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Emoções e inteligência emocional
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E-book264 páginas3 horas

Emoções e inteligência emocional

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Sobre este e-book

Emoções são um aspecto essencial das interações sociais. Saber identificá-las, compreender por que estamos sentindo algo, como as emoções impactam nosso modo de pensar e conseguir gerenciá-las é parte importante das soft skills para o século XXI.
.
Neste livro, exploramos o universo das emoções em seis capítulos que apresentam desde as teorias fundamentais até as complexidades da inteligência emocional. Descubra as bases das emoções, suas manifestações básicas e complexas, e como a inteligência emocional molda nossas interações em diversos contextos, como no trabalho e na escola/faculdade. Este livro não é apenas uma leitura, mas um convite à reflexão e ao autoconhecimento. Prepare-se para se conectar com suas emoções e descobrir caminhos para desenvolver uma vida mais plena e autêntica.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de jul. de 2024
ISBN9786553742192
Emoções e inteligência emocional

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    Pré-visualização do livro

    Emoções e inteligência emocional - Fabiano Koich Miguel

    Introdução

    Atualmente, o termo inteligência emocional é conhecido pela maioria das pessoas. Desde a sua popularização em meados dos anos 1990, o público em geral tem se mostrado cada vez mais aberto a refletir sobre a importância das emoções nas nossas vidas, como aquilo que sentimos informa sobre a maneira que percebemos o mundo e interagimos com ele, e como estar mais consciente do funcionamento emocional pode auxiliar em melhores interações sociais. Habilidades emocionais estão hoje incluídas nas chamadas soft skills, que são um conjunto de capacidades não técnicas e não específicas de uma área de conhecimento, como comunicação, criatividade, empatia e adaptabilidade, entre outras, que, como se entende, moldarão as relações pessoais e profissionais no século XXI.

    Se, por um lado, muitas pessoas já ouviram falar de inteligência emocional e reconhecem a importância de prestar atenção às emoções, por outro, é muito frequente nos depararmos com concepções equivocadas ou parciais do que é o conceito. Não raramente encontramos que inteligência emocional é uma mistura de habilidades, autoconceito, autoestima, traços de personalidade, capacidade de liderança, assertividade, e muitas outras coisas. Esses são conceitos importantes e que trazem informações sobre as pessoas, mas são atividades psicológicas diferentes da inteligência emocional – embora estejam relacionadas com as experiências afetivas. Chamar todo esse conjunto de inteligência emocional pode deixar a compreensão confusa, dificultando entender nuances e particularidades do funcionamento de cada um.

    Por esse motivo, o objetivo deste livro é apresentar o conceito de inteligência emocional de maneira aprofundada e, ao mesmo tempo, acessível para o público em geral. Para atingir essa finalidade, o livro foi proposto com seis capítulos.

    No primeiro capítulo, vamos fazer uma revisão do que é emoção, diferenciando esse fenômeno de outros conceitos relacionados. Também conheceremos os modelos mais atuais que explicam como as emoções acontecem e quais outros aspectos do funcionamento psicológico estão tipicamente presentes na experiência emocional.

    O segundo capítulo aprofundará o funcionamento das emoções, trazendo as especificidades de vários estados, desde emoções básicas (como alegria, tristeza e raiva) até emoções complexas (como desprezo, vergonha e admiração). Ao final desses dois capítulos, espera-se desenvolver a compreensão de que não existem emoções certas e erradas, mas que cada experiência emocional informa algo importante sobre o que estamos vivenciando, e prestar atenção a elas pode ser construtivo para nosso autoconhecimento.

    O terceiro capítulo apresenta a definição de inteligência emocional. Aqui, será possível compreender que esse conceito não diz respeito a uma habilidade simples, mas a um conjunto complexo de capacidades: perceber as emoções em si mesmo e nos outros, entender como estados emocionais influenciam nossas atividades, compreender por que estamos sentindo algo e como podemos nos sentir ao longo do tempo, e gerenciar todas essas informações para uma vivência emocional e social adaptada.

    No quarto capítulo, os autores fazem uma revisão do conceito de personalidade, que, frequentemente, é confundido com inteligência emocional. De fato, esses dois aspectos psicológicos estão relacionados, mas possuem peculiaridades de funcionamento que os distinguem.

    Os dois últimos capítulos (cinco e seis) apresentam discussões sobre como compreender a inteligência emocional em dois contextos bastante importantes na nossa vida: o trabalho e a escola (não apenas o ensino infantil e fundamental, mas o médio e superior também). Além disso, esses capítulos buscam apresentar ideias de atividades que possam ajudar a refletir sobre as emoções e desenvolver aspectos da inteligência emocional.

    Desde já, é importante fazer uma ressalva: não existe uma fórmula mágica para desenvolver inteligência emocional ou um comportamento que seja sempre funcional e adaptado. Esperamos que isso pareça bastante óbvio, mas essa observação é feita para enfatizar o cuidado que precisamos ter com abordagens superficiais da saúde mental. Hoje em dia, é muito fácil encontrar postagens em mídias sociais apresentando ideias fáceis e rápidas para se sentir bem. O que pode ser motivador para algumas pessoas pode ser angustiante para outras, que não veem melhora depois de seguir uma receita do que fazer ou pensar. A experiência afetiva é muito profunda e complexa, influenciando vários aspectos da nossa vida, alguns dos quais nem sequer temos consciência.

    Nesse sentido, este livro não tem como objetivo apresentar um roteiro do que você deve fazer, prometendo que vai se sentir bem, até porque isso não existe. Se existisse, todo mundo estaria tranquilo e satisfeito. Mesmo na Psicologia, de vez em quando, encontramos situações desse tipo: por exemplo, é comum estudantes de estágio perguntarem Mas, professor, o que eu falo pra pessoa?. A verdade é que não existem palavras mágicas que farão a pessoa imediatamente compreender seu funcionamento, entender de onde vêm suas angústias e frustrações, e começar a adotar novas formas de interagir com o mundo. Cada pessoa tem um ritmo diferente de autoconhecimento e uma história de vida particular que a levou a ser como é hoje. É importante respeitar essas diferenças individuais para que a construção do conhecimento não seja apressada e atropelada.

    Portanto, este livro propõe apresentar o funcionamento das emoções e explicar o que é inteligência emocional. Cada pessoa que ler está convidada a refletir sobre sua própria vida e suas experiências, e esperamos que ajude a conhecer um pouco mais sobre si. Nesse sentido, é provável que algumas ideias sejam novas e inspiradoras, e outras façam pensar em aspectos questionáveis de nós mesmos. Por exemplo, é certo ou errado sentir raiva de alguém? Em situações de injustiça, a raiva que sinto é porque estou sendo tratado injustamente e preciso expor essa iniquidade? Ou estou sendo individualista e fico com raiva por que espero um tratamento diferenciado? Espera-se que este material auxilie a formular essas questões, que ajudarão a repensar a maneira como entendemos as emoções. Elas não acontecem do nada, mas têm todo um histórico na vida de cada pessoa.

    Os capítulos deste livro usam o referencial teórico da Psicologia, que é a formação de todos os seus autores. Não estamos descartando a existência de outras concepções sobre emoção, como a genética e as neurociências. Pelo contrário, entendemos que são áreas que se complementam e aprofundam o estudo do mundo cerebral. Contudo, para tornar a leitura mais acessível e menos acadêmica, optamos por focar a escrita no modelo psicológico.

    Nesse mesmo sentido, optamos por não inundar o leitor com uma infinidade de referências bibliográficas. Será possível perceber que algumas poucas referências aparecem ao longo dos textos. De maneira nenhuma estamos dizendo que só existem aqueles autores estudando o assunto, ou ainda que parágrafos sem referência bibliográfica (que são a maioria) são puramente construções nossas. Tudo que está escrito aqui é reflexo de décadas de estudos e contribuições de diversos pesquisadores no mundo todo. Apenas usamos menos referências para deixar a leitura mais fluida. Caso você sinta interesse em conhecer o assunto mais aprofundadamente, buscamos utilizar referências fáceis de localizar e que apresentam o estado da arte, isto é, fazem uma revisão de conceitos teóricos relacionados ao tema apresentado. Assim, nessas publicações é possível encontrar muitas outras autorias científicas. Por isso, apresentamos uma lista de autores e seus trabalhos no final do capítulo sob o título Referências.

    Por fim, em todos os capítulos utilizamos exemplos para ilustrar os conceitos que estamos apresentando. Como mencionado anteriormente, esses exemplos não têm o propósito de mostrar quais são as reações emocionais certas ou erradas, mas estimular você a pensar se aquelas situações já aconteceram na sua vida ou se podem estar acontecendo na vida de alguém que você conhece.

    Boa leitura!

    Fabiano Koich Miguel

    Capítulo 1

    O que são emoções?

    Fabiano Koich Miguel

    Definindo emoções

    Apresentar uma definição para emoção pode, a princípio, parecer uma tarefa simples, afinal de contas, todos nós experimentamos emoções e sabemos o que é estar emocionado. Mas tente fazer um experimento e tente definir, em suas palavras, o que é estar emocionado e, a partir disso, definir o que é emoção.

    Gosto de fazer esse exercício com meus estudantes, e a maioria das respostas começa com emoção é quando eu sinto X ou Y, emoção é quando eu reajo a um acontecimento. Embora a ideia não esteja equivocada, respostas que apresentam é quando não estão definindo o fenômeno, mas, sim, indicando uma situação, um momento em que aquele fenômeno já está acontecendo. Mas o que é esse fenômeno, ou seja, o que é emoção?

    A definição já se mostra complexa até pelo fato de que o termo emoção é relativamente recente, sendo utilizado da forma como entendemos hoje somente a partir do século XIX. O termo é derivado do verbo francês émouvoir, que indica agitação, inquietação. Isso não quer dizer que, antes do século XIX, as pessoas não se emocionavam. Apenas utilizavam outros termos, como paixão, afetação, aflição etc. (Strongman, 2003).

    Para tornar a tarefa ainda mais complicada, durante muito tempo, autores discordavam quanto ao que caracterizava uma emoção. Claro, quando ficamos emocionados, percebemos que várias áreas do nosso organismo ficam ativadas: nosso batimento cardíaco altera, nossa respiração muda, nosso tom de pele fica mais pálido ou ruborizado, nossos pensamentos também mudam, nossa percepção sobre o que estamos vivenciando também se transforma; ou seja, existem aspectos tanto fisiológicos, corporais quanto aspectos mentais, psicológicos.

    Mas algum desses aspectos vem antes do outro? Sentimos e pensamos algo, e então nosso corpo se altera? Ou nosso corpo reage primeiro, e então começamos a ter sentimentos e pensamentos?

    A ciência das emoções já gastou muitas décadas estudando e explicando essa sequência (até mesmo com algumas explicações bastante difíceis de entender), mas hoje, graças a métodos modernos de mapeamento do funcionamento cerebral, temos a resposta: tudo acontece ao mesmo tempo, uma vez que são reflexos do funcionamento combinado de diversas funções neurológicas (LeDoux, 1998). Nesse sentido, emoção não é uma função cerebral única e independente, mas um conjunto de atividades ocorrendo em concomitância.

    Dessa maneira, alguns autores, mais recentemente, propuseram uma definição para emoção que tenta dar conta de toda essa complexidade (Gazzaniga et al., 2018; Nolen-Hoeksema et al., 2018). A definição seria assim:

    Emoção é um conjunto de respostas do organismo que provoca alteração no funcionamento psicológico e fisiológico como forma de adaptação aos eventos significativos.

    É curioso ler uma definição crua e racional de um fenômeno tão intenso quanto as emoções. Mas, se examinarmos cada etapa dessa formulação, conseguimos entender melhor o que é emoção e diferenciar de outros fenômenos psicológicos que vivenciamos, como capacidade de atenção, inteligência, interesses, entre diversos outros.

    Ao tratarmos emoção como um conjunto de respostas, estamos entendendo que diversos componentes fazem parte da emoção. Nesse sentido, os modelos mais atuais de emoção elencam, pelo menos, três grupos de componentes ou aspectos, que são os eventos psicológicos, os comportamentos observáveis e as alterações fisiológicas. Voltaremos a esse assunto em breve, mas podemos facilmente perceber que, de fato, são coisas diferentes acontecendo. Tomando alegria como exemplo, quando vemos um vídeo engraçado, consideramos aquilo divertido e talvez até sintamos vontade de assistir de novo (evento mental), damos risada (comportamento observável) e nossos músculos relaxam (alteração fisiológica). Já usando a raiva como outro exemplo, quando escutamos um comentário ofensivo, ficamos irritados e com vontade de fazer aquilo parar (evento mental), franzimos a sobrancelha e talvez até apertamos os punhos (comportamento observável) e nosso batimento cardíaco acelera, podendo nossa pele até ficar enrubescida (alterações fisiológicas).

    A definição também indica que a emoção provoca alterações no funcionamento psicológico e fisiológico. Essa parte vai além dos componentes da emoção, que acabamos de ver (e que também são psicológicos e fisiológicos), e apresenta a ideia de que o estado emocional impactará no restante do funcionamento do organismo. Por exemplo, uma alteração fisiológica típica do medo é o tensionamento dos músculos, que, ao longo do tempo, pode provocar dores ou cansaço. Outro exemplo seria a influência da emoção no processo mental da atenção. Quando estamos apaixonados, prestamos atenção em coisas mais bonitas, delicadas, parece até que percebemos um colorido maior, e tendemos a deixar passar pequenos problemas; por outro lado, quando estamos com raiva (por exemplo, irritados porque estamos atrasados para um evento importante), parece que qualquer pequeno empecilho que acontece chama nossa atenção, contribuindo para nos irritar ainda mais. Portanto, a emoção não é apenas uma simples reação pontual do nosso organismo, mas altera o funcionamento de outros processos mentais e corporais.

    Por fim, outro aspecto bastante interessante é apresentado na definição, que diz que a resposta emocional é uma forma de adaptação aos eventos significativos. Como visto no princípio da definição, a emoção é uma resposta, ou seja, uma reação a algo que está acontecendo. E essa reação não é completamente aleatória. Sentimos alegria quando algo positivo e valorizado acontece; sentimos raiva quando algo injusto e impeditivo acontece; sentimos medo quando algo ameaçador está ou pode vir a estar presente; ou seja, cada emoção tem uma função, que é preparar nosso organismo para um tipo de evento que está acontecendo. Na alegria, o organismo prepara-se para o relaxamento e prazer; na raiva, prepara-se para se impor e enfrentar; no medo, prepara-se para se retirar e se colocar em segurança. É dessa forma que compreendemos que as emoções têm a função de adaptar, de preparar nosso funcionamento para os eventos que estão acontecendo.

    Antes de avançarmos na definição de emoção, esse é um bom momento para diferenciar o termo emoção de outros termos que estão relacionados com esse assunto e que podem provocar confusão.

    É comum misturar emoção com sentimento. Esses dois termos estão relacionados, mas, a rigor, não são a mesma coisa. Sentimento é justamente parte do componente mental da emoção. É uma impressão qualitativa que experimentamos quando passamos por um estado emocional. Como é um evento mental, ninguém consegue observar esse fenômeno diretamente. O máximo que conseguimos fazer é observar numa tela partes do cérebro sendo mais ativadas do que outras, mas exatamente o que a pessoa está sentindo e pensando não é diretamente acessível (pelo menos, por enquanto). A única forma de termos acesso a essa informação é indiretamente, por meio do relato da pessoa. E, de fato, nós aprendemos a relatar isso: Encontrei aquela pessoa que eu gosto. Nossa, fiquei tão feliz; me senti tão bem pelo resto do dia ou Aquele fulano me disse uma coisa tão grossa, fiquei muito irritado com isso. Que vontade de responder umas poucas e boas pra ele. Todos esses relatos (ficar feliz, se sentir bem, ficar irritado, vontade de responder) dizem respeito ao evento mental que está acontecendo quando a pessoa passa pela emoção. Assim, chamamos de sentimento esse componente não observável diretamente, que dependemos que as pessoas contem para nós.

    Estado de humor, ou simplesmente humor, é outro termo que, às vezes, no senso comum, intercambiamos com emoção. A rigor, emoção diz respeito a uma reação momentânea. Passamos por uma situação, temos uma resposta emocional, ela dura certo tempo e tem certa intensidade, e aos poucos vamos voltando para um estado de relaxamento. Contudo, raramente voltamos para um estado zero de emoções – sempre sobra um pouquinho. Por exemplo, ao encontrarmos alguém de quem gostamos, na hora ficamos felizes, temos uma reação mais momentânea e intensa, e aos poucos ela vai passando. Porém, pelo resto do dia, ainda podemos sentir um pouquinho daquela felicidade, continuamos com bem-estar, talvez um pouco mais otimistas ou menos reclamões. Podemos até passar por outras emoções, mas tem sempre ali no pano de fundo aquela pequena felicidade. Esse estado que permanece e pode durar horas ou talvez até dias é o que chamamos de humor. Não é humor com o objetivo de fazer graça, contar piadas, mas esse resquício de uma emoção que foi mais intensa e que sobrou, de forma mais duradoura e um pouco menos intensa. Como eles estão bastante relacionados, não é raro que esses dois termos apareçam como semelhantes. Aliás, no capítulo específico sobre inteligência emocional, perceberemos que a inteligência emocional diz respeito tanto a emoções (episódio mais pontual e intenso) quanto aos estados de humor (fenômeno mais brando e duradouro).

    Outro termo que, frequentemente, é utilizado como próximo (ou até sinônimo) é afeto. Na literatura científica sobre emoções, afeto é utilizado como um termo mais genérico, que engloba os vários aspectos do funcionamento das emoções. Por exemplo, podemos falar de uma experiência afetiva, o que indica que há presença de emoções e/ou estados de humor e foi um evento de importância para a pessoa.

    Enquanto os termos até então apresentados podem até ser intercambiáveis (e algumas vezes o são), há outros que, no senso comum, podemos até confundir, mas já não são tão semelhantes assim. Um desses termos é sensação. Não é raro passarmos por uma emoção e descrevê-la usando palavras como Estou com uma sensação estranha ou Que sensação boa isso causou. A rigor, sensação diz respeito às informações coletadas pelos nossos órgãos sensoriais (ou seja, visão, audição, paladar, olfato, tato e suas variações, e outras propostas mais recentes como sensação do próprio corpo). Portanto, emoções são bem mais complexas do que simples respostas sensoriais (as sensações).

    Ainda temos outros termos que são semelhantes e, às vezes, confundem-se com

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