As Capacidades Motoras
As Capacidades Motoras
As Capacidades Motoras
As Capacidades Motoras
Introduo
Este trabalho foi realizado no mbito da disciplina de educao fsica e pretende-se com ele explicar as capacidades motoras e perceber a sua importncia e como exercit-las bem como a sua importncia no nosso dia-a-dia. Nele tentamos explicar o que so as capacidades motoras bem como a sua identificao, classificao, benefcios do desenvolvimento e os factores de desenvolvimento. As capacidades motoras so medidas treinveis que constituem pressupostos de rendimento necessrios para a aprendizagem e desenvolvimento de toda a actividade fsica. Estas medidas dependem de factores hereditrios e da forma como estes se desenvolvem atravs do treino.
As capacidades motoras so caractersticas individuais e inatas, que podem ser sujeitas a um desenvolvimento, e que, em conjunto, determinam a aptido fsica de um indivduo. Referem-se a um conjunto de predisposies, pressupostos ou potencialidades individuais, nas quais assentam a realizao, aprendizagem e/ou desenvolvimento de habilidades motoras. Em 1968, Gundlach props a diviso das capacidades motoras em dois grupos distintos: Capacidades condicionais e coordenativas.
Fora
a capacidade que permite vencer uma resistncia atravs da contraco muscular. Tem como variante a fora mxima, a fora rpida e a fora de resistncia. Esta possibilita, entre outros esforos: saltar, empurrar, levantar, puxar... Ex.- Teste de abdominais e flexes de braos.
A estrutura muscular prpria: Quanto maior o volume muscular, mais forte o msculo. A temperatura: A contraco muscular mais rpida e potente quando a temperatura interna ligeiramente superior ao normal, pois aumenta a circulao do sangue e facilita as reaces qumicas. A temperatura ambiental de muito frio ou muito calor pode prejudicar o trabalho muscular. O sistema sseo e articular: O comprimento dos ossos e a disposio das inseres musculares determinam a capacidade da fora. O nvel de treino: Com o treino melhora os factores que influenciam decisivamente o nvel da fora muscular. Esses factores so: O metabolismo e os depsitos de combustvel, que permitem que o msculo funcione com a fora necessria.
Avaliao de fora
Fora rpida de pernas; Fora rpida de braos; Fora resistente de braos; Fora resistente abdominal; Fora resistente dorsal; Fora resistente de pernas;
Velocidade
a qualidade fsica particular do msculo e das coordenadas neuromusculares que permite a execuo de uma sucesso rpida de gestos que, no seu encadeamento, constituem uma s e mesma aco, de uma intensidade mxima e de durao breve. A velocidade pode manifestar-se de vrias formas no desporto Velocidade de reaco Esta a capacidade de reagir a um sinal visual ou at mesmo sonoro, rapidamente. Velocidade de contraco Esta depende do grau de coordenao neuromuscular e da condio fisiolgica da musculatura e tem a ver com vrios aspectos: tipo e dimenso das alavancas muscularmente accionadas, velocidade de reaco motora ao estmulo nervoso, nvel de coordenao neuromuscular e condio em que se encontram os msculos solicitados.
Velocidade
Velocidade de execuo Capacidade de executar um gesto motor com a mxima rapidez possvel, bastante utilizada no tnis, esgrima ou at mesmo noutros desportos colectivos. Outras formas de manifestao: Velocidade de acelerao; Velocidade de resistncia; Velocidade de repetio. Testes de condio fsica: Velocidade de execuo realiza-se uma corrida de 40 metros, no menor tempo possvel; Velocidade de repetio realizar-se uma corrida de 150 a 200 metros, no menor tempo possvel.
Resistncia
a capacidade fsica que permite ao corpo suportar um esforo proveniente de exerccios prolongados, durante um o maior tempo possvel. Resistncia aerbia desenvolve-se quando o organismo realiza esforos inferiores a 170 pulsaes por minuto, verificando-se que o consumo de oxignio igual ao que entra nos pulmes. Este equilbrio tem efeitos no metabolismo das clulas musculares, onde se produzem reaces qumicas que oxidam as protenas e o glicognio, transformando tudo isso numa fonte de energia. Resistncia anaerbica desenvolve-se quando o organismo realiza esforos superiores a 170 pulsaes por minuto, no dispe de oxignio suficiente para o esforo a exercer. Por isso, o organismo vai obter energia, destruindo os acares que se transformam em cido lctico, que, por sua vez, vo bloquear as terminaes nervosas, conduzindo a descoordenao de movimentos.
Flexibilidade
a qualidade fsica que condiciona a capacidade funcional das articulaes a movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas aces. a amplitude de movimento. Depende da mobilidade articular, que a capacidade que uma articulao possui para realizar uma amplitude articular mxima e, elasticidade muscular, que a capacidade que o msculo possui para contrair-se e alongar-se. O sexo feminino e as crianas so mais flexveis. uma caracterstica corporal pessoal. Deve ser treinada em sesses frequentes e com aquecimento prvio. Existe alguns factores que intervm no grau de flexibilidade de cada um, como por exemplo: Idade que com o passar do tempo decresce a flexibilidade; Sexo pois a estrutura ssea-articular da mulher possui maior flexibilidade que a do homem; Trabalho habitual os costumes sedentrios diminuem o grau de flexibilidade; Herana gentica a configurao gentica do aparelho locomotor condiciona a amplitude dos movimentos das articulaes; Temperatura a temperatura adequada contribui para a mobilidade articular e para a contraco alongada dos msculos; Volume muscular o excesso de volume delimita a amplitude dos movimentos.
Flexibilidade-testes
Agilidade/Destreza
A destreza/agilidade pode ser qualificada quanto proporcionalidade fsica ou no, tendo em conta que ainda temos no mesmo grupo, a velocidade, a fora, a resistncia. Estratgias para desenvolvimento de destrezas so aquelas que possibilitam o exerccio de prticas especficas. Esta desempenha uma funo determinante na aprendizagem dos gestos motores e depende fundamentalmente das capacidades coordenativas (preciso, equilbrio e ritmo). Embora o organismo humano tenha grande capacidade de se adaptar a novas situaes, sabe-se que o perodo ptimo para o desenvolvimento desta capacidade se situa entre ou 8 e os 12 ano de idade. A agilidade est associada s aces motoras de todas as actividades fsicas e desportivas. Um dos meios mais utilizados o trabalho em circuito, com a colocao de exerccios muito diferenciados em cada uma das estaes, como por exemplo: . Correr rpido; . Passagem por cima ou ento por baixo de obstculos; . Atirar e apanhar objectos; . Entre outros. Uma das vrias formas de avaliar a agilidade a de efectuar o mais rapidamente possvel um percurso com duas linhas que distam 9 metros uma da outra, de forma a transportar 2 objectos (um de cada vez) para a outra extremidade
Concluso
No nosso entender, este trabalho foi-nos muito til, na medida em que nos deu a possibilidade de explorar um tema que achamos interessante e do qual pudemos aprender mais ainda. De modo a realizarmos o mesmo, tivemos que, em primeiro lugar, definir e perceber o conceito de capacidade motora. Chegou-se ento concluso que, apesar de haver inmeras definies dadas por vrias pessoas, podemos afirmar que, de um modo geral, as capacidades motoras so caractersticas individuais e inatas, as quais podem ser sujeitas a um desenvolvimento de modo a que, em conjunto, determinem a aptido fsica de um indivduo. O desenvolvimento da flexibilidade, da destreza, da resistncia, da fora e por fim da velocidade s nos beneficia. Por isso faa muito desporto pois o seu corpo e a sua mente agradeceram!
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