When a doctor decides to carry out an AIDS prevention program inside Latin America’s largest prison: the Casa de Detenção de São Paulo - Carandiru, he meets the future victims of one of the darkest days in Brazilian History when the State of São Paulo’s Military Police, with the excuse for law enforcement, shot to death 111 people. Based on real facts and on the book written by Dráuzio Varella.
Luiz Carlos Vasconcelos Milton Gonçalves Ivan de Almeida Aílton Graça Maria Luísa Mendonça Aida Leiner Rodrigo Santoro Gero Camilo Lázaro Ramos Caio Blat Wagner Moura Julia Ianina Sabrina Greve Floriano Peixoto Ricardo Blat Vanessa Gerbelli Leona Cavalli Milhem Cortaz Dionísio Neto Antônio Grassi Enrique Díaz Robson Nunes André Ceccato Bukassa Kabengele Sabotage Rita Cadillac Luis Miranda Serjão Loroza Walter Breda Show All…
Óscar Kramer Héctor Babenco Daniel Filho Rui Pires Carlos Eduardo Rodrigues Fabiano Gullane Flávio R. Tambellini
Oscar Kramer S.A. BR Petrobrás HB Filmes Columbia TriStar Filmes do Brasil Sony Pictures Classics Globo Filmes
Estación Carandiru, Vzpoura ve věznici Carandiru, קראנדירו, Carandiru - A börtönlázadás, Карандиру, 카란디루, 监狱淌血, კარანდირუ, Карандіру
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É comum no Brasil ouvir gente que se diz de bem vociferar que "bandido bom é bandido morto", que criminoso não é humano, como se, quando alguém cometesse um crime, tivesse revogada sua carteirinha de homo sapiens. Essas pessoas eu vi hoje mesmo, assim que acabei de assistir Carandiru, na seção de comentários de um link do filme no Youtube. Elas, ou talvez seus pais ou avós, estavam lá no dia do massacre que inspirou o filme, bradando em frente a suas TVs, comemorando a matança.
Essas pessoas estavam lá, comemorando no dia da chacina da Candelária, ou no encerramento do caso do ônibus 174, e também, quando vieram a público, os horrores dos porões da ditadura militar.
Carandiru é…
provavelmente nem utilizando todas as palavras do mundo, eu conseguiria transcrever o quão importante é esse filme pro cinema brasileiro
trazer à tona, a adaptação do relato de um médico sanitarista (drauzio varella), de dentro de um presídio como foi o carandiru, é indescritível
falar de toda o preconceito presente nos anos 90 com a população hiv+, a forma como era abordada, o respeito dele com as mulheres trans, além de contar inúmeras histórias de vida
necessário demais mostrar a precariedade que viviam os presidiários, bem como, abordar de forma sincera e sangrenta, o que foi a chacina ocorrida lá no ano de 92, onde a polícia militar matou brutalmente 111 presos durante uma rebelião
e novamente, o cinema brasileiro mostra a sua força através da arte!
elenco GIGANTE com um dos terceiros atos mais angustiantes do cinema, obrigada por isso Drauzio Varella e Héctor Babenco
“No dia 2 de outubro de 1992 morreram 111 homens na Casa de Detenção de São Paulo. Não houve morte entre os policias militares.
Só podem contar o que aconteceu Deus, a polícia e os presos. Eu ouvi apenas os presos.” —Drauzio Varella
"Só podem contar o que aconteceu Deus, a polícia e os presos. Eu ouvi apenas os presos." - Drauzio Varella
Doutor! culpa tem remédio? Carandiru faz um relato poderoso e sincero de um dos fatos que marcaram a história do nosso país, uma marca extremamente cruel no contexto histórico. Hector babenco fornece uma direção fria e crua apoiado ao ótimo elenco e mesmo com inúmeros personagens tudo se encaixa perfeitamente. A sequência final é arrebatadora, perturbadora e extremamente violenta, espero que pessoas de todo o mundo venha assistir e conhecer esse trabalho histórico do nosso cinema e que de maneira alguma pode ser esquecido.
Doctor! Guilt has medicine? Carandiru, a powerful and sincere account of one of the facts that marked the history of our country, an extremely cruel brand in the historical context. Hector Babenco provides a cold and raw direction, supported by the great cast, even with numerous characters everything fits. The final sequence is disturbing and extremely violent, I hope people from all over the world can attend this work that can not be forgotten.
Acho bacana que o Héctor Babenco jamais deixa de lado a existência das mulheres trans nas sua obras que na maior parte das vezes são deixadas de lado ou totalmente descartadas nos enredos. Foi um massacre hediondo a sangue frio, uma ferida eterna na história do nosso país
a forma como a gente vai se apegando aos presos e no final ver o banho de sangue machuca e dói muito, é surreal como isso de fato aconteceu e acontece no brasil. a situação carcerária desse país é totalmente desumana e cruel, mesmo com aqueles que cometem crimes imperdoáveis e cruéis.
-Foi nosso amor que nos salvou
Me pegou. Eu já estava esperando um filme espetacular e é tão bom quando a expectativa é correspondida. Foi o mais puro e visceral filme que já assisti. Me deixou pensativa sobre o sistema no brasil, sobre o estado de calamidade dos presídios e sobre as pessoas. Todas as histórias contadas dentro do filme te fazem entrar naquele mundo e sentir empatia pela aqueles que estão sendo tratados como animais. Com um final sufocante, poético e bem teatral o telespectador consegue (pelo menos pra mim) absorver todo o peso e pensar em toda injustiça e descaso. "Ouvi apenas os presos" diz Dráuzio Varella e desta maneira se encerra com "Aquarela do Brasil" um retrato doloroso do país.
*(o matt reeves tirou a ideia do "ave maria" daqui)
