Os problemas digestivos são uma queixa frequente nos consultórios médicos. Quando a nossa digestão não funciona direito, é porque o nosso organismo está em desequilíbrio e isso também pode afetar a nossa mente.
Os hormônios, são responsáveis por controlar nosso humor, o sistema digestivo, energia, a libido, a fertilidade, o metabolismo e a saúde da nossa pele, sistema imunológico e inflamação. Mas, manter os hormônios em equilíbrio requer um grande desafio: a alimentação saudável.
Possuir uma boa alimentação pode, inclusive, ajudar na recuperação de transtornos mentais, como ansiedade e depressão. Segundo a endocrinologista, Cintia Cercato, “Pesquisas apontam que indivíduos que possuem um padrão de dieta saudável são capazes de reduzir 16% o risco de transtorno depressivo”.
A má alimentação nessa fase pode causar anemia, emagrecimento ou obesidade, cansaço a longo prazo e até mesmo distúrbios psicológicos e motores — daí a importância de um acompanhamento Nutricional.
A maioria dos pacientes com doenças autoimunes não sabe da importância da alimentação para a melhora dos sintomas. Tudo o que comemos interfere diretamente no sistema imunológico. Por isso, pessoas com alteração nesse mecanismo de defesa devem ficar mais atentos na hora das escolhas.
A importância da alimentação adequada na redução do risco cardiovascular e no controle dos fatores de risco já está demonstrada por uma série de evidências científicas. Estudos demonstraram que as doenças cardiovasculares podem ser reduzidas em 30% com modificações no estilo de vida, e uma das melhores formas de evitar o problema é através da prevenção, que inclui uma alimentação saudável.
Nosso sonho começou quando nós trabalhávamos horas a fio no hospital, em setores de pacientes graves, na Terapia Intensiva. O dia-a-dia nas UTIs não é fácil, muitas vezes, mais do que salvar a vida daquele paciente, eu me perguntava se algo poderia ter sido feito para evitar aquela condição de saúde tão grave, e se havia algo: o que era? Muitas vezes, nós médicos somos treinados mais para tratar doenças do que para realmente cuidar da saúde integral do paciente. Vivenciamos algumas realidades de atendimentos médicos que me assustavam: a quantidade de atendimentos era mais visada do que a qualidade.
R. Chilena Pivari 198
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