As Aventuras De Alberto E Lincon No Sertão Nordestino Ii
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As Aventuras De Alberto E Lincon No Sertão Nordestino Ii - Ronaldo Sarmento Pinto
DEDICATÓRIA
Ao Senhor dos Exércitos que me agraciou com o Dom de levar as pessoas a viajarem, pelas páginas da imaginação e aventura, contemplando todas as maravilhas que Ele nos presenteou nesta terra. À minha querida família, Josi, Thiago e Julia que me apoiaram desde o primeiro momento nesta Obra, e se surpreenderam com a Expedição de Alberto e Lincon no Sertão II - A Volta do Capitão Don Arcino.
Ronaldo Sarmento Pinto
..……………….. A VOLTA DO CAPITÃO
Cinco longos anos se passaram desde que Alberto e Lincon entraram na Aventura da Expedição em Vento Agreste. Quantas peripécias! Quantos perigos na mata fechada, à procura de ouro. Um final feliz para todos! Claro, menos para os Portugueses, que receberam um mapa falso do tesouro. Devem ter ficado muito bravos com a volta que receberam do Capitão Don Arcino! E por falar do Capitão, onde que nosso Capitão foi parar? Para a gente de Vento Agreste, ele nunca mais foi visto, desde que encilhou o seu cavalo, com uma bolsa cheia de ouro e dinheiro, e se lançou por esse mundo afora. Homem sério e justo, se foi sozinho, e não disse para ninguém o seu paradeiro.
As últimas palavras ditas por ele ao Alberto e Lincon, é que um dia iria voltar! Mas nós sabemos o paradeiro dele, e vamos contar um pouco por aqui, o que ele fez nestes longos anos. Don Arcino prometeu se lançar no mundo, não tinha muito amor ao dinheiro, e nem tinha filhos para se apegar. Nem por isso, donzelas não se ofereciam para ele, com o intuído principal, de abocanhar um pouco de sua fortuna. Partiu à cavalo de Vento Agreste, até a foz do rio Arcabuna no litoral de Sergipe. De lá, entrou na cidade desconhecido, comprou roupas novas, trocou de nome, e cortou seus cabelos grandes, suas enormes mechas de barba. Rodou pela marina do lugar, até comprar um Veleiro de dois mastros. Passou dois meses enchendo a nave de mantimento e munição. Partiu sozinho, pela força do vento, rumo ao Caribe. Queria sentir as asas da liberdade, e o vento batendo em seu rosto. Homem de poucos amigos, não confiava em ninguém, saiu sentia-se preenchido com os seus próprios objetivos.
Navegou solitário pelo mar aberto, sofreu com tempestades bravas, e até quase um naufrágio. Foi atacado por piratas nas Antilhas, mas como era experiente de guerra, mesmo sozinho, colocou todos para correr, ou melhor, a desaparecer pelas águas tranquilas e cristalinas do Caribe. Rodou por todas as ilhas, dancou em Tabernas e contou histórias. Conheceu mulheres, mas não se encorajou a nenhum compromisso sério. Um dia, sentado em frente em um Pier, na baía de Porto Assuncion, tomando uma limonada gelada, lembrou de tudo o que tinha feito em Vento Agreste, e todas as Aventuras que tinha participado por lá. Do sucesso em encontrar o veio de ouro, e dos amigos que tinha feito. Sentiu saudade! Então naquele momento, abriu-se um vazio em seu coração, e lembrou-se da promessa que tinha feito, de um dia voltar para explorar o ouro que restava! Entendeu que era realmente a hora de voltar! Se alevantou da cadeira, tomou o último gole da limonada, jogou o copo para trás dos ombros, tirou da carteira dois dinheiros, e deixou em cima da mesa. Sem olhar para trás, subiu em seu barco rumo ao foz do rio Arcabuna, em direção a Vento Agreste, disposto em montar uma nova Expedição onde tudo começou!
A VENTO AGRESTE DO SERTÃO………..
OEBPS/images/image0002.jpg‘‘ Ó minha cidadezinha de Vento Agreste do Sertão! Dos portões de madeira, das casas de barro e lavadeiras das esquinas! Das criançadas correndo, animadas atrás dos peões no chão, dos pés sujos de barro, e das ruazinhas de cascalho batido! Terra de cantigas e lendas! Da roda das rendeiras e o canto dos pássaros, na revoada da noite.’’ Depois da descoberta do ouro dos tropeiros, muita coisa mudou na pequena cidadezinha de Vento Agreste. Forasteiros animados como a descoberta do tesouro, se mudaram de mala e pijama para a pequena e pacata cidade, gente de todos o rincões do Brasil souberam do veio de ouro, e das movimentações das Companhia das Índias Ocidentais. A cidade encheio de forasteiros, querendo procurar alguém que esteve nas últimas Entradas como o Capitão Don Arcino, para descobrir alguma pista do local da descoberta. O comércio cresceu para receber tanta gente. Não se tinha mais espaço para acomodar tanta pessoas de fora. As estalagem estavam sempre cheias e sem reservas. Muita gente se embreando no meio da mata para se aventurar, em busca do ouro e das pedras preciosas que de antemão, fizeram a alegria de muita gente. Cavalos e tropeiros, estavam sempre encilhados e equipados com bolsas de couro com mantimento, poeira subia, nas ruas de tanto o trotar dos cavalos. De um lado os Portugueses entrando e saindo pela mata, de outro, os aventureiros indo atrás, atentos tentando conseguiralguma pista ou informação do ouro. Anos se passaram desde que Alberto e Lincon voltaram da viagem que mudou seus destinos e suas vidas. A cidade mudou, muitas pessoas se mudaram para Vento Agreste, na busca de abastecer os aventureiros locais com comida e mantimentos, transformando a região, em um polo comercial da colonia. Famílias inteiras se formaram com a chegada de forasteiros, que se casaram com as moças dos vilarejos da cidade e formaram famílias. Mas quanto ao objetivo principal, o ouro e as pedras, desde a última expedição de Alberto e Lincon, nada foi encontrado, tanto pelos aventureiros quanto pelos Portugueses. Já era de se esperar esse resultado. O Mapa que o Capitão deu aos Portugueses não era o verdadeiro ! Era uma fraude! E os famigerados Portugueses, depois de tantas idas e vindas dentro da floresta, já começavam a desconfiar, se realmente o Mapa dado por aquele capitão era verdadeiro. Alberto e Lincon assim como alguns companheiros que participaram da expedição, não quiseram se mudar da cidade. Mas se mudaram do local onde moravam com suas famílias. Compraram casas grandes, cavalos e ajudaram vários entes queridos, mas somente com a condição de que seus amigos mantivessem seus nomes no anonimato, a fim de não chamar a atenção local dos Portugueses e aventureiros sedentos por ouro e pedras preciosas.
Capítulo I
A VOLTA DO CAPITÃO DOM ARCINO
Saindo com o coração ansioso, Don Arcino partiu pela foz do rio Arcabuna, parecia que tinha sido ontem que saiu de Vento Agreste, nunca sentiu tanta saudade de uma cidade e de sua tropa. Ele amadureceu muito, em relação a última Expedição. Apesar de se preocupar com seus homens, o que mais lhe importava era a busca por ouro e riquezas. Não tinha sentimentos por ninguém, mas depois de conhecer toda a sua tropa, principalmente Lincon e Alberto o seu pensamento mudou. Desde que foi embora, não se comunicou com mais ninguém da Expedição, pois tinha o desejo de se manter no anonimato junto com todos, o objetivo era de não chamar a atenção sobre si e de seus subordinados, em relação aos Portugueses. Não era só os bens materiais ou riquezas que importavam para ele, mas a partir da experiência vivida na floresta, com momentos de dificuldade e sacrifícios, ele acabou descobrindo que a maior riqueza que o ser humano pode ter, era conquistar amigos de verdade. Este novo sentimento, poderia fazer