Trabalho Lei de Gauss
Trabalho Lei de Gauss
Trabalho Lei de Gauss
CURITIBA 2013
O presente trabalho faz parte da nota da Av 01 da matria de Eletromagnetismo do curso de Engenharia Eltrica da Faculdade Estcio de Curitiba, sob a orientao do: Prof. Wilson J. Silva
CURITIBA 2013
SUMRIO
1 - INTRODUO................................................................................................4 2 - CABOS COAXIAIS.........................................................................................4 3 - UTILIZAO DOS CABOS COAXIAIS..........................................................4 4 - MODELOS DE CABOS COAXIAIS................................................................5 5 - TABELA DE DIMENSES DOS CABOS COAXIAIS.....................................6 6 - FUNCIONAMENTO E CONSTRUO..........................................................7 7 - IMPEDANCIA.................................................................................................7 8 - ALGUMAS TECNICA DE INSTALAO.......................................................8 9 - IMPEDANCIA.................................................................................................9 10 - LEI DE GAUSS...........................................................................................10 11 - CONCLUSO.............................................................................................12 12 - BIBLIOGRAFIA...........................................................................................12
1 - INTRODUO
A lei de Gauss vlida para qualquer situao, com campo uniforme, ou no, e para qualquer tipo de superfcie fechada, tambm denominada superfcie Gaussiana. Todavia, para ser operacionalmente til ela deve ser usada apenas em determinadas circunstncias. Uma circunstncia favorvel ocorre quando a superfcie Gaussiana tal que o produto escalar entre o campo e o vetor superfcie facilmente obtido. Isso sempre possvel quando a distribuio de cargas apresenta alta simetria. Existem trs tipos de simetrias que facilitam o uso da lei de Gauss: Simetria planar,Simetria cilndrica ou
axial e Simetria esfrica.
Vamos ver a aplicao da lei de Gauss nos cabos coaxiais que um tipo de cabo condutor usado para transmitir sinais. Este tipo de cabo constitudo por diversas camadas concntricas decondutores e isolantes, da o nome coaxial. 2 - CABOS COAXIAIS
O Cabo Coaxial constitudo por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e rodeado duma blindagem, o que permite transmisses de frequncias muito elevadas e isto para longas distncias. A principal razo da sua utilizao deve-se ao facto de poder reduzir os efeitos e sinais externos sobre os sinais a transmitir, por fenmenos de IEM (Interferncia Eletromagntica).
Os cabos coaxiais geralmente so usados em mltiplas aplicaes desde udio ate as linhas de transmisso de frequncias da ordem dos gigahertz. A velocidade de transmisso bastante elevada devido tolerncia aos rudos graas malha de proteo desses cabos.
Os cabos coaxiais so utilizados nas topologias fsicas em barramento. Os cabos coaxiais so usados em diferentes aplicaes:
Ligaes de udio Ligaes de rede de computadores Ligaes de sinais de radiofrequncia para rdio e TV (Transmissores/receptores)
Ligaes de radioamador
6 FUNCIONAMENTO E CONSTRUO
A malha metlica condutora constituda por muitos condutores:A malha circular e metlica para criar uma gaiola de Faraday, isolando deste modo o condutor interior de interferncias, o inverso tambm verdadeiro, ou seja, frequncias e dados que circulam pelo condutor no conseguem atingir o exterior pelo isolamento da malha e deste modo no interferindo em outros equipamentos.A blindagem eletromagntica feita pela malha exterior.Quando as frequncias em jogo so elevadas, como o caso de transmisses de uma rede de computadores, a conduo passa a ser superficial. Para aumentar a superfcie de conduo, a malha condutora constituda por mltiplos condutores de seco reduzida e a rea da superfcie de conduo o somatrio da superfcie de cada um desses pequenos condutores. Diminui-se assim a resistncia da malha condutora. O cabo coaxial dividido em dois tipos: cabo coaxial fino (thinnet) ou cabo coaxial 10base2, e cabo coaxial grosso (thicknet) ou cabo
coaxial 10base5. O Cabo Coaxial possui vantagens em relao aos outros condutores utilizados tradicionalmente em linhas de transmisso por causa de sua blindagem adicional.
7 - INSTALAO
Ambientes internos o tipo de instalao mais comum para os cabos coaxiais. Seguem algumas pequenas dicas que podem auxiliar muito na
instalao
de
cabos
coaxiais:
Procure sempre seguir as normas e indicaes dos fabricantes para um melhor desempenho dos cabos.
Distribua a tenso de esticamento igualmente pelo cabo, evitando puxes excessivos e nunca deixe o cabo esticado. No exceda o ngulo mnimo de curva, evitando dobrar o cabo. Se a tenso de esticamento ou o ngulo mnimo de dobra foram excedidos o cabo poder sofrer danos mecnicos e eltricos permanentes. Quando estiver passando cabos por tubulaes, sempre faa a limpeza e desobstruo total da tubulao e use lubrificantes especficos para passagem de cabos quando fizer a passagem por tubulaes extensas.
Instalaes externas requerem tcnicas especiais na colocao dos cabos que desta forma iro resistir a ambientes rigorosos. Quando utilizar o cabo em aplicaes areas, utilize um cabo de ao como guia e fixe o cabo coaxial ao guia. Isto ir ajudar a suportar o cabo e reduzir a tenso mecnica sobre o cabo em condies de vento, neve ou tempestades. Quando estiver enterrando diretamente o cabo Coaxial, passe o cabo sem estic-lo, desta forma o cabo no sofrer presso desnecessria quando a terra for colocada para cobrir o cabeamento. Quando o cabo for enterrado em solo rochoso, aps a colocao preencha o vo cavado com areia. Passe o cabo e ento coloque placas de madeira tratada ou metal inoxidante sobre o cabo. Isto ir evitar a danificao do cabo por pedras que soltarem do solo. Em reas com clima extremamente baixo, enterre o cabo abaixo da linha de congelamento.
O mtodo de solda oferece inmeras vantagens para a colocao de conectores. Este tipo de conector pode ser usado com cabos rgidos ou convencionais, fornecendo uma tima conexo eltrica e mecnica. A desvantagem que leva um tempo muito maior de preparao do conector do que outros mtodos e ainda existe a possibilidade da ocorrncia de "soldas frias" em junes caso o conector no seja soldado corretamente ao cabo. O mtodo de climpagem provavelmente o mtodo mais popular de colocao de conector BNC em cabos coaxiais RG 59, assim como o conector de solda o
conector de climpar tambm pode ser utilizado em cabos rgidos ou flexveis fornecendo uma boa conexo eltrica e metlica. Este mtodo o mais utilizado, pois no h a necessidade de solda, que dificulta a operao de colocao do conector em locais altos, ou externos com temperaturas baixas e vento, reduzindo desta forma o tempo de colocao do conector. Alguns pontos importantes a serem lembrados na climpagem de conectores BNC a utilizao do tamanho correto dos conectores para o cabo coaxial utilizado. Uma conexo firme importante na climpagem do conector. E sempre utilize a ferramenta correta, que o alicate de climpar, nunca use alicates convencionais para fazer o esmagamento do conector sobre o cabo, os alicates no foram projetados para colocar a presso correta sobre o anel de climpagem. A utilizao inadequada de alicates somente ir esmagar o cabo e pode reduzir as propriedades eltricas do cabo.
O conector de rosca o mais rpido mtodo de conexo de cabos coaxiais, muitos instaladores optam por utilizar um conector tipo F de rosca e conectar um adaptador F para BNC, de qualquer modo este tipo de conector tem algumas desvantagens. Quando um conector F colocado em um cabo coaxial, o condutor central utilizado como pino de conexo direta, desta forma quando ocorrem algumas conexes j existe o desgaste do condutor central podendo causar a sua quebra ou danificao. Alm disso, se o adaptador no tiver uma presso adequada sobre o condutor central poder haver o mau contato entre o condutor central e o adaptador. Em aplicaes de pan-tilts e panoramizadores o movimento constante do cabo pode fazer o conector se movimentar e reduzir a rigidez mecnica e consequentemente eltrica da conexo, desta forma este tipo de conector no recomendado para esta aplicao. Uma vez que este conector no possui nenhum tipo de conexo eltrica e mecnica por solda ou climpagem, acaba se tornando menos confivel que os outros mtodos.
9 - IMPEDANCIA
Todos os cabos coaxiais possuem uma impedncia caracterstica. A impedncia para os equipamentos de CFTV de 75 ohms, e desta forma para
ter um mnimo de perdas, importante escolher um cabo que tambm possua uma impedncia de 75 ohms. Se um cabo coaxial de outra impedncia for utilizado (50 ohms ou 93 ohms, por exemplo), ocorrer perda de sinal e a reflexo resultando em um sinal com pequena distncia de transmisso e baixa qualidade de imagem. Cabos coaxiais so disponibilizados em diferentes tipos de RG. RG significa Radio Guide e um termo utilizado no envio de sinais de Rdio Frequncia (RF) atravs de cabos coaxiais. Alm disso, os cabos coaxiais de 75 ohms so fabricados com diversos tamanhos sendo os mais comuns o RG59, o RG6 e o RG11. O Cabo Coaxial RG59 o mais utilizado por ter menor bitola e ser mais malevel, sendo praticamente um padro para instalaes de pequenas e mdias distncias. O cabo RG11 tem um dimetro muito maior e um grau de maleabilidade bem menor que o RG59. J o cabo RG6 est situado entre os dois tipos anteriores em ambas as caractersticas. A diferena entre os tipos de cabo RG no est limita somente ao tamanho, mas tambm as caractersticas de atenuao e ainda de distncia de transmisso. Tipicamente as limitaes de transmisso por cabos coaxiais sero as seguintes:
O cabo RG59 tem o maior grau de atenuao dos trs tipos e pode alcanar distncias mximas entre 230 e 300 metros.
O cabo RG6 tem um grau de atenuao menor que o RG59 e pode alcanar distncias mximas entre 300 e 450 metros.
O cabo RG11 tem as caractersticas de atenuao mais baixas entre os trs tipos e pode alcanar distncias mximas entre 450 e 600 metros. Os cabos com caractersticas enquadradas dentro de todas as recomendaes anteriores. Caso seja necessria a transmisso de sinais por distncias superiores a 600 metros, ser necessria a instalao de amplificadores de vdeo, ou outro tipo de meio de transmisso como par tranado, ou fibra tica. 10 LEIS DE GAUSS
Esta lei regida por princpios muito simples e de fcil entendimento. O conceito geral de fluxo como sendo o escoamento de um campo vetorial que atravessa uma seco qualquer, pode ser estendido para explicar o campo
eltrico. O fluxo eltrico que atravessa qualquer superfcie fechada igual carga total envolvida por essa superfcie (Lei de Gauss). O trabalho de Gauss consistiu na formulao matemtica do enunciado acima, que j era conhecidoe entendido como bvio. Em outras palavras, o fluxo total de qualquer escoamento emanado por uma fonte envolvida por uma superfcie fechada, no importando sua forma geomtrica. Gostaramos apenas de frisar aqui que a superfcie tem que ser fechada para que possa envolver toda a fonte e se deixe atravessar pelo fluxo total resultante. Se tomarmos um incremento vetorial de superfcie S admitido como plana. Este vetor ter uma orientao no espao, perpendicular ao plano que tangencia a superfcie S neste ponto (centro de S) apontando para fora da superfcie fechada. A densidade de fluxo que atravessar a superfcie elementar S dada pelo vetor Ds genericamente formando um ngulocom S em cada ponto da superfcie fechada em questo. O fluxo elementar que atravessa S ser ento:
Nestas condies, o fluxo total que atravessa a superfcie fechada S ser ento:
A integral resultante realizada sobre uma superfcie fechada (da o smbolo s), fruto de uma integral dupla. Esta superfcie frequentemente chamada de superfcie gaussiana. Assim, a Lei de Gauss ento matematicamente formulada como:
A carga envolvida pode ser de qualquer tipo: cargas pontuais discretas, linhas de cargas, distribuio superficial de cargas ou uma distribuio volumtrica de cargas. Desta forma, a Lei de Gauss podeser generalizada em termos de cargas em distribuies uniformes respectivamente volumtricas,
Admitamos dois condutores cilndricos coaxiais, um interno com raio a e outro externo com raio b, cada um com comprimento infinito. Admite-se que o condutor interno tem uma distribuio de cargas superficial igual a S. um problema extremamente complicado de ser resolvido utilizando a Lei de Coulomb. A simetria do problema mostra que s existe componente Dr e que esta funo apenas de r. A superfcie gaussiana a considerar um cilindro de comprimento L e de raio r tal que a < r < b . Considerando a superfcie gaussiana referida teremos:
Tendo em conta que a densidade superficial de carga do condutor interno pode ser representado como uma densidade linear atravs de:
Ou seja, um resultado idntico aquele obtido para uma linha infinita de cargas utilizando a lei de Coulomb. Recordando as experincias de Faraday, podemos escrever que a carga presente na superfcie externa ser:
O que acontece se adaptarmos para a superfcie gaussiana um cilindro com raio r>b??? Neste caso, a carga envolvida ser nula. Ao + Q da superfcie interna contrape-se Q da superfcie externa. Se a carga envolvida nula teremos que:
11 CONCLUSO
O resultado obtido mostra que o condutor externo age como uma blindagem evitando que o campo do condutor interno surja no exterior do condutor externo, no interior do condutor central no existe campo.
12 BIBLIOGRAFIA
WWW.CABOCOAXIAL.COM.BR WWW.WIKIPEDIA.ORG WWW.IF.UFRGS.BR WWW.MDPOLICABOS.COM.BR WENTWORTH, Stuart M. 2009 - Eletromagnetismo Aplicado Abordagem Antecipada das Linhas de Transmisso. ELETROMAG, www.dee.feb.unesp.br/aquino/eletromag1/cap2