A Primeira República Brasileira foi dominada pelo poder dos grandes estados, especialmente Minas Gerais e São Paulo, que alternavam na indicação dos presidentes de acordo com seus interesses. O federalismo permitiu que os coronéis controlassem as eleições e os governos estaduais. A política do "café com leite" entre esses estados prevaleceu até a Revolução de 1930 por meio de alianças eleitorais.
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O Processo Político-Partidário Na Primeira República
A Primeira República Brasileira foi dominada pelo poder dos grandes estados, especialmente Minas Gerais e São Paulo, que alternavam na indicação dos presidentes de acordo com seus interesses. O federalismo permitiu que os coronéis controlassem as eleições e os governos estaduais. A política do "café com leite" entre esses estados prevaleceu até a Revolução de 1930 por meio de alianças eleitorais.
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Título original
O processo político-partidário na primeira república
A Primeira República Brasileira foi dominada pelo poder dos grandes estados, especialmente Minas Gerais e São Paulo, que alternavam na indicação dos presidentes de acordo com seus interesses. O federalismo permitiu que os coronéis controlassem as eleições e os governos estaduais. A política do "café com leite" entre esses estados prevaleceu até a Revolução de 1930 por meio de alianças eleitorais.
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O Processo Político-Partidário Na Primeira República
A Primeira República Brasileira foi dominada pelo poder dos grandes estados, especialmente Minas Gerais e São Paulo, que alternavam na indicação dos presidentes de acordo com seus interesses. O federalismo permitiu que os coronéis controlassem as eleições e os governos estaduais. A política do "café com leite" entre esses estados prevaleceu até a Revolução de 1930 por meio de alianças eleitorais.
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Nome: Mariana G.
Lopes RA: 103386
Prof.Dr.: Valeriano Costa Texto: O processo político-partidário na primeira república Autora: Maria do Carmo Campello de Souza
Fichamento 2
O texto trata de como no decorrer da Primeira República, o federalismo, presidencialismo e a
ampliação do regime representativo se desenvolveram e tornaram a base para a mesma, e totalmente definida pelo poder dos grandes oligárquicos. A opção pela federação veio para suprir a necessidade dos pólos cafeeiros do centro-sul, assim todas as economias seriam dinamizadas e iria fortalecer as exportações já que a centralização monárquica atrapalhava a ligação direta com o mercado internacional. Como primeiro presidente temos Deodoro da Fonseca, que foi responsável pelo golpe e pelo governo provisório. A tomada por golpe militar mostrou sua eficácia e a fragilidade das outras tentativas menos. O caráter da política brasileira pode ser explicado pelo país ser periférico economicamente o que o fez viver numa inconstância entre o liberalismo e a manutenção das oligarquias. Após a primeira eleição presidencial, os Estados foram organizados legalmente, Deodoro da Fonseca foi eleito e por pressões estaduais de uma possível revolta renunciou em 23 de novembro de 1891. Esse incidente representa a primeira desavença entre civis e militares cobrando do governo federal apoio para as suas reivindicações. Floriano Peixoto, foi eleito como nosso segundo presidente, como primeiro ato ele destituiu o Congresso. No Sul do país vemos revoltas acontecerem no sentido de restauração da Monarquia e são elas: Revolução Federalista, Revolta da Armada enquanto que o presidente ficou conhecido como Consolidador da República. O terceiro presidente foi Prudente de Moraes, que rapidamente iniciou uma divergência com o P.R.F que desejava que as mudanças feitas por Floriano se mantivessem inalteradas enquanto que o presidente gostaria de modificar muitas coisas já consolidadas. Em oposição ao florianismo, Prudente fora identificado como um presidente com simpatia pela monarquia, devido a suas tentativas de mudar o que fora feito por Floriano e pela dificuldade de terminar com a revolta de Canudos. O P.R.F foi dividido entre ‘florianistas’ e ‘prudentistas’. Minas Gerais e São Paulo como Estados mais fortes que eram conseguiram indicar para a presidência o ‘prudentista’ Campos Sales, vendo a derrota iminente os Estados oposicionistas apoiaram o presidente após a sua eleição. Os Estados nacionais comandavam a política da nação dotados de formas legais que legitimavam sua dominação e o Brasil caminhou desse jeito até a Revolução de 30. Explicando resumidamente o poder dos Estados que provinham da dominação do poder judiciário, militar e policial que garantiam sua posição como Estados fortes, destacamos Minas Gerais e São Paulo que sempre indicavam os presidentes segundo os seus interesses, o coronelismo que permitia tal poder podemos afirmar que surgiu com o regime federativo, tais coronéis controlavam a massa eleitoral incapacitada para participar do processo político e assim formando a força do Estado em nome da oligarquia estadual.Também vale destacar que o poder dos Estados de forma legal e legitimados pela constituição que afirmava o controle do poder pelos Estados com maior peso econômico e demográfico já que esses tinham maior eleitorado e maior representação na Câmara. Todos os presidentes eleitos após Floriano Peixoto foram eleitos por causa da aliança Minas-São Paulo que usavam dos artifícios apontados acima. Voltando a descrição dos nossos presidentes, em 1907 chega ao poder Afonso Pena, presidente eleito por estar mais perto dos interesses paulistas e que havia aceitado executar políticas de valorização do café. Afonso Pena desestabilizou o quadro político apoiando na sua sucessão um candidato não- natural, ou seja não indicou um candidato mineiro, mas Pena morreu precocemente o que abalou a coesão de forças que eram mantidas por ele para tentar indicar o seu candidato.Devido a aceitação de todos em defesa a políticas de valorização do café, para São Paulo não compensava sacrificar a sua aliança com Minas e apoiar Davi Campista o candidato de Afonso Pena, mas Minas Gerais se uniu ao Rio Grande do Sul e lançou a candidatura do Mal. Hermes da Fonseca, já que aceitar a indicação de Campista iria reafirmar a marginalização da política Rio-Grandense, entretanto São Paulo não via vantagens em partilhar da vitoria dos dois Estados com a candidatura militar então passou a apoiar Davi Campista. Hermes da Fonseca acabou ganhando com o fracasso de São Paulo em buscar um candidato que atendesse a todos os interesses. Por não possuir um grande partido atrás de si e pela fragilidade da junta que o apoiava que possuíam diversos interesses. O presidente iniciou um movimento de intervenções estaduais, as ‘salvações’, mas tais políticas não surtiram efeito em Minas e São Paulo que possuíam poderio ibelico maior do que o federal , mas o governo era inteiramente riograndense, no final do quadriênio Minas Gerais e São Paulo voltam a cena para voltar recuperar seus poderes. O candidato natural seria Pinheiro Machado, do grupo das salvações e bem aceito entre os militares, mas os grandes estados se mantiveram na oposição e lançaram a candidatura de Wenceslau Brás o atual vice-presidente. Voltando assim a política do café com leite iniciada no governo Floriano. Com Wenceslau Brás começou a política dos governadores, que permitia ao presidente dominar o Legislativo tudo sob consentimento dos grandes Estados e assim se manteve até o governo de Washington Luís, onde o presidente podia dominar os estados. A gestão de Epitácio Pessoa parecia que poderia acabar com a hegemonia de Minas-São Paulo, por ele ser de outro Estado, mas este governou na política desses dois Estados. O próximo presidente eleito foi Artur Bernardes, pode ser caracterizado pelas desavenças entre civis e militares, com um escândalo logo na campanha sucessória onde cartas falsas contra o exército foram atribuídas a ele.No seu governo teve varias revoltas militares em 24, ele governou em estado de sitio boa parte do que quadriênio e interveio muitas vezes nos Estados para garantir o equilíbrio., tudo fez com que desencadeasse um movimento de oposição na sucessão para Washington Luís. Na constituição de 1926, o artigo 6 foi mudado dando ao governo federal maior poder e direito para intervir nos Estados então Washington Luís seguindo a política dos governadores interveio em Minas Gerais o que acabou com o equilíbrio entre os dois Estados. Minas Gerais ousou a iniciar uma revolução acaso o governante paulista continuasse a interferência. Já na sucessão, Minas Gerais sabia que não conseguiria impor a ordem anterior e lançar seu candidato ou aceitar a indicação de Washington Luís, se aproximou do Rio Grande do Sul.Eleito Júlio Prestes candidato paulista, Minas Gerais dessa vez não oficializou a eleição e junto com outros Estados oposicionistas usaram da força e a Revolução de 30 pode acontecer. O ponto importante que podemos destacar sobre a revolução de 30 é a centralização do poder para a união que criou a idéia de líder que temos no presidente, isso também ajudou a acabar com a estrutura monolítica e haver diferenciação partidária dentro de cada Estado. A autora termina o texto retomando tudo que fora dito anteriormente, tocando mais precisamente na parte econômica e explicando a atribuição da Era Vargas com a industrialização em oposição a República Velha. Toda a República Velha tirando a período de Floriano Peixoto e Hermes da Fonseca, o latifúndio comandou, nesse pequeno período de governo militar poderia ser considerado como a classe media no poder, nos outros momentos a federação foi usada como uma forma de manter as políticas de valorização do café de uma forma para fortalecer o mercado interno.