Liturgia Semana Santa 2023 (Ano A - São Mateus) - Digital
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Liturgia Semana Santa 2023 (Ano A - São Mateus) - Digital - CNBB
Liturgia da Semana Santa 2023
Ano A – São Mateus
1ª edição – 2022
Direção-geral:
Mons. Jamil Alves de Souza
Edição e organização:
João Vítor Gonzaga Moura
Irailce Clay Chagas de Melo
Revisão Litúrgica:
Pe. Leonardo José de Souza Pinheiro
Preces (dominicais) e introduções:
Fr. Telles Ramon, O. de M.
Preces (feriais) e comentários:
Pe. João Batista Gomes
Projeto gráfico e diagramação:
Henrique Billygran Santos de Jesus
Seleção musical:
Ir. Fernando Benedito Vieira
Frei Telles Ramon, O. de M.
Capa:
Samuel Ricardo Sales
Imagem da Capa:
Adobe Stock
ISBN: 978-65-5975-161-7
Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão da CNBB. Todos os direitos reservados ©
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E-mail: [email protected]
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Sumário
2 DE ABRIL
3 DE ABRIL
4 DE ABRIL
5 DE ABRIL
6 DE ABRIL
6 DE ABRIL
7 DE ABRIL
8 DE ABRIL
8 DE ABRIL
9 DE ABRIL
Apresentação
VIDA NOVA, TEMPO NOVO! O caminho da dor, da paixão, da cruz gesta e gera vida nova. Como é extraordinário entrever no Ressuscitado a nossa humanidade vivificada, transformada! O Crucificado-ressuscitado faz nascer e alegra a Igreja. A comunidade dos fiéis canta o Exultet pelo Reino realizado em Cristo Jesus.
O Tríduo Pascal nos faz respirar, nas celebrações, a presença do Deus servo, amante de cada pessoa, em nossa humanidade. Eu vim para servir
(cf. Mc 10,45), o lava-pés celebrado em cada Eucaristia. Adoramos o Crucificado! O doado, o entregue, o gratuito, o apaixonado: maior amor não há que dar a vida pelo irmão! Transformação, vida nova, ressurreição, novo céu e nova terra! Reino novo!
Que o Tempo Pascal, sucedendo e preparado pela Semana Santa, seja tempo de encontros. O Evangelho nos faça ver e perceber Cristo ressuscitado encontrando-se com seus discípulos, com aqueles que participam com Ele do caminho. Encontros que nos visibilizam o acordar, o despertar dos apóstolos e discípulos para a realização plena de todas as coisas.
Caminhemos juntos!
ANOTAÇÕES GERAIS
A Semana Santa, que inclui o Tríduo pascal, visa recordar a Paixão e a Ressurreição de Cristo, desde a sua entrada messiânica em Jerusalém (cf. NALC, n. 31).
1. Os ritos especiais da Semana Santa, isto é, a bênção e procissão dos ramos, a trasladação do Santíssimo Sacramento depois da Missa da Ceia do Senhor, a ação litúrgica da Sexta-feira da Paixão do Senhor e a Vigília pascal, podem celebrar-se em todas as igrejas e oratórios.
2. Convém que, nas igrejas que não são paroquiais e nos oratórios, sejam somente celebrados se puderem ser realizados dignamente, isto é, com número conveniente de ministros, com a possibilidade de se executar ao menos algumas partes em canto, e uma suficiente frequência de fiéis. Senão, conviria que as celebrações fossem realizadas somente na igreja paroquial e em outras igrejas maiores.
2 DE ABRIL
Vermelho – DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR
(Paixão segundo São Mateus; Credo, Prefácio Próprio)
2ª Semana do Saltério
Orientações gerais
1. Neste dia a Igreja recorda a entrada do Cristo em Jerusalém para realizar o seu Mistério pascal. Por isso, em todas as Missas comemora-se esta entrada do Senhor: na Missa principal, pela procissão ou pela entrada solene; em todas as outras, pela entrada simples. Em uma ou outra Missa celebrada com grande número de fiéis, pode-se repetir a entrada solene, mas não a procissão.
2. A procissão deve ser muito bem planejada, com antecedência; trata-se de um momento muito especial da celebração e é importante que ela transcorra em uma atmosfera de oração, concentração espiritual e de atenção aos cânticos.
3. Também à proclamação da Paixão de Nosso Senhor deve ser concedida atenção especial. Os leitores devem estar bem-preparados para desempenhar seus papéis, levando em conta que a leitura não deve ser excessivamente dramatizada, nem tampouco monótona.
4. Realiza-se Coleta como gesto concreto da Campanha da Fraternidade.
COMEMORAÇÃO DA ENTRADA DO SENHOR EM JERUSALÉM (PROCISSÃO)
1. Na hora conveniente, reúne-se a assembleia em uma igreja menor ou outro lugar apropriado, fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos.
2. O sacerdote e os ministros, com paramentos vermelhos para a Missa, aproximam-se do lugar onde o povo está reunido. O sacerdote poderá usar capa em vez de casula durante a procissão.
3. Enquanto se aproximam, canta-se a seguinte antífona ou outro canto apropriado:
ANTÍFONA
Solo: Hosana ao Filho de Davi!
Todos: Hosana ao Filho de Davi!
1. Bendito o que vem em nome do Senhor!
2. Rei de Israel, hosana nas alturas!
SAUDAÇÃO
CP. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
CP. O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
Por breve exortação, os fiéis são convidados a participar ativa e conscientemente da celebração deste dia, com estas palavras ou outras semelhantes:
CP. Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.
BENÇÃO DOS RAMOS
O sacerdote, de mãos unidas, diz uma das orações seguintes:
CP. Oremos. (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, abençoai ✠ estes ramos, para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
Ou:
CP. Oremos. (silêncio) Ó Deus de bondade, aumentai a fé dos que esperam em vós e ouvi as nossas preces. Apresentando hoje ao Cristo vencedor os nossos ramos, possamos frutificar em boas obras. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.
O sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.
O diácono – ou, na falta dele, o sacerdote – proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém:
EVANGELHO – Mt 21,1-11
Bendito o que vem em nome do Senhor!
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. ✠ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
T. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém e chegaram a Betfagé, no monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, 2dizendo-lhes: Ide até o povoado que está ali na frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada, e com ela um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os a mim! 3Se alguém vos disser alguma coisa, direis: ‘O Senhor precisa deles, mas logo os devolverá’
. 4Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta: 5Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta
. 6Então os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes havia mandado. 7Trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou. 8A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. 9As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!
10Quando Jesus entrou em Jerusalém a cidade inteira se agitou, e diziam: Quem é este homem?
11E as multidões respondiam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia
. Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
Após o Evangelho, poderá haver breve homilia.
O celebrante ou outro ministro idôneo dá início à procissão com estas palavras ou outras semelhantes:
CP. Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.
Inicia-se a procissão para a igreja onde será celebrada a Missa.
À frente, vai o turiferário, caso se julgue oportuno o uso de incenso; em seguida, o cruciferário com a cruz ornamentada, entre dois acólitos com velas acesas; depois, o sacerdote com os ministros, seguidos pelo povo com seus ramos.
CANTO PARA A PROCISSÃO
Durante a procissão pode-se cantar o Salmo 23, o Salmo 46 e o Hino a Cristo Rei. Sugestão:
R. Os filhos dos hebreus, com ramos de palmeira, correram ao encontro de Jesus, nosso Senhor, cantando e gritando: "Hosana, ó Salvador!". Cantando e gritando: "Hosana, ó Salvador!".
1. O mundo e tudo que tem nele é de Deus, a terra e os que aí vivem, todos seus! Foi Deus que a terra construiu por sobre os mares, no fundo do oceano, seus pilares!
2. Quem vai morar no templo de sua Cidade? Quem pensa e vive longe das vaidades! Pois Deus, o Salvador, o abençoará, no julgamento o defenderá!
3. Assim, são todos os que prestam culto a Deus que adoram o Senhor, Deus dos hebreus! Portões antigos se escancarem, vai chegar, alerta! O Rei da glória vai entrar!
4. Quem é, quem é, então, quem é o Rei da glória? O Deus, forte Senhor da nossa história! Portões antigos se escancarem, vai chegar, alerta! O Rei da glória vai entrar!
5. Quem é, quem é, então, quem é o Rei da glória? O Deus que tudo pode é o Rei da glória! Aos Três, ao Pai, ao Filho e ao Confortador da Igreja que caminha, o louvor!
(M.: Reginaldo Veloso)
ENTRADA NA IGREJA
Ao entrar na igreja, canta-se o responsório seguinte, ou outro canto que se refira à entrada do Senhor em Jerusalém:
Ouvindo o povo que Jesus entrava, logo o foi encontrar; com ramos de palmeira, ao que chegava puseram-se a saudar. Os filhos dos hebreus Jesus saudavam com suas vozes puras. A vida ressurgida anunciavam: Hosana nas alturas!
MISSA
Chegando ao altar, o sacerdote o saúda e, se for oportuno, o incensa. Dirige-se à cadeira (tira a capa e veste a casula) e, omitindo os ritos iniciais, diz a oração Coleta da Missa, prosseguindo como de costume:
COLETA
CP. Oremos. (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. T. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
L. Irmãs e irmãos, vamos participar desse diálogo da Aliança com o Senhor.
PRIMEIRA LEITURA – Is 50,4-7
Não desviei meu rosto das bofetadas e cusparadas. Sei que não serei humilhado.
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL – Sl 21(22),8-9.17-18a.19-20.23-24(R. 2a)
R. Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
1. 8Riem de mim todos aqueles que me veem,*/ torcem os lábios e sacodem a cabeça:/ 9Ao Senhor se confiou, ele o liberte */ e agora o salve, se é verdade que ele o ama!
R.
2. 17Cães numerosos me rodeiam furiosos,*/ e por um bando de malvados fui cercado./ Transpassaram minhas mãos e os meus pés */ 18ae eu posso contar todos os meus ossos. R.
3. 19Eles repartem entre si as minhas vestes */ e sorteiam entre si a minha túnica./ 20Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,*/ ó minha força, vinde logo em meu socorro! R.
4. 23Anunciarei o vosso nome a meus irmãos */ e no meio da assembleia hei de louvar-vos!/ 24Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,?/ glorificai-o, descendentes de Jacó,*/ e respeitai-o, toda a raça de Israel! R.
SEGUNDA LEITURA – Fl 2,6-11
Humilhou-se a si mesmo; por isso, Deus o exaltou acima de tudo.
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição