Mitologia e Maçonaria
Mitologia e Maçonaria
Mitologia e Maçonaria
natureza ou para os acontecimentos histricos. Para buscar um significado, os gregos criaram uma srie de histrias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, atravs da literatura oral. Grande parte destas lendas e mitos chegou at os dias de hoje e so importantes fontes de informao para entendermos a histria da civilizao da Grcia Antiga. So histrias riqussimas em dados psicolgicos, econmicos, materiais, artsticos, polticos e culturais. Mitologia Grega: um conjunto de crenas e prticas ritualsticas dos antigos gregos. composta basicamente de um conjunto de histrias e lendas sobre uma grande variedade de deuses. A mitologia grega enfatizava o contraste entre as fraquezas dos seres humanos e as grandes e aterradoras foras da natureza.
Os pr-socrticos buscavam a origem natural do universo, as transformaes que ocorriam e seu destino. Para isso utilizavam aforismos (expresso moral que compreendida por meio de poucas palavras) para relatar sobre a natureza utilizando conceitos metafsicos e msticoreligiosos.
Os pr-socrticos se originaram em Mileto, feso, Samos, Clazmena, Crotona, Tarento, Elia, Agrigento e Trcia. Dentre os filsofos dessa poca, pode-se destacar: Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxmenes, Pitgoras, Herclito, Parmnides, Zeno, Empdocles, Anaxgoras, Leucipo e Demcrito.
Para eles no interessava se o que estavam falando era verdadeiro, pois o essencial era conquistar a adeso do pblico ouvinte. A retrica dos sofistas busca inculcar no ouvinte ideologias que sejam aproveitveis para a manipulao do povo. Os sofistas cobravam por suas lies preos bastante elevados, diferente de Scrates que, lecionava mais por paixo que por uma compensao financeira. A filosofia de vida dos sofistas adotava uma viso de mundo extremamente egosta e utilitria diante dos problemas da atividade prtica, por esse motivo Scrates se levantou fortemente contra esta doutrina.
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Na iniciao, os inusitados acontecem vertiginosamente. Para aumentar a tenso, a venda, a tolher talvez um dos mais preciosos sentidos, que o da viso, eleva a tempera-tura. Os choques com os inesperados, com os segredos que os IIr.'. no falam para nefito nenhum, para no tirar deles, MMa.'., o prazer de saborear a reao do iniciando em face de um obstculo praticamente intransponvel". Tantas coisas, tantas coisas... Ah! a iniciao. Momento to especial, repleto das mais altas indagaes e dos mais altos smbolos ma-nicos, que deixam aturdido a todo aquele que por ele passa. A vontade escrever sobre tudo o que ocorreu. D um livro, ou mais. A vontade essa. S algum tempo de-pois, lendo sobre a Ordem, estudando o Ritual e assistindo a uma iniciao que se pode comear a compreender o ocorrido durante a iniciao. Procura-se estabelecer divises, estanquizando os fatos para dissec-los. E dessa estanquizao surge um smbolo repre-sentado pelas iniciais VITRIOL. Qual o seu significado? O que designa? Para que finalidade se encontra na parede da Cm.'. de Refl.'.? Inicialmente, verifica-se que no ele elemento obrigatrio, para o GOB, numa Cm.'. de Refl, segundo dispe o REAA, edio 1998, pg. 10. Elementos obrigatrios so, por exemplo. a ampulheta, o esqueleto humano, o po e a gua. Mas, embora facultativo, ele se encontra presente na maioria das Cm.'. de Refl.'., enquanto que outros objetos, obrigatrios, s vezes ali no esto presentes. VITRIOL a abreviatura de palavras de uma frase em latim: Visita Interiorem Terrae, Rectificandoque, Invenies Occultum Lapidem. Ao p da letra isto significa: visita o interior da terra e, retificando-te, encontrars a pedra oculta. A profundidade de tal frase salta aos olhos, primeiramente, por que no interior da terra, ou seja, na Cm.'. de Refl.'., que o Prof.'. morre para nascer um Ma.'.. A Cm.'. de Refl, na realidade, relembra as cavernas das antigas iniciaes, inclusive religiosas. Como qualquer iniciao, simboliza a morte material de algum e o seu ressurgimento num plano mais elevado. O iniciando permanecia no interior de uma caverna da qual, em dado
momento, saa por uma fenda ou orifcio, como se estivesse nascendo. Segundo o Pod.'. Ir.'. Jos Castellani, ainda existem tribos na frica que, vivendo na idade da pedra, se utilizam desse ritual, quando considera morta a criana que ali entrou e nascido o ho-mem maduro, pronto para a vida. A Cm.'. de Refl.'. representa, ainda, o tero da me terra, de onde os filhos da viva nascem para uma nova vida. Esse conceito atual de masmorra foi introduzido pelos franceses na metade do Sculo XIX, influenciados pela Revoluo Francesa e por um certo sentimento anti-mstico oriundo do iluminismo fran-cs, mas esses fatos no podem desvirtuar a sua origem. Em segundo lugar, retificando-te significa, na verdade o seguir em linha reta, ou seja, agir em si mesmo com profundidade. nesse momento de solido, de encontro consigo mesmo, de meditao diante do inusitado, do desconhecido, que o novo homem se retifi-ca interiormente, deixando de lado todos os vcios de uma vida anterior para adotar no-vos padres de conduta moral. E, ao fazer isso, mostra-se para o novo homem a pedra oculta que h dentro de todos. Tal pedra ainda se encontra em estado bruto, necessitando ser lapidada, trabalhada, o que s acontece com o aprendizado constante, com a prtica incessante das boas aes, com o respeito s normas, com a presena constante em Loja, com a aplicao dos princpios fundamentais da Ma.'., como a fraternidade e a humildade! De nada adianta descobrir que em seu interior h uma pedra bruta, se essa pedra no tocada, no tem a sua rusticidade conhecida, se nada se faz para seu polimento. Esse polimento pesado, o desbaste das arestas, dos excessos, doloroso, mas necessrio para fazer crescer aquele que encontrou dentro de si o que o diferencia dos demais ani-mais: a pedra oculta, isto , a inteligncia, a capacidade de raciocinar, de discernir entre o certo e o errado, de dominar o desejo pessoal, de vencer paixes e submeter vontades! A meno pedra oculta, ainda, significa atingir o mais profundo do EGO do iniciando e usada como originria da fora dos alquimistas, que acreditavam na PEDRA FILOSOFAL, ou seja, aquela pedra que transformava os vis metais nos mais puros e raros metais, ou os metais inferiores em ouro. Esse processo de transmutao, visto pela alquimia prtica como pedra filosofal, tambm conhecido como Obra do Sol, ou Crisopia, ou Arte Real. No entanto, para a alquimia oculta, todavia, a frase
um convite ao conhecimento do ser interior, da espiritualidade, j que a Obra do Sol a transmutao do quaternrio humano, inferior, no ternrio divino, superior ao homem. A PEDRA OCULTA a PEDRA DO SBIO, que pode se transformar na PEDRA FILOSOFAL, ou seja, dentro de cada homem h uma PEDRA OCULTA, conhecida tam-bm como PEDRA DO SBIO, que o diferencia do animal irracional e que qualifica o ser humano como tal. Trabalhada a PEDRA DO SBIO tem-se a PEDRA FILOSOFAL, ou a PEDRA POLIDA, surgida com a transformao do bruto Prof.'. em um novo homem, um Ma.'.. Encontrada a pedra oculta, ou a PEDRA DO SBIO, mas se esquecendo de que o traba-lho com essa pedra bruta deve ser constante, o homem no avana, no cresce espiritu-almente e a pedra permanece bruta, no dando a pblico a sua beleza interior, permane-cendo carregada de jaa, de sujeira que a obscurece e a torna imprestvel para o uso a que se destina. O Ma.'. que mantm a sua pedra oculta com traos de impureza, causa-dos por aes ou omisses denominadas vcios, no pode ser chamado de Ma.'., antes, pelo contrrio, deve ser alijado do meio sadio para no impregn-lo com seu hlito sujo, pois ele indigno de ser chamado Ir.'.. Da, pode-se afirmar sem temor que o trabalho do Ma.'. na pedra bruta deve ser dirio e incessante, devendo ele, com constncia, visitar o interior da terra, retificando-se, na busca da pedra oculta. E seguir trabalhando-a na busca da evoluo contnua e infinita!
Carlos Roberto Pittoli, M.'.M.'., A.'.R.'.L.'.S.'. Antonio Francisco Lisboa, O Aleijadinho - Or.'. de Bauru-SP BRASIL.
VITRIOL ou V.I.T.R.I.O.L. a sigla da expresso, do latin "Visita Interiorem Terrae, Rectificandoque, Invenies Occultum Lapidem", que quer dizer: Visita o Centro da Terra, Retificando-te, encontrars a Pedra Oculta (ou Filosofal).[1] Filosoficamente ela quer dizer: Visita o Teu Interior, Purificando-te, Encontrs o Teu Eu Oculto, ou, "a essncia da tua alma humana". o smbolo universal da constante busca do homem para melhorar a si mesmo e a sociedade em geral.[1] A Pedra Oculta ou Filosofal uma expresso que vem da Idade Mdia e era usada pelos alquimistas. Os alquimistas acreditavam que a pedra filosofal era uma matria que teria o poder de transformar todos os metais em ouro ou prata, era a panaceia universal (remdio para curar todas as doenas) e o elixir de longa vida que garantiria a longevidade do homem.[1] Para os msticos, este o termo mais misterioso e secreto que se conhece, a verdadeira palavra-passe ou o "abre-te Ssamo" para o "Mundo Oculto dos Deuses" ou dos "Homens Semi-Deuses".[1] No ritual da Iniciao Manica, Templria, Rosa-cruz ou outra do gnero (consignada pela Tradio Hermtica das Idades), o nefito/aprendiz em dado momento se v confrontado com essa expresso e frequentemente no tem a menor idia do que se trata.[1]
Esta sigla est presente principalmente em Cmara de Reflexo, uma rea utilizada na maonaria onde os maons entram e refletem sua mortalidade, a mortalidade da sua alma.
Mito da Caverna
Escrita pelo filsofo Plato, encontra-se na obra intitulada A Repblica (livro VII). Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde so projetadas sombras de outros homens que, alm do muro, mantm acesa uma fogueira. Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade. Um dos prisioneiros decide abandonar essa condio e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhes. Aos poucos vai se movendo e avana na direo do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstculos que encontra e sai da caverna, descobrindo no apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais alm todo o mundo e a natureza. Plato no buscava as verdadeiras essncias da forma fsica como buscavam Demcrito e seus seguidores. Sob a influncia de Scrates, ele buscava a verdade essencial das coisas
Aristteles ocupou-se com a alegao dos megricos contra a possibilidade (ou a potencialidade, no sentido de algo ainda no real) sem, todavia, mencionar diretamente a Diodoro. Mas, ao referir-se especialmente aos megricos e esta questo, ter pensado em Diodoro; sendo ele posteriormente o principal citado por Sexto Emprico, este fato confirma a hiptese de que visava em primeira mo a Diodoro. Abordando Aristteles a questo da potncia e do ato, diz que para alguns filsofos a potencialidade no existe; sendo seno o ato que se realiza, somente h ato e no potncia "H filsofos, os megricos, por exemplo, que pretendem que no h potncia quando acontece o ato, e quando no h ato, no h potncia: Assim, aquele que no constri, no tem a potncia de construir, mas somente aquele que constri, no momento quando constri, e assim por diante".
Santo Agostinho Nasceu em Tagasta, cidade da Numdia, de uma famlia burguesa, a 13 de novembro do ano 354. Seu pai, Patrcio, era pago, sua me, Mnica, pelo contrrio, era uma crist fervorosa. Santo Agostinho analisava a vida levando em considerao a psicologia e o conhecimento da natureza. Porm, o conhecimento e as idias eram de origem divina. Para o bispo, nada era mais importante do que a f em Jesus e em Deus. A Bblia, por exemplo, deveria ser analisada, levando-se em conta os conhecimentos naturais de cada poca. Defendia tambm a predestinao, conceito teolgico que afirma que a vida de todas as pessoas traada anteriormente por Deus. "Se voc acredita no que lhe agrada nos evangelhos e rejeita o que no gosta, no nos evangelhos que voc cr, mas em voc."
So tomas de Aquino, nasceu em um castelo prximo cidade de Aquino, Itlia, de uma famlia nobre. Para Toms, o conhecimento passa por vrios graus de abstrao cujo objetivo conhecer a imaterialidade. O primeiro esforo da existncia abstrativa consiste em considerar as coisas independentemente dos sentidos e da noo que tiramos dele. O segundo esforo consiste em considerar as coisas independentes das qualidades sensveis. No terceiro esforo tem que se consideraras coisas independentes do seu valor material. Assim chega-se ao objeto metafsico, que imaterial, espiritual. Santo Agostinho e So Toms de Aquino, contribui bastante na filosofia crist na Idade Mdia para compreenso do ser humano diante da vida eterna. Santo Agostinho, em Cidade de Deus, diz: "Constitui uma grande coisa o homem porque Deus o fez sua imagem, mas o homem permanece em si mesmo um mistrio".
So Toms de Aquino adverte que a Boa Nova no salvao apenas para a alma, mas de todo o homem, porque nele h o mistrio e o sagrado. O mistrio, porque o homem ao mesmo tempo material e espiritual; sagrado, porque a existncia no o atinge seno por sua alma.
Perodo histrico que sucedeu a Idade Mdia, durante os sculos XV e XVI. Intensificou-se na
Europa, a produo artstica e cientfica. Foi na Pennsula Itlica que o comrcio mais se desenvolveu neste perodo. Por este motivo, a Itlia passou a ser conhecida como o bero do Renascimento.
Caractersticas Principais Valorizao da cultura greco-romana. A inteligncia, o conhecimento e o domnio artstico passaram a ser mais valorizados no ser humano. Antropocentrismo O Homem renascentista passou a utilizar mtodos experimentais e de conservao da natureza e do universo.
Arte Humanista So Jorge, Donatello (1386? 1466). Esttua em mrmore O artista renascentista italiano Leonardo Da Vinci pode ser reconhecido como um dos artistas mais destacados do perodo, que, alm disso, fortemente expressa os ideais de humanismo em obras como o "Homem Vitruviano". O homem Vitruviano tornou-se o mais admirado de descrio da composio humana. Esta pea exprime os ideais de humanismo.
Ren Descartes nasceu em 1596 na Frana em uma famlia de Burgueses enobrecidos. Estudou num dos melhores colgios institudos pelos Jesutas, o colgio La Flche, fundado em 1604. Morre em 1650, bem informado faz curso de direito aperfeioando-se na matemtica e na fsica e por fim resolve se dedicar a filosofia. Ele era considerado pela histria filosfica como um dos maiores pensadores modernos. Foi ele quem lanou as bases da filosofia e da cincia moderna. Descarte enquanto clssico do pensamento traz condies e possibilidades que podem contribuir para elucidao, clareza ou superao de alguns problemas atuais. Pois ele edificou um sistema filosfico que ainda encontra-se por ser explorado. Descarte tambm pode ser conhecido pelas explicaes do sistema cartesiano, uma de suas vises idealistas e a relao do sujeito/objeto. O sujeito e o objeto so componentes autnomos, ou seja, a relao que os constitui,,o sujeito sempre independente do objeto,isto porque existe uma separao entre a conscincia e o mundo materialista,considerados como substncia independentes e autnomas,ou seja a conscincia uma substncia,um cogito independente do mundo dos objetos. Criou o cogito, e com ele iniciou a concepo de homem enquanto conscincia instituiu a duvida como mtodo de buscar a verdade, e imprimiu radicalizao de forma racional a construo do conhecimento.
Aristteles. Disponvel em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles> Acesso em: 24/Mar/2010. MASUKO, Marcos Hideichi. PAE Programa Atualizado de Ensino: fundamental, mdio, profissionalizante. So Paulo, Editora Didtica do Brasil, 2005. Scrates. Disponvel em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates> Acesso em: 26/Mar/2010. Humanismo. Disponvel em: <http://www.suapesquisa.com/o_que_e/humanismo.htm> Acesso em: 20/Mar/2010 Mitos/Mitologia Grega. Disponvel em: <http://www.mitosedeuses.hpg.ig.com.br/viagens/9/index_int_3.html> Acesso em: 31/Mar/2010 Mitologia grega. Disponvel em: <http://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/> Acesso em: 31/Mar/2010 Plato. Disponvel em: <http://www.meuartigo.brasilescola.com/biografia/platao.htm> Acesso em 31/Mar/2010 Renascena. Disponvel em: <http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1100066educa%C3%A7%C3%A3o-na-renascen%C3%A7a/> Acesso em: 31/Mar/2010 Sofistas. Disponvel em <http://www.infoescola.com/filosofia/sofistas/> Acesso em: 22/Mar/2010 HESSEN, Johannes; CORREIA, Antonio (Trad. Portuguesa). Teoria do conhecimento. Portugal, Editora Coimbra, 1987. Pr - Socrticos. Disponvel em: http://www.mundoeducacao.com.br/filosofia/presocraticos.htm> Acesso em:07/Abril/2010 AUG, Marc. No-lugares: introduo a uma antropologia da supermodernidade.
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3.