Eletricista de Rede (Construção e Montagem)
Eletricista de Rede (Construção e Montagem)
Eletricista de Rede (Construção e Montagem)
INSTALAÇAO DE POSTES
MANUAL:
O objetivo é permitir a implantação de postes nos locais onde haja
a impossibilidade de emprego de viaturas para esse fim.
a) Equipamentos:
Tirfor, Calha, Metro, Forquilha, Tampa e Cruzetas
d) Material:
Poste e Corda.
Buraco (m)
DIÂMETRO DA
TIPO DE POSTE COMPRIMENTO Diâmetro
BASE profundidade
(D + 0,40m)
- 9,00 0,35 1,50 76
leve 11,00 0,40 1,70 80
pesado 11,00 0,40 1,70 80
leve 12,00 0,42 1,80 82
pesado 12,00 0,42 1,80 82
- 14,00 0,46 2,00 86
- 16,50 0,51 2.25 91
e = L ÷ 10 + 0,6 m
onde:
e = profundidade do buraco
L = comprimento do poste
Exemplo:
Resposta:
e = 12 ÷ 10 + 0,6
e = 1,20 + 0,6
e = 1,8 m
Exemplo:
Resposta:
Rede DAT
Considerações:
BITOLAS PADRONIZADAS
CABOS NUS
Alumínio - CA Cobre Ampacidade
mm² mm² (A)
33,68 (2 AWG) -------- 180
53,48 (1/0 AWG) -------- 242
170,58 (336,4 MCM) -------- 514
241,55 (477MCM) -------- 615
-------- 25 190
-------- 35 240
-------- 70 366
Em Rede DAT não se utiliza estrutura tipo N, muito usadas em
redes convencionais.
Para estruturas tipo M3T, M4T, B3T, B4T, B3TE e B4TE, não deve
ser instalado transformador, pois não se obtém o afastamento
mínimo de 800 mm entre a Alta e Baixa tensão, para que se
mantenha afastamento mínimo de 800 mm entra a alta e a baixa
tensão que passa pela mão francesa.
Estrutura M2T:
DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE MT
a) ângulos de deflexão:
ÂNGULOS DE DEFLEXÃO
Condutor Estrutura
Alumínio (mm²) Cobre (mm²) M1T-B1T-B1TE M2T-B2T-B2TE M4T-B4T-B4TE
33,68 (2AWG) -------- 0º a 45º 45º a 60º --------
53,48 (1/0 AWG) -------- 0º a 20º 20º a 45º 45º a 60º
170,58 (336,4MCM) -------- 0º a 10º 10º a 20º 20º a 60º
241,55 (477MCM) -------- 0º a 10º 10º a 20º 20º a 60º
-------- 25 0º a 30º 30º a 45º 45º a 60º
-------- 35 0º a 20º 20º a 45º 45º a 60º
-------- 70 0º a 10º 10º a 20º 20º a 60º
ESTRUTURAS PADRONIZADAS
1- Chave Fusível
a) montagem horizontal:
Estrutura M4T-FA-HOR
b) Montagem inclinada:
M4T-FA-INC
REDE DE BAIXA TENSÃO
Considerações gerais:
Condutores:
NOTAS:
1) Em Redes DAT só devemos prever transformadores
bifásicos de 5, 10, 15 e 25 kVA, e trifásicos de 15 e 30 kVA,
onde podemos instalar redes de baixa tensão. Os
transformadores trifásicos com potência nominal superior a
30 kVA ficam restritos aos casos de ligação de apenas 1
cliente.
Estrutura 2S1-D1
Estrutura 2S1
Estrutura S1
TRANSFORMADORES
Notas:
Estrutura de Estaiamento:
ATERRAMENTO
Caixa de derivação:
Ramal de Ligação
OBS:
1- De forma a não congestionar os bornes das réguas de fase e
de neutro, recomenda-se a conexão de apenas um cliente por
borne. Apenas no caso de muitos clientes, não será possível
seguir esta recomendação, devendo manter o equilíbrio de fase,
ou seja, o mesmo nº de conexão de clientes por borne da régua.
OBS:
OBS:
Terminologia:
Cabo Coberto
Cabo dotado de cobertura protetora de material polimérico,
utilizada para eliminação da corrente de fuga, em caso de contato
acidental do condutor com objetos aterrados e diminuição do
espaçamento entre condutores.
Espaçador
Acessório de material polimérico de formato losangular cuja
função é a de sustentação dos cabos cobertos ao longo do vão.
Separador Vertical
Acessório de material polimérico cuja função é de sustentação e
separação dos cabos cobertos na rede compacta, em situações
de conexões entre fases ("flying-tap"), mantendo o isolamento
elétrico da rede.
Cabo Mensageiro
Cabo utilizado para sustentação dos espaçadores e separadores,
e para proteção elétrica e mecânica da rede compacta.
Braço anti-balanço
Acessório de material polimérico cuja função é a redução da
vibração mecânica das redes compactas.
Suporte "Z"
Ferragem cuja finalidade é de fixação das chaves fusíveis e/ou de
pára-raios ao braço tipo "C".
Suporte Auxiliar
Ferragem utilizada para instalação de pára-raios e chaves fusíveis
e em derivações de redes compactas.
Grampo de Ancoragem
Acessório cuja função é a fixação (encabeçamento) dos cabos
cobertos nas estruturas de ancoragem.
Afastamentos Mínimos:
Nomenclatura:
RDI = Rede de distribuição secundária isolada
RDP = Rede de distribuição primária com cabo protegido.
Afastamentos mínimos em milímetros.
ESTRUTURAS BÁSICAS
ESTRUTURAS DE TRANZIÇÃO
Instalação de Pára-raios:
Instalação de Chaves Fusíveis:
Instalação de Chaves Faca
Instalação de transformador monofásico Convencional
Estruturas CE1A :
Ao longo do vão :
ATERRAMENTO
b) Aterramento de equipamentos:
Tipos de Conexões:
1- Coloque o condutor
derivação no canal inferior do
componente “C”
4 - Complete a conexão
usando o alicate
Abertura do alicate
Posicionamento do
conector
Cartucho de Aplicação:
da cor do cartucho
Os cartuchos são extremamente seguros e com índice de falha
quase nulo, desde que sejam seguidos os procedimentos de
utilização da ferramenta, e a mesma estiver em perfeitas
condições de funcionamento.
1- Posicione o conector.
2- Acople a ferramenta.
3- Aperte o conjunto.
BOTÃO
Conectores perfurantes:
COMPONENTES DO CONECTOR
Selador Superior
Capa
Capuz
Utilização:
Utilização:
Dimensionado para conexões de condutores de Al-Al ou Al-Cu,
proporcionando uma conexão de alta condutividade e resistência
mecânica, fácil manuseio e instalação.
Grampos parelelos de cobre:
Utilização:
Conectores à compressão:
Utilização:
É utilizado em ligações / derivações elétricas , tais como
ramal de consumidor, entrada de energia, entre outros.
Características:
Fabricado em alumínio ou cobre, de alta resistência mecânica e
condutividade elétrica.
Luva Estribo à compressão:
Utilização:
É utilizado para fixação de grampos de linha viva ou conectores
cunha.
Características:
Corpo é fabricado em liga de alumínio, com alta condutividade
elétrica e estribo de cobre eletrolítico estanhado.
Faixa de Aplicação:
2 AWG -- 336,4 MCM
Fio 6 AWG - - 1/0 AWG
Instalação do espaçador:
FASE A
Alicate Bomba d’água: Utilize as abas laterais do Espaçador para
auxiliar no apoio do alicate e realize a aplicação pressionando e
girando o alicate para cima.
Quando for necessário, finalize a aplicação com as mãos ou ajuste o
alicate.
Espaçadores losangulares:
(a) volts
(b) amperes
(c) ohms
(d) watts
(e) coulombs
(a) volts
(b) amperes
(c) ohms
(d) watts
(e) coulombs
(a) voltímetro
(b) amperímetro
(c) ohmímetro
(d) wattímetro
(e) multímetro
(a) Para verificar a tensão convém colocá-lo em paralelo com o circuito, este deverá ter uma grande
resistência comparada com a do circuito que está sendo medido.
(b) Para verificar a tensão convém colocá-lo em série com o circuito, este deverá ter uma grande
resistência comparada com a do circuito que está sendo medido.
(c) Para verificar a tensão convém colocá-lo em paralelo com o circuito, este deverá ter uma mínima
resistência comparada com a do circuito que está sendo medido.
(d) Para verificar a tensão convém colocá-lo em série com o circuito, este deverá ter uma grande
resistência comparada com a do circuito que está sendo medido.
(e) Para verificar a tensão convém colocá-lo em paralelo com o circuito, este deverá ter uma
resistência igual a do circuito que está sendo medido.
6- É um instrumento usado para medir a intensidade no fluxo da corrente elétrica que passa através da
sessão transversal de um condutor.
(a) voltímetro
(b) amperímetro
(c) megôhmetro
(d) wattímetro
(e) multímetro
7- Seu princípio de funcionamento consiste em geração e aplicação uma tensão em um equipamento,
fazendo então a leitura do fluxo de corrente entre duas partes do equipamento (ex: a carcaça de um
motor e seu bobinado).
(a) voltímetro
(b) amperímetro
(c) megôhmetro
(d) wattímetro
(e) multímetro
8- Uma lâmpada incandescente é submetida a uma ddp de 110V, sendo percorrida por uma corrente
elétrica de 5,5A. Qual é, nessas condições, o valor da resistência elétrica do filamento da lâmpada.
(a) 10 Ω
(b) 30 Ω
(c) 20 Ω
(d) 50 Ω
(e) 70 Ω
9- Num detector de mentiras, uma tensão de 6 V é aplicada entre os dedos de uma pessoa. Ao
responder a uma pergunta, a resistência entre os seus dedos caiu de 400 kΩ para 300 kΩ. Nesse caso, a
corrente no detector apresentou variação, em µA, de:
(a) 5 µA
(b) 10 µA
(c) 15 µA
(d) 20 µA
(e) 25 µA
10- Duas lâmpadas, L1 e L2, são idênticas, exceto por uma diferença: a lâmpada L 1 tem um filamento
mais espesso que a lâmpada L2. Ao ligarmos cada lâmpada a uma tensão de 220 V, observaremos que:
11- A figura abaixo representa parte do circuito elétrico ideal de uma residência, com alguns dos
componentes eletrodomésticos identificados. Na corrente alternada das residências (chamada de
monofásica), os dois fios recebem os nomes de "fase" (F) e "neutro" (N) ou "terra" (e não "positivo" e
"negativo", como em corrente contínua). O fio fase tem um potencial elétrico de aproximadamente
220V em relação ao neutro ou em relação a nós mesmos (também somos condutores de eletricidade),
se estivermos descalços e em contato com o chão.
(a) Quando todos os equipamentos estão funcionando, a resistência elétrica equivalente da residência
aumenta, aumentando, também, a corrente, e, por conseguinte, o consumo de energia.
(b) Todos os equipamentos de dentro da residência estão em paralelo entre si, pois cada um deles pode
funcionar, independentemente de os outros estarem funcionando ou não.
(c) O disjuntor J deve ser colocado no fio fase (F) e não no neutro (N), pois, quando o desligarmos,
para, por exemplo, fazermos um determinado serviço elétrico, a casa ficará completamente sem
energia, eliminando-se qualquer possibilidade de risco de um choque elétrico.
(d) O fusível ou disjuntor J está ligado em série com o conjunto dos equipamentos existentes na casa,
pois, se o desligarmos, todos os outros componentes eletroeletrônicos ficarão sem poder funcionar.
(a) I = 0,2 A
(b) I = 10 A
(c) I = 5 A
(d) I = 2 A
(e) I = 500 A
13- Um chuveiro elétrico é submetido a uma ddp de 220V, sendo percorrido por uma corrente elétrica
de 10A. Qual é a resistência elétrica do chuveiro?
(a) 2.200 Ω
(b) 0,045 Ω
(c) 22 Ω
(d) 2 Ω
(e) 2000 Ω
14- Nos extremos de um resistor de 200 Ω, aplica-se uma ddp de 24V. Qual a corrente elétrica que
percorre o resistor?
(a) 4.800 A
(b) 8,33 A
(c) 0,12 A
(d) 12 A
(e) 20 A
15- Uma lâmpada incandescente é submetida a uma ddp de 110V, sendo percorrida por uma corrente
elétrica de 5,5A. Qual é, nessas condições, o valor da resistência elétrica do filamento da lâmpada.
(a) 60,5 Ω
(b) 5,5 Ω
(c) 0,05 Ω
(d) 20 Ω
(e) 605 Ω
EXERCÍCIOS DE LEI DE OHM
01. Um condutor de cobre apresenta 1,0km de comprimento por 10mm 2 de secção e uma resistividade
de 0,019 ohm . mm 2 . Aplicando-se uma diferença de potencial de 38V, que intensidade de corrente
elétrica irá percorrer o fio?
(a) 10A
(b) 20A
(c) 30A
(d) 40A
02. O valor da resistência elétrica de um condutor ôhmico não varia, se mudarmos somente:
03. Se um resistor de cobre tiver o seu comprimento e o seu diâmetro duplicado, a resistência:
04. Os choques elétricos produzidos no corpo humano podem provocar efeitos que vão desde uma
simples dor ou contração muscular, até paralisia respiratória ou fibrilação ventricular. Tais efeitos
dependem de fatores como a intensidade de corrente elétrica, duração, resistência da porção do corpo
envolvida. Suponha, por exemplo, um choque produzido por uma corrente de apenas 4mA e que a
resistência da porção do corpo envolvida seja de 3000W. Então, podemos afirmar que o choque elétrico
pode ter sido devido ao contato com:
06. Um chuveiro elétrico de resistência elétrica igual a 100 Ω é submetido a uma d.d.p. de 60 V. A
intensidade de corrente que o percorre vale:
(a) 6,0 A.
(b) 12A.
(c) 5,0 A.
(d) 6,0 × 102 A.
(e) 6,7 × 10-1 A.
Palestra Treinamento Comercial Ampla INCESA – fabricante de conexões elétrricas (cedido)
AMPLA – PST 002 – Procedimento Básico para Segurança do Trabalho – Rev. 1 / 2008
AMPLA – PTR 033 – Procedimento para Construção de Redes Aéreas de Baixa e Alta Tensão
Desenergizadas – Rev. 1 - / 2008.
Duque de Caxias / RJ
Produção da Equipe da Escola Técnica Atenew
Parceria com a CET Engenharia / AMPLA
Ano 2010