Física
Física
Física
IFPA
1. INTRODUO
Fig.- 1
Fig.- 3
3. TRAJETRIA
A Cinemtica a parte da Mecnica que descreve os
movimentos, determinando a posio, a velocidade e a
a linha descrita por um corpo, quando o mesmo executa um
acelerao de um corpo em cada instante, ou seja, a Cinemtica
movimento.
estuda os movimentos sem se preocupar com suas causas e
A trajetria depende de um referencial no qual chamamos de
efeitos.
observador. Para observadores em movimento relativos um em
Tempo uma noo primitiva, fundamental na descrio
relao ao outro as trajetrias so diferentes. Assim, por exemplo,
de qualquer movimento.
considere um trem em movimento em relao ao solo, conforme
mostra a figura 4. a trajetria de um corpo que se desprende do teto
Em todas as questes e fenmenos discutidos aqui, os
do trem um segmento de reta vertical em relao a um referencial
corpos em estudo, denominados mveis, so considerados
fixo no trem (T), um passageiro, por exemplo. Em relao a um
pontos materiais. Ponto material um corpo cujas dimenses
referencial (S), no solo, o corpo descreve uma curva. Essa curva
no interferem no estudo de determinado fenmeno.
um arco de parbola quando se despreza a ao do ar.
Fig.- 4
lmpada.
Mede a
efetuada pelo mvel em um
determinado intervalo de tempo ( ). dado pela diferena entre as
posies final (S) e inicial (So) ocupadas pelo mvel.
Fig.- 6
Observao:
Movimento e repouso so relativos, na verdade a mudana
de posio de um corpo em relao a um
So
S = S - So
Observao:
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5. VELOCIDADE
VM
S
t
S - So
t - to
2.V1.V2
V1 V2
Exemplo:
1. Um carro fez uma viagem entre duas cidades, A e B, em duas
etapas. A primeira metade da viagem transcorreu a uma
velocidade mdia de 100km/h. A segunda metade, a uma
velocidade mdia de 60km/h. Qual foi a velocidade mdia de
todo o trajeto?
1.
EXERCCIOS
(PUC-SP) Leia com ateno a tira da Turma da Mnica
mostrada abaixo e analise as afirmativas que se seguem,
considerando os princpios da Mecnica clssica.
Exemplo:
1. Considere duas cidades, A e B, localizadas respectivamente
nos quilmetros 55 e 175 de uma mesma rodovia. Uma moto
passa s 10h pela cidade A e s 12h pela cidade B. Calcule a
velocidade escalar mdia da moto entre as cidades A e B.
Resoluo:
2.
3,6
Km/h
m/s
X 3,6
Exemplo:
1. Transforme:
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a)
b)
c)
d)
e)
3.
I.
II.
III.
4.
a)
b)
c)
d)
e)
5.
a)
6.
I.
II.
III.
a)
b)
c)
d)
e)
7.
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S
V lim
t 0 t
SA
t1
t2
Exemplo:
Exemplo:
1. Uma partcula encontra-se em movimento uniforme sobre uma 1. Um mvel tem velocidade, em funo do tempo, dada pelo
grfico abaixo: Determine o espao percorrido pelo mvel entre
trajetria retilnea e obedece a seguinte funo
1s e 4s , sabendo-se que o mvel desloca-se em linha reta.
S = 100 5t (no S.I.). Determine:
a) a posio inicial e a velocidade;
b) o tipo de movimento
V(m/s)
c) a posio final no instante de 7 segundos;
d) o instante em que a posio igual a 20m;
e) o instante em que a partcula passa pela origem das posies.
4
f)
t(s)
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EXERCCIOS
1. Se a velocidade escalar de um mvel positiva:
a) o movimento progressivo.
b) o movimento retrgrado.
c) o movimento necessariamente uniforme.
d) o movimento necessariamente variado.
e) nenhuma das afirmaes anteriores correta.
2. Num movimento retrgrado:
a) as posies crescem algebricamente com o tempo.
b) as posies decrescem algebricamente com o tempo.
c) a velocidade escalar mdia nula.
d) a velocidade escalar positiva.
e) nenhuma das afirmaes anteriores correta.
a)
b)
c)
d)
e)
s(m)
20
t(s)
-10
Determine:
a) o espao inicial do mvel;
b) o instante em que o mvel passa pela origem dos espaos;
c) a velocidade do mvel;
d) a funo horria dos espaos;
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e)
f)
V(km/h)
90
25
t(s)
60
-50
30
a)
b)
t(h)
1 observa-se
2
3 4 um
5 caminho e um jipe, ambos
14. Em uma estrada
correndo no mesmo sentido. Suas velocidades so,
respectivamente, 54km/h e 72km/h. na data zero, o jipe est
atrasado 100 metros em relao ao caminho. Determine:
a)
b)
c)
d)
12.
20
t(s)
a) -20
determine o deslocamento escalar do mvel de:
0s a 4s;
4s a 8s;
0s a 8s.
b) sabendo que s0 = 30m, faa o diagrama st de 0s a 8s.
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3. CLASSIFICAO DO MOVIMENTO
B
8
6
t(s)
80
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ACELERADO:
Exemplo:
1. Um mvel encontra-se em MUV sobre uma trajetria retilnea
e obedece a funo V = 12 +3t (no S.I.). Determine:
a) a velocidade inicial e acelerao;
b) a velocidade no instante 7 s;
c) instante em que a velocidade de 27 m/s;
d) classifique o movimento de 1 s a 7 s.
Progressivo
Retrogrado
RETARDADO:
O mdulo da velocidade diminui.
Progressivo
Retrogrado
V V0 a.t
V velocidade final
Vo velocidade inicial
a acelerao
t tempo
V velocidade final
Vo velocidade inicial
a acelerao
S desloc. escalar
Exemplo:
1. Um mvel parte do repouso, e percorre 100m com acelerao
escalar constante atingido 20m/s. Determine a acelerao
escalar.
2. Um mvel parte do repouso e, com acelerao de 5 m/s2,
atinge a velocidade de 20 m/s. Determine a variao do espao
do mvel enquanto sua velocidade variava.
3. Um carro tem velocidade de 20 m/s quando, a 30 m de
distncia, um sinal vermelho observado. Qual deve ser a
desacelerao produzida pelos freios para que o carro no
ultrapasse o sinal?
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V V0 a.t
a tg
VA
t1
Exemplo:
1. Um ponto material desloca-se sobre uma reta e sua velocidade
em funo do tempo dada pelo grfico. Pede-se:
a) a velocidade inicial;
V(
m/s
b) a acelerao;
9
)
c) a funo horria das velocidades;
5
d) o deslocamento do ponto material entre 0 e 2s;
e) a velocidade mdia entre 0 e 2s.
2
0
t2
EXERCCIOS
1. (PUC-RS) Dizer que um movimento se realiza com uma
acelerao escalar constante de 5m/s2 significa que:
a) em cada segundo o mvel se desloca 5m.
b) em cada segundo a velocidade do mvel aumenta de 5m/s.
c) em cada segundo a acelerao do mvel aumenta de 5m/s.
d) em cada 5 s a velocidade aumenta de 1m/s.
t(s)
e) a velocidade constante e igual a 5m/s.
DIAGRAMA DO ESPAO EM FUNO DO TEMPO SXt [S = 2. Para que o produto entre o mdulo do vetor velocidade e o
f(t)]
mdulo do vetor acelerao seja sempre nulo, necessrio
que:
a) o movimento seja retilneo uniformemente variado;
b) o movimento seja retilneo uniformemente retardado;
c) o movimento seja retilneo uniformemente acelerado;
d) em um determinado instante a velocidade seja nula;
e) o movimento seja retilneo uniforme.
3. (Unimep-SP) Uma lancha de salvamento, patrulhando a costa
a.t
a.t
martima com velocidade de 20km/h, recebe um chamado de
SS V.t
SS V.t
2
2
socorro. Verifica-se que, em 10s, a lancha atinge a velocidade
de 128km/h. A acelerao mdia utilizada pela lancha foi:
a) 3,0m/s2
b) 3,6m/s2
c) 10,8m/s2
2
2
d) 12,8m/s
e) 30m/s
2
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100 km/h em 18s. Suponha que a acelerao seja constante. 14. (UFSC) Um carro est a 20m de um sinal de trfego este
Qual o valor da acelerao?
passa de verde a amarelo. Supondo que o motorista acione o
freio imediatamente, aplicando ao carro uma desacelerao
7. Coloque V de verdadeiro ou F de falso:
de 10m/s2, calcule, em km/h, a velocidade mxima que o
1. ( ) No MRUV a acelerao do mvel varia linearmente com o
carro pode ter, antes de frear, para que ele pare antes de
tempo.
cruzar o sinal.
2. ( ) No MRUV a velocidade varia linearmente com o tempo.
3. ( ) Um carro em marcha a r no pode realizar movimento 15. Um caminho desenvolve uma velocidade de 108km/h
acelerado.
quando o motorista percebe um obstculo 200m sua frente.
4. ( ) No movimento uniformemente retardado a velocidade e a
Qual deve ser a mnima acelerao de retardamento, a partir
acelerao tm sinais opostos.
da, para evitar a coliso?
5. ( ) No MRUV o diagrama v x t fornece uma reta inclinada em
relao ao eixo dos tempos.
16. (OSEC-SP) Uma partcula percorre o eixo x. No instante to = 0s,
6. (
) A declividade da reta que voc obtm ao construir o
a posio da partcula xo = 10m. A velocidade escalar em
diagrama v x t indica a acelerao do mvel.
funo do tempo representada pelo grfico. Qual posio
7. ( ) A velocidade mdia do mvel que realiza MRUV, entre dois
da partcula no instante 2s?
instantes, vale a mdia aritmtica das velocidades instantneas
v(m/s)
S (m)
que o mvel apresenta nos citados instantes.
16
20
8. ( ) O movimento uniformemente acelerado no pode ser
retrgrado.
8,5
6
20
0,5
t(s)
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a)
b)
c)
d)
e)
5m depois do semforo .
10m antes do semforo
exatamente sob o semforo
5m antes do semforo
10 m depois do semforo
1. INTRODUO
3. LANAMENTO VERTICAL
Todo corpo que sobe verticalmente livre da resistncia do ar
sobe em movimento retardado, independente de sua massa o
suas dimenses.
As equaes que descrevem o movimento esto relacionadas
a baixo:
V V0 g.t
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a)
b)
c)
d)
e)
a) 30s
b) 6,0s
c) 3,0s
d) 2,9s
e)
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b)
c)
Vy
Vx
V0y
V0x V0.cos
COMPONENTE VERTICAL
V0 y
V0y V0.sen
MOVIMENTO NA HORIZONTAL:
Como na horizontal no existe nenhuma acelerao, o corpo
realiza M.R.U. na horizontal. A velocidade horizontal Vx no se
altera, ento, Vx V0 x .
O ALCANCE HORIZONTAL X DADO PELA EXPRESSO:
X V0 x .t
LANAMENTO OBLQUO
Onde t o tempo gasto para atingir o solo.
MOVIMENTO NA VERTICAL:
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2.
Vy V0y g.t
FUNO HORRIA DA ALTURA:
g.
t2
hh
0V
0y.t
2
EQUAO DE TORRICELLI:
2
2
V
.g.
h
y V
0y2
Observaes:
1. O mdulo da velocidade vertical Vy diminui durante a subida e
aumenta na descida.
2. No ponto de altura mxima (hmx.) o mdulo da velocidade no
movimento vertical zero (Vy =0).
3. A distncia horizontal entre o ponto de lanamento e o ponto de
queda do corpo denominada alcance (X). Neste ponto, y = h =
0.
4. A posio do corpo em um dado instante determinada pelas
coordenadas x e y. Por exemplo, P(x, y).
5. A velocidade num dado instante obtida atravs da soma
vetorial das velocidades vertical e horizontal. O vetor
tangente trajetria em cada instante.
r
V
Exemplo:
2. Um projtil lanado do solo para cima segundo um ngulo de
30 com a horizontal, com velocidade de 100m/s. Despreze a
a)
b)
2.
LANAMENTO HORIZONTAL
Um corpo lanado horizontalmente quando a sua velocidade
r
Exemplo:
inicial V0 horizontal. Neste lanamento, valem as equaes do
1. Um projtil lanado do solo para cima segundo um ngulo de lanamento obliquo, com as seguintes particularidades:
30 com a horizontal, com velocidade de 80m/s. Despreze a
a)
b)
c)
d)
Vx
Vx
ALCANCE MXIMO:
ALTURA MXIMA:
Vy
V2.sen
2
X
0
Max
g
2
V2.sen
hMax
0
2g
Observaes:
1.
2.
Observaes:
1. Como sen 900 = 1, e o mximo valor que o seno de um 3.
ngulo pode ter, ento, sen 2 = 1, para = 450, nesse caso o
alcance horizontal o maior possvel para uma determinada
velocidade inicial de lanamento
V0
V0
A velocidade horizontal
V0
Vx em
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4.
4.
5.
6.
MOVIMENTO NA HORIZONTAL:
O ALCANCE HORIZONTAL X DADO PELA EXPRESSO:
X V0 .t
MOVIMENTO NA VERTICAL:
FUNO HORARIA DA VELOCIDADE VETICAL:
Vy g.t
VARIAO DA ALTURA:
h
g.t 2
2
EQUAO DE TORRICELLI:
Vy2 2.g.h
Exemplo:
1. Uma bola lanada horizontalmente com velocidade de
20 a)
m/s de uma altura de 80 m do solo. Desprezando a resistncia b)
do ar e considerando-se g = 10 m/s2.
a) em quanto tempo ela atinge o solo?
b) Quanto vale o alcance horizontal da bola?
c)
c) Com que velocidade ela atinge o solo?
d)
EXERCCIO
e)
1. (FCMSC-SP) Um canho, em solo plano e horizontal, dispara
uma bala, com ngulo de tiro de 30. A velocidade inicial da 7. (Fafeod-MG) Uma partcula lanada com uma velocidade V ,
0
bala 500m/s. Sendo g = 10m/s2 o valor da acelerao da
formando um ngulo de 60 com a horizontal. Desprezando-se
gravidade no local.
a resistncia do ar, a velocidade da partcula, ao atingir o ponto
a) Qual o instante que a bala atinge a altura mxima em relao
mais alto de sua trajetria, igual a:
ao solo?
b) Qual a altura mxima em relao ao solo?
c) Qual ao alcance horizontal da bala?
2.
3.
1
V0 .
2
V0 .
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c)
d)
e)
8.
a)
b)
c)
d)
e)
2V0 .
zero.
n.r.a
(UFCE) Um avio voa horizontalmente com velocidade
constante. Em um dado instante, solta-se uma bola deste avio.
Sabemos que para um indivduo parado no cho a bola ir
descrever um movimento curvo. Se desprezarmos a resistncia
do ar, para efeito do movimento da bola, podemos afirmar que:
o movimento da bola poder ser decomposto em um
movimento retilneo uniforme na horizontal e um movimento
retilneo uniforme na vertical.
o movimento da bola poder ser decomposto em um
movimento retilneo uniforme na horizontal e um movimento
retilneo uniformemente acelerado na vertical.
ambos os movimentos, na horizontal e na vertical, so retilneos
uniformemente acelerados.
o movimento da bola poder ser decomposto em um
movimento retilneo uniforme na vertical e um movimento
retilneo uniformemente acelerado na horizontal.
o movimento curvo uma iluso de ptica devido ao
movimento de rotao da Terra.
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1. INTRODUO
Se voc parar e observar as
coisas que o cercam, muito
provavelmente
vai
sempre
encontrar objetos movimentandose em trajetrias circulares e
transmitindo esse movimento a
outros objetos, como, por
exemplo,
as
rodas,
as
engrenagens, os eixos e a polias
presentes no mecanismo de um
carro, de um torno, de uma
bicicleta, de uma roda gigante, de um projetor cinematogrfico, de
um relgio, etc.
2. MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME
Intervalo de tempo
T (perodo)
1 (unidade de tempo)
f.T 1
Nmero de repeties
1 vez
f vezes
1
T
Unidade no S.I:
[T] = s
[f] = Hz (Hertz)
ac
b)
Observao:
Para determinar o periodo de um pendulo simples de
Trajetria circular;
comprimento L sob um campo garvitacional constante g,
Intensidade da velocidade escalar constante e diferente de
temos:
zero;
Acelerao tangencial nula;
Acelerao centrpeta no-nula, pois a velocidade varia em
L
direo e sentido.
T 2
3. PERODO E FREQUNCIA
No nosso cotidiano muito comum a observao de fenmenos 4. GRANDEZAS ANGULARES
peridicos, isto , fenmenos que se repetem a intervalos de
regulares. Tais fenmenos geralmente esto relacionados a Espao angular
Quando os mveis descrevem trajetrias circulares, podemos
movimentos naturais e, mais freqentemente, movimentos
determinar
suas posies atravs de ngulos centrais em lugar do
originados por equipamentos mecnicos e eltricos.
espao S medido na prpria trajetria. O espao S permite
determinar a posio P do mvel a cada instante; o ngulo
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tambm localiza P e, por isso, chamado espao angular. O Relao entre frequncia e
espao S chamado espao linear.
Se considerarmos que o corpo realiza MCU, ele completar
uma volta em um intervalo de tempo t = T(periodo) e o espao
angular
, ento, temos que:
. 2.f
t
T
T
Exemplos:
1. Uma partcula em MCU descreve um arco cujo o ngulo vale
6rad.
Espao
em 0,3sangular
. sendoou
o raio
ngulo
0,4m,
central
calcule:
S
t
Velocidade angular
Variao do ngulo
t Variao do tempo
0 .t
Unidade:
= rad/s
EXERCCIOS
Relao entre a velocidade escalar V e a velocidade angular 1. Uma roda efetua 120rpm. Calcule:
.
a) seu perodo em segundos;
b) a freqncia em hertz
V
R
Velocidade angular
V Velocidade linear ou escalar
R Raio da circunferncia
V .R
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ANOTAES
/300 rad/s
/5 rad/s
>
<
=
=
=
VB
VB
VB
VB
VB
e
e
e
e
e
A > B
A = B
A < B
A > B
A = B
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2 PARTE
IFPA
INTRODUO DINMICA
E LEIS DE NEWTON
r
r
r
r
r
FR F1 F2 F3 ... Fn
1. INTRODUO
i 1
FR = F 1 + F 2
FR = F 1 - F2
3 - Duas foras concorrentes so perpendiculares
F
2
F
1
2. FORA RESULTANTE
a fora que
substitui todas as
outras que agem
sobre um corpo,
produzindo nele o
mesmo efeito que
todas as foras
aplicadas.
F2
F1
1N = 105dyn
1kgf = 9,8.105dyn
93
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Em mdulo:
Unidades SI:
F Fora resultante
Propriedade geral da matria, segundo a qual um corpo que
[F ] =N
FR = m.a
m massa
est em repouso de permanecer em repouso ou se estiver em
[m] = kg
a acelerao
movimento retilneo uniforme de manter-se em movimento retilneo
[a]
= m/s2
uniforme, a no ser que uma fora externa atue sobre ele. Um Equilbrio de um ponto material
A expresso resultante das foras que atuam sobre um ponto
corpo por si s no altera o seu estado de equilbrio (repouso
for nula , para ns, sinnimo de equilbrio. Esse equilbrio pode
ou MRU).
manifestar-se de duas formas:
A seguir, encontram-se algumas situaes explicadas pelo
princpio da inrcia:
FR = 0 equilbrio estatico: repouso
dinamico: MRU
Quando um nibus parte, os passageiros, em p dentro dele,
EXEMPLO:
sentem-se atirados para trs em relao ao nibus; este fato
devido inrcia dos passageiros, que tendem a se manter em 1. Uma fora aplicada durante 4 s sobre um ponto material de
massa 100kg, MRUV, alterando sua velocidade de 5m/s para
repouso em relao Terra;
8m/s. sabendo-se que a velocidade e a fora possuem mesma
direo e o mesmo sentido, determine a intensidade da fora.
3 Lei de Newton ou princpio da ao e reao
Para toda ao existe uma reao, com mesma intensidade,
mesma direo e sentido contrrio.
Uma nave espacial, quando desprezados os efeitos das aes
dos corpos celestes, tende a permanecer em MRU, mesmo
Exemplo 1: Um indivduo d um chute na bola. A bola reage contra
sem a utilizao de seus dispositivos propulsores.
r
Ao se frear um automvel em MRU seus ocupantes sentem-se seu p F
atirados para frente em relao ao automvel, pois eles tm a
tendncia de continuar em MRU em relao Terra.
Quando o automvel contorna uma curva, em MU, os
ocupantes tm a impresso de que esto sendo atirados para o
lado oposto ao do centro da curva, em relao ao automvel.
Isso ocorre porque a velocidade vetorial tangente trajetria,
em relao Terra.
Passageiros
Passageiros
Fnadador Fagua
94
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a)
4.
EXERCCIOS
1. (UFRN) Incio, um observador inercial, observa um objeto em
repouso devido s aes de duas foras opostas exercidas pela
vizinhana desse objeto. No mesmo instante, Ingrid e Acelino,
observando o mesmo objeto, a partir de referenciais diferentes
do referencial de Incio, chegam s seguintes concluses: para
Ingrid, o objeto se move com momento linear constante, e, para
Acelino, o objeto se move com acelerao constante. Face ao
exposto, correto afirmar que
a) Ingrid est num referencial no inercial com velocidade
constante.
b) Ingrid e Acelino esto, ambos, em referenciais no inerciais.
c) Acelino est num referencial no inercial com acelerao
constante.
d) Acelino e Ingrid esto, ambos, em referenciais inerciais.
c)
d)
e)
5.
a)
b)
c)
d)
e)
95
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a)
b)
c)
d)
e)
12.
a)
b)
c)
d)
e)
14.
2
10 m
96
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b) 18000N
c) 8000N
d) 2000N
e) 12000N
m
1.
P=m.g
P Fora peso
m massa
g acelerao da
gravidade
INTRODUO
Exemplo:
1. Um corpo de massa de 200g encontra-se na superfcie da
Terra num local onde g = 10m/s2. Determine:
a) o peso do corpo na Terra
b) a massa do corpo na Lua
c) o peso do corpo na Lua sabendo que a gravidade da lua e 1/6
da gravidade da Terra
Na unidade anterior de
nosso estudo passamos a
conhecer as leis de Newton
que regem os movimentos do
dos corpos, mas somente
conhec-las no suficiente
para entender todas as
r
interaes que vivenciamos
3. FORA DE TRAO ( T )
no nosso cotidiano. preciso
que pratiquemos.
Quando esticamos um fio ideal (inextensvel e de massa
Nesta unidade, os nossos
desprezvel), nas suas extremidades aparecem foras de mesma
objetivos so: a identificao
r
intensidade chamadas foras de trao ( T ).
das diferentes foras atuando
em objetos; o reconhecimento e o emprego da relao entre fora e
velocidade nos movimentos; e a identificao dos pares de foras
ao-reao em situaes reais, tais como sistemas de blocos,
elevadores e blocos em planos inclinados.
2.
FORA PESO ( P )
4.
Nbloco
Nmesa
5.
PLANO INCLINADO
Vamos considerar plano sem atrito inclinado de um ngulo e
um corpo de massa m escorregando paralelamente pelo plano
e adquirindo uma acelerao devido a ao exclusiva da
gravidade, que aqui considerarmos constante. Neste caso a
melhor forma de trabalhar o problema trabalhando com as
componentes do peso nas direes paralela e perpendicular ao
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r
Px
r
r
e Py , respectivamente. O componente Py do peso atrito dinmico ou atrito cintico, mas ambos os atritos, tanto
esttico quanto cintico, podem ser calculados pela expresso:
r r
do bloco equilibrado pela fora normal N . Px a resultante.
Fat Fora de atrito
F
.
N
coeficiente de atrito
at
componente X do peso
N Fora de contato
normal
Observao:
Px = P . Sen
A intensidade da fora de atrito esttico mximo no
depende da rea da base do corpo apoiado.
O coeficiente de atrito no possui unidade, adimensional.
componente Y do peso
plano,
Py = P . cos
Exemplo:
1. Um bloco de massa 20 kg desliza em um plano inclinado sem
atrito, com uma inclinao de 30 com a horizontal. Determine a
acelerao adquirida pelo bloco.
6.
98
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Fel.
Fel = k . x
Fel Fora
elstica
K constante
elstica
X deformao
FORA CENTRPETA
2.
Fcp m.acp
Fcp Fora
V2
centrpeta
2
Fcp m.
F
m.
.
R
cp
m massa
R
acp
acelerao
V
Exemplo:
Velocidade
1. Uma partcula de massa igual a 2kg descreve MCU com
escalar
velocidade de 4m/s. Sabendo-se que o raio
da trajetria 2m,
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
99
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4.
7.
5.
F
8.
F
P
B 10
kg
100
A 6
kg
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10.
(UEL) Um estudante
precisa levantar uma
geladeira para coloc-la
na caamba de uma
Polia
Polia
caminhonete. A fim de
reduzir
a
fora
necessria para levantar
a geladeira, o estudante
lembrou das suas aulas
de fsica no ensino
mdio e concebeu um sistema com roldanas, conforme a figura
X
Z
abaixo. Supondo que o movimento da geladeira, ao ser
suspensa, uniforme, e que as roldanas e a corda tm massas
2,
1,0k
desprezveis, considere as seguintes afirmativas sobre o
kg
g
sistema:
11. (Unifor-CE) Na montagem representada no esquema abaixo I.
O peso da geladeira foi reduzido para um tero.
no h atrito nem resistncia do ar e a polia e o fio so II. A fora que o estudante tem que fazer para levantar a geladeira
considerados ideais.
metade do peso da geladeira, mas o teto vai ter que suportar
trs meios do peso da geladeira.
M N
III. A estrutura do teto tem que suportar o peso da geladeira mais a
fora realizada pelo estudante.
Aponte a alternativa correta.
a) Apenas a afirmativa I verdadeira.
P
b) Apenas a afirmativa II verdadeira.
c) Apenas a afirmativa III verdadeira.
a = 3m/s2
d) As afirmativas I e III so verdadeiras
As massas dos corpos M, N e P valem, respectivamente, 5,0kg e) As afirmativas II e III so verdadeiras.
, 3,0kg e 2,0kg e acelerao da gravidade de 10m/s2. Nessas
condies, determine a intensidade da fora que N exerce em 15. (MACK-SP) Admita que sua massa seja 60 kg e
M, em Newtons.
que voc esteja sobre uma balana, dentro da
cabine de um elevador, como ilustra a figura.
12. (ITA-SP) Um sistema esquematizado, so desprezveis: o atrito,
Sendo g = 10m/s2 e a balana calibra em Newtons, a indicao
momento de inrcia da roldana e a massa do fio que liga as
por ela fornecida , quando a cabina desce com acelerao
constante de 3m/s2 de quantos Newtons?
massas m1 e m2. Sabe-se que m1 m2 e que a acelerao da
gravidade g. A tenso T no fio e acelerao a da massa m1
16. (MACK-SP) Para verificao experimental das leis da Dinmica,
so, respectivamente, dadas por:
foi montado o sistema abaixo. Nele, o atrito desprezado, o fio
a) T = 2m1m2g a = (m1-m2)g
e a polia so ideais. Os corpos A e B encontram-se em
equilbrio quando a mola ultraleve M est distendida 5cm.
m1 + m2
m1 + m 2
A constante elstica desta
mola : (dados :g =
b) T = m1m2g
a = (m1-m2)g
3kg
10m/s2)
M
14.
3,0k
g
Y
m1 + m2
m1 + m 2
c) T = (m1-m2)g a = (m1-m2)g
m1 + m 2
d) T = (m1-m2)g a = (m1-m2)g
m1
e) T =
a = (m1+m2)g
(m1+m2)g
m1
m1
m1
m2
m1
a)
b)
c)
d)
e)
f)
3,0.102N/m
2,0.102N/m
1,5.102N/m
1,0.102N/m
5,0.103N/m
1kg
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17.
Piso 2
Piso 3
Piso 4
Piso 5
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
Coeficientes de
atrito
fora na direo do
F.d.cos
Grfico
A
d1
d2
EXEMPLO:
01. Um ponto material deslocado 10 m pela fora F = 50 N que
forma um ngulo de 60 com a horizontal. Determine o trabalho
realizado pela fora nesse deslocamento.
4,0 m
12,0 m
P m.g.h
Observao:
Note que trabalho da fora peso independe da trajetria, isto
, depende somente das posies inicial e final do corpo.
Foras com essa caracterstica so chamadas foras
conservativas.
Para medir a quantidade de energia transferida de um corpo
para outro vamos introduzir o conceito de trabalho.
Para avaliar quantitativamente a energia, devemos medir a
transferncia de energia de um corpo para outro, isto , a
transformao de uma forma de energia em outra.
F.d
F
A
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4. POTNCIA E RENDIMENTO
EXERCCIO
01. O corpo C da figura, sob a ao das foras constantes F1 e
Consideremos duas pessoas que realizam o mesmo trabalho.
F2, desloca-se 2 m. Sendo F1 = 2 N e F2 = 5 N, calcule o
Se uma delas leva um tempo menor que a outra para a realizao
trabalho realizado por:
desse trabalho, tem de fazer um esforo maior e, portanto, dizemos a) F1;
que desenvolveu uma potncia maior. Vejamos dois casos para b) F .
2
exemplificar.
Um carro mais potente que outro quando ele "arranca" mais
rapidamente, isto , atinge uma grande velocidade num
F2
intervalo de tempo menor.
Um aparelho de som mais potente que outro quando ele
F1
transforma mais energia eltrica em sonora num menor
intervalo de tempo.
02. Sendo de 2,0 m o deslocamento da partcula P enquanto atua
Uma mquina caracterizada no pelo trabalho que efetua, mas
a fora constante F, de intensidade 3,0 N, conforme a figura a
pelo trabalho que pode efetuar em determinado tempo; da a
seguir, determine o trabalho realizado por F.
noo de potncia.
Dados:
600
0 = -0,5
F
cos
120
Define-se como potncia mdia o quociente do trabalho
sem 1200 = 0,87
desenvolvido por uma fora e o tempo gasto em realiz-lo.
d
Sua expresso matemtica :
1200
03. (Cescem-SP) O fato de o trabalho de uma fora ser nulo
d que :
sugere necessariamente
p
a)
A
fora
nula.
P
P F.V
t
b) O trabalho um vetor; logo, a fora deve ser paralela ao
deslocamento.
c) O deslocamento nulo
5. RENDIMENTO
d) Ou a fora nula ou o deslocamento nulo.
Imaginemos uma mquina qualquer que deve realizar e) O produto do deslocamento pela componente da fora na
direo do deslocamento nulo.
determinado trabalho; por exemplo, um trem eltrico. Para o trem
eltrico funcionar, devemos fornecer a ele uma potncia
denominada potncia eltrica ou potncia total. Por outro lado, o 04. (FMTM-MG) A fora F de mdulo 50 N atua sobre um objeto,
formando um ngulo constante de 60 com a direo do
trem desenvolve uma potncia til, que provoca o seu
deslocamento d do objeto. Se d = 10 m, o trabalho executado
deslocamento.
pela fora F expresso em joules igual a:
A potncia til sempre menor que a potncia total, pois uma parte
a)
500
b) 250
c) 250
d) 125
e) 100
da potncia total utilizada (perdida) para vencer as resistncias
passivas, representadas principalmente pelo atrito. A parcela da
potncia total que perdida (dissipada) denominada potncia 05. Uma partcula de 20 kg parte do repouso e, sob a ao nica
da fora constante F de intensidade igual a 100 N, atinge a
dissipada ou potncia perdida.
velocidade de 72 km/h. Determine:
a) a acelerao da partcula;
b) o deslocamento da partcula no fenmeno descrito;
c) o trabalho realizado pela fora F.
06. Uma partcula de 10 kg descreve a trajetria circular da figura,
de A para B. So dados : R = 8 m e g = 10 m/s2. Determine o
trabalho de A a B, realizado pela fora:
a) centrpeta;
b) peso.
PT Pu Pd
Pu
.100(%)
PT
R
C
A
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07. Calcule o trabalho realizado por cada uma das foras 14. (ITA) Uma escada rolante transporta passageiros do andar
indicadas na figura e pela fora resultante no trajeto de A para
trreo A ao andar superior B, com velocidade constante. A
B. Dados: P = 20 N, Fat = 3,0 N e N = 17,3 N.
escada tem comprimento total igual a 15 m, degraus em
nmeros de 75 e inclinao igual 30 . Determine:
a) o trabalho da fora motora , necessrio para elevar um
passageiro de 80 kg de A at B;
F (N)
b) a potncia correspondente ao item anterior, empregada pelo
motor, que aciona o mecanismo efetuando o transporte em
N
20
30 s;
Fat
c) o rendimento do motor , sabendo-se que a potncia total do
A
motor 400 W. Dado: g = 10 m/s2
15
15. (Cesesp-PE) A potncia mdia mnima necessria para
bombear 1000 litros de gua a uma altura de 5,0 m em 0,5 h ,
em watts, igual a:
a) 28
b) 42
c) 64
d) 80
e) 96
10
09.
a)
b)
10.
11.
a)
b)
12.
a)
b)
300
Energia
cintica
ou
de movimento;
10 m/s2).
Energia potencial ou de posio.
De quanto foi o trabalho realizado por cada uma das
mquinas?
2. ENERGIA CINTICA
Qual a potncia mdia desenvolvida por cada mquina?
08.
A gua que corre, o vento que sopra, um corpo que cai, a bala
que sai da boca de um canho etc. Tm energia, pois podem
produzir trabalho quando encontram algum obstculo. Do mesmo
modo, um automvel em movimento, que colide com outro parado,
realiza um trabalho ao amassar e deslocar o carro parado (fig. 2).
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Ec
O trabalho realizado pela fora resultante
que atua sobre um corpo igual variao da
energia cintica desse corpo.
Exemplo:
1. Um corpo de massa 16 kg em repouso sofre a ao de uma
fora resultante que o desloca 20 m com acelerao constante
atinge uma velocidade de 10 m/s. Determine a intensidade da
fora resultante aplicada no corpo.
ENERGIA POTENCIAL
A energia potencial representa a energia armazenada que pode
ser transformada em energia cintica, ou seja, produzir movimento.
Podemos armazenar energia mecnica utilizando o campo
gravitacional da Terra (energia potencial gravitacional) ou atravs
das deformaes elsticas produzidas nos corpos (energia potencial
elstica).
4.
4.2.
EPg m.g.h
Ep energia potencial (J)
m massa (kg)
g acelerao da
gravidade (m/s2)
h altura em relao a um
referencial (m)
V 2 V02
(2)
2.d
substituindo (2) em (1)
2
V02 2.a.d a
(V 2 V02 )
m.V2 m.V02
.d
2.d
2
2
Ec f Eci
m.
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Exemplo:
6. PRINCIPIO DA CONSERVAO DA ENERGIA MECNICA
1. Um corpo de massa 20 kg est localizado a 6 m de altura em
Em um sistema conservativo, a energia
relao ao solo. Dado g = 9,8 m/s2, calcule sua energia
potencial gravitacional.
mecnica total permanece constante.
Resoluo:
5.2. ENERGIA POTENCIAL ELSTICA
Exemplo:
1. A figura mostra um trecho
Fig. 5
Podemos
da montanha-russa de um
associar a energia
parque de diverses. Um
potencial elstica
carrinho, com massa de
s deformaes
330 kg inicia a descida,
elsticas que os
partindo do repouso do
corpos
ponto A. Desprezando os
apresentam
efeitos do atrito e supondo g = 10 m/s2, determine:
quando sofrem a ao de foras de trao e compresso.
a) a energia mecnica do carrinho nos pontos A, B e C;
A energia potencial elstica armazenada em uma mola pode ser b) a velocidade do carrinho ao passar pelo ponto C.
usada para colocar um corpo em movimento (fig. 6). o que
acontece nas espingardas de presso; quando engatilhadas,
EXERCCIO
apresentam uma energia potencial elstica armazenada na mola,
1. Determine a velocidade de um corpo de 2,0 kg de massa que
que ser usada para expulsar o projtil.
se movimenta com energia cintica de 100 J.
Fig. 6 (A) Mola deformada
armazena energia. (B) Fora
elstica transferindo energia
cintica ao corpo.
2.
3.
4.
5.
EPEl
k.x2
2
Exemplo:
1. Um corpo de massa 0,02kg lanado de um estilingue em que
seu elstico esticou 30cm; fora elstica realizou um trabalho
que ao abandonar o estilingue a velocidade do corpo era
de30m/s. Calcule a constante elstica do elstico do estilingue.
Resoluo:
a)
b)
c)
d)
e)
6.
5.
ENERGIA MECNICA
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(U. E. Londrina-PR) Um objeto move-se sobre uma superfcie 14. A figura ilustra um carrinho com 300 kg de massa
horizontal com velocidade constante e colide com uma mola,
percorrendo um trecho de uma montanha-russa.
fixa a uma parede, que exerce uma fora F. Considere
Desprezando os atritos e supondo que o carrinho inicia o
F = 100x, onde F a intensidade da fora, em Newtons, e x a
movimento no ponto A com velocidade inicial nula,
compresso da mola, em metros. Quando x = 0,10 m, a
determine:
energia potencial da mola , em joules, igual a:
a) sua velocidade ao passar pelo ponto B;
a) 10
c) 2,5
e) 0,50
b) sua energia cintica no ponto C. (Considere g = 10 m/s2.)
b) 6,0
d) 2,0
8.
107
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19.
a) V b)
V 2gh
c)
2gh
d)
v 2 2gh
e) v2 + (2gh)2
INTRODUO
Fig. 1
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AS LEIS DE KEPLER
T12
Fig. 5
R13
T22
R32
T2
R3
cte.
Observao:
A constante K chamada de constante de Kepler, ela no
depende da massa do corpo que est em rbita, mas sim da
massa do corpo central e a mesma para todo o sistema em
rbita.
Fig. 3
Exemplo:
1. Recentemente, foram descobertas duas novas luas do planeta
Urano, que de to pequenas, podem ser consideradas miniluas
(seus dimetros so de 80 km e 160 km). Suas rbitas
possuem um raio de
R 1 e R2 =
4
R1 ,
3
respectivamente.
Fig. 4
109
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1.
Fig. 7
M
d
F G.
M.m
d2
Constante da
gravitao universal:
G = 6,67 . 10-11
N.m2/kg2
m.
gravitacional g .
O valor do campo gravitacional gerado pelo corpo de massa M,
no ponto onde colocamos o corpo de prova de massa m, dado
pela razo entre a intensidade da fora de atrao entre os dois
corpos e a massa do corpo de prova (massa m):
Fig. 9
P m.g g
g G.
M
d2
G.
d2
G.M
d
Observaes:
1. A distancia d o raio da rbita do satlite que igual ao raio da
Terra RT mais a altura h do satlite em relao superfcie
terrestre, ou seja, d = RT + h.
2. A velocidade e o perodo, numa rbita, so funes da massa
M do corpo central e do raio d da rbita circular e, portanto,
independente da massa do corpo em rbita.
Observaes:
110
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3.
SATLITE GEOESTACIONRIOS
Satlites geoestacionrios so satlites que parecem est em
uma posio fixa no cu em relao superfcie da Terra.
possvel mostrar, a partir da lei da gravitao universal, que
quanto mais alta a rbita do satlite, menor a velocidade que deve
ser comunicada a ele para que permanea nesta rbita.
Conseqentemente, maior o tempo que ele gasta para dar uma
volta, ou seja, maior o seu perodo T (sua velocidade menor e o
comprimento de sua trajetria maior).
Quando se calcula T para algumas alturas obtm-se, por
exemplo:
para h = 300 km o perodo T = 1 h e 30 min;
para h = 20 000 km o perodo T = 12 h;
para h = 36 000 km o perodo T = 24 h.
Ento, se um satlite for colocado em rbita em um ponto
verticalmente sobre o equador da Terra (no plano do equador), a
uma altura h =36000km (girando no mesmo sentido de rotao da
Terra), ele gastar, para dar uma volta, o mesmo tempo (24h) que a
Terra levar para efetuar uma rotao completa em torno de seu
eixo (figura 11).
EP G.
M.m
d
V0
2.G.M
R
Onde: M a massa e R
o raio do planeta.
Fig. 12
Observao:
Assim, o satlite, ao girar, permanecer sempre sobre um O sinal negativo na equao da energia potencial foi
mesmo ponto do equador. Para um observador na Terra, o satlite
convencionado e indica que em qualquer ponto do campo
parecer estar em repouso. Por este motivo, ele denominado
gravitacional tem-se energia menor do que no infinito, onde o
satlite estacionrio, como so os satlites usados atualmente em
nvel zero e EP = 0.
telecomunicaes (tipo Intelsat).
EXERCCIO
1. (PUC-MG) A figura abaixo representa o Sol, trs astros celestes
6. VELOCIDADE DE ESCAPE
e suas respectivas rbitas em tomo do Sol: Urano, Netuno e o
objeto recentemente descoberto de nome 1996 TL66.
Quando lanamos um corpo verticalmente para cima, ele
sobe at um determinado ponto e, em seguida, retoma a ponto
de partida. Quanto maior for o valor da velocidade de
lanamento, maior ser a altura atingida por ele. Podemos,
ento, colocar a seguinte questo: possvel um corpo subir o
suficiente para no mais retomar a ponto de lanamento?
A resposta positiva. Existe um valor para a velocidade de
lanamento, denominado velocidade de escape, para o qual o
corpo no mais retoma, escapando da atrao gravitacional da
Terra. Podemos calcular a velocidade de escape de um corpo em I.
relao superfcie terrestre fazendo as seguintes consideraes:
II.
111
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III.
a)
b)
c)
d)
e)
2.
T1 1
T2 4
b)
T1 1
T2 2
c)
T1
2
T2
d)
T1
4
T2
e)
intensidade:
a)
8.
I.
b)
F
2
c)
d)
2F
e)
4F
F
4
x
y
a) 2
(UFMA) Ao ser examinado sobre o movimento dos planetas, um b) 4
aluno escreveu os seguintes enunciados para as leis de Kepler: c) 6
Qualquer planeta gira em torno do Sol, descrevendo uma rbita d) 8
e) 16
elptica, da qual o Sol ocupa um dos focos.
(Unisinos-RS) Durante o primeiro semestre deste ano, foi 10. (U. Uberaba-MG) Um satlite de massa m gira com velocidade
possvel observar o planeta Vnus bem brilhante, ao anoitecer.
angular constante, em torno da Terra, cuja massa M, em
Sabe-se que Vnus est mais prximo do Sol que a Terra.
rbita circular de raio R. Considerando G a constante de
Comparados com a Terra, o perodo de revoluo de Vnus em
gravitao universal, a velocidade co do satlite :
torno do Sol ................... e sua velocidade orbital
1 GM
2GM
GM
GMm
GMm
b)
c)
d)
e) 2
...................As lacunas so corretamente preenchidas, a) R R
R
R
R
R2
respectivamente, por:
a) menor; menor. c) maior; menor. e) menor; maior.
11. (UEMA) A velocidade orbital de um satlite que gira em torno
b) menor; igual.
d) maior; maior.
da Terra depende, apenas, das seguintes grandezas:
a) massa da Terra e raio de rbita.
5. (Cesgranrio) O raio mdio da rbita de Marte em torno do Sol
b) massa do satlite e da Terra.
aproximadamente quatro vezes maior do que o raio mdio da c) massa do satlite e raio de rbita.
rbita de Mercrio em torno do Sol. Assim, a razo entre os d) raio de rbita apenas.
perodos de revoluo, T1, e T2 de Marte e de Mercrio, e) massa do Sol e raio de rbita.
4.
112
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12.
a)
b)
c)
d)
e)
Obras consultadas
GASPAR, Alberto. Fsica 1. So Paulo: tica. 2000
Grupo de Reelaborao do Ensino da Fsica (GREF). Fsica 1.
Mecnica. 5 ed. So Paulo: Edusp, 1999.
HALLIDAY, David et al. Fsica 1 e 2. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC,
1996.
LUZ, Antnio Mximo R. da & ALVAREZ, Beatriz Alvarenga. Fsica:
volume nico. So Paulo: Scipione. 2003.
RAMALHO JR., Francisco et al. Os fundamentos da Fsica 1. 7
ed. So Paulo: Moderna 1999.
TIPLER, Paul A. Fsica. Volume 1 e 2. 3 ed. . Rio de Janeiro: LTC,
1995.
Colaborao do Professor de Fsica Jefferson Brito
Todas as figuras so reprodues das obras consultadas e
da Internet
113
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1 PARTE
TERMOLOGIA.
IFPA
PRINCPIOS DA TERMOLOGIA.
1. INTRODUO
Termologia a parte
da fsica que estuda os
fenmenos relativos s
manifestaes de um
tipo de energia que
produz aquecimentos,
resfriamentos ou
mudana de estados
fsicos nos corpos que a
recebem ou a cedem.
Quando um corpo est
sendo aquecido, ele recebe essa energia e quando um corpo
est sendo resfriado, ele a cede energia.
translao
vibrao
rotao
TEMPERATURA
a grandeza fsica que mede o grau de agitao das molculas
de um corpo.
a)
b)
a)
b)
CALOR
a energia trmica em trnsito, entre dois corpos ou
sistemas, decorrente apenas da existncia da diferena da
temperatura entre eles.
A
quent
e
B
frio
CAL
OR
TA
TB
>
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TA = T B
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
7.
a)
b)
c)
d)
e)
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4.
C100
Tubo
capilar
F212
K
273
TC
TF
TK
32
273
mercrio
TC TF 32 TK 273
5
9
5
5.
VARIAO DE TEMPERATURA
T T2 T1
3. GRADUAO DE
TERMOMTRICAS
UM
TERMMETRO
ESCALAS
A converso entre variao de temperatura fica:
TC TF
5
9
6.
117
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TK 0 K
ou
TC 273C
EXERCCIOS
1.
a)
b)
c)
d)
2.
3.
4.
5.
Transforme:
15oC para graus Fahrenheit
10F para graus Celsius
72C para Kelvin
122F para Kelvin
0
-5
24
TB(B)
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Fig. 1 A elevao de
temperatura acarreta
um
aumento
na
distncia mdia entre
os tomos de um
slido. Por isso, o
slido se dilata.
Bacillus
Anthracis
100
50
0
76
INTRODUO
Quando os slidos
sofrem variao de
temperatura, estes
sofrem variao em
suas dimenses. O
aumento de temperatura
aumenta as propores
do corpo (salvo as
excees), se dilatam e, a diminuio da temperatura, diminui as
propores do corpo, se contraem.
2.
DILATAO LINEAR.
O estudo da dilatao linear leva em conta apenas uma das
dimenses de um slido. A expresso da dilatao linear :
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L L0 ..t
7.
Onde:
L variao do comprimento
L0 comprimento inicial
L comprimento final
t variao da temperatura
coeficiente de dilatao linear, constante que depende do tipo
do material, sua unidade C-1, F-1 ou K-1
DILATAO SUPERFICIAL.
A dilatao superficial estudado em duas dimenses de um
slido.
S S0 ..t
Onde o coeficiente de dilatao superficial do slido.
S variao da rea
S0 rea inicial
S rea final
Observao:
O coeficiente de dilatao linear uma caractersticas das
t variao da temperatura
substncia e seu valor mdio considerado constante para
EXEMPLOS:
pequenas variaes de temperaturas, mas pode variar para
grandes variaes na temperatura de um corpo. Ele expressa o 1. Uma placa retangular de alumnio tem rea de 40cm 2 a 0C.
acrscimo no comprimento de uma barra de comprimento
Sabendo que o coeficiente de dilatao linear do alumnio
unitrio, quando sua temperatura se eleva de um grau.
24.10-6C-1, calcule a rea final da placa a 50C;
EXEMPLOS:
1. O comprimento de um fio de alumnio de 40cm a 20C.
Sabendo-se que o fio aquecido at 60C e que o coeficiente
de dilatao trmica do alumnio de 24.10-6C-1,determinar:
a) a dilatao do fio;
b) o comprimento final do fio.
3.
5. DILATAO VOLUMTRICA.
A dilatao volumtrica estudada em todas as dimenses do
slido.
V V0 . .t
LMINA BIMETLICA.
Onde coeficiente de dilatao volumtrico do slido.
V variao volumtrica
V0 volume inicial
V volume final
t variao da temperatura
EXEMPLOS:
Um paraleleppedo a 10C possui volume igual a 6000 cm3,
sendo constitudo de um material cujo coeficiente de dilatao
linear 8.10-6 C-1. Determinar o acrscimo de volume quando
sua temperatura aumenta para 100C.
RELAO ENTRE COEFICIENTES DE DILATAO
EXERCCIOS
(Fatec-SP) As tampas metlicas dos recipientes de vidros so
mais facilmente removidas quando o conjunto imerso em
gua quente. Tal fato ocorre porque:
a) A gua quente lubrifica a superfcies em contato, reduzindo os
atritos entre elas.
b) A gua quente amolece o vidro, permitindo que a tampa se
solte.
1.
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c)
A gua quente amolece o metal, permitindo que a tampa se 6. (UEPI) Uma barra metlica, de comprimento L O a 0 C,
solte.
sofre um aumento de comprimento de 1% de L O, quando
d) O metal dilata-se mais que o vidro, quando ambos so sujeitos
aquecida a 500 C. O coeficiente de dilatao desse metal :
mesma variao de temperatura.
a) 2.10-6 C-1
b) 2.10-5 C-1
c) 4.10-5 C-1
e) O vidro dilata-se mais que o metal, quando ambos so sujeitos d) 5.10-6 C-1
e) 4.10-6 C-1
mesma variao de temperatura.
7. Uma chapa metlica quadrada, de 20 cm2 de rea, a 20 C.
2. (ITA-SP) O vidro pirex apresenta maior resistncia ao choque
A chapa aquecida a 55 C. Se o coeficiente de dilatao
trmico do que o vidro comum, porque:
superficial do material que constitui a chapa igual a 22 . 106 C-1, calcule a dilatao superficial da chapa.
a) Possui alto coeficiente de rigidez.
b) Tem baixo coeficiente de dilatao trmica.
c) Tem alto coeficiente de dilatao trmica.
8. (UFPA-93) Um pedao de estanho cujo coeficiente de dilatao
d) Tem alto calor especfico.
volumtrica 6 x 10-6 o C1 sofre em seu volume um acrscimo
e) mais malevel que o vidro comum.
de 0,04%. A variao de temperatura aproximada que produz
este acrscimo :
3. (Puccamp-SP) A dilatao linear de uma haste avaliada pela a) 15
b) 40
c) 60
d) 66,6
e) 76,6
expresso:
9. Uma lmina bimetlica constituda por duas folhas de metais
L = Lo (1 + t), onde:
diferentes (ao e zinco, por exemplo), unidas firmemente, como
L = comprimento da haste temperatura t
mostra a figura deste problema. Suponha que esta lmina seja
Lo = comprimento da haste temperatura to
aquecida. Sabendo que o coeficiente de dilatao linear so
t = variao da temperatura entre t e to
respectivamente 25.10-6 C-1 e 8,5.10-6 C-1, procure descrever
= coeficiente de dilatao linear.
o que acontecer com a lmina em virtude da dilatao dos
Podemos afirmar que o coeficiente de dilatao linear :
dois metais. Faa um desenho mostrando o aspecto da lmina
a) o acrscimo do comprimento que sofre uma haste de
aps o aquecimento.
comprimento unitrio, quando sua temperatura se eleva de um
grau.
Zinco
b) o acrscimo de comprimento sofrido pela haste.
c) a variao do comprimento da haste quando a temperatura se
eleva de um grau.
d) a variao da temperatura necessria para variar o
Ao
comprimento da haste de uma unidade.
e) um coeficiente cuja unidade no sistema SI
(Sistema
10. Na figura est representado o
Internacional) m/ C.
grfico de comprimento L de
duas barras, A e B, em funo
4. (Fatec-SP) Um fio de cobre de 100m sofre aumento de
da temperatura. Sejam
temperatura de 10 C. O coeficiente de dilatao linear do
respectivamente A e B os
cobre 17.10-6 C-1. A variao do comprimento foi de:
coeficientes de dilatao linear
do material das barras A e B.
a) 17 mm b) 17 cm c) 17 m d) 1,7 m e) 1,7 m
Determine:
5. (UEPA-98) Os trilhos
de trem, normalmente de 20m de
comprimento, so colocados de modo a manterem entre duas a) os valores dos coeficientes A e
pontas, um apequena folga chamada Junta de Dilatao. Isso
B.
evita que se espremam, sofrendo deformaes devido ao b) a temperatura em que a diferena entre os comprimentos das
do calor nos dias quentes. Considere uma variao de
duas barras igual a 4 cm
temperatura da noite para o (meio) dia possa chegar a
(aproximadamente) 25o C, fazendo-os dilatar cerca de 5mm.
DILATAO TRMICA DOS LQUIDOS.
Neste caso, o coeficiente de dilatao linear do material de que
o
-1
feito o trilho , em C , de:
1. DILATAO E CONTRAO DOS LQUIDOS
No estado lquido a matria no tem forma prpria e apresenta
a) 104
volume constante. Isso, porque, as molculas que compem o
b) 1
lquido:
c) 10-3
No se encontram to fortemente ligadas como nos slidos;
d) 2 x 10-5
Possuem mais liberdade de movimento que no estado slido.
-5
e) 10
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EXERCCIOS
Em um lquido, as partculas
em suspenso apresentam
movimento aleatrio, causado
pela agitao molecular do
lquido
1.
a)
b)
c)
d)
e)
Ladro
2.
3.
a)
b)
c)
d)
e)
V0, t0
Lquido
extravasad
o
Devido a este segundo fator, dizemos que para um mesmo
4.
a)
b)
c)
Dilatao aparente (Vap) corresponde medida da d)
variao real do volume do lquido, subtrada da dilatao do
recipiente;
e)
Dilatao real ou absoluta (Vreal) corresponde soma da
dilatao aparente do lquido com a dilatao do recipiente 5. (F. Carlos Chagas-SP) Um frasco, cuja capacidade a zero grau
(Vrec).
Celsius 2.000cm3, est cheio at a boca com determinado
A dilatao do lquido expressa pela equao:
lquido. O conjunto foi aquecido de 0 C a 100C,
transbordando 14cm3. O coeficiente de dilatao aparente
Vreal Vap Vrec
desse lquido, em relao ao material do frasco, igual a:
a) 7,0.10-6 C-1 d) 7,0.10-3 C-1
RELAO ENTRE OS COEFICIENTES
b) 7,0.10-5 C-1 e) 7,0.10-2 C-1
c) 7,0.10-4 C-1
V0 . r .t V0 . ap .t V0 . rec .t
6.
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7.
a)
b)
c)
d)
e)
A densidade d
1.
4.
Slido
EXERCCIOS
(PUC-SP) A gua apresenta anomalia em relao aos demais
lquidos. Assim, a temperatura de 4C :
aquela para a qual a qual tem maior densidade
aquela para a qual a gua assume maior volume
a mais baixa que gua atinge no estado lquido
a correspondente ao ponto triplo da gua
a de fuso do gelo
Lquido
(Unicamp-SP)
Na figura 1 pode-se ver como varia o volume V de 1kg de gua
quando sua temperatura varia de 0oC at 10oC. Esboce o
grfico da densidade da gua, em funo de sua temperatura,
neste intervalo.
b) Na figura 2 mostram-se dois recipientes A e B preenchidos
com iguais massa de gua inicialmente a 0oC. Os recipientes A
e B esto isolados termicamente, com exceo da tampa de A
e da base de B, que s condutoras e mantidas
5.
a)
Aplicao ao cotidiano
O comportamento irregular da gua explica por que certos lagos
se congelam na superfcie, permanecendo lquida no fundo.
Quando cai a temperatura ambiente, a gua se resfria por
conveco: a gua da superfcie , mais fria, desce, pois tem
maior densidade que a gua do fundo, que sendo mais quente,
sobe. No entanto, ao ser atingida a temperatura de 4C, a
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6.
CAL
OR
TA > TB
1 cal = 4,186
Joules
3.
INTRODUO
O QUE CALOR?
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4.
CAPACIDADE TRMICA
Q m.c.T
Q Quantidade de
a propriedade dos corpos que expressa a quantidade de
calor sensvel
energia necessria que o mesmo deve receber ou perder para
UNIDADES DE MEDIDAS
fazer variar a temperatura em um grau. matematicamente, temos:
m massa do corpo
[Q] = Cal
[ T ] = oC
Variao
de
T
[m] = g
[c] = Cal/g.oC
Q
temperatura do corpo
C
C m.c
c calor especfico da
Exemplo:
T
1. Um corpo de massa 50 g de calor
especfico corpo
mdio 0,2cal/g.oC,
substncia
sua temperatura sobe de -10C at 20C. Determine a C Capacidade Trmica dos corpos
quantidade de energia que o corpo recebeu.
Unidade de Medida
O que o Calor Especfico das substncias?
[C] = cal/C
Calor
A
Quando dois
corpos de massa
iguais recebem
iguais quantidades
de calor, o de
menor calor
especfico sofrer
maior variao de
temperatura.
QA = - 50 cal
TA TB
TA = TB
QB = 50 cal
Percebe-se que: QA = - QB
Podemos, ento, enunciar o principio geral que rege as trocas
de calor:
Q A QB 0
Q 0
i
i 1
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1.
1.
a)
b)
c)
d)
e)
2.
a)
b)
c)
d)
e)
b)
c)
d)
e)
7.
9.
4.
a)
b)
c)
d)
e)
5.
a)
b)
c)
d)
e)
6.
a)
Diariamente
convivemos
com
substncias slidas, lquidas e gasosas. Sob
determinadas condies, possvel mudar a
fase de uma substncia. do nosso
conhecimento, por exemplo, que a gua
lquida pode ser transformada em gua
slida ou em vapor de gua.
O ponto fundamental nesta parte de
nosso estudo o fato de a fase de uma
substncia ser determinada pela
temperatura (T) e pela presso (P) a q ue
ela submetida. Assim, dependendo desse
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CURVA DE AQUECIMENTO
Vaporizao
Slido
Lquido
Solidificao
Gasoso
Liquefa
o
Sublimao
2.
Observao:
A curva inversa representa a curva de resfriamento e valem as
Sempre que um corpo muda de estado fsico, durante o processo
mesmas leis, porm, em vez de ganha calor, o corpo perde
sua temperatura permanece constante. Para que ocorra a mudana
calor.
de fase o corpo deve receber o perde calor. A quantidade de energia
EXERCCIOS
que um corpo absorve o cede dada pela seguinte equao:
QL Quantidade de calor latente
1. (Unifor-CE) Um cubo de gelo de massa 100g, inicialmente
Q m.L
m massa que muda de fase
temperatura de - 20C, aquecido at se transformar em gua
L calor latente
a 40C. As quantidades de calor sensvel e de calor latente
UNIDADES DE MEDIDAS
trocados nessa transformao, em calorias, foram,
[QL] = cal
respectivamente:
[m] = g
a) 8.000 e 5.000
d) 4.000 e 8.000
[L] = cal/g
b) 5.000 e 8.000
e) 1.000 e 4.000
O que o Calor Latente das substncias?
c) 5.000 e 5.000
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a)
b)
4.
a)
b)
c)
5.
1)
2)
3)
8.105
c) 8.103
e) 8.101
4
2
8.10
d) 8.10
(TJFRS) A mesma quantidade de energia que necessria
para derreter 200g de gelo a 0C transferida a um corpo de
outro material, com massa de 2 kg, fazendo sua temperatura
aumentar 40C. Sabendo-se que o calor latente de fuso do
gelo L = 334kJ/kg, pode-se afirmar que o calor especfico do
material do segundo corpo :
0,835J/(kg K)
d) 1,670kJ/(kg K)
1,670J/(kg K)
e) 835,0kJ/(kg K)
0,835kJ/(kg K)
(CeuB-DF) Um corpo
homogneo,
de
massa
100g,
inicialmente
no
estado slido, recebe
calor de uma fonte
trmica com potncia
constante.
Admita
que no h perdas de
calor
para
o
ambiente. O grfico
representa a temperatura do corpo, em graus Celsius, em
funo do tempo, em minutos.
Sabe-se que o calor especfico sensvel do material de que
feito o corpo vale, no estado slido, 0,40cal/g.C. Julgue cada
um dos itens a seguir como verdadeiro ou falso:
A potncia da fonte trmica vale 800cal/min.
O calor especfico latente de fuso vale 800cal/g.
O calor especfico sensvel do material de que feito o corpo
vale, no estado lquido, 0,20cal/g.C.
4)
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IInci
o
Fase
intermediria
Situao de
Equilbrio dinmico
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Obs.:
Exemplo:
Por que sopramos
sobre a superfcies de
lquidos quentes para
resfri-la?
R=
UMIDADE RELATIVA DO AR. HIGROMETRIA
O ar atmosfrico uma mistura de gases (ar seco) e vapor
de gua. Os principais gases que compem o ar seco so o
nitrognio (78%) e o oxignio (21%), e a quantidade de vapor de
gua varivel, dependendo do local e das condies
atmosfricas.
Na Higrometria, estuda-se a quantidade de vapor de gua
existente no ar. Supondo-se que, em dada amostra de ar, a
temperatura ambiente, a presso parcial que o vapor de gua
exerce seja PA e que nesta mesma temperatura a presso
mxima de vapor seja PS (presso de saturao), umidade
relativa (UR), a relao entre a presso parcial do vapor de
gua na mistura e a presso de saturao, mesma
temperatura.
UR
PA
PS
ou
UR
dA
dS
numerao de 1 a 5. Assinalar
a alternativa correta de acordo
com a condio que
representa cada nmero:
a) 1 fase de vapor; 2 fase slida;
3 ponto crtico; 4 equilbrio
slidolquido; 5 ponto triplo.
b) 1 fase de vapor; 2 equilbrio
lquidovapor; 3 ponto triplo;
4 equilbrio slidovapor; 5
ponto crtico.
c) 1 fase lquida; 2 fase slida; 3 equilbrio slidovapor; 4
equilbrio slidolquido; 5 fase de vapor.
d) 1 fase de vapor; 2 equilbrio slidovapor; 3 equilbrio
lquidovapor; 4 fase lquida; 5 ponto triplo.
e) 1 fase de vapor; 2 equilbrio slidovapor; 3 ponto triplo; 4
equilbrio slidolquido; 5 ponto crtico.
02. (U. F. Uberlndia-MG) A figura representa o diagrama de fases
de uma substncia simples. Pode-se afirmar que:
EXERCCIO
Exemplos:
S
01. Uma estao de rdio anuncia que seu termmetro marca
10C e o higrmetro, 50%. Sabendo que a 10C a presso
mxima de vapor de gua vale 9,2 mmHg, determine a sua
presso parcial.
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a)
modalidade de transmisso
do calor em que a energia
trmica se propaga de
partcula para partcula do
meio material. Na conduo o calor se propaga atravs de um
meio material.
Para os trs modos de propagao, definimos a grandeza
fluxo de calor () como sendo a medida da quantidade de calor
que atravessa uma superfcie na unidade do tempo.
Q
t
Onde:
[Q] = cal (quantidade de calor)
[t] = s (variao do tempo)
[] = cal/s ou no SI J/s = Watt (W)
a)
T
1
K . A.(T2 T1 )
e
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Aplicao ao cotidiano
Aplicao ao cotidiano
Como voc sabe, a temperatura de nosso corpo normalmente
mantida em torno de 36C, enquanto a do ambiente , em geral,
inferior a este valor. Por este motivo, h uma contnua
transmisso de calor de nosso corpo para o meio ambiente. Se
a temperatura do ambiente for muito baixa, esta transmisso se
faz com maior rapidez, sendo isto o que provoca, em ns, a
sensao de frio. Os agasalhos atenuam esta sensao porque
so feitos de materiais isolantes trmicos (l, por exemplo),
reduzindo, assim, a quantidade de calor que transmitida de
nosso corpo para o exterior. E tambm para obter este efeito
que, em dias frios, uma ave eria suas penas, de modo a
manter, entre elas, camadas de ar, que um bom isolante
trmico.
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IRRADIAO TRMICA
o tipo de transmisso de energia trmica, onde est dada
por ondas eletromagnticas.
A energia emitida por um corpo ou energia radiante
propaga-se pelo espao (inclusive o vcuo) at atingir outros corpos.
Brisas litorneas
A formao de ventos nos litorais deve-se tambm a conveco
trmica. O calor proveniente do Sol fornece calor tanto costa
continental como ao mar. Contudo, como o calor especfico da
gua muito maior do que a da terra, a temperatura na
superfcie da terra sobe mais rapidamente que a da superfcie
do mar durante o dia, e a massa de ar sobre a terra estar com
maior temperatura e menos densa que a massa de ar que se
encontra sobre as guas do mar, criando assim, uma zona de
baixa presso sobre a terra e uma zona de alta presso sobre o
mar. `A noite, quando a temperatura do ar baixa, a temperatura
da terra tambm abaixa mais rapidamente do que do mar.
Ento, durante o dia os ventos sopram do mar para a terra e
durante a noite a situao se inverte, os ventos sopram da
terra para o mar.
Radiador ideal
O corpo capaz de absorver toda a energia radiante que nele
incide denominado corpo negro ou radiador ideal. Assim, os
corpos negros so os que melhor absorvem a radiao.
Um exemplo de radiador ideal a fuligem (tambm chamada
negro-de-fumo) que absorve 99% da energia radiante incidente.
Garrafa trmica
A garrafa trmica no
permite a transmisso
de calor por nenhum
dos trs processos,
isolando com isso o
lquido colocado em
seu interior.
Para evitar a
radiao, a parede
interna espelhada nos
dois lados. O vcuo
existente entre as
paredes evita a conduo e a conveco.
Dessa forma, a temperatura do lquido em seu interior no se
altera por um longo perodo. Mas, como a vedao no perfeita,
com o tempo o lquido vai esfriando ao entrar em equilbrio trmico
com o meio exterior.
Estufas
Uma estufa de
plantas tem
paredes e teto de
vidro transparente
energia radiante
proveniente do Sol.
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T1 T2 .
2
T1 T2 .
EXERCCIOS
a)
b)
c)
d)
e)
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c)
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ONDAS PERIDICAS
Freqncia (f):
Perodo (T):
EQUAO FUNDAMENTAL
DAS ONDAS
OBS:
- Quando o tempo for medido em segundos, a freqncia ser o
inverso do segundo, que denominado hertz (Hz)
- A freqncia da onda a mesma da fonte que a deu origem.
3.3 Elementos de uma Onda:
EXERCCIOS
b) Cristas:
c) Vales:
d)
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04. (Ufmg 95) A figura a seguir mostra parte de duas ondas, I e II, Podemos ouvir msica, vozes e rudos graas as ondas sonoras.
que se propagam na superfcie da gua de dois reservatrios Assim como acontece com as ondas luminosas, as limitaes do
idnticos. Com base nessa figura, pode-se afirmar que
nosso sistema auditivo no nos permitem ouvir ondas do mesmo
tipo do som, como o ultra-som.
Outros exemplos de ondas podem ser observados em uma
corda que esteja esticada e que sofra um abalo criando um
pulso que se propague por ela ou mesmo em um lago quando
jogamos uma pedra observamos a formao de pequenas
ondulaes que tambm se propagam.
Denomina-se onda uma perturbao que se propaga num
meio. uma forma de propagao de energia sem ocorrer o
a) a freqncia da onda I menor do que a da onda II, e o
transporte do meio de propagao: a energia passa, mas o meio
comprimento de onda de I maior que o de II.
fica.
b) as duas ondas tm a mesma amplitude, mas a freqncia de I
As ondas transportam energia
menor do que a de II.
As ondas transportam momento linear (Quantidade de
c) as duas ondas tm a mesma freqncia, e o comprimento de
movimento)
onda maior na onda I do que na onda II.
d) os valores da amplitude e do comprimento de onda so maiores
CLASSIFICAO DAS ONDAS
na onda I do que na onda II.
Podemos classificar as propagaes ondulatrias de acordo
e) os valores da freqncia e do comprimento de onda so maiores
com trs critrios: a direo da vibrao, a natureza da vibrao
na onda I do que na onda II.
e o grau de liberdade para a propagao das ondas.
05. (Fuvest-SP) Um vibrador produz, numa superfcie lquida, ondas
de comprimento 5,0 cm que se propagam velocidade de 3,0 cm/s. DIREO DE VIBRAO
Ondas transversais
a) Qual a freqncia das ondas?
Ocorre uma propagao transversal quando a direo de
b) Caso o vibrador aumente apenas usa amplitude de vibrao, o
vibrao perpendicular direo em que se propaga a onda.
que ocorre com a velocidade de propagao, o comprimento e a
freqncia das ondas?
06. (FUCMT) Uma onda se propaga ao longo de uma corda com
fre-qncia de 30 Hz, conforme a figura.
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EXERCCIOS
Ex.: Ondas sonoras
Ondas mistas
So ondas constitudas de vibraes transversais e longitudinais 01. (UFES) Na propagao de uma onda h, necessariamente,
simultneas. Quando uma partcula de um meio material atingida
transporte de:
por uma perturbao mista, ela oscila simultaneamente na direo a) massa e energia,
de propagao e na direo perpendicular de propagao.
b) quantidade de movimento e partculas,
c) energia e quantidade de movimento.
d) massa e partculas.
Transversal
e) partculas e vibraes.
02. (UFPA) Uma onda mecnica dita transversal se as
Longitudinal
Direo de
partculas do meio movem-se:
propagao
f) perpendicularmente sua direo de propagao.
g) paralelamente direo de propagao da onda.
h) transportando matria na direo de propagao da onda.
i) com a velocidade da luz na direo de propagao da onda.
Ex.: ondas em superfcies de lquidos, e nos mares e lagos
j) em movimento retilneo e uniforme.
03. (ITA-SP) Considere os seguintes fenmenos ondulatrios:
NATUREZA DE VIBRAO
I. Luz
II. Som (no ar)
Ondas mecnicas
III. Perturbao propagando-se numa mola helicoidal esticada.
propagao de
Podemos afirmar que:
energia mecnica
a) I, II e III necessitam de um suporte material para propagar-se.
(potencial e cintica)
b) I transversal, II longitudinal e III tanto pode ser transversal
atravs de partculas de
como longitudinal.
um meio material, sem
c) I longitudinal, II transversal e III longitudinal.
que essas partculas
d) I e III podem ser longitudinais.
sejam transportadas.
e) Somente III longitudinal.
Uma onda mecnica
nunca se propaga no vcuo.
PTICA GEOMTRICA E DA VISO
Ondas eletromagnticas
Consistem na propagao de dois campos variveis: um eltrico
e um magntico.
Essas ondas propagam-se no vcuo com velocidade de 3.108
m/s e nos meios materiais transparentes a elas com velocidade
menor que 3.108 m/s.
A ptica a parte da
fsica que estuda a luz e
todos os fenmenos
luminosos em geral.
Vemos diversos corpos
ao nosso redor porque
eles enviam luz aos
nossos olhos. O corpo
que produzem a sua prpria luz so chamados corpos luminosos
ou fonte de luz primria. So exemplos: o Sol, o filamento de uma
lmpada eltrica acesa. A maioria dos corpos, no entanto, no emite
luz prpria. Ns enxergamos porque eles enviam luz recebida de
outros corpos. So chamados corpos iluminados ou fontes
secundrias.
Um conjunto de raios de luz constitui um feixe de luz. Este pode ser
convergente, divergente ou paralelo.
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T6r
Princpio da independncia
Cada raio de luz se propaga independentemente dos demais.
b)
PRINCPIO DE FERMAT
De todos os caminhos possveis para ir de um ponto a outro, a
luz segue aquele que percorrido no tempo mnimo.
c)
Nota:
SOMBRA E PENUMBRA
A COR DE UM CORPO
A luz branca (luz emitida pelo Sol ou por uma lmpada
incandescente) constituda por uma infinidade de luzes
monocromticas, as quais podem ser divididas em setes cores
principais.
Vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta
Uma abordagem do princpio da propagao retilnea a de
A cor que um corpo apresenta por reflexo determinada pelo tipo sombra e penumbra.
Na regio de sombra no h incidncia de luz; s as fontes
de luz que ele reflete difusamente.
pontuais geram sombra. Fontes extensas geram sombra e
penumbra. Na regio de penumbra, h incidncia de luz, j que, em
Luz
Luz
Luz
pouca intensidade.
bran
ca
bran
ca
bran
ca
Corpo
negro
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Eclipses
ECLIPSE SOLAR
ECLIPSE LUNAR
FASES DA LUA
Na figura est representado o Sol, a Terra e a Lua em suas quatro
fases. Na fase Lua cheia, a Lua volta para a Terra seu hemisfrio
no-iluminado. Na fase Lua cheia, a Lua volta para a Terra seu
hemisfrio iluminado. Nas fases Lua em quarto crescente e em
quarto minguante, a Lua volta para a Terra metade de seu
hemisfrio iluminado.
EXERCCIOS
01. (Fuvest-SP) Uma estrela emite radiao que percorre a
distncia de 1 bilho de anos-luz at chegar a Terra e ser
captada por um telescpio. Isso quer dizer:
a) A estrela est a um bilho de quilmetros da Terra
b) Daqui a um bilho de anos, a radiao da estrela no ser mais
observada na Terra
c) A radiao recebida hoje na Terra foi emitida pela estrela h
um bilho de anos
d) Hoje, a estrela est a um bilho de anos-luz da Terra
e) Quando a radiao foi emitida pela estrela, ela tinha a idade de
um bilho de anos
02. (Fuvest-SP) Admita que o Sol subitamente morresse, ou seja,
sua luz deixasse de ser emitida. Passadas 24 h, um eventual
sobrevivente, olhando para o cu sem nuvens, veria:
a) a Lua e estrelas
b) somente a Lua
c) somente estrelas
d) uma completa escurido
e) somente os planetas do sistema solar
03. (UECE) Numa manh de sol, Aline encontra-se com a beleza
de uma rosa vermelha. A rosa parece vermelha porque:
a) irradia a luz vermelha
b) reflete a luz vermelha
c) absorve a luz vermelha.
d) difrata a luz vermelha.
e) refrata a luz vermelha.
04. (U. Taubat-SP) Num cmodo escuro, uma bandeira do Brasil
iluminada por uma luz monocromtica amarela. O retngulo,
o losango, o crculo e a faixa central da bandeira
apresentariam, respectivamente, as cores:
a) verde, amarela, azul, branca.
b) preta, amarela, preta, branca.
c) preta, amarela, preta, amarela.
d) verde, amarela, verde, amarela.
e) amarela, amarela, amarela, amarela.
05. Duas fontes de luz emitem feixes que se interceptam. Aps o
cruzamento dos feixes:
a) h reflexo do feixe menos intenso.
b) h reflexo do feixe mais intenso.
c) h refrao do feixe mais itenso.
d) h refrao do feixe menos intenso.
e) os feixes continuam sua propagao como se nada tivesse
acontecido.
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ESPELHOS PLANOS
RI
1
2
R
R
RI
i r
I
R
R
i r
1
2
Soluo:
Soluo:
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EXERCCIOS
01.
03.
142
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04.
05.
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