Odontogên
Odontogên
Fase de Botão
Após sua proliferação inicial uniforme, a lâmina dentária passa a apresentar, em alguns
locais, atividades mitóticas diferenciais. Em cada arco originam-se dês pequenas
esférulas que invadem o ectomesênquima, representando o início da formação dos
germes dos dentes decíduos. O ectomesênquima subjacente apresenta uma discreta
condensação de suas células em torno da parte mais profunda da esférula epitelial.
Apesar dos dentes decíduos começarem sua formação a partir da lâmina dentária, a
época de estabelecimento do botão não é necessariamente a mesma para todos. Por isso,
em certa fase do desenvolvimento, apenas alguns botões são observados na lâmina
dentária.
Fase de Capuz
As células que ficam na região central do órgão do esmalte, entre o epitélio interno e o
externo, vão se separando umas das outras, entre elas, uma maior quantidade de
substância fundamental rica em proteoglicanas. Essas células adotam uma forma
estrelada, com vários prolongamentos que estabelecem contatos entre si através de
desmossomas. Essa porção central do órgão do esmalte é chamada de retículo estrelado.
Fase de Campânula
Após a fase de capuz vai diminuindo a proliferação das células epiteliais e, portanto, o
crescimento de órgão do esmalte. Nessa fase, a parte epitelial do germe dentário
apresenta o aspecto de um sino. Quando diminui a divisão celular ectomesenquimais,
ocorre a diferenciação das diversas células do germe dentário.
A região chama de alça cervical é o local em que, por volta do final da fase de coroa,
tanto as células do epitélio externo quanto as do interno irão proliferar para constituir a
bainha radicular de Hertwing, que induz a formação da raiz do dente.
Isto é devido à formação de dobras no epitélio interno do órgão do esmalte nos locais
onde as primeiras células cessam sua atividade mitótica, antes da diferenciação em
ameloblastos, e também ao fato de que a alça cervical permanece fixa.
Fase de Coroa
Fase de Raíz
O epitélio resultante da proliferação das duas camadas da alça cervical sofre uma dobra,
constituindo o diafragma epitelial.
As células epiteliais continuam a proliferar, originando outra estrutura: a bainha
epitelial radicular de Hertwing.