Seção Ativa
Seção Ativa
Seção Ativa
Massa Ativa
Sistemas Estruturais
A configurao tridimensional que predomina na percepo da arquitetura a sua estrutura. Entendida deste modo, pode ser considerada vinculada aos conceitos de contexto, agrupaes e modelos de unidades, de singularidade, multiplicidade e prioridade dos elementos.
Sistemas Estruturais
Atravs da estrutura torna-se possvel definir e articular espaos exteriores, identificar acessos e possibilitar a circulao, enfatizando a significao da arquitetura. A estrutura serve para definir os espaos, criar as unidades, articular a circulao, sugerindo movimento ou desenrolando a composio e os mdulos, para criar um vnculo com os elementos que geram uma arquitetura de qualidade.
Sistemas Estruturais
Vetor ativo
Ex: Trelias
Forma ativa
Ex: Tendas
Superfcie ativa
Ex: Cascas
Altura ativa
Ex.: Arranha cu.
Massa ativa
Ex: Sistemas de lajes
Massa ativa
Estruturas que atuam principalmente por massa e continuidade do material: so os sistemas estruturais de massa-ativa ou sistemas estruturais em estado de flexo.
Massa ativa
Os elementos lineares constituem meios geomtricos para definir planos e estabelecer relaes tridimensionais, pois determinam eixos e dimenses (comprimento, altura e largura). Se equipados com materiais resistentes, estes elementos lineares podem realizar funes estruturais, como por exemplo a viga. As vigas so elementos bsicos dos sistemas estruturais de massa-ativa.
Massa ativa
A simplicidade da geometria retangular para resolver problemas estruturais e estticos uma vantagem dos sistemas estruturais de massa-ativa e a razo de sua aplicao universal na edificao.
Massa ativa
A mudana da direo das foras resultado da resistncia da massa da seo, a tenses normais e de cisalhamento no qual o momento externo anulado pelo momento interno gerado pela deformao causada pela sua flexo.
Subsistema de viga
Subsistema de viga
O prottipo deste sistema a viga apoiada em suas extremidades. A viga muda a direo das foras em 90 (fazendo-as deslocar-se ao longo do seu eixo).
Subsistema de Viga
As vigas so elementos estruturais retos, resistentes a flexo e que no so s capazes de resistir as foras que atuam na direo de seu eixo, mas tambm por meio de esforos secionais, suportar foras perpendiculares a seu eixo e transmiti-las lateralmente ao longo do mesmo at seus extremos.
Subsistema de Viga
Subsistema de viga
Pode ser vista como um conflito bsico de direes: a dinmica vertical das cargas contra a dinmica horizontal do espao til.
Este conflito resolvido pela sua capacidade da viga de transmitir as cargas lateralmente e ainda manter o espao horizontal, conveniente para o fechamento tridimensional do espao, o que a torna o elemento estrutural mais usado na construo de edifcios de grandes vos.
Subsistema de viga
Por meio de conexes rgidas, vigas e colunas podem formar um sistema coesivo de mltiplo componentes que, por meio da deflexo de seu eixo, participa do mecanismo resistente deformao: sistema estrutural de massa-ativa. O mecanismo portante dos sistemas estruturais de massa-ativa consiste na ao combinada de esforos de compresso e trao no interior da viga, em conjuno com os esforos de cisalhamento: flexo.
Subsistema de viga
Um dos mais antigos registros do uso do sistema viga Stonehenge, cuja construo ocorreu provavelmente em 2000 a.C., no perodo Neoltico.
Subsistema de Viga
Os imensos blocos de pedra dispostos circularmente na regio de Salisbury, na Inglaterra, formam um provvel templo de uma comunidade pr-histrica.
Subsistema de Viga
Pode-se observar que a utilizao de pedras como material das vigas limitava o seu vo, uma vez que este material pouco resistente a tenses de trao.
Subsistema de viga
Ainda robustos, mas apresentando uma preocupao esttica, os exemplos egpcios do sistema viga-pilar destacam-se em templos de venerao popular aos deuses e em templos morturios. As 134 colunas com 3,6 metros de dimetro e 24 metros de altura do Grande Templo de Amon (1530-1523 a.C.) so imponentes e assustadoras, mostrando tambm a necessidade de uma grande densidade de pilares quando o material utilizado a pedra .
Subsistema de viga
O Templo de Hatsheput (1550 a.C.) e o Templo de Luxor (1408 a.C.) comprovam a difuso que este sistema estrutural apresentou no Egito, sendo que, no primeiro, suas colunas assemelham-se com a arquitetura da civilizao que viria ser a melhor representante da construo por meio de vigas e pilares, a grega.
Subsistema de viga
Templo de Hatsheput
Subsistema de viga
Templo de Hatsheput
Sistema de viga
Templo de Luxor
Subsistema de viga
Templo de Luxor
Subsistema de Viga
Vdeo
Subsistema de Prticos
Subsistema de Prticos
Com a descoberta e o desenvolvimento de novos e mais resistentes materiais de construo como o ao e o concreto armado, maiores vos puderam ser vencidos por vigas e pilares com sees cada vez menores. Entretanto, a dualidade viga-pilar foi gradativamente substituda por prticos rgidos, unindo em uma nica pea os elementos estruturais com eficincia e vantagens construtivas, mantendo a ideia original.
Subsistema de Prtico
Prticos so estruturas lineares, coplanares com as cargas ativas e reativas. A ideia apareceu na Grcia antiga e influenciou diversas culturas, incluindo a maioria das ocidentais.
Subsistema de Prtico
Subsistema de Prticos
Subsistema de Prticos
Subsistema de prtico
Tipos de Prticos
Subsistema de Prticos
Prtico Simples;
Subsistema de Prticos
Prtico em Balano;
Subsistema de Prticos
Prtico Atirantado
Subsistema de Prticos
Subsistema de Prticos
Prtico Articulado; Apresenta uma articulao em uma de suas barras onde o momento nulo.
Subsistema de Prticos
Biarticulado
Subsistema de Prticos
Triarticulado
Subsistema de Prtico
MASP So Paulo
Subsistema de Prticos
Edifcio dividido em dois, um semi enterrado outro suspenso no ar por dois prticos, com um vo livre de 74m, que faz a integrao do parque Trianon com a vista da serra da Cantareira e permite a quem passe pela Avenida Paulista desfrutar do centro da cidade.
Subsistema de Prticos
A estrutura avanada que sustenta o edifcio no ar, exigia um soluo, que foi aceita pelo Prof. Dr. Jos Carlos de Figueiredo Ferraz que aplicou o sistema de protenso.
Subsistemas de Prticos
Subsistema de Prticos
Subsistema de Prticos
Subsistema de Prticos
Subsistema de Prticos
Oratrio do Soldado - Braslia - DF
Subsistema de prtico
Subsistema de Prtico
Terminais de nibus Uberlndia - MG
Subsistema de prticos
Nos terminais de nibus, a estrutura composta por dois prticos metlicos, paralelos e intertravados, que vencem vos de 18 e 36 metros, com apoios intermedirios em pilares metlicos, tambm utilizados para a passagem de instalaes. A pintura dos prticos na cor azul e sua iluminao noturna com projetores de piso foram, segundo os arquitetos, a forma encontrada para conferir identidade ao equipamento na paisagem urbana.
A ao bidirecional dos entramados de vigas se deve a unio pontual em suas intersees. Este efeito ser mais pronunciado se os espaos entre as vigas so preenchidos com lajes ou placas. Uma placa ou laje um elemento estrutural monoltico de espessura relativamente pequena, usado para cobrir reas geralmente de forma retangular.
A eficincia estrutural das placas diminui devido distribuio linear de tenses em sua espessura.
Para melhorar a eficincia da placa pode-se criar nervuras em uma ou duas direes. A laje nervurada apresenta as vantagens da continuidade, devido a laje, e da espessura, devido s nervuras.
No sistema nervurado tem-se um alvio do peso prprio da estrutura e um aproveitamento mais eficiente dos materiais, ao e concreto, j que a mesa de concreto resiste aos esforos de compresso e a armadura os de trao, sendo que a nervura de concreto faz a ligao mesa-alma. Os vazios so obtidos com moldes plsticos removveis ou ento pela colocao de material inerte perdido, como por exemplo o isopor ou peas cermicas.
Massa Ativa
O futuro desenvolvimento dos sistemas estruturais de massa-ativa vai refutar os inconvenientes da relao peso/vo, no apenas pelo progressivo emprego das tcnicas de protenso, como tambm pela substituio da seo de viga macia por formas ativas, vetores-ativos ou superfciesativas
Massa Ativa
OBRIGADO