Memória Globo acompanha bastidores do Jornal da Globo e entrevista a equipe responsável por preparar e colocar o telejornal no ar.
O Jornal da Globo sempre foi o último noticiário da programação da Globo, desde a estreia de sua primeira edição, em 1979. Naquela época, o telejornal era apresentado por Sérgio Chapelin e tinha como editor-chefe, o jornalista Fabbio Perez.
A versão do Jornal da Globo que ficou no ar de abril de 1979 a março de 1981 foi substituída pelo Jornal Nacional 2ª Edição. O JG voltou, em definitivo, no dia 02 de agosto de 1982, dessa vez editado por José Antônio Severo. Política, economia e cultura eram os principais assuntos abordados nessa nova fase do jornal, que passou a ser apresentado às 23h15.
Em abril de 1993, o JG passou a ser produzido e editado em São Paulo. Amauri Soares e Fabbio Perez eram os editores executivos e Lillian Witte Fibe assumiu o telejornal como apresentadora e editora-chefe. Nos anos 1990, além de Witte Fibe, passaram pelo comando do JG nomes como Luiz Cláudio Latgé, Odejaime de Holanda e Carlos Absalão.
Nos anos 2000, Luiz Cláudio Latgé, Denise Cunha Sobrinho e Mariano Boni foram editores-chefes do JG. Com a saída de Lillian Witte Fibe da bancada, em 2000, Carlos Tramontina assumiu a função, por um curto período. Ana Paula Padrão o substituiu e ficou até junho de 2005, quando o telejornal passou a ser apresentado por William Waack e Christiane Pelajo, ganhando um perfil dinâmico.
A partir de 2012, Jorge Sacramento passou a ocupar o cargo de editor-chefe do JG. Em outubro de 2015, Pelajo deixou a bancada, e Waack permaneceu como único apresentador. A partir de 2015, Renata Lo Prete tornou-se a substituta de Waack em suas eventuais ausências. Em novembro de 2017, com a saída do apresentador do telejornal, Lo Prete assumiu sozinha a bancada.
A pandemia da covid-19 alterou a rotina produtiva de todo o jornalismo da Globo, que passou a ter mais espaço na grade de programação. A partir de março de 2020, o JG entrou no ar com 50 minutos de produção, em vez de 30. Em junho de 2021, com readequação da grade, o JG passou a ter oficialmente 40 minutos diários de notícia no ar.
O 1º cenário do JG tinha a bancada em forma de bumerangue e um lugar para um convidado. Em 1993, um novo cenário foi concebido para refletir dinamismo e passou a contar com 54 monitores de TV. Os assuntos em foco eram projetados nos aparelhos que podiam mostrar três imagens diferentes simultaneamente. Em 2014, a bancada ganhou novos design, cores e efeitos de grafismo.
Leilane Neubarth levou algumas novidades para o JG quando estreou como apresentadora, em 1983. Primeiro foram os diversos modelos de óculos usados pela jornalista, que logo chamaram a atenção. Em seguida, Leilane dispensou a escova, comum para padronizar o visual, e passou a usar o cabelo natural, sendo uma das primeiras apresentadoras a adotar este estilo.