Alentejo - Um CELEIRO de CONTOS & LENDAS 5 - Almodôvar de AJGoncalves
Alentejo - Um CELEIRO de CONTOS & LENDAS 5 - Almodôvar de AJGoncalves
Alentejo - Um CELEIRO de CONTOS & LENDAS 5 - Almodôvar de AJGoncalves
Digitalizao, Organizao, Montagem e Ligaes Jos Rabaa Gaspar, 2015, com o devido
reconhecimento dos crditos dos respectivos autores nesta obra, com especial homenagem ao
Prof. Dr. Raul Fernando Gonalves
ALMODVAR mapa
http://viajar.clix.pt/geo.php?c=249&lg=fr&w=almodovar
APAsff
Digitalizao, Organizao, Montagem e Ligaes Jos Rabaa Gaspar, 2015, com o devido
reconhecimento dos crditos dos respectivos autores nesta obra, com especial homenagem ao
Prof. Dr. Raul Fernando Gonalves
APAsff
Ficha Tcnica:
Ttulo
Digitalizao e
montagem
Divulgao
Data
dedicatria
a todos os contadores improvveis de istrias, estrias e histrias
de tantos lugares com nomes que quase ningum sequer ouviu falar,
nem sabe que existem
talvez seja importante esta enumerao do autor
da Monografia da vila de Almodvar,
Antnio J. Gonalves
ZONA DE PESQUISA
Locais visitados para recolha documental:
Corte Zorrinha,
Aldeia dos Fernandes,
Gomes Aires,
Santa Clara Nova,
Curvatos,
Fontes Ferrenhas,
Brunheira,
Talefe,
So Barnab,
Atalaia,
Corte Figueira Mendona,
Cumeada,
Dogueno,
Santa Cruz,
So Pedro de Slis,
Vivas,
Semblana,
Monte da Vinha,
Graa de Padres,
Monte dos Mestres,
Monte das Mestras,
Guedelhas,
Almarejo,
Monte Abaixo,
Felizes,
Azilheira,
Porteirinhos,
Rosrio,
Almodvar Velha,
A de Neves,
Pomar Velho,
Monte da Caiada,
A de Ruas,
Vale de Estacas,
Gorazes,
Telhada,
Brancanes,
Pardeiro,
Monte Novo da Ribeira,
Monte Branco do Vasco,
Cascalheira,
7
APAsff
Moinho da Vargem,
Azinhal,
Moinhos de Vento,
Sinceira,
Monte Novo dos Meagos,
Monte do Pereiro,
Cevadais.
apresentao:
a partir da obra de Antnio J. Gonalves,
que, na verdade se fica a dever ao longo e persistente trabalho do Pro. Dr. Raul Fernando Gonalves
Monografia da vila de Almodvar
fomos descobrindo que muitas aldeias e montes
atravs das suas escolas associaes at particulares
vo guardando estudando e dando a conhecer os seus Contos as suas Lendas
os seus valores Culturais
usando os meios actuais de Comunicao global
O meu OBRIGADO e a minha HOMENAGEM a estes fabulosos contadoresdeestrias
desconhecidos ou pouco conhecidos ignorados a afinal so os guardies
mantenedores dos nossos Valores Culturais
por nos permitirem este modesto contributo
APAsff
10
ndice:
Contedo
Monografia da Vila de Almodvar - Antnio J. Gonalves .......................................................................13
Lenda da Fonte Santa Almodvar, So Barnab ..................................................................................14
De Cabeas Velhas ..............................................................................................................................15
Do Castelinho .....................................................................................................................................16
Do Monte dos Guerreiros ...................................................................................................................17
Do Monte Serro ..................................................................................................................................18
Dos Corvatos / Curvatos .....................................................................................................................19
Do Serro dguia .................................................................................................................................20
Lenda da Costureirinha .......................................................................................................................21
Lenda da Moura Encantada ................................................................................................................22
Lenda das Maias .................................................................................................................................23
Lenda de Gomes Aires ........................................................................................................................ 24
Lenda de Nossa Senhora da Luz ..........................................................................................................25
Lenda de Nossa Senhora do Rosrio ...................................................................................................27
Lenda de Nossa Senhora dos Prazeres ................................................................................................28
Lenda de Santa Clara a Nova ...............................................................................................................29
Lenda de Santo Antnio ......................................................................................................................30
Lenda de S. Barnab ...........................................................................................................................31
Lenda de S. Sebastio da Cadeia .........................................................................................................32
Lenda do Cavaleiro Negro ...................................................................................................................33
Lenda do Senhor Jesus do Calvrio .....................................................................................................34
Outra lenda sobre o Senhor Jesus do Calvrio ....................................................................................35
CONTOS..................................................................................................................................................36
Os trs peidos do burro (Conto) ..........................................................................................................36
O Sapateiro (Conto). ...........................................................................................................................37
O Chibinho Gafeiroso. (Fbula) ...........................................................................................................38
ORAES, BENZEDURAS E MEZINHAS (132 - 158 ....................................................................................39
PADRE NOSSO PEQUENINO ................................................................................................................39
AS LENGA-LENGAS. .................................................................................................................................40
Jogos Tradicionais: ..................................................................................................................................45
Lista de 33 JOGOS ...............................................................................................................................46
OUTROS DADOS para alimentar os Contos e Lendas ...............................................................................59
Igreja Matriz de Almodvar ................................................................................................................59
Necrpole do Pardieiro .......................................................................................................................60
D. Sebastio de passagem por Almodvar........................................................................................ 60
Museu Severo Portela.........................................................................................................................61
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APAsff
12
http://www.cm-almodovar.pt/directorio/geografia/pid=159/ppid=3/
13
APAsff
http://www.geocaching.com/seek/log.aspx?LUID=6e480c83-ad5e-4b99-b7b6-1025a00e04d6
(No a placa da Fonte Santa de So Barnab, Almodvar, mas indica)
14
De Cabeas Velhas
http://www.lendarium.org/narrative/de-cabecas-velhas/
Mas Cabeas Velhas, da freguesia de Almodvar, diz tambm ter a sua lenda.
Havia l uma bruxa que durante o dia, se escondia debaixo da cama, para que ningum a visse. S saa
de noite e s escondidas.
Certa noite, foi vista a sair de casa por um grupo de homens destemidos, que resolveram segui-la.
Ficaram estupefactos, quando constataram que ela parou num local muito escuso. Ento ela, tirou de
dentro de um saco uma grande cabea de velha cheia de moscas enormes, dizendo-lhes que fossem por
toda a regio roubar, para lhe trazerem todos os dias o fruto do roubo, para que ela se pudesse
alimentar e no morrer fome.
Um dia, j farto de tantas moscas, um deles, mais esperto, inventou um processo de as matar a todas.
A bruxa, que se alimentava s do que as moscas lhe traziam, morreu de fome.
A partir da, o monte passou a chamar-se Monte das Cabeas Velhas.
Fonte Biblio GONALVES, Antnio J. Monografia da Vila de Almodvar Almodvar, Associao Cultural e
Desportiva da Juventude Almodovarense, s/d, p.125
http://momentopoesia.blogspot.pt/2010/12/velhas-lembrancas-velha-varrendo.html
15
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Do Castelinho
http://www.lendarium.org/narrative/do-castelinho/
APL 207
Havia uma mulherzinha, que vivia no Castelinho, freguesia de Santa Clara a Nova, concelho de
Almodvar, que estava a coser as meias do seu marido, sentada ao sol que aquecia muito.
De repente, apareceu-lhe uma senhora que dizia ser sua vizinha, pedindo-lhe lume.
A mulher ficou muito admirada e surpreendida, pois no conhecia ningum naquele local e, muito
menos, qualquer vizinho.
Depois de muita conversa, a senhora, que era moura, disse-lhe:
-- vizinha, venha conhecer a minha casa que fica aqui perto. Ver como vai gostar!... Eu tenho mesmo
muito gosto em oferecer-lhe a minha casa e mostrar-lha.
A mulherzinha, levada pela curiosidade levantou-se e foi. Pelo caminho, as duas mulheres continuaram
conversando e a certa altura, a moura disse-lhe, segredando-lhe ao ouvido:
-- No se admire de nada do que veja nem tenha medo de nada e principalmente no fale em Deus!
Quando chegaram junto da casa da moura, entraram e a mulherzinha viu tudo muito bem visto,
obsequiou tudo e notou que tudo ali era em ouro, prata e cobre. Notou ainda, que a casa era debaixo
da terra, mas no disse nada.
Quando a mulherzinha j tinha visto tudo muito bem, a moura disse-lhe:
-- Agora vamos ver o meu marido, mas no se assuste com nada do que vir!
Conforme a moura abriu a porta do quarto onde estava o marido, que era metade homem, metade
lagarto, a mulherzinha exclamou toda assustada e instintivamente sem pensar:
-- Ai, valha-me Deus e Nossa Senhora!
A moura muito triste e chorosa, apenas lhe disse:
-- Ai. Minha tirana! Encantaste-me por mais cem anos. Dobraste o meu encantamento!...
De repente, fez-se um grande escuro.
A moura toda chorosa, veio trazer a mulherzinha porta de casa e ao fim de trs dias, morreu.
Fonte Biblio GONALVES, Antnio J. Monografia da Vila de Almodvar Almodvar, Associao Cultural e
Desportiva da Juventude Almodovarense, s/d , p.130
Place of collection Santa Clara-A-Nova, ALMODVAR, BEJA
http://www.cm-almodovar.pt/directorio/concelho/pid=138/ppid=7/
(Estao Arqueolgica Mesas do Castelinho)
16
http://quem-foi-o-remexido.blogspot.pt/
(Rua do Remexido, em Sa Bartolomeu de Messines)
17
APAsff
Do Monte Serro
http://www.lendarium.org/narrative/do-monte-serro/
APL 202
Num lugar chamado de Monte Serro, costumava um homenzinho guardar o seu rebanho de cabras,
todos os dias.
Num desses dias, conta-se, que o pastor viu uma cobra muito grande e muito grossa, com umas
sobrancelhas muito bonitas. Dizia-se que era um encantamento.
De outra vez, outra pessoa tambm a viu toda enrolada, dando a impresso de ser um pneu velho. Perto
da ponte onde ela estava enroscada, havia um buraco que as pessoas diziam ser o ninho da cobra.
Tentaram por varias vezes envenen-la, mas em vo.
Desapareceu e nunca mais foi vista.
Fonte Biblio GONALVES, Antnio J. Monografia da Vila de Almodvar, Almodvar, Associao Cultural e
Desportiva da Juventude Almodovarense, s/d, p.128
Place of collection Gomes Aires, ALMODVAR, BEJA
http://www.explicatorium.com/LAB-Encantar-uma-cobra-de-papel.php
18
Fonte Biblio GONALVES, Antnio J. Monografia da Vila de Almodvar, Almodvar Associao Cultural e
Desportiva da Juventude Almodovarense, s/d, p.125-126
Place of collection Almodvar, ALMODVAR, BEJA
CORVATOS / CURVATOS
http://joguedivirta-se.blogspot.pt/2012/10/senhores-presidentes-da-camara-e-da.html
19
APAsff
Do Serro dguia
http://www.lendarium.org/narrative/do-serro-daguia/
APL 199
Na freguesia de S. Barnab, existe um serro alto, conhecido pelo nome de Serro dguia.
Consta que, antigamente, as guias, faziam ali os seus ninhos e eram bastantes, na regio. As pessoas
que moravam na regio, no tinham convivncia com ningum, eram pouco faladores e nem sabiam
falar sequer.
Por esse motivo se envergonhavam, retraindo-se ainda mais.
Chamavam nesse tempo, aos habitantes daquela zona os do serro dguia.
Foi a partir dessa altura, que comeou a chamar-se a esse monte alto, Monte do Serro dguia.
Fonte Biblio GONALVES, Antnio J. Monografia da Vila de Almodvar, Almodvar - Associao Cultural
e Desportiva da Juventude Almodovarense, s/d , p.127
Place of collection So Barnab, ALMODVAR, BEJA
http://www.freepik.com/free-vector/mountain-landscape-with-tree-and-eagle-silhouettes_683524.htm
20
Lenda da Costureirinha
http://www.lendarium.org/narrative/lenda-da-costureirinha/
APL 192
Conta esta lenda, a histria de uma costureira que tinha uma filha em idade de casar e resolveu dar-lhe,
como prenda de casamento, uma mquina de costura.
A costureira, no tinha posses para pagar a mquina no acto da compra. Ainda assim, conseguiu adquirir
a mquina ficando de pag-la mais tarde.
Pouco tempo decorrido, a costureira morreu, no podendo por isso pagar a dita divida.
Ainda hoje, em algumas casas da freguesia, se diz ouvir o trabalhar da mquina da costureirinha.
Reza a tradio que, o esprito da costureira no ter descanso, devido ao facto de ter morrido sem ter
pago a sua divida.
Fonte Biblio GONALVES, Antnio J. Monografia da Vila de Almodvar, Almodvar - Associao Cultural
e Desportiva da Juventude Almodovarense, s/d, p.123-124
Place of collection Almodvar, ALMODVAR, BEJA
https://bitacoralolita.wordpress.com/category/hilo/
21
APAsff
http://castelodealgoso.blogspot.pt/2011/04/mouras-e-tesouros-encantados-em-algoso.html
22
http://pt.petitchef.com/receitas/muffins-de-amendoa-com-pepitas-de-chocolate-fid-799907
23
APAsff
http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Ourique
Ver tambm:
http://gomesaires.jimdo.com/historias-e-lendas/
24
25
APAsff
Ver tambm:
http://www.paroquianossaluz.com.br/institucional.aspx?ID=2
Histria de Nossa Senhora da Luz
A devoo Nossa Senhora da Luz nasceu em Portugal, no perodo em que este Reino empenhava-se
na realizao das viagens martimas e na conquista da frica.
O protagonista do culto Nossa Senhora da Luz, chamava-se Pero
Martins, natural de Carnide, povoado prximo Lisboa. Pero
Martins, participou das viagens frica em busca de aventuras e
riquezas, mas por volta de 1459 caiu prisioneiro nas mos de
piratas rabes.
A sua liberdade s seria restituda mediante o pagamento de um
resgate. Ningum se interessou em pagar seu resgate. Ficou
abandonado na priso sofrendo todo tipo de humilhao e
crueldade.
A partir de 1463, Pero Martins comea a recorrer ao auxlio de
Nossa Senhora. Pedia-lhe que o liberasse do crcere. Por
aproximadamente 30 dias, Nossa Senhora lhe aparece em sonho,
aureolada de extraordinria luz e as palavras que lhe dirigiu podem
ser resumidas assim.
"Filho, consola-te. Eu te livrarei do cativeiro. E quando estiveres livre, ainda que sejas pobre, no
deixaras de fazer o que agora lhe digo: - Irs a Carnide no termo de Lisboa e far-me-s sobre a
fonte do Machado uma ermida que ter a inscrio de: Santa Maria da Luz. Neste lugar meu nome
h-de ser glorificado, honrado e aumentado com muitas maravilhas e milagres que nele sero
feitos por minha intercesso a muitas pessoas devotas. Quando chegares a Carnide, acharas a
minha luz e claridade os sinais que teus naturais vem sobre a Fonte do Machado. A acharas uma
bela imagem e nela mostrarei quem sou."
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A IGREJA DO ROSRIO
http://casa-das-primas.blogspot.pt/2007_11_01_archive.html
(Igreja de Nossa Senhora do Rosrio - Freguesia do Rosrio Foto de Cristiano Duarte C.M.Almodvar)
http://alentejana-na-alemanha.blogs.sapo.pt/222273.html
27
APAsff
http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=12237&cod_canal=32
A devoo a Nossa Senhora dos Prazeres teve incio em Portugal por volta do ano de 1590. Conta-se
que uma imagem da Virgem apareceu sobre uma fonte em Alcntara, na quinta dos condes da Ilha.
Pessoas que iam fonte para beber gua conseguiram curas milagrosas, que logo passaram a ser
conhecidas na regio. Os condes proprietrios da fonte decidiram, ento, levar a imagem para dentro de
casa, mas logo depois a imagem desapareceu at que foi encontrada sobre um poo. Uma menina que
foi ao poo beber gua aproximou-se da imagem e, ento, Nossa Senhora se manifestou e pediu que os
habitantes do local construssem ali uma igreja e que ela devia ser invocada como Nossa Senhora dos
Prazeres. A menina relatou o fato com tamanha seriedade que o povo no duvidou de seu depoimento.
Ento, foi construda a igreja que logo tornou-se um local de peregrinao e onde h o relato de muitas
graas alcanadas. - Gilda Carvalho
28
http://www.igogo.pt/igreja-de-santa-clara-a-nova/
29
APAsff
http://www.jornaldasautarquias.pt/pages/Alentejo/cultura.php
Ermida de Santo Antnio - Edifcio do Sc. XVII, constitudo por uma capela e o respectivo alpendre
rasgado por arcos. Cobertura de duas guas sobre a nave e alpendre, o edifcio foi alvo de restauro em
1986 pela DGEMN, tendo nessa altura sido substitudos os arcos transversais quebrados que apoiavam o
telhado, tipo de apoio que se mantm no alpendre. Existem no seu interior restos de frescos nas
paredes.
30
Lenda de S. Barnab
http://www.lendarium.org/narrative/lenda-de-s-barnabe/
APL 197
A fundao da aldeia de S. Barnab de data desconhecida e antiqussima, tendo tambm a sua lenda.
Existiu outrora, em tempos muito recuados, um lavrador abastado, que pretendia que a fundao da
aldeia fosse no local onde hoje se situa. O povo, porm, preferia que se fizesse l nas alturas, isto , na
Corte Figueira dos Coelhos.
S a expresso l nas alturas, suficiente para situar a aldeia l no fundo, no mais fundo, entre
montes forte e acentuado declive.
Comeados os trabalhos para a fundao da aldeia, no local escolhido pelo povo, ao fim do dia, os
pedreiros deixavam as ferramentas na obra, para no dia seguinte continuarem o trabalho pois no fazia
sentido, andarem todos os dias com a ferramenta as costas para baixo e para cima.
Ora acontecia que, de manh, quando chegavam ao local para iniciar o trabalho, continuando o do dia
anterior, as ferramentas tinham desaparecido, para serem encontradas depois, l em baixo, no local
onde hoje se levanta a Igreja Matriz da aldeia.
Isto acontecia todos os dias.
O povo, atribuindo o facto a S. Barnab, interpretou-o como sendo vontade do santo querer ficar no
local onde hoje se encontra e no nas alturas, l nas alturas, como o povo dizia e ainda diz.
Talvez o santo quisesse dar uma lio de modstia e humildade, preferindo ficar num local mais
rasteirinho e humilde, desconhecido e oculto, que num outro, de onde fosse visto de todos os lados e de
longe.
Aprofundando mais o assunto, contaram-nos que o dito lavrador, mandava todas as noites um pastor
seu, vestido de So Barnab levar as ferramentas l para baixo.
Ao que parece, a lenda tem fundamento, pois segundo nos informaram, ainda hoje, se podem ver os
alicerces da fundao perto da Corte Figueira dos Coelhos.
Fonte Biblio GONALVES, Antnio J. Monografia da Vila de Almodvar, Almodvar - Associao Cultural
e Desportiva da Juventude Almodovarense, s/d , p.126
Place of collection So Barnab, ALMODVAR, BEJA
So BARNAB / Almodvar
https://www.facebook.com/pages/SBarnab%C3%A9/151358541685730?sk=photos_stream
31
APAsff
Museu Severo Portela - Situado na Praa da Repblica foi outrora Paos de Concelho. Consta que,
neste edifcio, pernoitou D. Sebastio, aquando da sua passagem por Almodvar, a 8 e 9 de Janeiro de
1573, em viagem pelo Alentejo e Algarve. Com a mudana dos Paos do Concelho para o Convento de S.
Francisco foi, o primitivo edifcio, transformado em cadeia. Actualmente, est instalado neste edifcio o
Museu Municipal, dedicado a Severo Portela...
http://www.cm-almodovar.pt/directorio/vila/pid=137/ppid=7/
32
Vila Negra
Ver: http://www.cavaleirosvn.net/origem.htm
33
APAsff
http://www.jornaldasautarquias.pt/pages/Alentejo/cultura.php
34
http://casa-das-primas.blogspot.pt/2005_12_01_archive.html
35
APAsff
CONTOS
Os trs peidos do burro (Conto)
- (pp. 124 125)
Era uma vez um homem que estava em cima de uma rvore, cortando uma pernada. No entanto, estava
sentado precisamente na parte mais delgada da pernada que estava cortando.
Ora passou outro homem, que lhe disse:
-- Voc cai da, homem!
E seguiu o seu caminho.
Realmente, passado pouco tempo, o homem que estava em cima da rvore caiu, pois a pernada que ele
estava a serrar, com o peso dele acabou por partir.
Coou a cabea e ficou a pensar no que o outro homem lhe tinha dito.
Seria caso que aquele estranho era adivinho?
Carregou o burro com a lenha, at o burro no poder mais. Pouco depois encontrou o mesmo homem e
perguntou-lhe:
-- Compadre, diga-me c, se capaz, quando e' que eu morro?
O outro respondeu-lhe:
-- Olhe, voc morre, quando o seu burro der trs peidos!
O nosso homem abalou com o burro carregado de madeira que, um pouco mais frente deu um peido.
O homem ficou preocupado, mas seguiu viagem. Mais adiante o burro deu um segundo peido. O
homem aterrorizado, meteu-lhe uma estaca no c. Numa subida mais inclinada, com a fora que era
obrigado a fazer, o burro deu um terceiro peido. A estaca saiu, bateu na cabea do homem que ia atrs
do burro, fazendo-o caiu fulminado.
http://cantinhodojorge.blogspot.pt/2009_11_01_archive.html
36
O Sapateiro (Conto).
(p. 125)
Havia um sapateiro, que era casado com uma mulher extremamente religiosa, que ia todos os dias
missa. Para alm de religiosa era tambm amiga do padre.
O sapateiro, que andava desconfiado, resolveu comear a espiar os passos da mulher.
No primeiro dia, o sapateiro reparou que a mulher, quando saia de casa do padre, ia esfregar o c numa
laje. Ento lembrou-se de fazer um grande fogo por baixa dessa laje, pouco antes da mulher ali passar.
Quando ela foi esfregar o c na laje, queimou o rabo.
No dia seguinte, devido ao sucedido, a mulher no pde ir a missa.
O padre, muito admirado com a falta da mulher do sapateiro, resolveu passar por casa deste, para saber
o que tinha acontecido. Quando passava porta do sapateiro, que estava a arranjar os sapatos, este,
assim que viu o padre, comeou a cantar:
Minha melra, minha melra,
no pode l ir,
tem o rabo queimado,
no pode subir.
http://casadapucarica.blogspot.pt/2014/10/sapateiro-do-almodovar.html
37
APAsff
38
http://www.joraga.net/gruposcorais/pags09_pautas_09_CSerpa_MRitaOPC/0572_CdeSerpa_MRitaCort
ez_p399_140_PNpequenino.htm
39
APAsff
AS LENGA-LENGAS.
in MONOGRAFIA DA VILA DE ALMODVAR / ANTNIO J. GONALVES - (pp. 87 92)
41
APAsff
13.
Baila o co / Baila o gato / Baila o feijo carrapato/
Carrapato / Carrapatinho / Baila mais um bocadinho.
14.
Salta a pulga / Numa balana [Na balana] / Deu um berro [Diz o rei] / E foi pra Frana/ [Que v pr
Frana]
Os cavalos a correr / As meninas a aprender/
Qual ser a mais bonita / Que se ir esconder?
15.
Pico, pico seranico / Quem te deu tamanho bico /
Foi o filho do Lus / Que est preso plo nariz.
16.
Tenho um macaco / Dentro do saco / No sei que lhe faa/
No sei que lhe diga / Dou-lhe um pau / Diz que mau / Dou-lhe um osso /
Diz que grosso / Dou-lhe um chourio / Isso, isso.
17.
Sola, sapato / Rei Rainha / Vo ao mar/ Buscar sardinha/
Para o filho / Do juiz / Que est preso / Plo nariz/
porta do chafariz / Os cavalos a correr / As meninas a aprender/
Qual ser / A mais bonita/ Que se ir/ Esconder.
18.
Trinta dias tem Novembro / Abril, Junho e Setembro/
28 ou 29, s h um / Os outros todos so de 31.
19.
Tu que me enganas / Eu que te entendo/
Mas tu que te enganas / Que no me entendes /
Que eu me entendo / Que tu me enganas.
20.
Eu tenho um pio / Um pio que dana /
Eu tenho um pio / Mas no to dou, no/
Gira que gira / O meu pio /
Mas no to dou / Nem por um tosto /
Eu tenho um pio / Um pio que dana/
Eu tenho um pio / Mas no to dou, no.
21.
Era o que no era/ Uma calhandra e um carrapato /
Que andavam a lavrar / j cansados/
Puseram os bois as costas / E os arados a comer/
Desataram a correr / Por um vale abaixo /
Encontraram um ninho de tinchesna /
Com dois ovos de abetarda / L de dentro /
Saram dois furanitos /
Foram com os dois furanitos caa/
Entraram num pomar carregado de uvas /
Veio de l o dono e disse / Oh, seus malandros /
Andam a comer peras / Num faval que no seu? /
Pega num melo / Atira-lhes com um torro /
A um artelho / E v de correr sangue / De um joelho.
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22.
Marimba as burras tarindas / Caarolas, fogareiros/
Tachos, alcofas. Panelas / Bancos, bacias, tinteiros/
Eu vi um par de sapatos / Talhados pelo cavalo/
Eu vi na cabea de um galo / Lavrado aos carrapatos /
Vi trabalhar dois gatos embor / Dois a comer verde/
E o caso tava bonito / Servente era o mosquito / E o co fazia parede.
23.
Ratapaz paz paz / c o rapaz/
Ratapez pez pez / Quer rapidez/
Ratapiz piz piz / A lavar o nariz/
Ratapoz poz poz / A comer a noz/
Ratapuz puz puz / A pr o capuz.
24.
Gira a gira/ girandola/
Gira o giro/ girassol/
Gira o mundo / gira a vida/
S no gira/ O caracol.
25.
Amanh Domingo / Po com pingo / *Toca o sino / O sino doiro/ Mata o toiro+
/ Galo francs/ Pica na rs [rs]/
A rs mansa / Vai para a Frana/ Se ela voltar / Toma a picar/
O burro de barro / Pica no jarro / O jarro fino / Pica no sino/
O sino de ouro / Pica no touro / O touro bravo / Pica no fidalgo/
O fidalgo valente / Mete trs homens na cova do dente.
26.
L vem o triguelim / A cavalo no burrinho /
O burrinho fraco / A cavalo no macaco/
O macaco valente / A cavalo na trempe/
A trempe de ferro/ A cavalo no martelo/
O martelo bate sola/ A cavalo na bola /
A bola minha / A cavalo na pinha/
A pinha d pinhes / Para a avozinha dos limes.
27.
Uma velha com mijar / Trs moinhos fez andar/
Ainda queria mais mijar / Que ainda encheu um alguidar/
Ainda sobrou uma gotota / Que ainda encheu uma enfusota /
Ainda tinha mais mijaneira / Que ainda encheu uma escolateira/
E ainda no a acabou de escorrer/ Que ainda encheu uma colher /
E o diabo da velha o que devia fazer.
28.
Tenho uma canita chamada zeitona / pariu um canito chamado cardolho /
Foram a uma batida ribeira da Cronha / Cardalho caixinha / cardalho zeitona.
29.
Uma porta bem aldrabada / Por as mos de um aldrabador /
Quem a tomar a desaldrabar / Ser bom desaldrabador.
30.
Fui a Lisboa / Vi uma menina/ Catitinha e boa /
Meti-me atrs dela / Levei-a pra casa / Acendi a candeia /
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APAsff
44
Jogos Tradicionais:
Alportel
http://www.drealg.net/moodle2/pluginfile.php/3601/mod_resource/content/0/dsapoe_pes_jogos_tra
dicionais.pdf
Reinventados
http://revistas.ua.pt/index.php/prismacom/article/view/704/pdf
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APAsff
JOGOS TRADICIONAIS
Noutros tempos, quando ainda no havia televises ou quando estas eram s acessveis aos ricos, a
juventude dedicava-se prtica destes jogos. Alguns deles eram mesmo jogados por homens, que assim
se divertiam um pouco, depois dos rduos trabalhos do campo. Com o avano do tempo e o
aparecimento de outras diverses (televiso, cinema, discotecas, etc.), muitos destes jogos foram
caindo no esquecimento e hoje em dia s os mais velhos se lembram deles. E precisamente, pela boca
dos mais velhos, que vamos recuperando esses jogos ancestrais, os quais podem ser jogados por
qualquer criana, ou pessoa.
A esses jogos, fazemos referncia neste captulo, a fim de mostrar aos mais novos, como os seus
antepassados passavam muitos dos seus momentos de lazer e o que nas escolas se aprendia, para alm
das letras e dos nmeros.
Lista de 33 JOGOS
Jogo da Malha; Jogo do Jangro; Jogo do Manecas, da Macaca ou da Calha, Lencinho Queimado; Jogo de
Roda com cano pelo do meio, Jogo da Mosca; Jogo do Funcho; Jogo dos Botes, Jogo do Bicho; Vale
Uma; Uma por Uma, Vaca Cascalheira; Jogo do Lencinho Cado, Jogo do Escondereto; Jogo do Vintm;
Jogo do Espeto, Jogo da Pata Choca; Jogo dos Mal Casados; Cabra Cega; Jogo da Porca; Jogo da Pantera;
Jogo da Palmada; Jogo das Seis Pedrinhas; Jogo das Fitas; Jogo da Argolinha; Jogo dos quatro Ventos;
Jogo dos Sacos; Jogo da Corda; Jogo do Corno; Jogo da Pela; Jogo da Pua (?).
JOGO DA MALHA.
um jogo, de quatro, seis ou oito pessoas, que se pratica no Vero. Cada um com sua malha,
normalmente em ferro. um jogo de parceiros.
Joga-se a malha ao bicho, que um pau, empinado a uma certa distncia, normalmente a 18 metros.
Cada equipa, tenta fazer mais pontos que a outra, tentando derrubar o pino. Cada vez que o pino cai,
conta dois pontos. Quando ningum derruba o pino, v-se quais as malhas que ficaram mais perto e
conta apenas um ponto. Os que ganhavam tinham direito a um copo de vinho ou outra coisa, acordada
no princpio da partida. Os derrotados, tinham de pagar para os vencedores. O jogo acaba aos 24
pontos.
Ainda hoje se joga muito este jogo, fazendo-se torneios entre vrias equipas. Os prmios, so, em geral,
borregos, galos ou galinhas.
No final, fazem-se quase sempre petiscos, com os prmios ganhos.
JOGO DO JANCRO.
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O jogo do jancro, era jogado com 5 pedrinhas. Juntavam-se os jancros na cova da mo e jogavam-se
para as costas da mo. Os que no caiam voltavam outra vez para a palma da mo.
Depois jogavam-se ao cho e apanhavam-se de um em um, chamando-se a isto o rali-um.
Jogavam-se outra vez para o cho e apanhavam-se dois a dois. Chamava-se o rali-dois.
No rali-trs, eram deitados os jancros e apanhavam-se trs e ficava um no cho e outro na mo. De
seguida, eram postos quatro no cho e um na mo. Batia-se uma palma com a mo no cho e com o
jancro que estava na mo apanhavam-se os outros quatro que estavam no cho. Isto era o ponto e
repetia-se trs vezes o mesmo ponto.
Finalmente deitavam-se todos ao cho e apanhavam-se os cinco ao mesmo tempo, o que constitua o
ajuntar da mo". Depois faziam-se cair de um em um, que era as cafadas.
JOGO DO MANECAS, DA MACACA OU DA CALHA.
O manecas era jogado com uma malha de pedra. A pedra era atirada e onde ela ficava, no se podia por
os ps. Nas casolas e no corao, era jogado ao p-coxinho e nas asas, era jogado de pernas abertas.
Avanavam os jogadores para a frente e nas asas de trs davam a volta e ficavam de pernas abertas,
voltadas para as casolas e seguiam em frente at chegarem casa onde estava a malha.
Apanhava-se a malha e saia-se do manecas, deitando a malha na casa seguinte, fazendo o percurso de
novo. Isto at ao final de todas as partes do manecas. Se se pisasse uma vez o risco com os ps ou a
malha sasse para fora ao ser lanada, perdia-se a vez, dando lugar ao jogador seguinte, o que lhe podia
dar vantagem para ganhar o jogo.
Este jogo em muito jogado nas escolas.
LENCINHO QUEIMADO.
Utilizava-se um leno. Jogo praticado na poca da escola, no havendo limite de jogadores. Todos os
elementos do jogo, tapam os olhos, enquanto h um que vai esconder o leno. Depois, todos vo
procura do leno.
O que escondeu o leno, vai dizendo se est quente ou se est frio.
UM JOGO QUE SE FAZIA NA ESCOLA.
Fazia-se uma roda e depois cantava-se uma cano muito bonita. Ficava um rapaz no meio, que se
dirigia a uma rapariga e cantava:
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APAsff
ADELINA E ADELINA
Queres ser minha namorada?
Eu de ouro te vestia
E de prata te calava.
Adelina, Adelina
O primeiro que l chegar
Casar com minha filha.
Finalmente, cantam todos em coro:
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JOGO DA MOSCA
Era um jogo que se praticava durante todo o ano, em qualquer altura.
Jogavam cerca de cinco elementos.
Um dos jogadores, punha-se em baixo, de ccoras, depois os outros pulavam-lhe para cima, at que o
que estava por baixo, dizia mosca. O que casse, ia tomar o lugar do que estava em baixo.
JOGO DO FUNCHO.
Era jogado por trs ou quatro jogadores. Cada um tinha um pau delgado, com cerca de meio metro,
afiado numa das pontas, para que espetasse no cho. Este jogo era jogado em terra fofa molhada ou em
estrumeiras.
Os jogadores, pegavam na ponta sem bico e jogavam-no para que ele se atenchasse no cho. Quando
um no atenchava, os outros tentavam pic-lo (tocar-lhe e mud-lo de lugar). Se o funcho mudasse de
lugar com a picadela do nosso funcho, batia-se noutro e mandava-se para longe. O dono do funcho ia
busc-lo o mais depressa possvel, para tornar a jogar e ter oportunidade de se vingar.
Ficava melhor classificado, o que menos vezes ia buscar o funcho.
http://www.mundodastribos.com/pregar-botao-na-camisa-passo-a-passo.html
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JOGO DO BICHO.
Dois ou quatro jogadores.
Punha-se um pau, onde se colocavam moedas. Quem derrubasse o pau com a malha, ficava com as
moedas.
VALE UMA.
Eram muitos jogadores. Um deles, punha-se dobrado, com as mos firmes nos joelhos e os outros ia
saltando por cima dele e tomando a mesma posio.
Chegavam a formar-se filas enormes, assim, nesta posio.
http://horizontesdamemoria.blogspot.pt/2014/01/quem-se-recorda-deste-jogo-la-vai-alho.html
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VACA CASCALHEIRA
Era jogado este jogo, por vrios rapazes e raparigas. O nico material necessrio para este jogo, eram os
dedos.
Escolhia-se um deles, a quem se tapava os olhos com um leno.
Depois, o escolhido, comeava a contar: - Vaca cascalheira, pe um, pe dois, pe trs e assim
sucessivamente, at chegar aos oito. Entretanto, os outros iam esconder-se.
Quando acabava de contar, tirava o leno dos olhos e ia a procura dos outros. Cada um que achava,
tinha que o trazer s cavalitas.
http://casa.hsw.uol.com.br/esconde-esconde.htm
JOGO DO LENCINHO ESCONDIDO.
Muito jogado nas escolas, em qualquer altura do ano. No havia limite de jogadores.
Formava-se uma roda com vrios elementos. Um deles, ficava de fora com um leno na mo e
comeava a andar volta da roda, dizendo uma quadra. Quando se lembrava, deixava cair o leno atrs
de um companheiro. Quando este dava por isso, apanhava o leno e comeava a correr atrs do outro,
tentando apanh-lo. Isto, sempre por fora da roda. O que era apanhado, ia para o meio da roda e ficava
a pr ovos, ou chocar. Se ele no o apanhasse, ficava a por o leno atrs e o primeiro ia para o lugar do
segundo.
http://www.prof2000.pt/users/u906646/fich%20htm/jogostrad..htm
JOGO DO ESCONDERETO
Ficava um moo ou moa com os olhos tapados, enquanto os outros se escondiam.
Depois de todos estarem escondidos e do moo ou moa terem contado at 31, iam procura dos que
estavam escondidos. O primeiro a ser apanhado, tapava os olhos e recomeava o jogo.
http://lerparaser-projectogulbenkian.blogspot.pt/2013_06_01_archive.html
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JOGO DO VINTM.
Eram utilizados dois palitos, feitos de cortia ou madeira, um tabuleiro em madeira e oito moedas.
Quatro jogadores, em dois pares.
Os palitos, ficavam em cima do tabuleiro, a uma distncia de oito metros. Cada palito que caia, valia 5
pontos.
Ganhava quem chegasse primeiro aos 25 pontos.
JOGO DO ESPETO
Para este jogo era necessrio, um figo, um fio e um espeto.
Atava-se o figo ao fio e pendurava-se numa rvore. A seguir, tentava espetar-se o figo, lanando o
espeto. O que conseguia, comia o figo, como prmio.
http://cheirar.blogspot.pt/2009/09/figos.html
JOGO DA PATA CHOCA.
Deriva 0 nome deste jogo, do facto de ser jogado com ovos de pata.
Colocava-se um ovo no cho a uma distncia de mais ou menos um metro.
Um dos jogadores tapava os olhos com um leno e com um pau, tentava partir o ovo.
http://www.portalsuinoseaves.com.br/os-ovos-de-pata-e-codorna-querem-seu-lugar-a-mesa/
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http://www.wordy.photos/index.php?keyword=rancho%20porto
CABRA CEGA.
Punha-se um leno a tapar os olhos de um moo ou de uma moa, que fazia de cabra cega e os outros
andavam roda para o confundir. Batiam-lhe nas costas e o rapaz, de olhos tapados, andava com as
mos a ver se apanhava algum, para ficar no seu lugar.
http://www.terrabrasileira.com.br/folclore/i30-jcabra.html
JOGO DA PORCA.
Utilizava-se uma roda de cortia, que se chamava a porca.
Jogavam quatro pessoas.
Fazia-se um crculo no cho, com trs buracos mesma distncia uns dos outros, onde se enfiavam trs
bordes. O quarto jogador que tinha o seu bordo na mo, jogava a porca para o meio do circulo e os
outros iam batendo na porca, necessitando para isso de ir tirando os bordes dos buracos. O elemento
que tinha jogado a roda de cortia, tentava pr o seu bordo num dos buracos dos companheiros.
http://www.gazetadosartistas.pt/?p=5517
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JOGO DA PANTERA.
Este jogo, jogava-se durante os bailes.
Dois rapazes, tapavam-se com um lenol, fazendo que eram uma pantera. O da frente, segurava um
penico na mo.
Chamava-se uma rapariga qualquer, para segurar na arreata da pantera. Os dois rapazes fugiam e a
rapariga ficava com o penico na mo, no meio do baile.
http://leriasrendasvelhariasdamaria.blogspot.pt/2011_06_21_archive.html
JOGO DA PALMADA.
Punha-se um homem virado para a parede, dobrado e com uma mo atrs das costas. Tinha os olhos
tapados com uma venda. Os outros iam passando por detrs dele e iam-lhe dando uma palmada nas
mos, para ver se ele adivinhava quem tinha sido.
Se ele adivinhava, o que lhe tinha dado a palmada, ia para o seu lugar, seno, continuava o mesmo. Os
mais azarados, que no adivinhavam, chegavam a ficar com as mos vermelhas, de tanta palmada.
http://www.prof2000.pt/users/cfpoa/jogosinfantis/mensagem.htm
JOGO DAS SEIS PEDRINHAS.
Este jogo, era jogado por duas pessoas. Cada uma tinha trs pedrinhas.
Fazia-se um quadro no cho, tentando pr as pedrinhas em linha recta, ganhando o jogo quem
conseguisse. S se podia pr uma pedrinha de cada vez e no se podia passar por cima da pedrinha do
adversrio.
http://santaritinha.blogspot.pt/2011/04/se-esta-rua-fosse-minha.html
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APAsff
http://avo-claudia-materiais.blogspot.pt/2011/01/cores-em-stock-actualmente-de-fitas-de.html
JOGO DA ARGOLINHA.
Punham-se muitos moos e moas sentados em fila, com os ps estendidos e ficava um de fora, que
dizia:
-- Argolinha, pampolinha,
O rapaz que jogo faz
Faz o jogo de bego
Manuel Joo
Diz a velha do cordo
Que recolha o seu pezinho
Que recolha o seu pezo.
Conforme ia calhando, iam-se safando e o que ficasse para o fim com um p estendido, dizia outra vez o
jogo.
http://professorasandrareginatomelin.blogspot.pt/2012_03_01_archive.html
JOGO DOS QUATRO VENTOS.
Este jogo era jogado principalmente no Vero e ao ar livre.
Para este jogo, precisa-se de dois bocados de madeira com 10 cm quadrados e pouco mais de 1 cm de
grossura. No centro, faz-se um furo com cerca de 1 cm de dimetro, que os atravessa de lado a lado.
Quatro tiras de madeira leve, com 40 ou 50 cm de comprido. Pega-se nas duas peas quadradas e
pregam-se as quatro tiras compridas no meio delas.
Deve ter-se o cuidado em conservar as extremidades interiores das peas compridas um pouco
afastadas do orifcio no centro das peas quadradas. preciso no esquecer que as'4 peas compridas
so colocadas de forma que a distncia entre uma e outra das suas extremidades seja exactamente a
mesma.
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So necessrias tambm, quatro latinhas de folha pouco fundas, como as latas da pomada para calado.
Pintam-se de cores diferentes e pregam-se na ponta das tiras compridas. Fica assim pronto o
anemmetro.
Mas preciso mont-lo, em cima de qualquer coisa com cerca de um metro de altura, numa estaca ou
num tronco partido. Para se conseguir isto com bom resultado, conveniente ter uma rodela de ferro
com um buraco no meio. A rodela coloca-se em cima da estaca, pe-se sobre ela o anemmetro e
depois de se ter espetado um prego comprido e forte atravs dos dois buracos do aparelho, est tudo
pronto para comear o jogo.
So precisos 4 jogadores e cada um escolhe uma latinha de cor, para si.
Com abanos, leques, jornais dobrados ou se tiverem fora para isso, soprando, fazem andar roda o
anemmetro e vo contando o nmero de vezes que a sua latinha lhes passa em frente, no espao de
trinta segundos.
Vento Norte, vento Sul, vento Este, vento Oeste, todos eles fazem girar o anemmetro.
Qual deles ganhar?
Anemmetro artesanal
JOGO DOS SACOS.
Este jogo era feito com quatro elementos, dois de um lado e dois do outro, a uma certa distncia uns
dos outros.
Havia dois elementos que tinham dois sacos e punham-se os dois l dentro, um em cada saca. Depois,
havia uma pessoa que dava o sinal de partida, para estes comearem a correr dentro das sacas at
chegarem ao p dos outros dois que esperavam pelas sacas, para, por sua vez fazerem o percurso em
sentido inverso.
Ganhava, quem completasse o trajecto, em primeiro lugar.
JOGO DA CORDA.
Jogo normalmente jogado por raparigas. Duas delas pegavam nas pontas da corda e lanavam-na para
as restantes saltarem de um lado para o outro.
http://saltoinfantil.blogspot.pt/p/praticas-pedagogicas.html
57
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JOGO DO CORNO.
Um dos jogadores tinha um como na mo e a outra mo numa orelha.
Atirava-se o como para longe e o jogador que tinha o como na mo tinha de o ir apanhar e ao traze-lo,
tinha que trazer outro jogador s cavalitas.
http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=441&id=17825&idSeccao=3954&Action=noticia#.
VOJMVvmsUXs
JOGO DA PELA.
Eram feitas trs covas no cho. Um dos jogadores tinha uma bola de malha ou de pano na mo e
tentava enfi-la num dos buracos. Se conseguisse, apanhava a bola e dava com ela nas cabeas dos
colegas.
http://garatujando.blogs.sapo.pt/arquivo/2006_04.html
JOGO DA PUA (?). (Bilharda? Chetra?)
Num bocado de madeira, fazia-se um bico.
Fazia-se depois, um crculo no cho.
Um dos jogadores tinha um pau grande que servia para bater no mais pequeno (o afiado), fazendo-o
saltar at ao crculo.
O outro jogador ficava junto do crculo, para verificar se o pau caia no crculo ou no.
Se casse, o jogador continuava a lanar o pau, seno, trocavam de lugar.
http://www.quintalagardamoira.com.pt/Fotografias_Eventos.htm
http://sd1raia.webnode.com.pt/news/bilharda/
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59
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Necrpole do Pardieiro
http://www.jornaldasautarquias.pt/pages/Alentejo/cultura.php
uma necrpole da Idade do Ferro que se localiza junto da estrada que liga S. Martinho das Amoreiras a
Corte Malho.O achado ocorreu em 1971 tendo sido as escavaes arqueolgicas dirigidas pelos Dr.
Caetano de Mello Beiro e Virglio Hiplito Correia. As estruturas descobertas so constitudas por onze
monumentos funerrios de planta sub-rectangular, todos justapostos. Estes monumentos funerrios,
em pedra seca cobriam as sepulturas constitudas por fossas escavadas nos xistos da base, cobertas com
grandes lajes, por vezes aparelhadas e decoradas. A identificao deste stio arqueolgico foi realizada
na sequncia do achado de uma estela epigrafada com a escrita da primeira Idade do Ferro do Sudoeste
Peninsular que pode ser vista no Museu da Escrita do Sudoeste em Almodvar.
http://www.jornaldasautarquias.pt/pages/Alentejo/cultura.php
D. Sebastio de passagem por Almodvar
Histria de Portugal, Antnio Borges Coelho
https://books.google.pt/books?id=UaRhAgAAQBAJ&pg=PA251&lpg=PA251&dq=D.+sebasti%C3%A3o+d
e+passagem+por+Almod%C3%B4var+relato&source=bl&ots=lxfuaLGjb2&sig=BgSXshFfuAGLCpMFCYUeR
bh38Qg&hl=ptPT&sa=X&ei=GmXWVM6cKIXIsQSXvYC4AQ&ved=0CD4Q6AEwBQ#v=onepage&q=D.%20sebasti%C3%A3
o%20de%20passagem%20por%20Almod%C3%B4var%20relato&f=false
Na passagem pelos Cabeos (Castro Verde), seguimos o relato da viagem escrito por Joo Gasco, D.
Sebastio descavalgou e passou a p sobre o presumvel local da batalha de Ourique.
Na cavalgada para Almodovar tiveram de atravessar duas grandes ribeiras e as bestas atolaram-se na
lama. Foram recebidos pelo juiz, vereadores e mais gente de cavalo. No havia casa onde no chovesse.
Montaram tendas. Correram touros.
(O Rei D. Sebastio ter ficado alojado no edifcio que depois foi a cadeia e depois (ver a seguir) Museu
Severo Portela)
(Ver se possvel conseguir o relato mais vivo e completo desta passagem de D. Sebastio, por
Almodvar, a 8 e 9 de Janeiro de 1573, em viagem pelo Alentejo e Algarve... em ???
60
http://www.verportugal.net/Beja/Almodovar/Patrimonio/Museu-Municipal-Severo-Portela-Jr=004239
Situado na Praa da Repblica foi outrora Paos de Concelho. Consta que, neste edifcio, pernoitou D.
Sebastio, aquando da sua passagem por Almodvar, a 8 e 9 de Janeiro de 1573, em viagem pelo
Alentejo e Algarve. Com a mudana dos Paos do Concelho para o Convento de S. Francisco foi, o
primitivo edifcio, transformado em cadeia. Actualmente, est instalado neste edifcio o Museu
Municipal, dedicado a Severo Portela, ao qual doou parte do seu esplio artstico.
Convento de So Francisco - a primeira Universidade ou Escola de Teologia do
Baixo Alentejo
a primeira Universidade ou Escola de Teologia do Baixo Alentejo e Sul do pas, onde se ensinou a nvel
europeu valiosa biblioteca no Convento de So Francisco
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APAsff
62
http://www.mapav.com/beja/almodovar/gomes_aires/
So Sebastio de Gomes Aires, tambm tem a sua lenda. Remonta ao tempo da fundao da
nacionalidade portuguesa.
Quando D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, fazia as suas incurses ou investidas de
retaliao entre os mouros que ocupavam as terras do Alentejo, era ajudado por vrios cavaleiros desta
regio que, embora vivendo entre os mouros, eram cristos e conhecidos pelo nome de morabes.
Entre esses cavaleiros, sobressai um, chamado Gomes Aires, que se distingue pela sua bravura e
valentia.
Foi pois, nesta zona do Alentejo que, segundo a tradio nos diz, se travou a batalha de Ourique e onde
o cavaleiro Gomes Aires lutou, avantajando-se a todos quantos combatiam por D. Afonso Henriques.
Diz a lenda que, El-Rei quis recompensar tal bravura e valentia, para exemplo dos outros. Fez-lhe doao
das terras que formam a freguesia de Gomes Aires actualmente, com muitos outros benefcios.
O cavaleiro, que era respeitado e querido na regio, fundou ento a aldeia a que deu o seu nome,
perpetuando assim a sua bravura e o bom nome deixado.
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APAsff
Na Igreja de So Sebastio de Gomes Aires, existe uma imagem de Nossa Senhora da Luz, que tem a sua
histria e deu origem a uma lenda muito bonita e muito contada.
Noutros tempos, esta imagem, pertencia Igreja de Santa Clara a Nova.
O povo de Gomes Aires, desejando fazer uma procisso na aldeia, pediu emprestada ao povo de Santa
Clara, a dita imagem de Nossa Senhora.
Feita a procisso com toda a devoo, a imagem ficou muito tempo em Gomes Aires, sem ser restituda
ao povo de Santa Clara. Pensou-se mesmo, ficar com a imagem em Gomes Aires.
Os de Santa Clara, no estando nada satisfeitos com o comportamento e a demora da entrega da
imagem, resolveram ir busc-la.
Chegados a Gomes Aires, colocaram a Nossa Senhora no seu andor e meteram-se a caminho de Santa
Clara.
Diz a lenda que, quando chegaram partilha das duas freguesias, lugar onde existe ainda hoje, uma
pequena fonte, a Imagem comeou a pesar tanto que os homens tiveram de descansar, pondo o andor
no cho.
Quando quiseram retomar o caminho, pegaram no andor para o pr aos ombros, mas no o
conseguiram por causa do peso. Os mais valentes tentaram levant-lo, mas em vo.
Comearam ento a dizer que a Senhora queria ficar em Gomes Aires e no queria voltar para Santa
Clara. Com a inteno de voltarem para trs, pegaram no andor, que se tornou leve e voltaram para a
aldeia de Gomes Aires.
Diz ainda a lenda que, Nossa Senhora ficou ofendida por ter sido deslocada da sua Igreja, nunca mais
querendo voltar para Santa Clara.
A partir da, essa fontinha que fica na partilha entre as duas freguesias, ficou a chamar-se Fonte de
Nossa Senhora da Luz, para lembrar que a Senhora quando ali chegou, demonstrou, que no quis nada
com os de Santa Clara.
64
http://cellymonteiro.deviantart.com/art/Echidna-322119964
65
APAsff
http://quem-foi-o-remexido.blogspot.pt/
Perto de Gomes Aires, existe um monte chamado Guerreiros. A origem desse nome incerta,
pois uns atribuem-no a um facto e outros a outro facto.
Uma das hipteses aventadas para a origem desse nome a de que existia ali nos finais do
sculo XII, princpios do sculo XIII, uma pequena fortaleza de construo rudimentar, a qual era
ocupada por alguns guerreiros. Da o seu nome de Guerreiros.
Ali perto existe um Corgo, conhecido pelo nome de Corgo do Remexido.
O bando do Remexido era um bando de salteadores que actuavam principalmente nas zonas de
S. Brs Alportel, Silves, Santa Clara a Nova, Gomes Aires e se dedicavam a assaltar casas cometendo
varias atrocidades. O seu chefe era conhecido pelo nome de Remexido.
Passava-se isto em plena luta entre liberais e absolutistas.
Escondiam-se ali num buraco que havia entre as rochas e ia dar a outro local. Nunca chegaram
a ser apanhados.
Por isso, este Corgo ficou chamado o Corgo do Remexido.
http://quem-foi-o-remexido.blogspot.pt/
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Lenda do Castelinho
Uma vez, uma mulherzinha, que vivia no Castelinho, freguesia de Sta. Clara-a-Nova, concelho
de Almodvar, estava a coser as meias de seu marido, sentada ao sol que aquecia muito nesse dia. De
repente apareceu-lhe uma senhora que se dizia ser sua vizinha e lhe pediu lume. A mulherzinha ficou
muito admirada e surpreendida, pois no conhecia ningum naquele local e, muito menos vizinho.
Depois de muita conversa, a senhora que era moura, disse-lhe:
-- vizinha, venha conhecer a minha casa que fica aqui perto. Ver que vai gostar!... Eu tenho
mesmo muito gosto em oferecer-lhe a minha casa e mostrar-lha. A mulherzinha, levada pela curiosidade
levantou-se e seguiu a moura.
Pelo caminho as duas mulheres continuaram conversando e a moura a certa altura, como
segredando-lhe ao ouvido:
-- Vizinha no se admire de nada do que veja nem tenha medo de nada nem fale em Deus.
Quando chegaram junto da casa da moura, entraram e a mulherzinha viu tudo bem visto,
obsequiou tudo e notou que ela tinha tudo de ouro, prata e cobre. Estava tudo to bem arrumado e
limpo; Mas a casa era debaixo da terra.
Quando j tinha visto tudo bem a moura disse-lhe: agora vou apresentar-lhe o meu marido;
mas no se assuste, no tenha medo nem diga nada. Conforme a moura abriu a porta do quarto onde
estava o marido, que era metade lagarto metade homem, exclamou assustada e, instintivamente disse:
-- Ai! Valha-me Deus Nossa Senhora!...
Ento a moura, muito triste e chorosa, apenas lhe respondeu: -- Ai, minha tirana! Encantasteme por mais cem anos!...Dobraste o meu encantamento!...
De repente, fez-se muito escuro. A moura chorosa, pegou-lhe pela mo e veio traze-la porta
de sua casa, passado trs dias, morreu de desgosto.
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APAsff
68
trabalho realizado
por @ JORAGA
Vale de Milhaos, Corroios, Seixal
2015 FEVEREIRO / MARO
JORAGA
69
APAsff
para no perder o fio da meada da interminvel fiada de CONTOS & de LENDAS pode ver os
anteriores
(o prximo)
4
ALENTEJO CONTOS & LENDAS 4
MRTOLA
3
ALENTEJO CONTOS & LENDAS 3
C. Gonalves de Serpa
https://pt.scribd.com/doc/254565656/ALEN
TEJO-CONTOS-LENDAS-3-de-C-Goncalves-deSerpa-SERPINEA-3
https://pt.scribd.com/doc/255007485/ALEN
TEJO-um-CELEIRO-de-CONTOS-LENDAS-4Mertola-Contos-e-Lendas
https://pt.scribd.com/doc/251714770/ALENTEJO-CONTOSLENDAS-in-Tradicao-Serpa
https://pt.scribd.com/doc/252489809/ALENTEJO-CONTOSLENDAS-2-MRitaOPCortez-Cancioneiro-de-Serpa
Pode ser transferido para poder ser lido pelos diversos meios tcnicos actuais
(Availability: Read on Scribd mobile: iPhone, iPad and Android.
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70
outros relacionados:
71
Lendas de Beja
A Serpe
http://www.bubok.pt/livros/5206/Lendas-de-Beja-O-Touro-e-a-Cobra-e-outras-LENDAS
http://www.elibro.net/libros/libro.aspx?idlibro=1942
A Cobra
A Moura
http://www.elibro.net/libros/libro.aspx?idlibro=1936
http://www.elibro.net/libros/libro.aspx?idlibro=1952
APAsff
A Ilha
http://www.elibro.net/libros/libro.aspx?idlibro=1922
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Digitalizao, Organizao, Montagem e Ligaes Jos Rabaa Gaspar, 2015, com o devido
reconhecimento dos crditos dos respectivos autores nesta obra, com especial homenagem ao
Prof. Dr. Raul Fernando Gonalves
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