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A peregrina
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E-book258 páginas4 horas

A peregrina

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Sobre este e-book

Um grande clássico para uma nova geração de leitores

Este volume constitui a continuação de O peregrino. Foi lançado em 1684, seis anos após a publicação do primeiro volume. Esta edição em português traz diversas inovações. A nova tradução (1999) combina fidelidade ao texto integral de Bunyan com linguagem atual. Trata-se da mais recente edição brasileira do grande clássico.

Em A peregrina, a história mais uma vez se inicia na Cidade da Destruição, de onde Cristão partira rumo à Cidade Celestial, deixando para trás sua esposa - Cristiana - e seus quatro filhos. Arrependida, ela resolve seguir os passos dele e, junto com os filhos, parte para encontrá-lo.

Nessa longa caminhada, eles se defrontam com as dificuldades do Pântano do Desânimo, enfrentam os perigos do Solo Enfeitiçado, a fúria de gigantes e a atmosfera aterradora do Vale da Sombra da Morte. Mas também encontram amor e proteção nos servos do Senhor da terra.

Através de uma linguagem fluida e simples, Bunyan tece brilhantemente a alegoria simbólica do destino religioso da alma daqueles que abraçam o cristianismo, levando o leitor a uma profunda e comovente reflexão.

A peregrina faz parte da maior obra de ficção na história do cristianismo. Para milhões de leitores, a história de Cristão e sua esposa serve como supremo modelo de perseverança em meio a dificuldades.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2014
ISBN9788573259506
A peregrina
Autor

John Bunyan

JOHN BUNYAN (1628-1688) was a Puritan preacher and writer in England. Bunyan had very little schooling. He followed his father in the tinker's trade, and served in the parliamentary army from 1644 to 1647. In 1655, Bunyan became a deacon and began preaching. He experienced marked success from the start and was the pastor of the Bedford church. Bunyan is the author of The Pilgrim's Progress which he wrote in 1676 while imprisoned for preaching without a license. His numerous other titles include Grace Abounding to the Chief of Sinners and Holy War.

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    A peregrina - John Bunyan

    JOHN BUNYAN

    A PEREGRINA

    Traduzido por

    EDUARDO PEREIRA E FERREIRA

    Mídias Sociais

     curta

     siga

     confira

     assista

     acesse

    Tradução e prefácio, copyright © 1999 por Editora Mundo Cristão.

    Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19/02/1998. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste livro, por quaisquer meios (eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação e outros), sem prévia autorização, por escrito, da editora.

    Diagramação para ebook: Grupo MC

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)


    Bunyan, John, 1628-1688.

    A peregrina [livro eletrônico] / John Bunyan; traduzido por Eduardo Pereira e Ferreira. — São Paulo: Mundo Cristão, 2013.

    2,0 Mb ; ePUB. 

    Título original: The Pilgrim’s Progress. 

    ISBN 978-85-7325-950-6

    1. Alegoria 2. Ficcção cristã 3. Peregrinos e peregrinações — Ficção 4. Prosa inglesa 5. Salvação — Ficção 6. Vida cristã — Ficção I. Título. II. Série.

    13-09344                                                                                              CDD–828.4


    Índice para catálogo sistemático:

    1. Alegorias em prosa: Século 17: Literatura inglesa       828.4

    2. Prosa alegórica: Século 17: Literatura inglesa       828.4

    Categoria: Literatura/Clássicos

    Publicado no Brasil com todos os direitos reservados por:

    Editora Mundo Cristão

    Rua Antônio Carlos Tacconi, 79, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04810-020

    Telefone: (11) 2127-4147

    www.mundocristao.com.br

    1ª edição eletrônica: janeiro de 2014

    Sumário

    Prefácio à edição em língua portuguesa

    1. Cristiana e seus filhos

    2. A partida

    3. A porta estreita

    4. Primeiras dificuldades

    5. As peregrinas chegam à casa de Intérprete

    6. Ao pé da Cruz

    7. O morro da Dificuldade

    8. Os peregrinos chegam ao Palácio Belo

    9. Experiências domésticas

    10. O Vale da Humilhação

    11. O Vale da Sombra da Morte

    12. Honesto e Temente

    13. Os erros de Teimoso

    14. Em casa de Gaio

    15. O gigante Guerra-ao-Bem

    16. A Feira da Vaidade

    17. As Montanhas Aprazíveis

    18. Os pastores das Montanhas Aprazíveis

    19. Valente-pela-Verdade

    20. O Solo Enfeitiçado

    21. A entrada na Cidade Celestial

    Prefácio à edição em língua portuguesa

    A edição original de A peregrina foi lançada em 1684, seis anos após a publicação de O peregrino. Em língua inglesa, esta obra foi lançada sob o título O peregrino: segunda parte. No entanto, preferimos dividir a obra em dois volumes para refletir a edição histórica original com fidelidade, mas especialmente para valorizar A peregrina como obra distinta e com méritos próprios.

    Trata-se de um livro que retrata ambições literárias que ultrapassam uma simples continuação da primeira parte. (Quem sabe Bunyan não optasse pelo título A peregrina se a tivesse escrito em português. Em língua inglesa, no entanto, ele não poderia tê-lo feito pelo simples fato de que o vocábulo pilgrim – peregrino – refere-se a ambos os gêneros: feminino e masculino.)

    A história de A peregrina inicia-se quando Cristiana, a esposa do peregrino Cristão, arrepende-se de não tê-lo acompanhado na primeira viagem, e decide então empreender sua própria jornada com os filhos e a amiga Misericórdia.

    Ao longo da caminhada, Cristiana e seus companheiros solidificam suas próprias convicções à medida que vão reconstituindo a saga heroica do peregrino Cristão. No entanto, as lutas individuais e solidárias do primeiro volume dão espaço a conflitos e dificuldades vividos em comunidade.

    A primeira parte desta obra é altamente autobiográfica, enquanto a segunda se concentra em um maior aprofundamento e reflexão dos princípios extraídos a partir das experiências de Cristão e das demais personagens.

    Em cada página de ambos os volumes, Bunyan evidencia-se como um cristão devoto. Ele acreditava indubitavelmente que a Bíblia possuía a chave para qualquer dificuldade pragmática e filosófica. Portanto, para melhor entender os conflitos e as aparentes soluções, o leitor de Bunyan é remetido constantemente às páginas da Bíblia.

    Assim como no primeiro volume, em A peregrina, Bunyan também compôs uma longa introdução poética na qual esclarece seus objetivos literários francamente proselitistas. Segue, em versão transcriada em português, a apologia de A peregrina:¹

    Vai, livro meu, sai audaz pelo mundo afora

    Por onde o peregrino primeiro passou outrora.

    Bate à porta. Se alguém disser: Quem é?

    Responde: Cristiana, aguarda com fé.

    Se te convidarem a entrar, vai com zelo,

    Entra com os teus filhos, faz teu apelo.

    Diz quem sois, de onde viestes também.

    Talvez vos reconheçam, vos façam bem.

    Se não, pergunta, inquire com paixão

    Se já não acolheram um peregrino cristão.

    E se, refletindo, disserem que sim,

    Que lhes deu alegria do começo ao fim,

    Conta que estes que lhe seguiram o trilho

    Eram do peregrino a mulher e seus filhos.

    Dize que tudo deixaram, a casa, o lar,

    E, peregrinos, saíram ao céu buscar.

    Que pelo caminho passaram apuros,

    Tormentos no claro e até no escuro;

    Cobras calcaram, arrastaram o diabo,

    E de muitos males, sim, deram cabo.

    Fala também dos outros, valente na luta,

    Bravos defensores, de honrosa conduta,

    Os que pela peregrinação, pela vontade do Pai,

    Rejeitam este mundo sim, sem dizer um ai.

    Vai, fala também dos finos regalos

    Que paga o caminho aos seu vassalos.

    Conta ainda, dize o quanto o peregrino

    É Amado do Rei, e com zelo cristalino,

    Que adoráveis moradas não lhe daria.

    Venha a procela, mesmo a vaga bravia,

    Que no fim a bonança será o ninho

    Dos que do Senhor seguem o caminho.

    Quem sabe a ti abracem com o coração,

    Como fizeram ao primeiro, e te honrarão

    Com muita alegria e graça, a ti e aos teus,

    Pois, verás, amam os peregrinos de Deus.

    1.a Objeção

    Mas e se não quiserem em mim acreditar?

    Que sou de fato tua; sim, pois alguns há

    Que falseiam o peregrino e seu nome, reptis,

    E buscam copiá-lo, com disfarce e ardis,

    Insinuando-se, mão em mão, brejeiros,

    No lar e no peito de tantos romeiros.

    Reposta

    De fato tantos copiaram o meu peregrino

    E lhe tomaram o título; ah! esses abomino.

    Sim, e outro pespegaram ao seu livro

    O meu nome e o título, num ato abusivo.

    Mas os seus traços o revelam bem claro:

    Esse livrório não é meu, ó autor ignaro.

    E se tais falsários acaso encontrardes,

    Dizei logo a verdade, antes que seja tarde,

    E usai a vossa própria língua materna,

    Língua que hoje homem nenhum mais governa.

    Mas se ainda assim duvidarem de vós,

    Julgando-vos ciganos, um povo feroz,

    Filhos da iniquidade, a terra a profanar,

    Ou que buscais ao homem bom enganar,

    Basta então que me chameis, e eu, sem demora,

    Atestarei os bons peregrinos que sois agora.

    Sim, atestarei que vós, e vós somente,

    Sois romeiros meus, a Deus tementes.

    2.a Objeção

    Quem sabe indague eu sobre ele, contudo,

    Àqueles que o querem morto e desnudo.

    Mas que farei se, à porta do inimigo bulho,

    Minha pergunta lhes ferir fundo o orgulho?

    Resposta

    Não te apavores, pois, que esses vis diabretes

    Metem medo infundado, ganindo em falsete.

    Mas este livro andarilho rodou terra e mar

    E jamais soube eu que, em qualquer lugar,

    Fosse deposto, pelo povo desprezado,

    Em reino e país nenhum, rico ou atrasado.

    Na França e em Flandres, de gente bruta,

    Meu peregrino é tido como irmão de luta.

    Na Holanda, diz-se, foi mesmo um estouro:

    Pois lá o peregrino vale até mais que ouro.

    Na Escócia e, aliás, na selvagem Irlanda,

    Ao meu peregrino cedeu-se a guirlanda.

    Também na Nova Inglaterra entrou,

    E o povo de lá? Simplesmente adorou.

    Tanto que enfeites recebeu, joias raras,

    Para exibir as suas virtudes mais caras.

    Caminha o meu peregrino com tanta graça,

    Que muitos milhares o louvam pelas praças.

    Quem o procura, encontra-o tarde ou cedo

    Que o peregrino não tem nem pejo, nem medo;

    A cidade, o campo, acolhem-no, peito aberto,

    E quem pode negar-lhe o sorriso comperto?

    Pois quem vê do meu peregrino a face

    Dele dirá: onde homem tão pugnace?

    Pois se o mima e ama mesmo o nobre

    Quem há que por vê-lo não se desdobre?

    Que não o estime com amor até desmedido?

    Pois o riso deles menos vale que o meu gemido.

    Senhoras e moças o cobrem de elogios,

    Por ele até sentem no peito ardores sadios,

    Que o peregrino lhes conquistou o respeito,

    Com belos enigmas, em estilo escorreito,

    Tanto que, óbvio, recompensa em dobro,

    Todo o santo sacrifício de lê-lo ao cobro.

    Já ouvi, inclusive, e isso com brio juro

    Que alguns o igualam ao ouro mais puro.

    As crianças, até elas, quem diria,

    Veem-se o peregrino, vibram de alegria,

    Saúdam-no, as veias saltando ao pescoço,

    Berram que é o mais amado dos moços.

    Mesmo os que jamais o viram admiram

    As coisas muitas e boas que dele ouviram,

    E sua companhia desejam, ouvi-lo narrar

    Histórias tantas de peregrinos sem par.

    Sim, os que não o amaram de início,

    Mas o chamaram tolo, estrupício,

    Hoje que o viram, são fãs ardentes;

    E aos queridos dão o livro de presente.

    Por isso, então, ó minha segunda parte

    Não temas fazer da tua face estandarte

    Pois ninguém que dele gostou, jamais,

    Pensará ferir-te com armas mortais:

    Que trazes repertório tão novo e proveitoso,

    Para o são e o enfermo, o moço e o idoso.

    3.a Objeção

    Mas há quem diga que ele ri alto demais;

    Ou que nuvens o envolvem, invernais;

    Que vaza palavras e histórias muito sombrias,

    E, nelas, não se veem do peregrino as crias.

    Resposta

    Do peregrino seus olhos marejados, claro,

    Deixam entrever o riso e o pranto amaro

    Certas coisas conseguem (como não?)

    Divertir a mente e corroer o coração;

    Quando Jacó entre ovelhas viu Raquel

    Beijou-a e chorou, provou o mel e o fel.

    Nuvens torpes o envolvem, diz o vulgo,

    Mas isso prova que a sabedoria, julgo,

    Se cobre com o seu próprio manto.

    E incitar a mente à busca, no entanto,

    Do que com muito prazer até se acharia,

    Coisas ocultas em vazia verborragia,

    Isso o faz, perscrutando, a mente piedosa,

    Intuindo o sentido da passagem nebulosa.

    Também sei que um símile sombrio

    Intromete-se na imaginação, esguio,

    E adere ao coração, mais vibrante,

    Do que a ideia mais dessemelhante.

    Cuida, livro meu, com todo esforço

    Que o desânimo não te vergue o dorso.

    Pois te envio a amigos, não oponentes,

    Gente, decerto, que te acolherá contente.

    Aliás, o que o peregrino primeiro ocultou,

    Tu, meu valente segundo, já revelou;

    O que Cristão, ao partir, deixou selado,

    A doce Cristiana torna escancarado.

    4.a Objeção

    Mas há quem já reprove o método do primeiro;

    Julgam-no romance, conto brejeiro rasteiro.

    E encontrando esses tais, que lhes direi?

    Desprezá-los, como desprezam o Rei?

    Resposta

    Ah, Cristiana minha! Se os encontrares,

    Saúda-os amavelmente nos seus lares.

    Insulto por insulto não, não espero de ti.

    Mas se te cerrarem o cenho, te peço, sorri.

    A natureza, quem sabe um relato ruim,

    Os fez desprezá-lo ou rejeitá-lo assim.

    Há quem não coma queijo, outros rabada,

    Uns não amam os amigos, nem sua morada;

    Uns detestam porco, frango, aves do luco

    Mais do que lhes apraz a coruja ou o cuco.

    Deixa que escolham, Cristiana, sossega,

    E busca o que ao te encontrar se alegra;

    Basta te apresentares a eles, modesta,

    Como a peregrina, atriz desta gesta.

    Vai, então, obra minha, e mostra a todo

    O que te acolher e saudar com denodo

    As coisas que guardas ocultas contigo

    E o que lhe mostrares, isso eu bendigo,

    Que lhe traga o bem, o leve a ser um dia

    Peregrino melhor que eu ou tu poderias.

    Vai, pois, diz aos homens quem tu és:

    Diz: "Sou Cristiana e, sem temer revés,

    Eu e meus filhos diremos, à moda do bardo,

    Quanto pesa a um peregrino o seu fardo"

    Vai, diz-lhes os homens quem são

    Que agora partem em peregrinação.

    Diz: "Eis Misericórdia, minha amiga,

    Companheira boa de tanta fadiga.

    Aprendam, fitando-lhe o rosto zeloso,

    A distinguir o peregrino do ocioso.

    E com ela aprenda a moça, sim, e a menina

    A prezar o mundo vindouro, com disciplina"

    Se a donzela piedosa entrega à ira de Deus

    Os pecadores mais débeis, mesmo que seus,

    É como os jovens bradando, com gana,

    Diante de céticos anciãos: Hosana.

    Depois fala do velho amigo Honesto

    Peregrino esse, sim, de belos gestos.

    Diz o quanto era tal homem sincero,

    Que tão bem suportou sofrimento severo.

    Talvez isso leve alguns a amar a Cristo,

    A enfim rejeitar o seu pecado malquisto.

    Conta também como o tal Temeroso

    Partiu em peregrinação, e, medroso,

    O quanto sofreu em meio a despeitos

    Até alcançar enfim o prêmio perfeito.

    Malgrado a fraqueza, era homem bom;

    Bom homem, a vida terá como dom.

    Narra ainda a história do tal sr. Hesitante,

    Que, tardo, assim mesmo seguia adiante;

    Conta como quase foi morto na subida,

    Mas como Grande-Coração lhe salvou a vida.

    Eis um homem sincero, mas desventurado;

    Quanta piedade naquele rosto crestado!

    Fala de Prestes-a-Tropeçar, homem sestroso,

    Preso a muletas, sim, mas bem virtuoso.

    Conta o quanto ele e Hesitante amavam

    E como suas opiniões concordavam.

    Diz que, apesar das suas falhas bravas,

    Enquanto um cantava, o outro dançava.

    Não te esqueças de Valente-pela-Verdade,

    Que, jovem audaz, primava pela fogosidade.

    Diz que tinha espírito tão expedito

    Que homem nenhum o deixava aflito.

    E conta como ele e Grande-Coração

    O Castelo da Dúvida puseram no chão.

    Não te esqueças do sr. Desesperança,

    Nem de Apavorada, sua filha, criança,

    Embora vivam os dois sob mantos tantos

    Que até parece que Deus os largou ao pranto.

    Mas, firmes, seguiram até a meta final,

    E viram que o Senhor era de fato real.

    Depois de narrar essas coisas ao mundo,

    Fere essas cordas, livro meu, fere fundo,

    Pois a música virá, e tão bela e louçã

    Que fará dançar o coxo, tremer o titã.

    Os enigmas que trazes dentro do peito

    Revela-os todos, sem mácula ou defeito.

    Mas permaneçam dúbias outras palavras,

    Essas para o desfrute de mentes mais bravas.

    E que seja uma bênção este meu livro

    Aos que o amam com amor votivo.

    E quem nele investiu seu dinheiro suado

    Não diga jamais: Fui enganado.

    Que este segundo volume dê fruto

    Para todo peregrino resoluto.

    E que convença o homem perdido

    A pôr o pé no caminho sofrido.

    É a sincera oração do autor,

    John Bunyan

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