O documento resume a obra de Max Weber "A ética protestante e o espírito do capitalismo", que analisa a relação entre a ética protestante, especialmente o calvinismo, e o desenvolvimento do capitalismo. Weber argumenta que certos aspectos da ética protestante, como o ascetismo e a ideia de vocação, contribuíram para moldar uma mentalidade favorável ao trabalho duro e ao sucesso econômico. No entanto, Weber enfatiza que não há uma causalidade direta, mas sim uma "afinidade eletiva" entre esses fenômenos históricos
O documento resume a obra de Max Weber "A ética protestante e o espírito do capitalismo", que analisa a relação entre a ética protestante, especialmente o calvinismo, e o desenvolvimento do capitalismo. Weber argumenta que certos aspectos da ética protestante, como o ascetismo e a ideia de vocação, contribuíram para moldar uma mentalidade favorável ao trabalho duro e ao sucesso econômico. No entanto, Weber enfatiza que não há uma causalidade direta, mas sim uma "afinidade eletiva" entre esses fenômenos históricos
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Fichamento a Ética Protestante e o Espírito Do Capitalismo
O documento resume a obra de Max Weber "A ética protestante e o espírito do capitalismo", que analisa a relação entre a ética protestante, especialmente o calvinismo, e o desenvolvimento do capitalismo. Weber argumenta que certos aspectos da ética protestante, como o ascetismo e a ideia de vocação, contribuíram para moldar uma mentalidade favorável ao trabalho duro e ao sucesso econômico. No entanto, Weber enfatiza que não há uma causalidade direta, mas sim uma "afinidade eletiva" entre esses fenômenos históricos
O documento resume a obra de Max Weber "A ética protestante e o espírito do capitalismo", que analisa a relação entre a ética protestante, especialmente o calvinismo, e o desenvolvimento do capitalismo. Weber argumenta que certos aspectos da ética protestante, como o ascetismo e a ideia de vocação, contribuíram para moldar uma mentalidade favorável ao trabalho duro e ao sucesso econômico. No entanto, Weber enfatiza que não há uma causalidade direta, mas sim uma "afinidade eletiva" entre esses fenômenos históricos
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Fichamento Sociologia IV
A tica protestante e o esprito do capitalismo Max Weber
Allisson Vieira
Essa obra de Weber teve sua primeira publicao em 1904 e 1905 e aps debates e polmicas ao longo dos anos teve sua segunda verso publicada em 1920, esta ultima acrescida de uma grande parte de notas de rodap. Ela tem um aspecto fundamental que se refere leitura de Weber da viso de mundo da burguesia industrial, dos empreendedores capitalistas, isso se referindo ao contexto de origem e desenvolvimento do capitalismo associado a tica puritana advinda da Reforma protestante e que se disseminou em diversas seitas (fator de organizao racional que cria condutas e discute o esprito do capitalismo, uma associao fechada para fora), tendo como foco principal de sua hiptese da associao do esprito do capitalismo com a tica protestante advinda do calvinismo, dessa forma aponta para uma afinidade eletiva uma relao causal entre dois acontecimentos histricos separados (cada uma seguiu seu curso, mas se associaram em seus desenvolvimentos), porm com cautela tendo em vista no esgotar o assunto sobre o que o capitalismo moderno (no incorrendo em generalizaes). Sem dvida a sociologia da poca deve muito a Marx seu desenvolvimento, ento em Weber existe essa influencia. H uma leitura de que Weber teria feito sua anlise focada na cultura (idealista) em contraposio ao materialismo histrico de Marx, contudo, o que podemos dizer sem incorrer em simplificaes que realmente h focos ora no idealismo, ora no materialismo. Weber apresenta dados empricos, estatsticas, mas sem incorrer em generalizaes, estes se referindo a como ocorre a estratificao religiosa, e a relao com a classe ou situao de classe, ou seja, se analisa profisses que tem relaes de afinidade com certas configuraes religiosas. Pelas estatsticas ele aponta como a maioria das chamadas camadas superiores de mo de obra qualificada, que fazem parte da moderna empresa capitalista, so compostas por pessoas que professam o protestantismo. Como a inteno de Weber identificar o surgimento desse fenmeno do ponto de vista sociolgico e histrico, e no sentido de identificar historicamente essa a questo de se professar determinada confisso religiosa seria anterior a questo econmica, e, portanto esta ultima seria at certo ponto uma das consequncias da confisso religiosa. Levar em considerao o contexto importante, e se percebe que houve grande numero de converses ao protestantismo, que cresceu em cidades mais ricas, contudo, Weber chama a ateno que no seria somente um ato de resistncia a autoridades tradicionais que teria propiciado essa mudana, mas, que a Reforma significou no tanto a eliminao da dominao eclesistica sobre a vida de modo geral, quanto a substituio de sua forma vigente por uma outra (2007: 30). Ao somente a questo da herana material operou a favor da relao entre protestantismo e capitalismo, mas a educao certamente levaria determinados indivduos com mais condies a ocupar cargos mais especializados, uma predisposio educacional para um destino profissional (predisposio espiritual provocando certos padres de escolha profissional). E Weber mostra que enquanto os catlicos permaneciam em seus trabalhos tradicionais, os protestantes afluam para as fbricas para ai ocupar os escales superiores do operariado qualificado e dos postos administrativos (pg. 33). Das chamadas seitas protestantes, foi o calvinismo e sua tica que teve relao com a tica econmica dos estratos sociais que estavam em ascenso, nesse caso a burguesia, e este movimento religioso que se espalhou por Genebra, Esccia e na Nova Inglaterra possuindo um carter que diminua o impacto eclesistico sobre o indivduo atravs do ascetismo intramundano que era um modo de se portar na vida e conduo da vida econmica, um racionalismo econmico que no era comum entre os catlicos. Portanto, na anlise da confisso religiosa que deve se buscar a razo, o sentido desse comportamento alm da situao exterior histrico-poltica. Em uma nota do livro (nota 48) cita o telogo Baxter no sentido de mostrar como tambm a intelectualizao do fenmeno contribuiu no seu desenvolvimento: em Pascal, justamente a crena na predestinao, aliada convico da nulidade de toda criatura pelo pecado original, posta a servio da renuncia ao mundo e da recomendao da contemplao como os nicos meios de se desonerar do peso do pecado e obter certeza da salvao (2007: pg. 214). Em outra nota (nota 66) complementa um pouco mais a discusso: a espiritualidade calvinista exemplo [dentre os muitos que h na histria das religies] que ilustra a relao entre as consequncias lgicas e psicolgicas de determinadas consequncias religiosas e o comportamento pratico religioso (2007: p. 217). Dessa forma a predestinao gera um fatalismo psicolgico (insegurana) de onde provm a ideia de comprovao, como exemplo o enriquecimento seria um fator, uma relao entre predestinao e ao, mostrando como as ideias religiosas articulam interpretao e compreenso com a experincia. Finalmente, fato notrio que tambm entre os pietistas valeu a combinao de devoo intensa com senso de negcios e sucesso econmico igualmente desenvolvido (2007: p. 38). O calvinismo foi alm das outras seitas protestantes com relao ao progresso, a burguesia localizaria o direito salvao, se sentindo eleita pelo enriquecimento, nesse ponto se dando o entrelaamento de interesses. Analisando melhor o que Weber conceitua de esprito do capitalismo, a definio deve ser entendida como uma individualidade histrica, ou seja, como encadeamentos histricos e culturais com peculiaridades individuais, sem incorrer em generalizaes criando abstraes da realidade. Expresses idiomticas como Deus d a quem cedo madruga mostram como o pensamento econmico tinha certa disposio a manter certos aspetos de conduta que puderam ser mesclados tica religiosa. E Weber cita um texto de Benjamin Franklin onde se percebe como existe uma filosofia de vida, virtudes de cunho utilitrio, de onde advm a ideia do dever que tem o indivduo de se interessar pelo aumento de suas posses como um fim em si mesmo (2007: p. 45). Weber refora que o capitalismo existiu em outros lugares, mas que esses elementos formam uma particularidade que deu o contorno a esse esprito que o autor aborda. Alm do utilitarismo, contudo, esta a prpria revelao de Deus no empreendimento capitalista e na habilidade na profisso pela qual o individuo pauta sua vida, ou seja, a profisso como dever. Dessa forma o capitalismo selecionaria condutas e profisses e floresceria nos EUA de forma menos resistida que em outros lugares e em outras pocas. Um fator interessante como a vida piedosa estritamente religiosa no atrai as pessoas agora preocupadas com a realidade socioeconmica onde vivem, mas como mostrado por Weber existe um entrelaamento de interesses que criou uma nova conduta onde aspectos da vida espiritual so includos na vida material, pois existe aqui a necessidade de entrega de si a vocao de ganhar dinheiro, e o racionalismo econmico incorporaria esses valores aos ideais de vida modernos. Aqui entra o papel do individuo, que atravs do seu livre arbtrio e do liberalismo econmico conduz sua vida. Essa vocao teria uma base em Lutero com a palavra beruf, que possuiria dois significados, ora profisso, ora vocao, isso que enalteceria a situao do individuo, dependendo esta vocao do reconhecimento do prprio indivduo. A ideia de vocao estaria relacionada a um impulso espiritual, e isto se aproximava dos ideais burgueses de ascenso econmica e valor da situao de classe (capacidade de aquisio de bens), o que foi mais desenvolvido com o calvinismo. O significado dado por Lutero com uma conotao religiosa se refere mais a uma misso dada por Deus e veio da traduo luterana da bblia, nesse sentido a ascese monstica substituda pela ascese intramundana, onde os sujeitos cumprem seus deveres de acordo com sua vocao profissional. Tambm esta veio do desenvolvimento da vita ativa em contraposio a vita contemplativa durante a Idade Mdia, sendo que apesar do afastamento das questes do mundo, pregada por Lutero, este aconselhava aos cristos a ocuparem cargos mundanos. Esclarecer que Lutero no compartilhava da viso de Franklin quanto ao esprito capitalismo fundamental, sendo as diferentes formas de piedade advindas da Reforma que deram contorna a essa ideia de vocao, esse termo denotaria algo como um desgnio divino para a vida dos indivduos que deveria ser aceito, a misso da salvao das almas. Contudo, sua profisso de f seria um dos fatores da Reforma que impulsionaria outras seitas protestantes como o calvinismo. Novamente Weber refora que a relao entre os fenmenos se da para entender como ambos se influenciaram em seus cursos na histria que gerando certos influxos bases do assentamento do capitalismo, a juno de certas formas de f religiosa e certas formas de tica profissional. As seitas protestantes que formavam o que se chama protestantismo asctico (calvinismo, pietismo, metodismo, e as seitas advindas do movimento anabatista), e de onde o ascetismo intramundano teve suas origens, possuam certa consistncia nas suas doutrinas que acabou por manter semelhanas. Weber busca analisar os estmulos psicolgicos que determinavam uma conduta de vida que ligava os indivduos s seitas. No calvinismo a importncia da doutrina da predestinao fundamental, sendo que os desgnios de Deus se tornam inacessveis e seus decretos como imutveis estabelecem que a graa concedida ou no concedida somente conhecida por Ele. Nesse sentido mesmo algumas cerimnias religiosas eram condenadas como superstio no tocante a se conseguir algum beneficio divino, gerando uma recusa da cultura dos sentidos em geral. O papel desses indivduos no mundo seria aumentar a glria de Deus. Tambm como o papel do individuo e do racionalismo se reforam na tica calvinista o ethos econmico se aproxima desse quadro. Os interesses do outro mundo e desse eram contraditrios na doutrina crist, e mesmo a salvao no poderia ser alcanada, somente pela f, ento esses problemas seriam analisados a luz do esprito do capitalismo e seus valores na vida diria dos indivduos que iriam alm dos sentimentos enganosos valorizados por Lutero. Os calvinistas viam na frase deus ajuda quem se ajuda uma maneira contrria a justificao pelas obras dos catlicos e luteranos, sendo que o Deus do calvinismo exigia dos seus, no boas obras isoladas, mas uma santificao pelas obras erigidas em sistema (2007: 107). A prtica se tornou uma conduta de vida diferente de uma forma de se justificar, mesmo a referencia a alguns puritanos como metodistas fazia jus a esse movimento, assim como a reflexo dessa vida proporcionou a maior racionalizao das questes espirituais, e a entrada da vida asctica na vida cotidiana (ascese intramundana) que vinha ganhando fora com algumas ordens monsticas tomou forma com o esprito do capitalismo, agora cada cristo devia ser um monge ao longo de toda sua vida, o que tambm ajudou a reforou o individualismo no sentido da busca da salvao e crescimento pessoal. Pelo fato desse racionalismo se espalhar com grande rapidez mudando as representaes sociais e afetando nesse caso as crenas religiosas Deus se torna algo distante incomunicvel que tem tudo decidido de antemo, por isso a necessidade e de enxergar nos acontecimentos mundanos sinais divinos, chegando ao ponto da prpria conduta de vida assumir um carter de administrao de empresa. Partindo do calvinismo, que em certo sentido poderia ser considerado um modelo, desenvolveram-se outras seitas protestantes que se aproximavam ou distanciavam da conduta calvinista na mesma coerncia asctica, mas que tambm fazem parte da leitura de Weber do fenmeno analisado. No caso do pietismo, este tendo como base a doutrina da predestinao no deixava clara a separao entre calvinistas pietistas. Weber coloca como o significado da entrada do pietismo na vida religiosa como a penetrao da conduta de vida metodicamente cultivada e controlada, isto , da conduta de vida asctica, at mesmo em zonas de religiosidade no calvinista (2007: 120). A santificao era controlada pela Palavra e o sinal de que Deus estava operando na vida dos que buscavam se aperfeioar era estava em sua paciente perseverana e reflexo metdica. Assim os puritanos tinham certeza de que Deus estava abenoando seus sucessos no trabalho. Esse aperfeioamento tambm envolvia uma batalha penitencial onde quanto maior o esforo maior era visvel a ao de Deus na vida do sujeito. Um diferencial seria a ligao mais intima a uma pratica domiciliar e patriarcal, enquanto o calvinismo se aproximava mais do mbito empresarial. No metodismo h a busca por aquela conduta de vida asctica, mas tem o elemento de rejeio pelos fundamentos dogmticos da ascese calvinista. Tinha forte apelo emocional em contraposio ao calvinismo valorizava o sentimento do fiel para se inteirar da certeza da salvao, alm do processo de santificao ainda nessa vida provando para si e para os outros sua nova vida, contudo, mesmo aqui a conduta era baseada na Palavra. Esse ato emocional era feito metodicamente atravs de uma dedicao racional no aperfeioamento. Seguindo essa seita no teria contribudo significativamente na questo profissional. Os batistas e anabatistas tratados na obra se afastando da Igreja institucionalizada simbolizam o que se pode chamar de seitas, a redeno era individual e implicava a ao do Esprito santo na pessoa que iria resistir aos apelos mundanos mesmo no sentido econmico, se afastando de tudo que no tivesse relao com a atividade crist, levando ao mximo o desencantamento do mundo. Ao contrrio da predestinao era a espera pelo esprito, a espera perseverante que caracterizava essa seita. A vida anabatista, no entanto acabou sendo direcionada para uma vida profissional apoltica, se afastando do estilo de vida aristocrtico pela sua doutrina de negao das coisas mundanas. Falta agora entender a relao dessas seitas com o mundo dos negcios, a ideia puritana da vocao profissional, e a ascese intramundana permitiu a vida monstica fora dos monastrios de forma metdica. Para tanto Weber analisar o puritanismo ingls para entender essa ideia focando em alguns de seus representantes. Telogos como Baxter deixam tratam de temas em seus escritos como a riqueza, algo que sempre pareceu moralmente reprovvel pelas Escrituras. O comedimento e dedicao eram as mximas sem que houvesse acumulo de posses e perda de tempo com coisas que no condissessem com o propsito de Deus, e se contrape uma vida dedicada a sua vocao profissional (seja trabalho fsico ou intelectual) e aos hbitos religiosos ao cio, se compara a falta de vontade de trabalhar a ausncia de graa divina. E isso tanto o pobre como o abastado deveria seguir como mandamento, e ai entra a interpretao providencialista do cosmos econmico da filosofia escolstica onde a sociedade e sues desdobramentos seriam emanaes da vontade divina, e em Lutero cada individuo teria uma posio social estabelecida por Deus. J no puritanismo advm outro pensamento onde se reconhece o fim no sentido profissional da sociedade pelos seus frutos, ou seja, pela especializao, e Baxter argumenta que fora de um trabalho estvel o homem no estaria cumprindo sua vocao estando mais a vadiar do que a trabalhar, devendo desempenhar seu trabalho de forma ordenada, de forma a possuir um carter metdico-sistemtico favorecendo o bem comum ou individual se isso no incorrer em prejuzo ao prximo. Aparece ento a questo do lucro que como recompensa pelo caminho indicado por Deus demonstra como os indivduos esto cumprindo suas vocaes, da a riqueza s ser reprovvel como uma tentao ao cio quando se adquiri uma estabilidade financeira em contraposio ao dever vocacional como mandamento. As interpretaes das passagens bblicas tambm corroboravam essa viso, tais como J onde no fim mesmo a parte material lhe foi restituda, e com relao ao ethos econmico capitalista puritano este diferente do judaico mais individual se tratava da incorporao do ethos da empresa racional burguesa. Ento como todos esses aspectos confluiriam com o esprito capitalista? Todas as atividades que apenas visavam o homem e seus prazeres eram censurados influenciando artistas poetas msicos e todo tipo de trabalho, tudo deveria visar a glria de Deus o que fazia o consumo ser vista com reservas ao mesmo tempo em que induziu ao enriquecimento dos entraves da tica tradicionalista, utilidade e praticidade no uso dos bens e no consumo. A valorizao do trabalho mundano no qual o individuo se devota sem descanso colhendo dele seus frutos era a comprovao da beno e salvao de Deus sobre ele, o que levou tambm acumulao de capital mediante coero asctica poupana. Da o problema do enfraquecimento da conduta monstica quando se alcanava o enriquecimento incorrendo no enobrecimento, da as constantes reformas dentro das seitas ou o que mais comum atravs de novas seitas e estas poderiam visar mais a no enriquecimento, algo como o dar tambm fazia parte da lgica religiosa e as ordens mendicantes como mencionado por Weber constituam um importante aspecto da economia baseada no ascetismo. Com o tempo as burocratizaes de todas as esferas da vida e as competies econmicas viriam a mascarar o aspecto religioso, mas no aponto dele no ressurgir em algumas condutas poltico econmico e religiosas.