Revista Discipulado
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D I S C I P U L A D O
Lmpada para os meus ps a Tua palavra e luz para o meu caminho Salmo 119.105
Lio 01 - Conhecendo a Deus Lio 02 - Conhecendo a Salvao Lio 03 - Conhecendo a Bblia Lio 04 - Conhecendo a F Lio 05 - A Obedincia Lio 06 - O Esprito Santo Lio 07 - Os Dons do Esprito Lio 08 - Os Frutos do Esprito Lio 09 - O Valor da Orao Lio 10 - O Jejum Bblico Lio 11 - Conhecendo a Igreja Lio 12 - Mordomia Crist Lio 13 - O Evangelismo Lio 14 - A ressurreio dos Mortos
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Se voc precisar de aconselhamento pastoral, procure um dos pastores de segunda a sexta-feira, das 8h at 18h. Venha e receba a orientao de Deus para sua vida!
Prezado aluno do discipulado, para ns uma satisfao t-lo como aluno, pois, desejamos que estas lies iniciais possa fazer diferena na sua vida crist, nosso desejo. A nossa vontade que o carater de Cristo seja formado no seu, assim sendo estaremos cumprindo a vontade do Senhor que fazer discpulo. Deus te abenoe,
arrependa: porventura diria ele, e no o faria? Ou falaria, e no o confirmaria? (Nm 23.19). Existem, tambm, os aspectos vistos no relacionamento de Deus com o homem. Eles se manifestam de forma limitada nos outros seres criados. O primeiro aspecto a retido, Ele exige perfeio em todos os que desejam estar em sua presena. Leia (Mt 5.48). um estilo de vida para ser vivido pela graa de Deus, pois humanamente impossvel ao homem ter a perfeio total de Deus. O segundo aspecto a justia. Deus jamais age com desonestidade. A justia divina manifestada no livramento do inocente, na condenao do pecador, no perdo para quem se arrepende, no castigo do mpio, na salvao do homem e na vitria s causas do seu povo. Leia (2Tm 4.8). O amor um outro aspecto divino. Na verdade, Deus amor. Esta virtude do Senhor perfeita e infinita. A maior demonstrao de amor de Deus foi a de conceder o seu prprio filho para morrer em nosso lugar, atravs do seu sacrifcio na cruz do Calvrio. O ltimo aspecto tratado nesta lio a verdade. Deus a verdade absoluta. O homem deseja ardentemente encontr-la. Porm, muitos a procuram em outras fontes. Como voc j veio a Jesus, sua busca terminou, pois Cristo a verdade. Leia ( Jo 8.32).
E em nenhum outro h salvao, porque tambm debaixo do cu nenhum outro nome h, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos 4.12).
I - O que a salvao?
A princpio, pode-se afirmar que ela o resultado da morte expiatria de Jesus Cristo, na cruz do Calvrio, que livra o homem da condenao eterna, causada pelo pecado. Leia (Ef 1.7;2.1). A salvao : 1 - Um ato soberano de Deus. A salvao um ato da soberana vontade de Deus, que em seu Filho nos reconciliou consigo mesmo. (2Co 5.18,19) diz: E tudo isto provm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministrio da reconciliao; isto , Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, no lhes imputando os seus pecados.... Observe que a salvao a demonstrao do grande amor de Deus em favor da humanidade, condenada pelo pecado. Leia (Rm 3.10, 11,23). Ela oferecida a todos, sem exceo. Em Cristo, todos podem ser salvos, libertos, do pecado, tornando-se, assim, filhos de Deus. Leia (Jo 1.12). 2 - Um ato de infinita misericrdia de Deus. Voc aprendeu que a salvao um ato soberano do Senhor, porque s Ele pode salvar. tambm, um ato da infinita misericrdia de Deus, porque dada graciosamente, mediante a f, e no atravs dos nossos prprios mritos ou boas obras. O prprio Criador tomou a deciso de reconciliar consigo o homem, que, pela desobedincia, havia se afastado dele, tornando-se escravo do pecado e inimigo de quem o criara. Voc precisa saber, tambm, que a sua salvao custou um alto preo: o sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Jo 1.29), imolado pelos nossos pecados, na cruz do Calvrio, conforme a profecia de Isaas 53.4-7; porm aos homens foi concedida graciosamente, segundo a misericrdia infinita de Deus. Jamais voc pagaria tal resgate para a sua salvao, pois ela no depende de qualquer mrito humano, nem de boas obras. Leia (Ef 2.8,9).
II - A necessidade da salvao.
No tpico anterior, voc aprendeu que todos pecaram e o salriodo pecado a morte leia (Rm 6.23). Deste modo, todos necessitam da salvao. Todos precisam arrepender-se dos seus pecados, confess-los a Deus e abandon-los definitivamente, aceitando o Dom gratuito de Deus. 1- A origem do pecado. Como o pecado entrou no mundo? Como isto aconteceu? Em (Gn 1.26,27), lemos que Deus criou o homem sua imagem e semelhana e o colocou no jardim do den, para o lavrar e o guardar. Disse-lhe que de todo o fruto ele poderia comer, porm, daquele da rvore do conhecimento do bem e mal, o Senhor lhe proibiu que provasse, pois no dia em que o comesse, certamente morreria. Tratava-se de uma prova de obedincia, e Ado devia ser fiel ao Criador. Feito imagem e semelhana de Deus, o homem possua livre-arbtrio. Estava capacitado a discernir o bem e o mal, o certo e o errado; no era um rob nas mos do Todo Poderoso. Obedincia incondicional foi a exigncia nica imposta criatura humana. Enquanto obedecesse, viveria. Todavia, apesar de usufruir as delcias do den e conviver em perfeita harmonia com o Criador, o homem, tentado, pecou e foi destitudo da glria com que fora criado, perdendo, assim, a comunho com Deus. Como representante da raa humana, ele transmitiu a toda sua descendncia o estigma do pecado e a condenao da morte. A desobedincia de Ado afetou toda a criao, a qual geme e chora sob o peso da maldio leia (Gn 3.6,17-19; Rm 8.22); nele todos pecaram, e por ele entrou a morte no mundo. A desobedincia dele originou o pecado e condenou morte toda a sua gerao. 2 - A herana do pecado. Voc aprendeu que a salvao a obra redentora de Deus, por meio de seu Filho Jesus Cristo, que livra o homem da condenao eterna. Noutras palavras: salvao a vida eterna em Cristo Jesus, visto que s Ele pode salvar o homem da condenao da morte eterna, causada pelo pecado do primeiro homem. Veja o que diz a Bblia: Porque todos pecaram e destitudos esto da glria de Deus (Rm 3.23). Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim tambm a morte passou a todos os homens; por isso, que todos pecaram (Rm 5.12). Esta uma revelao terrvel! A morte passou a todos os homens... Deste modo, o pecado foi herana maldita deixada a todos os homens. Como escapar desta condenao? Veja a importncia da salvao: Voc estava morto em delitos e pecados, conforme (Ef 2.1,5 e Cl 2.13); e nada podia fazer para escapar do juzo divino. Porm, Deus em seu Filho o libertou da condenao da morte eterna. Leia (Jo 5.24). Voc, agora, no precisa temer o juzo final, pois Jesus, mediante a sua morte na cruz do Calvrio, condenou o pecado e concedeu a vida eterna a todos quantos nEle crer. Leia (Rm 8.1). Cristo anulou, por sua morte e ressurreio, os efeitos do pecado, que a morte eterna. O alvo foi atingido.
3 - Os efeitos do pecado. O pecado afetou o homem nas esferas fsica, mental, moral e espiritual leia (Rm 3.10-18). Os efeitos so todos negativos. Toda a causa tem suas conseqncias. Considere os efeitos detalhadamente: a) A auto justificao, tipificada nas vestes de folha de figueira, ao perceber que tinham pecado (Gn 3.7); b)O medo (Gn 3.8-10) registra pela primeira vez que a criatura, ao ouvir a voz do Criador, sentiu medo e escondeu-se; c) A maldio sobre a terra e o trabalho, com pesados esforos fsicos e dores, todos os dias de sua vida (Gn 3.17,18); d) A morte. O homem retornaria ao p da terra, do qual havia sido formado (Gn 3.19); e) A expulso do den, para que no comesse da rvore da vida e vivesse eternamente no pecado (Gn 3.22,23); f) A violncia e o homicdio, sendo Caim o primeiro assassino, pois matou seu irmo Abel (Gn 4.8). Desde ento, a violncia tem sido constante e a criminalidade aumenta cada vez mais; g)A corrupo geral do gnero humano. A maldade do homem se multiplicou por toda a terra (Gn 6.5,11,12). No obstante o castigo de Deus, pelo dilvio, o homem no deixou de praticar a maldade; h)Enfermidades. (Is 1.6) fala do estado lastimvel do pecador.
nascimento efetuado pelo Esprito Santo em seu interior, mediante o arrependimento e a f na graa divina leia ( Jo 3.3-8). O termo ilustra uma cena em famlia, da qual o transgressor fora banido, tornando-se inimigo dela. Mediante o seu arrependimento e o conseqente perdo, ele restaurado ao convvio familiar. 3 - Santificao. Uma vez restaurada a comunho com Deus, o homem abandona as prticas pecaminosas do passado e separa-se (santifica-se) para o servio do Senhor. A santificao um ato do Esprito Santo, no interior do crente, que se reflete nos seus atos exteriores leia o que afirma a Bblia em (2Co 5.17). Portanto, justificao, regenerao e santificao so os trs aspectos simultneos da salvao plena em Cristo Jesus. Pode-se ento, afirmar que os resultados da salvao resumem-se em: A) Possuir uma f viva em Cristo (Gl 2.20; 3.11); b) Obter vitria sobre o mundo e o pecado (1Jo 5.4,5); c) Tornar-se membro da famlia de Deus (Ef 2.19). Comece por evangelizar as pessoas com as quais voc est mais relacionado, por exemplo: seus familiares, vizinhos, amigos, colegas de trabalho ou de escola, etc. Todos carecem da salvao e precisam de Jesus. Pea a Deus que lhe ajude a ganhar o maior nmero possvel de almas para Cristo. Lembre-se: voc uma nova criatura e pertence famlia de Deus; convide outras pessoas a fazer parte dela tambm. Deus vai abenoar grandemente o seu trabalho evangelstico. Amm.
Lmpada para os meus ps a tua palavra e luz para o meu caminho (Salmo 119.105).
A primeira parte da Bblia, a qual comea com o livro de Gnesis e termina com o de Malaquias, chama-se Antigo Testamento ou simplesmente AT. So, ao todo, 39 livros. Esto classificados em 04 grupos: Pentateuco ou Lei: Gnesis a Deuteronmio (05 Livros) Histria: Josu a Ester (12 Livros) Poesia: J a Cantares: (05 Livros) Profetas Menores: Isaias a Daniel (05 Livros) Profetas Menores: Osias a malaquias (12 Livros) Depois de Malaquias, o ltimo livro do Antigo Testamento, inicia-se o Novo Testamento, conhecido pelas letras iniciais NT e tem 27 livros. Esto cassificados em 04 grupos: Evangelhos biogrficos: Mateus a Joo (04 Livros) Historico: Atos (01 Livro) Epstolas: Romanos a Judas, sendo: Dirigidas a Igreja: Romanos a II Tessalonissences (09 Epstolas) Dirigidas a Indivduos: I Timteo a Filemom (04 Epstolas) Dirigida a Hebreus Cristos: Hebreus (01 Epstola) Dirigida a Todos Cristos do Universo: Tiago a Judas (07 Epstolas) Profecias: Apocalipse ou Revelao (01 Livro) Voc aprendeu que as duas divises da Bblia so o Antigo e o Novo Testamento. Juntos, somam 66 livros. Um detalhe interessante, no entanto, saber que os 66 livros no esto arrumados pela ordem de data em que foram escritos. A preocupao de Deus no foi contar uma histria, mas, sim, revelar o seu plano para salvar todos os homens. Para que o crente encontre facilmente um texto, cada livro da Bblia dividido em captulos e versculos. O nmero em tamanho grande, no lado esquerdo das palavras impressas, indica o captulo, e o menor, o versculo. Encontre em sua Bblia Joo 3.16. O nmero 3 o captulo e o 16 o versculo. Antes do incio de cada captulo, ou de alguns grupos de versculos, voc encontra o ttulo do assunto. bom voc saber que os escritores da Bblia no escreveram os seus livros, separando os assuntos por ttulos, captulos, versculos, e nem usavam a pontuao, como o ponto e vrgula (;) e o ponto final (.). Todos estes recursos foram adotados muitos anos depois, para facilitar a leitura e o estudo da Bblia. As Bblias que esto nas mos dos crentes, para leitura e estudo, so escritas em diversas verses. As verses so resultantes de atualizaes de uma traduo. A traduo significa passar tudo o que foi escrito em um idioma para outro; no caso da Bblia, passou-se tudo que estava escrito em hebraico e grego para o portugus. A traduo principal, utilizada no Brasil, a de Joo Ferreira de Almeida. Desta traduo, existem as verses que apresentam diferenas, no na mensagem, mas nas palavras. Veja um
exemplo: numa verso, voc l, em 1Co 13, caridade e, em outra, publicada mais recentemente, amor. A questo que, com o passar do tempo, o vocbulo caridade tomou outro sentido, e no to forte como o termo amor. Por causa das diferentes verses, voc escuta as pessoas lerem o mesmo versculo de maneira diferente, quando fazem isso juntas em voz alta na igreja. Ser interessante voc logo usar uma verso escrita no portugus mais recente. Voc deve levar consigo a Bblia para os cultos e sempre que algum for fazer uma leitura de um ou mais versculos, procure-os e acompanhe silenciosamente quem est lendo. Logo, voc aprender a encontrar com facilidade e rapidez os livros, captulos e versculos anunciados nos cultos. Voc capaz de encontrar, em sua Bblia, 1 Rs 9.5-14? Pare um pouco a leitura desta lio e leia este texto.
O segundo passo que voc deve dar, para crescer espiritualmente, memorizar os textos bblicos. Quando voc memoriza os textos da Bblia, est guardando, escondendo e fazendo habitar em si a Palavra de Deus. O que est escrito na Bblia, definitivamente, no foi para ficar s registrado em um livro. A leitura apenas lhe d condies de se lembrar de 15% do que leu, depois de 24 horas. Mas a memorizao permite lembrar 100%. 3 - O estudo. Outro passo que voc deve dar, para crescer espiritualmente, estudar a Palavra de Deus. Estudar mais do que ler cuidadosamente. Ler mais rpido que estudar, mas estudar ajuda a pensar e a lembrar. Devem acompanhar voc no estudo da Bblia os seguintes materiais: a) A Bblia. Se possvel, use vrias verses existentes em portugus, para consulta comparativa; b) Uma concordncia Bblica. Ajuda a localizar palavras, assuntos e suas referncias bblicas, livro por livro da Bblia; c) Chave Bblica. Traz esboos dos livros da Bblia e tambm introduo, autores, histrias e datas; d) Dicionrio bblico. Para a explicao de palavras e assuntos bblicos; e) Dicionrio de Portugus. Para saber o significado das palavras pouco conhecidas por voc; f) Manual de temas bblicos. Traz assuntos para estudo mais aprofundados; g) Um caderno. Para anotaes das observaes, correlaes, interpretaes e aplicaes do seu estudo. 4 O momento de meditao. O ltimo passo que lhe ajudar a crescer espiritualmente, Ter um momento de meditao na Palavra de Deus. Leia Sl 1.1-3 e medite: Bem aventurado o varo que no anda segundo o conselho dos mpios, nem se detm no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite. Pois ser como a rvore plantada junto a ribeiros
I - O que a F
Segundo o dicionrio significa confiana na lealdade, no saber, na veracidade de algum, ou de alguma coisa. 2Segundo Donald Gee: a qualidade de f, s vezes chamada por nossos telogos antigos de f miraculosa. Um pouco dessa f divina, que um atributo do Todo-Poderoso, posta na alma do homem, que milagre pode produzir; 3- Conceito Bblico: Hb 11:1-2; ICo 12:9. Estes textos nos fala da f e Dom da f. A f a convico ou certeza daquilo que se espera ou de fatos que no vemos. O dom da f a manifestao ampliada, sobrenatural da f cotidiana. 1-
IV - Caractersticas da f:
Ora, a f o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se no vem (Hebreus 11.1).
H muita empolgao em nome da f, sem na verdade haver f genuna. Isto produz mal testemunho, porque aquilo que no provm de f pecado (Rm 14.23). O cristo precisa ser cuidadoso, prudente, para no viver como a palha dispersa pelo vento, levada por todos os lados, sem direo correta (Tg 1.6). Fazer alguma coisa em nome da f, sem se Ter convico o mesmo que cair no perigo indicado em (Lc 14.28-30). O texto fala de um homem insensato, imprudente, se tornou alvo de zombaria. Tudo indica que tal homem estava edificando algo em nome da f, mas no a conhecia verdadeiramente. Devemos ser cuidadosos na edificao de qualquer coisa na vida crist, pois caso no lancemos a base correta para a edificao, poderemos tambm vir a ser alvo de zombarias, sendo no s desestimulados, mas levados a esfriar na f. Vejamos algumas caractersticas da f: 1A f nos leva a praticar as obras, haja visto que a f sem obra inoperante (Tg 2.20). No praticamos obras para alcanar a salvao, mas as praticamos porque somos salvos e a f nos impulsiona a realiz-las; 2A f nos leva a resistir aos dardos do diabo (I Pe 5.8-9); 3 - A f nos leva a vencer o mundo (I Jo 5.4). a f que nos leva ler diariamente a Palavra, a Ter uma vida de orao e jejum regulares, estabelecendo assim comunho com o Senhor Jesus. Todo este processo contribui para aumentar a f. 4A f firme, fundamentada, a base da vida crist (ICo 16.13). 5A f nos justifica perante o Senhor (Rm 5.1). Uma vez justificados, vivemos pela f. (Rm 1.17). Sem f no teramos a mnima condio para caminhar neste mundo, triunfando sobre os nossos inimigos, pois o mundo jaz nas mos do maligno (IJo 5.19). Sem a f no seramos mais que vencedores. Todos os personagens citados abaixo foram exemplos de f em sua gerao. Considerando os seus testemunhos, aprenderemos a confiar em Deus. Vejamos: 1 2 3 4 Calebe (Nm 13.30); Sadraque, Mesaque e Abde-Nego (Dn 3.17); Barnab (At 11.24); Estevo (At 6.5);
5 Abrao (Hb 11.8-10). Muitos cristos tem procurado agradar a Deus com palavras, com obras, com votos e de vrias formas diferentes. Mas a Bblia diz que sem f impossvel agradar a Deus (Hb 11.16). Se desejamos agradar a Deus, siginifica que precisamos Ter f, uma f sincera, ainda que por vezes pequena. A f o firme fundamento, no qualquer fundamento, mas o fundamento que firma, que estabelece, o fundamento essencial.
A Obedincia
Porm Samuel disse: Tem por ventura o Senhor, tanto prazer em holocaustos e sacrifcios, como em que se obedea palavra do Senhor? Eis que o obedecer melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do que a gordura de carneiros (1 Samuel 15.22).
I - Exemplos de obedincia.
A obedincia uma virtude exemplificada em todos os livros da Bblia. Nela, voc tambm encontra registros sobre a desobedincia e suas funestas conseqncias. Cabe-nos olhar para estes exemplos e tirarmos lies que nos ajudem a colocar em prtica a obedincia e no repetir os erros dos que no souberam honrar a confiana de Deus. 1. A obedincia de Abrao. Deus fez uma determinao ao patriarca, baseada em algumas condies: Quais foram? Leia (Gn 12.1). Voc descobriu que Abrao devia deixar a sua terra, a sua parentela, a casa de seus pais e seguir para uma terra distante, a qual no conhecia. Estas condies implicavam basicamente numa coisa: obedincia exclusivamente da direo de Deus. Voc descobriu ainda, que a obedincia no impe s condies, mas traz tambm privilgios. Abrao seria pai de uma grande nao, abenoado, engrandecido e uma bno para todas as famlias da terra. E mais: aqueles que o abenoassem seriam abenoados; os que o amaldioassem, amaldioados. Vale lembrar, por conseguinte, que todas as vezes em que Deus determinou alguma coisa a algum, o intuito no era o obedecer por obedecer, ou simplesmente para fazer valer a sua soberania. Havia um propsito preestabelecido. Neste caso, o propsito maior era formar uma nao pela qual o redentor, Jesus Cristo, viesse ao mundo. Se Abrao no obedecesse, ficaria privado de ter o privilgio de constar em sua biografia o registro de progenitor da raa judaica que trouxe o Salvador da humanidade. Outro fato a destacar que a obedincia do patriarca no foi um fato robtico, como se no tivesse personalidade. Ele o fez por saber a quem estava obedecendo e movido pela f. Por isso, seu nome consta na galeria dos heris da f, em Hebreus II. No obstante Abrao ser um exemplo de obedincia, houve um
momento em sua vida cuja precipitao trouxe conseqncias drsticas que repercutem at os dias de hoje. Foi quando Deus lhe prometeu um filho em sua velhice. Leia (Gn 15.1-16.1-16). Induzido por Sara, sua mulher, que j no acreditava mais em sua capacidade de gerar, nem mesmo por interveno divina, Abrao acabou tendo um filho com sua serva Agar, fora do plano de Deus. O resultado que logo surgiram os conflitos, principalmente depois que nasceu Isaque, o filho da promessa. Para resumir, ainda hoje as conseqncias a esto, com as hostilidades entre rabes, descendentes de Ismael, e israelenses, de Isaque.
III - A desobedincia.
O Senhor Jesus abomina a desobedincia, pois ela se originou em Satans que desobedeceu e se rebelou contra Deus, sendo por isto julgado e expulso de sua presena (Is. 14.12-15). A desobedincia traz morte espiritual e maldies, provoca a ira de Deus e impede as bnos (Dt 11.26-28; 1Sm 12.15).
Para finalizar, veja, na Bblia, os efeitos da obedincia na vida dos que a praticam: Os que obedecem a Deus tm o Esprito Santo. E ns somos testemunhas acerca destas palavras. Ns e tambm o Esprito Santo, que Deus deu queles que lhe obedecem (At 5.32). 2. Os que obedecem a Deus so inabalveis. Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelh-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha (Mt 7.24) 3. Os que obedecem a Deus so conhecidos. Quanto vossa obedincia ela conhecida de todos. Comprazo-me pois em vs, e quero que sejais sbios no bem, mas simples no mal (Rm 16.19). 4. Os que obedecem a Deus o glorificam. Visto como, na prova desta administrao, glorificam a Deus pela submisso que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos (2Co 9.13). 5. Quem obedece Deus irrepreensvel. De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, no s na minha presena, mas muito mais agora na minha ausncia, assim tambm operai a vossa salvao com temor e tremor... para que sejais irrepreensveis e sinceros, filhos de Deus inculpveis no meio duma gerao corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo (Fp 2.12-15). 6. Traz bno familiar (Dt 5.29). 7. A chave do crescimento espiritual (Jo 7.17; 2Pe 3.18) 1.
Mas recebereis a virtude do Esprito Santo, que h de vir sobre vs; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalm como em toda a Judia e Samaria, e at os confins da terra (Atos 1.8).
I - A natureza do Esprito Santo.
Nesta lio, voc aprender que o Esprito Santo uma pessoa divina, tal como o Pai e o Filho. 1. Provas bblicas da sua divindade. Em Gnesis 1.2, voc encontra a primeira referncia ao Esprito Santo, o qual participou ativamente da criao. O Esprito Santo da mesma essncia divina que o Pai e o Filho, pois possui os mesmos atributos destes. Vejamos: Onipotncia: Igualmente com o Pai e o Filho, Ele possui este atributo. Onipotente: pode todas as coisas. b)Oniscincia: Assim como o pai e o Filho, o Esprito Santo tem pleno conhecimento de tudo. Seu saber perfeito e infinito, em relao ao passado, presente e futuro. Ele eterno: no tem princpio nem fim. Leia (Sl 139.2). c)Onipresena: Voc aprendeu que o Esprito Santo conhece todos os atos e pensamentos dos crentes. Ele perscruta o seu entendimento, pois est presente em todo lugar, de modo pleno. Leia (Jr 23.23,24). 2. Provas da sua personalidade. O Esprito Santo, como j foi dito, uma pessoa, e no uma influncia ou energia csmica; tambm no a fora ativa de Deus, como ensinam alguns . Ele possui caractersticas e personalidade. Veja os seus atributos pessoais: intelecto, volio (vontade) e sentimento leia (Rm 8.27 e 1Co 2.10, 11,16), onde se observa, claramente, a sua capacidade de examinar, conhecer e interceder. Ele se entristece e, tambm, tem cime (zelo) de ns. Leia (Tg 4.5). Considere ainda, algumas atividades que atestam a personalidade do Esprito Santo: a) Revela (2 Pe 1.21). A Bblia, revelao de Deus humanidade, foi escrita por homens inspirados pelo Esprito Santo. b)Ensina (Jo 14.26). O Senhor Jesus afirmou aos discpulos que o a)
Consolador os ensinaria todas as coisas, e os faria lembrar de tudo quanto Ele (Jesus) havia dito. c)Intercede (Rm 8.26). O apstolo Paulo disse que o Esprito Santo intercede por ns com gemidos inexprimveis. d)Ordena (At 13.2). A igreja da Antioquia da Sria foi a primeira a enviar obreiros ao campo missionrio. Porm a ordem para isto foi dada pelo Esprito Santo. e)Testifica de Cristo (Jo 15.26; 1Jo 5.6,7). Ele testifica de Cristo. Se no fosse uma pessoa, seu testemunho seria nulo. f) Fala Igreja (Ap 2.7,11,17,29; 3.6,13,22). Atravs dos ministros da Palavra e de vrias outras maneiras, Ele fala Igreja. g)Convida salvao (AP 22.17). No s convence o pecador a aceitar a Cristo como Salvador, mas tambm, junto com a Igreja, convida a todos salvao. 1. Smbolos do Esprito Santo. Eles indicam a ao divina na terceira pessoa da Trindade, atravs dos vrios ministrio que exerce em prol dos servos de Deus. Consideremos os principais: a) Fogo. Este smbolo fala da ao purificadora do Esprito Santo, na vida do crente. Ao mesmo tempo que incinera a fora do pecado dentro de ns, e consome tudo que representa palha, madeira e feno; o fogo do Esprito Santo assinala a presena de Deus na vida do crente, ao ilumin-lo e aquec-lo. b) Vento. No encontro com Nicodemos (Jo 3.8), o Senhor referiu-se ao do vento, para ilustrar a operao do Esprito Santo na obra de regenerao do pecador. Ele quem convence a pessoa da necessidade de arrepender-se dos seus pecados e receber, pela f, mediante a graa divina, a salvao consumada no sacrifcio do Calvrio, pelo Filho de Deus. O vento simboliza a obra regeneradora do Esprito Santo. Tal como o vento, cuja presena sentida, sem, no entanto, se poder tocar, assim o Esprito Santo. Percebe-se a sua real operao na vida do crente e da Igreja, embora no se possa v-lo tal como . Seus atos independem da vontade humana, pois Ele Deus, soberano. c) gua. Jesus afirmou a Nicodemos que aquele que no nascer da gua e do Esprito, no pode entrar no reino de Deus. Neste versculo a gua simboliza a Palavra de Deus, que concede vida aos que esto mortos em seus delitos e pecados. Todavia, em (Jo 7.37), o Senhor Jesus identifica-se com a verdadeira fonte da gua viva, isto , da salvao consumada por Ele, e conferida aos que o aceitaram, pelo Esprito Santo. Ele afirmou: Se algum tem sede, venha a mim, e beba. Quem cr em mim, como diz a Escritura, rios d'gua viva
correro do seu ventre. E Joo registra, ainda no versculo 39: E isto disse ele do Esprito que haviam de receber os que nele crescem; porque o Esprito Santo ainda no fora dado, por ainda Jesus no ter sido glorificado d) Selo. Qualquer objeto que esteja selado, o identifica como propriedade exclusiva de algum. O selo a garantia de que o objeto no ser confundido com qualquer outro, pois trata-se de uma marca pessoal, intransfervel. e) Azeite. o mais conhecido dos smbolos atribudos terceira pessoa da Trindade. No Antigo Testamento, era usado par consagrar os sacerdotes e os reis de Israel. Ser ungido com o azeite, significava estar revestido da autoridade de Deus, para determinada tarefa espiritual ou secular. A Igreja j primitiva, atravs dos presbteros, ungia os enfermos, que saravam, aps a orao da f leia (Tg 5.14,15). Ainda se faz isto, em obedincia Palavra de Deus. Os resultados so positivos. f) Pomba. Esta ave simboliza brandura, inocncia, doura, pureza, amabilidade e paz. Por ocasio do batismo de Jesus, no rio Jordo, Joo Batista viu o Esprito Santo descer do Cu, em forma corprea de uma pomba, e pousar sobre o Filho de Deus, para indicar que aquele era o Messias. Isto no significa que a terceira pessoas da Trindade tenha esta aparncia, pois, como espirito, no possui forma que se possa definir. III - A obra do Esprito Santo. 1. No pecador. O Esprito regenera a natureza pecaminosa do Homem, convence-o dos seus delitos e pecados, leva-o ao arrependimento, a confisso e ao abandono dos mesmos, pela f no sacrifcio do Filho de Deus. Deste modo, regenerado pelo Esprito, o pecador experimenta o novo nascimento, e torna-se uma nova criatura. Leia (2Co 5.17). 2. No crente. A obra do Esprito : a)Consolar leia (Jo 14.16,17); b)Conduzir, guiar em toda a verdade leia (Jo 16.13); c) Ensinar todas as coisas e lembrar o que o Senhor ensinou leia (Jo 14.26); d)Conceder poder para testemunhar de Cristo leia (At 1.8); e)Interceder pelos crentes em suas oraes leia (Rm 8.26); f) Santificar. Esta principal tarefa do Esprito Santo nos crentes, pois sem santificao, ningum ver o Senhor (Hb 12.14). Este
processo uma operao dinmica e progressiva. Comea na converso e aperfeioa-se gradativamente at a volta de Jesus. Leia (2Co 7.1 e Fp 1.6). 3. Na Igreja. Considere as seguintes reas, nas quais o Esprito Santo administra a Igreja: a)Na obra de misses. A comear pela igreja em Antioquia da Sria leia (At 13.1-4), at os dias atuais, o Esprito Santo quem separa e ordena os obreiros e envia ao campo missionrio. b) No ministrio da pregao. Sem a uno do Esprito, nenhum pregador, por melhor que seja, lograr xito em sua pregao, pois sua mensagem inspida, vazia e sem poder. S h salvao de almas, quando o Esprito unge a mensagem e o pregador, como aconteceu com Pedro, no Pentecostes. Sob a convico de que haviam pecado, por rejeitarem o Messias, o Salvador da humanidade, os judeus, compungidos em seus coraes, arrependeram-se e foram salvos. Leia (At 2.37,4). c)Orao. O Esprito intercede pelos crentes nas oraes leia (Rm 8.26). Ao escrever aos crentes em feso, Paulo concita-os a orar em todo o tempo com toda a orao e splica do Esprito (Ef 6.18) leia Judas versculo 20. A sobrevivncia da Igreja s possvel sob a direo do Esprito Santo. Ele o legtimo vigrio (substituto) do Filho de Deus, na Terra. Ningum mais!
I - Os dons espirituais:
So manifestaes sobrenaturais do poder de Deus. So pequenas pores do ser de Deus distribudas temporariamente aos cristos para a edificao da Igreja (Ef 4:7-12).
Ex.: (I Co 14:2-5). Fala-se uma lngua nunca aprendida (At 2:1-13). Devemos orar motivados pelo amor (I Co 13:1), pedindo tambm a Deus o dom de interpretao (I Co 14:13). O dom de lnguas deve ser usado com ordem e sabedoria. No devemos orar em lnguas em alta voz, durante o culto, de modo a atrapalhar a ministrao da Palavra, mas apenas em casos especficos onde a direo dada pela liderana (I Co 14:27-28). Interpretao de lnguas: Torna inteligvel, compreensvel as expresses de uma manifestao do dom de lnguas (I Co 14:5). Quando o Dom de lnguas seguido de interpretao, ele eqivale profecia. c) Profecia: o Dom de expressar palavras inspiradas pelo Esprito Santo, comunicando Igreja uma mensagem de Deus, com trs propsitos definidos, segundo (I Co 14:3): b)
Acerca dos dons espirituais, no quero, que sejais ignorantes (1Corintios 12.1).
- Edificar (fortalecer); - Exortar (desafiar, reavivar); - Consolar (encorajar); importante saber que: 1- Ela no requer interpretao; 2Convence os indoutos (incrdulos), levando-os a reconhecer que o Senhor est em nosso meio (I Co 14:24-25); 3 aprendizado espiritual que exorta, consolar e edificar (I Co 14:29-31); 4Todos devem procurar esse dom (I Co 14:1,5); 5A pessoa que profetiza responsvel pelo uso e abuso da profecia (Jr 6:13-15); 6Em razo de o homem ser falvel, as profecias devem ser julgadas (I Ts 5:20-21). Como julgamos? 1- Ela nunca contraria a Palavra de Deus; 2- Ela sempre exaltar o Senhor Jesus; 3- Nunca trar confuso, aflio ou insegurana; 4- No quebrar o Esprito da reunio; 5- Se houver predio, se cumprir; 6- O profeta ser testado pelos frutos (Mt 7:15-16). 2Dons de revelao: So aqueles que concedem poder para se ter discernimento sobrenatural. a) Palavra de conhecimento (I Co 12:8) - Saber de fatos e informaes sobrenaturais atravs de revelao vinda pelo Esprito Santo (Jo 4:16-19); b)Palavra de sabedoria (I Co 12:8 falar ou agir com sabedoria divina. Orienta o que dizer ou fazer em uma determinada situao. uma palavra especfica de sabedoria. aconselhar de modo sbio, esclarecer algum mistrio, comunicar verdades crists ou executar os conselhos de Deus (Mt 22:17-22); c) Discernimento de esprito (I Co 12:10) perceber a inspirao falsa, espritos enganadores ou ainda o esprito humano. a capacidade de discernir opresses. Com ele entramos na esfera espiritual para distinguir os espritos, o que est por trs de certas pessoas, aes, ensinamentos ou mesmo cidades (At 16:16-18); 3 - Dons de poder: So aqueles que concedem capacidade para agir
sobrenaturalmente. a) O dom de f: a habilidade especial dada a algum para crer e realizar algo extraordinrio, para manifestar a glria de Deus. No a f relacionada salvao. uma manifestao mais intensa especial de f (Mc 11:22-24); b) Dons de cura (I Co 12:9) o poder de curar doenas e enfermidades. O Esprito Santo quem libera em ns este poder, atravs do canal da f. s vezes, necessrio que haja tambm f naqueles que iro receber a cura (Jo 9:6-7); c) Operao de milagres (I Co 12:10) prodgios, obras de poder, milagres. Podem ocorrer de vrias maneiras, produzindo sinais inesperados. Um milagre acontece quando Deus intervm no curso normal da natureza. realizar algo alm da capacidade humana (At 3:6-8).
Mas o fruto do Esprito : amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, f, mansido, temperana. Contra estas no h lei (Glatas 5.22,23).
O fruto do Esprito Santo resultado de uma vida em plena comunho com Cristo (Jo 15:5). Viver desta fora, em completa obedincia ao Esprito Santo, a nica maneira que temos para vencer nossas fraquezas naturais. Este estilo de vida nos leva a produzir o fruto do Esprito, expresso em (Gl 5:22-23), com nove manifestaes que veremos a seguir:
5- Benignidade fruto passivo (I Co 13:4-7) bondade profunda, compreenso, ateno, disposio para fazer o bem ao prximo. 6- Bondade fruto ativo o mesmo que generosidade. Inclui a hospitalidade e todos os atos da bondade de algum que prefere dar a receber (Ef 5:9). Pecamos quando no fazemos o bem. 7- Fidelidade um carter que inspira confiana. ser fiel nas pequenas coisas que Deus nos confia. Exige dependncia absoluta de Deus e traz bno (Mt 25:21). ser responsvel para com Deus, para com a Igreja e para com os deveres naturais (Pv 3:3); 8- Mansido brandura de gnio, nos leva a suportar muitas criticas com amor, sem se irritar. Ser suave no trato com aqueles que nos cercam, ser brando, no estpido, ser carinhoso, no revidar (Mt 5:5,38-42). transferir a Deus todo o julgamento e toda a deciso. 9- Domnio Prprio auto-controle e auto-disciplina. Soluciona o problema do dio, medo, cime etc. saber controlar os sentimentos, ser controlado pelo Esprito Santo (II Pe 1:6). agir e reagir em todas as situaes como Jesus agiria e reagiria. Este fruto ir gerar em ns a verdadeira maturidade crist.
b) atravs do arrependimento e esvaziamento de si mesmo (Fl 2:58); c) catravs da atuao do Esprito Santo em sua vida diria (Jo 7:37-38); d) atravs da obedincia da Palavra de Deus (Sl 119:11).
d) pode ser definida como aquele impulso inicial que a pessoa sente para cometer pecados. Quando satans tenta nos seduzir a realizar a vontade da carne ou a sua vontade induzindo-nos a pecar contra Deus. 2- Provao: a) de origem divina (Gn 22:1-12); b) visa fortalecer a pessoa e no derrub-la (Hb 11:8-10). Abrao foi exaltado e adquiriu bom testemunho aps Ter sido aprovado; c) como a palavra j diz, significa pr algum prova, submet-la a um teste (Dt 8:2); d) a provao vem, muitas vezes, atravs do sofrimento (I Pd 2:19-21); e) motivo de alegria (Tg 1:2-4). A provao da f produz perseverana, integridade e carter. Atravs da provao somos aperfeioados, se formos aprovados. f) os aprovados recebero galardo (Tg 1:12). s vezes, um mesmo fato pode servir de tentao e provao. Deus permite certas coisas em nossa vida para provar a nossa fidelidade e nos fortalecer ainda mais (quando o ouro passa pelo fogo, ele depurado). Contudo o diabo tira proveito da mesma circunstncia para nos derrubar. Um exemplo disso vemos no livro de J (Tg 5:10-11; I Pe 1:6-7).
enfrentando-o atravs de regras ou normas externas de comportamento, mas atravs do fortalecimento do homem interior (conhecer e obedecer a Palavra de Deus atravs do jejum e da orao). Por meio da f vencemos o mundo. 1.3 A carne a) Carne cobia pecaminosa que opera em ns, nos levando a desobedecer a Deus (Rm 7:14-24); b) Est em oposio ao Esprito de Deus (Gl 5:17); c) As obras da carne so abominveis a Deus (Gl 5:19-21); d) Deve ser mortificada em Cristo (Gl 5:24). Obs.: O diabo habilmente usa o mundo e a carne para despertar os nossos desejos pecaminosos e assim desviar-nos da dependncia de Deus.
Elias era homem sujeito s mesmas paixes que ns, e, orando, pediu que no chovesse, e, por trs anos e seis meses, no choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o cu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto (Tiago 5:17,18).
Deus est interessado em tudo o que voc faz. Assim sendo, Ele tem prazer na orao dos seus filhos (Pv 15:18). Comunicar-se com Deus um dos grandes privilgios daqueles que j se tornaram filhos de Deus. Assim como a Palavra de Deus, a orao um dos elementos bsicos da vida crist. Precisamos, portanto, aprender a orar (Lc 11:1).
III - Segredos da orao Como orar? a) Orar em nome de Jesus (Jo 14:13,4); b) Ser especfico (Fp 1:3-11 e 4:6). Devemos ter um objetivo a ser alcanado, um alvo;
c) Ser perseverante (Lc 11:5-8); d) Orar com sinceridade (Mt 6:5-8); e) No usar repeties vazias (Mt 6:5-8).
IV - Tipos da orao:
a) Louvor a expresso de puro amor a Deus, atravs do reconhecimento de seus atributos (Hb 13:15); b)Ao de graas o reconhecimento, cheio de gratido, de que Deus est agindo em nossas vidas (I Ts 5:18); um agradecimento espontneo e sincero pelo que o Senhor j fez em nossas vidas; c) Confisso o momento em que oramos confessando pecados especficos a Deus e buscando o seu perdo (I Jo 1:9); d)Intercesso a orao em favor de outras pessoas. levar a Deus as necessidades de outras pessoas (I Tm 2:1); e) Petio e Splicas Consiste em apresentarmos nossos pedidos pessoais a Deus (Jo 16:24; Fl 4:6). o oposto da orao de adorao. Na petio, buscamos receber, na adorao entregamos algo a Deus. f) Adorao o oferecimento de todo o nosso ser a Deus (Jo 4:2324). Neste tipo de orao, buscamos a Deus pelo que Ele , nos entregamos totalmente a Ele, adorando sua presena. g)Ordenao orar proclamando a palavra escrita, confrontando o reino das trevas (Mt 4:10; Ef 6:17).
O Jejum Bblico
II - O que jejum?
Jejum a maneira de obedecer e entregar sua vida em sacrifcio vivo e agradvel a Deus para que Ele possa fazer, atravs da sua vida, o que Ele no poderia fazer de outro modo. a abstinncia total ou parcial de alimentos, com o propsito de liberar o esprito do homem e compreender melhor as verdades espirituais. Qualquer alimento ingerido, quebra o jejum. Precisamos Ter em mente que o passo mais importante para o jejum acertar nossa vida com Deus.
1- Para buscar ao Senhor obedincia (Jl 2.12-13); 2- Para humilhar a alma quebrantamento (I Pe 5.6-7; Sl 34.18); 3- Para entregar-se orao (I Co 7.5); 4- Para aumentar a f (Mt 17.19-21); 5- Para fortalecer o esprito (Gl 5.16). H uma contnua luta entre a carne e o esprito e para venc-la, precisamos alimentar nosso esprito. No jejum abstemo-nos de alimentos slidos para receber o verdadeiro alimento espiritual a fim de sermos fortalecidos nesta luta; 6- Para alcanar objetivos especficos, baseados nas promessas da Palavra de Deus. 7- Para quebrar resistncias malignas (Dn 10.2-3,12-13);
Conhecendo a Igreja
I - O que a Igreja?
A palavra igreja quer dizer uma reunio de pessoas chamadas para fora, ou seja, um grupo de pessoas que saram de dentro do mundo (espiritual e no fisicamente), para seguirem a Cristo. Os que formam a Igreja so chamados, pela Bblia, de crentes, irmos, cristos, santos, eleitos. Todos os crentes espalhados pelo mundo formam a Igreja. Ela no est restrita a uma rea geogrfica e nem a um nico povo da Terra. o seu lado invisvel e universal. Embora a palavra igreja seja empregada, em primeiro lugar, para descrever a totalidade de crentes que vivem em todo mundo, voc pode us-la tambm para se referir aos cristos de um determinado lugar, isto , a igreja local. 1. Smbolos da Igreja: O primeiro smbolo o corpo. Jesus no est mais presente entre os homens, de forma fsica, mas em cada pessoa que o recebe, em qualquer parte do mundo, Ele introduz a sua vida, para formar um corpo. Por Ter a vida em Cristo, a Igreja no um simples ajuntamento de pessoas, uma associao ou clube. um organismo, algo que tem existncia tal como o corpo humano que composto de muitos membros e rgos que funcionam em prol de uma vida comum. Da mesma forma que o ser humano um, mas, tem milhes de clulas vivas, assim tambm a Igreja. Um s corpo, mas constitudo por milhes de pessoas nascidas de novo, por intermdio do Evangelho de Jesus. Possui tambm uma cabea, o prprio Cristo. Ele o chefe, o guia, o Principal e o Prncipe da Igreja. Leia (Ef 1.22,23 e Cl 1.18). Outro smbolo templo. Embora Deus habite em toda parte, Ele se localiza em determinado lugar, para ser encontrado, adorado e louvado. Cada crente um templo de Deus. Leia (1Co 3.16,17). Por causa da unio e comunho que os crentes tm com Cristo, a Igreja simbolizada na Bblia pela figura de uma noiva. Em (2Co 11.2), Paulo diz que preparara os crentes de Corinto para os
Assim que j no sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidados dos sonhos, e da famlia de Deus (Efsios 2.19).
apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Em (Ef 5.25), o apstolo declara que Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela. A noiva e o noivo anseiam pelo dia em que vivero juntos para sempre. Leia (Ap 22.17). Outro smbolo da Igreja, o qual se pode destacar na Bblia, a famlia. Voc, agora, membro da famlia de Deus. ! Porque voc foi adotado por Deus leia (Jo 1.12 e 2 Co 6.18); ! Porque voc deve obedincia a Deus leia (Mt 12.50); ! Porque voc tem uma herana leia (Rm 8.17); ! Porque Deus aboliu todas as barreiras que o separavam da humanidade leia (Ef 2.19); ! Porque Jesus agora lhe chama irmo leia (Hb 2.11).
tomam a Ceia para anunciar a Cristo, at que Ele volte (v. 24). (v. 28)Para participar da Ceia, cada um deve examinar-se a si mesmo e remover qualquer impedimento. Esta uma festa espiritual, na qual os crentes devem participar em atitude solene, meditativa e reverente. No com aparncia de santidade, mas como um pecador arrependido e um instrumento para ser usado no testemunho de Cristo aos homens perdidos. Procure se integrar a um grupo musical de sua igreja, para ajudar no louvor a Deus. Seja um aluno assduo da Escola Dominical da sua igreja, para aprender bem a Palavra de Deus. Pense por alguns minutos, o que voc no administra bem em sua vida, seu tempo, seus talentos, suas finanas, etc. Faa um propsito de coloclos a servio da Igreja. Se voc ainda no batizado em guas, ore a Deus e busque a orientao do lder de sua igreja.
Pois tudo vem de ti, e das tuas mos to damos (...) Senhor nosso Deus, toda esta abundncia, que preparamos para te edificar uma casa ao teu Santo nome, vem da tua mo, e toda tua (1Cr 29.14,16).
I - Todas as coisas pertencem a Deus:
Ao Senhor pertence todas as riquezas. A Ele pertencem todas as nossas posses, nossos talentos, nosso tempo (Ag 2.8). 2Deus planeja nos abenoar materialmente tambm. seu intento: a)suprir nossas necessidades (Fp 4.19). b)mostrar-nos o seu amor, nos dar fora para trabalhar e enriquecer (Dt 8.18); c)abenoar outros irmos (Rm 12.13); d)sustentar os projetos de sua Igreja (IICo 9.6-15). 1-
(Malaquias 3.10).
III - Dzimo.
1. O dzimo nos dias de Abrao. A origem do dzimo perde-se no tempo, sendo anterior a Moiss e Abrao. No entanto, a primeira referencia bblica ao fato relaciona-se aos dias deste patriarca. Em (Gn 14.20) est escrito que Abrao devolveu a Melquisedeque o dzimo de tudo, sendo que, neste caso, no foi do produto da terra nem dos rebanhos, e sim do despojo da guerra, costume tambm observado nos tempos antigos leia (Hb 7.2). Ora, quando o novo testamento reporta-se ao assunto, porque algum ensino existe para os dias de hoje, como voc ter a oportunidade de verificar mais adiante. Leia (Lv 27.30,32-34 e Dt 12.5-6) 2. O dzimo nos dias de Jac. Posteriormente na progresso da histria bblica, voc encontrar o patriarca Jac seguindo o exemplo de Abrao, s que em outra circunstncia; a de ser grato a Deus, se este lhe guardasse durante a sua jornada leia (Gn 28.18-22). certo que a gratido pelas bnos a serem alcanadas moveu o corao de Jac, que, de forma espontnea, reconheceu a soberania de Deus aps a experincia em Betel. 3. O dzimo nos dias de Moiss. Nos dias de Moiss, o dzimo passou a exercer importante papel na vida religiosa do povo israelita leia (Dt 26.115). Desta forma, no s a Casa de Deus era suprida, como tambm mantida a tribo levtica, responsvel pelo sacerdcio. Quando o povo se encontrava fraco e afastado de Deus, o dzimo era negligenciado. Devolver o dzimo , portanto, um sinal de avivamento, entre outros, quando provm da f e de um corao que reconhece o senhorio de Deus sobre todas as coisas. Por isso, Malaquias chegou a chamar de roubadores de Deus queles que no devolviam os seus dzimos (Ml 3.8-10), incitando-os a fazer prova do Todo Poderoso, que jamais deixar de cumprir suas promessas queles que lhe so fiis.
dzimo. Devolver o dzimo, portanto, dar seqncia, em Cristo, ao sacerdcio de Melquisedeque, que sem pai, sem me, sem genealogia, no tendo principio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre (Hb 7.3). 1. Jesus e o dzimo. O prprio Cristo no passou ao largo do dzimo. Leia (Mt 23.23,24). Voc descobriu, entre outras coisas, que a prtica do dzimo entre os contemporneos de Jesus tornou-se legalista e ostentatria de falsa espiritualidade. Os escribas e fariseus cumpriam esta determinao para serem vistos honrados pelos homens, e no como fruto sincero de coraes agradecidos. Era apenas aparncia. Nada mais. Todo o texto de Mateus 23 enfatiza este lado da arrogncia, da falsa religiosidade, onde a hipocrisia se reveste de justia para tornar-se a glria de coraes inquos e apodrecidos. Alguns podem pensar, primeira vista, que Jesus estivesse condenando o dzimo. Porm, uma leitura mais acurada do texto (verso 23) revela que Ele estava reprovando a motivao errada. Foi isto que deixou claro ao afirmar ...pois que dizimais a hortel, o endro e o caminho, e desprezais o mais importante da lei, o juzo, a misericrdia e a f. Ou seja, uma coisa no podia existir sem a outra. tanto que acrescentou: Devereis porm, fazer estas coisas (viver o juzo, a misericrdia e a f), e no omitir aquelas (dizimar a hortel, o endro e o caminho). O que Jesus fez foi reforar o conceito de que o dzimo, antes de ser mera obrigatoriedade, para aparentar justia, um ato de f que produz obedincia voluntria aos mandamentos da Palavra de Deus. 2. O dzimo nas epstolas. Ainda que a palavra dzimo no aparea nos ensinos do apstolo Paulo, est implcita toda vez que ele admoesta sobre a contribuio leia (1Co 16.2). Duas coisas aparecem no texto: as contribuies eram feitas no primeiro dia da semana (Domingo), proporcionalmente prosperidade de cada um. O dzimo exatamente isto. Quando se devolve 10%, ele sempre ser proporcional. Em outras palavras, quanto mais o crente prospera, mais contribui. O apstolo tambm reitera o conceito de que a contribuio sistemtica, alm de proporcional, deve ser oriunda da motivao correta. Ele afirma: No com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que d com alegria (2Co 9.7). V - As bnos que acompanham o dzimo. 1. Bnos para a Igreja. Se todos os crentes devolvessem o dzimo,
no haveria necessidade de a igreja local lanar mo de campanhas financeiras para a execuo de sua tarefa. O que ocorre exatamente o oposto. pequeno o percentual que se dispes a cumprir este mandamento, talvez por falta de ensino e de Ter a viso correta do que significa o dzimo. Malaquias afirmou que o dzimo para que haja mantimento na casa do Senhor. Aplicando-se ao contexto de hoje, o meio que a Igreja tem aqui na terra para realizar a evangelizao, enviar missionrios, manter os seus obreiros, cuidar da assistncia social, construir templos para abrigar o povo e suprir o dia a dia da administrao. Por exemplo: como a igreja poder ser abenoada com o crescimento, se lhe faltam recursos para adquirir folhetos, enviar obreiros, dar suporte aos programas de evangelismo e ajudar no cuidado aos crentes da igreja e da comunidade? O dzimo para isso. No tem outra finalidade. 2. Bnos para quem devolve o dzimo. A promessa dada por Deus atravs de Malaquias impe uma condio: primeiro trazer os dzimos, depois fazer prova do Senhor, que garante derramar bno tal, trazendo maior abastana. Porm, preciso que fique claro: isto no anula as aflies da vida, onde podem aparecer os momentos de sequido. Agora, com certeza garante vitria aos que, com fidelidade em tudo, atravessam estas horas mais difceis, pois a palavra de Deus jamais cai por terra. Fazer prova aqui no chantagear o Senhor, mas saber que Ele recproco para conosco, se cumprirmos a nossa parte. Se vs estiverdes em mim, disse Ele, e as minhas palavras estiverem em vs. Veja algumas coisas que acontecem quando, motivado pela viso correta, o crente devolve o dzimo: a) Sente-se recompensado por sentir-se parte ativa da obra de Deus; b) Deus o socorre em tempos trabalhosos; c) Torna-se exemplo para os demais crentes; e) Deus lhe recproco em propores bem maiores; f) Os recursos so mais abundantes para os projetos da igreja; e g) A obra de Deus realizada com maior rapidez.
E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura (Marcos 16.15).
I - Porque e quando devemos evangelizar.
1. Todos precisam de um Salvador. Todos os homens so pecadores e precisam de um Salvador: O homem pecou e foi destrudo da glria de Deus (Rm 3.23), ou seja, ficou impossibilitado de permanecer na presena do Criador. Com a entrada do pecado no mundo Satans tornou-se deus deste sculo e prncipe deste mundo. O pecador est preso pelos laos do Diabo, dominado e entregue a toda a sorte de iniquidades. Portanto, necessita urgente de um Salvador. Voc agora portador dessa mensagem preciosa, que propicia remisso e regenerao ao mais vil pecador. O homem s poder crer depois de ouvir a Palavra. Como pois invocaram aquele em quem no creram? E como crero naquele de quem no ouviram? E como ouviro, se no h quem pregue? (Rm 10.14). Enquanto no crer ele est perdido (Jo 3.13-36), porm quando ouve a Palavra adquire f (Rm 10.17), e esta comunica-lhe salvao (Ef 2.8) e muitas outras bnos celestiais. Leia (Mc 16.17,18). 2. Recebemos uma ordem do Senhor Jesus. Fomos chamados pelo Senhor e separados para a nobre e suprema tarefa da evangelizao leia (Mt 4.21; Jo 20.21). A grande comisso repetida cinco vezes, em todos os evangelhos e em Atos dos apstolos leia (Mt 28.18-20; Mc 16.15; Lc 24.47; At 1.8), o verdadeiro alvo do Novo Testamento. O ide de Jesus mais do que uma ordem, uma obrigao: ...me imposta esta obrigao; e ai de mim, se no anunciar o evangelho (1Co 9.16). Isto no significa que voc ser forado ou constrangido a pregar o evangelho. Mas que foi convidado pelo Senhor a faz-lo, e o faz com dedicao, prazer e gratido dando seu prprio testemunho de f ao mundo. 3. Deus nos concedeu o privilgio de participarmos de sua obra. Os anjos desejam ardentemente realizar esta tarefa, mas eles no possuem este direito. O anjo disse a Cornlio que mandasse buscar a Pedro para que viesse e pregasse o evangelho: ...manda chamar a Simo ... ele te dir o que deves fazer (At 10.5,6). Os seres angelicais no podem fazer devido sua condio de espritos. Mas o crente tem plena condio de realizar esta obra. A proclamao do evangelho um privilgio que Deus concedeu a homens com o fim de se adquirir galardes. A salvao ddiva
que o Senhor concedeu aos homens, mas o galardo recompensa que o crente obtm mediante sua atividade na obra de Deus. 4. O tempo de Deus agora (At 17.30). ...eis aqui agora o tempo aceitvel, eis aqui agora o dia da salvao (2Co 6.2). Por que agora? Agora estamos vivos. No sabemos quando seremos recolhidos pelo Senhor. Devemos fazer a obra de Deus enquanto dia; a noite vem, quando ningum pode trabalhar (Jo 9.4). Hoje em nosso pas, temos plena liberdade para pregarmos o evangelho em todos os lugares. Entretanto, pode ser que no futuro, nossa liberdade religiosa seja restringida ou caada e fiquemos impossibilitados de pregar o evangelho. Devemos evangelizar todos os dias aproveitando todas as oportunidades. A Bblia recomenda que preguemos a Palavra a tempo e a fora de tempo (2 Tm 4.2).
5. Nos hospitais, penitencirias e outras instituies pblicas. A primeira providncia procurar obter a autorizao para realizar o trabalho que se pretende. H pessoas que em boas condies de sade e em plena liberdade jamais ouviram o evangelho, mas nestas circunstncias costumam ouvir de boa mente. Nunca discuta pontos doutrinrios ou religio. Lembre-se! Seu objetivo anunciar a Cristo. 6. Em todos os lugares. O convite da salvao destina-se a todas as pessoas em todos os lugares independente de cor, credo, religio, raa, cultura e posio social. III - Requisitos necessrios para evangelizar. Em primeiro lugar, o ganhador de almas precisa Ter a experincia da salvao (2Tm 1.12). Se o crente no tem convico plena de sua prpria salvao, como poder convencer os outros? 1. Ler e estudar a Bblia diariamente. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que no tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (2Tm 2.15); Ento Filipe, abrindo sua boca, e comeando nesta escritura, lhe anunciou a Jesus (At 8.35). preciso que os crentes, que desejam ganhar almas para Cristo, estudem sistemtica, metdica e perseverantemente a Bblia. Aquilo que a eloquncia, o argumento e a persuaso humana no podem fazer, a Palavra de Deus o faz quando apresentada sob a uno do Esprito Santo. 2. Ter ardente amor pelas almas perdidas. O evangelismo na igreja primitiva era caracterizado pelo esforo constante dos crentes no cumprimento do ide de Jesus. Nem as proibies leia (At 4.18; 5.28), nem as prises Leia (At 5.17-20), nem as ameaas de morte puderam deter aqueles irmos que inflamados pelo poder de Deus e pelo amor s almas perdidas, em nada tiveram suas vidas por preciosas contanto que pudessem cumprir com alegria a sublime misso que lhes fora dada pelo Mestre. Constrangidos pelo amor de Cristo (2Co 5.14), eles no podiam deixar de falar do que tinham visto e ouvido (At 4.20). Se quisermos lograr xito no evangelismo em nossos dias, a exemplo dos nossos irmos no incio do cristianismo, devemos pedir ao Senhor que nos encha o corao de amor pelos perdidos. Assim se expressou um grande servo de Deus chamado Brainerd: No me importava onde ou como vivia nem as experincias duras que passava, se isto me levava a ganhar almas para Cristo. Enquanto dormia era este o
meu sonho e quando acordava o meu primeiro pensamento neste grande trabalho estava. Sem dvida alguma, a fora que move o evangelismo a compaixo. Sem ela, o evangelho do evangelista se tornaria frio, rotineiro e secularizado. 3. Ter vida santa, separada para Deus. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado; Ento, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se convertero. (Sl 51.2,13). Muitos crentes trabalham a toda fora e no h frutos. Qual a razo? O pecado um impedimento converso de pecadores. Se estivermos em pecado, se no estivermos em comunho com Deus, se estivermos nos descuidando da leitura da Bblia e da orao, fatalmente teremos o corao de pedra e nosso trabalho no frutificar. 4. Aprender com o Mestre Jesus. Leia (Jo 4.1-30) e acompanhe os passos do nosso amoroso Salvador evangelizando a mulher samaritana. a) Jesus aproveitou a oportunidade embora cansado (v.6) e faminto (v.8), pregou. Ele teve amor e esprito de sacrifcio, tudo por uma alma perdida. b) Ele esperou o momento de estar a ss com a mulher (v.8). c) Ele no se importou com os preconceitos raciais, sociais ou religiosos (vv. 9,10). Leia (Ef 2.13-19). d) Entrou logo no assunto da necessidade espiritual da mulher (v.7). e) No se afastou do assunto da salvao e nem se desviou do seu objetivo (vv.9-13). f) Jesus fez a samaritana entender que era uma pecadora (v.16). g) No atacou seus defeitos nem a condenou. (v.18). h) Jesus mostrou compaixo e interesse na vida da mulher. 5. Ser cheio do Esprito Santo. A ordem de Jesus igreja em (Mt 28.20), para pregar o evangelho, est intimamente ligada afirmao anterior: ... me dado todo o poder no cu e na terra (v.18), e tambm na afirmao posterior: Eis que estou convosco todos os dias at a consumao do sculo (v.20). Essa promessa foi cumprida na pessoa do Esprito Santo. A presena de Jesus com os discpulos foi trocada pela onipresena do Esprito Santo, que est em toda a parte. Leia (Lc 24.49; e At 1.8). O apstolo Pedro fraco e tmido antes do Pentecoste, tornou-se em colunas aps o revestimento de poder. o Esprito Santo que capacita o crente e d direo para a obra de evangelizao.
No vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos tmulos ouviro a sua voz e sairo: os que tiverem feito o bem, para a ressurreio do juzo. (Jo 5.28-29; I Co 15.1-58) Na verdade, as naes se enfureceram; chegou, porm, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardo aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destrures os que destroem a terra. (Ap 11.18; I Ts 4.13-5.11).
Introduo. Ressurreio quer dizer: ser levantado dos mortos. Em sua forma verbal, significa: elevar-se ou subir, levantar-se do sono da morte. O ser humano, como imagem e semelhana de Deus, foi criado para viver eternamente. A vida terrena apenas a porta de entrada para a eternidade. Durante seu ministrio terreno, Jesus enfatizou essa verdade, apresentando-se como o caminho, a verdade e a vida (eterna). Todavia, Ele teve que enfrentar a cruz, entregar sua vida morte, retom-la e ressuscitar vitorioso de entre os mortos. Agora, Ele est sentado destra do Trono de Deus (Hb 12.2). E quando findar nossa vida aqui na terra, todos ns que recebemos Jesus, a Vida Eterna, tambm ressuscitaremos e seremos levados por Ele, a fim de que onde Ele estiver, estejamos com Ele tambm. Exemplos de pessoas que ressuscitaram: a). No Velho Testamento. A viva de Sarepta (I Rs 17.17-24). O filho da Sulamita (2 Rs 4.32-35). O homem cujo corpo foi lanado no sepulcro de Eliseu (II Rs 13.21). b). No Novo Testamento. Por intermdio de Jesus. A Filha de Jairo (Mc 5.35-43). O filho da viva de Naim (Lc 7.11-17). Lzaro (Jo 11.1-45)
Por intermdio de Pedro Dorcas (At 9.36-42). Por intermdio de Paulo utico (At 20.9-12). H trs aspectos da ressurreio que precisamos considerar: 1 - A ressurreio de Jesus (passado). 2 - A ressurreio espiritual do crente em Cristo (presente). 3 - A ltima ressurreio de todos os que esto nos sepulcros (futuro). A Ressurreio de Jesus Cristo (Mt 28.6; Lc 24.36-53; At 1.3). O que a ressurreio de Jesus declara?
! Jesus Cristo supremo, acima de todas as coisas criadas (Mt 28.18;
Ef 1.17-23). ! O julgamento futuro certo: vir (At 17.31). ! Jesus Cristo o Filho de Deus (Rm 1.4). ! Os Crentes esto justificados (Rm 4.25). ! A morte derrotada (Rm 6.8-9). ! H um sacerdote no trono de Deus (Hb 10.12). ! H um novo nascimento, em uma viva esperana (I Pe 1.3). Esse ensino, porm, no pode somente significar o conhecimento de que Jesus levantou-se de entre os mortos. Uma pessoa no pode dizerse crist, se no crer nisto! (Rm 10.9-10). A ressurreio espiritual do crente em Jesus Cristo. (II Co 5.14-17; Gl 2.19-20; Cl 2.12). Eles vos deu vida (nos fez vivos), quando estveis mortos (matado) em (seu) vossos delitos e pecados. At mesmo quando ns estvamos mortos (matado) por (nosso prprio ego) negligncias e transgresses, Ele nos deu vida juntamente com Cristo. Ele nos deu a mesma vida do prprio Cristo, a mesma vida nova com que Ele nas regies celestes... (Ef 2.1,5,6 Bblia Ampliada). a. Quais so as evidncias dessa ressurreio na vida de um discpulo?
! Uma vida nova e manifesta (Rm 6.4). ! Uma nova atitude de vida estabelecida e mantida (Rm 6.11). ! Um novo Senhor obedecido (II Co 5.15). ! Um novo propsito de vida abraado (Cl 3.1-4).
Porquanto o Senhor mesmo, dada sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descer dos cus, e os mortos em Cristo ressuscitaro primeiro; depois ns, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor (I Ts 4.16-17). c. Que efeito deveria a ressurreio produzir na vida do cristo?
! Impedir-nos de fazer nossa prpria vontade (I Co 15.32-34). ! Levar-nos a um maior comprometimento com a obra do Senhor (I Co
3.20-21; I Jo 3.2). ! Com um corpo de acordo com a vontade de Deus (I Co 15.38). ! Com corpos imperecveis (I Co 15.42). a ! Com um corpo cheio de glria (I Co 15.43 ). ! Com um corpo poderoso (I Co 15.43b). ! Com corpos espirituais (I Co 15.44). ! Glorificados com Cristo (Cl 3.4; Jo 17.24). ! Primeiro (Ap 20.6). ! Eu, porm, na justia contemplarei a tua face; quando acordar eu me satisfarei com a tua semelhana (Sl 17.15). A ltima ressurreio de todos os mortos. (Jo 5.28-29).
a. O dia da ressurreio ser um dia de recompensa. To grande e maravilhoso como a certeza da ressurreio, a sua inspirao e conforto. uma sensao de algo que no podemos perder. Essa verdade precisa afetar interiormente as nossas vidas. Em (Lc 14.1214), Jesus exorta-nos a quando oferecermos um banquete convidar no apenas aqueles que podem retribuir-nos, mas tambm, e principalmente, aqueles que no podem faz-lo. A recompensa disse Ele tu a recebers na ressurreio dos justos (Lc 14.14). Assim, o dia da ressurreio ser um dia de recompensa. Este o contexto no qual deveria ser ministrado o ensino sobre o juzo do tribunal de Cristo (Ap 11.18; 21.1115). b. O tribunal de Cristo.
! A exortao de Jesus nos ensina as seguintes lies: ! Devemos trabalhar, porque o Senhor recompensa a todos, de acordo
com a conduta e aes de cada um (Jr 32.19). ! Nossas obras devem ser realizadas no poder do Esprito (Jo 6.63). No deveramos fazer nenhuma obra morta, mas somente aquilo que vem da f em Deus, sob o poder do Esprito Santo. ! No temos o direito de julgar os outros (Rm 14.10-13). ! Nossas obras devem ser realizadas no temor de Deus (II Co 5.10). ! Nossas obras devem conter os seguintes princpios: sinceridade e motivao correta (Cl 3.23). c. Haver uma prestao de contas:
! Individualmente. Isto significa que no haver nenhum apontar de
dedos. Somos responsveis por nossos atos. Por isso, no podemos culpar os outros, nem mesmo as circunstncias. ! Diante de Cristo, o Juiz. Ele julgar com justia e imparcialidade. A memria dele perfeita;; logo, devemos desistir de toda a hipocrisia e dissimulao, porque, diante dele, haver perfeita honestidade e transparncia. melhor comear a praticar esses princpios desde agora. Lembre-se: quando somos honestos diante de Deus e confessamos nossos pecados, Ele nos perdoa. ! Do que ns fizemos no corpo. Todos os nossos atos esto sendo registrados em livros, nos cus (Ap 20.12): o que os nossos olhos viram, os nossos ouvidos ouviram, os nossos lbios disseram, as nossas mos tocaram, e os nossos coraes se deleitaram, tudo em que nossas mentes acreditaram, os lugares aonde nossos ps nos levaram, tudo aquilo a que nossos corpos se renderam, tudo o que fizemos com o nosso tempo, dinheiro, talentos, etc.