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Álcool, cigarro e drogas
Álcool, cigarro e drogas
Álcool, cigarro e drogas
E-book76 páginas1 hora

Álcool, cigarro e drogas

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Sobre este e-book

Achar o tom ideal para falar sobre drogas é um desafio para especialistas do mundo todo. Mesmo nos consultórios, o diálogo do psicólogo ou do psiquiatra com o paciente que apenas experimentou ou que já é usuário de algum tipo de droga é, muitas vezes, difícil. Qual seria, então, o melhor jeito de abordar essa questão?
Em Álcool, cigarro e drogas, o doutor Jairo Bouer trava uma conversa bastante franca com os adolescentes, sem discurso moralista ou slogans simplistas, sobre os riscos do consumo de álcool, cigarro e drogas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de nov. de 2013
ISBN9788578882730
Álcool, cigarro e drogas

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    Álcool, cigarro e drogas - Jairo Bouer

    Sumário

    Por que falar sobre drogas?

    1. O jovem e as drogas

    2. Cigarro: fácil de tragar, difícil de largar

    3. Álcool: sem exagerar na dose

    4. A maconha e seus mitos

    5. Outras drogas: viagens diferentes

    6. Drogas e sexo: uma dupla nada dinâmica

    7. Formas de tratamento

    8. Que drogas são essas?

    9. Toques finais

    O autor

    Por que falar sobre drogas?

    Achar o tom ideal para falar sobre drogas é um desafio para especialistas do mundo todo. Mesmo nos consultórios, o diálogo do psicólogo ou do psiquiatra com o paciente que apenas experimentou ou que já é usuário de algum tipo de droga é, muitas vezes, difícil. Qual seria, então, o melhor jeito de abordar essa questão?

    Adotar um discurso moralista, proibitivo, que não explica nem informa, não funciona. Não basta também usar slogans simplistas, do tipo Drogas? Tô fora!. Por outro lado, não se pode adotar um tom liberal e irresponsável para falar do assunto. Uma coisa é certa: não é possível abrir mão da informação. É importante esclarecer quais são os riscos envolvidos na questão das drogas, ressaltando que cada um é livre para fazer suas opções, mas é responsável por elas.

    Quanto mais informada, mais condições a pessoa terá de tomar uma decisão acertada. Porém, em se tratando de comportamento, a informação é só o primeiro passo. Conta muito como está a nossa cabeça, como é o grupo que nos cerca, a nossa família, o mundo de hoje...

    Em média, 25% dos estudantes já experimentaram algum tipo de droga, excluindo o cigarro e o álcool.

    Nos últimos anos os jovens ficaram muito mais perto das drogas. Quem é que nunca ouviu um amigo, um colega de escola ou mesmo alguém da família falando do assunto? Muitos deles já chegaram a ter nas mãos um inalante ou um cigarro de maconha, sem falar nas drogas lícitas (o álcool e o cigarro), cuja venda é permitida para maiores de 18 anos.

    Em média, 25% dos estudantes já experimentaram algum tipo de droga, excluindo o cigarro e o álcool. Isso quer dizer que, de cada quatro jovens que estão na escola, um já usou droga pelo menos uma vez na vida. Em primeiro lugar, vêm os solventes, seguidos da maconha, dos ansiolíticos (calmantes), das anfetaminas e da cocaína.

    A adolescência é uma fase de mudanças. E toda mudança gera algum grau de angústia, de medo. Insegurança, timidez, problemas com autoestima podem levar o jovem a procurar a droga. Muitas vezes, ele não consegue perceber que conversar, fazer amigos, aprender a superar seus limites são alternativas muito mais saudáveis para lidar com suas dificuldades. Nessa fase a descoberta de novas possibilidades, a curiosidade, a inquietação, a pressão do grupo podem trazer a ilusão de que as drogas abrirão novas portas. Será que a vida já não é suficientemente rica em emoções e riscos?

    Pesquisas sobre o contato dos jovens com as drogas revelam alguns pontos em comum. Se você nunca experimentou droga, tente manter essa postura. A maioria dos jovens também ainda não usou. É bom você não ter tido essa experiência. Na adolescência, o risco de alguém que experimenta drogas se tornar um usuário frequente é maior do que na idade adulta.

    Quem já experimentou e

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