R3 - Tecidos Histologicos

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Ana Paula Loro, Pedro Lallo Barbosa, Roberta Negri Superbia, Thas Nayara Fogaa da Rocha, Thais Prado

Dompieri

OBSERVAO E ANLISE HISTOLGICA DE TECIDOS ANIMAIS

Sorocaba/SP 2013
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Ana Paula Loro, Pedro Lallo Barbosa, Roberta Negri Superbia, Thas Nayara Fogaa da Rocha, Thais Prado Dompieri

OBSERVAO E ANLISE HISTOLGICA DE TECIDOS ANIMAIS

Trabalho referente disciplina de Fundamentos de Biologia, quarto termo de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho,

Orientadora: Prof. Dr. Renata Fraccio

Sorocaba/SP 2013
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Resumo
O estudo de tecidos muito importante para a identificao de patologias e conhecimento do corpo humano. Esses tecidos podem ser epiteliais, conjuntivos, musculares ou nervosos, sendo que cada um destes tm caractersticas e funcionalidades especficas. O objetivo desse trabalho foi analisar lminas permanentes para a caracterizao dos tecidos presentes no ureter, joelho, o tecido muscular cardaco, de cartilagem e o da bexiga urinria e aps a identificao dos mesmos estudar uma patologia associada a cada rgo. Para a realizao desse estudo foi utilizado microscpio ptico. As observaes e identificaes feitas foram consideradas satisfatrias dentro de nosso nvel de conhecimento no estudo da histologia animal.

Sumrio
1. Introduo......................................................................................................... 4 2. Reviso de Literatura........................................................................................ 5 2.1. 2.2. 2.3. O que Histologia................................................................................. 5 Composio e Formao dos Tecidos.................................................. 7 Tecidos.................................................................................................. 8

2.3.1. Tecido Epitelial................................................................................. 8 2.3.1.1. 2.3.1.2. Tecido Epitelial de Revestimento.......................................... 9 Tecido Epitelial Glandular.................................................... 11

2.3.2. Tecido Conjuntivo........................................................................... 11 2.3.2.1. 2.3.2.2. 2.3.2.3. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito.................................. 13 Tecido Conjuntivo de Propriedades Especiais.................... 14 Tecido Conjuntivo de Transporte......................................... 15

2.3.3. Tecido Muscular............................................................................. 17 2.3.4. Tecido Nervoso.............................................................................. 18 3. Objetivos......................................................................................................... 20 3.1. 3.2. Objetivo Geral...................................................................................... 20 Objetivo Especfico.............................................................................. 20

4. Materiais e Mtodos....................................................................................... 21 4.1. 4.2. Materiais.............................................................................................. 21 Mtodos............................................................................................... 21

5. Resultados...................................................................................................... 23 6. Discusso....................................................................................................... 27 7. Concluso.......................................................................................................


8. Referncias Bibliogrficas.............................................................................. 9. Anexos............................................................................................................

1. Introduo
A histologia o estudo dos tecidos biolgicos de plantas e animais, esta est sempre relacionada utilizao de microscopia, juntamente com tcnicas preparao de lminas para cortes histolgicos (SOBOTTA, 1999). Todo ser vivo composto de clulas, estas clulas, em algum momento de seu desenvolvimento, acaba se especializando em uma funo especfica, ou seja, esta se torna apta trabalhar em apenas uma rea do corpo. Este conjunto de clulas especializadas em uma mesma funo gera o que chamamos de tecido, estes, em mamferos, so de quatro tipos principais: epiteliais, conjuntivos, musculares e nervoso (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004). Cada tipo de tecido de extrema importncia para toda a formao de um ser, uma vez que desempenham funes de proteo, revestimento, imunidade biolgica, movimentao, sustentao e , at mesmo, resposta estmulos, sejam estas voluntrias ou involuntrias (GENESER, 2003). Tcnicas de microscopia em anlises de tecidos so muito importantes e amplamente utilizadas no somente para caracterizao dos mesmos mas tambm para o estudo de patologias relacionadas tecidos quaisquer (TOLOSA, 2003).

2. Reviso de Literatura
2.1. O que a Histologia

Histologia (do grego hystos = tecido + logos = estudo) o estudo dos tecidos biolgicos de animais e plantas, sua formao, estrutura e funo. Em Biologia, ela pode ser conceitualmente dividida em Histologia Animal, com enfoque em animais, Histologia Humana, com enfoque em seres humanos, Histologia Vegetal, com enfoque em plantas, dentre outras (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 1999). A Histologia desenvolveu-se aps a inveno do microscpio ptico. O tamanho pequeno das clulas e dos componentes de matriz, torna a histologia dependente do uso de microscpios (SOBOTTA, 1999). A viso microscpica dos tecidos vivos sem o uso de procedimentos pticos particulares, como por exemplo a microscopia de contrate de fase ou a de interferncia, d apenas diferenas de refrao muito fracas entre os componentes das clulas e dos tecidos. Para obter uma colorao boa e alto contraste, feito um preparo adequado do tecido de estudo (SOBOTTA,1999). A preparao envolve processos fsicos e qumicos de corte, fixao, desidratao, diafazinao (ou clareamento) e colorao, os quais envolvem diversos instrumentos e compostos qumicos (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004), estes processos sero apresentados resumidamente na Figura 1 a seguir.

Figura 1. Esquema em blocos e representao grfica das etapas consecutivas necessrias desde a colheita de um tecido fresco at a obteno de um corte histolgico corado, adequado ao exame microscopia ptica (SOBOTTA, 1999)

2.2.

Composio e Formao dos Tecidos

O organismo dos mamferos constitudo por trs elementos distintos a saber: as clulas e matriz extracelular (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004). As clulas so unidades biolgicas que, quando agrupadas com forma e funo semelhantes, compem os diferentes tecidos. As clulas podem ser classificadas como lbeis, estveis ou permanentes (SCHNEIDER, 2010). Clulas lbeis so pouco diferenciadas, curta durao e que no possuem a capacidade de reproduo, um exemplo clssico desse tipo de clulas so as hemcias. Clulas estveis constituem a grande maioria dentre as clulas do nosso organismo, so clulas que se diferenciam durante o desenvolvimento embrionrio e depois mantm um ritmo constante de multiplicao, ou seja, podem durar meses ou anos, dentre essas clulas, podemos citar como exemplo as fibras musculares lisas e os diversos tipos de clulas epiteliais e conjuntivas. Clulas permanentes so aquelas que duram a vida inteira, por isso atingem um alto grau de especializao e, por isso, depois de conclurem sua formao, perdem a capacidade de reproduo, alguns exemplos dessas clulas so as clulas musculares estriadas esquelticas, cardacas e as clulas nervosas (SCHNEIDER, 2010). A matriz extracelular constituda por muitos tipos de molculas, algumas das quais so altamente organizadas formando estruturas complexas como fibrilas de colgeno e membranas basais. H uma grande interao entre as clulas e a matriz, assim pode-se considerar que estas formam uma entidade contnua que funciona conjuntamente e reage frente a estmulos e inibidores (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004). Cada um dos tecidos fundamentais formado por vrios tipos de clulas e, alm disso, geralmente por combinaes especficas de clulas e matriz

extracelular. Estas combinaes so, geralmente, muito caractersticas e facilitam o reconhecimento dos muitos subtipos de tecidos pelos estudantes. Quase todos os rgos so formados por uma combinao organizada de vrios tecidos (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 1999).

2.3.

Tecidos

Clulas que desempenham as mesmas funes bsicas e que tm a mesma morfologia geral agrupam-se para formar os tecidos. Apesar da complexidade do organismo dos mamferos, h apenas quatro tipos bsicos de tecidos (TABELA 1): os epiteliais, os conjuntivos, os musculares e o nervoso (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 1999). Tabela 1. Caractersticas principais dos quatro tipos bsicos de tecidos Tecido Clulas Matriz Extracelular Nervoso Longos prolongamentos Epitelial Clulas polidricas justapostas Pequena Quantidade Nenhuma Transmisso de impulsos nervosos Revestimento da superfcie ou de cavidades do corpo, secreo Muscular Clulas alongadas contrteis Conjuntivo Vrios tipos de clulas fixas e migratrias Quantidade Moderada Abundante Apoio e Proteo Movimento Principais Funes

2.3.1. Tecido Epitelial O tecido epitelial, denominado epitlio, formado por um conjunto de clulas semelhantes e justapostas, ou seja, uma camada de clulas coesas entre si, revestindo externamente a estrutura corporal de muitos vertebrados (por exemplo, do ser humano), realizando tambm a delimitao das cavidades internas, bem como formao dos rgos e glndulas (FONSECA, 2007). O tecido epitelial se caracteriza pela justaposio das suas clulas polidricas, isto ocorre porque entre estas existe pouca matriz extracelular. As clulas epiteliais geralmente aderem firmemente umas s outras por meio de junes intercelulares, possibilitando sua organizao em folhetos (CARVALHO, 2005).
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A grande capacidade de coeso entre as clulas outra caracterstica e ocorre devido a especializaes de membrana e glicoclix. O tecido epitelial avascularizado, fazendo da presena de lmina basal indispensvel sua nutrio (SCHNEIDER, 2010). Sua classificao pode variar de acordo com a morfologia das clulas, a estratificao e as especializaes. O tecido epitelial pode ser de revestimento ou glandular.

2.3.1.1.

Tecido Epitelial de Revestimento

Como o prprio nome diz, a principal funo deste tecido o revestimento de superfcies (Figura 2), mas tambm apresenta a funo de absoro de molculas, secreo, percepo de estmulos e contrao. Sua diviso depende de vrios fatores como a forma das clulas de sua ltima camada, sua estratificao e especializao (ARENA et al., 2008). Figura 2. Tecido Epitelial de Revestimento (GRACI, 2012)

A forma de suas clulas permite a diferenciao entre epitlio pavimentoso (clulas achatadas), epitlio cbico (clulas cbicas), epitlio prismtico (clulas prismticas) e epitlio de transio (clulas de formato varivel). A estratificao divide o epitlio em simples (constitudo por uma nica camada de clulas), estratificado (constitudo por mais de uma camada de clulas) e pseudoestratificado (constitudo por uma nica camada de clulas de diferentes tamanhos). Agora, quanto s especializaes temos a presena de clios e a presena de uma delgada
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camada de queratina que lhe confere impermeabilizao. Da combinao dessas caractersticas, temos os seguintes tipos de tecidos apresentados na Figura 3 (FONSECA, 2007): Epitlio pavimentoso dos alvolos pulmonares, proporcionando a hematose do sangue, permitindo a passagem de oxignio para as hemcias; Epitlio cbico simples dos rins, com funo de absoro e secreo; Epitlio cilndrico simples do intestino delgado, efetuando a absoro do alimento digerido; Epitlio estratificado pavimentoso, exercendo a funo de proteo revestindo todo o nosso corpo (a epiderme); Epitlio cilndrico pseudoestratificado e ciliado da traqueia e brnquios, desempenhando funo de proteo, remoo e eliminao de impurezas na via respiratria; Epitlio de transio da bexiga, com funo de distenso e retrao (propriedade elstica) de acordo com o teor de urina armazenada.

Figura 3. Tipos de Tecidos Epiteliais (GRACI, 2012)

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2.3.1.2.

Tecido Epitelial Glandular

Dentre suas principais caractersticas, temos a capacidade de produzir secrees assim como o armazenamento temporrio do produto elaborado no citoplasma e a capacidade de formar as glndulas (FIGURA 4) . Sua funo est na produo de secrees (ARENA et al., 2008). A classificao das glndulas (epitlio glandular) depende exclusivamente da forma de secreo, desta forma elas podem ser excrinas (apresentam duas pores: secretora e excretora; o produto de secreo lanado em ductos excretores que se abrem em um rgo ou superfcie) como as glndulas sudorparas, salivares, mama e prstata; endcrinas (produto de secreo hormnios lanado na corrente sangunea) como exemplo temos a hipfise, tireide e a adrenal; mista (possui uma poro excrina e uma poro endcrina) onde temos como exemplo o pncreas e o fgado (ARENA et al., 2008). Figura 4. Tecido Epitelial Glandular (SCHNEIDER, 2010)

2.3.2. Tecido Conjuntivo O tecido conjuntivo (Figura 5) inclui uma famlia variada de tecidos cuja funo bsica de preenchimento, estabelecendo continuidade entre os demais
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tecidos corpreos, fornecendo forma e sustentao ao corpo, tambm possui funes como: de transporte nutrientes, gases e metablicos; defesa e proteo do organismo (hemocitopoiese); gerao calor (gordura marrom); armazenamento de energia, amortecimento e termorregulao (gordura); e reparo (OVALLE, 2008). Figura 5. Tipos de tecido conjuntivo (DUARTE, 2010)

Estruturalmente o tecido conjuntivo possui trs componentes: clulas, fibras e substncia fundamental. A variao na qualidade e quantidade destes componentes define os diferentes tipos de tecido conjuntivo. Enquanto os demais tecidos (epitelial, muscular e nervoso) tm como constituintes principais as clulas, no tecido conjuntivo predomina a matriz extracelular, formada pela substncia fundamental e pelas fibras (DUARTE, 2010). A substncia fundamental um complexo viscoso e altamente hidroflico, ou seja, que possui grande afinidade pela gua (hidro= gua / filia= afinidade por), portanto solvel. composto principalmente de macromolculas aninicas (como glicosaminoglicanos e proteoglicanos) e glicoprotenas multiadesivas (como a lamina, a fibronectina, entre outras). Estas macromolculas se ligam a receptores especficos na superfcie das clulas, promovendo assim a unio do tecido, conferindo fora tnsil e rigidez matriz (DUARTE, 2010). O tecido conjuntivo pode ser dividido em trs: O tecido conjuntivo propriamente dito (sendo este fouxo, denso modelado e denso no modelado),
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tecido conjuntivo de propriedades especiais (mucoso, elstico, reticular ou hemocitopotico e adiposo) e tecido conjuntivo de suporte (cartilaginoso e sseo) (ARENA et al., 2008). Sua diferenciao feita atravs das clulas que o compem, podendo ser estas fibroblastos (clulas encontradas em todos os tecidos conjuntivos que possuem poucas fibras, chamados de tecidos frouxos, e so encontrados em todo o corpo), macrfagos (so encontradas nos tecidos frouxos e atuam como soldados em nosso corpo, eliminando todos os micro-organismos que invadem nosso organismo), mastcitos (tambm encontradas nos tecidos frouxos, liberam substncias que estimulam as reaes alrgicas em nosso organismo), plasmcitos (encontradas nos tecidos frouxos, sua principal funo produzir anticorpos para combater micro-organismos.), adipcitos (chamadas de clulas adiposas, so encontradas no tecido adiposo, aquele tecido onde a gordura se acumula, o tecido adiposo um dos tecidos conjuntivos.), condroblastos (encontradas nas cartilagens do nosso corpo, o tecido cartilaginoso encontrado em nossas cartilagens, como em nossa orelha, nariz, traqueia), osteoblastos (clulas encontradas no tecido sseo, tecido que forma nossos ossos e que tambm um tipo de tecido conjuntivo) (LOUREDO, 2009).

2.3.2.1.

Tecido conjuntivo propriamente dito

Tipo mais comum de tecido, o tecido conjuntivo propriamente dito (Figura 6) existe em praticamente todo o corpo. Corresponde maior parte das descries de clulas e matriz extracelular e constitudo por clulas residentes, das quais a predominante o fibroblasto, alm de macrfagos, mastcitos e clulas mesenquimais. Clulas transientes em quantidades diferentes so habitantes usuais deste tecido, sua matriz extracelular constituda principalmente por colgeno. Pode ser dividido em tecido conjuntivo propriamente dito frouxo ou denso, sendo que este divide-se em modelado ou no modelado. (ABRAHAMSOHN, 2011).

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Figura 6. Tecido conjuntivo propriamente dito frouxo (CF) e denso (CD) juntamente com tecido epitelial (VENANCIO, 2012).

Suas funes mais importantes so: suporte de epitlios de revestimento e glandulares, suporte de vasos sanguneos, vasos linfticos e nervos, suporte dos componentes do tecido muscular, preenchimento de espaos no interior e entre de tecidos e rgos, proteo e conteno de rgos formando cpsulas ao seu redor, conteo e separao de msculos esquelticos formando as chamadas fscias e unio de msculos esquelticos a ossos, constituindo tendes (ABRAHAMSOHN, 2011).

2.3.2.2.

Tecido conjuntivo de propriedades especiais

Compreende as variedades teciduais que, ao longo da escala evolutiva, se desenvolveram e se especializaram em uma determinada funo. So tecidos conjuntivos de propriedades especiais (Figura 7): adiposo, sanguneo,

hematopoitico, cartilaginoso e sseo (BACHA, 2003).

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Figura 7. Tecido adiposo (DANTAS, 2008)

Armazenar triglicerdeos como fonte de energia funo do tecido adiposo. O sangue o tecido de consistncia fluida que percorre o corpo distribuindo substncias e nutrientes, bem como recolhendo resduos. O tecido hematopoitico consiste em um aglomerado de clulas-tronco pluripotentes que originam as clulas sanguneas. As cartilagens e os ossos por sua vez conferem molde e sustentao para as demais estruturas do corpo (CORMARK, 2003)

2.3.2.3.

Tecido conjuntivo de transporte

Existem duas variedades de tecidos conjuntivo de transporte (Figura 8) : o sanguneo e o linftico. Esses tecidos promovem o transporte e a distribuio de substncias diversas dentro do organismo, alm de participar ativamente do mecanismo de defesa do corpo. Dessa maneira, contribuem de forma significativa para a manuteno do equilbrio interno, assegurando uma atividade metablica adequada nos diversos rgos que constituem o organismo (CURTIS, 1997).
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Figura 8. Tecido conjuntivo de transporte - Sangue (STEVENS, 2001)

O sangue o meio de transporte pelo qual chegam s clulas corporais e/ou so retirados vrios tipos de substncias, como nutrientes, gases e hormnios. Trata-se de um tipo de tecido conjuntivo em que as clulas glbulos sanguneos esto livres numa substncia intercelular lquida chamada plasma. O plasma um lquido amarelado composto por cerca de 90% de gua que promove a circulao das mais diferentes substncias, como anticorpos, vitaminas, protenas, sais minerais e hormnios, alm dos elementos figurados. Os glbulos vermelhos

auxiliam nas trocas gasosas, os glbulos brancos ou leuccitos fazem parte do sistema imunolgico e as plaquetas agem como mecanismo de coagulao sangunea (SOBOTTA, 1999). O tecido conjuntivo linftico composto por uma substncia intercelular liquida semelhante ao plasma sanguneo (linfa) e tem funo relacionada drenagem de lquido presente nos espaos intercelulares e est tambm associado ao sistema imunolgico do organismo (CURTIS, 1997).

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2.3.3. Tecido Muscular O tecido muscular (Figura 9) constitudo por clulas alongadas, com grande quantidade de filamentos citoplasmticos de protenas contrteis, geradoras das foras necessrias para contrao desse tecido, utilizando a energia contida nas molculas de ATP. As clulas musculares tem origem mesodrmica, e sua diferenciao ocorre pela sntese de protenas filamentosas, concomitante com o alongamento das clulas. Podem distinguir-se de acordo com suas caractersticas morfolgicas e funcionais em trs tipos de tecido muscular: msculo estriado esqueltico ou fibra muscular estriada esqueltica; msculo estriado cardaco e msculo liso (CARVALHO, 2005). Figura 9. Tecido muscular estriado (FONSECA, 2007).

O msculo liso formado pela associao de clulas longas, mais espessas no centro e afilados nas extremidades, com ncleo nico situado na regio central da clula, tendo sua forma alterada conforme o estado da contrao. O sarcolema ou membrana plasmtica dessas clulas possibilita as trocas de nutrientes celulares entre o meio externo e interno. Quando h uma excitao da membrana, os ons clcio armazenados no retculo sarcoplasmtico so ento liberados para o citoplasma e se ligam a uma protena, a calmodulina, esse complexo ativa uma
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enzima que fosforila a miosina e permite que ela se ligue actina, esta, juntamente com a miosina interagem praticamente da mesma forma que nos msculos estriados, resultando ento na contrao muscular (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004). O msculo estriado esqueltico formado por feixes de clulas cilndricas muito longas e multinucleadas. Essas clulas ou fibras tm contrao rpida e vigorosa e esto sujeitas ao controle voluntrio. O tecido conjuntivo mantm as fibras musculares unidas, permitindo que a fora de contratao gerada por cada fibra atue sobre o msculo inteiro. Este papel do tecido conjuntivo tem grande importncia porque na maioria das vezes as fibras no se estendem de uma extremidade do msculo at a outra (FONSECA, 2007). por intermdio do tecido conjuntivo que a fora de contrao do msculo se transmite a outras estruturas, como tendes e ossos. Os vasos sanguneos penetram no msculo atravs dos septos de tecido conjuntivo e formam extensa rede de capilares que correm entre as fibras musculares. A contrao do msculo esqueltico voluntria e ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004).

2.3.4. Tecido Nervoso O tecido nervoso (Figura 10) encontra-se distribudo pelo organismo, mas est interligado, resultando no sistema nervoso. Forma rgos como o encfalo e a medula espinhal, que compem o sistema nervoso central (SNC), e o tecido nervoso localizado alm do sistema nervoso central denominado sistema nervoso perifrico (SNP). Este constitudo por aglomerados de neurnios, os gnglios nervosos, e por feixes de prolongamentos dos neurnios, os nervos (GENESER, 2003).

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Figura 10. Sistema nervoso (STEVENS, 2001)

O tecido nervoso recebe informaes do meio ambiente atravs dos sentidos (viso, audio, olfato, gosto e tato) e do meio interno, como temperatura, estiramento e nveis de substncias. Processa essas informaes e elabora uma resposta que pode resultar em aes, como a contrao muscular e a secreo de glndulas, em sensaes, como dor e prazer, ou em informaes cognitivas, como o pensamento, o aprendizado e a criatividade. Ele ainda capaz de armazenar essas informaes para uso posterior: a memria (STEVENS, 2001). O tecido nervoso apresenta abundncia e variedade de clulas, mas pobre em matriz extracelular. Os neurnios so responsveis pela transmisso da informao atravs da diferena de potencial eltrico na sua membrana, enquanto as demais clulas, as clulas da neurglia (ou glia), sustentam-nos e podem participar da atividade neural ou da defesa. No SNC, essas clulas so os astrcitos, os oligodendrcitos, as clulas da micrglia e as clulas ependimrias. No SNP, so as clulas-satlites e as clulas de Schwann (ROSS, 2003).

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3. Objetivos

3.1.

Objetivo Geral

Identificao dos tecidos animais e suas estruturas.

3.2.

Objetivo Especfico

Relacionar a estrutura dos seguintes tecidos com a sua funo e suas patologias.

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4. Materiais e Mtodos
4.1. Materiais Microscpio ptico; Laminas permanentes de tecidos de cinco (5) rgos diferentes; Lamnulas; Compostos qumicos de carter preservante (ex.: formol); Corante hematoxilina; Corante eosina; Corante azul de toluidina.

4.2.

Mtodos A realizao desse laboratrio ocorreu em duas etapas. A primeira delas foi

realizada pelo professor e pelos auxiliares do laboratrio e a segunda pelo grupo.

4.2.1. Etapa 1: As lminas permanentes avaliadas foram, previamente preparadas pelo professor e pelos auxiliares do laboratrio a partir de clulas provenientes de ratos cobaias. O procedimento analisado foi explicado resumidamente aos alunos, pois a sua metodologia era extensa e complexa para a compreenso total dele. Para a confeco das lminas permanentes, primeiramente mataram o rato e retiraram as clulas que se desejavam ser analisadas. Esse material foi preservado atravs do uso de compostos qumicos, como formol, para que posteriormente as lminas fossem preparadas. Para a preparao, primeiramente seguiu-se o esquema mostrado na Reviso de Bibliografia (Figura 1), ou seja, foi feita uma fixao, seguida da aplicao de pafarina, ao final de todo o processo as lminas foram coradas para que fosse possvel seus estudos tardiamente. Os corantes utilizados foram: corante de hematoxilina (corante de afinidade bsica, de cor roxa), corante eosina (corante de afinidade cida, de cor rosa) e
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corante azul de toluidina (corante de afinidade bsica e cida simultaneamente, de cor roxa).

4.2.2. Etapa 2: Para a realizao dessa etapa, o grupo escolheu uma das bancadas que continham cinco (5) lminas permanentes de diferentes rgos para serem analisadas. Cada integrante do grupo escolheu uma das lminas para estudo para que fossem identificados os tecidos presentes. Os integrantes depois de terem analisado cada um o rgo escolhido, trocaram de microscpio para que cada um pudesse tomar conhecimentos das caractersticas e dos tecidos presentes nas demais lminas. Aps essa etapa, foram relacionados as estruturas desses tecidos presentes com as suas funes e com as patologias associadas a eles quando em exposio ambiental.

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5. Resultados
As lminas preparadas pelos assistentes de laboratrio foram disponibilizadas com identificao, como mostra a Figura 11. Figura 11. Lminas preparadas

Foram feitos desenhos de cada tecido indicando as clulas e funes respectivas. Os desenhos esto nos anexos. Alm disso, tirou-se fotos de cada

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imagem formada pelos microscpios esto mostradas nas Figuras 12, 13, 14, 15 e 16 a seguir. Figura 12. Tecido conjuntivo elstico o nmero 1 indica a regio onde se encontra a matriz e fibras elsticas que no ficaram to visveis devidos ao corante utilizado. O nmero 2 so os vacolos, espao onde se alojavam os condrcitos, no so as clulas em si devido ao fato de que o corante utilizado lipossolvel e portanto diluiu a membrana plasmtica das clulas.

Figura 13. Tecido do ureter a abertura ureter indicada pelo nmero 2 representado , enquanto os nmeros 1 e 3 representam ncleos de clulas do mioblasto e epiteliais respectivamente.

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Figura 14. Tecido muscular cardaco as fibras musculares cardacas so indicadas pelo numero 1, enquanto o ncleo das clulas encontra-se indicado pelo nmero 3, a regio branca, nmero 2, o tecido adiposo.

Figura 15. Tecido da bexiga urinria os pontos pretos indicados pelo nmero 1 so o ncleo das clulas enquanto a regio vermelha indicada pelo nmero 2 tecido muscular liso.

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Figura 16. Tecido do joelho o nmero 1 indica as clulas do tecido conjuntivo, o nmero 2 indica as hemcias, o nmero 3 os ncleos das clulas e os nmeros 4 e 5 o tecido adiposo.

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6. Discusso
As anlises foram feitas em tecidos de rgos de ratos atravs da lente objetiva de 40x e com adio dos devidos corantes para cada tecido A partir do Tecido do Ureter pode-se observar logo em evidncia a abertura do ureter na parte central, entorno da abertura estava o revestimento de clulas epiteliais arredondadas e organizadas em uma fina camada, logo aps observado por todo o tecido grande quantidade de musculatura lisa com presena de pequenos filamentos de fibras elsticas e tecido conjuntivo, com ncleos dos Mioblastos dispersos na musculatura e por fim na parte externa tem-se um revestimento de clulas epiteliais distribudas desordenadamente e com tamanhos variados. A partir do Tecido Muscular Cardaco pode-se observar as fibras elsticas cardacas em grande quantidade e o tecido conjuntivo entre estas, v-se tambm a presena dos ncleos por todo o tecido . A partir do Tecido do Joelho pode-se observar o vaso sanguneo em formato de tubo com hemcias envolto por uma camada espessa de tecido epitelial e por uma camada mais fina de tecido conjuntivo e no meio externo ao vaso revestido vse a presena de tecidos adiposos dispersos e de ncleos. A partir do Tecido de Cartilagem Elstica pode-se observar fibras elsticas nas partes superior e inferior juntamente com tecido conjuntivo, presena de lacunas onde est presente o condrcito e , por fim, os espaos entre as lacunas so

preenchidos com matriz cartilaginosa que contm substncia intersticial amorfa e fibras colgenas . A partir do Tecido da Bexiga Urinria observou-se a presena de tecido epitelial em vrias camadas de revestimento e msculos lisos abaixo do revestimento, nota-se a presena dos ncleos por toda a extenso do tecido , uma pequena quantidade de tecido conjuntivo e as fibras elsticas. Notou-se a presena de tecido conjuntivo em todos os tecidos analisados, isso se deve ao fato de que os tecidos conjuntivos preenchem espaos intracelulares dando sustentao, fornecem substncia intersticial amorfa (formada por gua, polissacardeos, protenas entre outras substncias) importante para a
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nutrio das clulas e tambm contm fibras em sua composio. As firas elsticas representam papeis funcionais importantes para alguns dos tecidos citados, tem-se que, para a bexiga urinria sua presena essencial j que esta sofre constante mudana em sua forma pela contrao e relaxamento da musculatura devido ao acmulo de urina. O mesmo ocorre para os tecidos cardacos, sua constante movimentao de bombeamento sanguneo exige a presena destas fibras para garantir a eficcia da contrao e relaxamento sem comprometer a estrutura do rgo. J para tecidos cartilaginosos a importncia destas vibras se d ao fato de que so locais que requerem uma maior flexibilidade ao rgo. Sabe -se que doenas ligadas aos tecidos do corpo humano esto cada vez mais frequentes no dia-a-dia , devido ao fato dos seres humanos estarem expostos a mais substncias perigosas e patgenos diferentes a todo momento. A doena mista do tecido conjuntivo (DMTC) (Figura 17) ocorre nos tecidos conjuntivos causando manchas brancas na pele ,dores nas articulaes, febre, mal estar, mialgias e artralgias, rigidez articular ps-repouso entre outras. Desconhecese a sua causa mas acredita-se que seja uma reao auto-imune (ANDRADE et. al., 2001) Figura 17. Tecido com doena mista do tecido conjuntivo (AOKI, 2010)

As anemias (Figura 18) so doenas ligadas ao tecido sanguneo, no qual os glbulos vermelhos ou a hemoglobina (a protena que transporta oxignio)
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apresentam valores inferiores aos normais, com a deficincia de hemoglobina o sangue no pode transportar uma adequada quantidade de oxignio, uma das causas est associada a falta de ingesto de ferro nas quantidade adequadas. Os sintomas so variados, podendo causar fadiga, assim como fraqueza, incapacidade para fazer exerccio e dores de cabea ligeiras. Se a anemia for muito grave, pode ocorrer at mesmo uma parada cardaca (MERCK, 2010). Figura 18. Comparao de clulas boas e anmicas (ARUNASALAM, 2011)

A dermatite esfoliativa (Figura 19) generalizada uma inflamao grave que afeta toda a superfcie da pele e evolui para uma vermelhido extrema acompanhada de grande escamao da clulas epiteliais em muitos casos no possvel encontrar nenhuma causa. A dermatite esfoliativa pode comear repentina ou lentamente, a superfcie da pele fica vermelha, escamativa, espessada e, por vezes, crostosa, podendo haver febre ou frio atravs da perda de calor pela pele lesionada e podem perder uma grande quantidade de lquidos e de protenas j que a pele danificada torna-se numa barreira deficiente contra as infeces (MERCK, 2012).

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Figura 19. Tecido com dermatite esfoliativa em microscopia (MEDLEAU, 2004)

Distrofias musculares (Figura 20) afetam os tecidos musculares e provocam sua degenerao progressiva. A alterao em certos genes responsvel pela falta ou baixa produo de protenas essenciais para o desenvolvimento da musculatura podendo gerar uma doena mais leve ou mais grave. caracterizada pelo retardo e comprometimento da ambulao, dficit muscular progressivo e generalizado e comprometimento da musculatura respiratria e cardaca (VARELLA, 2009). Figura 20. Tecido aps distrofia muscular (LUNARDI, 2012)

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A Artrose ou Osteoartrite (Figura 21) atinge os tecidos cartilaginosos articulares essencialmente degenerativa , torna o tecido mais frgil e menos capaz de suportar os impactos do dia a dia, que passa a sofrer desgaste progressivo at atingir o osso. Manifesta-se clinicamente por dores, aumento do tamanho das

articulaes atingidas , chegando a apresentar deformidades grosseiras nos quadros mais evoludos, rigidez nas juntas afetadas, sem um tratamento efetivo , podem ocorrer desvios das articulaes e limitao severa dos movimentos com atrofia muscular (ALVES, 2010). Figura 21. Articulao do tornozelo e da base ps de animais com artrite (GRAA, 2010)

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7. Concluso

A anlise e identificao dos tecidos animais e suas estruturas foi realizada com xito por todos os membros do grupo. Cada pessoa analisou uma lmina com um tecido diferente, sendo eles: tecido do ureter, joelho, muscular cardaco, de cartilagem e da bexiga urinria. A partir disto, foi possvel identificar as diferentes estruturas que compem cada tecido analisado, por exemplo, no tecido do joelho foi encontrado tecido adiposo, conjuntivo, hemcias, epitelial e os ncleos das clulas. Essa identificao e diferenciao s possvel devido a presena do corante e aos conhecimentos previamente adquiridos que caracterizam as particularidades de cada amostra. Os resultados encontrados podem ser considerados satisfatrios uma vez que as observaes feitas forma suficientes para melhor compreenso da matria dada em aula, da mesma forma que a correlao dos mesmos com as patologias abordadas na discusso foi de grande importncia para melhor compreenso da importncia do estudo de tecidos.

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