Anunciada entre os artistas que irão cantar na posse de Lula, no próximo dia 1º, como Maria Rita e Chico César, a carioca Valesca Popozuda deu um tempo no fervo da Farofa da Gkay, na última terça-feira, para contar ao nosso site como está se preparando para o evento.
O GLOBO - O que significa para você cantar num evento como este?
VALESCA POPOZUDA - Estou muito feliz pelo convite e ansiosa para celebrar esse momento junto ao povo brasileiro. Os últimos quatro anos foram muito difíceis. Não aguentamos mais discursos de ódio e descaso com a nossa saúde e educação. Agora, voltamos a ter esperança de um Brasil melhor, e é esse espírito de esperança que quero levar para a minha apresentação no dia primeiro.
Já tem o repertório? Você vai cantar o 'Funk do Lula'?
Ainda estou na parte de produção, escolhendo o repertório e entendendo também como que vai funcionar esse evento. Sobre o 'Funk do Lula', é uma música muito especial. O carinho e a admiração pelos ideais que ele representa seguem os mesmos, mas o Brasil mudou e os nossos problemas também. Espero que esse novo mandato sirva de inspiração para um novo funk, repaginado e ainda mais esperançoso.
Considera esse momento uma vitória do funk como um todo?
Com toda certeza. O Lula visitou o Complexo do Alemão na sua campanha e está levando artistas de periferia para a posse. Isso significa que estamos sendo vistos e representados. Acredito e espero que as comunidades tenham um destaque especial de atenção nos próximos quatro anos.
O que você pretende cobrar do presidente em relação à música, à cultura e ao funk?
Exatamente isso. Eu espero que o novo governo invista no acesso à cultura. Vejo diariamente a música, o funk especialmente, salvando a vida de milhares de pessoas. Dando emprego e moradia para pessoas que precisam. Nos últimos anos, a classe artística sofreu baque atrás de baque e merecemos apoio neste momento.