Caderno de Exercícios de Álgebra Linear E Geometria Analítica I (2004-2005)
Caderno de Exercícios de Álgebra Linear E Geometria Analítica I (2004-2005)
Caderno de Exercícios de Álgebra Linear E Geometria Analítica I (2004-2005)
de
Álgebra Linear e Geometria Analítica I
Curso: Matemática
15 de Setembro de 2004
(versão 1.0)
Índice
Notas Prévias ii
Notações e terminologia iv
1 Introdução 1
1.1 Noções elementares sobre conjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Noções elementares sobre aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Noções elementares sobre estruturas algébricas. Grupo e Corpo . 3
1.4 Noções elementares sobre polinómios . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 Espaços Vectoriais 7
2.1 Espaços vectoriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2 Dependência e Independência linear . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.3 Subespaços vectoriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.4 Soma directa interna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3 Aplicações Lineares 15
3.1 Aplicações lineares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.2 Núcleo e Imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.3 O espaço Hom(V, W ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4 Matrizes 21
4.1 Operações fundamentais sobre matrizes . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.2 Matriz de uma aplicação linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4.3 Característica de uma matriz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4.4 Matriz de mudança de base e mudanças de base . . . . . . . . . . 28
i
Bibliografia 41
ii
Notas Prévias
iii
entre os quais se destaca a pulga, que como se sabe, é um insecto que
se alimenta de sangue e que se desloca dando grandes saltos e.....»
O material contido neste caderno de exercícios, foi elaborado com base nas
referências [1] e [2] e, de um conjunto de exercícios elaborados pelo próprio. De
salientar, que alguns destes exercícios, foram revistos por alguns dos meus colegas
do Departamento de Matemática, nomeadamente, o Prof. Dr. Juan Rodríguez
e outros com quem tenho trabalhado ao longo dos anos. A todos eles, os meus
sinceros e profundos agradecimentos.
N.B.: Na elaboração deste caderno, e dentro do possível, houve o cuidado de
se usar uma escrita matemática rigorosa e uma simbologia o mais actualizada pos-
sível, no entanto, este caderno pode não estar isento de - apesar de involuntárias
- omissões e incorrecções1 .
1
apesar de se encontrar em permanente actualização, aceitam-se e agradecem-se sugestões,
comentários e correcções, de preferência, enviados para [email protected].
iv
Notações e terminologia
; o conjunto vazio
N = f0, 1, 2, 3, ¢ ¢ ¢g o conjunto dos números naturais
Z = f¢ ¢ ¢ , ¡2, ¡1, 0, 1, 2, ¢ ¢ ¢g o conjunto dos números inteiros
n o
Q = xy 2 R : x 2 Z ^ y 2 Z n f0g o conjunto dos números racionais
R o conjunto dos números reais
C o conjunto dos números complexos
X>0 := fx 2 X : x > 0g
X≥0 := fx 2 X : x ¸ 0g
X6=0 := fx 2 X : x 6= 0g = X n f0g
v
1. Introdução
a) A \ B e A \ C.
b) A [ B e B [ C.
1.1.4) Considere o conjunto A := fx, y, zg. Diga, justificando, quais das afirmações
seguintes:
a) x 2 A. b) x µ A. c) fxg 2 A. d) fxg µ A.
são verdadeiras ou falsas.
1.1.5) Considere o conjunto A := f1, f2, 3g , 4g. Diga, justificando, quais das afir-
mações seguintes:
a) f2, 3g 2 A. b) f2, 3g µ A. c) ff2, 3gg µ A.
são verdadeiras ou falsas.
1
1.2. Noções elementares sobre aplicações
1.2.1) Considere a função f : R ! R definida por x 7! x2 . Determine:
a) f(4). b) f(f1, 2g). c) f −1 (f3g).
d) f −1 (f0g). e) f −1 (f4g). f) f −1 (f1, 3, 4, 7g).
Determine a imagem dos elementos, para cada uma das funções, das alíneas
seguintes:
a) f(¡2). b) g(¡3). c) (g ± f )(1).
d) (f ± g)(2). e) (f ± f )(3).
2
1.3. Noções elementares sobre estruturas algébricas. Grupo
e Corpo
1.3.1) Considere em R6=0 := Rn f0g as seguintes relações:
a) xθy := x2 + y 2 + 5.
b) xθ0 y := 2x + y.
(a, b)ρ(c, d) := (a + c, b + d)
xθy := x + y + 2xy,
3
1.3.8) Seja θ : R £ R ! R a operação binária definida por:
xθy := x + y + 1.
Sendo F := ff, g, hg, mostre que este conjunto algebrizado com a adição e
composição de funções não tem uma estrutura de anel.
4
1.3.13) Considere em R as operações binárias θ e ¤ definidas por:
xθy := x + y e x ¤ y := 2xy.
5
1.4. Noções elementares sobre polinómios
1.4.1) Considere as funções f, g, h : R ! R definidas, respectivamente, por:
x 7! 5 ¡ 4x + 3x2 + 2x3 , x 7! 2 + x + 2x2 ¡ x3
e
x 7! d + (c + 1)x + (b ¡ c)x2 + (a + b)x3 .
6
2. Espaços Vectoriais
2.1.2) Mostre que C é espaço vectorial sobre R para a adição usual de números
complexos e a multiplicação de um real por um complexo. Podemos consid-
erar R um espaço vectorial sobre C?.
a © b := a ¡ b e α ª a := ¡αa
com a, b 2 Rn e α 2 R.
Quais dos axiomas da definição de espaço vectorial são satisfeitos por Rn
para as operações © e ª sobre R?
7
2.1.6) Considere o conjunto R>0 dos números reais positivos e as operações:
8
2.2. Dependência e Independência linear
2.2.1) Indique quais dos seguintes sistemas de vectores de R3 sobre R são linear-
mente independentes:
1) ((1, 1, 1), (0, 1, 0), (1, 0, 1)). 2) ((1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)).
3) ((1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)). 4) ((0, 1, 0), (0, 0, 1), (1, 0, 0)).
5) ((1, 2, 3), (0, 2, 3), (0, 0, 3)). 6) ((1, 2, 3), (¡1, 3, 4), (5, 5, ¡6)).
7) ((1, 2, 3), (¡1, 3, 4), (5, ¡5, ¡6)). 8) ((1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1), (1, 2, 3)).
9) ((1, 0, 0), (0, 1, 0)). 10) ((1, ¡2, 3), (¡2, 4, ¡6)).
11) ((1, ¡2, 3)). 12) ((0, 0, 0)).
2.2.2) Indique quais dos seguintes sistemas de vectores de R3 [x] sobre R são lin-
earmente independentes:
1) (1, x, x2 , x3 ).
2) (1 + x + x2 + x3 , x + x2 + x3 , x2 + x3 , x3 ).
3) (1, x + x2 , x3 , 2 ¡ 3x ¡ 3x2 + 4x3 ).
4) (1 + 2x + 3x2 + 4x3 , ¡2 ¡ x3 , 4x2 ).
5) (1 + 2x + 3x2 + 4x3 , ¡2 ¡ x3 , ¡7 + 2x + 3x2 ).
6) (7 ¡ x2 , 4x3 ).
2.2.5) Mostre que ((1 ¡ i, i), (2, ¡1 + i)) é um sistema de vectores linearmente
independente em C2 sobre R e linearmente dependente em C2 sobre C.
a) Mostre que o sistema de vectores ((0, 0, 1), (0, 1, 0), (0, 0, 0)) é linear-
mente dependente.
b) Considere o vector u := (1, ¡2, 3) e os sistemas de vectores (u, v, w)
com:
1. v := (0, 1, ¡2) e w := (0, 0, 1).
2. v := (0, 1, ¡2) e w := (1, ¡1, 1).
1) Estude quanto à dependência linear os dois sistemas de vectores.
9
2) Verifique que o vector u só poderá ser expresso como combinação
linear de v e w, quando o sistema de vectores (u, v, w) for linear-
mente dependente.
2.2.7) Considere o sistema de vectores ((1, 0, 0), (0, 1, 0)) linearmente independente.
Verifique que ((1, 0, 0), (0, 1, 0), (2, 2, 0)) é um sistema de vectores linear-
mente dependente, e que consequentemente, (2, 2, 0) pode ser expresso como
combinação linear de (1, 0, 0) e (0, 1, 0).
2.2.9) Verifique que o sistema de vectores ((1, 1, ¡1), (¡2, ¡2, 2), (a, b, c)) é linear-
mente dependente, para todo o vector (a, b, c) 2 R3 .
2.2.10) Verifique que o vector (1, ¡4, 5) pode ser obtido por uma única combinação
linear dos vectores:
Verifique que os sistemas (u, v + w, w), (u, αv, w) e (u, v + αw, w) são
sistemas linearmente dependentes.
10
2.3. Subespaços vectoriais
2.3.1) Determine o subespaço do espaço vectorial real R3 gerado por:
a) f¡1 + x, 1 + x2 g.
b) fx, 1 + x, 2 + 3x + 4x2 g.
c) f¡1 + 2x, 2 + 3x2 g.
d) f1 + x, ¡2 + 2x, ¡2 + 3x2 , 6 ¡ 9x2 g.
2.3.3) Indique quais dos seguintes sistemas de vectores formam uma base nos re-
spectivos espaços:
a) A := f(x, y, z, w) 2 R4 : x + y = z + w = 0g.
b) B := f(x, y, z, w) 2 R4 : w = 1g.
c) C := f(2a + 3b, 2a ¡ b, 3a, 4b) 2 R4 : a, b 2 Rg.
d) D := f(x, y, z, w) 2 R4 : y ¸ 0g.
e) E := f(x, y, z, w) 2 R4 : x ¢ y = 0g.
f) F := f(2a + 3b, 2a ¡ b, 0, 0) 2 R4 : a, b 2 Rg.
g) G := f(x, y, z, w) 2 R4 : jxj > 2g.
h) H := f(x, y, z, w) 2 R4 : log(x) ¸ 0g.
i) I := f(x, y, z, w) 2 R4 : ax + by + cz + dw = 0 com a, b, c, d 2 R (fixos)g.
j) J := f(x, y, z, w) 2 R4 : ax + by + cz + dw = k com a, b, c, d, k 2 R ^ k 6= 0g.
k) K := fa + bx + cx2 2 R2 [x] : a ¡ b = 0g.
© p ª
l) L := a + bx + cx2 + dx3 2 R3 [x] : a ¡ b = 0 ^ c = 2d .
m) M := fa + bx + cx2 + dx3 + ex4 2 R4 [x] : b = c ^ d = 2a ¡ eg.
11
a) Determine A, B e C.
b) Dos subconjuntos A, B e C de R3 , qual(is) é(são) subespaço(s) do
espaço vectorial R3 ?
12
2.4. Soma directa interna
2.4.1) Sejam A, B e C subespaços vectoriais de R3 , sendo
A := f(a, b, c) 2 R3 : a + b + c = 0g, B := f(a, b, c) 2 R3 : a = cg e
C := f(0, 0, c) 2 R3 : c 2 Rg.
a) Mostre que R3 = A + C.
b) Mostre que R3 = A + B.
c) Determine A [ B e B \ C e verifique se são subespaços vectoriais de
R3 .
a) Represente-os graficamente.
b) Determine graficamente, A \ B. Determine algebricamente o mesmo
conjunto e confirme a sua igualdade, pelos dois processos de cálculo.
c) Verifique se A \ B é subespaço de R3 .
a) Mostre que R3 = A + B.
b) Mostre que R3 não é soma directa de A e B.
c) Mostre que R3 = A © C e R3 = B © D.
d) Determine a dim(A), dim(B), dim(C), dim(D). Verifique que em qual-
quer dos casos dim(R3 ) = dim(A) + dim(C) = dim(B) + dim(D).
a) Mostre que:
1) R2 [x] = A + B.
2) R2 [x] = A + C.
3) R2 [x] = B + C.
b) Quais das somas anteriores são somas directas internas? Justifique.
13
2.4.6) No espaço vectorial real R2 [x], determine dois subespaços F e G distintos e
tais que:
R2 [x] = hAi © F = hAi © G,
sendo A := f1, 1 + x + x2 g.
14
3. Aplicações Lineares
15
3.2. Núcleo e Imagem
3.2.1) Considere a aplicação f : R3 ! R3 definida por:
f (x1 , x2 , x3 ) = (x1 + x2 , x1 + x3 , x2 + x3 ).
f (x, y, z) = (x ¡ y + z, x + y + 2z).
a) a lei de transformação de f e g.
b) Ker(f ) \ Im(g).
c) Ker(f ) \ Ker(g).
16
d) Ker(f + g).
e) Ker(f ± g).
f (a + bx + cx2 ) = b + (a ¡ c)x.
17
3.3. O espaço Hom(V, W )
3.3.1) Sejam f, g 2 Hom(R3 , R). Mostre que para todo o x 2 R3 , a aplicação
f (x, y, z) = (x + y, 0, y ¡ z).
18
c) Verifique que se tem h ± (f + g) = (h ± f ) + (h ± g).
d) Calcule Ker(h ± (f + g)).
3.3.7) Considere os espaços vectoriais reais R3 e R3 [x] e a base ((1, 0, 0), (0, 1, 1), (0, 0, 1))
de R3 . Seja g : R3 ! R3 [x] a aplicação linear tal que:
Determine:
a) a lei de transformação de g.
b) Ker(g) e uma base deste espaço.
c) Uma base de R3 , que inclua a base encontrada na alínea anterior.
d) Im(g) e uma base deste espaço.
f (a) = (1, 0, 1, λ), f (b) = (0, 1, ¡1, 0) e f (c) = (1, ¡1, λ, ¡1),
19
b) Sem determinar a Im(f), diga qual é a característica de f .
a) Im(g) = A.
b) Ker(g) = A.
20
4. Matrizes
21
4.1.6) Considere as seguintes matrizes sobre R:
2 3 2 3
2 0 1 1 1 2
A := 4 2 1 0 5 e B := 4 0 1 1 5 .
1 1 0 1 0 3
a) B t At = At e At B t = B t .
b) as matrizes A e B são idempotentes (Uma matriz A é idempotente se
A2 = A).
c) se a matriz A é invertível, então A = B = In×n .
2 3 2 3
2 ¡3 ¡5 ¡1 3 5
d) se considerarmos A := 4 ¡1 4 5 5 e B := 4 1 ¡3 ¡5 5,
1 ¡3 ¡4 ¡1 3 5
então não é válida a recíproca de 4.1.7.b).
4.1.8) Seja K um corpo e Mm×n (K) o conjunto das matrizes do tipo m £ n sobre
K. Mostre que Mm×n (K) constitui um espaço vectorial sobre K, para as
operações usuais de soma de matrizes e produto de um elemento de K por
uma matriz.
1
Este exercício pode mais facilmente ser resolvido usando a noção de inversa de uma matriz.
Neste caso necessitamos da inversa da matriz 2I3£3 + A.
22
4.2. Matriz de uma aplicação linear
4.2.1) Considerando a aplicação identidade idV : V ! V e fixando em V uma base
qualquer, determine a matriz de idV .
f (x, y) = (x + y, x ¡ y, y ¡ x),
com respeito à base canónica de R2 e à base ((1, 1, 0), (1, 0, 1), (0, 1, 1)) de
R3 .
2 3
2 0 1
4.2.3) No espaço vectorial R3 , a matriz A := 4 2 1 0 5 define uma aplicação
1 1 0
linear em relação a uma base fixa nesse espaço. Determine essa aplicação
linear, quando essa base, é a seguinte base no domínio e codomínio da apli-
cação:
d
f (p) = x2 (p) ,
dx
d
sendo dx
a derivada em ordem a x.
4.2.5) Considere o espaço vectorial R3 [x]. Seja f : R3 [x] ! R3 [x] a aplicação linear
definida por:
f(p) = p00 + 4p0 + p,
onde p00 e p0 representam respectivamente, a segunda e primeira derivada de
p.
Determine a matriz da aplicação linear f em relação à base (x, 1 + x, x + x2 , x3 )
fixada nos respectivos espaços vectoriais domínio e codomínio de f.
23
a) Determine f(x, y), sendo f : R2 !∙ R2 a aplicação
¸ definida em relação
2 0
à base canónica pela matriz A := .
0 3
b) Verifique que f é um automorfismo em R2 e, determine a respectiva
aplicação inversa.
c) Determine a matriz de f −1 para a base canónica e verifique que é a
inversa da matriz A.
4.2.7) Seja A := [aij ] 2 Mn (K). Designa-se por traço de A o escalar definido por:
X
n
tr(A) = aii .
i=1
t(A) = tr(A)
Determine:
Determine:
a) A := M(f ; ((1, 0), (0, 1)), ((1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1))).
b) B := M(g; ((1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)), (1)).
24
c) C := M (g ± f; ((1, 0), (0, 1)), (1)).
d) Confirme que BA = C.
25
4.3. Característica de uma matriz
4.3.1) Determine a característica das seguintes matrizes sobre R:
2 3
2 3 1 0 2 2 3
1 2 0 1 6 1 1 1 7 1 2
a) A := 4 2 0 1 3 5. b) B := 6 7
4 2 1 3 5. c) C :=
4 3 4 5.
¡1 1 0 2 5 6
0 0 1
2 3
2 3 2 ¡3 4
∙ ¸ 2 2 2
1 0 3 6 3 1 5 7
d) D := . e) E := 2 2 2 5. f) F := 6
4
4
7.
0 2 0 ¡1 0 ¡1 5
2 2 2
0 2 4
26
2 3 2 3
α 0 0 β α α 1
6 β α 0 0 7 6 1 α+β β 7
a) A := 6
4 0 β α 0
7.
5 b) B := 6
4 1
7.
β α 5
0 0 β α 1 1 1
2 3
1 2α + β α+β
c) C := 4 1 α + β β 5.
¡1 α α
27
4.4. Matriz de mudança de base e mudanças de base
4.4.1) Considere em R3 as bases:
(vi )i := ((1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)) , (ui )i := ((1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0))
e
(v10 , v20 ) := ((1, 0), (0, 1)) , (u01 , u02 ) := ((1, 1), (1, 0)) .
f (x, y, z) = (x + y, y + z).
Determine:
4.4.3) Seja f : R2 [x] ! R3 uma aplicação linear cuja matriz em relação às bases
¡ ¢
(v1 , v2 , v3 ) = 1, x, x2 e (u1 , u2 , u3 ) = ((1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1))
3 2
1 0 1
de R2 [x] e R3 , respectivamente, é A := 4 0 1 0 5.
0 0 2
Determine M (f; (vj0 )j , (u0i )i ) em que:
28
5. Sistemas de Equações Lineares.
Determinantes
29
2 3
2 3 1 2 ¡1 1 2 3
1 1 ¡3 6 2 ¡1 0 4
1 0 3 7
a) 4 2 1 0 5. b) 6
4 3
7. c) 4 1 ¡1 ¡9 5.
0 ¡5 1 5
1 ¡1 2 4 5 0
0 1 2 2
2 3
2 3 2 3 2 1 ¡1 2
2 3 4 1 0 2 6 1 3 2 ¡3 7
d) 4 0 ¡4 2 5. e) 4 2 ¡1 3 5. f) 6
4 ¡1
7.
2 1 ¡1 5
1 ¡1 5 4 1 8
2 ¡3 ¡1 4
30
5.2. Determinantes
5.2.1) Seja A = [aij ] 2 M6×6 (K). No desenvolvimento do det(A), quais os sinais
dos termos:
31
5.2.7) Calcule o determinante das seguintes matrizes, usando o teorema de Laplace
generalizado:
2 3
2 3 a 1 0 0 0
1 2 3 1 6 b a 1 0 0 7
6 1 0 3 0 7 6 7
a) A := 64 3 2 0 2 5
7 2 M4×4 (R). b) B := 6 0 b a 1 0 7 2 M5×5 (R).
6 7
4 0 0 b a 1 5
4 0 0 0
0 0 0 b a
5.2.11) Considere a função f : R3 ! R3 , (x, y, z) 7¡! (f1 (x, y, z), f2 (x, y, z), f3 (x, y, z)),
onde para cada i = 1, 2, 3 as funções fi : R3 ! R são definidas, respectiva-
mente, por:
32
6. Valores e Vectores Próprios
6.1.4) Mostre que uma matriz A é invertível se, e só se, não tem o valor próprio
zero.
6.1.5) Seja A uma matriz invertível e B uma matriz da mesma ordem. Mostre que
AB e BA têm o mesmo polinómio característico.
33
6.2. Subespaço próprio
6.2.1) Determine os subespaços próprios das alíneas a), c), d) e e) do exercício
6.1.1).
6.2.3) Considere o subespaço vectorial F do espaço vectorial real Hom(R, R), que
d
tem como base o sistema de vectores (sin θ, cos θ) e, seja dθ : F ! F a
aplicação linear diferencial. Determine:
d
a) A matriz de dθ
em relação à base dada.
d
b) O polinómio característico de dθ
.
c) Os subespaços próprios associados aos valores próprios correspondentes.
34
6.3. Diagonalização de endomorfismos e matrizes
6.3.1) Considere o endomorfismo f : R∙2 ! R¸2 , que em relação à base canóni-
1 1
ca, é definido pela matriz A := 2 M2×2 (R). Mostre que não é
0 1
diagonalizável.
6.3.5) (é para pôr mais um exercício mas com uma base, em vez da base canónica.
Pôr aquele que já fiz.)
35
7. Espaços com Produto Interno
a) hu, vi := u1 v1 + 2u2 v2 + u1 v2 + u2 v1 + u3 v3 .
b) hu, vi := 3u1 v1 ¡ u1 v2 ¡ u2 v1 + 2u2 v2 + 5u3 v3 .
a) hp, qi := a2 b2 + a1 b1 + a0 b0 .
b) hp, qi := 14 a0 b0 + 19 a1 b1 + 2a2 b2 .
Calcule:
36
a) hu + v, w + vi.
b) h2v ¡ w, 3u + 2wi.
c) ku + vk.
d) ku ¡ 2v + 4wk.
Calcule:
a) hu + v, w + vi.
b) h2v ¡ w, 3iu + 2wi.
c) ku + vk.
d) ku ¡ 2v + 4iwk.
37
7.2. Bases ortonormadas. Processo de ortonormalização
7.2.1) Considere definido em R3 o produto interno canónico. Aplique o processo
de ortonormalização de Gram-Schmidt aos seguintes sistemas de vectores
linearmente independentes:
a) (1, x, x2 ).
b) (1, 2x + x2 , 3x2 ).
7.2.4) Considere o espaço vectorial M2×2 (R) com o seguinte produto interno:
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7.3. Matriz da métrica. Complemento ortogonal
7.3.1) Sejam (V ; h¡i) um espaço vectorial com produto interno e X µ V . Mostre
que X ⊥ é um subespaço vectorial de V .
7.3.4) Considerem-se
2 3um espaço euclidiano V de dimensão 3 e a matriz G :=
1 ¡1 0
4 ¡1 a 1 5.
0 1 b
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7.4. Produto externo e produto misto de vectores
7.4.1) Considere no espaço euclidiano R3 uma base ortonormada (fixa) (e1 , e2 , e3 ).
Dados os vectores:
u := e1 ¡ e2 + 2e3 , v := e2 + 2e3 e w := e1 + e2 .
Determine:
a) u ^ v. b) v ^ w. c) w ^ w. d) u ^ (v ^ w).
e) (u ^ v) ^ w. f) (u ^ u) ^ w. g) (u + v) ^ w. h) u ^ (v + w).
7.4.2) No espaço euclidiano R3 , considere fixa a base (e1 , e2 , e3 ) formada por vec-
tores normados e que fazem entre si ângulos no valor de π3 . Dados os vectores:
Determine:
a) a) x ^ y. b) hx ^ y, zi. c) (x ^ y) ^ z.
a) Verifique se u ? (v + w).
b) Mostre que π
2
∙ ∠ (v, w) ∙ π.
c) Se kvk = 1 e ku ^ vk = 2, calcule kwk.
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Bibliografia
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