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Guia Prático Para a Reprodução de Plantas: Do Tradicional à Biotecnologia
Guia Prático Para a Reprodução de Plantas: Do Tradicional à Biotecnologia
Guia Prático Para a Reprodução de Plantas: Do Tradicional à Biotecnologia
E-book192 páginas2 horas

Guia Prático Para a Reprodução de Plantas: Do Tradicional à Biotecnologia

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Sobre este e-book

O Guia prático para a reprodução de plantas: do tradicional à biotecnologia vem contribuir para a formação de alunos do ensino fundamental, médio e universitário dos cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Biológicas, Biotecnologia, Agronomia e áreas afins, produtores rurais e simples amantes da natureza, apresentando em um só volume as técnicas de reprodução sexuada, assexuada e de cultura de células, tecidos e órgãos vegetais. Este guia foi elaborado com o objetivo de mostrar ao leitor a necessidade de se preservar os diferentes biomas terrestres e a importância da conservação das espécies vegetais, minimizando os problemas existentes, tais como: dificuldade de obtenção de sementes e mudas de qualidade, pouca matéria-prima para a produção de cosméticos ou fármacos, escassez de fibras vegetais para a indústria, necessidade de recuperar áreas degradadas com espécies econômicas e a produção de alimentos de qualidade. Nesse contexto, torna-se necessário um guia que ensine, incentive e introduza crianças, adolescentes, jovens e adultos nas técnicas tradicionais e biotecnológicas da reprodução vegetal.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de mai. de 2019
ISBN9788547316433
Guia Prático Para a Reprodução de Plantas: Do Tradicional à Biotecnologia

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Guia Prático Para a Reprodução de Plantas - Nádia Verçosa de Medeiros Rapôso

econômica.

PARTE I

BIODIVERSIDADE NO BRASIL

RELAÇÃO DOS BIOMAS BRASILEIROS

FONTE: Unibanco

CAPÍTULO 1

O QUE É BIODIVERSIDADE?

É a diversidade da vida. A Terra é povoada por uma surpreendente multiplicidade de seres vivos: plantas, animais, microrganismos que constituem cadeias em constante interação e adaptação ao seu ambiente. Podemos ver claramente essa diversidade nos diversos ecossistemas – desertos, recifes de corais, florestas, áreas cultivadas. Mas a diversidade não ocorre somente nos macrossistemas: está bem escondida nas células, no coração dos genes presentes em todos os seres vivos. Essa diversidade, chamada de genética, é o que há de mais fundamental: uma única diferença de genes entre dois indivíduos da mesma espécie pode levar à variação biológica. A biodiversidade expressa, assim, a variabilidade, em todas as suas formas, mostrando que os organismos vivos estão em evolução constante, dependendo de eventos geológicos, riscos climáticos, interações entre espécies e adaptação. Nos últimos tempos, o ser humano também contribuiu em grande parte para a diversificação das espécies, selecionando ou favorecendo aquelas que são úteis para si, e também participou da extinção de muitas outras.

Hoje, o mundo enfrenta uma verdadeira revolução da biodiversidade. O desaparecimento de certas espécies e ecossistemas são preocupantes. A diversidade genética também é confrontada com o problema da erosão genética. Na agricultura, a biodiversidade foi, em grande parte, enriquecida e domesticada pelo homem desde a pré-história. Criando raças para animais e variedades para plantas, o homem recompôs amplamente a paisagem. A herança genética das plantas melhoradas constantemente por seus usos está contida nas sementes ou grãos.

DIFERENÇA ENTRE ESPÉCIE E VARIEDADE

A espécie é definida como a unidade básica de classificação dos seres vivos. Todas as espécies de vegetais e animais que nos cercam são a expressão mais perceptível da diversidade orgânica. Dentro de cada espécie, os indivíduos parecem-se morfologicamente. Do ponto de vista mais científico, a espécie é definida como a unidade básica da classificação de seres vivos. Podem reproduzir-se e sua prole também pode se reproduzir. Indivíduos da mesma espécie formam uma população; várias espécies relacionadas constituem uma família (gramíneas, por exemplo).

Desde os tempos neolíticos, os seres humanos selecionaram várias populações dentro de diferentes espécies para domesticá-las e para cultivá-las, e desenvolveram certas qualidades para atender às suas necessidades. Para os animais, criaram-se as raças e para plantas cultivaram-se as variedades. Nas espécies, a população é homogênea com características específicas. Por exemplo, o milho é uma planta que não pode cruzar com outras espécies. Por outro lado, as variedades cultivadas de milho (mais de 1000) podem cruzar-se entre si. As variedades atendem às necessidades dos agricultores que desejam plantar sementes ou mudas com um potencial cultural conhecido e, por outro lado, estão seguros de que, todos os anos, encontrarão as mesmas características se usarem a mesma variedade. É por isso que uma variedade pode ser definida da seguinte

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