Aplicando Filosofias Morais À Ética Nos Negócios
Aplicando Filosofias Morais À Ética Nos Negócios
Aplicando Filosofias Morais À Ética Nos Negócios
Exemplo
Um gerente de produo tem por filosofia informar seus funcionrios tudo o que possvel sobre produtos, administrao etc. Ele deve informar antecipadamente um futuro corte de pessoal (no ms seguinte ou prximo semestre)? Mesmo sabendo que os funcionrios preferem saber antecipadamente, essa informao vai afetar a produtividade e a qualidade do produto
Filosofias Morais
Fornecem diretrizes para determinar como conflitos em interesses humanos devem ser resolvidos e como otimizar benefcio mtuos de pessoas que vivem em grupos Orientam o profissional de negcios quando formula estratgias empresariais sobre questes ticas especficas Relao entre filosofias morais e capitalismo (p. 50). Unio, confiana, expectativas etc. Fornecem princpios ideais e abstratos para orientar a vida do indivduo
Exemplo
Oferecer propina ou no para fechar um contato importante. Deve-se conhecer bem os prprios valores e os valores bsicos da empresa Valores conservadores ou ambio? Empresa com valores rgidos ou liberal?
Teleologia
Telos = fim, finalidade Um ato moralmente certo se produzir algum resultado desejado: prazer, conhecimento, progresso profissional, realizao de um interesse prprio ou utilidade Consequencialismo. Duas importantes correntes: utilitarismo e egosmo
Egosmo
Define certo ou errado em termos das consequncias para o indivduo Interesse prprio: bem-estar fsico, prazer, poder, fama, carreira, riqueza Escolhe a alternativa que mais contribui para seu interesse Perspectiva de curto prazo Podem ser inescrupulosos, mas nem sempre
Egosmo Esclarecido
Perspectiva de longo prazo Leva em conta o interesse dos demais Fazem aes ticas, mas para alcanarem um objetivo pessoal maior (sucesso etc.) Exemplo: empresa que faz filantropia com vistas a melhorar sua imagem no mercado e sociedade (IBM -escolas) Sam Colt egosta
Utilitarismo
Diz respeito a consequncias Visa o interesse de todos Decises que maximizam a utilidade social Clculo de custo-benefcio que leve em considerao todos os envolvidos numa deciso ex.: Juzes decidiram que as empresas so responsveis por assdio sexual pelos seus funcionrios maior utilidade para a sociedade Pode incluir interesses de animais.
Utilitarismo de regras e da ao
Calcula regras em termos gerais: p.ex. Propina no boa para a sociedade como um todo Ou Calcula cada ao individualmente: o suborno em geral errado, mas vamos verificar neste caso (ex. Se perder esse contrato, a empresa ir falncia)
Deontologia
Concentra-se nos direitos do indivduo e nas suas intenes e no nas consequncias Todas as pessoas devem ser tratadas com igual respeito Certas coisas no devem ser feitas NUNCA Certas aes so inerentemente certas No consequencialismo ou formalismo tico Imperativo categrico de Kant e natureza p.55-6
Deontologia
O indivduo possui certos direitos absolutos Liberdade de conscincia Liberdade de consentimento Liberdade de ter privacidade Liberdade de expresso Processo legal justo Conduta tica se estiver em conformidade com princpios morais Sam Colt Deontologista (p. 56)
Deontologia
Deontologistas ao p da letra : acreditam que a conformidade com princpios morais gerais determina o carter tico do que quer que seja (regra de ouro crist e imperativo categrico de Kant). Ex Locadora Vdeo Deontologistas da ao : a ao a base da tica. A ao deve ser praticada com justia, equidade e imparcialidade. Regras so s diretrizes gerais; a ao particular no tempo tem prioridade sobre elas
Perspectiva relativista
H vrias filosofias morais. Todas esto certas em um dado sentido. O relativista afirma que a conduta tica derivada subjetivamente da experincia de indivduos ou grupos Critrio=consenso no grupo Evoluo da tica com o grupo Sam Colt relativista (p. 57)
tica da Virtude
Virtude uma disposio de carter adquirida e valorizada Ex: indivduo com traos de carter de honestidade diz a verdade porque considera certo e se sente bem com isso Virtude digna de elogios porque uma postura que o indivduo desenvolve por meio da prtica e do compromisso
tica da Virtude
Aquilo que moral = moralidade convencional + o que uma pessoa madura com bom carter faria A moralidade convencional = mnimo (para incio da virtude tica da virtude aceita constantes transcendentais (eternas e universais) Virtude pode ser reforada por crenas, conhecimento e comportamento Algumas virtudes so essenciais para o funcionamento do nosso sistema poltico e econmico
tica da Virtude
Aqueles que a praticam vo alm das normas sociais Em uma empresa, podem ser vistos como excessivamente conservadores. Sua virtude pode ser vista como indo alm do que seu cargo/funo exigem (p.ex. poltica de vendas de sobressalentes) Pode ser considerada inatingvel e intil. Ningum deve ser obrigado a viver sob padres to elevados Aqueles que a praticam, porm, acreditam na realidade das bases da virtude e de tal conduta Sam Colt virtuoso
tica da Justia
O que justo em tica empresarial tem relao com a equidade (ou remediar injustias cometidas) Justo <- direitos e intenes. Da, mais perto das filosofias deontolgicas O que o indivduo sente que lhe devido baseado em seus direitos no seu desempenho
tica da Justia
Justia distributiva: avaliao das consequncias ou resultados de transaes empresariais (p.ex. salrios iguais para funes iguais) Justia processual: trata dos processos que geram consequncias e resultados (p.ex. Avaliao de desempenho) Justia Inter-relacional: processos de comunicao nas relaes entre empresas (correo e veracidade das informaes)