Apostila Mediunidade I

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NO MUNDO MAIOR

- - Volume 1 - Luiz Antonio Brasil Outubro-2006

Estudo da Mediunidade Apostila 01 -2

Folha

ESTUDO DA

FACULDADE PARANORMAL DA MEDIUNIDADE

Conhecer... este o desafio a que todos os seres so submetidos ao longo de suas existncias na Terra. Assim foi que deixamos as cavernas onde, ancestralmente, vivamos e passamos a edificar moradias com padres de beleza e conforto. Assim foi que deixamos de ser nmades e nos fixamos em regies pouco a pouco por ns mesmos urbanizadas. Algo, indefinido para ns, incita-nos a Conhecer. qu, queremos Conhecer mais. E como o Sol que a cada

manh traz um novo dia, tambm assim somos a cada novo desafio. Sem saber por At poderamos dizer que uma incongruncia esse Sim, querer Conhecer mais, se o analisarmos apenas luz de uma vida na Terra. Conhecer desfar-se- com nosso corpo numa sepultura. Todavia, este mesmo desafio por Conhecer j nos levou ao encontro de uma insofismvel revelao, e ela contou-nos que no vivemos s uma vida na Terra. Mas muitas. Incontveis. E que a mente retentiva abarcadora de todos os Conheceres no se desfaz enquanto o corpo se atomiza no derradeiro abrigo na Terra. tambm nos interstcios de cada vida planetria. Assoma conhecimentos. Assoma Conheceres noutra dimenso. To vvida, ou to mais vvida do que enquanto aqui se encontrava ancorada num corpo humano. So com essas mentes doutra dimenso que as nossas mentes humanas passaram a Conhecer que poderiam com elas se comunicar. Descobriu-se que entre as nossas e as mentes das outras dimenses s havia uma diferena, o corpo ao qual esto ancoradas por algum tempo. As mentes, em si, se igualam. So universais, e no importa onde e como E esta forma de interao A mente prossegue, indelvel, acumulativa a cada nova existncia, ampliando-se ainda mais

porque, no dia em que deixarmos esta Terra, pelas portas da morte, o que viemos de

estejam, haver sempre uma forma de se interagirem.

que o desafio do Conhecer nos levou a praticar, permitindo-nos ultrapassar os limites do contato fsico, abrindo-nos as portas para o contato extra-fsico. A este contato convencionou-se chamar de MEDIUNIDADE.

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E a isto que pretendemos estender nosso Conhecer atravs destas anotaes que partiram de nossas leituras e experincia pessoais, percorrendo as trilhas deixadas pelos iniciadores como um Allan Kardec, por um Lon Denis, por uma Helena Petrovna Blavatsky, por um Francisco Cndido Xavier e toda a pliade de Mestres por ele psicografados, e tantos outros cujos nomes estaro na listagem da bibliografia. A todos, indistintamente, somos imensamente agradecidos pela facilitao que ofereceram ao nosso caminho pessoal, pois foi de seus esforos que se ampliou o horizonte de nosso Conhecer neste campo da paranormalidade. Alm destes, tambm aqui queremos consignar nossos agradecimentos Federao Esprita Brasileira por permitir-nos fazer citaes de contedos dos livros por ela editados. Os mesmos agradecimentos fazemos a Dr. Hernani Guimares Andrade (in-memoriam) e a Dr. Waldo Vieira que tambm permitiram-nos o mesmo feito. Tambm no poderamos deixar de registrar nossos mais reconhecidos agradecimentos aos Amigos que, da Espiritualidade, nos animaram a tamanha realizao, pois de incio temamos por faz-la. Entretanto, sem as inspiraes que eles nos legaram durante todos esses tempos no teria sido possvel conclui-la. Mas a fizemos, pois consideramos que o Conhecer no pertence a ningum, e da mesma forma que a Mente imperecvel e universal, o Conhecer, imperecvel nos tempos, deve universalmente ser disseminado sem que a ele se aponham fronteiras. ---oOo--Aos que se interessarem oferecemos este nosso trabalho cujo nico objetivo o de uma facilitao de acesso a to delicado assunto, tendo-o feito como mero compilador, como no poderia ter sido de outra forma, pois pretenso de mestre. jamais nos assiste a Tambm reconhecemos que somente esta srie seja insuficiente

para analisar to intrincado tema. Para complement-la, posteriormente, ofereceremos as sries A Criatura e O Inevitvel Despertar Destarte, desconsiderem as insuficincias do texto, creditando-as somente incapacidade interpretativa deste que o fez e jamais s fontes das quais ele originou-se. Continuarei um aprendiz, universal e cosmicamente buscando o Conhecer... ---oOo--Luiz Antonio Brasil Poos de Caldas MG Janeiro de 1995 Reviso Outubro de 2004

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ESTUDO DA MEDIUNIDADE
Apostila n 01

VIDA, LABORATRIO DO ESPRITO


Esta a primeira apostila para estudo do desenvolvimento e treinamento das faculdades psquicas chamadas de paranormais. Popularmente essas faculdades so conhecidas pelo nome de mediunidade. Este vocbulo tambm adotado no Espiritismo, na Umbanda e Candombl. Para designar a mesma faculdade, nos tempos atuais, tornou-se comum chamar a mediunidade de Canalizao, todavia, ns continuaremos fazendo uso do vocbulo mediunidade na designao dessa paranormalidade. Antes de iniciarmos a descrio da parte prtica torna-se necessrio conversar sobre alguns aspectos que, mais cedo ou mais tarde, se tornaro sensveis a todos. Comearemos dizendo que a vida o laboratrio do Esprito. Os corpos Mental, Astral e Fsico, de um mesmo indivduo, como demonstra a figura ao lado, so os elementos de manifestao e contato do esprito com a matria, em suas diferentes dimenses. Conclumos, da figura, que a qualquer momento, ao nvel da Conscincia, o indivduo estar colhendo impresses oriundas, respectivamente, de vrias dimenses. Ou, de todas elas ao mesmo tempo. Portanto, a vida, como aspecto experimental do Esprito, se reveste de acontecimentos nem sempre previsveis. Alm do que, nem sempre fcil viver tocando, simultaneamente, em suas mltiplas facetas, como acontece ao paranormal, ou mdium. Esta circunstncia pode, tambm, ser chamada de Estado Alterado de Conscincia, isto , quando no estado de viglia, ter a percepo de nveis alm do fsico. O reflexo mais imediato desse acontecimento o do indivduo sentindo-se interagido por foras que esto alm de seu domnio e viso comum. Sem informaes a respeito, e ignorando as causas, esse indivduo se v subjugado por aquelas energias. So energias oriundas, simultaneamente, dos planos Mental e Astral, numa atuao durante o seu estado de viglia.

Mental

Astral

Fsico Fig-01a

Para harmonizar essa situao com sua vida cotidiana, a fase de aprendizado e treinamento deve se constituir de forma metdica e criteriosa, utilizando-se nela de todo o instrumental formado por uma base terica e prtica. (Nas apostilas seqentes os dados inseridos na figura 01a sero
mais detalhadamente comentados.)

Portanto, aqueles que se sentirem premidos por essas foras e queiram adotar em suas vidas esse recurso de controle de sua paranormalidade, tornando-se confiantes e seguros, devero, igualmente, estar interessados tanto no conhecimento terico quanto se disporem a treinamentos. Seguindo o roteiro dos estudos que aqui sugerimos, aquilo que hoje foge do controle, e tem o carter de excepcionalidade, passa a se tornar rotineiro na vida do indivduo. Outra situao que acontece, e a experincia tem demonstrado como resultado inevitvel desse desenvolvimento, o do indivduo encontrar-se consigo mesmo. E fcil compreender o que isso significa e porque se d. Uma vez que suas faculdades psquicas facilitam acesso involuntrio aos vrios nveis existenciais, a partir do momento em que esse mesmo indivduo comear a distinguir esses nveis, ele comear, tambm, a notar facetas de si mesmo, at ento desconhecidas. So suas outras personalidade

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pertencentes a outros tempos, a outras vidas. Nesses aprofundamentos nos refolhos de sua alma, o indivduo vai descobrindo pginas de vida das quais se julgava isento. Mas nem sempre esses encontros trazem emoes agradveis. Esse resultado, inevitvel, repetimos, por si s recomenda cautela, mtodo e disciplina, para vivenci-lo. Outro reflexo que se distingue nessa fase de transio entre a insipincia do desenvolvimento e a etapa de segurana, a vulnerabilidade organo/emocional do indivduo. Nessa fase, que s vezes perdura por alguns anos, o aumento de sensibilidade s energias extrafsicas acarreta abalos emocionais e disfunes orgnicas. A razo disso ocorrer que os corpos so os elementos sensores do esprito para o contato com os mundos da matria. Esse aumento de percepo pode ser comparado ao seguinte exemplo: Considere um dia nublado onde a claridade difusa, cu cinzento sol encoberto. Despreocupadamente pode-se olhar para o alto, apreciando as nuvens, sem nenhum risco para os olhos. Entretanto, num instante a seguir, abre-se uma fenda nas nuvens, exatamente no ponto para o qual os olhos esto voltados. Sem nenhum obstculo frente, os raios solares tocam os olhos do observador, ferindo-lhe a retina. Essa ocorrncia deixar a pessoa ofuscada por um bom perodo. Depois desse susto, ou nunca mais olhar o cu, ou, at mesmo em dias invariavelmente nublados usar culos escuros, como cautela. Assim, analogamente, tambm ser durante a fase de treinamento. A cada nova surpresa provinda de sua sensibilidade e vivncia psquica, o novato ir se apossando de defesas correspondentes. Depois de um bom perodo, no qual tenha passado por bom nmero de situaes diferentes, tendo-as vivido de forma bem orientada e disciplinada, ele se tornar confiante de sua capacidade, mesmo para situaes inteiramente novas. Em razo dessas surpresas, no decorrer dos textos dessas apostilas sero comentados fatos experimentais correspondentes. O importante, como todos constataro, manter-se organizado sem se deixar envolver por ansiedades. O tempo o nico recurso reposicionador do estado geral de harmonia, estando incluso nisso a consciente percepo da sensibilidade despertada em todos os corpos. Outro tpico merece ser comentado. Chama-se: Desenvolvimento, Coisa muito Pessoal Neste tpico queremos lembrar, inicialmente, um ponto que deve ser comum entre todos aqueles que se vem a braos com situaes psquicas. E a Reencarnao. Para bem compreender a faculdade medinica, ou estado alterado de conscincia, preciso que o indivduo tenha como premissa o fato de que um SER reencarnante. Isto , um indivduo que j vivenciou muitas existncias terrenas e tantas outras nos planos extrafsicos. Essa , hoje, uma premissa aceita no s nos meios espiritualistas como tambm nos centros avanados de estudos da mente. Haja visto os resultados que a Terapia de Vidas Passadas, (TVP), tem proporcionado, bem como as pesquisas no campo da reencarnao elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofsicas, que esteve sob a direo do eminente pesquisador Hernani Guimares Andrade, (falecido em 25.Abril.2003), com sede na cidade de Bauru, estado de So Paulo. Nesse campo da pesquisa sobre reencarnao podemos citar, tambm, o dr. Ian Stevenson, da Universidade de Virgnia, Estados Unidos da Amrica do Norte, conceituado como uma das maiores autoridades no assunto. Portanto, com tranqilidade, podemos nos assentar no fato de que cada indivduo traz em si uma biblioteca, na qual, os livros ali arquivados contam suas mltiplas e inumerveis experincias de vidas terrenas e de vidas transcursas nos planos alm do fsico. Assim sendo, e o indivduo deparando-se com o involuntrio acesso aos seus outros nveis de conscincia, esbarrar com o contedo dessa sua imensa biblioteca de vida. Como as experincias de vida

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so mltiplas e de pocas as mais variadas, comum o indivduo tornar-se confuso e inseguro para lidar at com as situaes mais banais de sua atual existncia. Cai naquele estado que a psiquiatria chama de esquizofrenia, em suas muitas variaes, sendo que as mais comuns so: parania e psicose-manacodepressivo. Do que comentamos acima, e olhando a histria da humanidade, conclumos que o ser humano, psicologicamente falando, um barril de plvora prestes a explodir a qualquer momento, se... no aprende a cultivar o controle emocional. Para exemplificar sobre o cultivo do controle emocional apresentamos a figura 01B com a seguinte explicao: O controle emocional como corolrio para a formao das defesas artificiais, em virtude do despertamento da sensibilidade, atingido mediante treinamento disciplinado. Esse treinamento das faculdades psquicas proporciona um duplo aspecto, que so: A) Desperta foras adormecidas, traz recordaes inimaginveis, exacerba sentimentos; B) Quando metodicamente aplicado proporciona controle sobre as exteriorizaes citadas no item A.

Corpo Mental Corpo Astral

Duplo Etrico

Fig-01B

Expanso dos Corpos

Detalhemos o item A
Desperta foras adormecidas O indivduo passa a fazer coisas de que nunca cogitara, e com tal habilidade que at se surpreende. Tanto para os casos benficos quanto para os nocivos. Recordaes inimaginveis O indivduo se v como protagonista de acontecimentos, em eras as mais distantes. De incio parecem discrepantes, mas ao observar bem, verifica que muitas tendncias de hoje tm suas razes nos fatos daquela revelao. Quando so fatos construtivos deles at se aproveita para melhorar a performance atual. Exacerba Sentimentos Obviamente que com o despertamento de foras e das recordaes o resultado s poder ser um crescendo de sentimentos relacionados aqueles fatos. De igual forma esses novos sentimentos, mais fortes em suas manifestaes, sero nobres se as lembranas forem agradveis, mas se foram causas destrutivas os sentimentos podero ser de depressivo arrependimento, frustrao ou dio. Todas essas foras em ebulio no indivduo em despertamento de suas faculdades medinicas, tm por razo o que se apresenta na figura 01-B acima. Nela mostramos o SER em expanso, isto , os veculos de contato da conscincia com o meio dimensional em que vive ampliam seus alcances de percepo. Por conseguinte, amplia seus contatos com o meio exterior dos vrios planos. No se trata dos corpos crescerem volumetricamente. O que se expande so as antenas psquicas com as quais percebe, analisa e apreende do mundo com que faz contato. Essa expanso natural porque, psiquicamente, todos os seres esto evoluindo. Como conseqncia, tambm natural, e como ficou dito acima, essa expanso, ou evoluo, propicia, mesmo independentemente da vontade do indivduo, o contato com as realidades dos respectivos planos dos diversos corpos de que a conscincia faz uso. Da que, simultaneamente ao trabalho de desenvolvimento e controle psquicos deve-se associar o cultivo de Sentimentos equilibrados como elemento de reformulao pessoal e a criao de defesas artificiais para a vivncia harmnica e simultnea em todos esses planos. (Sobre defesas artificiais falaremos demoradamente quando do estudo dos chacras, apostilas 21 25.) Outro ponto a salientar que embora o treinamento possa ser em grupo, o indivduo deve ter em conta que o desenvolvimento efetivo inteiramente pessoal e ntimo. A circunstncia de se associar a um grupo obter suporte na fase inicial. Considere, ainda, que a criatura humana por no suportar a solido,

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tende ao encontro de outros de igual pensar, e da formam-se os grupos. Mas seja por isso ou por aquilo, sempre se beneficia pelo contato com outros integrantes e por tomar conhecimento das respectivas experincias de cada um daqueles do grupo. Contudo, deve ficar bem claro, a vivncia em grupos de treinamento no dispensa o treinamento individual que, quanto possvel, deve ser dirio. E preciso lembrar que nem sempre, por toda a vida, e por todas as circunstncias da vida, poder contar com a presena de um grupo de apoio. E preciso aprender a enfrentar o mundo sozinho. E preciso levar em conta a possibilidade de viver uma orfandade grupal. Logo, se assim vier de acontecer, o responsvel pela continuada harmonia pessoal ser a prpria confiana interior, que podemos chamar de o EU educado, este que o caminhante solitrio das vastides. Podemos dizer que essa a maior descoberta que o indivduo faz de si mesmo. Isto , sentir-se seguro frente s variadas circunstncias de sua existncia. Aquele que vivenciava estados atormentados e considerava-se inapto para a vida, chegando a pensar que pr fim ela era a nica soluo possvel, depois desta descoberta sente inusitado alvio. Alvio que o regenera para uma vivncia dita normal junto daqueles que lhe so mais queridos. Mas nada a conseguir assim to fcil como possam fazer imaginar essas nossas primeiras linhas de estudo. O empenho do prprio indivduo indispensvel, pois descortinar-se- para ele todo um mundo novo a pedir-lhe compreenses sobre aquilo que lhe parece difuso. Assim sendo, seu aprendizado por lidar com essas foras estar na proporo direta de seu empenho em aprender. Logo, par-e-passo com o treinamento em grupo, deve-se disciplinar um treinamento individual. Este abreviar o tempo do aprender e, por conseguinte, do evoluir. Sem persistente esforo por atingir tal objetivo, aprender tambm, mas ao custo de maior tempo e sob o constrangimento de foras calcadas em sofrimento e dor. Em resumo, o Carma pessoal pode ser modificado em funo da direo que se d vida. Os recursos para isso ficaram, resumidamente, citados acima. ---///--Sobre treinamento individual informaremos na Apostila 02.

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DESENVOLVIMENTO, COISA MUITO PESSOAL


( 2 Parte ) Da apostila anterior ficou o comentrio sobre treinamento em grupo, quando fizemos meno que este no dispensa o exerccio individual, pois que todo desenvolvimento psquico assunto particularizado. Particularizado porque, em anlise mais profunda, trata-se de um encontro do SER consigo mesmo. A razo disso simples. O SER, no mais ntimo de sua alma, em vidas passadas, arquitetou os planos dos quais geraram-se as causas cujos efeitos hoje o atinge. Estamos falando do Carma, ou da Lei de Retorno. Devido a isso, s existe uma soluo definitiva para harmonizar-se com a evoluo para a qual se sente impulsionado: encontrar-se consigo mesmo e rearranjar aquela programao anterior. Em outras palavras, reprogramar sua situao crmica. Mas pode-se reprogramar uma vida aps ela ter se iniciado na Terra ?, perguntar algum. Pode ! Neste nosso estudo, porm, no cabem as informaes concernentes a tal tema, dadas suas extensas propores, o que desviaria muito do assunto central deste estudo. Entretanto, nas sries A Criatura e Reconstruo discorremos longamente sobre a questo Carma, analisando-a to profundamente quanto nos foi possvel.
Consciencial Mental 3-A 3-B 3-C 3-D 3-E 3-F

3-G Fsico Planos de Existncia

Voltando ao nosso estudo, dizamos que em vista do confronto do SER consigo mesmo, que a fase do despertamento de suas faculdades medinicas, s vezes, o indivduo se v a debater com incmodos relacionados a alteraes emocionais e orgnicas. Trazendo mais informaes a respeito dos motivos vrios pertinentes a essa fase to crtica do desenvolvimento, podemos lembrar que o ato medinico implica que na outra dimenso estejam entidades em correspondncia de sintonia com o indivduo aqui da Terra. Uma ressalva: algumas escolas no utilizam as terminologias entidades ou espritos para designar os seres viventes nas outras dimenses. Essas escolas, geralmente, utilizam a palavra energia para essa design ao. Como a palavra energia muito genrica, e nosso estudo trata de dar definies as mais precisas possveis, optamos por usar as palavras entidade e esprito como forma de identificao inequvoca. Prosseguindo, a circunstncia necessria para ocorrer um contato medinico a de que, na outra dimenso, estejam entidades em sintonia com o indivduo aqui na Terra. Isso no oferece dificuldade alguma pois as outras dimenses esto habitadas por uma populao numericamente superior populao de nosso planeta. Assim sendo, a probabilidade de acontecer uma correspondncia de sintonia inteiramente certa em quase todos os momentos. Isto se d pelo fato de que da mesma forma que ns, os encarnados, nos sentimos desejosos de nos comunicar com aqueles que l existem, eles tambm so tomados da mesma vontade. A motivao simples: todos os aqui viventes j estiveram l, e os que l esto j estiveram aqui. Naturalmente, pois, que haja um interesse comum em comunicar-se. Observem a figura 02A. Nela, de forma simplificada, representamos a diviso dos planos existenciais. O plano Astral, que o mais prximo, vibracionalmente falando, da crosta terrestre, o desenhamos com seus sub-planos para descrever uma importante informao. Neste plano, em seu subplano mais ao nvel da crosta planetria, (sub-plano 3-G), na maioria de sua populao esto os espritos emocionalmente atormentados. Considerando essa peculiaridade, os mdiuns em sua fase inicial de desenvolvimento, comunicam-se mais facilmente com entidades dessa categoria, pois a caracterstica dos fluidos do sub-plano 3-G muito semelhante dos fluidos do plano Fsico. Desta forma, com mais facilidade, os espritos ali situados se ligam psiquicamente aos encarnados. E por este motivo que os mdiuns em formao quase sempre apresentam distrbios emocionais ou at orgnicos, como ficou citado na apostila 01, pois os fluidos que canalizam nessa fase inicial causam tais

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desarranjos. Alm disso, ocorrem, tambm, manifestaes pouco confiveis e at grosseiras, pois o mdium no sabendo identificar o comunicante deixa-se impressionar pelos primeiros contatos, achando que correta a transmisso que recebe. A inabilidade do aprendiz no lhe permite, ainda, fazer uma censura segura quanto qualidade do comunicante. Todavia, bom que se esclarea, tal circunstncia perfeitamente normal na fase inicial. Podemos dizer que essa fase inicial o perodo de reconhecimento. Tanto o intrprete terrestre, isto , o mdium, como os espritos que o assistem esto vivendo momentos de adaptao. Devido impercia daquele e sua maneira de vida, que por enquanto continua a mesma de antes, (os mesmos costumes e os mesmos interesses), quase sempre estar sujeito a contato com espritos pouco esclarecidos. A continuao dos exerccios ir capacit-lo aos recursos de censura e identificao do comunicante. Num sentido de orientao lembramos que o ato de comunicar-se mediunicamente, ou canalizao, um ato de contato com o desconhecido. Para ns, os encarnados, tudo do lado de l nos desconhecido. Devido a isso, recomenda o bom senso que quando lidamos com o desconhecido devemos faz-lo com cautela. Esta recomendao tanto quanto mais vlida para o ato medinico. Desta maneira, o iniciante deve comportar-se com seriedade, disciplina e organizao. Esse hbito mantido ininterrupto, com o passar do tempo de treinamento, afastar os espritos brincalhes e perturbadores de seu mbito pessoal. Esta a maneira segura para o aprendiz tranqilizar-se e certificar-se da seriedade dos comunicantes. Uma espcie de vigilncia que no deve ser menosprezada, pois, como dissemos acima, na fase inicial o mdium ainda no distingue dos seus os pensamentos alheios. Alm do que, desde o incio, aplicando-se com senso de doao forar os espritos interesseiros a se afastarem. Situao que no acontece com os praticantes que se utilizam o intercmbio para atender interesses de ganho fcil. Os bons resultados desta recomendao tm sido provados na prtica por um sem nmero de pessoas que lidam no campo da mediunidade, como, tambm, a recomendao bsica contida em toda literatura pertinente ao campo dos estudos psquicos. Entretanto, h sempre uma curiosidade rondando o iniciante que invariavelmente pergunta: Quanto tempo dura esse perodo preparatrio ? - A resposta : No existe um tempo regulamentar e uniforme para todos aqueles indivduos que se vm nesse despertamento. Como especifica o ttulo desta apostila, e o sub-ttulo da anterior, o perodo de desenvolvimento COISA MUITO PESSOAL. At por experincia prpria podemos dizer que, na verdade, por toda a vida permanecemos numa espcie de fase de desenvolvimento. So to surpreendentes os acontecimentos aos quais os mdiuns esto sujeitos que eles nunca podero dizer que j esto inteiramente desenvolvidos e seguros de suas faculdades. Podero dizer que possuem boa bagagem de experincias, o que os capacita a exercerem a tarefa medinica com uma certa desenvoltura, mas nunca com uma TOTAL desenvoltura. Por que assim acontece ? Porque o mundo Astral no se submete vontade do mdium, e nem este tem acesso completo de viso e percepo do que acontece do lado de l no momento do contato. Lembrem-se que o mdium apenas um instrumento. Como a prpria palavra que o designa diz: um canal intermediador por onde fluem as energias mentais de outras dimenses em direo ao plano Fsico terrestre. Isto , ele apenas empresta seu veculo fsico para que outra inteligncia, ou entidade, o utilize para comunicar-se. E, evidentemente, o comunicante no ir apresentar-se como o mdium possa querer, mas como ele, o comunicante, possa faz-lo. Por isso dissemos que apesar de toda a experincia que o mdium possa ter, ainda assim, est sujeito a surpreender-se.

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Mas, e depois de passar a chamada fase inicial de desenvolvimento, como fica aquele iniciante ? Quando o canalizador atinge essa fase seu ambiente psquico d mostras de melhoria. Ele se apresenta emocionalmente mais equilibrado e seu organismo no tem mais as variaes de funcionamento. Readquire a normalidade, at em estgio melhor do que antes. Quanto ao que concerne mediunidade, ele consegue distinguir os emissores dos pensamentos com os quais sintoniza, as suas intenes e carter. O desinteresse material do mdium e a doao junto aos mentores espirituais, transformam-se numa caracterstica de universalidade, expandindo-se em todas as direes. Por essa poca que se inicia, verdadeiramente, o trabalho associativo com os Mestres. A partir da o mdium pode dizer que desfruta de uma assistncia espiritual elevada. Tem aquilo que se chama de seus protetores, seus guias, e com eles passa a desenvolver as atividades que deles so prprias. Todavia, lembrem-se, essa formao no instantnea, pois vivemos cercados das mais diversas influncias deste nosso mundo e do outro. Assim, at que conseguimos traar uma diretriz de atividade medinica, e ela passamos a nos dedicar, levamos um bom tempo nesse esforo de conciliar nosso EU antigo com a nova vida. Por essa razo recomendamos a perseverana nos treinamentos e nos estudos. ---o0o--A seguir apresentamos algumas sugestes para o treinamento individual. Treinamento 1 Designar um local onde possa fazer o treinamento. 2 Determinar um perodo. Exemplo, 15 minutos. prolongado. 3 Escolher a hora mais adequada. 4 Se possvel, o treinamento deve ser feito diariamente. 5 Na hora escolhida, e durante o perodo determinado, realizar o treinamento. Contedo do Treinamento Agir de forma o mais natural possvel. Sem cerimonial religioso. recepcionando uma amizade comum e agradvel. O importante a seriedade. Agir como se estivesse Inicialmente o treinamento no deve ser

Escolha um tema para leitura e faa-a em voz alta. A leitura em voz alta desenvolve a dico e fortalece a confiana. Alm disso, ajuda a desenvolver a intuio. Outra razo para a leitura ser feita em voz alta porque alguns espritos em fase de tratamento, estando na proximidade do mdium, ainda no conseguem registrar emisso de onda mental, e, para entenderem o que se passa precisam das expresses verbais. Aps a leitura, se quiser, e ser bom se o fizer, faa um comentrio, ou converse sobre o natural de seus sentimentos. Lembre-se, o invisvel est povoado de amigos que o rodeiam. Aps tudo isso, se for de seu interesse, convide os amigos invisveis para uma prece, ou mentalizao. Aps ela encerre o treinamento. Inicialmente nada alm do que acima ficou recomendado deve ser feito. Com o tempo, cada um descobrir recursos complementares com os quais se sentir melhor e a modalidade do treinamento ir se

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alterando e se prolongando. Contudo, no esqueam, mantenham cerrada vigilncia sobre si mesmos para detectarem, logo de incio, qualquer mudana emocional ou orgnica que ocorra. Procedendo dessa forma, organizadamente, ao treinamento comparecero os espritos instrutores que se faro acompanhar dos demais, para tratamento. ---///---

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DESENVOLVIMENTO, COISA MUITO PESSOAL


(3 Parte) Na apostila 02 ficaram descritos os fatos preliminares que envolvem o mdium em desenvolvimento de suas faculdades paranormais. Tambm incluso esto sugestes para treinamento, recomendaes indispensveis boa preparao para aquisio de confiana e segurana. Apesar daquelas informaes nos parecerem bem esclarecedoras, tornam-se necessrios outros comentrios ligados aos mesmos cuidados, considerando-se a relevncia das transformaes que o despertar dessas faculdades causa nas pessoas. Para tanto discursaremos sobre peculiaridades intrnsecas mais profunda intimidade de um mdium. 1 - Os chamados mdiuns, ou sensitivos, no so criaturas especiais vivendo na face da Terra. So to comuns quantas quaisquer outras pessoas. 2 - Considerando-se a Lei de Causa e Efeito, o popularmente chamado Carma, verifica-se, na prtica, que os mdiuns, ao contrrio do que se possa pensar, so bem comprometidos com os ditames dos resgates enquadrados em tal diretriz csmica. 3 - Esses comprometimentos, como bvio pensar, vm de outras existncias nas quais passou-se por fracassos ao exercer o uso da faculdade medinica. 4 - Para vencer as inconvenincias desses resgates, o indivduo recebe, novamente, para a atual reencarnao, a faculdade medinica. Isso, porm, no significa proveito prprio. Significa tarefas a serem cumpridas. Portanto, os mdiuns no so seres privilegiados. So seres comprometidos com tarefas a serem executadas em associao com entidades das dimenses espirituais, pois l tambm as tm com idnticos comprometimentos para que, num esforo conjunto, acertem suas contas com os ditames do equilbrio csmico. Assim, pois, dos mdiuns, muito se espera como nico recurso de resgate evolutivo. Olhando por esse prisma vamos encontrar, mais uma vez, a razo porque tanto se pede disciplina e respeito no trato das associaes com as outras dimenses de vida. Ao se tratar com um conjunto de mdiuns, sem querer desmerecer a ningum, estamos a tratar com um conjunto de seres que passaram por algum fracasso em vidas anteriores. Essa circunstncia est gravada no inconsciente e, na oportunidade que ocorra um estmulo correspondente, aquela gravao saltar para o consciente e a pessoa, na forma de tendncias, se comportar, hoje, igualmente se comportou quando da circunstncia originria, na outra vida. Para neutralizar as expanses nocivas cujas origens sejam relacionadas ao que acima se comenta, e como forma de corrigi-las, os mestres da espiritualidade recomendam, e a experincia atesta, que a abordagem das questes espiritualistas deva ser baseada em ideais elevados. Mas no ficam s nisso. Recomendam, ainda, que a nica possibilidade de se materializar na Terra um ideal elevado partindo do princpio de que tudo deva ser feito com ordem, respeito e solidariedade. No obstante a clareza das informaes contidas na literatura que trata de to delicado assunto, podemos, ainda, acrescentar a seguinte digresso. Somos, de princpio, criaturas csmicas, filhas de uma planificao que em tudo supera os mais nobres ideais que possam ser formulados pelo homem terrestre. Dentro dessa indescritvel planificao constata-se que tudo no cosmo foi criado para se equilibrar num apoio mtuo. O exemplo mais marcante disso, aqui na Terra, que, ao nascermos, aqui aportamos nada trazendo de nosso. Nascemos nus e indefesos. E, quando daqui nos vamos, levados pela nave da morte, ou desencarne, tambm nada levamos. (Um
adendo: as expresses nada trazendo de nosso e nada levamos no toma em considerao a bagagem consciencial, indefectvel, de cada ser. Utilizamos essas expresses apenas para simplificar nosso estudo.) - Portanto, a vivncia

terrestre to somente mais um estgio na continuidade da totalitria vivncia csmica. Por essa razo a vivncia terrestre no deve ter, sobre ns, a predominncia de algo definitivo e superior a qualquer outro estgio.

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Resumindo: todos somos iguais perante a Grande Planificao que nos concedeu a existncia. Dessa indiscutvel igualdade conclui-se que nada temos de nosso. Os chamados bens que fazem parte de nossas particularidades de vida so instrumentos escolares, com os quais estamos cursando mais este perodo letivo. Mas no so nossos. Pertencem, de fato, Grande Planificao Csmica. S Ela a legtima proprietria de tudo. Ns somos s os zeladores. Moldados neste paradigma nossas atitudes devem ser sempre emolduradas pelo fatos cooperativos. Isto , mos que se do para a realizao de um bem comum infinidade de seres que deles necessitarem. E a faculdade paranormal da mediunidade no exceo nessa regra. Ela um instrumental que no nosso. Para compreender isso basta lembrar que se o mundo espiritual no quiser se comunicar conosco de nada serviro os dispositivos psquicos-mentais que ns possumos. Sem o comunicador espiritual nossa faculdade ficar inerte, e dela nada se aproveitar. Portanto, ela s ter utilidade se ocorrer uma associao com o mundo espiritual. Outrossim, dissemos na apostila 02 que o despertar da faculdade canalizadora uma porta aberta, principalmente com o sub-plano 3-G do plano Astral. Isso significa que, queiramos ou no, nossos dispositivos psquicos-mentais sero utilizados, pois intensa a interao entre aquele sub-plano e a crosta terrestre. Exatamente por isso se fazem necessrias as instrues contidas nas apostilas anteriores, e as que esto acima. Sem falsa modstia, podemos dizer que essas instrues valorizam o uso da faculdade medinica, pois a enquadram dentro dos princpios ideados pela Grande Planificao Csmica. ---///--Mas j que fizemos citao sobre a interao, principalmente do plano Astral, sobre ns viventes da crosta planetria, falemos um pouco mais sobre esse tema. Reportando-nos apostila 02, lembramos a figura ali inserida, na qual demonstramos os outros planos existenciais alm do Fsico. Aquela figura nos serve para demonstrar que no cosmo nada subsiste isoladamente. No por estarmos no plano Fsico, terrestre e muitas entidades no plano

Astral que ns, os de c, estejamos isolados deles, os de l. A diferena vibracional das dimenses isola-nos visualmente, mas no psiquicamente, como teremos oportunidade de demonstrar ao longo destas nossas apostilas. Sendo assim, por no estarmos isolados psiquicamente, entende-se que nossas mentes esto sujeitas a receberem influenciao das demais dimenses. E isso mais freqente do que se possa supor. Muito do que fazemos, durante um dia de existncia, feito sob inspirao, ou influncia, de alguma inteligncia aportada no mundo espiritual, sem que disso nos apercebamos. Quem, de ns, na vida, ainda no passou por aquele momento de insight, quando, envoltos por problemas a resolver, de repente damos com a soluo inteiramente pronta nossa frente ? Esse fato que reputamos por banal , contudo, parte da fenomenologia das influncias psquicas que tanto podem ser benficas quanto malficas. Essas influncias formam o verdadeiro mundo das idias que, por falar nisso, nos remete ao fenmeno da ideoplastia que, tambm, far parte de consideraes mais detalhadas ao longo destas apostilas. Aqui, porm, cabe lembrar que so dessas associaes de idias que vem o progresso do mundo, quanto, tambm, s vezes, fazem ocorrer catstrofes do homem destruindo o homem. Na verso de um dos grandes mestres Teosficos, Charles Leadbeater, ensina-nos ele que quanto ao mundo das idias o plano Mental, em relao ao plano Fsico, pode ser qualificado de O Museu do Futuro, e diz por qu: que as coisas que adviro ao nosso futuro terrestre j so presentes no plano Mental. Explicando melhor: as grandes invenes que s agora acontecem na atualidade da Terra, e que nos causam tanta admirao, so coisas do cotidiano naquelas paragens dos nveis superiores desde h muito tempo. Nisso resume-se a influenciao psquica que atinge a todas as pessoas. Para ns so idias a realizar, que, entretanto, j so realidade concreta noutras paragens. (Revejam apostila 23 da srie A Criatura). Quando as ideoplastias so oriundas de Espritos Superiores temos na Terra as belezas das artes, tais como pintura, escultura, msica, ou a amenizao dos sofrimentos atravs de descobertas cientficas e atos de solidariedade, ou o alto interesse religioso, independentemente de

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denominao religiosa. Mas quando as ideoplastias vm dos submundos, ou dos espritos atormentados, a Terra se depara com as grandes destruies, s vezes mascaradas de supostos benefcios para a humanidade, quando, na verdade, so criaes para mais escravizar o homem pelo homem. ---///--Diante do que acima expusemos no nos parece ter sido excessivo o empenho de renovar os comentrios apresentados. Afinal, a pretenso dessas apostilas no apenas a de dar viso intelectual ao tema, mas, e principalmente, expandir a tica de origem e destinao do nosso EU verdadeiro. Uma complementao do que foi abordado na srie A Criatura. Empenhados na expanso dessa tica encarnam-se espritos profundamente conhecedores dessas regras csmicas, pois j passaram por experincias existenciais em planetas, em tudo, superiores s regras da sociedade da Terra. Eles nos trazem os benefcios de suas presenas fsicas no planeta transmitindo-nos seus conhecimentos e, arrastando-nos para suas proximidades, elevam os de boa vontade na escala evolutiva universal. Outros, de igual capacidade, sem porm encarnarem, estabelecem suas bases de ao nas dimenses extra-fsicas da Terra e de l, atravs de seus mdiuns aqui encarnados, transferem o saber.

Esta a sublime marcha da influenciao psquica mais comumente chamada de paranormalidade medinica. Se esses seres, de grande hierarquia, por algumas escolas chamados de Avatares, ou Arqutipos, que em outra linguagem espiritualista so denominados de Orixs, se dispem a estar conosco, como meta prioritria de nossa evoluo, devemos, por nossa parte, nos dispor a estar com eles. Para se conseguir essa integrao o mnimo que nos pedem o que acima se comentou. Ou seja, Ideais elevados e esprito de solidariedade. Uma vez isso estabelecido tudo se transforma dentro do Ser e a viso de mundo ser outra, porque com o pensamento envolto pelas foras mentais dessas nobres criaturas este mesmo Ser comear a plasmar outros cenrios no ambiente ao seu redor. A isso se pode chamar de encadeamento das influenciaes criativas. Considerando tudo o que nestas trs primeiras apostilas foi tratado, salta-nos uma palavra: Responsabilidade. Responsabilidade para conosco, para com nosso ambiente e para com a vida como um todo. E tratando-se de treinamento medinico, cumpre respeitar uma disciplina tica para que desde os primeiros dias desse treinamento tudo seja feito com seriedade.

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