Curso de Mediunidade
Curso de Mediunidade
Curso de Mediunidade
APOSTILA DE ESTUDOS
MEDIUNIDADE
MEDIUNIDADE
(APOSTILA DE ESTUDOS)
EDITORA.....................................................
........................................................................
NDICE
01.Reciclagem medinica Mediunato................................................... 006
02.Mediunidade e responsabilidade......................................................... 011
03.Como saber se sou mdium................................................................ 014
04.O afloramento medinico e como desenvolver a mediunidade.......... 016
05.Animismo e espiritismo...................................................................... 018
06.Tipos de mediunidade......................................................................... 022
07.Educao medinica............................................................................ 024
08.Evoluo da mediunidade.................................................................... 026
09.Fenmeno medinico na antiguidade.................................................. 028
10.O dilogo com os espritos encarnados............................................... 029
11.Conduta esprita................................................................................... 031
12.Obsesso e desobsesso...................................................................... 033
13.A psicofonia........................................................................................ 035
14.A psicografia........................................................................................ 038
15.Para onde vo os espritos aps a morte.............................................. 040
16.Cidades umbralinas............................................................................ 044
17.Perda ou suspenso da mediunidade.................................................. 047
18.Patologias, doenas, sofrimentos derivados da mediunidade............. 052
19.Emancipao da alma.......................................................................... 055
20.Influncias do meio sobre o mdium................................................... 058
21.Bicorporeidade, transfigurao, ubiqidade......................................... 059
22.Provas da reencarnao, lembranas do passado.................................. 061
23.Planejamento espiritual.......................................................................... 063
24.Desenvolvimento medinico................................................................. 065
25.Sintonia Medinica................................................................................. 080
26.Sintonia Medinica Perguntas e respostas.......................................... 084
27.Espritos imperfeitos............................................................................. 088
28.Mediunidade de Cura............................................................................ 093
29.Benefcios da mediunidade................................................................... 106
30.Cuidados com a mediunidade................................................................ 108
31.Compromisso medinico....................................................................... 115
32.A mesa medinica: uma prtica............................................................. 118
33.Das evocaes........................................................................................ 122
34.Dos lugares assombrados........................................................................ 126
35.A mediunidade na criana e no jovem.................................................... 131
36.Mediunidade nos animais....................................................................... 134
37.Estrutura energtica das sesses............................................................ 140
38.Desvios perigosos................................................................................... 155
39.O que se encontra e o que no deve ser encontrado em uma casa esprita159
40.Umbanda no Espiritismo.................................................................... 166
41.Fofocas, me de todos os pecados.......................................................... 168
42.Concentrao Espiritual.......................................................................... 172
APRESENTAO
Todas as pessoas so mdiuns, segundo Allan kardec, entretanto os
mdiuns ostensivos, aqueles que podem entrar em contato com os espritos so
poucos. Todos os centros espritas precisam de mdiuns ostensivos, pois os
trabalhos se desdobram em vrios setores que incluem a interveno dos
irmos desencarnados. Numa casa de desobsesso, seria impossvel sem a
interveno destes irmos. Os espritos superiores esto sempre presentes em
todos os trabalhos numa casa esprita. Entretanto poucos desencarnados
sabem o que acontece do outro lado e os nossos irmos maiores precisam estar
de olhos para no haver invases de espritos inferiores, principalmente
daqueles que s querem atrapalhar. Eles precisam de orientao, precisam ser
esclarecidos, precisam ser encaminhados para as escolas ou hospitais da
espiritualidade onde eles tambm vo aprender, vo crescer, vo progredir.
Oxal um dia estaro ajudando nas lides da casa esprita.
Mas para ser mdium ostensivo no basta nascer com este dom.
preciso ler muito, estudar mais e praticar ainda mais. Todo mdium precisa
estudar as obras bsicas e as obras que dizem respeito doutrina Esprita. Do
contrrio ele pode se dar mau em casos, s vezes bem simples de resolver. O
mdium que no estuda est fadado a ser enganado por espritos trapaceiros, a
desenvolver unicamente o animismo, a ter uma obsesso simples, podendo
chegar at mesmo a uma subjugao.
Uma hora que se estuda por dia o suficiente para que o mdium
aprenda as questes bsicas da mediunidade e possa se livrar de pequenos
incmodos que podem se tornar muito grandes.
Por outro lado sem a prtica medinica estes trabalhos por si s no
bastam. necessrio que se v desenvolvendo as aptides medinicas, seja
atravs da escrita, da psicografia, da psicofonia, da audio e outros meios de
mediunidades possveis.
Com o tempo estes mdiuns vo ver que eles esto fazendo a maior das
caridades: orientar e encaminhar os irmos desencarnados para um mundo
melhor, tambm os desencarnados e a prpria pessoa do mdium.
Nesta apostila procuramos desenvolver alguns itens necessrios a todos
os mdiuns. So orientaes que desenvolvemos em seis meses de orientaes a
um grupo medinico. Mas esta apostila ainda muito pouco. Todos os mdiuns
devem estudar a fundo O Livro dos Mdiuns e as obras de Philomeno de
Miranda atravs da Psicografia de Divaldo Pereira Franco.
Esperamos que esta apostila possa orientar os novos mdiuns e as
pessoas interessadas em aprenderem um pouco mais sobre mediunidade.
Um bom estudo a todos.
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ponto passivo que quanto mais forem observados fatores ticos, mais e
mais se aprimora a faculdade. Com o tempo, nesse exerccio constante de
auto-superao, acontecero condies cada vez mais positivas para marcha
evolutiva na libertao do ser.
O Centro Esprita que trabalhe nesse entendimento oferece segurana ao
mdium, desperta-o para que atravs do conhecimento, selecione as fontes
emissoras e receptivas de seu mundo ntimo de processo complexo e intenso.
Mediunidade a servio da renovao e crescimento "(...) reclama estudo
constante, devotamento ao bem para o indispensvel enriquecimento na
cincia e virtude.
A ignorncia poder produzir indiscutveis e formidveis fenmenos, mas s a
noo de responsabilidade, a consagrao sistemtica ao progresso de todos,
a bondade, o conhecimento conseguem materializar na Terra os momentos
definitivos da felicidade humana."
Desse modo, auxiliar indiscriminadamente no contnuo doar-se para servir
em aplicao durante toda vida do mdium que no desfruta s do
mediunato mas dispe tambm da mediunidade generalizada ou natural,
comum a todos.
D para perceber que o campo mental desse mdium diferente dos demais.
Pela sensibilidade aflorada (quando desconhecedor e sem saber lidar com o
processo) continuamente sua mente se v assediada por ondas mentais
carentes de auxlio, ateno, esclarecimentos. No rejeitar, no querer,
protelar, no saber, envolve-se em perturbaes, influenciaes intensas que
podem culminar em idias fixas, desequilbrios dos mais variados sintomas.
Surgem estes naturalmente, uma vez que a potencialidade psquica
permanece "aberta", pronta para o intercmbio, sem disciplina, controle ou
educao.
No obstante o determinismo implcito, o livre-arbtrio continua pleno. Assim
como pediu, escolheu, aceitou o trabalho, ao retornar vida fsica, no pleno
respeito sua vontade, poder fazer frente ou se afastar, arcando
naturalmente com as conseqncias decorrentes.
2 - O mediunato decorre sempre de comprometimentos morais do
mdium?
Nem sempre. Pode ser pedido ou aceito para casos de desinteressada
assistncia ao prximo e ajuda Humanidade. As meninas Baudin - Julie e
Caroline - por exemplo, no exerccio admirvel da faculdade psquica
sustentaram o xito do trabalho de Allan Kardec.
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Nota: a partir daqui pode se iniciar os exerccios prticos que sempre sero
precedidos do estudo ensinando a concentrar / a perceber e analisar o que
sente / at culminar na manifestao - a ao e aquiescncia, vontade do
mdium facilitando, dificultando ou impedindo o ato medinico.
O fenmeno atravs dos tempos - at a mediunidade: Prhistria; Antigo e Novo Testamento; Povos antigos; China; Grcia;
Roma; Idade Mdia; Os precursores, Hydesville, Mesas girantes; O
fenmeno e a Doutrina Esprita.
A Codificao Esprita
O Espiritismo - Princpios bsicos
O Espiritismo - Trplice aspecto
Espiritismo e Mediunidade
O papel do mdium na comunicao
Mediunidade - Fenmenos psquicos - classificao segundo
seus aspectos: (a) Efeitos fsicos; (b) Efeitos inteligentes.
Inspirao - Intuio: conceitos e diferenas
Mediunidade intuitiva: conceito e diferenas
Emancipao da Alma
Influncia moral do mdium
Influncia da Mediunidade na sade
Perda e suspenso da Mediunidade
Mediunidade nas crianas
Mistificao
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Mdiuns interesseiros
Mediunidade gratuita
Fraudes
Natureza das Comunicaes
Identidade dos Espritos
Evocaes
Evoluo da Fenomenologia Medinica - Fenmeno e Doutrina
Mecanismo das Comunicaes - A epfise - Os centros de fora
Sintonia Vibratria - O trabalho do mdium
O problema medinico
A reunio medinica - Preparo de mdiuns e dirigentes
Orientao para prtica medinica
Educao e Vivncia medinica
Livros consultados:
2 - MEDIUNIDADE E RESPONSABILIDADE
Quem acha que pode desenvolver a mediunidade no momento em que quiser,
est muito enganado. Para desenvolver a mediunidade precisamos de algumas
reencarnaes. como se fosse um edifcio que fosse sendo composto aos poucos.
Em cada reencarnao aprofundamos um pouco mais, at que um dia ela se aflorar
bem no ser humano.
Para se chegar a um Chico Xavier, precisa-se ter muitas reencarnaes de
responsabilidade, sempre se voltando ao bem e religiosidade. Assim os mdiuns
de hoje foram catlicos em vidas anteriores, evanglicos ou outro ramo de religio,
mas sempre voltado a espiritualidade.
Outro fator importante que no so os bonzinhos que vm como mdiuns.
Quase todos os mdiuns cometeram atos absurdos em vidas anteriores e Deus lhes
d uma tima oportunidade de se refazer nascendo com a misso de ajudar as
pessoas que eles mesmos prejudicaram em vidas anteriores.
A mediunidade precisa ser exercida com responsabilidade. atravs dela que
podemos ajudar a muitos irmos encarnados e desencarnados, mas o mais
beneficiado o prprio mdium. Quando um esprito inferior chega em uma mesa e
diz que aprontou, que fez isto ou aquilo, que est sofrendo muito, que precisa de
muita ajuda, de muito socorro, como se ele estivesse dizendo aos presentes: Veja
o que eu fiz e veja como estou agora. No faam vocs a mesma coisa, pois
recebero prmios piores, j que descobriram o caminho e no o esto
seguindo. Assim, desenvolver a mediunidade significa assumir uma
responsabilidade bem maior.
Mediunidade coisa sria e se vamos entrar neste campo, precisamos estar
preparados, pois enfrentaremos muitas dificuldades. Mas a a pessoa fala: se assim
no vou desenvolv-la? Em primeiro lugar se ele no fez um compromisso na
espiritualidade de desenvolver esta aptido, ele no a desenvolver mesmo, ainda
que o queira fazer, ainda que tenha boa vontade, ainda que tenha desejo. Ns s
cumprimos aquilo que prometemos na espiritualidade. Mas se ele no tem esta
habilidade, no vai ajudar em nada? Acontece que a evoluo para todos os seres
humanos. Todos que trabalham seriamente para o bem, ajudaro a eles mesmos e a
todos que os cercam. O trabalho para o Cristo nunca perdido. Ele pode no ser um
mdium ostensivo, mas pode ser um mdium de sustentao, pode ser um
evangelizador, pode ser um dirigente, pode ser um esclarecedor. H muitos servios
em uma casa esprita e todos so teis e necessrios. E a casa como vai funcionar?
Quem que varre o cho, quem lava as paredes, quem limpa os banheiros, quem
arruma as cadeiras, quem cuida da biblioteca, da documentao, das crianas, dos
idosos? Tudo isto mediunidade, s no ostensiva.
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coisa certa: se a pessoa trabalhou com amor, dedicao, afinco, sem esperar nada
em troca, vai sim, estar bem assessorado no outro mundo, vai sentir mais facilidades
em prosseguir a jornada em melhores lugares e condies.
Ao desencarnamos todos aqueles a quem ajudamos vm nos encontrar com
braos abertos, no teremos tantos inimigos. Teremos ao nosso lado nossos
mentores que nos esperam. As nossas dvidas sero retiradas. Entenderemos melhor
nossas condies.
Trabalhemos com responsabilidade, amor, carinho, dedicao. Cristo e os
nossos mentores esto sempre ao nosso lado. No nos preocupemos com o outro
lado. Deus sabe do que merecemos e do que precisamos. Vamos dar ateno no
aqui, agora, hoje. Fazermos o bem a todos que de ns necessitarem. Melhorar esta
nossa humanidade. Cresceremos juntos, unidos no mesmo amor, com muito
trabalho, muita dedicao.
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05.ANIMISMO E ESPIRITISMO
Animismo vem do Latim (anima + ismo) a teoria que considera a alma
simultaneamente princpio de vida orgnica e psquica. O que prprio da alma.
O animismo em si divide-se em duas partes:
a)Fatos anmicos aqueles em que o mdium, sem nenhuma idia preconcebida de
mistificao, recolhe impresses do pretrito e as transmite, como se por ele um
esprito estivesse comunicando. O mdium no tem culpa do fato, culpa apenas por
no estudar a mediundade.
b)Fatos espritas ou medinicos So aqueles em que o mdium , apenas, um
veculo a receber e transmitir as idias dos espritos desencarnados ou at de
encarnados.
Todo mdium, sem exceo, possui animismo. Uns em maior grau, outros em
menor grau. O que o mdium precisa fazer estudar, se aprimorar, ter vontade
firme de s transmitir o pensamento dos espritos, no os seus. A maioria consegue
se libertar de grande parte de seu animismo. Mas se o mdium relapso, no estuda,
no pratica seu ato com amor, negligente as coisas s tendem a complicar.
Mas o que animismo na doutrina esprita? Animismo o fenmeno pelo
qual a pessoa arroja ao passado os prprios sentimentos de onde recolhe as
impresses de que se v possuda. A cristalizao da nossa mente, hoje em
determinadas situaes, pode motivar, no futuro, a manifestao de fenmenos
anmicos, do mesmo modo que tal cristalizao ou fixao, se realizada no passado,
se exterioriza no presente.
A lei sempre a mesma, agora e em qualquer tempo ou lugar.
Muitas vezes, portanto, aquilo que se assemelha a um transe medinico, com
todas as aparncias de que h a interferncia de um Esprito, nada mais do que o
medium, naturalmente o mdium desajustado, revivendo cenas e acontecimentos
recolhidos do seu prprio mundo subconsciecial, fenmeno esse motivado pelo
contato magntico, pela aproximao de entidades que lhe partilharam as remotas
experincia. . O medium nessas condies deve ser tratado com a mesma ateno
que ministramos aos sofredores que se comunicam. Por isso, a direo dos trabalhos
medinicos pede, sem nenhuma dvida, muito amor, compreenso e pacincia
virtudes que, somadas so como resultado aquilo que os instrutores classificam
como TATO FRATERNO, a fim de que no sejam prejudicados os que em tais
condies se encontram. Se o dirigente de sesses medinicas no portador de
sincera bondade, acreditamos que pouco ou nenhum benefcio receber o mdium
no agrupamento.
Alguns fenmenos anmicos:
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6.TIPOS DE MEDIUNIDADE
A pessoa exerce a mediunidade por duas opes: ou por expiao ou por
misso. Somente quem veio como missionrio no tem dbito muito alto. Os outros
vieram com a mediunidade para poder se refazer melhor. Quando por misso,
dificilmente h rebeldia por parte da pessoa. No fundo ele sabe que tem que
desempenhar um grande papel, s no sabe qual e somente com o tempo descobre
que tem uma grande misso. Os mdiuns por expiao muitas vezes caem, se
levantam, tornam a cair. Ele no est totalmente consciente do seu trabalho. Ele
precisa ter muita fora de vontade para vencer todos os obstculos e seguir o seu
caminho adiante. Muitos no conseguem se levantar ou passam para o lado
negativo.
So vrios os tipos de mediunidade, mas praticamente divide-se em duas
grandes partes:
1.Mediunidade de efeitos fsicos
a)Mdiuns sonoros produzem pancadas, estrondos, msica
b)Mdiuns luminosos Produo ce centelhas, clares, luzes
c)Mdiuns motores Movimentao de objetos
d)Mdiuns de levitao Levantam um ser, um objeto ou a si mesmo no espao
e)Mdiuns de transporte Levam um objeto de um lugar a outro
f)Mdiuns modificadores ou plasmadores Modificam um objeto, figura, etc
Dividem-se em:
moldagens, materializao, transfigurao, voz direta, escrita direta, curas .
g)Tiptologia Os efeitos sonoros formam uma linguagem:
a)Interior pancadas no interior do objeto
b)Bascular movimento do objeto para dar pancadas (Trip, p da mesa)
c)Alfabtica Se comunicam atravs do objeto
d)Sematologia Quando os sons, luzes, movimentos, deixam a transparecer a
vontadede seguir a pessoa.
2.Mediunidade de efeitos inteligentes:
a)Mdiuns intuitivos O mdium capta o pensamento dos espritos, sem
necessidade de incorporao. preciso ter cuidado para o mdium no expressar
seus prprios pensamentos.
b)Mdiuns videntes quando o mdium v no campo fludico. O mdium s pode
ver o que for
permitido.
c)Mdiuns de psicofonia quando o esprito fala atravs do mdium;
d)Mdiuns de psicografia Quando o esprito escreve atravs do medium. A
psicografia pode ser:
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7.EDUCAO MEDINICA
Educar-se incessantemente dever a que o mdium se deve
comprometer intimamente a fim de no estacionar, e, aprimorando-se lograr as
relevantes finalidades que a Doutrina Esprita prope para a mediunidade com
Jesus.
O exerccio da mediunidade impe equilbrio, perseverana e sintonia.
a)Disciplina Moral e mental, criar hbitos salutares que atrairo os Espritos
Superiores interessados no intercmbio entre as duas esferas da vida, facilitando o
ministrio;
b)Equilbrio referente a atitudes, durante a recepo dos fludos e posterior
intercmbio com os desencarnados, auxiliar de forma eficaz na filtragem do
pensamento e na exteriorizao dele.
c)Perseverana produzir um clima de harmonia no prprio mdium que se
credenciar ao servio do bem junto aos obreiros da vida mais alta, objetivando os
resultados felizes.
d)Sintonia decorrer dos elementos referidos, porque se constitui do perfeito
entrosamento entre o agente e o percepiente na tarefa relevante.
A mediunidade no trabalhada deteriora e desaparece. A mediunidade quanto
mais trabalhada, mais a pessoa se aprimora, mais os espritos procuram a pessoa,
sejam os enfermos para pedirem socorro, sejam os benfeitores para ajudar no
socorro.
A educao do mdium muito importante. Ele coordena atitudes, corrige
falhas, atende melhor os irmos desencarnados e tambm os encarnados. O
intercmbio espiritual muito mais prtico e mais fcil.
Jesus recomendou com sabedoria aos seus discpulos, portadores de
mediunidade:: Curai os enfermos, expulsai os demnios, dai de graa o que de
graa recebestes numa diretriz que no d margem evaso do dever nem
tampouco acomodao com o erro, indolncia ou a coleta de lucros materiais ou
morais, como decorrncia da prtica medinica.
Joana de Angelis recomenda: Doa as tuas horas disponveis ao exerccio da
mediunidade nobre: fala, escreve, ensina, aplica passes, magnetiza a gua pura, ora
em favor do teu prximo, intervm com bondade e otimismo nas paisagens
enfermas de quem te busca; ajuda, evangeliza os espritos em perturbao,
sobretudo, vive a lio do bem, arrimado caridade, pois mdium sem caridade
pode ser comparado a cadver de boa aparncia, no entanto, a caminho da
degenerao.
Recomendao:
a)Posio na cadeira Procure sentar-se ereto num determinado lugar, evite os
confortos, um lugar simples, porm bem seguro e confortvel;
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8.EVOLUO DA MEDIUNIDADE
O aprendizado do ser humano pode ser feito atravs de experincias
vivenciadas ou em decorrncia de conhecimentos que lhe so revelados.
Revelao vem do verbo revelar que quer dizer tirar o vu. Por a descoberto.
No sentido religioso revelar quer dizer descobrir coisas espirituais que o
homem no pode descobrir pela inteligncia. Esta revelao feita por mensageiros
de Deus e a pessoas predispostas a receber tais revelaes. Estas pessoas so
chamadas de profetas ou messias, isto , enviadas por Deus. Os reveladores
encarnados pregam verdades a partir de seus prprios conhecimentos ou sob
orientao de espritos superiores. Quase todos os reveladores so mdiuns
inspirados, audientes ou videntes. Nem todos os mdiuns so reveladores, somente
os que vieram com tais misses.
A maioria dos conhecimentos da terra so produtos destes reveladores, que
no precisa ser somente no campo da religiosidade, mas nas artes, na Filosofia, na
cincia, na construo, etc. Para cada revelao h uma poca propcia. o que
veremos a seguir:
1.DO MEDIUNISMO PRIMITIVO AO ORACULAR Nos primrdios da
evoluo espiritual humana, a faculdade medianimica exprimia-se de modo
rudimentar ou incipiente atravs de vaga intuio. A intuio foi portanto o
primeiro modo de mediunidade. A medida que os homens foram vivendo
experincias, foram desencarnando e passando intuitivamente aos seus seguidores.
a)O mediunismo primitivo Tem como caracterstica bsica um homem
(mdium) idlatra, que adora ou tema as foras da natureza. Surge ento a
necessidade de classificar como deuses os mais variados e corriqueiros elementos e
fenmenos da natureza: o solo, a vegetao, o cu, a luta, o sol, a chuva, a gua, os
relmpagos, os troves, o vento e muitos animais.
b)O mediunismo tribal J reunidos em tribos os homens decidem uma nova
crena nos espritos ou deuses. Surgem ento as concepes de Terra-me e de Cupai. O cu-pai o que fecunda a Terra-me. Da surgir o fetichismo, ou seja, tribos
que adoram objetos materiais. Como exemplo temos o vodu africano e as prticas
de magia negra.
c)O mediunismo mitolgico Atravs da magia foi-se criando alguns mitos e isto
foi-se espalhando por algumas partes do mundo. Vrias tribos indgenas ainda usam
os mitos e muitos povos africanos tambm. No Brasil ainda h muita crena em
mitos, at mesmo por pessoas civilizadas. Acredita-se em Saci Perer, mula sem
cabea, Tibicuera, boitat, etc.
d)O mediunismo oracular d incio ao processo civilizatrio da humanidade. A
mitologia adquire tendncias religiosas. O politesmo toma forma em todos os
povos do mundo. Surgem inmeros deuses que vivem num determinado local
(Olimpo). Da surgir o culto aos nossos mortos, surgem as Musas deusas
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protetoras das artes e do amor, os deuses Lares e Penates eram espritos protetores
da famlia. Da para a crena em um Deus nico foi um passo. Todo o mundo
possua inmeros deuses, exceto os Hebreus e foi por este motivo que Cristo nasceu
junto aos Hebreus.
Os orculos constituem o centro da orientao de toda a vida urbana e
rural, poltica e religiosa.. A Grcia foi o centro da mediunidade oracular e Delfos
foi considerado o mais famoso orculo de que se tem notcia. O orculo representa a
prpria divindade, mas os mdiuns tambm adquiriam este nome. Assim fazia-se
uma consulta a um orculo ou a uma Pitonisa. So os nossos mdiuns atuais,
embora no faamos consultas particulares. Como que eram estes orculos ? s
vezes eles ouviam rumores e interpretavam a sua maneira, consultavam as estrelas,
consultavam os intestinos dos animais, consultavam os deuses da poca. No velho
testamento vemos muitos reis consultarem os orculos como Saul que consultou a
Pitonisa e falou com Samuel.
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alega o desgaste do mdium, a oportunidade que deve ser dada a outros espritos, o
tempo que se esgotou, a continuidade do atendimento ser feito pela espiritualidade.
Em todo caso no se deve estender muito o dilogo, nem fazer atendimento
simultneo para no tumultuar a sesso e nem tocar no corpo do mdium, fazendo
isto somente quando for necessrio.
11- CONDUTA ESPRITA
Se uma pessoa que entrar para a mediunidade e pensar que sua vida vai
mudar completamente para melhor, melhor desistir. Suas dificuldades financeiras
continuaro, suas doenas permanecero, sua famlia continuar a mesma, seus
problemas no sero solucionados. A mediunidade d fora e incentivo para que
possamos enfrentar a vida com mais otimismo, pois compreenderemos porque
estamos sofrendo. Com o tempo e a reforma ntima constante as coisas comearo a
mudar. Se ele tinha que perder mil reais, j s perde cem, se ele tinha que perder
uma perna, s perde um dedo, suas doenas diminuiro, sua famlia melhorar um
pouco (se a famlia no fizer uma reforma ntima, o mdium pouco poder fazer).
preciso renunciar a quaisquer glrias e aos enganosos florilgios da
existncia. Os espinhos continuaro.
Mediunidade o servio de Jesus e se a abraarmos, estaremos passando
pelos mesmos problemas do mestre. H muito o que fazer para o Senhor. No
devemos nos empolgar com os mundos felizes que viro. H muita dor nossa
volta e precisamos amenizar o sofrimento dos nossos irmos. Alguns requisitos so
necessrios aos mdiuns ou a candidatos a mediunidade:
a)Conhecer a sua prpria capacidade do trabalho e assumir s o que tiver condies
de realizar.
b)Equilbrio preciso ter uma perfeita harmonia entre a mente e as emoes para
poder filtrar bem o que vem da espiritualidade;
c)Conduta O mdium precisa se portar bem em todos os lugares onde for. Ter
uma mente s e desejar sempre o bem ao prximo.
d)Concentrao Concentre e medite no criador, em Jesus Cristo, pensando
somente no bem, na paz. necessrio isolar-se dos problemas do mundo, esquecer
que o mundo terreno existe.
e)Orao Faa a prece com o corao, fixe mentalmente os bons espritos, no
mude o seu pensamento para outra fonte. A prece sincera a comunicao com o
criador.
f)Disposio Tenha sempre disposio para o trabalho. Pea ajuda espiritual no
dia em que no estiver bem disposto. A colheita s vem depois de muita disposio
e fora de vontade.
g)Humildade Seja sempre humilde em seu trabalho, no queira estar de salto alto.
Somente o mestre Jesus foi mestre, todos os outros foram e so aprendizes.
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h) preciso saber que sem amor nada se consegue. Espiritismo um ato de amor.
Precisamos pr muito amor em tudo o que fizermos.
Para os principiantes aconselha-se muita pacincia, calma. Nada vem de uma
hora para outra. Aconselha-se o estudo das obras de codificao, uma reforma
ntima. Toda mediunidade precisa ser praticada, somente com o tempo vai-se
adquirindo uma das modalidades medinicas.
O bom mdium o que tem conscincia e responsabilidade pelo que faz. No
esquecer de que a caridade est em primeiro lugar. Na mediunidade se educa no
bem. A mediunidade uma misso para todos ns. Para muitos uma expiao,
mas podemos conciliar as duas para a nossa aprendizagem e nosso melhoramento.
O mdium no dever exercer atividades medinicas em seu lar, mas nem por
isto deve deixar de fazer a caridade se for procurado para tal. Para isto ele precisa
do centro onde os irmos desencarnados doentes vo procurar o caminho para a sua
melhora.
O mdium precisa ter pacincia, perseverana, disciplina, amor, humildade,
estudo, interesse em aprender e progredir.
fundamental que os mdiuns no se tornem, de forma alguma, em pedra de
tropeo no bom desempenho das tarefas doutrinrias; nunca ser obstculo
propagao da Doutrina; no ser instrumento de dissenes e discrdias nos estudos
e atividades doutrinrias, evitando ataques pessoais, a pretexto de defender a
verdade, do tipo: pela doutrina eu falo tudo, fao isto ou aquilo. Quem ofende um
ser humano dentro de um centro Esprita, est desrespeitando a Doutrina; procurar
se dirigir aos companheiros fraternalmente, nunca com presuno ou superioridade;
que os mdiuns no se invejem mutuamente, cada tipo de mediunidade cumpre com
uma finalidade de suma importncia no contexto geral do intercmbio com o
invisvel. Que os mdiuns sintam a responsabilidade que lhes pesa sobre os ombros
e guardem vigilncia redobrada contra os espritos incendirios, aqueles que
alimentam o fogo da desavena nos coraes. Toda espcie de trabalho para
produzir os melhores frutos carece de disciplina e abnegao, na mediunidade isso
indispensvel. Confiar na orientao dos bons espritos, com pacincia sempre se
encontra boas solues, as coisas se encaixam e se encandeiam no seu tempo certo.
Obras:
Mediunidade e Evangelho Carlos Baccelli/Odilon Fernandes (Esprito)
Conduta Esprita Waldo Vieira/Andr Luiz (Esprito)
Qualidade na prtica Medinica Projeto Manoel Philomeno de Miranda
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12.OBESSO E DESOBSESSO
Obsesso o domnio que alguns espritos logram adquirir sobre certas
pessoas. sempre praticada por espritos inferiores. Alguns espritos se agarram s
suas presas e os conduzem como se fossem verdadeiras crianas. A obsesso
apresenta alguns graus de constrangimento:
Obsesso simples O esprito se impe a um mdium, principalmente na
comunicao com outros espritos. Ele tenta impedir e se apresenta no lugar
daqueles. A obsesso consiste na tenacidade de um esprito, do qual no consegue
desembaraar-se a pessoa sobre quem ele atua. O mdium sabe muito bem que est
sob o efeito de uma obsesso e mantm-se em guarda. Esta obsesso apenas
desagradvel. Alguns causam fenmenos fsicos como bancadas, barulhos, etc. O
fato de o mdium receber algumas comunicaes enganosas, no significa que est
sob o efeito de uma obsesso. At os homens mais sbios podem ser enganados por
pessoas embusteiras. O mesmo acontece com os espritos. Por isto o mdium
precisa sempre estar vigilante.
Fascinao uma iluso produzida pela ao direta do Esprito sobre o
pensamento do mdium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocnio,
relativamente s comunicaes. O mdium fascinado no acredita que esteja sendo
enganado e tem como correto os maiores absurdos que recebe. O mdium
conduzido como se fosse um cego e pode ser levado a situaes ridculas e at
mesmo perigosas. O fascinado procura afastar-se de quem sabe um pouco mais,
pois estes espritos sabem que podem ser desmascarados a qualquer momento.
Subjugao uma constrio que paralisa a vontade daquele que a sofre e
o faz agir a seu mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo.
A subjugao pode ser moral ou corporal. Moral o subjugado constrangido a
tomar resolues muitas vezes absurdas e comprometedoras. Fsica O esprito
atua sobre os rgos materiais e provoca movimentos involuntrios. O escrevente
sente uma vontade louca de escrever, mesmo sem o lpis. O domnio do esprito
sobre a pessoa quase total, havendo momentos de conscincia.
Em todos os casos a obsesso um mal que deve ser combatido. Todo
esforo deve ser encetado para acabar com este mal. Aqui cabe a ajuda dos outros
mdiuns e a boa vontade do mdium obsediado (que s vezes nem tem mais). O
amor, a calma, a humildade, o trabalho, o estudo, a mudana ntima do mdium vai
ajudar muito. Se o mdium no fizer um esforo, a obsesso no termina. A
vigilncia e a prece so imprescindveis.
Como reconhecer a obsesso:
1.Persistncia de um mesmo esprito querer se comunicar, seja pela escrita, pela
audio, pela psicofonia ou outros;
2.Incapacidade de o mdium reconhecer a falsidade das comunicaes que recebe;
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13 A PSICOFONIA
O fenmeno da psicofonia ou incorporao caracterizado pelo chamado
envolvimento medinico que significa um entrosamento das correntes mentais e
vibratrias do mdium com o Esprito comunicante.
No fenmeno medinico, durante o transe, o mdium apresenta condies
favorveis assimilao das correntes mentais com as quais se afiniza.
Isso se d pela irradiao perispirtica, que permite ao mdium maior
liberdade, podendo ser influenciado pelo campo vibratrio dos Espritos
encarnados. Havendo a sintonia vibratria o mdium passa a sentir, receber ou
entender vibraes mentais da entidade comunicante.
Todavia, essa assimilao de correntes mentais no se d apenas entre os dois
participantes do fenmeno medinico, pois as demais pessoas que participam da
reunio tm importncia fundamental, podendo colaborar decisivamente para o bom
xito da empreitada, como tambm ser causa no fracasso da ligao mdiumesprito, por ter, atravs de seus pensamentos, determinado um clima realizao
dos fenmenos. Assim, todos os participantes, mdium, esclarecedor, esprito
comunicante, mentores espirituais, tem grande importncia na realizao do
intercmbio medinico.
Incorporao medinica a forma de mediunidade que se caracteriza pela
transmisso falada das mensagens dos espritos. , em nossos dias, a faculdade mais
encontrada na prtica medinica. Pode-se dizer que uma das mais teis, pois, alm
de oferecer a oportunidade de dilogo com os Espritos comunicantes, ainda permite
a doutrinao e consolao dos espritos pouco esclarecidos sobre as verdades
espirituais.
O papel do mdium seja ele consciente ou no, sempre passivo, visto que
servindo de intrprete neste intercmbio, deve compreender o pensamento do
Esprito, comunicante e transmite-lo sem alterao, o que mais difcil quando
menos treinado estiver.
A incorporao tambm denominada psicofonia, sendo esta denominao
preferida por alguns porque acham que incorporao poderia dar a idia do Esprito
comunicante penetrando o corpo do mdium, fato que sabemos no ocorrer.
Os mdiuns de psicofonia so classificados em: conscientes, semiinconscientes e inconscientes.
Mdiuns Conscientes Pode se dizer que um mdium consciente aquele
que durante o transcurso do fenmeno tem conscincia plena do que est ocorrendo.
O Esprito comunicante entra em contato com as irradiaes perispirituais do
mdium, e, emitindo tambm suas irradiaes perispirituais, forma a atmosfera
fludica capaz de permitir a transmisso do seu pensamento ao mdium, que, ao
capta-lo, transmitir com as suas possibilidades, em termos de capacidade
intelectual, vocabulrio, gestos, etc.
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14 - A PSICOGRAFIA
A psicografia o meio utilizado para se escrever sob a influncia de um
esprito atravs da escrita. Este meio foi desenvolvido por kardec e sofreu muitas
modificaes at chegar ao processo da caneta. Primeiramente Kardec usou o
processo das mesas girantes. Por meio das batidas das mesas estabeleceu-se um
alfabeto e da obtinha-se a escrita.
Com o tempo novos objetos foram adaptados para se obter a escrita: a cestapio, a mesa miniatura, as pranchetas e a cesta de bico. A este tipo de psicografia
deu-se o nome de psicografia direta. Com o tempo substituiu-se estes objetos pela
mo do mdium e surgiu a psicografia direta.
De todas as comunicaes a psicografia a mais simples e a que mais existe
entre os seres humanos. Ela muito importante, pois por ela saberemos do
progresso do esprito, seus pensamentos, suas dificuldades. Todos os centros
precisam fazer um esforo para desenvolve-la.
Quando o mdium est escrevendo, busca as idias no inconsciente para
ordena-las no fluxo criativo. A influncia espiritual se d no inconsciente e isto
facilita a sintonia com o esprito comunicante.
Atravs dos textos escritos podemos saber mais ou menos a categoria do
esprito que a escreveu.
Os mdiuns psicgrafos podem ser: Mecnicos, intuitivos, semi-mecnicos e
os Inspirados.
Mecnicos Escrevem sob a influncia direta dos espritos, sem interferncia
de sua vontade. Agem como mquinas, muito rpidos e no tm conscincia do que
escrevem. So raros os mdiuns desta categoria.
Intuitivos recebem as mensagens dos espritos desencarnados por meio da
sintonia psquica direta entre sua mente e a do comunicante. Precisam compreender
o que o esprito quer dizer, assimila-los e transmiti-las revestidas de sua
interpretao. O mdium entende o que o esprito quis dizer e escreve o contedo.
Ele age como um intrprete. Sabe-se que as idias no so dele, porque muitas
vezes fala sobre coisas que o mdium no conhece.
Semi-mecnicos Os mdiuns desta categoria sentem a mo se movimentar,
mas ao mesmo tempo tm idias do que est escrevendo. O mdium semi-mecnico
vai tendo idias do que est escrevendo, no momento em que vai escrevendo.
Inspirados uma variante entre os mdiuns intuitivos, muito difcil
distinguir qual a idia do esprito, qual a idia do mdium, j que ambas se
confundem. uma mediunidade natural e existe em maior nmero entre as pessoas.
Sabemos que so psicografias porque o mdium recebe coisas de que nem estava
esperando ou da qual possui pouco conhecimento.
No h nenhuma condio de se dizer que esta ou aquela pessoa ser mdium
psicgrafo a no ser atravs da experincia. Uma pessoa tambm pode desenvolver
a psicografia na primeira vez que vai mesa ou depois de alguns anos de prtica.
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Ser astuto, nem sempre significa ser mais inteligente ou mais indicado para
dirigir o destino de qualquer associao ou pas. Atualmente o dinheiro est
intimamente ligado ao poder e quando surge a moeda pesa nas decises para
a escolha de quem vai presidir uma sociedade, seja ela qual for.
Quais so os predicados exigidos de um Esprito para assumir a direo de
uma instituio no plano espiritual?
Nas zonas umbralinas mais inferiores, a direo conquistada por aquele que
consegue dominar a plebe, atravs da fora mental. Nas regies menos
densas, a habilidade e a inteligncia so os requisitos que prevalecem para a
indicao dos cargos de chefia. Nos planos mais elevados, entretanto, a
presidncia recai sobre aquele que possui amor e sabedoria.
Como o saber no tem limites, porque absoluto s o de Deus, bvio que
medida que iremos galgando os degraus da escada evolutiva, vamos
assumindo mais elevados encargos de direo, at alcanarmos a de
prepostos de Deus, ou seja, Ministros do Criador.
Andr Luiz (li ficou pasmado, quando lhe disseram que o Esprito de elevada
hierarquia, que se materializara no templo que visitara em "Nosso Lar",
cidade espiritual em que Andr Luiz desenvolve o seu trabalho e aprendizado,
no tinha ainda alcanado a perfeio absoluta e sim apenas a categoria de
mentor da humanidade terrestre. O dirigente dos trabalhos, pacientemente,
explicou que o visitante ainda aspirava alcanar um dia a funo de
representante da Terra junto s gloriosas comunidades que habitam, por
exemplo, Jpiter e Saturno. Acrescentou, que posteriormente esperam fazer
parte das assemblias, que regem o nosso sistema solar e sucessivamente
colaborar com os que dirigem a constelao de Hrcules, nossa galxia e
grupos de galxias etc.
Em se tratando do planeta Terra, que um dos mais inferiores, ainda no
podemos compreender as funes elevadssimas dos Espritos puros, na
direo dos destinos das naes e do prprio planeta. Mas sabemos que eles
esto no leme deste barco que singra o imenso Oceano do infinito. Mesmo
nos momentos cruciais, como o que estamos passando, no devemos nos
perturbar em virtude do aparente caos em que estamos mergulhados.
Confiemos em nossos protetores, porque depois desta noite trevosa, brilhar
a aurora de paz e progresso espiritual. Persistamos no bem e aguardemos,
pacientemente, e com resignao, pois tambm somos responsveis por este
estado de coisas.
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REGIES ABISMAIS
Vrios livros mencionam as regies subcrostais, dentre eles: "O Abismo", de
R.A. Ranieri; "Nas Fronteiras da Loucura", de Manoel P. de Miranda;
"Memrias de um Suicida", de Camilo Castelo Branco, e "Libertao", de
Andr Luiz. E todos so unnimes em afirmar que essas regies purgatoriais
so as mais terrveis que conheceram.
Andr Luiz confessa que seria difcil acreditar que esses antros de sofrimentos
pudessem existir. Somente presenciando essas cavernas lodosas e
nauseantes e ouvindo a gritaria ensurdecedora daqueles que ali se acham
enclausurados, pois no conseguem se libertar das mesmas, que se pode
avaliar a angstia e o desespero em que s encontram. Nesse ambiente de
denso nevoeiro que mal se distinguem os detalhes e dimenses dessas zonas
abismais, que podemos avaliar a magnitude desses locais de purgao. Dizse abismal, em vista do despenhadeiro em que fica essa coletividade de
sofredores. Tais abismos assemelham-se a imensas crateras de vulces
vivos, onde a gritaria ensurdecedora e ininterrupta de enlouquecer qualquer
um, mesmo os mais fortes e equilibradas.
Segundo nos afirmam os autores mencionados, as zonas subcrostais, como o
prprio nome indica, localizam-se nas entranhas da Terra, no subsolo. Isto
seria inacreditvel, se tais revelaes no fossem psicografadas por mdiuns
de inteira confiana, como F.C. Xavier, Divaldo P. Franco e Yvonne A. Pereira
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16 Cidades umbralinas
No livro "Libertao" (cap. lV), Andr Luiz nos fala de uma cidade dos planos
inferiores, onde o panorama um dos mais desagradveis, seja pelo local e a
populao, seja pela fauna e a flora. So descries que nos causam medo e
tristeza, tal a situao dessa coletividade de sofredores.
A cidade est envolta em denso nevoeiro, em terreno acidentado e casario
pauprrimo, decadente e srdido, com exceo do templo e dos palcios do
pessoal administrativo, que ficam num pequeno planalto, onde h ruas e
praas bem cuidadas, cheias de povo e carros puxados por escravos e
animais.
Tanto os seres humanos e sub-humanos, como a flora e a fauna causam
comiserao, tal a degenerao em que se encontram. No ar, aquele
ambiente de insegurana, ao presenciar-se aquelas fisionomias patibulares.
Pigmeus aos magotes perambulam pelas ruelas, como que impulsionados por
uma fora estranha, que os move de um local para outro, sem destino.
A ociosidade a nota dominante.
Multides de seres sub-humanos so utilizadas para os servios mais
rudimentares, como trabalhadores de poucas possibilidades, em regime de
escravido. Para completar esse quadro entristecedor, essa populao se
traja de roupas Imundas e ftidas. Entre os dirigentes predomina a roupa de
cor escarlate, simbolizando bem o estado de agressividade que lhes
peculiar.
Tudo de causar pena, inclusive a flora, porque at as plantas so
desagradveis ao olhar; mas o que mais amedronta a grande quantidade
de animais monstruosos, que se movimentam a esmo, como duendes.
Nessa cidade purgatorial, 95% da populao se dedicam ao mal e
desarmonia, no existindo crianas, como se Deus quisesse poup-las de
lugar to desolador e inseguro. Os restantes 5% so constitudos de
missionrios do bem, em abnegado servio de auxiliar aqueles que
demonstrem arrependimento e propenso para a reforma ntima. Trabalham
anonimamente, para no despertar revolta por parte dos Senhores da
Colnia.
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Caso seja possvel, esse mdium deve perguntar aos benfeitores espirituais dessa
reunio acerca da causa da interrupo das comunicaes. Ele prprio dever
tambm inquirir de sua conscincia se no a causa primria dessa suspenso.
15 - Os maus espritos se aproveitam da suspenso da mediunidade para se
manifestarem?
Isso ocorrer se o mdium deixar de respeitar a orientao dada pelo seu guia
espiritual acerca dessa suspenso. Caso ele, pelo seu Livre Arbtrio, resolva afastarse dessa reunio medinica, contrariando a orientao recebida e buscando o
contato com o plano espiritual que no lhe habitual, podemos afirmar novamente
que esse mdium corre grande risco, pois no faltam espritos que queiram se
manifestar atravs dos mdiuns na Terra.
16 - Que conselhos deve-se dar aos mdiuns a fim de que ele mantenha sua
mediunidade em bom funcionamento?
Os mdiuns so intrpretes dos espritos com os homens. Para transmitir a
mensagem do Bem aos homens, preciso que os mdiuns tenham sempre em mente
a necessidade da sua reforma ntima e a maior identificao possvel com a
mensagem de Jesus, para facilitar a sua sintonia com os bons espritos.
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"O sonho a lembrana do que o Esprito viu durante o sono: mas notai que no
sonhais sempre, porque no vos lembrais do que vistes. No a vossa alma em todo
o seu desenvolvimento; freqentemente, no seno a lembrana da perturbao
que acompanha a vossa partida ou a vossa reentrada, qual se junta o que fizestes
ou o que vos preocupou no estado de viglia; sem isso, como explicareis esses
sonhos absurdos que tm os mais sbios como os mais simples? Os maus Espritos
tambm se servem dos sonhos para atormentar as almas fracas.
"A incoerncia dos sonhos se explica, ainda, pelas lacunas que a lembrana
incompleta produz daquilo que apareceu em sonho. Tal seria um relato do qual se
tivessem mutilado ao acaso as frases: reunidos os fragmentos que restassem,
perderia toda a significao razovel.
"De resto, vereis em pouco se desenvolver uma outra espcie de sonho; ela to
antiga quanto as que conheceis, mas a ignorais. O sonho de Jeanne DArc, o sonho
de Jac, o sonho dos profetas judeus e de alguns adivinhadores indianos; aquele
sonho a lembrana da alma inteiramente desligada do corpo, a lembrana dessa
segunda vida, da qual vos falava h pouco. " (O Livro dos Espritos, p. 177 e
seguintes.)
A independncia e a emancipao da alma se manifestam, sobretudo, de maneira
evidente, no fenmeno do sonambulismo natural e magntico, na catalepsia e na
letargia. A lucidez sonamblica no outra seno a faculdade que a alma possui de
ver e de sentir sem o socorro dos rgos materiais. Essa faculdade um dos seus
atributos; ela reside em todo o seu ser; os rgos do corpo so os canais restritos por
onde lhe chegam certas percepes. A viso distncia, que certos sonmbulos
possuem, provm do deslocamento da alma, que v o que se passa nos lugares para
onde se transporta. Em suas peregrinaes, est sempre revestida de seu perisprito,
agente de suas sensaes, mas que jamais est inteiramente desligado do corpo,
assim como dissemos. O desligamento da alma produz a inrcia do corpo que
parece, s vezes, privado de vida.
Esse desligamento pode se produzir igualmente, em diversos graus, no estado de
viglia, mas ento o corpo no goza jamais completamente de sua atividade normal;
h sempre uma certa absoro, um desligamento mais ou menos completo das
coisas terrestres; o corpo no dorme, ele caminha, age, mas os olhos olham sem ver;
compreende-se que a alma est alhures. Como no sonambulismo, ela v as coisas
ausentes; tem percepes e sensaes que nos so desconhecidas; s vezes, tem a
prescincia de certos acontecimentos futuros pela ligao que lhe reconhece com as
coisas presentes. Penetrando o mundo invisvel, v os Espritos com os quais ela
pode conversar, e dos quais pode nos transmitir o pensamento.
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H, algumas vezes, entre os extticos mais exaltao do que verdadeira lucidez, ou,
melhor dizendo, a sua exaltao prejudica a sua lucidez; por isso que as suas
revelaes, freqentemente, so uma mistura de verdades e de erros, de coisas
sublimes ou mesmo ridculas. Os Espritos inferiores se aproveitam tambm dessa
exaltao, que sempre uma causa de fraqueza quando no se sabe domin-la, para
dominar o exttico, e, para esse efeito, eles revestem aos seus olhos aparncias que
o mantm em suas idias ou preconceitos, de sorte que as suas vises e as suas
revelaes no so, freqentemente, seno um reflexo de suas crenas. um
escolho ao qual no escapam seno os Espritos de uma ordem elevada, e contra o
qual o observador deve se ter em guarda.
H pessoas cujo perisprito de tal forma identificado com o corpo, que o
desligamento da alma no se opera seno com uma extrema dificuldade, mesmo no
momento da morte; geralmente, so as que viveram mais materialmente; so
tambm aquelas cuja morte a mais penosa, a mais cheia de angstias, e a agonia a
mais longa e a mais dolorosa; mas h outras, ao contrrio, cuja alma prende-se ao
corpo por laos to fracos, que a separao se faz sem abalos, com a maior
facilidade e, freqentemente, antes da morte do corpo; aproximao do fim da
vida, a alma j entrev o mundo onde ela vai entrar, e aspira ao momento de sua
libertao completa.
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3. Por informaes:
1.Sonhos alucinadores;
2.Informaes de desencarnados;
3.Informaes de pessoas dotadas de mediunidade;
4.Informaes do prprio reencarnante antes ou depois de morrer.
4.Qualidades inatas:
1.Genialidades;
2.Defeitos congnitos ou marcas de nascena;
3.Caractersticas psicolgicas trazidas das encarnaes passadas;
Provocao acidental ou intencional:
1.Psicanlise muito profunda
2.Alguns casos de obsesso;
3.Hipnose com regresso;
4.Ao de drogas;
5.Experincias fora do corpo
6.Traumas violentos;
7.Estados pr-agnicos;
6.Experincias msticas:
1.Ioga
2.Meditao
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3.xtase religioso
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ajudar a esta famlia, precisa ter muito cuidado, pois pode sucumbir em seu
projeto e se contaminar tambm..Quem nasceu para fazer determinada obra nesta
terra, nesta existncia, deve aproveitar e fazer o melhor possvel para cumpri-la.
Se vier a sucumbir, restar-lhe- a consolao de que nem tudo se lhe acabou e
que a bondade divina lhe concede a liberdade de recomear o que foi mal feito.
Dependendo do trabalho que o ser humano faz, se ele um bom mdico, um
bom professor, um bom orientador, algumas provas podem ir sendo eliminadas,
pois ele j cobriu determinados dbitos do passado.
Logo aps a morte do corpo fsico, sofre a alma culpada minucioso processo
de purgao, tanto mais produtivo quanto mais se lhe exteriorize a dor do
arrependimento, e, apenas depois disso consegue elevar-se a esferas de
reconforto e reeducao. Aqui depende tambm da evoluo que o esprito teve
na vida anterior. Se ele se elevou mais, essa purgao menor, se deturpou mais,
mais longa a purgao. como se fosse um acerto de contas com sua
conscincia. nesse perodo que sofremos todo tipo de mal que fizemos aos
outros. Passado este perodo, que pode ser mais ou menos longo, o esprito
socorrido por esferas superiores onde vai reaprender para retornar.
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16. A minha Dvida a seguinte: caso seja identificado que uma pessoa tenha
mediunidade, que ele tenha facilidade na comunicao com o mundo espiritual
e essa pessoa no desenvolve, ela ignora esta faculdade, seja por medo ou por
falta de tempo para estudo, seja por qualquer motivo. Estaria ela deixando de
cumprir uma misso que esta estabelecida?
Se fazem parte do programa reencarnatrio desta pessoa, o desenvolvimento dessa
mediunidade e ela opta por abster-se deles, fica em aberto com a prpria
conscincia e com os espritos que avalizaram sua reencarnao. Lembrando a
Parbola dos Talentos, o caso do operrio que recebeu um talento, no aplicou e
devolveu ao Senhor da vinha. O mesmo se d com esta pessoa. como se a pessoa
tivesse feito uma conta num banco e se recusasse a pagar. Sofrer as conseqncias
cabveis que s a espiritualidade sabe.
17.Todos ns temos mediunidade? s vezes sinto que est faltando algo, no sei o
que, mas sinto necessidade de uma busca, sinto que esta busca est ligada ao mundo
espiritual. Ser que este sentimento faz daqueles que precisam buscar o
Desenvolvimento da mediunidade? E porque existe esta cobrana? Esta cobrana
do nosso interior ou do lado espiritual?
Todos ns temos sensaes ligadas a espritos desencarnados; nem todos temos
mediunidade para desenvolver nesta encarnao. O que voc sente e no identifica,
talvez seja o chamado de seus mentores, espritos que o avalizaram no processo
desta reencaranao, para que siga a recomendao passada a Kardec: Espritos,
amai-vos; eis o primeiro ensinamento. Instru-vos; eis o segundo. Dedique mais
tempo de sua vida a estudar o espiritismo. Dedique mais tempo de sua vida a
exercitar o amor/caridade. Dedique-se mais ao cultivo das virtudes do Evangelho,
seja voluntrio nas tarefas do bem e os resultados de sentir sensaes positivas e
construtivas em cada passo de sua vida.
18.Moro nos EUA h 3 meses, no estado de Missouri. Neste estado no h centros.
Quando estava no Brasil comecei a sentir algumas sensaes do tipo: uns
nervosismos, mas que so um pouco diferentes, s vezes fortes, s vezes
fraco.s;tristeza, medo, raiva at em momentos que estava bem; grande vontade de
chorar sem motivos e certa vez quando pisei o p no centro, chorei sem parar, mas
no queria; fadiga como se tivesse sem minhas energias, sem ter feito nenhum
esforo; sinto como se algum estivesse vindo em minha direo, quando olho no
vejo ningum mas ainda assim sinto a presena; arrepios que parecem mais um tipo
de energia e ocorriam sem nenhuma causa. Muitos me disseram que minha
mediunidade aflorou e que eu rezasse constantemente e estudasse. Assim tenho
feito e de fato tem melhorado muito, apesar de ainda sentir algumas vezes. O que
devo fazer aqui se realmente minha mediunidade aflorou?
Sua situao geogrfica realmente especial. J que no existe
autodesenvolvimento medinico, caso recomendamos continuar estudando a
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to forte que elas chegam a transpirar. Segundo os dirigentes da Casa Esprita isso
um sinal de mediunidade. Qual o canal? Gostaria de maiores esclarecimentos.
Sentir calor nas mos pode ser de um problema circulatrio perifrico, pode ser
tenso emocional como estar numa reunio esperando resultados, pode ser uma
poro de coisas. Pode at, de repente, passar e nem acontecer mais. Se for
mediunidade mesmo, dever progressivamente ser procedida de outros sintomas, de
sensaes, resultado de influncia espiritual, seja para a psicofonia, para a
psicografia, etc.
23.A)Gostaria de saber porque quando passamos por uma srie de perturbaes que
no possuem origem conhecida(que no seja por alguma doena fsica e emocional)
dizem que a mediunidade est aflorando.B)Por que acontecem essas perturbaes
quando a mediunidade aflorada? C) O que uma pessoa que tem mediunidade
aflorada (mas no ostensiva) deve fazer se onde mora no h nenhum centro?
A)Este comentrio: Dizem que a mediunidade est aflorada normalmente feito
por pessoas sem critrio ou que acham ser tudo mediunidade. Repetimos mais uma
vez: mediunidade no doena. B)s vezes a mediunidade se apresenta com
algumas alteraes sejam fsicas ou emocionais, mas nada de extraordinrio, salvo
nos casos que a obsesso esteja presente. C)Quem sente sensaes, que possam
indicar mediunidade e mora numa cidade onde no h centro esprita, deve buscar a
orao, a leitura diria edificante.
24.Gostaria de saber qual o mtodo mais eficaz para o mdium psicofnico
conseguir diferenciar o animismo da manifestao medinica. Porque essa
diferenciao muito difcil tendo em vista que alguns espritos se manifestam com
que tem mais afinidade tanto moral quando fludica.
O mtodo mais usado o da observao e acompanhamento pelo dirigente da
reunio medinica, pelo esclarecedor, junto com o prprio mdium de psicofonia.
Toda comunicao medinica ter sempre uma parte anmica, que ir diminudo
com o desenvolvimento bem conduzindo. Tomamos por exemplo um filtro de
cermica, onde a gua depositada no incio tem muito gosto de barro, at que com o
trocar de gua, com o passar do uso da gua, ela vai ficando cada vez mais ajustada
para ser um recipiente de gua pura, perdendo o gosto inicial e deixando a gua
adequada para o uso. Assim aconselhamos os mdiuns a continuarem com os
estudos e a parte prtica e, com o passar do tempo, observarem as mudanas que
estaro acontecendo. Estas observaes, avaliaes da psicofonia devero ser
realizadas sempre que possvel ou necessrio.
25.Acredito ser necessrio que o mdium seja moralizado e conhea bem a D.E.
Mas quando o indivduo est com o fenmeno explodindo, a ponto de ser
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de maneira muito sutil e em ocasies raras com outras, pode acontecer com mais
intensidade e freqncia, observamos que as pessoas pertencendo num segundo
grupo tem mais certeza desta predisposio medinica.
31.Os santos da igreja eram mdiuns? Se a mediunidade algo intrnseco, por que
precisamos desenvolve-las?
Muitos homens e mulheres canonizados pela igreja foram mdiuns ostensivos.
Mediunidade intrnseca, mas no se tem domnio sobre sua aplicao. Da,
desenvolver a mediunidade ser desenvolver a maneira de usar dignamente este
talento, utilizando-a para as experincias positivas e construtivas que a Doutrina
esprita ensina e recomenda.
32.Tenho uma amiga que mdium de incorporao, mas ela ainda no consegue
controlar e acaba recebendo irmozinhos das pessoas que sentam ao lado dela (isso
no to freqente) em lugares comuns at dentro do centro esprita(na hora do
estudo por exemplo). Como ela pode controlar isso?
Mdium mdium 24 h de todos os dias. Se ela est passando por esta situao, no
deve ter participado de uma experincia correta de reunio de desenvolvimento e
educao da mediunidade e, se passou no ps em prtica as recomendaes e
procedimentos ensinados. Mdium que recebe esprito em qualquer lugar, a
qualquer hora, est em franco estado de perturbao. Recomendveis tratamento
espiritual, orao, vigilncia e muito estudo de mediunidade.
33.Em um dos evangelhos Jesus prope a um jovem que abandone tudo e que O
siga, entretanto o jovem opta por ficar e enterrar seu pai recm desencarnado. Jesus
ento afirma Deixai que os mortos cuidem dos mortos e os vivos cuidem dos
vivos. Minha pergunta : Estamos nos preocupando demais com os mortos e
menos com os vivos? s vezes me pergunto se ns nos preocupssemos mais com
nossos irmos encarnados por meio da caridade, no estaramos conseqentemente
auxiliando nossos irmos desencarnados. Porque ento alguns mdiuns e dirigentes
de centros espritas se preocupam muito mais com uma boa comunicao ou com
uma psicografia perfeita ou com a organizao do centro e do menos valor ao
indigente ou ao doente encarnado.
Allan Kardec ensina que devemos ser como um feixe de varas para que a unio de
vrios trabalhadores oferea a resistncia ao grupo. Assim, teremos no grupo
pessoas que se interessam por atividades diversas as pertinentes aos espritos
encarnados como as relativas aos espritos desencanados. Paulo j ensinava isto em
suas cartas falando da diversidade dos carismas entre os membros de uma mesma
igreja.
34.A mediunidade tem, fundamentalmente, origem orgnica e pra por a, ou
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No conhecemos todos os centros, mas podemos afirmar que aqueles que estejam
procedendo o desenvolvimento de sua equipe medinica com seriedade, mesmo
usando outros livros, apostilas montadas especialmente para o tema, tero sempre
de se basear em o Livro dos Mdiuns, o maior tratado de mediunidade escrito na
Terra at hoje.
40.Estou fazendo meu desenvolvimento medinico neste ano no centro onde
freqento e a semana passada, durante o curso, na primeira parte do trabalho
quando vem os irmozinhos necessitados, sempre rpido de perceber e receber o
mesmo, a manifestao se d com rapidez. Mas na segunda parte dos trabalhos onde
so os espritos de luz e mensagem de nosso mentor espiritual, sinto muita
dificuldade em receber qualquer manifestao. Semana passada escrevi com muita
dificuldade e demora uma frase apenas; quase nem senti meu brao, mas escrevi:
O senhor amor. Gostaria de saber porque esta dificuldade na segunda parte dos
trabalhos. Ser que sou mdium escrevente? Devo continuar insistindo na caneta e
no papel? O que se sente nomalmente nesta segunda parte dos trabalhos?
A reunio de desenvolvimento medinico dividida geralmente em trs partes: 1a
estudo de uma pgina que trata da mediunidade; normalmente, lendo um livro desse
assunto, captulo a captulo ou acompanhando uma apostila preparada para essa
finalidade. 2a.Momento dos treinamentos medinicos, de desenvolvimento dos
presentes na rea de concentrao, sintonia e passividade aos espritos
desencarnados necessitados de ajuda. 3a. reservada para vibraes, preces e neste
momento que, quando o grupo j pode mdiuns em condies, acontecer a
comunicao de um ou mais espritos benfeitores da equipe. A grande maioria dos
mdiuns que conhecemos em nossas viagens por este Brasil, trabalha com
psicofonia apenas na segunda parte. A comunicao dos espritos benfeitores est
mais ligada a orientao do grupo ou da prpria institui~~ao, ocorre atravs de um
ou dois mdiuns. Alguns dirigentes de reunies medinicas ainda tm o hbito de
ficar incentivando o mdium a receber seu mentor pessoal para dizer algumas
palavras, como se isto fosse parte do desenvolvimento ou necessidade para
completa-lo. Podemos afirmar, no entanto, tratar-se de fato totalmente
desnecessrios, j que a ligao destes espritos com o mdium e muito mais de
apoio.
41.J fiz O Livro dos Espritos, estou fazendo O cu e o inferno, terminei o
curso de mediunidade, agora estou refazendo O livro dos Espritos. A minha
dvida a seguinte: tenho uma mediunidade ostensiva e o dirigente da mesa no me
colocou no desenvolvimento alegrando que preciso fazer meus tratamentos
desobsessivos, pois tenho vrios irmozinhos vinculados a mim de outra vida. Mas
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25. SINTONIA
O crebro como um aparelho emissor e receptor de ondas mentais; o pensamento
um fluxo energtico do campo espiritual. A vibrao um movimento de vaivm,
chama-se movimento vibratrio. Sintonia a identidade ou harmonia vibratria, isto
, o grau de semelhana das emisses ou radiaes mentais de dois ou mais
espritos, encarnados ou desencarnados, ou seja, afinidade moral.
Sabemos que o pensamento um fluxo fludico, matria sutil do corpo espiritual,
logo concreto e, s vezes muito visvel, podendo perdurar longamente em dadas
circunstncias. Portanto o padro vibratrio uma maneira de definir o padro
moral do esprito. Atramos as mentes que possuem o mesmo padro vibratrio
nosso, que esto no mesmo nvel moral.
A comunicao interespiritual controlada pelo grau de sintonia, a qual a seu turno,
decorre da afinidade moral. Temos, por isso, a companhia espiritual que desejamos
mediante o nosso comportamento, sentimentos, pensamentos e aspiraes. Esto ao
nosso redor aqueles que sintonizam conosco ou tm contas a ajustar.
o caso e a hora de perguntar:
Como podemos elevar cada vez mais as nossas vibraes e, assim, aprimorar a
capacidade de sintonia e vibrao?
R.: Enriquecendo o pensamento por meio do desenvolvimento da INTELIGNCIA;
- estudo, conhecimento, SENTIMENTO; - prtica do bem, servio prestado,
moralidade, em suma, auto-aperfeioamento pelo esforo prprio no caminho do
bem.
Com particular aplicao Mediunidade, que no progride sem o aprimoramento do
mdium. Em virtude do princpio de sintonia, estabelece-se uma dependncia entre
encarnados e desencarnados quando ambos esto perturbados e emitindo vibraes
viciadas. A identidade vibratria inferior, no caso do dio, ressentimento, tristeza,
desnimo etc., prende os desencarnados mais ou menos inconscientes do seu estado
na aura magntica dos encarnados. Ocorre assim, influncia recproca, troca de
pensamentos e sentimentos, e, portanto, obsesso bidirecional.
Com que fim os espritos imperfeitos nos induzem ao mal? - Para que sofrais o que
eles sofrem. Vejamos duas questes do Livro dos Espritos, que nos esclarecem
sobre o envolvimento entre encarnados e desencarnados: ( Captulo IX, questes
467 / 469.)
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ou maus. O trabalho, qualquer que seja ele, fsico ou intelectual, aparece como o
primeiro recurso no combate insurgncia de pensamentos deprimentes.
Logo, vem a boa leitura, a msica harmoniosa, a conversa que edifica, e sobretudo a
prece que nos liga com o Criador, facultando-nos fora, otimismo e coragem para
enfrentar as dificuldades que criamos.
(Do livro - Mediunidade e Reforma - Edicel)
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sagrado,
e
tudo
se
lhes
permite.
Dentro os tipos de Entidades que fazem parte dessas falanges, e se manifestam
em
nossos
trabalhos,
podemos
destacar:
O Dirigente das Trevas Esta uma figura freqente nos trabalhos de
desobsesso. Comparece para observar, estudar as pessoas, sondar o doutrinador,
sentir mais de perto os mtodos de ao do grupo, a fim de poder tomar suas
providncias. Foi geralmente um encarnado poderoso, que ocupou posies de
mando. Acostumado ao exerccio da autoridade incontestada, arrogante, frio,
calculista, inteligente, experimentado e violento. No dispe de pacincia para o
dilogo, pois est habituado apenas a expedir ordens e no a debater problemas,
ainda mais com seres que considera inferiores e ignorantes, como os pobres
componentes de um grupo de desobsesso. Situa-se num plano de olmpica
superioridade e nada vem pedir; vem exigir, ordenar, ameaar, intimidar. No so
executores, gostam de deixar bem claro: so chefes. Esto ali somente para colher
elementos para suas decises; a execuo ficar sempre a cargo de seus asseclas.
Comparecem cercados de toda a pompa, envolvidos em imponentes vestimentas,
portanto smbolos, anis, indicadores, enfim, de elevada condio.
O Planejador Este frio, impessoal, inteligente, culto. Maneja muito bem o
sofisma, excelente dialtico, pensador sutil e aproveita-se de qualquer descuido ou
palavra infeliz do doutrinador para procurar confundi-lo. Mostra-se amvel,
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clera e da sua frustrao. Sua maior iluso a de que a vingana aplaca o dio,
quando, na realidade, o alimenta e o mantm vivo. Sua lgica , ao mesmo tempo,
fria e apaixonada, calculada e impulsiva, paciente e violenta, e sempre implacvel.
Envolvido no seu processo, ele nem sequer admite o perdo, e capaz de perseguir
sua vtima atravs sculos e sculos, ao longo de muitas vidas, tanto aqui, na carne,
como no mundo espiritual. Quase sempre a vingana desdobra-se a partir de um
caso pessoal, mas comum encontrarmos tambm o vingador impessoal, aquele
que trabalha para uma organizao opressora. O vingador observa, planeja e espera
a ocasio oportuna e o momento favorvel. No se precipita, mas no esquece;
sempre que pode, interfere, ainda que seja somente para espetar uma agulha em sua
vtima indefesa. Casos tremendos e persistentes de obsesso vingativa resultam de
amores frustrados, trados ou indiferentes. Paixes irrealizadas ou aviltadas
despertam os mais profundos sentimentos de revolta. De outras vezes, so crimes
horrendos, como a assassinatos, espoliaes, desonras, difamaes, iniquidades de
toda sorte. O vingador aquele que tomou em suas mos os instrumentos da justia
divina. No confia nela, ignora-a ou no tem pacincia de esperar por ela. No sabe
ainda, que o reajuste vir fatalmente, atravs da lei da causa e efeito.
Magos e Feiticeiros Muitas vezes so Entidades ligadas aos trabalhos de magia e
despachos de terreiro. Geralmente aparecem utilizando as vestimentas dos rituais e
de todos apetrechos necessrios para as suas sesses. Chegam nos trabalhos de
desobsesso agressivos e indignados por estarem ali contra a sua vontade,
prometendo fazer um trabalho pesado para acabar com o grupo. Temos que
utilizar de uma certa energia com este tipo de Entidade, muitas vezes pedindo para
que ele jogue no cho todo o material que trouxe consigo e para que possamos
realizar uma verdadeira queimada destes objetos, mostrando a ele que a fora do
Cristo muito mais eficaz que aqueles rituais que ele pratica nos terreiros. Muitas
vezes estes magos so inteligentes, com muita experincia e com muito
conhecimento das fraquezas humanas, pois vivem disso nas suas prticas
ritualisticas. Na sua maioria so insensveis aos apelos do Amor e do Perdo.
Espritos Suicidas Geralmente aparecem nas reunies de desenvolvimento
medinico. No necessitam de doutrinao, e sim do choque anmico (energia
animalizada do mdium) para poder se recompor. Algumas vezes esto revivendo,
em forma de alucinao, o momento do ato impensado do suicdio. O doutrinador
dever dar-lhe muito amor e carinho, cabendo ao grupo intensificar as vibraes
para acalmar este Irmo que tanto est sofrendo. Uma prece, juntamente com um
passe, so os melhores remdios para este momento!
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28 - MEDIUNIDADE DE CURA
1.O termo "Mediunidade de Cura" no me parece muito correto, o que voc
pode nos falar a respeito?
Allan Kardec usa esse termo em "O Livro dos Mdiuns". Ele quer dizer,
exatamente, que um esprito, utilizando o fluido prprio e associado ao do mdium,
pode fazer um processo de cura. Assim, a palavra mdium de cura, deste ponto de
vista, est perfeitamente correto. Mas, existem os curadores, ou seja, pessoas com
fluido prprio para o trabalho, independentemente da ao de um esprito. Neste
caso, ele ser um curador e no um mdium de cura.
2.Como o senhor v as operaes realizadas pelo Dr. Fritz ?
O mdium que recebe o Dr. Fritz, atualmente, no faz um trabalho tipo o feito por
Jos Arig. Arig era dominado inteiramente pelo esprito do Dr. Fritz. Ele fazia
realmente operaes conforme eu mesmo testemunhei durante uma semana em que
convivi com o trabalho e Arig, em Congonhas do Campo. Pode-se dizer que um
esprito para operar atravs de um mdium, ele precisa dominar inteiramente a
mente, o pensamento e os movimentos do mdium. O mdium dever ser um
mdium mecnico, o que significa dizer que no poder, de modo algum, interferir
na comunicao. As operaes espirituais feitas atravs de mdiuns precisa ter
objetivo e tambm atender a necessidade de pacientes. Nem sempre os espritos
podem atender a esses dois quesitos. Por isso, devemos sempre ter em considerao,
nas operaes medinicas, o objetivo das mesmas.
3. correto termos num Centro Esprita uma reunio de Curas Espirituais
com receiturio medinico, sem que um mdico esteja presente para assinar a
receita ?
Sim. Me parece correto. o que, alis, ocorre na maioria dos Centro Espritas que
utilizam o receiturio medinico. Mas, se num centro, houver um mdico que seja,
ao mesmo tempo, mdium receitista, ou psicgrafo receitista, deve-se dar prioridade
ao trabalho desenvolvido por esse mdium. Mas, recordemos, em sua grande
maioria, os centros espritas no contam com mdiuns mdicos receitistas.
4.Mas no se corre o risco de um processo por exerccio ilegal da medicina ?
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Sim. Corre-se esse risco. O cdigo penal brasileiro prev que todo o gesto (sic) e
receitas sem habilitao autorizam polcia intervir no caso.
5.Como as pessoas que tem esse fluido prprio para cura, deveriam utilizar
esse "dom", do ponto de vista esprita ?
Atravs dos passes curativos em Centros Espritas que possuem sesses prprias
para esse fim. No caso de um Centro no possuir este servio, deve-se buscar algum
que o possua ou ento trabalhar em lugar apropriado para o desenvolvimento dessa
belssima faculdade medinica que, se bem utilizada, poder promover inmeras
converses ao Espiritismo.
6.Uma vez indicado o tratamento de cura, certo o resultado positivo (claro
que acompanhado dos cuidados da medicina legal, conforme instrudo) ou
depender de outros fatores? E quais?
No, no certo! Tem-se que levar em conta uma srie de circunstncias. s vezes
o doente, quando procura o mdium, j est com a doena em estado avanado. O
mdium, ento, dever dar os passes no sentido de aliviar as dores e os problemas
decorrentes. No se pode esquecer que tudo na vida tem um fim, at mesmo a vida
fsica. Mas, temos ao longo de 35 a 37 anos de atividades semanais na cura visto
casos incrveis de cura feita pelos espritos.
7.O que vem a ser "Mediunidade de Cura"
a capacidade que um mdium tem de promover a cura de doenas fsicas ou, pelo
menos, aliviar os seus sintomas. Quando ele curador, ele no mdium, apenas
um "curador".
8.Porque a FEB no acata as prticas de curas/cirurgias medinicas ?
No posso responder pela FEB, mas, ao que sei, ela somente cuida da divulgao do
Espiritismo. Embora ela tenha uma sesso de desobsesso, em uma reunio
chamada "Grupo Ismael", ao que me consta, ela prefere manter-se mais voltada para
a divulgao doutrinria.
9.Se as pessoas procurarem o centro esprita to somente para a cura do fsico,
no estaramos a tirando o espao que deve ser da medicina tradicional ?
Sim. Por isso, todo Centro Esprita deve promover reunies de estudos doutrinrios
de carter obrigatrio para quem deseja tratar-se atravs da mediunidade de cura.
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o dedo na parte aberta do corpo e esta parte se fechava ficando uma fina cicatriz.
No houve casos de desencarnao por este tipo de trabalho. Este mdium foi
acompanhado durante muito tempo por pesquisadores de todo mundo. J faleceu.
No Brasil, tivemos o Jos Arig que fazia cirurgias espirituais com cortes fsicos.
Parece que veio numa ocasio certa para comprovao. O que veio comprovar a
existncia do mundo espiritual atravs da mediunidade de cura.
19.Sabendo que 90% das doenas tem sua causa mais profunda na desarmonia
do perisprito, seria possvel realizarmos reunies onde tratssemos
diretamente com ele? Se a resposta for afirmativa, como fazer?
20.Sim. Mas esse trabalho no ser to difcil de ser realizado, a partir do momento
em que juntarmos doentes em uma mesma sala, fazermos uma prece e darmos o
passe nele sem aprofundar o fluido no corpo fsico, e sim darmos o passe de um
modo, como se fosse mais superficial, para atingirmos o perisprito. necessrio,
porm, que haja um mdium vidente, ou um sensitivo, que acompanhe a ao do
fluido no perisprito.
21.Em sua essncia, a doena sempre o resultado do conflito entre a mente e a
alma? E ela somente ser erradicada, exceto por nossos prprios esforos
mentais e espirituais?
No, no podemos encarar o assunto s desse ponto de vista. H doenas adquiridas
como as infecciosas. Mas, realmente, h uma fase de doena que podemos observar
um grande conflito entre mente e esprito. Temos caso em nossa lembrana de que
uma menina, durante os passes, ela entrava em uma espcie de sonambulismo e se
reportava a um passado que no vamos, s vamos a sua mente mergulhar e ela
entrava em crises de ausncia. O tratamento dela foi todo feito por psiclogo, que
conseguiu fazer com que ela se preocupasse somente com seu futuro e nunca com o
passado. um caso bem interessante em que vimos que os passes de cura nenhuma
ou pouca influncia tiveram na sua cura.
22.Quando a mediunidade aflora, o seu mentor logo se apresenta ?
No. Geralmente, so espritos mais prximos de ns que nos acompanham na fase
inicial do tratamento. Isto, porm, uma regra geral. Conheo casos, raros, em que
os mentores se aproximaram bem no incio do trabalho do seu mdium.
23.Por que certas instituies separam mdiuns de cura em trabalhos especiais
de passes? No poderiam atuar junto com as demais equipes de passe, no
anonimato ?
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Poderiam. Mas, quando se trata de trabalho de cura, eles devem ficar, realmente, em
salas, ou em horrio, separados, para uma melhor produo medinica, assim como
se faz nas sesses de desobsesso.
24.O tratamento feito com cirurgia, cortes, mais eficiente que os que feitos
com passes apenas?
Depende da situao, da circunstncia. No Centro Esprita Lon Denis, no usamos
cortes cirrgicos e temos tido muitas curas. Entretanto, a bem da verdade, os
benfeitores da casa, em muitos casos, afirmam que s a cirurgia ter efeito em
certos casos de doena. Entendo que devemos dar prioridade aos passes e fazer
acompanhamento mdico para ver se o doente pode ficar sem a cirurgia fsica.
25.Pode o mdium de cura ser processado por curandeirismo ?
Dentro do cdigo penal brasileiro, sim. Mas, desde 1945, no h mais esse tipo de
acusao para mdiuns que apenas usam os passes curadores.
26. Porque alguns estudiosos da doutrina desconsideram os mdiuns que
trabalham com curas, afirmando, inclusive, que no so espiritas?
Voc disse bem: "Alguns estudiosos". Realmente, os que falam assim s vem o
Espiritismo por um aspecto, ignoram outros aspectos, como a cura, como tambm
existem os que afirmam que um Centro Esprita no precisa do trabalho de
desobsesso. Segundo eles, a prpria sesso pblica a grande sesso de
desobsesso. Isto verdade, mas, para os que vo sesso e as intercesses, o pai, a
me, o filho, a esposa, o esposo que no vo ao Centro Esprita? Entendemos que
uma casa esprita deve ter sua especialidade de trabalho, mas no se deve ignorar o
esforo desenvolvido por outras instituies.
27.H males que vem para o bem, algumas enfermidades no podem ser assim
classificadas?
Sim. H doenas que despertam o esprito humano para a espiritualidade. assim
que ocorre com algumas pessoas.
28.Como avalia as acusaes de charlatanismo feitas a Edson Queiroz e
Geraldo de Pdua?
Muitas vezes tomei conhecimento de acusaes srias a esses mdiuns. Realmente,
ouvi e em dois casos houve comprovao de envio de dinheiro. uma pena que
pessoas usem do Espiritismo ou da mediunidade para ganharem dinheiro.
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A nossa experincia diz que a ida casa esprita prope ao doente maior quantidade
de estudos, de fluidos e, conseqentemente, de aprendizado mais rpido e, portanto,
de sua cura.
41.Como os passistas, que no so mdiuns curadores, podem fazer para
ampliar a sua atuao?
Dar passes o maior nmero de vezes possvel e trabalhar nos mais variados tipos de
trabalho de passes. Por exemplo, passes nas reunies de desobsesso, passes em
crianas e idosos, que so pessoas com situaes diferentes de um adulto comum.
Tambm pode-se trabalhar nos passes dispersivos que preparam o doente para o
passe de cura propriamente dito.
42.Eu pergunto se, quando na transfuso energtica atravs do passe, um
centro vital no necessita de energia, o coronrio energiza outro centro
recebendo impulsos das clulas perispirituais , da mesma forma que no corpo
fsico, por exemplo, feedback que ocorre no ciclo de Krebs.
A experincia indica que todo mdium, ao dar passes, "sente" quando est na hora
de parar de dar passes ou de direcionar o passe numa direo preferentemente
outra. Assim, quando damos passes em uma pessoa equilibrada, ela logo fica
saturada de bons fluidos e o mdium sente que est na hora de parar com o passe.
Nos casos em que o mdium no tem essa percepo, ele dever desenvolver outros
mecanismos para parar com o passe quando ele sentir que o paciente j est
saturado de energias. A audio, a viso medinica, ou mesmo a percepo fludica
junto ao doente dar ao mdium esta segurana de que voc fala.
43.Como conseguir aproveitar todas as ondas espirituais que nos vm atravs
do passe? Como aproveit-la e utilizar no dia a dia da vida, para conseguirmos
a recuperao da doena espiritual, principalmente quando uma pessoa bem
desequilibrada, possui muita doenca espiritual?
Todo mdium, bem como todos os seres que freqentam a Casa Esprita devem
valorizar o fluido que lhes aplicado. E isto comea pela noo de gratido aos
guias espirituais, tanto quanto a Deus, sem esquecer que as pessoas devem se dar
conta de que o fluido ser para elas uma espcie de energizao e, portanto, todos
devem valorizar ou sentir-se gratas quando recebem o passe.
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29 -BENEFCIOS DA MEDIUNIDADE
Os Espritos sofredores carregam as suas dores durante muito tempo, ou s
vezes por dcadas e mesmo sculos. Qual o benefcio proporcionado aos
mesmos, no breve atendimento feito durante a prtica medinica?
O mesmo bem-estar que logra uma pessoa que se encontra num estado
depressivo e conversa com algum otimista. Aquele primeiro contato no lhe
resolve o problema, mas abre uma brecha na escurido que reina intimamente no
campo mental do desencarnado.
Quando algum est com um problema e vai ao psicanalista, a soluo no
vem de imediato, porm abre-se um espao. Na segunda sesso, j deixa uma
interrogao e na terceira aponta-se o rumo a ser seguido, dependendo da
profundidade da problemtica.
Na prtica medinica h um detalhe a considerar que muito importante:
quando o Esprito aproxima-se do mdium, este, como uma esponja, absorve a
energia positiva ou negativa, a depender do grau de evoluo do comunicante. No
caso de um Esprito bom, o mdium sente uma sensao de euforia, bem estar e de
desdobramento espiritual. Quando se trata de um Esprito sofredor, o sensitivo, ao
absorver-lhe a energia, diminui-lhe a densidade vibratria e ele j melhora. Para se
ter uma idia, como se estivssemos sufocados por uma compresso ntima a
respeito de alguma coisa e, de repente abrssemos a boca e desabafssemos este
estado angustiante. Nesse nterim, o mdium absorve a energia deletria e, mesmo
que no ocorra uma doutrinao correta, a Entidade j melhora porque perdeu
aquela emanao que a desequilibrava.
Os espritos sofredores ficam envolvidos dentro de um crculo vicioso,
comparado a algum dentro de uma sala fechada, onde o oxignio vai ficando
viciado na medida que se processa o fenmeno respiratrio por no existir
renovao de ar no meio ambiente. No instante em que esta renovao se d, o
indivduo aspira o ar purificado e sai da situao sufocante.
No fenmeno da psicofonia ou incorporao, o Esprito comunicante sai de
um verdadeiro estado de estupor s pelo fato de aproximar-se do campo magntico
do mdium. Na doutrinao j se lhe desperta a mente para que, utilizando-se da
aparelhagem medinica, possa ouvir e mudar a maneira de encarar o seu problema
perturbador.
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sua proteo. Cada vez mais ele se renova, se depura, recebe e pratica a caridade. A
exemplo de Chico Xavier, o mdium doa-se a si mesmo., entretanto se ele no
exerce a sua atividade medinica, ele se fecha, os espritos necessitados o procuram,
os cobradores o atacam e o mdium pode at ficar doente.
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sentimento por essas coisas e por tudo que a vida lhe proporciona e oferece. Todo
trabalho medinico e energtico depende do corpo fsico e suas energias e tambm
do estado de sade do mdium, o qual depende e ao mesmo tempo interfere no seu
estado mental e emocional.
Toda doena fsica e a materializao de um desequilbrio psquico e/ou energtico
prvio. E quando esse desequilbrio se materializa no corpo fsico porque j estava
latente nos outros corpos energticos a mais tempo. O transe medinico, seja de que
tipo for, os tratamentos de cura, as prticas energticas em geral, tambm existem
um esforo fsico por parte do mdium, o qual consome uma poro de suas
energias para realiz-los. Se ele j estiver energicamente debilitado por uma doena
fsica, j a captao e a rearmonizao das energias, depois de um trabalho, tambm
existe boas condies mentais e emocionais. E, sem fazer essa captao de forma
eficiente, poder sair do trabalho em estado pior do que quando entrou. Por isso
que se recomenda que o mdium no trabalhe quando estiver doente, preservando-o
de um desgaste maior.
Alm disso, como condio fsica interagem intimamente com as condies
mentais, emocionais e espirituais, se o mdium deixa de trabalhar quando est
doente evitamos que alguma energia desequilibrada passe para as pessoas ou
entidades a serem atendidas, o que poderia causar mais perturbao do que
benefcio. Por outro lado, impedimos que o mdium, em vez de doar, roube,
inconstantemente, energias dos assistidos, encarnados ou desencarnados.
Num caso desses, o mdium deve ser capaz de reconhecer que no tem condies
de trabalhar, e o dirigente responsvel pelo trabalho deve ter o bom senso de no
existir o sacrifcio. Isso no significa que qualquer dor de cabea ou unha encravada
possa ser usada como desculpa para no trabalhar. Estamos falando de problemas
de sade que realmente estejam debilitando e limitando o mdium em sua
capacidade de concentrao, ateno, doao e em seu vigor fsico, e no de
qualquer indisposio leve a que todos estamos sujeitos no dia-a-dia agitado que
levamos.
A higiene parte importante na manuteno da sade de qualquer ser encarnado e
deve ser preocupao do mdium tambm. A higiene fsica, caracterizada pelos
bons hbitos bsicos que aprendemos desde crianas, no deve ser esquecida pois,
alm de proporcionar maior bem-estar ao mdium, tambm uma atitude de
respeito para com os colegas de trabalho e os assistidos, que no precisam ficar
sujeitos aos efeitos naturais que a falta de higiene costuma produzir.
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Na higiene fsica no esto apenas os bons hbitos bsicos dirios, mas tambm a
preveno mdica dentria regular, bem como a prpria imagem, bem como suas
condies fsicas. A auto-estima sadia fator de muita importncia no equilbrio do
mdium, j que a falta de auto-estima costuma ser uma das principais causas da
depresso, revolta, agressividade, etc.
A higiene mental tambm importante. O hbito de s cuidar do que trate de
mediunidade e espritos e, na verdade, um desequilbrio, um vcio que deve ser
evitado por qualquer pessoa que lide com a espiritualidade. Como tambm j
dissemos, como encarnado, o mdium, deve tambm procurar, com equilbrio e
bom senso, os prazeres materiais, o bom humor, as distraes, o lazer, os passeios,
os divertimentos as coisas boas deste mundo como forma de se manter
equilibrado, saudvel, satisfeito e bem disposto.
E vale lembrar o que diz Wagner Borges no livro Falando da Espiritualidade
quando afirma que ir um santo remdio as tristezas, renova as esperanas e
descongestiona as energias. Portanto, contar piadas, rir de si mesmo, brincar e
curtir a vida tambm so formas saudveis de louvarmos a criao e o Criador, sem
que, com isso, estejamos sendo irresponsveis ou inconseqentes.
Assim como os alimentos, os medicamentos tambm tm energias prprias que
interagem diretamente com as energias fsicas e extrafsicas de quem os consome.
H medicamentos que, por sua ao mais intensa sobre o sistema nervoso,
interferem diretamente sobre as energias do duplo e da aura, e tambm na
sensibilidade medinica.
Anestesia, calmantes, excitantes, ansiolticos, antidepressivos, etc. so substncias
que tm ao direta sobre o sistema nervoso e interfere no s nas energias fsicas e
espirituais como tambm na conscincia e na lucidez, afetando muito a capacidade
de concentrao e ateno do mdium.
No entanto, o mdium que esteja fazendo tratamento com alguma dessas
substncias no precisam ser afastados do trabalho, at para o afastamento no
venha a complicar ainda mais as condies que os levaram a precisar desse tipo de
medicamento. O mais indicado que o mdium seja remanejado, ou seja, que ele
no atue mediunicamente ou nos passes, pelo menos por um tempo, mas comparea
as reunies e desempenhem outras funes durante o perodo em que estiver
utilizando essas substncias de forma mais intensa.
importante ter em mente que o mdium um ser encarnado como qualquer um de
ns, e no um super-homem. Por isso, est sujeito aos mesmos problemas e
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todos com quem encontra. Se a mediunidade capacidade ativa 24 horas por dia,
sete dias por semana, durante toda a vida, ela est presente tambm durante as horas
de sono. Sim, mesmo dormindo, podemos funcionar como intermedirios entre
planos ou dimenses diferentes. Quando nosso corpo fsico adormece, nosso
esprito se projeta para fora dele e por algum tempo passa a viver no plano
espiritual.
Para se manifestar nesse plano, ele se utiliza de psicossoma, um corpo muito mais
sutil que o fsico, mas tambm um corpo material. Esse corpo pode ser usado por
entidades superiores para se manifestar nos planos mais densos da espiritualidade.
O plano espiritual dispe de vrios nveis, caracterizados por diferentes graus de
densidade de energias e frequncias vibratrias. Quando mais elevado o nvel, mais
sutis as suas energias e mais altas suas freqncias vibratrias.
As entidades que vivem nesses nveis mais elevados no podem se comunicar
facilmente com os nveis mais densos do plano espiritual, pois para isso seria
necessrio que adensassem muito seu psicossoma, reduzindo muito sua freqncia
de vibrao. Em vez disso, atuam mediunicamente em espritos, encarnados ou
desencarnados, que ainda vivem nesses planos e, portanto, possuem um psicossoma
tambm mais denso, e transmitem mensagens, levam socorro, do lies, etc.
atravs do que poderamos chama de mediunidade astral ou paramediunidade.
(Revista Espiritismo e cincia n. 39)
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30 - COMPROMISSO MEDINICO
Muitos mdiuns, antes da sua reencarnao, aceitaram a tarefa medinica
como opo de resgate de erros de vidas passadas. Por isso no se trata de pessoas
diferentes, favorecidas ou desfavorecidas pela vida.
Mas todo aquele que comece a sentir sintomas que indicam mediunidade,
deve comear a pensar com seriedade sobre o assunto.
No em vo que os poderes superiores nos do faculdades medinicas. Elas
existem para podermos entrar em contato com o mundo espiritual, receber notcias
dos que se foram, esclarecimentos sobre a vida nessa outra dimenso, sobre as leis
naturais e sobre todos aqueles porqus que tanto angustiam a alma humana. Mas
existem principalmente como instrumentos para a prtica do bem, no atendimento a
espritos sofredores e obsessores, no consolo aos aflitos de toda natureza para alvio
e cura de enfermidades do corpo e da alma.
Sabe-se que a tarefa medinica programada antes da reencarnao e, muitas
vezes, ela representa uma troca nas formas de resgate krmico, digamos que um
esprito, conhecendo ou lembrando-se de uma ou mais de suas vidas passadas, nas
quais cometeu faltas graves perante a Lei maior, decide-se a resgata-las. Entende
ento, que para acabar com aquele remorso, retirar aqueles pesos de sua
conscincia profunda, precisa renascer na Terra e purgar suas culpas numa
existncia de grandes sofrimentos ou limitaes.
Nessas situaes, e quanto h merecimento de sua parte, ele pode conseguir
uma troca. Em vez de reencarnar com um programa de vida repleto de dores e
aflies, ir retornar matria trazendo um compromisso de trabalho medinico.
a permuta de sofrimentos por uma tarefa de amor. E lembramos, a propsito, que o
apstolo afirmou: O amor cobre uma multido de pecados.
Assim, em vez de doena, da penria, das deficincias fsicas ou problemas
semelhantes, esse esprito reencarna trazendo compromisso de trabalho medinico,
inteiramente gratuito, visando apenas fazer o bem, ajudar o prximo necessitado.
Tambm verdade que muitos mdiuns sofrem e muito. Sem dvida
sofreriam muito mais, no fosse a sua tarefa medinica.
Mas h tambm casos de mediunidade que no representam resgate, mas uma
tarefa de amor que algum resolveu assumir.
Se o sofrimento caminho de evoluo, tambm instrumento de conteno
e de equilbrio. A dor, queiramos ou no, nos preserva de muitas quedas espirituais,
e muitas almas valorosas no a dispensam de suas programaes reencarnatrias.
Sempre que algum vai voltar terra comprometido com tarefa medinica, os
mentores preparam devidamente para poder servir, quando na Terra, como
intermedirio entre os encarnados e desencarnados.
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material e o mundo espiritual, devido s condies do corpo fsico. Neste dia, evitar
contendas com os amigos prximos, com os familiares, tentando passar um dia de
meditao o ideal para que a interferncia dos espritos grosseiros, brincalhes, e
maldosos, no possam participar desse trabalho to srio.
Chegada a hora marcada pelo dirigente do trabalho, de comum acordo com a
espiritualidade, abre-se a reunio com uma prece que traga fluidos salutares e
benficos para todos os participantes deste trabalho, tanto os encarnados como os
desencarnados. A prece deve adentrar aos coraes em uma integrao total dos
encarnados com o mundo espiritual, doando-se plenamente para que o desejo e a
vontade de cada um sejam na verdade, satisfeitos em sua plenitude. Neste momento,
deve-se pairar na tela do pensamento de cada participante toda a criao de DEUS
humanidade, isto , os rios, o cu, as florestas, as rosas, as flores, o ar, e tudo aquilo
que Ele deixou para todos, indistintamente de classe social e de religio a que
participe.
Depois da prece d-se o incio do trabalho, sendo indicado aquele que o
coordenador da atividade sinta que tem condies (por hiptese), de levantar uma
boa vibrao todos que esto participando desta bela labuta, conduzindo a
atividade tal qual orienta o mundo espiritual necessita. A prece inicial deve ser
declamada com muito amor, muita dedicao, e muito fervor, para que os irmos
pequeninos que chegarem naquele instante sejam recebidos com os braos abertos,
sempre voltados para o bem de todos que precisam ser socorridos. Com a prece
inicial, busca-se uma unicidade entre os espritos e as almas participantes, tendo em
vista que, mesmo os espritos que no conhecem nada, ou quase nada de sua prpria
realidade, necessrio se faz esclarec-los de tal fato em uma festa de grande amor e
dedicao.
Depois da prece inicial, faz-se uma chamada dos diversos nomes que vo passar
pela vibrao, ficando os sensitivos atentos, porque a espiritualidade j est
trabalhando cada nome, tentando entender os problemas que cercam as pessoas que
esto sendo anunciadas, e alguns outros que a espiritualidade trouxe. Em seguida, o
coordenador da mesa faz uma vibrao, e aqueles casos mais urgentes a
espiritualidade faz tal trabalho a parte; entretanto, se existirem alguns irmos que
precisam se comunicar, ele trazido mesa, com a ajuda de um sensitivo de
incorporao, conecta-se o processo. Neste instante, ele diz o que quer, ou o que
sente, cujo coordenador orienta para que ele possa compreender a sua situao,
libertando-se daquelas dores e sofrimentos que est passando, pela sua
incompreenso do mundo espiritual.
Este trabalho transcorre dentro da hora marcada pelo coordenador que foi orientado
pela espiritualidade para iniciar e findar na hora certa, isto , o trabalho deve ser de
-120-
uma hora e meia, conforme o tempo dos espritos designados para esta atividade,
porque o mundo espiritual tambm divide o seu tempo para outros encontros.
Quando existe algum empecilho na execuo do trabalho, ou melhor, quando
aparece distrbio de energia, os entrelaces medinicos no se encontram, eleva-se
uma prece que se possam harmonizar, ou unificar as vibraes, sanando as situaes
adversas que circulam. O ideal que cada sensitivo s receba no mximo dois
espritos sofredores, dado os desgastes que sofrem aqueles que tm a faculdade de
incorporao, deixando tal agente com o seu corpo debilitado.
Trabalhando todos esses casos, o coordenador verifica o estado em que esto os
sensitivos participantes para poder encerrar as atividades do dia, e se todos esto
bem; assim, mais uma vez eleva-se uma prece de encerramento do trabalho.
designada uma pessoa para a prece final, que a professa com o mesmo fervor que
foi feita a prece inicial. necessrio fazer um comentrio final onde os videntes
devem comunicar o que viram, o que sentiram, do mesmo modo a leitura das
psicografias, comunicados, enfim do aproveitamento geral da reunio. Termina-se o
trabalho para os encarnados, mas comea o trabalho da espiritualidade que levar os
diversos irmozinhos aos lugares indicados.
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pelo desejo muito natural que todos tm de confabular com os entes que lhes so
caros. Julgamos dever fazer a este propsito algumas recomendaes importantes
aos mdiuns. Primeiramente que no acedam a esse desejo, seno com muita
reserva, se se trata de pessoa de cuja sinceridade no estejam completamente
seguros e que se acautelem das armadilhas que lhes possam preparar pessoas
malfazejas. Em segundo lugar, que a tais evocaes no se prestem, sob
fundamento algum, se perceberem um fim de simples curiosidade, ou de interesse, e
no uma inteno sria da parte do evocador; que se recusem a fazer qualquer
pergunta ociosa, ou que sai do mbito das que racionalmente se podem dirigir aos
espritos. As perguntas devem ser formuladas com clareza, preciso e sem idia
preconcebida, em se querendo respostas categricas. Cumpre, pois, se repilam todas
as que tenham carter insidioso, porquanto sabido que os espritos no gostam das
que tm por objetivo p-los prova. Insistir em questes desta natureza querer ser
enganado. O evocador deve ferir franca e abertamente o ponto visado, sem
subterfgios e sem circunlquios. Se receia explicar-se, melhor ser que se
abstenha.
Convm igualmente que s com muita prudncia se faam evocaes, na
ausncia das pessoas que as pediram, sendo mesmo prefervel que no sejam feitas
nessas condies, visto que somente aquelas pessoas se acham aptas a analisar as
respostas, a julgar a identidade, a provocar esclarecimentos, se for oportuno, e a
formular questes incidentes, que as circunstncias indiquem. Alm disso, a
presena delas um lao que atrai o esprito, quase sempre pouco disposto a se
comunicar com estranhos, que lhes no inspiram nenhuma simpatia. O mdium, em
suma deve evitar tudo o que possa transforma-lo em agente de consultas, o que, aos
olhos de muitas pessoas sinnimo de ledor de buena-dicha.
Todos os espritos, qualquer que seja o grau em que se encontrem na escala
espiritual, podem ser evocados: assim os bons, como os maus, tanto os que
deixaram a vida de pouco, como os que viveram nas pocas mais remotas, os que
foram homens ilustres, como os mais obscuros, os nossos parentes e amigos como
os que nos so indiferentes. Isto, porm, no quer dizer que eles sempre queiram ou
possam responder ao nosso chamado. Independente da prpria vontade, ou da
permisso, que lhes pode ser recusada por uma potncia superior, possvel se
achem impedidos de o fazer, por motivos que nem sempre nos dado conhecer.
Queremos dizer que no h impedimento absoluto que se oponha s comunicaes,
salvo o que dentro em pouco diremos. Os obstculos capazes de impedir que um
esprito se manifeste so quase sempre individuais e derivam das circunstncias.
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criana que tem vises, geralmente pouco se impressiona com isso. As vises
lhe parecem muito naturais, de maneira que ela lhe d pouca ateno e quase
sempre as esquece. Mais tarde a lembrana lhe volta memria e facilmente
explicada, se ela conhecer o Espiritismo.
Item 8. : Qual a idade em que se pode, sem inconveniente, praticar a
mediunidade ?
- No h limite preciso na idade. Depende inteiramente do desenvolvimento
fsico e mais particularmente do desenvolvimento psquico. H crianas de
doze anos que seriam menos impressionadas que algumas pessoas j formadas.
Refiro-me mediunidade em geral, pois a de efeitos fsicos mais fatigante
para o corpo. Quanto escrita h outro inconveniente, que a falta de
experincia da criana, no caso de querer pratic-la sozinha ou fazer dela um
brinquedo.
Analisando essas explicaes, entendemos que a questo da idade est subordinada
tanto s condies do desenvolvimento fsico, quanto s do carter ou
amadurecimento moral. No entanto, o que ressalta claramente das respostas acima
que no se deve forar o aflorar medinico das crianas, e que, caso haja o aflorar
espontneo, deve-se empreg-la com grande seriedade, sendo necessrio dar s
crianas em geral, o ensino moral do Espiritismo, preparando-as para uma vida bem
orientada pelo conhecimento doutrinrio, sem qualquer excitao prematura das
faculdades psquicas que se desenvolvero no tempo devido.
geralmente na adolescncia, a partir dos doze ou treze anos que se inicia o
segundo ciclo. No primeiro ciclo s se deve intervir no processo medinico com
preces e passes, para abrandar as excitaes naturais da criana, quase sempre
carregadas de reminiscncias estranhas do passado carnal ou espiritual. Na
adolescncia o seu corpo j amadureceu o suficiente para que as manifestaes
medinicas se tornem mais intensas e positivas, necessitando de esclarecimentos e
conduo adequados sobre a mediunidade.
As reunies de estudo, especificamente as de Mocidade, voltadas para a integrao
do adolescente e jovem Vida, quando conduzidas por evangelizadores preparados,
representam importante fator de esclarecimento e desmistificao das nossas
relaes com os Espritos. H adolescentes que se integram rpida e naturalmente
nova situao e se preparam seriamente para a atividade medinica. Outros rejeitam
a mediunidade, por associ-la a inmeras renncias. Muitos rejeitam as diretrizes
espirituais instaladas em suas conscincias, criando desvios e perturbaes que
traro conseqncias mais tarde.
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Nesse perodo, o adolescente se abre para contatos mais profundos com a vida e o
mundo, sendo necessrio ampliar sua viso da Vida, luz da Doutrina Esprita.
Estimul-lo a fazer escolhas adequadas, mostrando-lhe que h renncias
necessrias, principalmente as relacionadas a si mesmo. Os exemplos dos familiares
influem mais em suas opes do que ensinos e exortaes. Comea a tomar conta
de si mesmo e a firmar sua personalidade, necessitando ser respeitado, amado e
compreendido, a fim de estruturar mais facilmente, o caminho que percorrer com
destino Perfeio.
O adolescente e o jovem, este se enquadrando no terceiro ciclo, podem e devem ser
estimulados a se descobrirem como Espritos, plenos de potencialidades a serem
desenvolvidas, vivenciando diversas experincias que lhes possibilitem crescimento
espiritual. Merecem orientao adequada que os preparem para trabalhar com Jesus,
onde quer que estejam, aprendendo a servir, participando como agentes
modificadores do meio, independente da idade cronolgica, mas cientes da
responsabilidade espiritual de fazer o melhor e ser feliz.
Muitos jovens crem existir incompatibilidade entre o descobrir e experimentar as
belezas e alegrias naturais da vida e a vivncia medinica; falta-lhes, por ausncia
de conhecimento, o entendimento de que por serem Espritos, vivem em constante
relao com outros Espritos, encarnados e desencarnados, sendo imprescindvel
disciplinar essa convivncia, colocando o Evangelho em seu sentir, pensar e agir.
Quanto antes a criana e o jovem receberem esclarecimentos sobre a realidade
espiritual da qual fazem parte, mais prontamente se tornaro aptos a trabalhar com
Jesus, o que no implica excluso de vivncias no mundo; significa estar no mundo
sem ser do mundo, da a mediunidade fundamentar-se na vida de relao,
estabelecendo convivncias, exigindo definio de propsitos, atitudes diferentes,
possibilitando crescimento moral e espiritual, que tornaro esses Espritos, hoje
crianas ou jovens, em homens de bem, construtores do Mundo Melhor, ao qual
todos aspiramos.
Bibliografia:
KARDEC, Allan - O Livro dos Mdiuns: 2a. ed. So Paulo: FEESP, 1989 Cap. XXI, q. 221, itens 6, 7 e 8.
PIRES, J. Herculano - Mediunidade: 2a. ed. So Paulo: PAIDIA, 1992 Cap. I.
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MANIFESTAES
INTELIGENTES
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Dessa forma, em que pese o respeito que devemos ter com a figura de Edgard
Armond, no temos como aceitar, luz da doutrina esprita, a descrio que
encontramos sobre o assunto no captulo 13 de seu livro Mediunidade: Na ndia,
homens-tigres, incorporao ou semi-incorporao de feiticeiros em tigres que
funcionam como mdiuns (...) Na frica e outros lugares, mulheres e homens,
encarnados e desencarnados, incorporam-se em animais domsticos, como ces ou
gatos, e selvagens, como lobos, raposas, veados, entre outros.
EFEITOS
FSICOS
encarnado.
Sabemos que os espritos procuram em elementos da natureza, como determinadas
ervas e outras plantas, substncias de que necessitam para auxiliar encarnados ou
desencarnados. Andr Luiz relata que espritos ou perispritos de enfermos
encarnados, em desdobramento durante o sono, so levados para a beira do mar,
uma fonte inesgotvel de fluido vital. Ali, existe uma infinidade de seres vivos,
animais e vegetais, e o fluido vital certamente vem deles, sendo adequadamente
modificado para que possa ser devidamente utilizado. Trata-se do fenmeno de
ectoplasmia, que conta com a participao de diversos tipos de seres vivos que se
encontram na condio de doadores de fluidos vitais.
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INFLUNCIAS
Encontramos outra passagem interessante sobre esse item no relato bblico da cura
do endemoniado geraseno. Possesso de demnios, o homem recorreu a Jesus para
cur-lo. Ento, os seres rogaram a Jesus que no os mandasse sair para o abismo.
Pastando no monte, uma grande manada de porcos andava por ali e eles pediram
permisso para entrar naqueles animais. E Jesus permitiu. Os demnios saram do
homem e entraram nos porcos, que se precipitaram para dentro do lago e se
afogaram.
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a
de
intermedirio.
Por fim, permitam-me uma reflexo. Imagino que os prezados confrades, a essa
altura, esto entendendo bem a razo peta qual decidi tratar o assunto como questo,
ou seja, como tema a ser discutido. E se estamos com a proposta de discutir, temos
que estar abertos para as possveis explicaes, sem idias preconcebidas nem
preconceitos, valendo-nos, claro, de informaes contidas nas obras bsicas da
codificao esprita, assim como da lgica e da razo, como recomendou Kardec.
No meu entender, a questo da mediunidade dos animais continua em aberto, pois
ainda existem mais perguntas do que respostas, estando a prpria discusso do
conceito
de
mdium
implicada
na
discusso
do
assunto.
Notas: (Extrado da revista Crist de Espiritismo 20, pginas 44-48)
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''A prece do Pai Nosso no tem nenhuma influncia mgica especial. Tem
apenas, a seu favor, o fato de figurar nos Evangelhos como prece ensinada
pelo Cristo, o que a transformou numa prece tradicional e obrigatria em
todo o Cristianismo. Ela no imantada por nenhum poder misterioso, mas
tem a carga emotiva de uma tradio de dois mil anos.
semelhana do soneto, que na poesia resiste a todas as inovaes, o Pai
Nosso tornou-se uma forma psico-emotiva, uma estrutura oral introjetada no
inconsciente cristo coletivo. A introjeo, tcnica da Psicanlise,
corresponde a uma absoro emotiva realizada pelo inconsciente. A forma
ou emoo assim absorvida permanece no inconsciente como uma espcie de
arqutipo correspondente a exigncias psicolgicas ou espirituais da espcie
humana.
Nas sesses espritas h duas realidades que devem ser levadas em conta: a
presena humana material e a presena humana espiritual. Espritos
encarnados e desencarnados mostram-se sensveis prece do Pai Nosso, que
lhes d maior confiana e segurana no decorrer dos trabalhos medinicos.
A prece no dita apenas por formalismo ou superstio. H um motivo
psicolgico e espiritual para essa prtica marcar o incio e o fim das sesses.
Muitas entidades espirituais perturbadas se acalmam ao ouvi-la e o clima da
sesso se torna mais favorvel aos resultados esperados.
O dirigente, declarando iniciados os trabalhos medinicos, pede a todos os
presentes que elevem o seu pensamento a Jesus. Outro motivo de escndalo
para o observador leigo. Mas a figura de Jesus tambm um arqutipo, uma
forma introjetada. A concentrao mental que favorece o clima de
recolhimento (um dos ingredientes da sesso) exige que todos dirijam o seu
pensamento para um alvo superior.
Pensar em Deus mais difcil, pois a maioria pensaria apenas numa
palavra. A concentrao no individual, mas coletiva. Todos os presentes
pensando em Jesus, o pensamento de todos se concentra numa idia definida
e respeitada por todos. No se trata tambm de uma fixao mental da figura
de Jesus.
Os dirigentes avisados explicam que ningum deve fixar uma imagem, pois
isso exigiria esforo mental cansativo, tenso mental contrria ao fim
desejado, que a criao e manuteno de um ambiente fludico, ou seja, de
vibraes serenas e estimuladoras. Trata-se de uma tcnica psicolgica de
resultados espirituais".
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38 - TEORIA E PRTICA
"Espritas, Amai-vos!" - esse o primeiro ensinamento; "Instru-vos" - esse, o
segundo.
O Esprito da Verdade
O conhecimento do Espiritismo absorvido por cada um de ns de modo e
intensidade diferentes, variando de acordo com a bagagem de inteligncia e nvel
moral que possuimos, resultado das nossas experincias acumuladas em nossas
diversas encarnaes.
No estamos aqui nos referindo mera curiosidade sobre os fenmenos medinicos,
tampouco sobre a "procura de solues imediatistas" para os problemas de cada um,
causas que levam muitas pessoas aos centros espritas. Grande nmero de pessoas,
tendo aprendido algo sobre o Espiritismo, acomodam-se nessa atitude, esquecendo
que nosso aprendizado em qualquer situao da vida deve ser constante e
progressivo.
No basta, em absoluto, fazer um "intensivo" sobre Espiritismo, coletando
informaes aqui e acol, lendo alguns romances espritas, assistindo a algumas
palestras, mas, sim, so necessrios, pelo menos, a leitura constante e o estudo
rigoroso das obras bsicas, a chamada Codificao Esprita ou "Pentateuco
Kardequiano".
Ouve-se constantemente que isso no muito fcil de ser feito: trata-se de leitura
difcil para alguns, falta o tempo necessrio para outros, e assim por diante. Porm,
os que assim pensam ficam, na maioria das vezes, embatucados com as questes
mais simples sobre o Espiritismo, isso quando no se lanam a debater as questes
complicadas, aquelas que requerem bom conhecimento doutrinrio.
Diante de tal situao, o estudo nos centros espritas revela-se como atividade
essencial para seus freqentadores, o que na prtica tem mostrado timos
resultados, propiciando sempre novos colaboradores mais preparados, com melhor
formao doutrinria, isto , com melhores conhecimentos sobre o Espiritismo
como um todo. O prprio Codificador, depois da terceira viagem por vrias cidades
da Frana, no ano de 1862, j afirmava: "H algum tempo, constituram-se alguns
grupos de especial carter e cuja multiplicao entusiasticamente desejamos
encorajar. So os denominados grupos de ensino."
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DESVIOS PERIGOSOS
Certo ferrovirio de extinta Companhia de Estradas de Ferro, aps muitos anos de
trabalho, resolveu se aposentar, cabendo a ele ensinar suas tarefas ao seu substituto.
No primeiro dia de treinamento, o futuro aposentado entregou ao funcionrio
contratado para substitu-lo um martelo, explicando-lhe que o seu servio consistia
em bater com o mesmo nas rodas dos trens que chegassem estao. O novo
contratado perguntou por que deveria assim proceder. O ferrovirio, nervoso,
respondeu-lhe irado: "Ora essa: h mais de trinta anos que eu venho fazendo isso
todos os dias e ainda no sei, e voc, que apenas acaba de chegar, j quer saber?"
(Logicamente, a pancada na roda era para verificar, atravs do som produzido, se
ela estava trincada).
De maneira semelhante ao ferrovirio, alguns mdiuns e dirigentes de centros
espritas vm assim procedendo: adotando prticas que so perigosos desvios
doutrinrios. Muito embora alguns deles sejam possuidores de ilibado carter, so
desconhecedores da Doutrina Esprita e incapazes de discernir o certo do errado.
Acatam cegamente as determinaes dos espritos comunicantes, sem qualquer
questionamento se elas so ou no condizentes com a Doutrina dos Espritos.
Com o desencarne, o esprito no se torna sbio, nem santo ou demnio, de uma
hora para outra, como pensam alguns. Ele continua sendo o mesmo que era antes,
apenas mudando de dimenso, tendo a mesma personalidade, os mesmos
sentimentos, as mesmas simpatias e antipatias, os mesmos conhecimentos e as
mesmas necessidades, de acordo com o seu grau de evoluo. Portanto, o esprito,
ao se comunicar atravs do mdium, transmite os conceitos que possui.
Por isso, necessrio estudar, analisar e passar pelo crivo da razo toda e qualquer
orientao antes de lev-la a srio, verificando se ela no conflita com a Doutrina
Esprita e nem a compromete. O esprito Erasto, discpulo de Paulo, recomenda que
prefervel duvidarmos de nove verdades do que acreditarmos em uma nica
mentira. Os Espritos Superiores no se ofendem quando questionados; ao contrrio,
eles se alegram com a nossa precauo doutrinria, ao passo que os espritos
inferiores, estes sim, se ofendem e se aborrecem.
A pretexto de atualizao da Doutrina, quantas obras psicografadas por espritos,
com pareceres conflitantes com a Codificao Kardequiana, esto sendo editadas,
gerando confuso entre os adeptos do Espiritismo! O que mais lamentvel ainda
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Toda Casa Esprita passa por momentos de dificuldades e o livro mostra bem a
atuao de espritos equivocados, que aproveitando-se tambm dos equvocos dos
encarnados, tentam entravar, paralisar e destruir totalmente as benos do trabalho
esprita. Realidade que no rara, diga-se de passagem.
Como bem destacado pelo Codificador Allan Kardec, o livro vem realar e somar
os constantes apelos para o estudo doutrinrio, nico caminho capaz de impedir
fracassos e ridculos to comuns.
Assim como os homens planejam o que fazem, da mesma forma procedem os
espritos. Tanto os bons e superiores como os inferiores e mal intencionados. O
livro mostra bem este aspecto: a organizao trevosa tentando destruir um Centro
Esprita e a ao dos Benfeitores Espirituais, ao lado do esforo conjunto dos
dirigentes encarnados. Recomendamos o livro com muita nfase.
Em seu incio, aps o prefcio e mensagem do Dr. Wilson Ferreira de Mello, a
pgina Aconselhando o Mdium constitui vigorosa advertncia a todos ns,
estudiosos e trabalhadores do Centro Esprita. Confira! Basta solicitar em
Distribuidoras ou Centros Espritas.
Outros fatores que abrem o caminho das trevas sobre ns: Invigilncia O esprita
que no ora, que no est sempre atento; negativismo Tudo para esta pessoa vai
dar errado, no acredita em nada que vai ser realizado, pe defeito onde no tem, v
nuvens negras onde no h nada errado; Desconfiana no confia em ningum,
est sempre com um p atrs; Lamentao Tudo de ruim acontece para ela,
ningum gosta dela, todos fogem, esqueceram dela; Fofoca fala de tudo e de
todos, todos possuem defeitos que precisam ser retirados, aumenta coisas que nem
ouviu, faz concluses e juzo dos outros; Preguia No procura ajudar a ningum,
os outros trabalhadores da casa se matam e esta pessoa nem desconfia, depois
reclama, no procura ajudar nem a si mesma.
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ritual antes dos trabalhos, a no ser uma prece evocando a proteo de Jesus e dos
bons Espritos (geralmente, a orao feita em pensamento). Em algumas
oportunidades, antes ou no final das palestras, alguns grupos fazem a apresentao
de corais musicais, quase sempre formados por grupos de jovens. Porm, este tipo
de procedimento no aconselhvel, sendo indicado que seja praticado em datas e
horrios diferentes dos trabalhos espirituais e de esclarecimento ao pblico,
exatamente para se evitar confuses e mal-entendidos.
Explanaes e oraes ao som de msicas, batuques, atabaques: o
Espiritismo no utiliza instrumentos musicais para exortar o pblico ou evocar
Espritos. No h o uso de qualquer instrumento durante os trabalhos.
Trajes normais: os trabalhadores de uma casa esprita trajam-se normalmente,
de forma simples. A discrio deve fazer parte dos que trabalham no local, pois ali
esto para auxiliar as pessoas que buscam orientao paraseus problemas materiais
e espirituais.
Trajes especiais: o Espiritismo no tem roupas especiais para os dias de
trabalhos ou mesmo no dia-a-dia das seus adeptos. Enfeites, amuletos, colares,
vestimentas com cores que significariam o bem (branca) ou o mal (negra, vermelha)
no tm fundamento para o esprita.
Inexistncia de rituais, amuletos e imagens: o verdadeiro centro esprita no
pratica em suas atividades nenhum tipo de ritual. A Doutrina Esprita segue o que o
Mestre Jesus ensinou: que Deus Esprito, e deve ser adorado em esprito e
verdade. Portanto, sem a necessidade de nada material para contatarmos com a
espiritualidade.
Presena de rituais como: ajoelhar-se frente a algo ou algum, beijar a mo
ou louvar os responsveis pela casa, benzer-se, sentar-se no cho ou ficar
levantando e sentando durante os trabalhos, proferir determinadas palavras
(mantras) para evocar os Espritos. Nas sedes dos verdadeiros centros espritas no
so encontradas imagens de santos ou personalidades do movimento esprita,
amuletos de sorte, figuras que afastam ou atraem maus Espritos, incensos, velas e
tudo o mais que seja material e que teoricamente serviria de ligao com o mundo
espiritual. Animais para sacrifcio: o local que possui este tipo de prtica ou
decorao no esprita. O Espiritismo contrrio a qualquer tipo de sacrifcio
animal. Espritos que pedem este tipo de atividade so Espritos atrasados,
ignorantes da Lei de Deus e muitas vezes malficos, que podem prejudicar a vida de
quem d ouvidos aos seus baixos desejos.
Comunicao particular com os Espritos: os grupos espritas tm reunies
especficas e ntimas para que os trabalhadores da casa, aptos e preparados durante
longos estudos para tal, possam comunicar-se com os Espritos. E atravs deles,
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40.UMBANDA NO ESPIRITISMO
Diz-se, com freqncia, que Umbanda e Espiritismo so a mesma coisa, com uma
ou outra variante. Os que assim pensam no refletiram o suficiente sobre os
fundamentos de cada doutrina.
Uma anlise mais acurada nos mostrar que h, entre essas duas correntes
espiritualistas, pontos concordantes e discordantes.
Vejamos as opinies concordantes:
A Umbanda espiritualista; o Espiritismo tambm o .
A Umbanda rende culto a Deus; o Espiritismo tambm.
Nas prticas de Umbanda ocorrem fenmenos medinicos; no Espiritismo tambm.
A Umbanda aceita a reencarnao; o Espiritismo tambm.
Na Umbanda se faz caridade; no Espiritismo tambm.
Vejamos os pontos discordantes:
O Espiritismo NO tem culto material; a Umbanda TEM.
O Espiritismo NO prescreve qualquer forma de paramento nem comporta o
formalismo de funes sacerdotais; a Umbanda TEM "pais" de terreiro com
vestimenta e prerrogativas equivalentes ao exerccio de funes sacerdotais.
O Espiritismo NO admite uso de imagens; a Umbanda TEM imagens e altares.
O Espiritismo NO tm sinais cabalsticos nem smbolos; a Umbanda TEM sinais,
"pontos riscados" etc.
O ESPIRITISMO REGE-SE POR UM CORPO DE DOUTRINA HOMOGNEA,
CODIFICADA POR ALLAN KARDEC; A UMBANDA NO SE REGE PELA DOUTRINA
CODIFICADA POR ALLAN KARDEC.
Fonte:
AMORIM, Deolindo. O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas, publicado pelo
C. E. Lon Denis.
PIRES, Jos Herculano. Mediunidade: Vida e Comunicao, publicado pela Edicel.
Quadro oferecido pelo companheiro Laurindo Francisco Diana, adepto da
Umbanda.
SINOPSE COMPARATIVA
Pas de origem
Data de surgimento
Codificador
Fundador
Adereos e caracterizaes
Altar e/ou oratrio
Autonomia das associaes
Cnticos (pontos) cantados
Classificao dos espritos em categorias
Comidas, bebidas, fumo, etc.
Cultos exteriores
Dogmas
Doutrina
Ervas e banhos
F
Jogos premonitrios
Mediunidade
Mediunismo e/ou animismo
Messinica
Mtodo
Oferendas materiais
Revelada
Literatura bsica
Rituais e cerimoniais
Roupas especiais e/ou paramentos
Sacerdotes
Sacramentos
Smbolos (pontos) riscados
Sincretismo
Sistema organizacional
Tipificaes espirituais
Tradio oral
Velas, flores, defumaes, etc.
ESPIRITISMO
Frana
18.04.l857
Allan Kardec
----------No
No
Sim
No
Sim
No
No
No
Sim
No
Racional
No
Sim
Sim
No
Sim
No
Sim
As obras (5) de Allan Kardec
No
No
No
No
No
No
Federativo
No
No
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UMBANDA
Brasil
15.11.1908
----------Zlio F.de Morais
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No
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Em formao
Sim
Emocional
Devocional
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--------------Sim
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Federativo
Sim
Sim
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PRINCPIOS FUNDAMENTAIS
Crena em Deus nico
Comunicabilidade recproca com os espritos
Crena nos elementais
Evoluo progressiva dos espritos
Existncia dos espritos que sobrevivem
morte do corpo
Influncia dos espritos sobre as pessoas
Lei de causa efeito
Pluralidade dos mundos habitados
Prtica da caridade
Reencarnaes sucessivas
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edificantes, em ideais e idias nobres durante o seu dia-a-dia. Esto com a mente
sempre ocupada pelos problemas e questes do cotidiano por coisas suprfluas e
interesses imediatos, pelo noticirio da TV, msicas, conversaes banais e no
conseguem esvazi-las desses assuntos para dar campo s influncias benficas dos
espritos superiores, dos mentores que assessoram os trabalhos. As preocupaes de
ordem material criam correntes vibratrias horizontais, que pem obstculo s
radiaes etreas e restringem nossas percepes. Ao contrrio a meditao, a
contemplao e o esforo constante para o bem e o belo formam correntes que
estabelecem as relaes com os planos superiores e facilitam a penetrao em ns
de eflvios divinos.
A concentrao deve ser um estado habitual da mente em Cristo e no uma
situao passageira junto ao Cristo. necessrio compreendermos que o
pensamento energia viva construindo centros magnticos ou ondas com os quais
emitimos nossa atuao ou recebemos a atuao dos espritos. Nas tarefas
medinicas esta sintonia apresenta peculiaridade prpria. essencial que exista
uma afinizao, uma sintonia entre os participantes para que se estabelea uma
sincronia de foras, a conhecida corrente vibratria. Pode-se inferir desde agora, o
quanto importante a concentrao individual, visto que a qualidade dos trabalhos
de intercmbio depende da participao consciente e responsvel de cada um. So
favorveis s condies de experimentao quando o mdium e os assistentes
constituem um grupo harmnico, isto , quando pensam e vibram em unssono. No
caso contrrio os pensamentos emitidos e as foras exteriorizadas se embaraam e
anulam reciprocamente.
Em O livro dos mdiuns, o codificador ressalta a necessidade da
concentrao ao referir-se reunio como um ser coletivo, resultante das qualidades
e propriedades de seus membros e esta tanto mais fora ter quanto maior
homogeneidade vibratria houver. Ele afirma que o poder de associao dos
pensamentos de todos que contribuir para a comunicao dos Espritos, mas a
fim de que todos esses pensamentos concorram para o mesmo fim, preciso que
vibrem em unssono, que se confundam por assim dizer em um nico ponto
Portanto a concentrao consiste em colocar o pensamento em um nico
ponto o tempo todo. Supomos que todos se concentrem em Cristo Jesus. Os
pensamentos todos se unem e formam um tringulo que vai fazer o ponto de ligao
com a espiritualidade.
JESUS
ESPRITOS
MDIUNS
BIBLIOGRAFIA
01.Curso de estudo e educao medinica Programa II parte I e II
Apostila da FEB 2003
02.KARDEC, Allan O livro dos mdiuns Qualquer Editora
03.MIRANDA, Manoel Philomeno Vivncia Medinica Livraria Alvorada
Editora 1998 Salvador BA
04.MIRANDA, Manoel Philomeno Reunies Medinicas - Livraria Alvorada
Editora 1997 Salvador BA
05.MIRANDA, Manoel Philomeno Qualidade na prtica medinica Livraria
Alvorada Editora - 2004 Salvador BA
06.OLIVEIRA, Wanderley S Lrios de Esperana Ermance Dufax Editora
Dufaux 2006
07.XAVIER, Francisco Cndido/Waldo Vieira Desobsesso Andr Luiz
Editora FEB Rio 1987
08.OLIVEIRA, Terezinha Mediunidade Apostila Editora EME So Paulo
1984
09.PERES, Ney Prieto Manual Prtico do Esprita Editora Pensamento SP
1993
10.BODIER, Paul Como desenvolver a mediunidade Editora Eco Rio
11.PERALVA, Martins Estudando a mediunidade Editora FEB Rio
12.PALHANO, L. Jr.Reunies Medinica (Teoria e Prtica)Ed. Lachatre
Vitria ES
13.BANAL, Spartaco As sesses prticas do espiritismo FEB Rio 1973
14.VALENTE, Aurlio A Sesses prticas e doutrinrias do Espiritismo Ed.
Feb Rio 1993
15.BOZZANO, Ernesto Animismo e Espiritismo? Editora FEB Rio
16.Xavier, Francisco Cndido Instrues Psicofnicas Editora Feb Rio
17.A vida fora da Matria - Racionalismo Cristo Rio 1996
18.FRANCO, Divaldo Pereira Loucura e obsesso Manoel Philomeno de
Miranda Editora FEB Rio 1990
19.Xavier, Francisco Cndido Os mensageiros Andr Luiz Editora FEB Rio
20.CRISTIANO, Emanuel (Nora) Aconteceu na Casa Esprita Editora Allan
Kardec Campinas SP 2004
O AUTOR
Henrique Pomplio de Arajo nasceu em Vila Rica (Campo
Mouro) Pr. em 15.03.53. Filho de Jos Pomplio de Arajo e de
Laura Medeiros de Arajo.
Residiu em vrias cidades do Paran como Vila Rica, Campo
Mouro, Loanda, Maring, Paranava, Querncia do Norte onde
iniciou seus estudos em 1960. Sua 1a. professora foi dona Iracema.
Foi para Mato Grosso em 1960 onde continuou a estudar no
grupo escolar Presidente Marques e depois na Escola Sagrado
Corao de Jesus em Rosrio Oeste.
Em 1964 vai para Nortelndia e matricula-se na escola
particular Pedro Ludovico, depois indo para a Escola SantAna,
grupo Escolar Idalina de Farias e depois para o colgio Est. 21
de maro. Termina o 2o. grau na Esc. Est. Normal Francisco F.
Mendes em Alto Paraguai.
Em 1975 faz vestibular na UFMT e passa para o curso de
Letras. Conclui o curso com dificuldade em 1978. Fez tambm o
curso de Teologia pela FTU concluindo-o em 1978. Em 1984 entra
para o curso de Direito na UFMT, mas devido ao trabalho
constante, paralisa-o vrias vezes, terminando somente em 1992.
Comeou a trabalhar ainda cedo, sempre nos mais humildes
servios. Desde 1961 enfrentou os mais pesados servios na roa,
na cidade, trabalhando em padaria, comrcio ambulante, pequenos
servios, artesanato e acabou indo para os pesados garimpos de
Nortelndia e Arenpolis.
Comeou o servio pblico em 1972 no colgio Est. 21 de
Maro em Nortelndia como Secretrio. Em 1975 foi para Cuiab e
continuou na mesma funo na Esc. Est. de 1o. e 2o. Graus Santos
Dumont - Polivalente.
Em 1976 comeou a lecionar na escola acima. Lecionou as
seguintes disciplinas: L.portuguesa, L. Inglesa, Tcnicas de
Jornalismo, Educ. Artstica, Teatro, OSPB, Ed. Moral, Prtica
Comercial, Lit. Brasileira, Portuguesa, Lit. Mato-grossense, Lit.
infantil, Histria, Geografia, Programa. de Sade, Redao e
Expresso, Sociologia, Filosofia, Informtica.
Lecionou nos seguintes colgios: Esc. Est. de 1o. e 2o. Graus
21 de Maro (Nortelndia), Esc. Est. de 1o. e 2o. Graus Santos
Dumont - Polivalente, Colgio Corao de Jesus, Liceu Salesiano
So Gonalo, Liceu Cuiabano, Esc. Est. de 1o. e 2o. Graus
Raimundo Pinheiro, Esc. Munic. De 1o. Grau Moacyr Gratidiano
Esc. Est. de 1o. e 2o. Graus Heliodoro C. de Abreu, Esc. Est. de
1o. e 2o. Graus Alice F.Pinheiro, Colgio Xarais, Colgio
Master, Colgio Fnix, Esc. Munic. De 1o. Grau Darcy Ribeiro,
Patronato Santo Antnio, Lar Esprita Caminheiros da Luz.
Fez concurso para o Banco do Estado de Mato Grosso em 1982,
sendo aprovado em 3o. Lugar. Exerceu as atividades nesse banco at
1988, sendo demitido sem justa causa uma vez que o banco estava
em srios problemas financeiros.
crnicas,
contos,
romances,
teatro,
humorismo,
material
jornalstico, religiosos, didticos e outros.
Est
inscrito
na
ABRAJE
Associao
Brasileira
de
escritores e Jornalsticas Espritas(So Paulo) OTB- Ordem dos
telogos brasileiros(So Paulo), UBE - Unio Brasileira de
Escritores(So Paulo).