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Os princípios da vida: A vida está em todo lugar
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Os princípios da vida: A vida está em todo lugar
E-book126 páginas1 hora

Os princípios da vida: A vida está em todo lugar

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Sobre este e-book

Os Princípios são funções que possuímos, desde a mais simples até a mais complexa, elas formam nossas habilidades, tal como andar, falar, sentir. Todo ser vivo é capaz de melhorar suas habilidades e seus princípios, mas primeiro devemos compreender o que são eles e como funcionam, para visualizar o que queremos fazer e como iremos agir. O autoconhecimento trata de entender a si mesmo, de uma maneira que possamos conhecer o que fazemos e usar da melhor forma possível, conhecer os princípios é um dos jeitos que podem te fazer chegar mais rápido em uma conclusão de si mesmo e como decidirá agir.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de jan. de 2021
ISBN9786586287752
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    Os princípios da vida - Guilherme Alcantara Borges

    CAPÍTULO 1: O PRINCÍPIO

    De onde todas as coisas vieram e por onde começamos? Porque sentimos medo, nos sentimos bem e queremos coisas? Qual o sentido de tudo? Essas são as perguntas que mais temos ao longo de nossas vidas e devemos partir de um lugar, não é mesmo, então irei partir do Princípio.

    De Onde Tudo Surgiu?

    Não é fácil dizer de onde tudo surgiu, mas irei partir do princípio...

    Desde pequeno sempre fui curioso, queria saber como as coisas funcionavam e acreditava que existia um padrão pra que tudo acontecesse, por que eu via o mundo como algo que possuía regras naturais e fundamentais que deveriam de ser seguidas à risca para que tudo fosse formado, eu acreditava que se eu não pedalasse em uma bicicleta do jeito que me foi ensinado, ela não iria andar, logo esse sentimento tomou o controle de tudo o que eu pensava e eu vivi acreditando nisso. Por muitas das vezes eu me questionava sobre de onde as coisas tinham vindo, quem as fez e porque tinha feito, talvez pela minha busca por resposta eu acabei querendo aprender mais e mais sobre tudo e não me contentava com o que já tinha, eu aprendia para aprender mais e continuar nessa caminhada sem um fim, isso me levou a ser um menino esperto e inteligente, era persistente em minhas ideias mesmo que estivessem erradas, na época era o que eu acreditava. Fui criado pela minha mãe e aprendi muito com ela sobre o que deveria de fazer e não fazer, mesmo que ela me desse liberdade eu não faria o que achava errado. Com o tempo eu passei a ter uma vontade que tomava conta de mim, queria poder ajudar as pessoas, tal como um herói de histórias em quadrinhos faria, por mais que eu nunca tenha realmente lido um quadrinho de heróis, sempre estive ouvindo sobre histórias e assistia muitos desenhos, queria ser como aqueles que protegiam os que não conseguiam se defender e que eram um símbolo para o mundo, todos os dias na escola eu me imaginava lutando contra um vilão com grandes poderes e que poderia vencer qualquer coisa e nessa imaginação eu aprendia uma maneira de vence-lo, procurava fraquezas e coisas simples que eu poderia fazer para acabar com ele, por mais que no mundo real as pessoas me deixasse magoado, dentro da minhas cabeça eu me sentia bem por ter conseguido vencer aquele vilão no fim do dia e aprendia algumas coisas com ele (que no caso era só minha cabeça). Quanto mais o mundo real me aborrecia, mais o meu mundo me deixava bem e eu passei a querer viver nele, lá eu podia ser tudo o que queria e aqui fora não tinha nada, eu era um menino que só ia bem nas matérias da escola e nada mais, não era bom em jogos e não fazia algo que fosse extraordinário dentre a minha roda de amigos, eu também não tinha um brinquedo ou videogame que impressionasse alguém. Na minha casa moravam meus três primos, cada um deles com personalidades diferentes, eu sempre admirei cada um deles de forma diferente, eles sempre estavam me ensinando coisas novas e eu me divertia com isso e me empolgava tanto que ficava falando muito, o que na maioria das vezes irritava eles, mas nunca me senti mal por isso, pois sabia que eles só queriam meu bem e por esse motivo sempre olhei para eles como meus irmãos mais velhos, tudo o que eu queria na época era poder retribuir cada um deles, ver todos sorrirem sempre me deu paz e me deixou feliz e não queria que tudo aquilo acabasse, por este motivo nunca gostei de brigas.

    Minha casa era um lugar assustador e ao mesmo tempo aconchegante, ela era grande, tinha uma cozinha que dava pra correr dentro, quatro quartos, 3 salas, quintal e ainda tinha a casa da minha tia do lado, tudo fazia parte do mesmo terreno, mas o que me dava mais medo era a cozinha, toda noite era preciso ir até a metade dela para ascender a luz e a escuridão nunca foi muito receptiva comigo, por esse motivo eu tentava evitar o máximo possível de passar por lá e sempre que tinha que passar ficava imaginando o que podia acontecer e me preparava, eu criava manias para desviar de coisas que poderiam acontecer, talvez por esse motivo que eu sonhei tanto com esse espaço na minha infância, mas com o tempo fui me acostumando com o lugar até perder todo o medo, comecei a entender que coisas sobrenaturais eram da nossa cabeça e toda aquela fantasia morreu. Por mais que naquela época fosse medonho, hoje vejo que isso me faz bem, me lembrar de como era ser criança e descobrir as coisas com um sorriso bobo no rosto.

    Com o passar do tempo eu fui crescendo e descobrindo o mundo, meu espírito de imaginar batalhas passou a ser mais elaborado e sentimental, se moldando em volta do que eu vivia todos os dias e tentando corrigir os erros que eu cometia quando fazia, ou não, alguma coisa. Em certo momento da minha vida, descobri uma loja no shopping da minha cidade que me chamou a atenção, lá estavam muitas crianças e jovens jogando cartas, eu tinha visto cartas apenas uma vez quando muito pequeno, um amigo havia me dado algumas e naquele momento em que descobri a loja tudo fez sentido, aquele jogo me chamava e tudo o que eu queria era só aprender como funcionava e em pouco tempo frequentando o lugar eu já sabia todas as artimanhas e queria mais cartas, todo aquele mundo novo me deixava pensar em como seria ter várias cartas e se tornar cada vez melhor, mas quando eu estava aumentando a minha coleção a loja fechou e nessa altura eu já tinha feito amizade com pessoas que mais pra frente estariam me mostrando um mundo que eu ainda nem imaginava que existia.

    Nas minhas lembranças, guardo a minha madrinha que sempre esteve me aconselhando e cuidando de mim, isso se repete até os tempos atuais, mas antigamente eu acreditava que ela era uma pessoa que sabia todos os meus gostos, como uma guia espiritual, é engraçado eu dizer isso porque realmente tem muita semelhança, não via muito ela e quando ela aparecia sempre estava com algo que eu queria, me diverti muito com todos os presentes que ganhei dela, acredito que se não fossem por eles eu não estaria escrevendo isso, pois eles me ensinaram a construir e pensar em coisas inusitadas e diferentes. Com o tempo ela passou a me dar coisas de maior necessidade e ela continuou sempre sabendo o que eu precisava, como se ela pudesse ver e me entender a todo momento, por este motivo continuo pensando em conversar sempre com ela, pois ela me escuta e me apoia, mesmo com minhas ideias malucas.

    O tempo passou e eu estava me dirigindo ao colegial, eu não tinha ideia do que iria encontrar lá, mas como eu sempre fui tímido, me fechava e ficava sozinho em um canto da sala, não gostava de ter amigos no início das aulas e acredito que era isso que fazia as pessoas me procurarem, pois logo no primeiro dia um menino disse que tinha achado meu estilo muito legal e queria fazer amizade comigo, eu tinha um cabelo amarelo horrível naquela época e não entendia de que estilo aquele menino estava falando, eu ignorei ele e tornei a ficar sozinho, mal sabia eu que aquele se tornaria o meu melhor amigo em pouco tempo e mudaria muita coisa que eu sabia e sentia, nossas ideias sempre foram parecidas e eu admirava ele por conseguir fazer coisas incríveis, até esse ponto eu não tinha encontrado algo que eu pudesse fazer, ainda me sentia um inútil, mas era feliz. Esse meu amigo sempre insistiu em me dizer que eu era fantástico e fazia coisas que nenhuma pessoa conseguia fazer, era capaz de tudo e sempre estava impressionando as pessoas a minha volta, mas era algo que eu nunca enxerguei e em muitos momentos me perguntei se ele dizia aquilo porque poderia existir alguma vantagem em ser meu amigo. Eu me lembro bem que naquela época eu sabia falar coisas sobre a vida, eu valorizava muito ela e já havia conversado com vários amigos que se sentiam ruim sobre isso e era uma coisa que eu fazia muito bem, conseguia mostrar o que eles faziam e que as coisas pequenas formavam as maiores junções, eu conversava feito uma criança e funcionava, as pessoas ficavam mais felizes e satisfeitas, naquela época eu não tinha ideia do que o que eu estava fazendo se tornaria a parte mais importante da minha vida neste momento.

    Após o primeiro ano do colegial,

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