f u n d a p o r la p r e s e n c i a d e a l t e r i -
tas má s r e m u n eables.

D . - R o c o s Igne o s

1 « - .Serpentín i tas. ( C o r d i l l e r a C e n t r a l ) : s o n r e l a t i v a m e n t e d i ­
fíciles d e meteorizar cu ando no^está n m u y fracturadas. Los
productos finales son pri n c i p a l m e n t e óxidos d e hierro, sin
61

p r e s e n c i a de a r c i l l a s d e n e o f o r m a c i ó n ( H e r r a e lin y J a r a n i -
1 1 o , e n p r e p a r a c i ó n ) , y l o s s u e l o s d e r i v a d o s s o n muy p o ­
b r e s (B o te ro 1 9 3 3 ). L o s " s u e l o s r o j o s " p r e se n t e s en la s
v e r t i e n t e s n o r t e y e s t e d e l V a l l e de A b u r r á p u e d e n h a b e r ­
s e fo rm a d o e n u n c l i m a d i f e r e n t e a l a c t u a l (v é a se e l c a ­
p i t u l o so b re p a le o c lim a s ) .

2 . - R o c a s G r a n í t i c a s . E l B a t o l i t o A n t io q u e n o h a s id o o b j e t o
de n u m e ro so s e s t u d io s t a n to g e o ló g ic o s co n o r e la c io n a d o s
c o n su g e o m o r f o lo g ia ( B o t e r o , 1942, 196 3; L i é g e o i s , 1 9 5 9 ;
H e r m e l ln , 1 9 6 5 ; F e i n i n g e r , 1 9 6 9 ; H a l l y o t r o s , 1972;
F e in in g e r , 1972) .

S u c a r a c t e r í s t i c a m as s o b r e s a l i e n t e e s su h o m o g e n e id a d pe
t r o g r á f i c a : m as d e l 907Ó d e l c u e r p o e s c u a r z o d i o r i t a . La
me t e o r i z a c i ó n q u í m i c a p r o g r e s a a p a r t i r -de l a s d i a c l a s a s
y p u e d e a l c a n z a r u n a p r o f u n d i d a d h a s t a de 8 0 m e t r o s . Los
s u e l o s d e r iv a d o s son a r c i l l o s o s , p e se a l c o n t e n id o de c u a r
z o y r e s t o s de b i o t i t a a l t e r a d a . L a r e s i s t e n c i a a l a e r o ­
s i ó n d e l s a p r o l i t o ( t é r m in o u t i l i z a d o a n u í p a r a d e s i g n a r
l a r o c a m e t e o r iz a d a i n s i t u , e s d e c i r que n o h a p e r d i d o
n i l a t e x t u r a n i l a e s t r u c t u r a o r i g i n a l e s , . s ie n d o a f e c t a ­
d a ú n ic a m e n t e p o r l a e r o s i ó n q u í m i c a t a l com o se d e f i n i ó
p r e v i a m e n t e ) , e s muy b a j a ; s u a l t a p e r m e a b i l i d a d l o p r e ­
d i s p o n e p a r a l o s m o v im ie n t o s d e m a s a .

L a p r o p a g a c ió n de la m e t e o r iz a c ió n q u ím ic a p o r l a s d i a c l £
s a s e s f a c t o r p r i m o r d i a l e n l a f o r m a c ió n de p e f l o l e s y o r -
g a n a le s ( B o t e r o , 1 9 6 3 ), com unes en l a z o n a .

O t r a s r o c a s g r a n í t i c a s : e l B a t o l i t o d e S o n s ó n , muy s i m i ­
l a r a l a n t e r i o r ; e l B a t o l i t o d e A l t a V i s t a ( V a l l e de A b u ­
r r á ) ; v a r i o s c u e r p o s i n t r u s i v o s de l a C o r d i l l e r a O c c id e n
t a l , aún poco e s t u d ia d o s .

3 .- L a s " r o c a s v e r d e s " ( b a s a l t o s de o r ig e n s u b m a r in o ,B o t e r o ,
1 9 6 3 ; p o r f i r i t a s , G r o s s e , 1 92 6; d ia b a s a s , N e ls o n , 1957)
fo rm a n j u n t o c o n i n t e r c a l a c i o n e s de l i d i t a s , a r c i l l a s y
g r a u v a c a s la m ayor p a rt e de l a C o r d i l l e r a O c c id e n t a l. T a m ­
b i é n se c o n o c e n a l g u n o s c u e r p o s de l a C o r d i l l e r a C e n t r a l .
P r o d u c e n s u e l o s muy a r c i l l o s o s , g e n e r a lm e n t e p o c o p r o f u n ­
d o s. La v a r ia b ilid a d de la s ro c a s v e rd e s, p a rt ic u la rm e n t e
62

e n c u a n t o a s u t e x t u r a de l u g a r , p o s ib le m e n t e , a c o m p o r ta ­
m ie n t o s b a s t a n t e d i v e r s o s f r e n t e a l o s fe n ó m e n o s m o r f o l ó ­
g ic o s o p e d o g e n é t ic o s .

4 , - O t r o s g r u p o s de r o c a s í g n e a s , como l a s d i o r i t a s , ( P l u t ó n
de S a b a n a l a r g a , c u e r p o de A m aga, d i o r i t a s d e l a r e g i ó n a l
e s t e d e l a F a l l a de O t ú ) , p o s ib l e m e n t e p r e s e n t e n c o m p o r t a
m ie n t o s p e c u l i a r e s . S o n muy c a r a c t e r í s t i c o s l o s a l t o s r e ­
l i e v e s y l a s f u e r t e s p e n d ie n t e s a s o c ia d a s c o n l a s r o c a s
a n d e s it ic a s en la P r o v in c ia V o lc á n ic a T e r c ia r ia .

VI..PALEOCLIM AS

E l e s t u d i o de l o s p a l e o c l i m a s n o se c o n s i d e r a y a como u n a r a ­
ma t a n e s p e c i a l i z a d a com o a c a d é m ic a d e l a g e o m o r f o l o g i a . No
s ó l o so n e le m e n t o s i n d i s p e n s a b l e s e n l a i n t e r p r e t a c i ó n de la
h i s t o r i a m o r f o g e n é t i c a d e u n a r e g i ó n , s i n o q u e se h a p l a n t e a ­
d o l a n e c e s i d a d d e c o n s i d e r a r l o s e n a c t i v i d a d e s m as a p l i c a d a s
com o e l m a n e jo d e l o s s u e l o s ( G a u c h e r , 1 9 7 2 ) .

L o s e s t u d i o s h e c h o s p o r v a n d e r Hammen y s u s c o l a b o r a d o r e s e n
la C o r d i l l e r a O r i e n t a l y en p a r t i c u l a r en la r e g ió n de la S a ­
b a n a de B o g o t á ( v a n d e r Haramen, 1 9 7 3 ; v é a s e t a m b ié n a
V u i l l e u m i e r , 1971) a p a r t i r d e l p o le n f o s i l i z a d o en e s t r a t o s
c u a t e r n a r io s h an e v id e n c ia d o im p o r t a n t e s f lu c t u a c io n e s en la
t e m p e ra tu ra y en l a p l u v i o s i d a d de e s a r e g ió n .

L o s e s t u d i o s a c t u a lm e n t e e n c u r s o e n l a c u e n c a d e l M a g d a le n a
i n f e r i o r , t a m b ié n r e s p a l d a d o s p o r o b s e r v a c i o n e s p a l i n o l ó g i -
c a s , ( IN D E R E M A , 1 9 7 4 ) s e g u r a m e n t e a p o r t a r a n n u e v a s i n f o r m a d o
n e s ad em ás de o f r e c e r b a s e s m as f i r m e s p a r a e l a b o r a r e l " P l a n
de R e g u la c ió n F l u v i a l y D e fe n sa c o n t ra l a s In u n d a c io n e s ". L a s
e v i d e n c i a s de c a m b io s c l i m á t i c o s p a s a d o s so n e n A n t i o q u i a i n ­
d ir e c t a s .

L a s a n t ig u a s t e r r a z a s d e l R ío M e d e llín y d e l R ío N e gro y a-
f lu e n t e s fu e ro n in t e r p r e t a d a s p o r B o t e r o ( 1 9 6 3 ) y S h le m o n
( 1 9 7 0 ) com o d e b i d a s a c a m b io s de hum edad, h i p ó t e s i s a p a r e n t e ­
m e n te c o n f i r m a d a p o r e s t u d i o s m as d e t a l la d o s ( K e r m e lín y Du­
ra n d o , 1975) .
63

L o s d e p ó s i t o s de " t a l u d ” q u e r e c u b r e n b u e n a p a r t e de l a s v e r ­
t i e n t e s d e l V a l l e de A b u r r a y de La M o s c a , f u e r o n e m p la z a d o s ,
s e g ú n S h le m o n ( 1 9 7 0 ) p o r l a i n f l u e n c i a d e t e r r e m o t o s b a j o c l i ­
m as s i m i l a r e s a l o s a c t u a l e s . T a l v e z s e a n e c e s a r i o r e v i s a r e £
t a h i p ó t e s i s c u a n d o se t e n g a n m as o b s e r v a c i o n e s d e t a l l a d a s que
d e b e r á n i n c l u i r ad e m as l o s c o n o s a l u v i a l e s de l a z o n a de B e l l o ,
C opacabana y lo s d e l C e rro E l V o la d o r .

Otr os i n t e r r o g a n t e s se p la n tea n en cuanto a l a g é n e s i s de la s


l a t e r i t a s d e r iv a d a s de la s s e r p e n t i n i t a s , acerc a de l o s t o r s y
e s ca rp e s que rematan muchas de l a s v e r t i e n t e s d e l V a l l e de Abu
r r á , a s í como a cerca de l a s e s t r í a s y d e p ó s i t o s de o r i g e n po -
sib lem ente g l a c i a l (Ochoa, 1 9 7 3 ; Juan de l a Cruz Posada, in
S c h a u f e lb e r g e r , 1 9 4 4 ) de l a zona de Boquerón.

Por o t r a p a r t e , en e l páramo de U rra o, a p a r t i r de una a l t u r a


de 3 5 0 0 m, se encuentran e v i d e n c i a s i n d i s c u t i b l e s de g l a c i n c i ó n
d e s c r i t a s como t a l e s por Sclieibe ( 1 9 1 9 ) : s u p e r f i c i e s a b o r r e g a ­
das, e s t r í a s , t i l l , v a l l e s en U, morrenas, la gos g l a c i a l e s .

En e l O r i e n t e se obs ervan " l í n e a s de p i e d r a s " formadas por can­


tos de cuarzo de o r i g e n ta n to a l u v i a l como c o l u v i a l , que produ­
cen un manto c a s i con tinuo inmediatamente d ebajo de l a capa de
c e n i z a s v o l c á n i c a s ho lo cenas ( ? ) . P lantea n la h i p ó t e s i s de un
e p i s o d i o c l i m á t i c o mas s eco , con una c u b i e r t a v e g e t a l e s ca sa ,
p ero r e l a t i v a m e n t e c o r t o ya que l a t o p o g r a f í a con se rv ó sus c a ­
r a c t e r í s t i c a s a d q u ir id a s durante un c lim a húmedo.

Los b loqu es de a n f i b o l i t a d i s p u e s t o s sobre l a s u p e r f i c i e d e l


t e r r e n o , t a n comunes en v a r i a s áreas pe nd ie nte s de l a r e g i ó n de
Boquerón ( o e s t e d e l V a l l e de Aburrá) l o c a l i z a d a s sobre l o s ma­
t e r i a l e s de " t a l u d " » p o d r í a n e x p l i c a r s e por medio de l a h i p ó t e ­
sis a n te rio r.

Hay que mencionar f in a lm e n te l o s nódulos de b a u x ita de l o s L l a ­


nos de Cuivá ( 2 7 0 0 m) . lian s i d o a t r i b u i d o s ( B o t e r o 1 9 6 3 ) a un
c lim a c á l i d o , l o que i m p l i c a que se hayan formado antes d e l l £
vantaraiento de l a c o r d i l l e r a . E sta h i p ó t e s i s es a c e p t a b l e ,a u n -
cuando r e c i e n t e s o b s e r v a c io n e s (R e y n o ld s , 1 9 7 2 ) demuestran l a
formación de e s t e m a t e r i a l en ambiente a l p i n o .

La p o s i b i l i d a d de u n le v a n t a m ie n t o r e c ie n t e d e l n o r t e de la
C o r d i l l e r a C e n t r a l r e c i b e s i n e m b a rg o u n r e s p a l d o i n d i r e c t o
64

st se c o n s id e r a e l enorme e s p e s o r de algunos s u e lo s e n te r ra d o s
b a j o c e n i z a s v o l c á n i c a s u o t r o s m a t e r i a l e s d i v e r s o s ; p re senta n
as p e ctos c a r a c t e r í s t i c o s de f e r r a l i t i z a c i ó n , im pli cando un am­
b i e n t e de formación ( t r o p i c a l ) c á l i d o y húmedo, y está n l o c a -
l l z a d o s en zonas que par ecen no haber s id o a fe c t a d a s aún por
l a e r o s i ó n : Lla nos de Cuivá, A l t o de Corabia (F re d o n ia ) c a r r e t e
ra C aldas- Amagá.

L a t o p o g r a f í a su a v e m e n t e o n d u l a d a de l o s t e r r e n o s s i t u a d o s s o ­
b r e e l C a t o l i t o A n t io q u e f í o e n l a r e g i ó n d e O r i e n t e , q u e p a r e c e
c o r r e s p o n d e r a u n s i s t e m a m o r f o g e n é t i c o m ás c á l i d o ( K h o b z i,
1 9 7 4 ) , t a m b ié n p o d r í a i n t e r p r e t a r s e a f a v o r d e u n l e v a n t a m i e n ­
to t a r d ío . .

V I I . . P R O C E S O S M O R FO G E N E TI C O S A C T U A L E S

A. - E l m o r c o c l i mo ' t i c o

Como se mencionó a n te r io r m e n te , e l c lim a e j e r c e su i n f l u e n c i a


en forma d i r e c t a o a t r a v é s de l a c u b i e r t a v e g e t a l y d e l sue­
l o cuando é s t o s e x i s t e n . Para e l Departamento de A n t i o q u i a , s e
cu enta con d ato s c l i m á t i c o s de d i v e r s a s fu e n te s ; Empresas P ú ­
b l i c a s de M e d e l l í n , F ed e r a c ió n de C a f e t e r o s , S e r v i c i o Colom­
b ia n o de M e t e o r o l o g í a e H i d r o l o g í a . Una s í n t e s i s de l o s dato s
m e t e o r o l ó g i c o s para la zona c e n t r a l d e l departamento se en­
c u e n tra en e l t r a b a j o de B ote ro ( 1 9 6 3 ) , Guhl ( 1 9 7 4 ) p u b li c ó
re c ie n t e m e n te un e s t u d i o sobre e l c lim a en Colombia, en e l
c u a l s ub d iv id e e l p aís en 9 r e g io n e s y en 102 s u b re g io n es , ba­
sándose en l a f i s i o g r a f í a , e l c l i m a y l a v e g e t a c i ó n . E l Depar­
tamento de A n tio n u i a p a r t i c i p a de 4 de e s t a s r e g i o n e s ( C o r d i ­
l l e r a C e n t r a l , C o r d i l l e r a O c c i d e n t a l , Lla nura s d e l C aribe y
C osta d e l P a c i f i c o ) y de 2 8 s u b re g io n e s .

Una d i v i s i ó n mas g e n e r a l i z a d a , basada en c o n s i d e r a c i o n e s a l a


v e z c l i m á t i c a s y de v e g e t a c i ó n e s la de "F ormaciones V e g e t a ­
l e s " , dis eílada por I lo l d r i d g e ( E s p in a l y Montenegro, 1 9 6 3 ; E s­
p i n a l , 1 9 6 4 ) con base en l a s r e l a c i o n e s de t r e s v a r i a b l e s ;
te m peratu ra, (s u p e d it a d a a l a a l t u r a en una r e g i ó n cercan a
a l Ecuador como e s l a que se e s t u d i a ) , l a p r e c i p i t a c i ó n y l a
e v a p o t r a n s p i r a c i ó n p o t e n c i a l . Las forma ciones v e g e t a l e s e n ­
con tra da s en e l Departamento de A n t i o q u i a aparecen en e l
cuadro 2 , con l o s rangos de te m peratu ra, a l t u r a y p r e c i p i ­
t a c i ó n c o r r e s p o n d i e n t e s . (Véase también mapa No. 2 ) .
CUADRO 2._ F OR MA C I ONE S VEGETALES DEL DE P A R T A M E N T O DE A N T I O Q U I A
66

D e s d e el p u n t o d e v i s t a g e o m o r f o l ó g i c o , d e b e n s e ñ a l a r s e las
siguientes c a racterísticas importantes:

- La temperatura media va r í a m u y poco durante el transcurso


d e l ano, c o n o es d e e s p e r a r e n u n a r e g i ó n t a n c e r c a n a al
E c u a d o r . L a o s c i l a c i ó n t é r m i c a d i a r i a es v a r i a b l e , p e r o
n o p a re c e s e r m ayor de u n o s 1 5° C (K h o b z i y U s s e lm a n n ,1 9 7 4 \

- E n t r e t o d a s las f o r m a c i o n e s v e g e t a l e s i n v e n t a r i a d a s e n A n -
ti o q u i a , s o l a m e n t e d o s p a r e c e n p r e s e n t a r , d u r a n t e las d o s
e s t a c i o n e s s e c a s a n u a l e s que las c a r a c t e r i z a n , m a r c a d a s d e
f i c i e n c i a s d e a g u a e n el suelo; el b o s q u e s e c o t r o p i c a l y
el bosque húmedo premontano.

E n la p r i m e r a se p r e s e n t a m u y p o c a e s c o r r e n t í a , a u n q u e su o c u
r r e n c i a d e p e n d a d e la n a t u r a l e z a d e l m a t e r i a l p a r e n t a l de los
suelos. E n el bosq u e h ú m e d o tropical o c u r r e n tanto d e f i c i e n ­
c i a s d u r a n t e las e s t a c i o n e s s e c a s c o m o e s c o r r e n t í a d u r a n t e las
húmedas.

E n n i n g u n a de l a s o t r a s f o r m a c i o n e s p a r e c e e x i s t i r d e f i c i e n c i a
d e a g u a d u r a n t e l a s e s t a c i o n e s s e c a s . E n e l c a s o de s u e l o s d e ­
r i v a d o s de c e n i z a s v o l c á n i c a s h o l o c e n a s , s u a l t o p o d e r d e re ­
t e n c ió n de a g u a g a r a n t i z a l a d i s p o n i b i l i d a d p e rm a n e n te de e s t e
líq u id o p a ra la s p la n t a s ( d e l V a lle , 1 9 7 0 ).

B . _ Divisiones m orf o c l i mo t i c o s

S i g u i e n d o a K h o b z i y U s s e l m a n ( 1 9 7 4 ) , p u e d e n d i s t i n g u i r s e las
siguientes divisiones:

1. - P a r a m o s

C a r a c t e r i z a d o s , c u a n d o la p e n d i e n t e lo p e r m i t e , p o r s u e l o s
h ú m í feros espesos, v e g e t a c i ó n baja y humedad prácticamente
permanente. Los proce s o s e r o sivos no p arecen tener u n a a c ­
tividad significativa.

- P á r a m o d e U r r a o (o d e F r o n t i n o ) : e l mas a m p l i o ; p r e s e n t a
h u e l l a s g l a c i a r e s b i e n c o n s e r v a d a s ( e s trías, r o c a s a b o ­
rregadas, valles en U ) . Parcialmente recubierto por una
67

d e l g a d a c a p ? d e c e n i z a s v o l c á n i c a s ( a p r o x i m a d a m e n t e 2 0 era
d e e s p e s o r ) p o s t e r i o r e s a la g l a c i a c i ó n .

Seria recomendable v igilar el efecto dnl pastoreo e x t e n ­


s i v o d e los rebaílos d e o v e j a s i n s t a l a d o s allí.

- F a r a l l o n e s d e Citará: predominan pendientes abruptas.

- Páramo de Belmira.

- P á r a m o d e Sonsón; p r o b a b l e p r e s e n c i a de g r u e s a s c a p a s de
c e n i z a s v o l c á n i c a s , d o n d e lac p e n d i e n t e s s e a n n o d e r r d a s .

L o s d o s p r i m e r o s p á r a m o s c o n t i e n e n z o n a s d e la f o r j a c i ó n
p á r a m o p l u v i a l s u b - a l p i n o , m i e n t r a s que los d o s ú l t i m o s
s ó l o c o r r e s p o n d e n a la f o r m a c i ó n b o s q u e p l u v i a l m o n t a n o .

2.- Las ver t i e n t e s boscosas

Su l í m i t e c o n e l p á r a m o e s a m e n u d o d i f í c i l d e e s t a b l e c e r
y a q u e l os p r o c e s o s d e l b o s q u e p l u v i a l m o n t a n o n o p a r e c e n
d i f e r i r f u n d a m e n t a l m e n t e d e los d e las f o r m a c i o n e s v e g e t a ­
les q u e c o n s t i t u y e n e s t e s i s t e m a m o r f o g e n é t i C o :

Bosque húmedo tropical


Bosque muy húmedo tropical
Bosque m u y h ú m e d o .p r e m o n t a ñ o
Bosque pluvial premonlano
Bosque húmedo montano bajo
Bosque muy húmedo montano bajo
Bosque pluvial montano bajo
Bosque muy húmedo montano

L o s p r o c e s o s m á s c o m u n e s ( K h o b z i y U s s e l m a n , 1972, 1 9 7 4 ) son
los m o v i m i e n t o s de m a s a y la e r o s i ó n l a m i n a r p o r e s c o r r e n -
tía, que o c u r r e a ú n b a j o los b o s q u e s p r i m a r i o s si la p e n -
d i e n t e e s lo s u f i c i e n t e m e n t e fuerte.

L a a c c i ó n d e los r í o s e s m u y i m p o r t a n t e v a l l e s p r o f u n d o s y
r e l a t i v a m e n t e e s t r e c h o s h a n s i d o e x c a v a d o s po r los a f l u e n ­
tes d e l M a g d a l e n a y d e l C a u c a .

En los " a l t i p l a n o s " d e la C o r d i l l e r a C e n t r a l , aún no afectados


por la er osión ascendente de lo s r í o s , como por ejemplo en
l a s regiones de Santa Rosa de Osos -Llanos de Cuivá y d el
Oriente Antioqueflo, los procesos er o s iv o s parecen muy po­
co intensos, s i se excluye l a i n f lu e n c i a humana.

Las depresiones secas.

Dos formaciones v e g e ta le s se presentan en esos v a l l e s cordi^


l le r a n o s que reciben una p r e c i p i t a c ió n menor que l a de las
regiones circundantes: bosque seco t r o p i c a l y bosque húme­
do premontano.

Su d i s t r ib u c ió n en Antioquia es l a sig u ie n te:

- V a l l e d e l Rio de Supla a Puerto V a l d i v i a (b s -T y b h - T ) •


- Región de Dabeiba: idem
- V a l l e de Aburra ( b h - D

E l recubrimiento de l a vege tación en l a formación de bo s­


que seco t r o p i c a l puede ser in s u f ic ie n t e para e v i t a r ls.
erosión por e s c o r r e n t ía , sobre todo por parte de las prinre
ra s l l u v i a s después de la s esta cio nes secas. Por o tr a p a r­
te l a pobreza de l a vegetaci ón secundarla o de los pastos
tanto en e s ta formación como en l a de bosque húmedo p re ­
montano pueden dar lugar a fenómenos acelerad os de erosión
por e s c o rr e n t ía , particularmente en pendientes f u e r t e s .

Las t i e r r a s c á l i d a s .

Las t i e r r a s c á l i d a s d e l Departamento de Antioquia co rres -


ponden a formaciones v e g e t a l e s muy v aria d as:

- V a l l e d el Atr ato: bosque p l u v i a l t r o p i c a l


bosque muy húmedo t r o p i c a l

- Urabá: bosque muy húmedo t r o p i c a l


bosque muy húmedo/bosque húmedo t r o p i ­
cal
bosque húmedo t r o p i c a l
bosque seco t r o p i c a l

- V a l l e Hedió d e l Magdalena: idem a n t e rio r


M A P A ECOLOGICO
DEL
DEPARTAMENTO DE A N T O Q ü I A

EX P L I C A C I O N Dt L O S SIMQOLOS

®* r , J A B oí -,u * t«eo fropicol


t ) 8 Botqu« h dmcdo tropicol
I > C Botqu« muy kimidc tropical
L- .3 0 Botqgi pluvial trepicot
• t7 ..J t Ootqu« t»úfT»*do prtmoAtOAo
t -) f B otqu« mu| húmedo pitmenfon* *T"(
i. I G Botqu« pluvial pramofltono
C .. ) H Boiqw« h ¿m«dO montuno bajo
t=) 1 ........ . v
fcOO-I-------1 j B o t q u « p l uv i ol m o n t a no 60)0 \ 1
« Botqu. ............
l i B o t q u « p lM »iO l m o flto n o
1--- 3 •* Botqu« hdm«do / botqu« *uy
D *« P Ó ro m o D U . . O » « u t o i p . A «

I
:?

M A P A Nt 2
69

Los conocimientos sobre l a geomorfologia de esas regiones


son muy pocos (véase Khobzi y Usscl:nnnn, 1974). La d e fo r e s ­
tación in tensiva de la región d e l Sinú ha alterado profun­
damente las condiciones morfogenéticas de esta re gió n, pro­
duciendo r e ll e n o de los r i o s por acumulación de materi al
a l u v i a l fino (Parsons, 1967).

VIII.-REGIO N ES PRIO RITARIAS

La lim it ación de los recursos humanos dis po n ib le s o b li g a a una


escogencia o b je t iv a de las regiones donde parece más urgente
i n i c i a r estudios geornorfológicos, o j a l á r e a liz a d o s en un rr.arco
más amplio que per, .ida una p a rt ic i p a c ió n simultánea de e c ó l o ­
gos, h id r ó lo g o s , geólogos y expertos en suelos. La f i n a l id a d
de esos estudios conjuntos d e l medio natural será l a i d e n t i f i ­
cación de las r e s t r i c c io n e s a l uso humano que ofrezcan las r e ­
giones es tu diad as, a s i como la s recomendaciones para su apro­
vechamiento r a c io n a l .

En e l t e r r i t o r i o d él Departamento de Antioquia, deben d i s t i n ­


gu irs e l a s sig u ie n tes p rio rid ade s:

A . - R e g i o n e s d e s t i n a d o s a la u r b a n i z a c i ó n o u r b a n i z a d a s

E l V a l l e d e A b u r r a es u n a de las r e g i o n e s m á s d e n s a m e n t e p £
b l a d a s d e l pais; c a r e c e sin e m b a r g o de u n e s t u d i o g e o m o r f o -
l ó g i c o d e t a l l a d o y s i s t e m á t i c o q u e tal v e z h u b i e s e podido
e v i t a r t r a g e d i a s c o m o la d e l B a r r i o S a n t o D o m i n g o Sav i o e n
1974. L a R e g i ó n d e R i o n e g r o y L a Ceja, a s i e n t o p r o b a b l e de
f u t u r o s n ú c l e o s u r b a n o s i m p o r t a n t e s , t a m b i é n d e b e ser e s t u ­
d i a d a (los e s t u d i o s a n t e r i o r e s d e b e n d e r e a l i z a r s e e n e l
ma r c o del Plan Metropolitano, en i n i c i a c i ó n ) .

B . . R e g i o n e s d e s t i n a d a s ol d e s o r r o l l o h i d r o e l e ' c t r i c o

S ie n d o é s a u n a v o c a c i ó n n a t u r a l d e l D e p a r t a m e n t o de A n t i o -
q u ia , debe e s t u d ia r s e l a g e o m o r f o lo g ia de l a c u e n c a de lo s
70

ríos captados o previstos para ese aprovechamiento.

U n d e s a r r o l l o f u t u r o m u y I m p o r t a n t e e s el d e l R í o C a u c a e n ­
tr e La P i n t a d a y P u e r t o V a l d i v i a . Su l o c a l i z a c i ó n e n u n a r £
g i ó n d e p e n d i e n t e s a b r u p t a s , c o n z o n a s de v e g e t a c i ó n de d u ­
d o s a e f i c a c i a p r o t e c t o r a , la h a c e n p r o p e n s a a u n a g r a n i n e ^
t a b i l i d a d que j u s t i f i c a r í a su e s t u d i o d e t a l l a d o .

C .-R e gio n e s ogricolos

E l p l a n o a l u v i a l A ( i n u n d a b l e ) de la r e g i ó n de U r a b á ( G o o s e n
y o t r o s , 1960) m e r e c e u n e s t u d i o g e o m o r f o l ó g i c o que p o d r í a
eventualuiente s u m i n i s t r a r s o l u c i o n e s p a r a su p o s i b l e a p r o ­
vechamiento agrícola.

L a m a y o r p a r t e d e la r e g i ó n c o n p e n d i e n t e s s u a v e s de las C o £
d i l l e r a s e s t á n r e c u b i e r t a s de u n a o v a r i a s c a p a s d e c e n i z a s
v o l c á n i c a s i n d i c a d o r a s d e su r e l a t i v a e s t a b i l i d a d m o r f o s e n é -
tica. L a c o r r e l a c i ó n a l e d i c h a s c e n i z a s d e b e e f e c t u a r s e . D e b e n
asimismo estudiarse sistemáticamente como material parental
d e los s u e l o s d e r i v a d o s .

D. . R e g i o n e s i n e s t a b l e s

A d e m á s d e lns a n t e r i o r m e n t e m e n c i o n a d a s , d e b e p r e s t a r s e e s ­
p e c i a l a t e n c i ó n a r e g i o n e s c o m o la v e r t i e n t e o r i e n t a l de la
Cordillera Central, sometida a colonización relativamente r £
c i e n t e y que p o r sus f u e r t e s p e n d i e n t e s e s t á e x p u e s t a a f e ­
n ó m e n o s e r o s i v o s d e g r a n m a g n i t u d . E l m u n i c i p i o de S a n R a ­
fa e l p o r e j e m p l o , e s t á e n p e l i g r o de s u f r i r las c o n s e c u e n ­
c i a s d e s t r u c t o r a s d e los a c o n d i c i o n a m i e n t o s h i d r o e l é c t r i c o s
e f e c t u a d o s a g u a s a r r i b a de su l o c a l i z a c i ó n .

F i n a l m e n t e e l e s t u d i o e n l a b o r a t o r i o de la e s t a b i l i d a d de ca
d a u n o d e los d i f e r e n t e s g r u p o s l i t o l ó g i c o s d e b e a c o m e t e r s e
y a q ue los c o n o c i m i e n t o s q u e se t i e n e n h a s t a a h o r a son f r a g ­
m e n t o s y r e l a c i o n a d o s ú n i c a m e n t e c o n la e r o s i ó n por e s c o r r e n
tía y p é r d i d a s de n u t r i e n t e s (Suárez de Castro y R o dríguez
G randas, 1962). E s t e e s t u d i o e s p a r t i c u l a r m e n t e i mportante
71

p a r a las r e g l o n e s u r b a n i z a d a s o d e s t i n a d a s p a r a e s e uso .

Se e s p e r a q u e e s t a s n o t a s f a m i l i a r i c e n al l e c t o r c o n los o b ­
j e t i v o s d e los e s t u d i o s g e o m o r f o l ó g i c o s p a r t i c u l a r m e n t e en
lo q u e se r e f i e r e al t e r r i t o r i o d e l D e p a r t a m e n t o d e A n t i o -
quia.
72

BIBLIO G RA FIA

BENNETT, H.H., 1939, Soll Conservation: N e w York, M c G r a w Hill,


9 9 3 p.

B I R K E L A N D , P.W., 1974, P e d o l o g y , w e a t h e r i n g a n d g e o m o r p h o l o g i c a l
r e s e a r c h : N e w York, O x f o r d U n i v e r s i t y Press, 284 p.

BO T E R O , G., 1963, C o n t r i b u c i ó n al c o n o c i m i e n t o d e l a g e o l o g í a d e
la Z o n a C e n t r a l d e A n t i o q u i a : A n a l e s Fac. Mi n a s , Medellin,
No. 57, 101 p.

D A V I S , W . M . , 1899, T h e g e o g r a p h i c a l cycle: In G e o g r a p h i c a l
E s says, N e w York, D o v e r P u b l i c a t i o n s , 777 p.

D E L VALLE, I., 1970, R e t e n c i ó n d e la h u m e d a d e n A n d o s o l e s d e


A n t i o q u i a d e t e r m i n a d a p o r p a p e l d e filtro: T e s i s de G r a d o ,
Fac. A g r o n o m i a , M e d e l l f n , 119 p.

D E R R U A U , M., 1965, P r é c i s d e g é o m o r p h o l o g i e : Paris, M a s s o n ,


4 1 5 p.

ERH A R T , H., 1956, L a g e n è s e d e s s o l s en t a n t q u e p h o n o m é n e


g é o l o g i q u e : Paris, M a s s o n , 90 p.

E S P I N A L , L.S., 1964, F o r m a c i o n e s v e g e t a l e s del d e p a r t a m e n t o d e


A n t i o q u i a : Rev. Fac. A g r o n o m í a , M e d e l l i n , v. 24, No. 60,
83 p.

E S P I N A L , L.S. y M O N T E N E G R O , E . , 1963, F o r m a c i o n e s v e g e t a l e s de
C o l o m b i a ( m e m o r i a e x p l i c a t i v a s o b r e el m a p a e c o l ó g i c o ) :
B o g o t á , I n st. G e o g r . A. C o d a z z i , 201 p.

F E I N I N G E R , T., 1969, P s e u d o - k a r s t o n q u a r t z - d i o r i t e , Colombia:


Z e i t s c h r . G e o m o r p h . , N.F., v. 13, p. 2 8 7 - 2 9 6 .

FE I N I N G E R , T., 1971, C h e m i c a l w e a t h e r i n g a n d g l a c i a l e r o s i o n o f
c r y s t a l l i n e r o c k s a n d t h e o r i g i n o f till: U . S . G . S . Prof.
p a p e r 7 5 0 - C , p. C 6 5 - 8 1 .
73

FEININGER, T., BARRERO,D. y C A S T R O . N . , 1972, G e o l o g í a d e p a r t e


d e los d e p a r t a m e n t o s d e A n t l o q u i a y C a l d a s ( S u b - Z o n a I I B ) :
Bol. G e o l., Bogota, v. 20, No. 2, 173 p.

F E I N I N G E R , T. y G O M E Z , H., 1968, La C a v e r n a d e l Nus, d e p a r t a m e n ­


t o d e A n t l o q u i a : Bol. G e o l . , B o g otá, v. 16, No. 1-3, p . 9 7 - 1 1 1 .

GARNER, H.F., 1974, T h e o r l g l n of lands c a p e s : N e w York, O x f o r d


U n iv. Press, 7 3 4 p.

G A U C H E R , G., 1972, C o n t r i b u t i o n d e la g é o m o r p h o l o g i e a la p r o s ­
p e c t i o n p é d o l o g i q u e : A n n a l e s d e G é o g r a p h i e , F r ance, N o . 4 4 8 ,
p. 6 9 7 - 7 1 0 .

G O O S E N , D. y otr o s , 1962, L e v a n t a m i e n t o g e n e r a l d e los s u e l o s


d e la r e g i ó n d e Urabá: Inst. G e o g r . A. C o d a z z i , B o g o t a ,
P u b l . No. L 6-2, 55 p.

G R O S S E , E., 1926, El T e r c i a r l o C a r b o n í f e r o d e A n t l o q u i a : Ber­


lin, 0. R e l n e r , E, V o h sen, 3 6 1 p.

G U H L , E., 1974, L a s l l u v i a s e n el c l i m a d e los A n d e s E c u a t o r i a ­


le s h ú m e d o s e n C o l o m b i a : U n iv. Nal. d e C o l o m b i a , C . I . D . ,
C u a d e r n o s G e o g r á f i c o s , No. 1, 8 2 p.

H A M M E N , T H . V A N DER, 1958, E s t r a t i g r a f í a del T e r c i a r i o y M a e s


t r l c h t l a n o C o n t i n e n t a l e s y T e c t o g é n e s l s d e los A n d e s Colora
blan o s : Bol. G e o l . , Bogota, v. 6, No. 1-3, p. 6 7 - 1 2 8 .

H A M M E N , T H. V À N DER, 1973, T h e Q u a t e r n a r y o f C o l o m b i a . I n t r o ­
d u c t i o n to a r e s e a r c h p r o j e c t a n d s e r i e s of p u b l i c a t i o n s :
P a l a e o g e o g r . , P a l a e o c l i m . , P a l a e o e c o l o g y , v. 14, p. 1-7.

H E I N E M A N N , H.G. y P I E S T , R . F . , 1975, Soll é r o s i o n - s e d iment


yield: R e s e a r c h in P r o g r e s s E O S T r a n s . , A m e r . G e o p h y s .
U n i o n , v. 56, p. 1 4 9 - 159.

H E R M E L I N , M . , 1973, D e p ó s i t o s y a c t i v i d a d v o l c á n i c a c u a t e r n a ­
r i o s e n el N o r t e d e la C o r d i l l e r a C e n t r a l . R é v i s i o n d e l i ­
t e r a t u r a : S u e l o s E c u a t o r i a l e s (Soc. Col. C i e n c i a s d e l Sue l o ) ,
v. 5, No. 1, p. 4 3 - 6 0
74

H E R M E L I N , M. y D U R A N G O , J . , 1975, Q u a t e r n a r y a l l u v i a l d e p o s i t s
in the R í o N e g r o a r e a ( A n t i o q u i a - C o l o m b i a ) : A b s t r a c t s I n ­
t e r n a t i o n a l S y m p o s i u m on Q u a t e r n a r y , C u r i t i b a , Brasil, (En
prensa)•

H E R M E L I N , M. y J A R A M I L L O , J . M . , 1975, E s t u d i o s o b r e los p r o d u c ­
t o s de la r a eteorización de las s e r p e n t i n i t a s d e la r e g i ó n
c e n t r a l d e A n t i o q u i a (En p r e p a r a c i ó n ) .

I N D E R E N A , 1974, P r o y e c t o . C u e n c a M a g d a l e n a - C a u c a : C o n v e n i o Co-
lombo-Holaridés, P r o g r a m a P a l i n o l o g í a y G e o m o r f o l o g i a , I n f o r ­
m e d e a v a n c e ( M a n u s c r i t o ) , 13 p.

INSTITUTO GEOGRAFICO A. CODAZZI, 1969, Monografía del Departa­


mento de Antioquia: Bogotá, 9 4 p.

IR V I N G , E.M., 1971, L a e v o l u c i ó n e s t r u c t u r a l d e los A n d e s m a s


s e p t e n t r i o n a l e s d e C olombia: Bol. Geol . , Bogotá, v. 19,
No. 2, 8 9 p.

K H O B Z I , J. y USS E L M A N N , P., 1973, P r o b l è m e s de g é o m o r p h o l o g i e


e n C o lo mbie: Rev. G e o g r . Phys. Geol. Dyn., v. 15, No. 1-2,
p. 1 9 3- 2 0 6 .

K H O B Z I , J. y U S S E L M A N N , P . , 1974, P r o b l e m a s de g e o m o r f o l o g i a en
C o l o m b i a : B ull. Inst. Fr. Et. And . , Lima, v. 3, No. 4,
p. 59- 8 6 .

L I E G E O I S , P . G . , 1959, S t r u c t u r e et m o r p h o l o g i e de la C o r d i l l è r e
C e n t r a l e d e s Andes: Bull. Soc. Belge, v. 67, No. 3, p . 530-
569.

LUN A , C., 1969, A p e d o l o g i c a l s t u d y o f s o i l s o f A n t i o q u i a , C o ­


l o m b i a , w i t h p a r t i c u l a r r e f e r e n c e to andosols: T e s i s , Ph.D.,
U niv. o f U t r e c h , U t r e c h , H o l a n d a , 233 p.

O C H O A , M.E., 1973, G l a c i a c i ó n en el o c c i d e n t e d e M e dellin: Te­


s i s d e g r a d o , Fac. M i n a s , M e d e l l i n , 11 p.

P A R S O N S , J . J., 1949, Antioqueflo C o l o n i z a t i o n in W e s t e r n s Colora


bia: B e r k e l e y , U n i v . o f C a l i f o r n i a Pr e s s , 225 p.
75

PARSONS, J . J . , 1967, A n ti o q u ia 's c o rr id o r to the sea. An h i s ­


t o r i c a l geography o f the settlement o f Urabá: Ibero-Ameri­
cana, No. 49, Berkeley, Univ. o f C a l i f o r n i a Press, 212 p.

REYNAUD, A ., 1971, Epistémologie de l a Géomorphologie: P a ris ,


Masson, 125 p.

REYNOLDS, R.C. y JOHNSON, N. M., 1972, Chemical w e a th e rin g in


th e temperate g l a c i a l environment o f th e Northern Cascade
• Mountains: Geoch. & Cosmoch. A c ta , v . 36, p. 537-554.

SCHAUFELBERGER, P . , 1944, Apuntes geológic os y pedológicos de


l a zona c a f e t e r a de Colombia: Tomo 1, Manizales, Imprenta
O f i c i a l , 295 p.

SCHEIBE, R., 1933, Geología del Sur de Antioquia: Comp. Est.


Geol. O fic . Col. (1917- 1933), Bogotá, v . l , p. 97-167.

SHLEMON, R.J. 1970. Landslide terrane near Medellin, Colombia:


Report on f i e l d work, Dept, o f Geography, Univ. o f C a l i f o r ­
nia, Berkeley (Manuscrito), 76 p.

SIMONETT, D .S., 1967, Landslide d i s t r i b u t i o n and earthquakes


in the Bewani and T o r r i c e l l i Mountains, New Guinea, S t a t i s ­
t i c a l an a ly s is : In Jenning J.N. y Mabbutt, J .A . , E dito rs .
Landform Studies from A u s t r a l i a and New Cuinea, Canberra,
A u s t r a l ia n National U n ivers ity Press, 434 p.

¿UAREZ DE CASTRO, F . , 1956, Conservación de Suelos: Barcelona,


Sa lv at, 298 p.

SUAREZ DE CASTRO, F. y RODRIGUEZ,A . , 1962, Investig acio nes s o ­


bre l a erosion y l a conservación de los suelos en Colombia:
Bogota, Federación Nacional de C afe teros, 473 p.

TRICART, J ., 1973, T r a it é de Géomorphologie, Tome V. Le modele


des regions chaudes, fo re ts et savanes: 2e é d it io n , P a r i s ,
Masson, 345 p.

TRICART, J . , 1974, De l a géomorphologie á 1 ! étude écographique


intégrée: L'Agronomie T r o p ic a le , v. 29, No. 3-4, p. 122-132.

TRICART, J. y CAILLEUX,A., 1965, T r a i t é de Géomorphologie, Tome


I, Int rodu ction a l a géomorphologie climatique: P a r is , Sedes,
306 p.
76

T R I C A R T , J.; U S S E L M A N N , P. y L E C A R P E N T I E R , C . , 1968, E s t u d e s
p r é l i m i n a i r e s p o u r l ' a m é n a g e m e n t d u b a s s i n d u Rí o L e b r i j a
( C o l o m b i a ) : Rev. G e o g r a f i c a , R í o d e J a n e i r o , No. 68, p. 83-
139.

VE R G A R A Y VELASCO, F . J . , 1901, N u e v a g e o g r a f í a d e Colombia:


Bo g o t a .

V U I L L E U M I E R , B.S., 1971, P l e i s t o c e n e c h a n g e s i n the f a u n a a n d


f l o r a o f S o u t h A m e r i c a ; S c i e n c e , v. 173, p. 7 7 1 - 7 8 0 .

También podría gustarte