Apostila CEF ConhecimentosBancarios EdgarAbreu
Apostila CEF ConhecimentosBancarios EdgarAbreu
Apostila CEF ConhecimentosBancarios EdgarAbreu
REDUZ
REDUZ
REDUZIR ()
Compulsrio e Redesconto ou
COMPRAR T.P.F
AUMENTA
AUMENTA
AUMENTA
www.acasadoconcurseiro.com.br 121
Questes de Concursos Anteriores
1. (9444)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESGRANRIO | CEF | 2008
ASSUNTOS: POLTICA MONETRIA
Quando o Banco Central deseja baratear
os emprstimos e possibilitar maior
desenvolvimento empresarial, ele ir
adotar uma Poltica Monetria Expansiva,
valendo-se de medidas como a
a) venda de ttulos pblicos.
b) elevao da taxa de juros.
c) elevao do recolhimento compulsrio.
d) reduo das linhas de crdito.
e) reduo das taxas de juros.
2. (9270)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: POLTICA MONETRIA
A gesto da economia visa a atender
s necessidades de bens e servios
da sociedade e tambm a atingir
determinados objetivos sociais e
macroeconmicos, tais como pleno
emprego, distribuio de riqueza e
estabilidade de preos.
Para que isso ocorra, o governo atua por
meio de
a) aes fiscais
b) aes monetrias
c) polticas econmicas
d) polticas de relaes internacionais
e) diretrizes fiscais e oramentrias
3. (19408)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
IDECAN | BANESTES | 2012
ASSUNTOS: POLTICA MONETRIA
Assinale a afirmativa correta.
a) Na execuo da poltica monetria, o
Banco Central compra ttulos pblicos
quando h excesso de liquidez e vende
ttulos pblicos quando h escassez de
liquidez.
b) Na execuo de uma poltica monetria
contracionista, o Banco Central
reduz o percentual do recolhimento
compulsrio.
c) O contingenciamento do crdito
compatvel com uma poltica monetria
expansionista.
d) As operaes de mercado aberto
representam o instrumento mais eficaz
de poltica monetria porque permitem
ao Banco Central impactar a liquidez da
economia no curtssimo prazo.
e) O Banco Central no utiliza as
operaes de open Market como
instrumento de poltica monetria.
www.acasadoconcurseiro.com.br 122
4. (9269)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: POLTICA MONETRIA
A poltica monetria enfatiza sua atuao
sobre os meios de pagamento, os ttulos
pblicos e as taxas de juros.
A poltica monetria considerada
expansionista quando
a) reduz os meios de pagamento,
retraindo o consumo e a atividade
econmica.
b) mantm todas as condies
macroeconmicas estveis por longo
perodo.
c) estabelece diretrizes de expanso da
produo do mercado interno para o
exterior.
d) realiza operaes de crdito no exterior,
aumentando a captao de recursos
e, por consequncia, os meios de
recebimento
e) eleva a liquidez da economia, injetando
maior volume de recursos nos
mercados, elevando, em consequncia,
os meios de pagamentos.
Para ver a explicao do professor sobre as questes, clique no link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o cdigo.
http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=30634
G a b a r i t o :
1 . 9 4 4 4 E
2 . 9 2 7 0 C
3 . 1 9 4 0 8 D
4 . 9 2 6 9 E
www.acasadoconcurseiro.com.br 123
Mercado de Capitais
O mercado de capitais um sistema de distribuio de valores mobilirios que visa proporcionar
liquidez aos ttulos de emisso de empresas e viabilizar seu processo de capitalizao.
constitudo pelas bolsas, corretoras e outras instituies financeiras autorizadas.
No mercado de capitais, os principais ttulos negociados so os representativos do capital de
empresas as aes ou de emprstimos tomados, via mercado, por empresas debntures
conversveis em aes, bnus de subscrio e commercial papers , que permitem a circulao
de capital para custear o desenvolvimento econmico.
Aes
Ao representa a menor frao do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do
capital nas sociedades annimas. Quem adquire estas fraes chamado de acionista que
vai ter certa participao na empresa, correspondente a quantas destas fraes ele detiver.
Forma: nominativa ou escritural;
As aes so um investimento de prazo indeterminado e de renda varivel
Underwritng Oferta Pblica
Mdulo 7
www.acasadoconcurseiro.com.br 124
AGENTES UNDERWRITER: Bancos de Investimento, Bancos Mltiplos com carteira de
Investimento ou Sociedade Distribuidora de Ttulos e Valores Mobilirios (SDTVM) e Corretoras
de Ttulos e Valores Mobilirios (CTVM)
Underwriting de Melhores Esforos (Best Efforts)
Subscrio em que a instituio financeira se compromete a realizar os melhores esforos para
a colocao junto ao mercado das sobras do lanamento.
No h comprometimento por parte do intermedirio para a colocao efetiva de todas as
aes.
A empresa assume os riscos da aceitao ou no das aes lanadas por parte do mercado.
Underwriting Firme (Straight)
Subscrio em que a instituio financeira subscreve integralmente a emisso para revend-la
posteriormente ao pblico.
Selecionando esta opo a empresa assegura a entrada de recursos.
O risco de mercado do intermedirio financeiro
Underwriting Stand-by
Subscrio em que a instituio financeira se compromete a colocar as sobras junto ao pblico em
determinado espao de tempo, aps o qual ela mesmo subscreve o total das aes no colocadas.
Decorrido o prazo, o risco de mercado do intermedirio financeiro
Preo de Emisso
Determinado previamente pela empresa emissora ou ento atravs do procedimento de book
building, onde a empresa, ao invs de fixar um preo, estabelece as condies bsicas de
lanamento e os interessados na aquisio encaminham suas ofertas
LOTE SUPLEMENTAR: O ofertante poder outorgar instituio intermediria opo de
distribuio de lote suplementar, que preveja a possibilidade de, caso a procura dos valores
mobilirios objeto de oferta pblica de distribuio assim justifique, ser aumentada a quantidade
de valores a distribuir junto ao pblico, nas mesmas condies e preo dos valores mobilirios
inicialmente ofertados, at um montante pr-determinado que conste obrigatoriamente do
Prospecto e que no poder ultrapassar a 15% da quantidade inicialmente ofertada
Block Trade
Oferta de grande lote de aes antigas (de posse de algum acionista) com colocao junto ao
pblico atravs das bolsas de valores e/ou mercado de balco.
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
www.acasadoconcurseiro.com.br 125
Mercado de Balco Organizado
Mercado de Balco Bolsa de Valores
No Organizado Organizado
Sem local fsico
determinado
Sistema eletrnico de
negociao
Prego eletrnico
Qualquer ttulo pode ser
negociado
Superviso da liquidao Registra, supervisiona e divulga a
execuo dos negcios e a liquidao
MERCADO DE BALCO ORGANIZADO: Ambiente de negociao passvel de acesso por amplo
rol de instituies integrantes do sistema de intermediao, administrado por instituies auto
reguladoras, autorizadas e supervisionadas pela CVM, que mantm sistema de negociao
(eletrnico ou no) e registro de operaes, regido por regras adequadas realizao de
operaes de compra e venda de ttulos e valores mobilirios, bem como divulgao de
informaes relativas quelas operaes.
MERCADO DE BALCO NO ORGANIZADO: Mercado de ttulos e valores mobilirios sem
local fsico definido para a realizao das negociaes, que so realizadas por telefone entre
as instituies participantes, no supervisionado por entidade auto-reguladora e no tem
transparncia quanto aos volumes e preos negociados.
BOLSAS: ambiente de negociao operado por sociedades corretoras, com sistema de
negociao eletrnica ou viva-voz, e regras adequadas realizao de operaes de compra
e venda de ttulos e valores mobilirios, bem como divulgao das informaes relativas
quelas operaes.
SUBSCRIO PBLICA (quando depender de prvio registro da emisso na Comisso de
Valores Mobilirios e haver a intermediao obrigatria de instituio financeira art. 82 da
Lei 6.404/76)
SUBSCRIO PARTICULAR (quando poder fazer-se por deliberao dos subscritores em
assembleia geral ou por escritura pblica art. 88 da Lei 6.404/76).
Mercado primrio e Mercado secundrio
MERCADO PRIMRIO: Colocao de ttulos resultantes de novas emisses. Empresas utilizam
o mercado primrio para captar os recursos necessrios ao financiamento de suas atividades.
MERCADO SECUNDRIO: Negociao de ativos, ttulos e valores mobilirios em mercados
organizados, onde investidores compram e vendem em busca de lucratividade e liquidez,
transferindo, entre si, os ttulos anteriormente adquiridos no mercado primrio
www.acasadoconcurseiro.com.br 126
Negociao de Aes (Mercado Secundrio)
Operaes de compra e venda de aes emitidas pelas empresas abertas registradas em Bolsa.
Caracteriza-se por ter os preos das aes com cotao atual e pelo fato das operaes serem
liquidadas em 3 dias (D+3)
D+0: dia da realizao da operao no Prego ou no Sistema Eletrnico;
D+3: a Corretora vendedora entrega as aes e recebe um crdito no valor da operao,
enquanto que a corretora compradora tem um dbito no valor da operao e recebe as
aes adquiridas;
A transferncia dos ttulos denominada liquidao fsica e a movimentao dos
recursos liquidao financeira;
As liquidaes so realizadas pela clearing, responsvel pela prestao dos servios
de compensao dos ttulos negociados no mercado. Em geral a CBLC
S.A AbertaXS.A Fechada
Abertas:
Negociao em bolsas de valores ou mercado de balco organizado;
Diviso do capital entre muitos scios (pulverizao);
Cumprimento de vrias normas exigidas pelo agente regulador (bolsas de Valores e
CVM).
Fechadas:
Negociao no balco das empresas, sem garantia;
Concentrao do capital na mo de poucos acionistas.
Observao!
Uma empresa no pode manter aes
negociadas em mercado de balco e bolsa
de valores de forma simultnea.
Comentrio
Uma empresa quando abre o capital est
tambm abrindo a sua contabilidade para
o mercado, devendo assim possuir uma
gesto transparente publicando balanos
peridicos entre outras exigncias feitas
pela CVM.
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
www.acasadoconcurseiro.com.br 127
Tipo de Aes
Ordinrias (ON): Garantem o direito a voto nas assembleias aos acionistas;
Preferenciais (PN):
Tm preferncia no recebimento de dividendos em relao as ordinrias.
No tm direito a voto.
Recebem 10% a mais de dividendos em relao s ordinrias.
Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a ter direito a voto.
Observao!
Empresas que abrem seu capital devero
ter no mnimo 50% de suas aes sendo do
tipo ordinria.
Comentrio
As aes preferenciais (PN) apesar de no
terem direito a voto, podem adquiri-lo caso
a empresa no pague dividendos (lucro)
em 3 anos consultivos.
Custo da Operao
Emolumentos: Os emolumentos so cobrados pelas Bolsas por prego em que tenham
ocorrido negcios por ordem do investidor. A taxa cobrada pela Bolsa de 0,035% do
valor financeiro da operao
Custdia: Uma espcie de tarifa de manuteno de conta, cobrada por algumas
corretoras.
Corretagem: Custo pago para corretoras pelas operaes executadas.
Direitos e Proventos de uma Ao
Dividendos: Distribuio de parte do lucro aos seus acionistas. Por lei as empresas devem
dividir no mnimo 25% do seu lucro liquido.
Importante!
O valor distribudo em forma de dividendos
descontado do preo da ao.
www.acasadoconcurseiro.com.br 128
Juros sobre o Capital Prprio: So proventos pagos em dinheiro como os dividendos, sendo,
porm dedutveis do lucro tributvel da empresa limitados a Taxa de Juros de Longo Prazo
TJLP
Bonificaes: Correspondem distribuio de novas aes para os atuais acionistas, em funo
do aumento do capital. Excepcionalmente pode ocorrer a distribuio de bonificao em
dinheiro
Subscrio: Direito aos acionistas de aquisio de aes por aumento de capital, com preo
e prazos determinados. Garante a possibilidade de o acionista manter a mesma participao
no capital total. O acionista, caso deseje, poder transferir o direito de subscrio a terceiros
(vender), por meio de venda desse direito em prego (Mercado Secundrio).
OBS: O direito de subscrio assemelha-se ao direito de um titular de uma opo de compra
(call), ou seja, ambos possuem o direito de comprar uma determinada quantidade de aes
com prazos e condies pr-estabelecidos.
Grupamento (Inplit): Reduzir a quantidade de aes aumentando o valor de cada ao;
(Objetivo: Menor risco)
Desdobramento (Split): Aumenta a quantidade de aes reduzindo o valor da ao; (Objetivo:
Maior liquidez)
Importante!
Tanto no processo de split como o de inplit,
o capital do investidor no se altera.
Outros Termos
Day trade: Combinao de operao de compra e de venda realizadas por um investidor com o
mesmo ttulo em um mesmo dia.
Circuit breaker: Sempre que acionado, interrompe o prego. Na Bovespa acionado sempre
que o ndice Ibovespa atinge uma queda de 10% (30 minutos de paralisao) e persistindo a
queda, 15% (1 hora de paralisao).
Home broker: um moderno canal de relacionamento entre os investidores e as sociedades
corretoras, que torna ainda mais gil e simples as negociaes no mercado acionrio,
permitindo o envio de ordens de compra e venda de aes pela Internet, e possibilitando o
acesso s cotaes, o acompanhamento de carteiras de aes, entre vrios outros recursos.
MEGA BOLSA: Sistema de negociao eletrnica da BOVESPA, que engloba terminais remotos
e visa ampliar a capacidade de registro de ofertas e realizao de negcios em um ambiente
tecnologicamente avanado.
Liquidez : Maior ou menor facilidade de se negociar um ttulo, convertendo-o em dinheiro.
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
www.acasadoconcurseiro.com.br 129
After Market: Perodo de negociao que funciona fora do horrio regular do prego Funciona
das 17 horas s 18 h 15, e o investidor pode utilizar o home broker ou a mesa de operaes das
corretoras para emitir ordens de compra e venda de aes.
A margem de flutuao das cotaes limitada a 2%.
A quantidade de negcios no pode ultrapassar R$ 100 mil por investidor computado
o valor investido durante o prego normal.
Prego : O ambiente reservado para negociaes de compra e venda de aes. Atualmente
quase as totalidades das transaes ocorrem no prego eletrnico, ampliando o antigo
conceito de espao fsico.
Principais ndices de Mercado
Ibovespa:
IMPORTANTE: o Ibovespa foi criado em 2 de janeiro de 1968
Mais utilizado e mais importante ndice brasileiro;
Composto pelas aes de maior liquidez da bolsa de valores dos ltimos 12 meses;
A carteira revista ao final de cada quadrimestre; (jan abril; maio ago; set dez).
As aes para participarem do Ibovespa devem obrigatoriamente:
apresentar, em termos de volume, participao superior a 0,1% do total;
ter sido negociada em mais de 80% do total de preges do perodo.
IBrX:
Assim como o Ibovespa, composto pelas 100 empresas com o maior nmero de operaes e
volume negociado na Bovespa nos ltimos 12 meses.
O que diferencia do Ibovespa, o fato do IBrX considerar apenas as aes disponveis no
mercado, desconsiderando assim as aes em posse dos controladores.
IBrX - 50:
Adota os mesmo critrios do ndice IBrX, mas composto apenas pelas 50 aes de maior
liquidez;
ISE - ndice de Sustentabilidade Empresarial:
Ferramenta para anlise comparativa de performance das empresas listadas na BM&FBovespa
sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada na eficincia econmica, no equilbrio
ambiental, na justia social e na governana corporativa.
metodologia do ndice foi desenvolvida pela Escola de Administrao de Empresas de So Paulo
da Fundao Getlio Vargas (FGV-EAESP, e reuniu inicialmente 28 empresas
www.acasadoconcurseiro.com.br 130
Governana Coorporatva
Governana Corporatva da Empresa
Governana corporativa o conjunto de prticas que tem por finalidade alinhar os objetivos da
administrao da companhia aos interesses dos acionistas.
Para tanto, estabelece um sistema pelo qual as sociedades so dirigidas e monitoradas,
envolvendo os relacionamentos entre investidores (acionistas/cotistas), Conselho de
Administrao, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. A anlise das prticas de
governana corporativa aplicada ao mercado de capitais envolve, principalmente: transparncia,
equidade de tratamento dos acionistas, prestao de contas e responsabilidade corporativa.
Boas prticas de governana corporativa logram aumentar o valor de uma companhia, facilitar
seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade.
Governana corporativa o conjunto de mecanismos de incentivo e controle que visam a
assegurar que as decises sejam tomadas em linha com os objetivos de longo prazo das
organizaes. Entre os mecanismos de governana, destacam-se a existncia de
I. Conselho de administrao ativo e que atue com independncia;
II. Maioria obrigatria de conselheiros independentes, todos com excelente reputao no
mercado, experincia e firme compromisso de dedicao ao Conselho
III. Comit de Auditoria composto exclusivamente por membros independentes
Segmentos de Governana Corporatva
Nvel 1
Realizao de reunies pblicas com analistas e investidores, ao menos uma vez por
ano.
Manuteno em circulao de uma parcela mnima de aes, representando 25%
(vinte e cinco por cento) do capital social da companhia
Extenso para todos os acionistas detentores de aes ordinrias das mesmas
condies obtidas pelos controladores quando da venda do controle da companhia e
de, no mnimo, 80% (tag along)
Nvel 2
Divulgao de demonstraes financeiras de acordo com padres internacionais IFRS
ou US GAAP.
Conselho de Administrao com mnimo de 5 (cinco) membros e mandato unificado
de at 2 (dois) anos, permitida a reeleio. No mnimo, 20% (vinte por cento) dos
membros devero ser conselheiros independentes.
Extenso para todos os acionistas detentores de aes ordinrias e preferenciais
das mesmas condies obtidas pelos controladores quando da venda do controle da
companhia e de, no mnimo, 100% (tag along).
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
www.acasadoconcurseiro.com.br 131
Novo Mercado
Transparncia maior na gesto e na publicao;
100% das aes devem ser ordinrias;
100% tag along
IPO de no mnimo 10 milhes;
Manter no mnimo 25% das aes em circulao;
Comentrio
Nem todas as empresas de capitais abertos
que operam na Bovespa, encaixa em um
dos nveis de governana coorporativa
citada acima
Resumo Nveis de Governana
TRADICIONAL NVEL 1 NVEL 2 NOVO
MERCADO
Percentual mnimo de
aes em circulao
(free float)
No h 25% 25% 25%
Tipo de aes Ordinrias (ON)
e Preferenciais
(PN)
Ordinrias (ON)
e Preferenciais
(PN)
Ordinrias (ON)
e Preferenciais
(PN)
SOMENTE
ORDINRIAS
(ON)
Conselho de
Administrao
Mnimo 3
membros.
Mnimo de 3
membros
Mnimo 5
membros, onde
pelo menos 20%
so membros
independentes
Mnimo 5
membros, onde
pelo menos 20%
so membros
independentes
Padro de
Demonstraes
Financeiras
Facultativo Facultativo
US GAAP ou
IFRS
US GAAP ou
IFRS
Tag Along
Facultativo Facultativo
100% para ON
e PN
100%
Adoo de Cmara de
Arbitragem
Facultativo Facultativo Obrigatrio Obrigatrio
www.acasadoconcurseiro.com.br 132
Notas Promissras (Comercial Paper)
Quem pode emitir: SA Aberta e SA Fechada
So vedadas as ofertas pblicas de notas promissrias por instituies financeiras, sociedades
corretoras e distribuidoras de ttulos e valores mobilirios e sociedades de arrendamento
mercantil. Dessa forma, as Notas Promissrias dessas instituies no so valores mobilirios.
A venda de nota promissria comercial necessita obrigatoriamente de uma instituio
financeira atuando como agente colocador, podendo ser uma distribuidora ou corretora. Pode
ser resgatada antecipadamente (o que implica na extino do ttulo) caso o prazo mnimo de
30 dias seja cumprido, e que o titular (investidor) da NP concorde.
A nota promissria comercial no possui garantia real, por isso um instrumento para
empresas com bom conceito de crdito.
Prazo
O prazo mnimo da NP de 30 dias.
O prazo mximo da NP de 180 dias para S.A. de capital fechado e 360 dias para S.A. de
capital aberto.
A NP possui uma data certa de vencimento.
Rentabilidade
Pr-Fixada
Ps-Fixada
A nota promissria no pode ser remunerada por:
ndice de Preos: Como o prazo mximo de uma NP de 360 dias, e a remunerao de ativos
por ndice de preos exige prazo mnimo de um ano, uma NP no pode ser remunerada por
ndice de preos. Ou seja, uma NP emitida com prazo de 1 ano teria um pouco mais de 360 dias,
pois teria 365 ou 366 dias.
TBF: No permitida a emisso de NP remunerada por TBF. Pois, a NP uma operao do
mercado de valores mobilirios, enquanto a TBF, de acordo com a Lei 10.192, deve ser utilizada
exclusivamente para remunerao de operaes realizadas no mercado financeiro.
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
www.acasadoconcurseiro.com.br 133
Debntures
Objetvo
Captao de recursos de mdio e longo prazo para sociedades annimas (S.A.) no financeiras
de capital aberto.
Observao!
As sociedades de arrendamento mercantil
e as companhias hipotecrias esto
tambm autorizadas a emitir debntures.
No existe padronizao das caractersticas deste ttulo. Ou seja, a debnture pode incluir:
Qualquer prazo de vencimento;
Amortizao (pagamento do valor nominal) programada na forma anual, semestral,
trimestral, mensal ou espordica, no percentual que a emissora decidir;
Remuneraes atravs de correo monetria ou de juros;
Remuneraes atravs do prmio (podendo ser vinculado receita ou lucro da
emissora).
Direito dos debenturistas: alm das trs formas de remunerao, o debenturista pode gozar
de outros direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o propsito de tornar mais
atrativo o investimento neste ativo:
Converso da debnture em aes da companhia
Garantias contra o inadimplemento da emissora
O limite para emisso de debntures definido em assembleia.
Resgate Antecipado: as debntures podem ter na escritura de emisso clusula de resgate
antecipado, que d ao emissor (a empresa que est captando recursos) o direito de resgatar
antecipadamente, parcial ou totalmente as debntures em circulao.
Aplicao em debntures no esto cobertas pelo FGC.
IMPORTANTE: As Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing), Companhias Hipotecrias,
Bancos de Desenvolvimento e o BNDES Participaes, tambm esto autorizados a emitir
debntures.
www.acasadoconcurseiro.com.br 134
Agente Fiducirio
A funo do agente fiducirio proteger o interesse dos debenturistas exercendo uma
fiscalizao permanente e atenta, verificando se as condies estabelecidas na escritura da
debnture esto sendo cumpridas.
Entende-se por relao fiduciria a confiana e lealdade estabelecida entre a instituio
participante (administradora, gestora, custodiante, etc.) e os cotistas
A emisso pblica de debntures exige a nomeao de um agente fiducirio. Esse agente deve
ser ou uma pessoa natural capacitada ou uma instituio financeira autorizada pelo Banco
Central para o exerccio dessa funo e que tenha como objeto social a administrao ou a
custdia de bens de terceiros (ex.: corretora de valores).
O agente fiducirio no tem a funo de avalista ou garantidor da emisso.
O Agente Fiducirio poder usar de qualquer ao para proteger direitos ou defender
interesses dos debenturistas, sendo-lhe especialmente facultado, no caso de inadimplemento
da emitente:
executar garantias reais, receber o produto da cobrana e aplic-lo no pagamento,
integral ou proporcional dos debenturistas;
requerer falncia da emitente, se no existirem garantias reais;
representar os debenturistas em processos de falncia, concordata, interveno ou
liquidao extrajudicial da emitente, salvo deliberao em contrrio da assemblia dos
debenturistas;
tomar qualquer providncia necessria para que os debenturistas realizem os seus
crditos.
Garanta Debntures
A debnture poder, conforme dispuser a escritura de emisso, ter garantia real, garantia
flutuante, garantia sem preferncia (quirografria), ou ter garantia subordinada aos demais
credores da empresa.
garantia real: fornecida pela emissora pressupe a obrigao de no alienar ou onerar
o bem registrado em garantia, tem preferncia sobre outros credores, desde que
averbada no registro. uma garantia forte
garantia flutuante: assegura debnture privilgio geral sobre o ativo da companhia,
mas no impede a negociao dos bens que compem esse ativo. Ela marca lugar na
fila dos credores, e est na preferncia, aps as garantias reais, dos encargos trabalhistas
e dos impostos. uma garantia fraca, e sua execuo privilegiada de difcil realizao,
pois caso a emissora esteja em situao financeira delicada, dificilmente haver um
ativo no comprometido pela companhia.
garantia quirografria: ou sem preferncia, no oferece privilgio algum sobre o
ativo da emissora, concorrendo em igualdade de condies com os demais credores
quirografrios (sem preferncia), em caso de falncia da companhia.
garantia subordinada: na hiptese de liquidao da companhia, oferece preferncia
de pagamento to somente sobre o crdito de seus acionistas
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
www.acasadoconcurseiro.com.br 135
CROSS DEFAUT: Quer dizer que se uma dvida do emissor vencer e ele ficar inadimplente, as
debntures tambm estaro vencidas automaticamente. O contrrio verdadeiro, ou seja,
se ele no pagar a debnture, ou os juros, as outras dvidas podem ser declaradas vencidas
automaticamente. como se fosse um bloco nico de obrigaes inter-relacionadas.
Escritura de Emisso
o documento legal que declara as condies sob as quais a debnture foi emitida. Especifica
direitos dos possuidores, deveres dos emitentes, todas as condies da emisso, os pagamentos
dos juros, prmio e principal, alm de conter vrias clusulas padronizadas restritivas e
referentes as garantias (se a debnture for garantida)
Debntures X Nota promissrias (Comercial Papers)
DEBNTURES NOTA PROMISSRIAS
OBJETIVO Captao de recursos para
financiamento de CAPITAL FIXO
Captao de recursos para
financiamento de CAPITAL DE GIRO
PRAZO MDIO E LONGO PRAZO CURTO PRAZO
QUE PODE EMITIR SA Abertas
1
SA Aberta e SA Fechada
QUEM NO PODE
EMITIR
Instituies Financeiras Instituies Financeiras
PRAZO MNIMO PARA
RESGATE
360 dias 30 dias
PRAZO MXIMO PARA
RESGATE
No tem - SA Aberta: 360 dias
- SA Fechada: 180 dias
1
Podem emitir debntures, alm de SA Abertas no financeiras: Sociedade de Arrendamento
Mercantil, Companhias Hipotecrias e o Bancos de Desenvolvimentos (apenas cdulas) e o BNDES
Participaes.
www.acasadoconcurseiro.com.br 137
Questes
1. (18337)CONHECIMENTOS BANCRIOS
| ESPP | BANCO DO ESTADO DO PAR
(BANPAR) | 2012 ASSUNTOS: AES |
MERCADO DE CAPITAIS
As Sociedades Annimas so regidas pela
LEI 6.404/76 Lei das S/A. A caracterstica
principal deve-se ao fato de que seu capital
social dividido em aes. Podem ser de
capital aberto ou fechado. D-se o nome
de Sociedade Annima de Capital Aberto s
companhias:
a) Que no podem negociar suas aes
no mercado mesmo que devidamente
registradas na Comisso de Valores
Mobilirios.
b) Que podem negociar suas aes
na bolsa de valores devidamente
registradas na CMN.
c) Que necessitam captar os recursos dos
acionistas fundadores/proprietrios
para quitao de obrigaes adquiridas
e vendem aes no mercado.
d) Que no tm um nome definido no
mercado, estando aberta a negociaes
diversas.
e) Que podem negociar suas aes no
mercado devidamente registradas na
Comisso de Valores Mobilirios.
2. (9171)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2011
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE
CAPITAIS
As aes preferenciais admitidas
negociao no mercado de valores
mobilirios, de acordo com a lei, devem
proporcionar direito a dividendos
a) variveis, idnticos aos distribudos s
aes ordinrias.
b) fixos anuais, no cumulativos, de
10% sobre o Patrimnio Lquido da
emissora.
c) fixos anuais, no cumulativos, em
igualdade de condies aos distribudos
s aes ordinrias.
d) no mnimo 25% superiores aos
distribudos s aes ordinrias.
e) no mnimo 10% superiores aos
distribudos s aes ordinrias.
3. (18286)CONHECIMENTOS BANCRIOS
| CESGRANRIO | BANCO DA AMAZNIA |
2013
ASSUNTOS: DEBNTURES | MERCADO DE
CAPITAIS
A emisso de debntures permite
empresa captar recursos sem recorrer ao
crdito bancrio. As debntures:
a) so ttulos de dvida do emissor com
prazo de vencimento at 90 dias.
b) so emitidas exclusivamente pelas
empresas de capital aberto.
c) permitem empresa emissora obter
recursos sem aumentar a pulverizao
da propriedade de seu capital.
d) permitem sempre a opo de serem
resgatadas em aes da prpria
empresa emissora.
e) so ttulos de dvida do emissor sem
garantias.
www.acasadoconcurseiro.com.br 138
4. (9423)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2006
ASSUNTOS: AES | CBLC (COMPANHIA
BRASILEIRA DE LIQUIDAO E CUSTDIA)
| MERCADO DE CAPITAIS | MERCADO DE
DERIVATIVOS
A liquidao das negociaes com aes no
mercado vista da Bolsa de Valores de So
Paulo realizada
a) pela prpria Bolsa de Valores de So
Paulo.
b) com o pagamento do comprador
diretamente ao vendedor, em cheque.
c) fora do Sistema de Pagamentos
Brasileiro.
d) pela Companhia Brasileira de
Liquidao e Custdia - CBLC.
e) de modo a no possibilitar a
identificao do investidor final das
operaes realizadas.
5. (9295)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESPE | BRB | 2011
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
Julgue os prximos itens, relativos ao
mercado de aes.
Um dos objetivos do desdobramento (split)
reduzir a liquidez de determinada ao no
mercado.
( ) Certo( ) Errado
6. (19348)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANESE | 2012
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
Na distribuio pblica de aes no
mercado primrio, os recursos captados so
destinados para:
a) os acionistas controladores da empresa.
b) os bancos lderes da operao.
c) a Comisso de Valores Mobilirios.
d) a companhia emissora.
e) as corretoras que negociam as aes
em bolsa.
7. (19413)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
IDECAN | BANESTES | 2012
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
Underwriting (oferta pblica) o processo
pelo qual uma instituio financeira coordena
e, eventualmente, garante a colocao de
ttulos e valores mobilirios novos junto
ao mercado. Em relao aos tipos de
Underwriting, correto afirmar que:
a) na Garantia Stand-By, a instituio
mediadora compromete-se a absorver
os ttulos eventualmente no vendidos,
garantindo empresa o recebimento da
totalidade dos recursos previstos.
b) na modalidade melhores esforos o
risco da no colocao dos ttulos corre
exclusivamente por conta da instituio
mediadora.
c) na modalidade de garantia firme, o
risco da no colocao dos ttulos corre
exclusivamente por conta da empresa
emissora.
d) a operao de Underwriting pode
ser realizada exclusivamente por
instituies autorizadas a operar nos
leiles da BM&FBOVESPA.
e) a modalidade garantia firme
obrigatria para as sociedades
annimas de capital aberto.
8. (19349)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANESE | 2012
ASSUNTOS: DEBNTURES | MERCADO DE
CAPITAIS
As debntures so instrumentos de
captao de recursos de longo prazo:
a) privativos de instituies financeiras de
capital estrangeiro.
b) emitidos por bancos de
desenvolvimento.
c) que se destinam aplicao exclusiva
de fundos de investimento.
d) emitidos no mercado interfinanceiro.
e) que atribuem ao investidor os direitos
previstos na escritura de emisso.
www.acasadoconcurseiro.com.br 139
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
9. (19424)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
IDECAN | BANESTES | 2012
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
Analise as afirmativas.
I. Ao a menor frao do capital social de
uma sociedade annima.
II. As duas principais espcies de aes so:
ordinrias e escriturais.
III. Os detentores de aes ordinrias
tm direito a voto nas assembleias da
companhia.
IV. Os detentores de aes preferenciais
tm preferncia no recebimento de
dividendos e no reembolso de capital.
Esto corretas apenas as afirmativas:
a) I, IV
b) II, III, IV
c) I, III, IV
d) I, II, III
e) I, III
10. (9421)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2006
ASSUNTOS: DEBNTURES | MERCADO DE
CAPITAIS
O Brasil vem presenciando nos ltimos
anos um ambiente favorvel emisso de
debntures. Sobre tais ttulos, correto
afirmar que
a) so valores mobilirios representativos
de dvida de mdio e longo prazos.
b) correspondem a ativos das empresas
emitentes, para vencimento geralmente
de curto e mdio prazos.
c) somente as companhias fechadas
podem efetuar emisses pblicas.
d) no podem ser conversveis em aes,
pois so ttulos de dvida.
e) no podem ser negociadas no mercado
secundrio.
11. (9164)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2011
ASSUNTOS: MERCADO DE CAPITAIS | NOTA
PROMISSRIA (COMMERCIAL PAPER)
As notas promissrias comerciais
(commercial papers) so instrumentos de
captao de recursos
a) por prazo mximo de 360 dias para
companhias abertas.
b) emitidos no mercado interfinanceiro.
c) que se destinam aplicao exclusiva
de fundos de investimento.
d) privativos de instituies financeiras de
capital estrangeiro.
e) utilizados por bancos de investimento.
12. (9391)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2006
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
No mercado acionrio pode-se identificar as
aes preferenciais e as aes ordinrias. As
preferenciais se diferenciam por
a) no serem adquiridas por pessoas
fsicas.
b) concederem queles que as possuem
o poder de voto nas assemblias
deliberativas da companhia.
c) no permitirem o recebimento de
dividendos.
d) terem sua negociao vedada em
bolsas de valores.
e) oferecerem preferncia na distribuio
de resultados ou no reembolso do
capital em caso de liquidao da
companhia.
www.acasadoconcurseiro.com.br 140
13. (9346)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2006
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
Analise:
I. O underwriting firme prescinde de
registro na Comisso de Valores Mobilirios.
II. No underwriting stand-by a empresa
emitente recebe imediatamente os
recursos dos valores mobilirios colocados
negociao.
III. Em um underwriting, h instituies
financeiras que atuam como agentes da
companhia emissora.
correto o que consta em
a) III, apenas.
b) II e III, apenas.
c) II, apenas.
d) I, apenas.
e) I, II e III.
14. (9271)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
As aes constituem ttulos representativos
da menor frao do capital social de uma
empresa, podendo ser classificadas em
ordinrias ou preferenciais.
As aes ordinrias atribuem ao seu titular
a) prioridade no recebimento de
dividendos
b) prioridade no reembolso do capital, no
caso de dissoluo da empresa
c) permisso para revenda a qualquer
tempo
d) direito de voto na assembleia de
acionistas
e) direito de compra de outras aes
ordinrias
15. (9230)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2011
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
No mercado vista de aes, a bolsa de
valores determina que o comprador realize
o pagamento
a) no dia seguinte realizao do negcio.
b) em at 5 dias teis aps a realizao do
negcio.
c) na data de vencimento da respectiva
opo.
d) em at 3 dias teis aps a realizao do
negcio.
e) antecipadamente.
16. (9283)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2012
ASSUNTOS: MERCADO DE CAPITAIS | NOTA
PROMISSRIA (COMMERCIAL PAPER)
Atualmente, o mercado financeiro oferece
para as empresas algumas modalidades de
captao de recursos, algumas delas sem a
intermediao bancria.
Com essa caracterstica, o ttulo de crdito
emitido pelas empresas visando captao
pblica de recursos para o seu capital de
giro denominado
a) Factoring
b) Hot Money
c) Export Note
d) Commercial Paper
e) Certificado de Depsito Bancrio (CDB)
www.acasadoconcurseiro.com.br 141
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
17. (9359)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
As operaes de underwriting (subscrio)
so praticadas pelos bancos de
investimento que realizam a intermediao
da distribuio de ttulos mobilirios no
mercado. A Garantia Firme um tipo
de operao de underwriting no qual a
instituio financeira coordenadora da
operao garante a
a) oferta global das aes da empresa
tanto no pas quanto no exterior,
assumindo todos os riscos relacionados
oscilao de mercado.
b) rentabilidade das aes colocadas no
mercado, responsabilizando- se por
devolver o dinheiro empresa emissora
em caso de uma desvalorizao
repentina.
c) renovao da subscrio das aes
colocadas no mercado e que
no encontraram compradores
interessados.
d) colocao dos lotes de aes a um
determinado preo previamente
pactuado com a empresa emissora,
encarregando- se, por sua conta e risco,
de coloc-lo no mercado.
e) prtica de melhores esforos para
revender o mximo de uma emisso
de aes para os seus clientes por um
prazo determinado.
18. (9274)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
De acordo com a Lei no 6.404, a
companhia pode ser aberta ou fechada. Tal
classificao se baseia no fato de os valores
mobilirios de sua emisso serem ou no
admitidos negociao no mercado de
valores mobilirios.
Nesse sentido, uma companhia
considerada aberta quando
a) seus ttulos so emitidos no exterior.
b) seus ativos permanentes so
disponibilizados para venda.
c) suas debntures so emitidas no
exterior
d) suas aes podem ser negociadas na
Bolsa de Valores.
e) suas aes no so negociadas no
mercado.
19. (9257)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2010
ASSUNTOS: DEBNTURES | MERCADO DE
CAPITAIS
As debntures, segundo a Lei n 6.404/76,
so ttulos nominativos ou escriturais
emitidos por sociedades por aes.
Asseguram ao seu titular direito de crdito
contra a companhia emissora e
a) podem ser emitidas pelo prazo mximo
de 360 dias.
b) tm as suas garantias, se houver,
especificadas na escritura de emisso.
c) devem ser registradas para negociao
em Bolsa de Valores.
d) podem ser emitidas por bancos de
investimento.
e) so adquiridas por investidores no
mercado internacional.
www.acasadoconcurseiro.com.br 142
20. (9330)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2006
ASSUNTOS: MERCADO DE CAPITAIS | NOTA
PROMISSRIA (COMMERCIAL PAPER)
Em relao aos commercial papers, analise:
I. So ttulos de curto prazo emitidos por
instituies financeiras e negociveis em
mercado secundrio.
II. A colocao desse ttulo deve ser feita
por uma instituio integrante do sistema
de distribuio de valores mobilirios.
III. O investidor que compra um commercial
paper pode vend-lo antes do vencimento,
transferindo a sua titularidade.
IV. Trata-se de uma operao que permite a
obteno de recursos sem o pagamento de
IOF.
correto o que consta APENAS em
a) I, II e III.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
21. (9221)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESPE | BRB | 2011
ASSUNTOS: MERCADO DE CAPITAIS | NOTA
PROMISSRIA (COMMERCIAL PAPER)
As notas promissrias comerciais
(commercial papers), alm de serem isentas
do imposto sobre operaes financeiras,
permitem a captao de recursos fora do
sistema financeiro.
( ) Certo( ) Errado
22. (9200)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
O mercado de aes pode ser classificado
de acordo com o momento da negociao
do ttulo.
Quando, por exemplo, uma empresa emite
novas aes, esse lanamento ocorre no
mercado
a) cambial
b) futuro
c) monetrio
d) primrio
e) secundrio
23. (9356)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
As Companhias ou Sociedades Annimas
podem ser classificadas como abertas ou
fechadas. So classificadas como abertas
quando
a) seu passivo est atrelado a opes de
mercado futuro.
b) seus principais ativos so aes de
outras companhias de capital aberto.
c) suas aes so negociadas na Bolsa de
Valores ou no mercado balco.
d) suas aes so propriedade dos scios
fundadores e no esto venda.
e) sua estrutura de capital permite a
entrada de scios estrangeiros.
www.acasadoconcurseiro.com.br 143
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
24. (9208)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: DEBNTURES | MERCADO DE
CAPITAIS
As debntures so ttulos de crditos
emitidos por sociedades annimas, tendo
por garantia seus ativos.
Os direitos e as remuneraes oferecidas
pelas debntures so
a) letras de cmbio, multas e certificados
de depsitos bancrios
b) letras de cmbio, juros e aes
ordinrias
c) participao nos lucros, certificados
de depsitos bancrios e aes
preferenciais
d) juros, participao nos lucros e prmios
de reembolso
e) multas, ttulos pblicos e aes
ordinrias
25. (9414)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2006
ASSUNTOS: MERCADO DE CAPITAIS | NOTA
PROMISSRIA (COMMERCIAL PAPER)
A Lar Doce Lar uma empresa muito bem
conceituada na produo e venda de
mveis para cozinhas. Recentemente, ela
recebeu uma grande encomenda, mas est
enfrentando dificuldades de caixa e seu
administrador financeiro considera que as
taxas de juros cobradas pelas instituies
financeiras esto extremamente elevadas.
Uma alternativa para a soluo desse
problema pode ser a captao de recursos
de terceiros por meio da emisso de
a) CDI.
b) CDB.
c) Commercial Papers.
d) Letras de Crdito Imobilirio.
e) Letras Hipotecrias.
26. (19414)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
IDECAN | BANESTES | 2012
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
Analise as afirmativas.
I. No mercado de aes, o investidor
tem ganho de capital quando vende suas
aes por um preo maior que o valor
desembolsado na compra.
II. A bonificao consiste num direito do
acionista em receber aes gratuitamente
em decorrncia de um aumento de capital
por incorporao de reservas.
III. So isentas do imposto de renda as
operaes de venda de aes efetuadas
no mercado vista de bolsas de valores,
realizadas num mesmo ms por pessoa
fsica, at o valor de R$20.000,00.
Esto corretas apenas as afirmativas:
a) I, II
b) I, III
c) II, III
d) III
e) I, II, III
27. (18287)CONHECIMENTOS BANCRIOS
| CESGRANRIO | BANCO DA AMAZNIA |
2013
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
Uma empresa constituda como Sociedade
Annima de Capital Fechado tem como
caracterstica importante:
a) limitar a possibilidade de perda de um
scio ao capital que ele investiu.
b) necessitar de alterao no contrato
social se houver entrada ou sada de
scio.
c) ter aes negociveis diariamente no
mercado de bolsa.
d) ter scios cujos nomes constam nos
Estatutos Sociais da empresa.
e) ser uma Sociedade por Cotas com
Responsabilidade Limitada e ter no
mnimo sete scios.
www.acasadoconcurseiro.com.br 144
28. (9385)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESPE | CEF | 2010
ASSUNTOS: AES | MERCADO DE CAPITAIS
Com relao atual configurao do
mercado de capitais no Brasil, assinale a
opo correta.
a) A ao ordinria caracteriza-se pela
atribuio cumulativa de direito a
voto em assembleias gerais e de
vantagem consistente em prioridade
na distribuio de dividendo, fixo ou
mnimo.
b) A subscrio de aes emitidas por
companhia aberta se d, segundo
a doutrina corrente, no chamado
mercado primrio.
c) As aes podem ser nominativas,
endossveis ou ao portador.
d) Ao alienar debntures a outro
investidor, aquele que as subscreveu
atua no mercado primrio de valores
mobilirios, visto que, nesse mercado,
negociam-se todas as espcies de
ttulos de emisso de sociedades
annimas, exceo das aes.
e) A emisso pblica e a negociao,
em bolsa de valores ou em mercado
de balco, de quaisquer valores
mobilirios independem de registro na
CVM.
www.acasadoconcurseiro.com.br 145
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
Para ver a explicao do professor sobre as questes, clique no link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o cdigo.
http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=30671
G a b a r i t o :
1 . 1 8 3 3 7 E
2 . 9 1 7 1 E
3 . 1 8 2 8 6 C
4 . 9 4 2 3 D
5 . 9 2 9 5 E r r a d o
6 . 1 9 3 4 8 D
7 . 1 9 4 1 3 A
8 . 1 9 3 4 9 E
9 . 1 9 4 2 4 C
1 0 . 9 4 2 1 A
1 1 . 9 1 6 4 A
1 2 . 9 3 9 1 E
1 3 . 9 3 4 6 A
1 4 . 9 2 7 1 D
1 5 . 9 2 3 0 D
1 6 . 9 2 8 3 D
1 7 . 9 3 5 9 D
1 8 . 9 2 7 4 D
1 9 . 9 2 5 7 B
2 0 . 9 3 3 0 C
2 1 . 9 2 2 1 E r r a d o
2 2 . 9 2 0 0 D
2 3 . 9 3 5 6 C
2 4 . 9 2 0 8 D
2 5 . 9 4 1 4 C
2 6 . 1 9 4 1 4 E
2 7 . 1 8 2 8 7 A
2 8 . 9 3 8 5 B
www.acasadoconcurseiro.com.br 147
Mercado de Cmbio
o mercado onde ocorre a negociao de moedas estrangeiras entre as instituies ou pessoas
interessadas em movimentar essas moedas.
Poltca Cambial
Poltica federal que orienta o comportamento do mercado de cmbio e da taxa de cmbio
Quando um pas adota o regime de cmbio fixo, a taxa definida pelo Banco Central deste pas.
J no regime de taxas flutuantes, a taxa definida pelo mercado (procura e oferta de moeda
estrangeiras)
O Brasil adota um regime de Poltica Cambial Flutuante SUJA sem Banda Cambial.
Em um regime de taxa flutuante o BACEN pode intervir no mercado comprando e vendendo
moeda estrangeira com o objetivo de minimizar as oscilaes do mercado, desde que a
flutuao seja do tipo SUJA.
Na flutuao do tipo limpa, tambm conhecida com regime de taxas perfeitamente flutuante,
o BACEN no intervm no mercado, permanecendo inalterado as reservas internacionais.
O Banco Central executa a poltica cambial definida pelo Conselho Monetrio Nacional.
Para tanto, regulamenta o mercado de cmbio e autoriza as instituies que nele operam.
Tambm compete ao Banco Central fiscalizar o referido mercado, podendo punir dirigentes e
instituies mediante multas, suspenses e outras sanes previstas em Lei.
Alm disso, o Banco Central pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo
moeda estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos
desordenados da taxa de cmbio
Reservas Internacionais
As Reservas Internacionais de um pas so formadas por ativos em moedas estrangeiras, como
ttulos depsitos bancrios, ouro, etc., que podem ser usados para pagamentos de dvidas
internacionais.
Mdulo 8
www.acasadoconcurseiro.com.br 148
Balano de Pagamentos
o registro das transaes de um pas com o resto do mundo. No Brasil, os valores so
expressos em dlares americanos, mesmo quando so efetuados com outros pases que no os
EUA. Duas grandes contas formam o balano de pagamentos de um pas:
a) Conta Corrente:
engloba os registros de trs outras contas: a balana comercial, a conta de servios e
rendas e as transferncias unilaterais
Balana comercial: Registra o comrcio de bens, na forma de exportaes e importaes.
Quando as exportaes so maiores que as importaes temos um supervit na Balana
Comercial. Um dficit ocorre quando as importaes so maiores que as exportaes.
Conta de Servios e Rendas: inclui os pagamentos/recebimentos relacionados com o comrcio
de bens, como fretes e seguros, as receitas/despesas com viagens internacionais, o aluguel
de equipamentos, os servios governamentais, a exportao e importao de servios e o
pagamento/recebimento de juros e de lucros e dividendos.
Transferncias Unilaterais: contabilizam o saldo lquido das remessas de recursos ou doaes
feitos entre residentes no Brasil e residentes em outros pases
b) Conta de Capitais: registra o saldo lquido entre as compras de ativos estrangeiros por
residentes no Brasil e a venda de ativos brasileiros a estrangeiros
Mercado de Cmbio
Incluem-se no mercado de cmbio brasileiro as operaes relativas aos recebimentos,
pagamentos e transferncias do e para o exterior mediante a utilizao de cartes de uso
internacional e de empresas facilitadoras de pagamentos internacionais, bem como as
operaes referentes s transferncias financeiras postais internacionais, inclusive mediante
vales postais e reembolsos postais internacionais.
O BACEN responsvel por regulamentar e fiscalizar o Mercado de Cmbio.
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
www.acasadoconcurseiro.com.br 149
Taxa de Cmbio
Taxa de cmbio o preo de uma moeda estrangeira medido em unidades ou fraes (centavos)
da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada o dlar dos Estados
Unidos, fazendo com que a cotao comumente utilizada seja a dessa moeda. Dessa forma,
quando dizemos, por exemplo, que a taxa de cmbio 2,00, significa que um dlar dos Estados
Unidos custa R$ 2,00. A taxa de cmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relao
outra. As cotaes apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais so
referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de cmbio pelo
Banco Central.
PTAX a taxa que expressa mdia das taxas de cmbio praticada no mercado interbancrio.
Divulgada pelo BACEN.
TODAS as operaes devem ter registro OBRIGATRIO no SISBACEN pelas instituies
autorizadas por ele a atuar
Valoriao e Desvalorizao Cambial
www.acasadoconcurseiro.com.br 150
Insttuies Autorizadas
1. Todas as operaes sem restries:
Bancos Comerciais
Bancos de Investimento
Bancos Mltiplos
Bancos de Cmbio
Caixa Econmica Federal
2. Somente operaes especficas autorizadas pelo banco central:
Bancos de desenvolvimento
Agncias de fomento
Sociedades de crdito, financiamento e investimento - Financeira
3. Limitados ao valor de u$ 100 mil em operaes de cmbio relativo a exportao ou
importao:
Sociedades corretoras de ttulos e valores mobilirios - STVM
Sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios - SDTVM
Sociedades corretoras de cmbio
4. Instituies que podem operar mediante convncio com instituio autorizada:
Pessoas jurdicas em geral para negociar a realizao de transferncias unilaterais (por
exemplo: manuteno de residentes; doaes; aposentadorias e penses; indenizaes
e multas; e patrimnio);
Pessoas jurdicas cadastradas no Ministrio do Turismo como prestadores de servios
tursticos remunerados, para realizao de operaes de compra e de venda de moeda
estrangeira em espcie, cheques ou cheques de viagem;
Instituies financeiras e demais instituies autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil, no autorizadas a operar no mercado de cmbio, para realizao de
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
www.acasadoconcurseiro.com.br 151
transferncias unilaterais e compra e venda de moeda estrangeira em espcie, cheques
ou cheques de viagem.
Lotricas atravs de convnio realizado com a CEF.
A realizao desses convnios no depende de autorizao do Banco Central. A
responsabilidade pelas operaes de cmbio perante o Banco Central das instituies
autorizadas e o valor de cada operao de cmbio est limitado a US$ 3 mil ou seu equivalente
em outras moedas.
A Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos - ECT tambm autorizada pelo Banco Central
a realizar operaes com vales postais internacionais, emissivos e receptivos, destinadas a
atender compromissos relacionados a operaes especficas definidas pelo Banco Central,
observando o limite de U$ 50 mil para recebimento de exportaes e importaes.
Para que os Correios e as lotricas possam operar com cmbio, tero de fazer contratos com
as instituies financeiras, acrescentou ele. A autoridade monetria informou ainda que os
clientes tero de levar um documento, no qual conste o CPF, e preencher um formulrio para a
aquisio dos dlares. Ao fim do processo, recebero um recibo da operao.
Valor Efetvo Total (VET)
As instituies financeiras e demais instituies autorizadas a operar no mercado de
cmbio devem, previamente realizao de operao de cmbio de liquidao pronta de at
US$100.000,00 (cem mil dlares dos Estados Unidos), ou seu equivalente em outras moedas,
com cliente ou usurio, informar o valor total da operao, expresso em reais, por unidade de
moeda estrangeira.
Valor Efetivo Total (VET): calculado considerando a taxa de cmbio, os tributos incidentes e as
tarifas eventualmente cobradas
Liquidao dos contratos
A liquidao de contrato de cmbio ocorre quando da entrega de ambas as moedas, nacional
e estrangeira, objeto da contratao ou de ttulos que as representem.
LIQUIDAO PRONTA Em at D+2
A liquidao pronta obrigatria nos seguintes casos:
a) operaes de cmbio simplificado de exportao ou de importao;
b) compras ou vendas de moeda estrangeira em espcie ou em cheques de viagem;
c) compra ou venda de ouro - instrumento cambial
Utilizao do contrato de cmbio
Nas operaes de compra ou de venda de moeda estrangeira de at US$ 3 mil, ou seu
equivalente em outras moedas estrangeiras, no obrigatria a utilizao do contrato de
cmbio, mas o agente do mercado de cmbio deve identificar seu cliente e registrar a operao
no Sisbacen
www.acasadoconcurseiro.com.br 152
Registro no Sisbacen
As operaes at US$ 3 mil relativas a viagens internacionais e a transferncias unilaterais
podem ser informadas ao Banco Central at o dia 10 do ms posterior a sua realizao.
Tambm dispem da prerrogativa de serem informadas apenas mensalmente ao Banco Central
as operaes realizadas pelos Correios e aquelas relativas a cartes de crdito
A Instituio Financeira que realizar a operao de cmbio fica dispensada a guarda de cpia
dos documentos de identificao do cliente nas operaes de cmbio especificadas, bem como
facultada o uso de mquinas dispensadoras de cdulas. (CMN 4.113)
Mercado primrio
A operao de mercado primrio implica entrada ou sada efetiva de moeda estrangeira do
Pas. Esse o caso das operaes realizadas com exportadores, importadores, viajantes, etc. J
Mercado secundrio
Tambm denominado mercado interbancrio, a moeda estrangeira negociada entre
as instituies integrantes do sistema financeiro e simplesmente migra do ativo de uma
instituio autorizada a operar no mercado de cmbio para o de outra, igualmente autorizada.
Siscomex
Sistema informatizado com a funo de administrar o comrcio exterior brasileiro;
Objetivos do sistema: registro, acompanhamento e controle das operaes de exportao e
importao;
Instrumento de integrao entre a SECEX, a SRF e o BACEN.
Vantagens:
Harmonizao (uniformidade) de conceitos envolvidos nos processos de compra e
venda com o exterior;
Ampliao da quantidade de pontos de atendimento no pas;
Reduo de custos administrativos;
Reduo da burocracia (diminuio do nmero de documentos);
Padronizao de procedimentos;
Acesso mais rpido e de melhor qualidade s informaes estatsticas sobre as
exportaes e importaes brasileiras.
Comentrio
Estudar os efeitos que levam a cotao do
dlar subir ou cair. Lembre-se, sempre que a
oferta > procura h uma tendncia de queda
no valor e quando oferta < procura existe uma
tendncia de alta no valor do produto.
www.acasadoconcurseiro.com.br 153
Questes de Concursos Anteriores
1. (9341)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2006
ASSUNTOS: MERCADO DE CMBIO
agente econmico que demanda divisa
estrangeira no mercado de cmbio
brasileiro
a) a empresa brasileira que recebe
emprstimo do exterior.
b) o exportador.
c) a empresa estrangeira que est abrindo
filial no Brasil.
d) o investidor estrangeiro que quer
adquirir aes na Bolsa de Valores de
So Paulo.
e) a filial de empresa estrangeira que
deseja remeter lucros para a matriz.
2. (9358)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010
ASSUNTOS: MERCADO DE CMBIO
O mercado de cmbio envolve a negociao
de moedas estrangeiras e as pessoas
interessadas em movimentar essas
moedas. O cmbio manual a forma de
cmbio que
a) envolve a compra e a venda de moedas
estrangeiras em espcie.
b) envolve a troca de ttulos ou
documentos representativos da moeda
estrangeira.
c) pratica a importao e a exportao
por meio de contratos.
d) pratica a troca de moeda estrangeira
por uma mercadoria.
e) exerce a funo de equilbrio na
balana comercial externa.
3. (18285)CONHECIMENTOS BANCRIOS
| CESGRANRIO | BANCO DA AMAZNIA |
2013
ASSUNTOS: MERCADO DE CMBIO
O Sistema Integrado de Comrcio Exterior
(Siscomex) foi desenvolvido inicialmente
s para as operaes de exportaes
brasileiras. Posteriormente (a partir de
1997) comeou a ser utilizado tambm
para:
a) integrar os registros de entrada de
capital financeiro com os do comrcio
exterior do Brasil.
b) integrar os cadastros e registros das
importaes brasileiras.
c) controlar a evoluo das cotaes no
mercado de cmbio brasileiro.
d) acompanhar a evoluo das reservas
em divisas estrangeiras do Banco
Central do Brasil.
e) registrar a entrada no Brasil de capitais
financeiros de curto prazo.
4. (9228)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2011
ASSUNTOS: MERCADO DE CMBIO |
RGOS OPERACIONAIS DO SFN
No mercado de cmbio, esto autorizados a
operar como agente
a) as associaes de poupana e
emprstimo.
b) as cooperativas de crdito.
c) as empresas de arrendamento
mercantil.
d) as agncias de fomento.
e) os bancos mltiplos.
www.acasadoconcurseiro.com.br 154
5. (9338)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2006
ASSUNTOS: MERCADO DE CMBIO
uma instituio financeira que est
impedida de atuar no mercado de cmbio
no Brasil:
a) banco comercial.
b) agncia de turismo.
c) sociedade de capitalizao.
d) banco de investimentos.
e) banco mltiplo.
6. (9339)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2006
ASSUNTOS: MERCADO DE CMBIO |
MERCADO DE DERIVATIVOS
A operao de arbitragem de cmbio tem
como objetivo
a) buscar vantagens em funo de
diferenas de preos nos diversos
mercados.
b) uniformizar as diferentes taxas de
cmbio entre os diversos pases.
c) comprar moeda estrangeira para
financiar operaes de importao de
mercadorias.
d) vender moeda estrangeira para
assegurar a liquidez das exportaes.
e) comprar moeda no mercado cujo preo
est alto e vender a mesma moeda no
mercado cujo preo est baixo.
7. (9243)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
FCC | BANCO DO BRASIL | 2011
ASSUNTOS: MERCADO DE CMBIO
No regime de cmbio flutuante, o Banco
Central do Brasil atua no mercado de
cmbio,
a) nele intervindo com o objetivo de evitar
oscilaes bruscas nas cotaes.
b) desvalorizando a taxa de cmbio com o
objetivo de reduzir o cupom cambial.
c) determinando a taxa de cmbio com o
objetivo de incentivar as exportaes.
d) fixando a taxa de cmbio com o
objetivo de estimular captaes
externas.
e) livremente, dentro da banda cambial
por ele estabelecida e divulgada.
8. (9285)CONHECIMENTOS BANCRIOS |
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2012
ASSUNTOS: MERCADO DE CMBIO
O mercado cambial o segmento financeiro
em que ocorrem operaes de negociao
com moedas internacionais.
A operao que envolve compra e venda
de moedas estrangeiras em espcie
denominada
a) cmbio manual
b) cmbio sacado
c) exportao
d) importao
e) transferncia
www.acasadoconcurseiro.com.br 155
CEF - Conhecimentos Bancrios - Prof. Edgar Abreu
9. (18290)CONHECIMENTOS BANCRIOS
| CESGRANRIO | BANCO DA AMAZNIA |
2013
ASSUNTOS: MERCADO DE CMBIO
Suponha que a taxa de cmbio entre reais
(R$) e dlares (US$) seja de 2 R$/US$, e a
taxa de cmbio entre libras () e dlares
seja de 0,50 /US$. Deduz-se que a taxa de
cmbio entre reais e libras, em R$/, de:
a) 0,5
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Para ver a explicao do professor sobre as questes, clique no link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o cdigo.
http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=30746
G a b a r i t o :
1 . 9 3 4 1 E
2 . 9 3 5 8 A
3 . 1 8 2 8 5 B
4 . 9 2 2 8 E
5 . 9 3 3 8 C
6 . 9 3 3 9 A
7 . 9 2 4 3 A
8 . 9 2 8 5 A
9 . 1 8 2 9 0 E