Andef Manual de Produtos Fitossanitarios Web

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ARMAZENAMENTO

DE PRODUTOS FITOSSANITRIOS

MANUAL DE

COGAP COMIT DE BOAS PRTICAS AGRCOLAS ASSOCIAO NACIONAL DE DEFESA VEGETAL ANDEF Rua Capito Antnio Rosa, 376, 13 andar 01443-010 - So Paulo - SP (11) 3087-5037 andef.com.br | [email protected] GERENTE TCNICO COGAP Jos Annes Marinho andefedu.com.br | [email protected] MEMBROS COGAP ARYSTA Fernanda Marcondes BASF Vincius Ferreira Carvalho BAYER Adriana Ricci CHEMTURA DOW Valeska De Laquila DUPONT Mauricio Fernandes FMC Erlon Rigobelo IHARA Afonso Matsuyama MONSANTO Luciano Fonseca SUMITOMO Luis Antonialli SYNGENTA Lilian Vendrametto AGRADECIMENTOS Eva Cancissu Moraes

NDICE
1. APRESENTAO.................................................................................... 06 2. DOCUMENTAO................................................................................... 08
2.1. Estudo de localizao do armazm.................................................................... 09 2.2. Plantas, croquis, memorial descritivo da construo civil e do sistema de combate a incndio.................................................................................................... 10 2.3. Alvar de funcionamento da prefeitura.............................................................. 10 2.4. Certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros.................................................. 10 2.5. Cadastro ambiental IBAMA................................................................................. 11 2.6. Licenas Ambientais: Licena Prvia, Licena de Instalao e Licena de Operao ou Licena Simplificada................................................................ 11 2.7. Acervo ocupacional PPRA e PCMSO................................................................... 11 2.8. Cadastro MF/CNPJ, inscrio estadual e inscrio municipal......................... 12 2.9. Variaes de exigncias de documentao....................................................... 12

3. LOCALIZAO E CONSTRUO DO ARMAZM..................................... 12


3.1. Recomendaes sobre localizao..................................................................... 12 3.2. rea administrativa e de escritrios.................................................................. 13 3.3. Especificaes tcnicas da construo............................................................. 14 3.3.1. Recuos de divisas para novas edificaes (NBR 17.505-4)..................... 14 3.3.2. Alvenaria, p direito e acesso lateral...................................................... 15 3.3.3. Telhado....................................................................................................... 16 3.3.4. Piso e pavimentao................................................................................. 16 2

3.3.5. Drenagem de guas pluviais..................................................................... 18 3.3.6. Ventilao natural ou forada....................................................................18 3.3.7. Parte eltrica e iluminao....................................................................... 20 3.3.7.1. Painis eltricos e de controle.................................................... 21 3.3.7.2. Prateleiras porta-paletes............................................................. 21 3.3.8. Armazns no protegidos para produtos inflamveis e proteo contra incndio de armazm convencional....................................................... 21 3.3.9. Armazns protegidos para produtos inflamveis.................................... 22 3.3.9.1. Portas corta-fogo......................................................................... 22 3.3.9.2. Paredes corta-fogo para armazns de inflamveis................... 22 3.3.9.3. Rotas de fuga e sadas de emergncia....................................... 23 3.3.9.4. Deteco de fumaa.................................................................... 23 3.3.9.5. Chuveiros automticos e sprinklers........................................... 24 3.3.9.6. Reservatrio de gua................................................................... 24 3.3.9.7. Casa de bombas........................................................................... 24

4. GERENCIAMENTO DO ARMAZM.......................................................... 26
4.1. Organizao e leiaute do armazm..................................................................... 26 4.2. Principais processos da armazenagem.............................................................. 27 4.2.1. Carga e descarga....................................................................................... 28 4.2.2. Entrada de produtos.................................................................................. 30 4.2.2.1. Aplicao da Lista de Verificao de Entrada............................ 30 4.2.2.2. Manuseio e movimentao de embalagens............................... 30 3

4.2.3. Segregao para armazenagem............................................................... 31 4.2.3.1. Elaborao do Plano de Armazenagem...................................... 31 4.2.3.2. Consulta ao Plano de Armazenagem para entrada correta de produtos.................................................................................. 32 4.2.4. Sada de produtos...................................................................................... 33 4.2.4.1. Lista de Verificao de Sada ou Checklist de Pr-Carregamento do Veculo.................................................................. 33 4.2.4.2. Aplicao da Lista de Verificao de Sada ou Checklist de Ps-Carregamento do Veculo.................................................................. 33 4.2.5. Provises.................................................................................................... 33 4.2.5.1. Kit de Emergncias e EPIs para recolhimento de avarias do piso..................................................................................... 34 4.2.5.2. Armazenamento de paletes......................................................... 35 4.2.5.3. Armazenamento de inservveis....................................................35 4.3. Atividades no rotineiras.................................................................................... 36 4.4. Retorno de produtos danificados ou imprprios para utilizao...................... 36 4.4.1. Danos durante o transporte do fabricante para o revendedor............... 37 4.4.2. Retorno de produtos avariados................................................................. 37 4.5. Cuidados com os funcionrios............................................................................ 38 4.6. Sinalizao do armazm..................................................................................... 40 4.7. Orientaes gerais............................................................................................... 41 4.7.1. Operaes incompatveis com produtos fitossanitrios.......................... 41 4.7.2. Recomendaes para emisso da receita agronmica........................... 41 4.7.3. Incentivo ao uso de EPIs no ato da venda................................................ 42

5. MEDIDAS DE PROTEO CONTRA INCNDIO.........................................42


5.1. Proteo da edificao........................................................................................ 42 5.2. Formao de brigada de incndio...................................................................... 42 5.3. Elaborao do Plano de Emergncias................................................................ 43 5.4. Treinamento e simulao do Plano de Emergncias......................................... 44 5.5. Instrues de abandono de rea para visitantes na empresa ........................ 44 5.6. Investigao de causas de ocorrncias de incndios....................................... 44 5.7. Divulgao de resultados das investigaes..................................................... 44

6. ARMAZENAMENTO EM PEQUENAS QUANTIDADES............................... 45 BIBLIOGRAFIA............................................................................................46 ANEXOS..................................................................................................... 48


Lista de Verificao de Entrada de Produtos para Armazenamento (sugesto de formulrio) - ANEXO A................................................................................ 48 Tabela A3 de Incompatibilidade Qumica (ABNT-NBR 14.619) - ANEXO B..................... 49 Plano de Armazenagem - ANEXO C................................................................................. 50 Lista de Verificao Pr-Carregamento - ANEXO D........................................................ 51 Lista de Verificao Ps-Carregamento - ANEXO E........................................................ 52 Anlise de Risco (modelo sugerido) - ANEXO F.............................................................. 53 Modelo Sugerido de Permisso para Trabalho de Risco - ANEXO G.............................. 54 Modelo Sugerido de Inspeo de Sistemas e Testes - ANEXO H.................................... 55 Sugestes para sinalizao por processo - ANEXO I...................................................... 59

1. APRESENTAO
O setor agrcola um dos mais regulamentados do Brasil. Alm do Ministrio da Agricultura e Abastecimento, est sob constante vigilncia do Ministrio da Sade e do Ministrio do Meio Ambiente, nos nveis federal, estadual e municipal. No seria diferente com a regulamentao do processo de armazenamento de produtos fitossanitrios, objeto deste manual. Os canais de distribuio e os negcios relacionados agricultura, em geral, tm como caracterstica a antecipao s tendncias, a atualizao tecnolgica e a autorregulamentao, atravs de sistemas de gesto de excelncia e relacionamento com as associaes representativas dos agentes de produo e distribuio de produtos fitossanitrios. Este manual introduz os conceitos mais elevados de armazenamento de produtos fitossanitrios como, por exemplo, o armazenamento de lquidos inflamveis em armazns protegidos, uma vez que alguns deles so formulados com solventes orgnicos. A quantidade de produtos fitossanitrios inflamveis ainda pequena em comparao com os no inflamveis, mas no insignificante, sendo, portanto, tambm abordados neste manual. Este manual foi elaborado com base na legislao e normatizao brasileiras e resultado da vasta experincia adquirida por especialistas em armazenamento em diversos pases. Seu objetivo principal de orientar tecnicamente os canais de distribuio sobre como construir, organizar e gerenciar armazns para estocagem de produtos fitossanitrios, com segurana. Muitas recomendaes tcnicas de segurana contidas neste manual so aplicveis para o armazenamento de pequenas quantidades de produtos fitossanitrios, inclusive em propriedades rurais.
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Nem sempre necessrio fazer grandes investimentos em armazenamento para obter bons resultados. Mas o distribuidor de fitossanitrios dever estar sempre atualizado, de forma sistemtica e peridica, acerca do atendimento s normas, leis e boas prticas agrcolas. Manter um armazm organizado, padronizado, limpo e com funcionrios treinados e conscientizados, resulta em melhorias no ambiente de trabalho, maior agilidade nos processos de manuseio dos produtos e, consequentemente, na reduo de custos.

2. DOCUMENTAO
Para operar um armazm comercial com produtos fitossanitrios necessrio obter todos os documentos exigidos junto aos orgos federais, estaduais e municipais. H grandes variaes de um estado para outro e, s vezes, at entre municpios de um mesmo estado. A seguir, listamos os documentos mais importantes e recomendamos uma pesquisa documental, quando um distribuidor for adquirir uma nova propriedade ou mudar de local o seu estabelecimento.

2.1 Estudo de localizao do armazm


Ainda que o armazm esteja localizado numa rea adequada, seja ela industrial, comercial ou rural, o crescimento das cidades pode levar a mudanas nas leis municipais orgnicas de ocupao do solo e, portanto, em sua localizao. Como o interesse coletivo tem prioridade sobre o interesse individual, o armazm pode ser obrigado a se mudar para uma nova localidade. O armazm que est instalado em local inadequado ter um tempo de carncia para ajustar-se e obter uma nova licena de funcionamento. Para que o armazm possa permanecer o maior tempo possvel na nova localidade, recomenda-se a elaborao do Estudo de Localizao que deve considerar questes socioambientais, tais como: A vocao econmica da regio e se est passando por mudanas; Se o negcio da empresa representa alguma ameaa vizinhana, um vizinho pode ser uma indstria de alto risco, uma comunidade ou ocupao de terreno; Disponibilidade de mo de obra na regio e opes de transporte para assessar o local planejado para o novo armazm (tempo necessrio e gasto financeiro); Distncia de cursos de gua, rios, reservas florestais, conjuntos habitacionais, escolas, hospitais, etc.; Distncia de locais sujeitos a inundaes, movimentao de terra, eroso, histrico de ventos anormais, minas subterrneas ou locais de explorao mineral; Os aspectos econmicos mais importantes do Estudo de Localizao so os seguintes:

Tempo estimado para permanncia do armazm no novo local; Investimento financeiro necessrio para aquisio do terreno, legalizao, construo e equipamentos, e quais so as fontes para obteno de recursos. Devem ser ainda tomadas as seguintes providncias: Consultar o plano diretor ou lei orgnica do municpio, seus registros e observaes; Obter a certido de uso do solo junto prefeitura do municpio ou secretaria de obras ou meio ambiente. Nem todos os orgos ambientais exigem esta certido para licena ambiental prvia.

2.2. Plantas, croquis, memorial descritivo da construo civil e do sistema de combate a incndio
Recomenda-se iniciar a construo ou a instalao do armazm com a planta aprovada na prefeitura do municpio, sobretudo quando o projeto inclui um sistema de combate a incndio. O memorial descritivo da construo deve ser separado daquele que se refere ao sistema de combate a incndio. Ambos devem conter o mximo de informaes sobre a construo que est sendo proposta.

2.3. Alvar de funcionamento da prefeitura


Emitido pela Prefeitura do Municpio com renovao anual, pressupe a autorizao do uso do solo para a atividade da empresa.

2.4. Certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros


Esse certificado deve ser acompanhado dos documentos exigidos pela legislao estadual, como: laudo de descargas atmosfricas SPDA, ARTS de funcionamento de sistemas de proteo instalados, incluindo hidrantes, laudo de materiais etc.

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2.5. Cadastro ambiental IBAMA


Exigido em todo o Pas para atividades potencialmente poluidoras. Consultar a atividade pelo cdigo CNAE, na lista de atividades cadastrveis, no site do IBAMA.

2.6. Licenas Ambientais: Licena Prvia, Licena de Instalao e Licena de Operao ou Licena Simplificada
Sempre que uma atividade for complexa, quanto ao potencial de poluio, normalmente a legislao estadual emite a Licena Prvia (LP), que autoriza a construo do empreendimento no local, a Licena de Instalao (LI), que prev as condioes para a instalao do empreendimento no local, e a Licena de Operao (LO), que autoriza o funcionamento da empresa no local. Quando o potencial de poluio da atividade for baixo, normalmente a legislao estadual prev a Licena Simplificada (LS) , ou a Licena de Operao (LO) com dispensa das fases de Licena Prvia (LP) e de Licena de Instalao (LI), emitindo diretamente a Licena de Operao (LO) ou a Licena de Funcionamento ( LF). Para que uma atividade seja dispensada da emisso da Licena Ambiental mandatrio que o cdigo primrio ou secundrio, na Classificao Nacional de Atividades Econmicas (CNAE) da Receita Federal, no esteja listado na Lei de Atividades Licenciveis do orgo ou agncia ambiental do Estado.

2.7. Acervo ocupacional PPRA e PCMSO


Para todo porte de armazm e qualquer nmero de empregados registrados sob o regime da Consolidao das Leis do Trabalho.

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2.8. Cadastro MF/CNPJ, inscrio estadual e inscrio municipal


Documentos de natureza fiscal, esferas federal, estadual e municipal respectivamente.

2.9. Variaes de exigncias de documentao


Os documentos exigidos podem variar em funo de diferentes legislaes municipais e estaduais. Sendo assim, importante que antes de iniciar o empreendimento seja feita uma pesquisa documental. No estado do Paran, por exemplo, para se obter o licenciamento ambiental de novos empreendimentos, exige-se a licena prvia, licena de instalao e licena de operao, conforme resoluo SEMA 035/04. Muitos estados adotam este modelo e alguns emitem uma licena simplificada, quando o risco do empreendimento baixo.

3. LOCALIZAO E CONSTRUO DO ARMAZM


3.1. Recomendaes sobre localizao
Alm do descrito no item 2.1 recomenda-se para novos empreendimentos a localizao em uma zona industrial ou rural, que no esteja prxima de fabricante de alimentos, de embalagens para alimentos, medicamentos ou outros fabricantes incompatveis com a natureza de produtos fitossanitrios. Recomenda-se tambm distncia de reas residenciais, hospitais, igrejas, bancos, creches, bares, restaurantes, estdios ou de locais de grande movimentao de pessoas. Deve-se tambm obedincia s posturas municipais dos rgos responsveis pela localizao de edificaes. No caso de armazns convencionais, com mais de um prdio de armazenamento, deve-se respeitar uma distncia mnima de 10 metros entre as edificaes, para facilitar a ventilao e a movimentao de veculos. Nesses recuos, deve ser prevista a entrada para viaturas de bombeiros, independente da entrada principal. O ideal que uma
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viatura consiga circundar as edificaes sobretudo no caso daquelas cuja altura seja superior a 6 metros.

3.2. rea administrativa e de escritrios


Recomenda-se no construir escritrios adjacentes (parede a parede) ao armazm e adotar os mesmos recuos do item 3.1. Se o projeto est aprovado e a construo iniciada com essa configurao (parede a parede), a parede entre o escritrio e o armazm, deve ser cega e sempre de alvenaria. Dimensionar o nmero de vestirios e sanitrios (NR-24) de acordo com o nmero de funcionrios fixos no armazm. Os vestirios devem ser mobiliados com armrios individuais duplos, para separao de roupas de trabalho das roupas de uso pessoal. Instalar chuveiros de emergncia e lava-olhos em local prximo ao dos estoques, porm de forma que os produtos no sejam afetados quando abertos. Quando instalados na rea interna do armazm, projetar parede para evitar respingos nos estoques. Evitar colocar ralos em qualquer parte do interior do armazm. Pode-se construir uma barreira suave (com no mais de 5cm de altura), para conter a gua, sem comprometer a segurana de quem acessar o chuveiro de olhos fechados.
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3.3. Especificaes tcnicas da construo


Recomenda-se a construo de prdio exclusivo para armazenamento de produtos fitossanitrios. Caso no seja possvel, deve-se ao menos fazer a separao fsica (parede) da rea de produtos fitossanitrios daquela destinada aos demais insumos, como fertilizantes, inoculantes, implementos e outros.

3.3.1. Recuos de divisas para novas edificaes


Se o armazm for de produtos inflamveis, a ABNT-NBR 17.5054, item 5.2.1, estabelece uma tabela de divisas de 3 a 15 metros, dependendo da capacidade de armazenamento:
Capacidade de armazenamento em litros Distncia das divisas em metros At 115.000 L.............................................................. 3 M 115.001 L a 190.000 L................................................. 6 M 190.001 L a 380.000 L................................................. 9 M 380.0001 L ou mais................................................... 15 M

Notas: a) De modo geral, as construes aprovadas antes da vigncia das normas so anistiadas quanto aos requisitos que no estavam vigentes na poca da construo, exceto se as autoridades locais decidirem o contrrio, em funo de riscos para as pessoas do prdio ou da vizinhana; b) As normas no so leis, mas documentos orientadores ou diretrizes. Porm, podem adquirir fora de requisito legal, se as autoridades no assunto assim entenderem; c) Pelo fato dos estoques serem dinmicos, recomenda-se adotar o valor de estocagem do pico de todas as safras, para clculo de carga de incndio;
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d) Estas recomendaes para novas edificaes em que se decidir separar a rea de inflamveis dos estoques de produtos no inflamveis.

3.3.2. Alvenaria, p direito e acesso lateral


O armazm deve ser construdo em material incombustvel, preferencialmente de alvenaria, com p direito mnimo de 6 metros de altura, para propiciar ventilao natural diluidora. Deve-se considerar acesso ao depsito por dois lados ou mais, para o servio de salvamento dos bombeiros. A cada 30m, deve existir uma sada de emergncia sinalizada, com a abertura da porta para fora. A porta de sada de emergncia deve ser dotada de barra de pnico.

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3.3.3. Telhado
O telhado tambm deve ser de telhas no combustveis. Se utilizadas telhas translcidas para aumentar a iluminao natural, as mesmas no devem incidir sobre os estoques para no irradiar calor. A estrutura de sustentao do telhado deve ser adequadamente dimensionada para suportar as cargas a que estar sujeita. Quando o armazm for separado para a classe de inflamveis e esta estrutura for metlica, as tesouras de sustentao do telhado precisam ser revestidas de proteo passiva antichamas, com tinta intumescente ou argamassa de vermiculita, certificada pelo IPT. Se a estrutura e os pilares forem de concreto, o revestimento no aplicvel.

3.3.4. Piso e pavimentao


O piso deve ser resistente e possuir bacia primria de conteno, com impermeabilizao das plataformas de carga e descarga. O piso deve ser impermevel (concreto ou similar), sem fissuras, polido e nivelado, para facilitar a limpeza e no permitir infiltrao no subsolo. Se o armazm for dotado de plataformas de carga e descarga e o calamento externo for de parquet, paraleleppedo ou outro que permita infiltrao de lquido no solo, o piso sob as plataformas dever

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ser concretado ou asfaltado, com caimento do ptio para a parede, de forma a conter produtos acidentados nos processos de carga ou descarga.

Pode-se construir uma bacia primria de conteno, fazendo uma inclinao do incio da plataforma para dentro do armazm, com declive de 16 a 20 cm, terminando com altura de zero cm no interior do armazm. Do mesmo modo, deve-se construir barreiras de 16 a 20 cm em todas as portas ou passagens de ambientes.

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3.3.5. Drenagem de guas pluviais


A drenagem de guas pluviais deve ser canalizada de forma tal que no se misturem com guas do interior do armazm. As descidas de calhas do telhado, se passarem pelo interior do armazm ou pelas plataformas, devem ser protegidas por barreira de 2,0 m de altura, contra choques que possam causar ruptura ou inundao do armazm. A conduo externa por dutos deve ser feita de tal forma que as guas no se misturem com esgotos ou eventual drenagem do interior do armazm para bacias externas, quando houver. Em algumas situaes, ser indicado o uso de vlvulas para fechar a passagem de gua, sempre dependendo da configurao da rede hidrulica da edificao. Cada fluxo precisa ser controlado e no misturado, seguindo cada um seu curso para desague ou conteno.

3.3.6. Ventilao natural ou forada


Se nas paredes laterais forem colocados elementos vazados no sentido longitudinal da parede, a uma altura de 0,5 m do piso e 1,5 m abaixo do telhado, e tela nos elementos vazados, a ventilao ser muito maior melhorando a temperatura interna do armazm. Outra medida para melhorar a ventilao organizar a estocagem de forma a ficar, no mnimo, a 0,5 m das paredes e 1,0 m do teto, conforme recomenda a NR-11 e a ABNT-NBR 9843. Porm, estes recuos podem ser maiores, se o leiaute interno permitir.

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recomendada a instalao de exaustores elicos em armazns convencionais onde no se segrega fitossanitrios inflamveis ou onde eles no existem.

Exaustores elicos so apropriados para melhorar a ventilao natural do ambiente interno impedindo a acumulao de vapores, quando os armazns so convencionais (produtos inflamveis no segregados dos no inflamveis).
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Os exaustores elicos no so recomendados em compartimentos de armazenamento segregado de produtos inflamveis. Isso se deve ao fato de seu funcionamento ser mecnico e no interromper a entrada de ar no ambiente em caso de sinistro. Em caso de princpio de incndio recomenda-se que em ambientes protegidos para produtos inflamveis no se instale exaustores elicos, mas um sistema de ventilao forada com dispositivo de fechamento automtico para no alimentar a energia das chamas.

3.3.7. Parte eltrica e iluminao


Toda a parte eltrica deve ser dimensionada de acordo com a necessidade do armazm. Recomenda-se no instalar na parte de estoque tomadas de energia ou carregadores de baterias de empilhadeiras. As lmpadas no podem incidir sobre os estoques, devendo ser colocadas nos corredores e reas livres de estocagem. A fiao deve ser embutida em eletrodutos ou calhas apropriadas, separando as fiaes destinadas parte eltrica, rede de computadores e telefonia. Se a opo for de segregao de armazm de inflamveis, toda a parte eltrica deve ser blindada, incluindo caixas de passagem e condutos. Nenhuma tomada de energia deve ser instalada dentro da rea de estocagem do armazm e quando houver tomadas fora da rea de estoques. Porm, ainda no interior do armazm, as tomadas precisam ser blindadas e protegidas contra choques, com caixas tambm blindadas ou material antichamas.

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3.3.7.1. Painis eltricos e de controle


Painis eltricos, quadros de disjuntores e tomadas de energia devem ser instalados fora da rea de estocagem do armazm se possvel na parte externa - e devem ser abrigados e vigiados. Painis de controle de alarmes de incndio devem ser instalados em guaritas ou portarias e ficarem sob vigilncia de 24 horas ao dia.

3.3.7.2. Prateleiras porta-paletes


Quanto houver essa opo, as lmpadas de iluminao no podero ser instaladas sobre os estoques e, sim, nos corredores. Se o armazm for dotado de sistema de deteco automtica de fumaa, no interior das prateleiras porta-paletes, alm dos detectores de teto, deve-se descer pelo menos um nvel os pontos de deteco.

3.3.8. Armazns no protegidos para produtos inflamveis e proteo contra incndio de armazm convencional
Deve-se seguir a legislao local do Corpo de Bombeiros. Todas as exigncias descritas em legislao estadual so em funo do clculo da carga de incndio da edificao. As normas ABNT orientam sobre os requisitos de projeto e execuo de obras. Os materiais de construo utilizados precisam ser certificados pelo IPT. O nvel de proteo sempre depender da carga de incndio, que calculada pelos materiais de construo da edificao e materiais combustveis de uso contnuo dentro do armazm, tais como: embalagens de papel/papelo, plsticos, paletes de madeira e produtos que sero armazenados (ainda que no inflamveis).
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3.3.9. Armazns protegidos para produtos inflamveis


O projeto tambm ser dimensionado de acordo com a carga de incndio, porm em nvel crtico de produtos inflamveis e combustveis. O cumprimento da legislao estadual obrigatrio. Porm, o empreendedor e seus parceiros comerciais (sobretudo indstria e seguradoras), podem adotar medidas para maior proteo. Uma referncia para esse tipo de edificao a ABNT-NBR 17505-4 que trata do armazenamento de lquidos combustveis ou inflamveis.

3.3.9.1. Portas corta-fogo


Em ambiente classificado como armazm de inflamveis, onde existir uma parede corta-fogo, entre ambientes e sadas de emergncia, as portas de passagem tambm devem ser corta-fogo. As portas corta-fogo devem ser mantidas fechadas e instaladas com dispositivo de fechamento automtico, conforme a ABNTNBR 11742. Quando a porta estiver ligada a um sistema de fechamento automtico, admite-se ficar aberta durante a operao de movimentao, estocagem, carga e descarga de produtos fitossanitrios inflamveis.

3.3.9.2. Paredes corta-fogo para armazns de inflamveis


Quando os armazns so contguos as paredes corta-fogo so utilizadas para compartimentar ambientes em recintos maiores que 600 m2. Elas so utilizadas para diminuir o risco de propagao de incndios e para separar ambientes convencionais dos classificados para fitossanitrios inflamveis.

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3.3.9.3. Rotas de fuga e sadas de emergncia


Em qualquer projeto de proteo contra incndio, devem ser previstas sadas para as pessoas ocupantes do armazm, funcionrios, visitantes ou prestadores de servios. Estas sadas do-se por rotas de fuga, determinadas nos locais conforme o projeto, mas sempre sinalizadas. As portas devem ter, no mnimo, 0,90m de largura e estar localizadas a cada 30m da parede. Devem ser equipadas com barra de pnico, sempre do lado de fora (ABNT-NBR 9077), para facilitar a abertura. Um requisito fundamental de manuteno de rotas de fuga e sadas de emergncia: devem estar o tempo todo desobstrudas, por dentro e por fora.

3.3.9.4. Deteco de fumaa


Os sistemas de deteco de fumaa so instalados em armazns de qualquer classe, convencionais ou inflamveis, dependendo da rea e da legislao local do Corpo de Bombeiros. Em armazns que no adotam prateleiras porta-paletes, os detectores so instalados no teto (ABNT-NBR 17240). Quando existem as prateleiras porta-paletes necessrio descer um ponto de deteco a 9m do piso.
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3.3.9.5. Chuveiros automticos e sprinklers


Nos armazns de lquidos inflamveis, dependendo da rea, compartimentao, quantidade de produtos estocados e classe de inflamabilidade (I, II, IIB e IIC), necessrio instalar chuveiros automticos ou sprinklers (ABNT - NBR 10897), sempre consultando a legislao estadual. Esse sistema no recomendado para ambientes que armazenam slidos inflamveis, produtos perigosos quando midos (classe 4.3) e substncias termicamente estabilizadas como manebe ou mancozebe (normalmente classificadas como slidos classe 9).

3.3.9.6. Reservatrio de gua


Deve atender a demanda de todos os sistemas hidrulicos instalados: hidrantes, chuveiros automticos e sistemas de espuma. Deve ser abastecido por um sistema ininterrupto de fornecimento de gua. Quando isso no for possvel (abastecimento por carros-pipa), deve-se instalar um alarme de nvel luminoso e sonoro, para avisar quando o nvel da gua baixar por uso em testes, eventual vazamento ou defeito de vlvulas.

3.3.9.7. Casa de bombas


A casa de bombras dever ser dimensionada em conformidade com a composio do sistema de proteo da edificao. Recomenda-se que as bombas de hidrantes sejam independentes de outros sistemas, como chuveiros automticos ou gerao de espuma.

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As bombas devem ser abrigadas em ambiente especfico. At mesmo para um nico sistema pressurizado por bombas, devese instalar pelo menos duas bombas: uma de recalque (principal) e outra de pressurizao (jockey). Atualmente recomenda-se instalar uma bomba jockey e duas bombas principais, sendo uma bomba principal a diesel e outra bomba principal eltrica, sendo essa ltima ligada a um gerador de energia. Ou ainda: duas bombas principais a diesel e uma bomba jockey para pressurizao. O requisito de duas bombas no devido a possveis situaes de falta de energia, mas sim pela possibilidade de uma bomba apresentar defeito na hora do uso. As bombas devem ser ligadas para teste periodicamente, para evitar falhas na hora do uso. Motores em geral, mesmo os eltricos, quando no so ligados periodicamente, podem no dar partida. Uma sugesto de controle de teste apresentada no Anexo H. O quadro eltrico das bombas deve ser instalado separado de qualquer outro sistema e do quadro geral do armazm. Pode ser instalado dentro da casa de bombas, desde que protegido com caixa.

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4 . GERENCIAMENTO DO ARMAZM
4.1. Organizao e leiaute do armazm
Deve considerar a disposio lgica das utilidades do armazm, quais sejam: porta-paletes, raques ou paletes; local de estacionamento de empilhadeiras; local fora da rea de estocagem para carregamento de baterias ou armazenamento de cilindros; separao e identificao de cilindros vazios e cheios; local fora do armazm para manuteno de empilhadeiras, baterias, paleteiras e paletes; sinalizao geral de rotas de fuga e sadas de emergncia; marcao de ruas de armazenamento e passeios; local adequado para armazenamento de inservveis reciclveis ou no. preciso tambm ordem e limpeza em todas as reas, removendo-se do ambiente de estocagem tudo que no se presta s tarefas do dia a dia.

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4.2. Principais processos da armazenagem


preciso definir os principais processos e desenh-los do incio ao fim. Tambm necessrio estabelecer medidas de monitoramento e controle para que as tarefas sejam realizadas de forma eficaz. Uma cpia da Ficha de Informaes de Segurana de Produtos Qumicos (FISPQ) de cada produto armazenado, deve ser providenciada antes do armazenamento e da elaborao do Plano de Armazenagem que dever considerar: Dados fsico-qumicos dos produtos (exposio umidade, insolao, temperatura de armazenamento, pH de produto cido ou alcalino (bsico) e classe de risco) de forma que sejam armazenados sem riscos de reao; Segmentao por famlia de produtos (herbicidas, inseticidas, fungicidas , acaricidas e afins), de forma que os produtos sejam armazenados sem riscos de contaminao cruzada; Ordem de entrada e sada de produtos, localizando os que entraram primeiro em posio de sair primeiro, nmero de lote, etc. No Anexo C deste manual contm um modelo para elaborao do Plano de Armazenagem que, quando elaborado, deve ser exposto nas reas de estocagem para consulta permanente. Deve-se considerar tambm: Elaborao de um acervo de Fichas de Emergncias dos produtos para acompanhar as expedies de transporte. importante lembrar que essa providncia est prevista na legislao de transportes, sendo o Expedidor o responsvel. Para mais informaes sobre transportes deve-se consultar o captulo Documentao e Responsabilidades do
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Expedidor, do Manual de Transportes de Produtos Fitossanitrios da ANDEF; Regras para acondicionamento de produtos fitossanitrios e manuteno de embalagens originais; rea de circulao com pelo menos um corredor central orientado para a porta principal do armazm e corredores secundrios separando as diversas reas.

4.2.1. Carga e descarga


Antes de iniciar o carregamento ou descarregamento de produtos fitossanitrios, deve-se calar o veculo de transporte nas duas rodas traseiras, evitando, assim, a sua movimentao. A equipe responsvel pela carga e descarga deve colocar os EPIs apropriados, antes de qualquer contato com as embalagens dos produtos. Os EPIs apropriados sero aqueles indicados pelo responsvel pela segurana do trabalho ou profissional do SESMT (quando o porte da empresa exigir). Promover o manuseio seguro na entrada e na sada dos produtos, mantendo relatrios dirios de movimentao de estoques. No aplicar filme stretch, sob risco de ignio por eletricidade esttica (NFPA 77), se no local houver vapor de inflamveis. Instruir a equipe responsvel pela carga e descarga quanto ao trabalho sobre as carrocerias dos veculos de transporte. Quando as carrocerias forem abertas e de altura superior a 2m, deve-se passar uma linha de vida longitudinal na carroceria e os operadores devem usar cintos travados nesta linha (NR-35).
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Instruir tambm para o manuseio adequado de cada tipo de embalagem, peso admissvel para estiva manual, forma de tocar e levantar as embalagens, sem exercer excesso de fora e sempre adotando princpios ergonmicos de manuseio (NR 17), como, por exemplo: cuidado de dobrar as pernas para levantar peso; trabalhar em pelo menos 2 pessoas na estiva; fazer intervalos para evitar fadiga. Durante o manuseio ou movimentao, as embalagens avariadas devem ser segregadas em outro palete e o supervisor do armazm deve ser informado imediatamente. As embalagens de produtos fitossanitrios devem ser colocadas sobre estrados ou paletes, obedecendo critrio de empilhamento mximo indicado pelo fabricante.

O palete deve ser vistoriado e aprovado antes de sua utilizao, quanto existncia de farpas, pregos ou salincias, que possam comprometer a integridade das embalagens de produtos fitossanitrios. Paletes inadequados devem ser empilhados em local distante dos paletes em condio de uso.

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4.2.2. Entrada de produtos


Os produtos que do entrada de forma adequada no armazm, podem ser mantidos e expedidos tambm de forma adequada. Falta de conformidade na entrada tende a gerar erros sucessivos. Produtos avariados ou com vazamentos no devem ser recebidos. Ocorrncias desse tipo devem ser tratadas adotando-se um procedimento especfico e que esteja de comum acordo com o fornecedor. Em geral, indicado que o produto avariado seja acondicionado em embalagem de resgate e devolvido ao fornecedor. O contrato de representao ou comrcio deve prever que tipo de acordo pode ser estabelecido entre as partes envolvidas, no que diz respeito a produtos avariados.

4.2.2.1. Aplicao da Lista de Verificao de Entrada


recomendada a aplicao da Lista de Verificao de Entrada no ato do recebimento de produtos, conferncia fsica e comparao com o contedo da nota fiscal. Para evitar a ocorrncia de no conformidades de entrada de produtos, deve ser consultado o Anexo A deste manual.

4.2.2.2. Manuseio e movimentao de embalagens


Novas avarias podem ocorrer durante a movimentao e o manuseio de produtos, ps-recebimento. Por essa razo, o treinamento para o manuseio seguro de produtos deve incluir no s ajudantes, mas tambm operadores de paleteiras e empilhadeiras.

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4.2.3. Segregao para armazenagem 4.2.3.1. Elaborao do Plano de Armazenagem


O Plano de Armazenagem deve ser elaborado com base no Anexo B, consulta a tabela A3 de incompatibilidade qumica e seguir nos seguintes critrios: Os produtos fitossanitrios inflamveis devem ser sinalizados e segregados dos demais produtos no inflamveis, quando o armazenamento der-se no mesmo ambiente, sem mudana de compartimento. O acesso aos produtos deve ser livre, oferecer total condio de segurana e facilitar o combate a princpio de incndio. Manter os produtos sempre acondicionados sobre paletes. No permitir que produtos para uso agrcola de diferentes classes, fiquem juntos, evitando-se, dessa forma, contaminao cruzada, como, por exemplo, entre herbicidas e inseticidas, fungicidas e acaricidas, etc. Sinalizar a localizao de diferentes classes de produtos. Acatar a altura mxima de empilhamento indicada nos volumes.

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No colocar produtos diferentes num mesmo palete. Em caso de armazenagem sobre paletes ou em raques, organizar a blocagem de forma a manter distncia de 1m20 entre as pilhas e de 2m40 nos corredores. No empilhar tambores de lquidos inflamveis, nem de IBCs. Os rtulos das embalagens devem estar sempre voltados para o lado externo do palete, propiciando a rpida identificao do produto, o nmero do lote e o perodo de validade. Se o armazenamento der-se em porta-paletes, identificar a famlia na prateleira e o status do produto. No caso de estanteria - conjunto de estantes montadas em dois ou mais nveis e com cada nvel capaz de suportar acima de 1.000 Kg - a capacidade de peso deve estar indicada na posio ou rua de sua localizao. Essa estrutura, indicada para armazns com 6 metros de p direito ou mais, proporciona a verticalizao de armazenamento e consequentemente melhor aproveitamento da rea disponvel. Para movimentar paletes nessa estrutura, so necessrias empilhadeiras. Produtos de formulao slida devem ficar acima de produtos de formulao lquida (ABNT-NBR 9843). Caso contrrio o eventual vazamento de um produto lquido poderia danificar um produto slido armazenado abaixo.

4.2.3.2. Consulta ao Plano de Armazenagem para entrada correta de produtos


Alm dos itens descritos no item anterior, devero constar no Plano de Armazenagem, as instrues indicadas pelo supervisor do armazm.

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4.2.4. Sada de produtos


Alguns processos de entrada de produtos fitossanitrios repetem-se na sada conforme as obrigaes do Expedidor, tais como: Acompanhamento de receita agronmica nas vendas para consumidores; Acompanhamento de ficha de emergncia, em caso de produtos perigosos; Sinalizao do veculo de transporte; Emisso de nota fiscal com informaes complementares da legislao de transporte de produtos fitossanitrios classificados pela ONU.

4.2.4.1. Lista de Verificao de Sada ou Checklist de Prcarregamento do Veculo


Essa lista (Anexo D) fornece orientaes sobre o carregamento do veculo de transporte aps emisso da nota fiscal, sobre a composio da carga e a montagem do roteiro de viagem.

4.2.4.2. Aplicao da Lista de Verificao de Sada ou Checklist de Ps-carregamento do Veculo


Essa lista (Anexo E) aplicada aps o trmino do carregamento, para assegurar que a carga seja expedida em total conformidade.

4.2.5. Provises
Algumas provises devem ser disponibilizadas de forma permanente dentro do armazm para o bom andamento das operaes.
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4.2.5.1. Kit de Emergncias e EPIs para recolhimento de avarias do piso


Deve-se disponibilizar um suporte para o Kit de vazamentos que pode ser um palete, meio palete ou um carrinho sobre rodas com puxador. Os recipientes devem estar sempre limpos e identificados com rtulos especficos para que produtos diferentes no sejam misturados. Recipiente para material absorvente e de preferncia com propriedade vermiculita. Recipiente para material de limpeza final e neutralizao do piso. O piso poder ser neutralizado com a aplicao de cal hidratada, aps o recolhimento total do produto a seco, com uso do material absorvente. Vassoura (uma unidade) de piaava ou similar, com cabo, destinada exclusivamente a este fim (uma unidade). P (uma unidade) de plstico ou fibra de vidro, com cabo, destinada exclusivamente a este fim. Cones (4 unidades) para isolamento. Rolo (uma unidade) de fita de isolamento ou corrente com 30 m de comprimento.

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Armrio pequeno (uma unidade) contendo 2 conjuntos de EPIs para recolhimento de avarias. O responsvel pela segurana definir os EPIs que devem equipar esse armrio, com base nos produtos e nas Fichas de Informaes de Segurana de Produtos Qumicos. Manual de instruo de uso do kit e de reposio de itens utilizados. Equipe treinada para esse trabalho, que pode ser formada pelos responsveis pela segurana do armazm ou profissionais por eles treinados.

4.2.5.2. Armazenamento de paletes


Os paletes vistoriados e aprovados para uso devem ficar armazenados preferencialmente fora do ambiente de estocagem. As pilhas devem ser identificadas - expresso Paletes Aprovados ou equivalente - e ter, no mximo 2m de altura e 230m2 de rea.

4.2.5.3. Armazenamento de inservveis


Inservveis reciclveis e no-reciclveis, tais como, sobras, paletes quebrados, filmes, papel e papelo, devem ter local apropriado para colocao temporria e que nunca esteja na rea de estocagem.

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4.3. Atividades no rotineiras


Atividades no rotineiras, que representem algum risco para o operador ou para o armazm, exigem procedimentos especficos, quais sejam: Registrar reas que contm produtos inflamveis, onde ser feito um trabalho especfico ou um servio de manuteno predial, como, por exemplo, a troca de uma lmpada. Informar sobre riscos de acidentes, indicar os EPIs e tomar as medidas necessrias para que o trabalho seja realizado com total segurana. Assegurar que o profissional tem conhecimento para realizar o trabalho com segurana e que foi devidamente treinado para isso. Indicar quem ser o responsvel pela superviso do trabalho. A Permisso de Trabalho deve conter a assinatura do emitente e do operador. Entretanto, s poder ser finalizada aps o trmino do trabalho com exceo dos servios permanentes, como, por exemplo, a manuteno eltrica do prdio.

4.4. Retorno de produtos danificados ou imprprios para utilizao


Produtos imprprios para utilizao so aqueles que apresentam problemas como vazamentos, rtulos danificados ou prazo de validade vencido, entre outras no conformidades. De acordo com a legislao brasileira os produtos imprprios para utilizao devem ser devolvidos empresa produtora ou responsvel por sua comercializao.
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4.4.1.. Danos durante o transporte do fabricante para o revendedor


O revendedor no deve receber produtos danificados. Por isso, importante conferir toda a mercadoria recebida. Em caso de avaria o revendedor deve comunicar o fabricante ou seu fornecedor. A transportadora deve ser acionada e o Plano de Atendimento a Emergncias deve ser colocado em prtica, uma vez que produtos avariados com vazamentos no podem circular em vias pblicas.

4.4.2. Retorno de produtos avariados


Caso o produto torne-se imprprio para utilizao devido a avarias cometidas durante o armazenamento, transporte ou manuseio incorreto, o revendedor dever adotar as seguintes medidas: Comunicar a empresa registrante e descrever o motivo da avaria no produto. A destinao final do produto ser responsabilidade da empresa registrante. Se o produto avariado estiver vazando dever ser reembalado e identificado antes de ser transportado para a destinao adequada. A identificao da avaria dever conter o nome do produto e a seguinte descrio: PRODUTO AVARIADO E IMPRPRIO PARA COMERCIALIZAO. RETORNAR AO FABRICANTE. Emitir ficha de emergncia e envelope de transporte. Emitir nota fiscal na ocasio em que o produto avariado for recolhido. O produto avariado ser transportado separadamente e encaminhado para destinao adequada.
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importante observar que o revendedor no ter direito ao ressarcimento de produtos avariados nas dependncias de seu estabelecimento. Ficar a critrio do fabricante a cobrana ou no do custo de recolhimento e destruio dos produtos avariados.

4.5. Cuidados com os funcionrios


Treinar adequadamente os funcionrios nos procedimentos de segurana e no uso correto de EPIs para carga e descarga de produtos fitossanitrios, a saber: capacete, calados de segurana, luvas, calas compridas e camisa com manga. O acesso ao armazm deve ser restrito aos funcionrios devidamente treinados. Qualquer outra pessoa dever ter sua visita previamente autorizada e acompanhada, alm de estar usando corretamente os EPIs. Assegurar que os funcionrios que forem manusear produtos com vazamento estejam usando jaleco, calas de algodo tratado com hidrorrepelente e luvas de base nitrila ou de neoprene. Proibir que os funcionrios comam, bebam e fumem no interior do armazm. Restringir o tempo de permanncia dos funcionrios no interior do armazm realizao das tarefas.

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Assegurar que os funcionrios usem sempre roupas limpas e descontaminadas, e que respeitem o horrio limite da jornada de trabalho. Incentivar que os funcionros leiam o rtulo do produto e que sigam as instrues nele contidas. Os funcionrios devem ser periodicamente submetidos a exames mdicos conforme o PCMSO da empresa (NR-7). O treinamento de operadores de armazns deve incluir os seguintes itens: Uso e conservao de EPIs. Leitura do contedo completo (16 campos) de uma FISPQ de produto comercializado pela empresa; Plano de Armazenagem e demais procedimentos adotados pela empresa; Plano de Abandono de rea com simulao prtica e demais medidas de segurana adotadas pela empresa; Manuseio, movimentao , carga e descarga de produtos com segurana; Leitura de artigos e publicaes relacionados com o agronegcio.

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4.6. Sinalizao do armazm


O armazm deve ser provido de ampla sinalizao incluindo: PROIBIDO FUMAR, COMER E BEBER NESTA REA USO OBRIGATRIO DE EPIs SADAS DE EMERGNCIA VESTIRIOS NO FUME NESTE RECINTO LAVE-SE ANTES DAS REFEIOES. LAVE AS MOS CONTINUAMENTE RECIPIENTES PARA COLETA DE RESDUOS PROIBIDA A ENTRADA DE PESSOAS NO AUTORIZADAS CUIDADO. AGROTXICOS REA DE HERBICIDAS REA DE FUNGICIDAS REA DE INSETICIDAS REA DE ACARICIDAS REA DE RESDUOS PALETES APROVADOS PALETES NO CONFORMES ANDE NA FAIXA VELOCIDADE MXIMA DE MOVIMENTAO: 5 KM/H.
S XI CO AGR OT

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VELOCIDADE MXIMA NO PTIO: 20 KM/H. TELEFONES TEIS. BOMBEIROS: 193. RESGATE: 192. (Outros, especificar). HIDRANTES EXTINTORES MANTENHA DESOBSTRUDAS AS ROTAS DE FUGA E SADAS DE EMERGNCIA

4.7 Orientaes gerais


Produtos fitossanitrios no devem ficar expostos nos pontos de vendas. Para o armazenamento dos mesmos recomenda-se a construo de prdio especfico. Caso no seja possvel a construo de prdio especfico deve-se ao menos fazer a separao fsica (parede) entre a rea de produtos fitossanitrios e os demais insumos (fertilizantes, inoculantes, implementos, etc.).

4.7.1. Operaes incompatveis com produtos fitossanitrios


No armazm de produtos fitossanitrios no deve haver operaes de tratamento de sementes.

4.7.2. Recomendaes para emisso da receita agronmica


O revendedor dever consultar um compndio atualizado ou outras literaturas (folhetos, catlogos e boletins tcnicos) para emitir a receita agronmica. Alm disso, dever acessar o site do fabricante para obter subsdios para a recomendao tcnica e emisso da receita.

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4.7.3. Incentivo ao uso de EPIs no ato da venda


No ato da venda o revendedor dever incentivar que os agricultores utilizem EPIs durante o manuseio, preparo da calda e aplicao de produtos fitossanitrios.

5. MEDIDAS DE PROTEO CONTRA INCNDIO


5.1. Proteo da edificao
A queima de produtos fitossanitrios pode gerar vapores txicos. As melhores medidas so sempre as preventivas. A proteo da edificao deve considerar o seu porte e o descrito no item 3.2 deste manual. Manter a edificao protegida significa atender as condies estabelecidas na emisso do auto de vistoria e as orientaes do projeto do bombeiro local. Para assegurar que as instalaes estejam sempre em perfeitas condies necessrio que sejam testadas e vistoriadas periodicamente.

5.2. Formao de brigada de incndio


Escolher como brigadistas pessoas que se identificam com segurana, que tenham interesse em conhecer o funcionamento de todos os sistemas de proteo e que sejam pr-ativas em situaes de emergncia. A brigada de incndio de fundamental importncia para a interrupo de sinistros e proteo de todos. Para a formao da brigada considerar: Que os brigadistas devem receber formao, conforme programa sugerido pelo Corpo de Bombeiros local;

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Devem testar junto com os colaboradores o funcionamento de extintores, hidrantes, alarmes e outras instalaes. Responsabilizem-se pelas vistorias de equipamentos e de seu perfeito funcionamento; Elaborem o Plano de Abandono de rea e promovam simulados com os ocupantes da edificao (funcionrios e terceiros); Tenham conscincia que precisam ser bons cuidadores das pessoas e do patrimnio.

5.3. Elaborao do Plano de Emergncias


De acordo com a ABNT-NBR 15219 um Plano de Emergncias deve prever: Possveis cenrios emergenciais e os meios para restabelecer a atividade normal em cada um deles; Nmeros de telefones de pessoas e de fornecedores crticos para o bom andamento do atendimento e das contingncias, como, por exemplo: carros-pipa, guindastes, material de extino, espuma concentrada e outros; Identificar na planta da empresa as salas e ambientes, tais como: escritrios, armazns, casa de fora, casa de gerador, casa de bombas, rotas do Corpo de Bombeiros, entradas e sadas; Instrues gerais sobre o sistema de alarme; Instrues para o abandono do local em ordem e segurana; Nmeros de celulares e/ou rdios dos brigadistas da planta;
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Nmeros de telefone do Corpo de Bombeiros (193 e nmero de telefone fixo do batalho mais prximo).

5.4. Treinamento e simulao do Plano de Emergncias


Todas as pessoas lidadas direta ou indiretamente nas operaes da empresa devem ser treinadas no contedo do Plano de Emergncias e serem conduzidas para a realizao de simulados.

5.5. Instrues de abandono de rea para visitantes na empresa


Visitantes da empresa devem ser instrudos pelos responsveis pelas visitas ou pelos membros da brigada de incndio quanto aos alarmes de incndio e abandono seguro de rea. Devem ainda ser acompanhados durante todo o perodo das visitas e at o momento em que deixarem as dependncias da empresa.

5.6. Investigao de causas de ocorrncias de incndios


Dever ser formado um grupo de trabalho na empresa com o objetivo de analisar possveis causas de ocorrncias de incndios. Quando esse tipo de investigao feito com seriedade, pode-se identificar as causas das ocorrncias e evitar o surgimento de novas.

5.7. Divulgao de resultados das investigaes


Os resultados das investigaes devero ser divulgados entre todas as unidades da empresa responsvel pela comercializao ou uso de produtos fitossanitrios. O aprendizado adquirido por uma unidade da empresa serve para todas as demais. Compartilhar um aprendizado adquirido, atravs de comunicao eficiente, fundamental para que medidas corretivas sejam aplicadas.

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6. ARMAZENAMENTO EM PEQUENAS QUANTIDADES


O armazenamento correto de produtos fitossanitrios, mesmo em pequenas quantidades, ir requerer a observao de algumas regras: A construo deve ser de alvenaria com boa ventilao e iluminao natural; No deve ser permitindo o acesso de animais e pessoas no autorizadas; Devem ser fixadas placas ou cartazes com smbolos de perigo; Se utilizado um galpo de mquinas, a rea de armazenamento deve ser isolada com parede, com sada independente e porta mantida fechada chave; O piso deve ser cimentado e o telhado resistente e sem goteiras, para permitir que o depsito fique sempre seco; As instalaes eltricas devem estar em bom estado de conservao para evitar curto-circuito e incndios devendo passar por inspees peridicas; O depsito deve ter 30m, no mnimo (NR 31), ficar em local livre de inundaes, separado de fontes dgua e de outras construes, como residncias e instalaes para animais; As portas devem permanecer trancadas para evitar a entrada de crianas, animais e pessoas no autorizadas; As embalagens devem ser colocadas sobre estrados, evitando contato com o piso. As pilhas devem ser estveis e afastadas de paredes e do teto; No armazenar produtos fitossanitrios com alimentos, raes, sementes
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ou medicamentos. Devem ser armazenados separadamente por tipo (herbicidas, inseticidas, fungicidas, etc.), com parede de material incombustvel; Produtos inflamveis devem ser mantidos em local ventilado, protegido contra centelhas e outras fontes de ignio;

T O

IC

S O

No fazer estoques de produtos alm da demanda existente a curto prazo, como, por exemplo, de uma safra agrcola; Os produtos devem ser mantidos nas embalagens originais. Se houver a remoo parcial do contedo, a embalagem deve ser fechada novamente; Nunca armazenar sobras em embalagens sem tampa, com vazamentos ou sem identificao; Embalagens rompidas devem receber sobrecapa, preferencialmente de plstico transparente, para evitar o vazamento do produto; O rtulo do produto deve permanecer sempre visvel ao usurio.

BIBLIOGRAFIA
Lei 7.802/89 de 11 de julho de 1989 e Decreto 4074 de 04 de janeiro de 2002, cap. V; NORMAS ABNT: ABNT-NBR 9.843:2004 Armazenamento de Agrotxicos; ABNT-NBR 7.500:2011 Identificao para o transporte terrestre, manuseio, movimentao e armazenamento de produtos perigosos
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ABNT-NBR 14.725- 1-4- FISPQ Ficha de Informaes de Segurana de produtos Qumicos; ABNT-NBR 14.619:2003 Incompatibilidade Qumica ABNT-NBR 15.589:2008 Cofres de carga para isolamento de produtos incompatveis; ABNT-NBR 17.240:2010 Inspeo e Teste de sistemas de deteco de fumaa; ABNT-NBR 17505-4- cap-2 : armazenamento de lquidos em recipientes, em estabelecimentos comerciais Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego, Portaria 3214/78 e suas atualizaes at set/2012: Dicas de Segurana para Armazenagem de Produtos Agroquimicos Traduo do texto extrado da revista Farm Chemicals Franco F. & Azenha A. C, 1995 Armazenagem de Produtos Fitossanitrios BASF S A GIFAP, 1988 Guidelines for Safe Warehousing of Pesticides Manual de Procedimentos para retorno de produtos, 2004 BASF S A Martins, S. M., 1994 Manual de Armazenamento/Distribuio DowElanco

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ANEXO A

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ANEXO B

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ANEXO C

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ANEXO D

o mesmo checklist de veculos aplicado no transporte, uma vez que um armazm faz a figura do EXPEDIDOR e tem responsabilidade solidria com o transportador quanto aos procedimentos legais exigidos na legislao do transporte.

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ANEXO E

Alguns eventos podem aparecer aps o trmino do carregamento, por exemplo: uma embalagem estava avariada com um microfuro e o vazamento s manifestou-se depois do empilhamento de outras embalagens no veculo; uma NF foi includa na expedio, o que pode alterar toda a simbologia do veculo, entre outras possibilidades.

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ANEXO F

Praticamente toda atividade envolve riscos. No armazenamento no diferente. O formulrio deste anexo, como os outros, uma sugesto.

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ANEXO G

Este um modelo sugerido. A empresa pode criar o seu modelo. Para alguns riscos a emisso de PT obrigatria.

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ANEXO H

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ANEXO I

SUGESTES PARA SINALIZAO POR PROCESSO


Voc pode colocar nas placas sugeridas o logo da empresa, imagens coloridas, desenhos em branco e preto ou smbolos institucionais. Prefira o padro verde/branco, que so as cores da segurana. Para os equipamentos de proteo contra incndio as cores podem ser vermelha/ branca Uma padronizao de tamanhos pode viabilizar o custo da sinalizao, ex. 33 x 48 cm (para reas grandes) e 19 x 27 cm (para curtas); Opes de materiais: PVC impresso; Alumnio impresso; Adesivos sobre suportes de madeira ou outra superfcie lisa. PROCESSO 1 - REA DE ARMAZENAMENTO: sugestes de sinalizaes, organizao e layout:

NO INTERIOR DO ARMAZM PROIBIDO


Fumar Comer Beber Mascar gomas Chupar balas

LAVE AS MOS:
Antes de usar o banheiro; Aps usar o banheiro; Antes de refeies, beber caf, gua, ou ingerir qualquer alimento.

BOAS PRTICAS : promoo de posturas de higiene , sade e segurana

ROUPAS PROFISSIONAIS
S use no ambiente de trabalho; No armrio, mantenha-as separadas das roupas civis; Devem ser lavadas separadamente.

TESTE DO CHUVEIRO DE EMERGNCIA E LAVA-OLHOS


O teste sistemtico, antes do incio do expediente dirio, alm d e garantir o funcionamento dos equipamentos, promove a renovao da gua do reservatrio e limpa a linha antes do uso.

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PALETES VISTORIADOS
Nesta pilha, s coloque paletes aprovados para o uso. A altura mxima de empilhamento de 2m. O bloco de paletes no pode fechar corredores de circulao e sadas do armazm.

ROTAS DE FUGA
Nunca encoste produtos nas paredes. Uma faixa de no mnimo 50cm faz parte das rotas de fuga. Do mesmo modo, nunca feche sadas de corredores, nem por um instante!

HERBICIDAS INSETICIDAS FERTILIZANTES AVARIAS

FUNGICIDAS ACARICIDAS
DESFOLHANTES, DESSENCANTES E AFINS

RESDUOS
PRODUTO NO CONFORME

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VIA DE PEDESTRES
No interior destas faixas, s circulam pedestres.

KIT PARA VAZAMENTOS DE PRODUTOS

KIT DE VAZAMENTOS - LISTA DE COMPONENTES 01 02 01 Recipiente para material absorvente, de preferncia vermiculita; Dispositivo para reunir todos os itens do kit de recolhimento do produto, podendo ser um palete, meio palete ou carrinho sobre rodas e puxador;

01

01 01 04 01 01 Pequeno armrio contendo 2 conjuntos de EPIs para recolhimento de avarias.


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Cones para isolamento;

PROIBIES

PROCESSO 2 : CARGA E DESCARGA:

USO DE EPIs DE CARGA E DESCARGA S inicie carga ou descarga com toda a equipe usando os EPIs indicados para a operao.

CALO NO VECULO No inicie carga ou descarga, enquanto o veculo no estiver calado.


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MINHA
AVALIAO
DESTAQUE, PREENCHA O VERSO E ENVIE PARA ANDEF EDUCAO

Rua Capito Antonio Rosa, 376, 13o. andar - CEP 01443-010 S.Paulo - SP

Nome Empresa Fone e-mail

1. Grau de dificuldade para entender as instrues: [ ] baixo [ ] mdio [ ] alto 2. Clareza na abordagem dos assuntos: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 3. Assuntos de meu interesse que no foram abordados ou abordados de forma superficial: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 4. Comentrios sobre o contedo (textos): _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 5. Comentrios sobre aspectos estticos e organizao visual: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 6. Sugestes de melhoria para a prxima edio: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 7. Opinio geral sobre a publicao: [ ] pssimo [ ] razovel [ ] bom [ ] timo

andefedu.com.br

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