Agile Practice Guide (Brazilian Portuguese)
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Agile Practice Guide (Brazilian Portuguese) - Project Management Institute Project Management Institute
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INTRODUÇÃO
Bem vindo ao Guia Ágil! Este guia foi desenvolvido como um esforço colaborativo entre o Project Management Institute (PMI) e a Agile Alliance®. Os membros da equipe de redação principal que desenvolveram este guia incluíram voluntários de ambas as organizações. Eles aproveitaram a especialização no assunto de uma ampla gama de praticantes ágeis e líderes de uma variedade de origens, crenças e culturas.
Este guia fornece orientações práticas voltadas para líderes de projetos e membros da equipe que estão se adaptando a uma abordagem ágil no planejamento e execução de projetos. Embora a nossa equipe de redação principal reconheça a existência de um suporte consistente para usar abordagens preditivas, por outro lado, a paixão por mudar para uma mentalidade, valores e princípios ágeis, levou-nos a elaborar este guia que inclui uma abordagem prática da agilidade de projetos. Este guia representa uma ponte para entender o caminho de uma abordagem preditiva para uma abordagem ágil. De fato, existem atividades similares entre as duas, como o planejamento, que são tratadas de forma diferente, mas ocorrem nos dois ambientes.
A nossa equipe de redação principal usou uma mentalidade ágil para colaborar e gerenciar o desenvolvimento desta primeira edição do guia. À medida que a tecnologia e a cultura mudam, atualizações e aprimoramentos futuros, serão refletidos neste guia.
A nossa equipe principal adotou um estilo de escrita mais informal e natural neste guia do que o normal para os padrões do PMI. O guia incorpora novos elementos, como dicas, barras laterais e estudos de caso para ilustrar melhor conceitos e pontos fundamentais. A nossa equipe pretende que essas mudanças tornem a leitura deste guia mais fluída e fácil.
Este guia vai além de abordar o uso do ágil no setor de desenvolvimento de software, pois o ágil se expandiu para outros ambientes. Indústria, educação, saúde e outros setores estão se tornando ágeis em diferentes graus, e este uso, além do desenvolvimento de software, está dentro do escopo deste guia.
Então, por que um Guia Ágil e por que agora? As equipes do projeto têm usado técnicas e abordagens ágeis de várias formas durante décadas, no mínimo. O Manifesto Ágil [1]¹ expressou valores e princípios definitivos do ágil à medida que o seu uso ganhou um impulso substancial (consulte a Seção 2.1). Hoje, os líderes e as equipes de projeto se encontram em um ambiente sujeito a disrupção por avanços exponenciais em tecnologia e demandas dos clientes por uma entrega de valor mais imediata. Técnicas e abordagens ágeis gerenciam eficazmente as tecnologias disruptivas. Além disso, o primeiro princípio ágil coloca a satisfação do cliente como a mais alta prioridade e é fundamental na entrega de produtos e serviços que satisfazem os clientes (consulte a Seção 2.1). Ciclos de feedback rápidos e transparentes dos clientes estão prontamente disponíveis com o uso disseminado das mídias sociais. Portanto, para se manterem competitivas e relevantes, as organizações não podem mais se manter focadas internamente, mas precisam se concentrar na experiência do cliente.
As tecnologias disruptivas estão mudando rapidamente o jogo, diminuindo as barreiras à entrada. Organizações mais maduras estão cada vez mais propensas a ser altamente complexas e potencialmente lentas para inovar, e atrasadas em entregar novas soluções aos seus clientes. Essas organizações se encontram competindo com organizações menores e startups, capazes de gerar rapidamente produtos que atendam às necessidades dos clientes. Essa velocidade de mudança continuará a levar as grandes organizações a adotar uma mentalidade ágil para permanecerem competitivas e manter a sua atual participação no mercado.
O Guia Ágil concentra-se no projeto e aborda a seleção do ciclo de vida do projeto, implementando a prática ágil e considerações organizacionais para projetos ágeis. O gerenciamento de mudanças organizacionais (GMO) é essencial para implementar ou transformar práticas, mas, como o GMO é uma disciplina em si, está fora do escopo deste guia. Para obter orientação sobre o GMO consulte Gerenciamento de mudança nas organizações: um guia prático [2].
Os itens adicionais dentro e fora do escopo deste guia estão listados na Tabela 1-1.
Tabela 1-1. Itens dentro e fora do Escopo
Este guia destina-se às equipes de projeto que estão confusas entre abordagens preditivas e ágeis, que tentam lidar com a inovação e a complexidade rápidas e que se dedicam à melhoria da equipe. Este guia fornece orientações úteis para projetos bem-sucedidos que oferecem valor de negócio para atender às expectativas e necessidades dos clientes.
Este guia está organizado da seguinte forma:
Seção 2, Uma Introdução ao Ágil: esta seção inclui a mentalidade, os valores e os princípios do Manifesto Ágil. Também cobre os conceitos de trabalho determinável e de alta incerteza, e a correlação entre lean, o Método Kanban e abordagens ágeis.
Seção 3, Seleção do Ciclo de Vida: esta seção apresenta os vários ciclos de vida discutidos neste guia. Esta seção também aborda filtros de adequação, diretrizes de tailoring e combinações comuns de abordagens.
Seção 4, Implementando Ágil: Criando um Ambiente Ágil: esta seção discute os fatores críticos a serem considerados ao criar um ambiente ágil, como a liderança servidora e a composição da equipe.
Seção 5, Implementando Ágil: Entregando em um Ambiente Ágil: esta seção inclui informações sobre como organizar equipes e práticas comuns que as equipes podem usar para entregar valor de forma regular. Oferece exemplos de medidas empíricas para equipes e relatórios de status.
Seção 6, Considerações Organizacionais para a Agilidade de Projetos: esta seção explora os fatores organizacionais que afetam o uso de abordagens ágeis, como cultura, prontidão, práticas de negócios e o papel de um EGP.
Seção 7, Chamada à Ação: a chamada à ação demanda entrada para a melhoria contínua deste guia.
Os anexos, apêndices, referências, bibliografia e glossário fornecem informações e definições úteis adicionais:
Anexos. Contêm informações obrigatórias muito longas para inclusão no corpo principal do guia.
Apêndices. Contêm informações não obrigatórias que complementam o corpo principal deste guia.
Referências. Identificam onde localizar padrões e outras publicações citadas neste guia.
Bibliografia. Lista publicações adicionais por seção que fornecem informações detalhadas sobre tópicos abordados neste guia.
Glossário. Apresenta uma lista de termos e definições usados neste guia.
¹ Os números entre colchetes referem-se à lista de referências no final deste guia.
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UMA INTRODUÇÃO AO ÁGIL
2.1 TRABALHO DETERMINÁVEL VERSUS TRABALHO DE ALTA INCERTEZA
O trabalho com projetos varia de determinável a alta incerteza. Os projetos de trabalho determinável são caracterizados por procedimentos claros comprovadamente bem-sucedidos em projetos similares no passado. A produção de um carro, aparelho elétrico ou casa após a conclusão do design são exemplos de trabalho determinável. O domínio da produção e os processos envolvidos geralmente são bem compreendidos e incluem baixos níveis de incerteza e risco de execução.
Um design novo, a resolução de problemas e um trabalho nunca realizado antes são exploratórios. Exigem especialistas em assuntos para colaborar e resolver problemas no intuito de criar uma solução. Exemplos de pessoas que se deparam com trabalhos de alta incerteza incluem: engenheiros de sistemas de software, designers de produtos, médicos, professores, advogados e engenheiros. À medida que um trabalho mais determinável é automatizado, as equipes do projeto assumem mais projetos de trabalho com alta incerteza que exigem as técnicas descritas neste guia.
Projetos de alta incerteza têm altas taxas de mudanças, complexidade e risco. Essas características podem apresentar problemas para as abordagens preditivas tradicionais que visam determinar a maior parte dos requisitos de forma antecipada e controlar mudanças através de um processo de solicitação de mudança. Em vez disso, abordagens ágeis foram criadas para explorar a viabilidade em ciclos curtos e se adaptar rapidamente com base em avaliação e feedback.
2.2 O MANIFESTO E A MENTALIDADE ÁGEIS
Os líderes de pensamento na indústria de software formalizaram o movimento ágil em 2001 com a publicação do Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software (ver a Figura 2-1).
Doze princípios esclarecedores fluíram destes valores, como mostra a Figura 2-2.
Embora originários da indústria de software, esses princípios se disseminaram em muitos outros setores.
Essa incorporação de mentalidade, valores e princípios definem o que constitui uma abordagem ágil. As várias abordagens ágeis em uso, compartilham as mesmas raízes da mentalidade, valor e princípios ágeis. Essa relação é mostrada na Figura 2-3.
Conforme mostrado na Figura 2-3, o modelo, inspirado em Ahmed Sidky, articula agilidade como uma mentalidade definida pelos valores do Manifesto Ágil, guiada pelos princípios do Manifesto Ágil e habilitada por várias práticas. Vale ressaltar que, embora o termo ágil
tenha se popularizado após o Manifesto, as abordagens e técnicas utilizadas atualmente pelas equipes de projetos, existiam antes do Manifesto Ágil, muitos anos antes e, em alguns casos,