O FILHO PRÓDIGO (LC 15,11-32)
O FILHO PRÓDIGO (LC 15,11-32)
O FILHO PRÓDIGO (LC 15,11-32)
- O pai representa a lei, o lao, a autoridade, a moral. Agora, no encontro, o pai se manifesta como algum que d proteo, segurana. - Enquanto o filho esperava ser considerado empregado era assim que ele se considerava antes o pai o trata com toda dignidade de um filho. - O pai d ao filho exatamente o que ele procurava na sua fuga: o reconhecimento: Ide depressa, trazei a melhor tnica e revesti-o com ela, pondo-lhe um anel no dedo e sandlias nos ps. Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejemos. - O filho encontra na prpria casa, o que ele estava procurando fora de si. V - A raiva do justo: Ele ficou com muita raiva. - O pai vai tambm ao encontro do filho mais velho, mas nele encontra resistncia. - Quando o filho mais velho acusa seu irmo de ter gastado seu dinheiro com prostitutas, ele projeta seus desejos inconscientes. - O lado negativo da nossa personalidade que no aceitamos em ns, ns o projetamos nos outros. - Geralmente pessoas muito duras consigo mesmas, combatem nos outros tendncias ruins que no querem aceitar dentro de si. Como a agressividade no se volta contra eles mesmos, se volta contra os outros. - O filho mais velho deveria ter confiana no Pai, reconhecer suas prprias tendncias ao mal e agradecer ao pai por ter vivido sempre na comunidade. A converso dele deveria ser um novo relacionamento com o Pai, relacionamento feito de confiana. CONCLUSO Deus no um concorrente da liberdade humana e da realizao pessoal. Suas ordens no so feitas de constrangimentos aos quais o homem deve submeter-se ou fugir delas. A graa de Deus e a sua misericrdia no so para vergonha do homem, mas para sua dignidade.
A MISERICRDIA DE DEUS
Uma s alma tem mais valor do que a Terra Santa inteira e do que todas as criaturas sem razo reunidas. preciso ir, no onde a terra mais santa, mas l onde as almas tm mais necessidade... aonde Jesus iria: ovelha mais desgarrada, ao irmo de Jesus mais doente, aos mais abandonados... aos mais perdidos (SCD 8083). As principais caractersticas dos pequenos irmos do Sagrado Corao so: primeiramente, o cuidado de imitarem sem cessar nosso Senhor Jesus, de modo a serem imagens fiis dele...; o zelo das almas: a regra de verem em todo ser humano uma alma a salvar, e devotar-se salvao das almas como seu Bem-Amado, a ponto de a palavra salvador resumir suas vidas como ele expressa a dele (rs 103104).
Pregar o Evangelho aos tuaregues? No creio que Jesus o queira, nem de mim, nem de ningum.Uma alma a salvar: mas a primeira no a nossa? Se falamos de converso, no seria primeiro a nossa? Como, partindo do trinmio amar, imitar, fazer companhia chega-se equao fundamental amar o Cristo imit-lo, ser salvador como ele? Todo padre De Foucauld est a: sua mstica mais profunda e toda sua histria (Peyrigure). Meu apostolado deve ser o apostolado da bondade. Vendo-me, as pessoas devem dizer: J que este homem bom, a sua religio deve ser boa. Se algum me pergunta por que sou bom, devo dizer: Porque sou servidor de algum que bem melhor do que eu. Como bom meu Mestre Jesus. Gostaria de ser to bom para que se possa dizer: Se tal o servo, como deve ser o bom Mestre? (1909). Continuo sendo pecador... uma das coisas que contribuiu para me impedir, durante muito tempo, de buscar-te em mim mesmo para te adorar... estava assustado de te sentir to dentro de mim, to perto de minhas misrias, to perto das minhas imperfeies numerosas... Perdo, socorre-me... perteno-te, meu corpo, minha alma, tudo o que tenho te pertence: Que no seja mais eu quem vive, mas tu que vives em mim, Jesus; continua em mim tua vida... para a maior glria de Deus, Amm. (CFA 526,528). Textos: Lc 15,1-32; Salmos 6,32,38,51,130,102,143.