Monitoramento Atmoférico

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MONITORAMENTO ATMOFRICO

APRESENTAO

DEFINIAO DE POLUIAO ATMOSFRICA A poluio atmosfrica pode ser definida com a alterao das propriedades fsicas, qumicas ou biolgicas normais da atmosfera que possa causar danos reais ou potenciais sade humana, flora, fauna, aos ecossistemas em geral, aos materiais e propriedade, ou prejudicar o pleno uso e gozo da propriedade ou afetar as atividades normais da populao ou o seu bem estar. O AR E A ATMOSFERA Cerca de 30.000 litros de ar, em mdia, passam diariamente pelos pulmes de uma pessoa adulta. Esse ar, atingindo as partes mais profundas do aparelho respiratrio, vai tomar contato muito ntimo com os alvolos pulmonares, cuja superfcie muito extensa, caso fosse possvel abrir-se cada alvolo e coloc-los um ao lado do outro, ter-se-ia uma rea de aproximadamente 95 metros quadrados, ou seja, a rea til de um apartamento de tamanho mdio. O ar, atravs dos alvolos vai ento entrar em contato com a corrente sangunea, fornecendo o oxignio necessrio vida humana. Esse oxignio nos provido pela atmosfera, que a denominao dada camada de gases que envolvem a Terra e que se estende at a altitude de 9600 quilmetros. A atmosfera seca constituda por cerca de 78% em volume de nitrognio, 20,9% de oxignio, 0,9% de argnio, 0,035% de dixido de carbono (gs carbnico) e por vrios outros gases em pequenas concentraes (Tabela 2.2.1). A atmosfera contm quantidade varivel de vapor de gua, dependendo do local, hora, estao do ano, etc., chegando a 0,02% em volume nas regies ridas e 4% em regies equatoriais midas. A atmosfera contm tambm partculas slidas e lquidas em suspenso (aerossis), de composio qumica e concentrao variveis e inclusive matria viva (polens, microorganismos, etc.).

A atmosfera dividida em troposfera, a camada da atmosfera que vai do solo at a altitude de cerca de 10 a 12 quilmetros (5 a 8 km sobre os plos e podendo chegar a 18 km sobre o equador), estratosfera, camada que vai desde a troposfera at cerca de 50 quilmetros de altitude. Setenta e cinco porcento (75%) da massa da atmosfera est contida dentro da altitude de at 10 quilmetros, ou seja, basicamente na troposfera e noventa e nove porcento (99%) da massa de ar est contida dentro da altitude de 33 quilmetros envolvendo, parte estratosfera Acima da estratosfera se localiza a quimiosfera e acima desta a ionosfera.

FONTES DE POLUIO ATMOSFRICA Fonte de poluio atmosfrica qualquer processo, equipamento, sistema, mquina, empreendimento etc., que possa liberar ou emitir matria ou energia para a atmosfera, de forma a torn-la poluda. Estas fontes podem ser subdivididas em fixas e mveis. As emisses para a atmosfera podem vir de aes naturais e de aes antrpicas, ou seja, pela ao do homem. As emisses naturais provem de erupes vulcnicas que lanam partculas e gases para a atmosfera, como os compostos de enxofre (gs sulfdrico e dixido de enxofre); decomposio de vegetais e animais; ao do vento causando ressuspenso de poeira do solo e de areia; ao biolgica de microorganismos no solo; formao de metano principalmente nos pntanos (gs grisu); aerossis marinhos; descargas eltricas na atmosfera, dando origem ao oznio; incndios florestais naturais que lanam grandes quantidades de material particulado (fumaa e cinzas), gs carbnico (C0 2), monxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC) e outros gases orgnicos, e xidos de nitrognio NOx); outros processos naturais, como as reaes na atmosfera entre substncias de origem natural. As emisses naturais so muito significativas quando comparadas com as antropognicas e, em muitos casos, essas emisses so muito maiores que aquelas geradas por fontes antropognicas.

Entre as fontes antropognicas esto os diversos processos e operaes industriais; a queima de combustvel na indstria e para fins de transporte nos veculos a gasolina, a lcool, a diesel ou a qualquer outro tipo de combustvel, e para aquecimento em geral e cozimento de alimentos; queimadas; queima de lixo ao ar livre; incinerao de lixo; limpeza de roupas a seco; poeira fugitiva em geral provocada pela movimentao de veculos, principalmente em vias sem pavimentao; poeiras provenientes de demolies na construo civil e movimentaes de terra em geral; comercializao e armazenamento de produtos volteis como gasolina e solventes; equipamentos de refrigerao e ar condicionado e embalagens tipo "aerossol"; pintura em geral; estaes de tratamento de esgotos domsticos e industriais e aterros de resduos. As fontes poluidoras podem ser classificadas como:

PARMETROS DA QUALIDADE DO AR O nvel de poluio do ar medido pela quantificao das substncias poluentes que se apresentam a cada momento. Considera-se poluente qualquer substncia presente no ar e que, pela sua concentrao, possa torn-lo imprprio, nocivo ou ofensivo sade, inconveniente ao bem-estar pblico, danoso aos materiais, fauna e flora ou prejudicial segurana, ao uso e gozo da propriedade e s atividades normais da comunidade.

A variedade de substncias que podem estar presentes na atmosfera muito grande, o que torna difcil a tarefa de estabelecer uma classificao. Entretanto, admite-se dividir os poluentes em duas categorias: Poluentes primrios: aqueles emitidos diretamente pelas fontes de emisso; Poluentes secundrios: aqueles formados na atmosfera, atravs da reao qumica entre poluentes primrios e constituintes naturais da atmosfera.

As substncias usualmente consideradas poluentes do ar podem ser classificadas da seguinte forma: compostos de enxofre (S02, S03, H25, sulfatos); compostos de nitrognio (NO, N02, NH3, HNO3, nitratos); compostos orgnicos de carbono (hidrocarbonetos, lcoois, aldedos, cetonas, cidos orgnicos); monxido de carbono e dixido de carbono; compostos halogenados (HCl, HF, cloretos, fluoretos); material particulado (mistura de compostos no estado slido ou lquido).

A primeira observao sobre essa classificao que ela feita tanto na base qumica quanto na fsica, pois o grupo "Material Particulado" se refere ao estado fsico, enquanto ou outros se referem a uma classificao qumica. So parmetros relevantes no processo de contaminao atmosfrica as fontes de emisso, a concentrao dos poluentes e suas interaes do ponto de vista fsico (diluio, que depende do clima e condies meteorolgicas) e qumico (reaes qumicas atmosfricas e radiao solar) e o grau de exposio dos receptores (ser humano, outros animais, plantas, materiais). importante salientar, que mesmo mantidas as emisses, a qualidade do ar pode mudar em funo das condies meteorolgicas, que determinam maior ou menor diluio dos poluentes. E por isso que a qualidade do ar piora durante o inverno, quando as condies meteorolgicas so mais desfavorveis disperso dos poluentes. Durante os meses de inverno ocorre o fenmeno atmosfrico conhecido por inverso trmica". Trata-se da conjuno de alguns fatores meteorolgicos e climticos que favorecem a estagnao atmosfrica, dificultando a diluio dos poluentes. A intensiva reduo das correntes convectivas verticais devida ocorrncia de um determinado perfil vertical de distribuio de temperaturas, que induz a permanncia das camadas mais frias em nveis prximos superfcie, especialmente nas manhs de dias frios e ensolarados. A ausncia de correntes horizontais contribui para o agravamento do problema.

A interao entre as fontes de poluio e a atmosfera definir o nvel de qualidade do ar, que determina, por sua vez, o surgimento de efeitos adversos da poluio do ar sobre os receptores, o homem, os animais, os materiais e as plantas. A determinao sistemtica da qualidade do ar deve ser, por problemas de ordem prtica, limitada a restrito nmero de poluentes, definidos em funo de sua importncia e dos recursos materiais e humanos disponveis. Neste sentido, e de forma geral. a escolha recai sempre sobre um grupo de poluentes consagrados universalmente, que servem como indicadores de qualidade do ar: dixido de enxofre (S02), poeira em suspenso, monxido de carbono (CO), oxidantes fotoqumicos (expressos como oznio (03)), hidrocarbonetos totais (HC) e xidos de nitrognio (NO e N02). A razo da seleo destes parmetros como indicadores de qualidade do ar est ligada sua maior freqncia de ocorrncia e aos efeitos adversos que causam ao meio ambiente.

OS POLUENTES ATMOSFRICOS E SEUS EFEITOS NA SADE Considera-se poluente qualquer substncia presente no ar e que pela sua concentrao possa torna-lo imprprio, nocivo ou ofensivo sade, inconveniente ao bem estar pblico, danoso aos materiais, fauna e flora ou prejudicial segurana, ao uso e gozo da propriedade e s atividades normais da comunidade. Os principais poluentes atmosfricos de origem veicular e seus efeitos na sade so descritos a seguir: Monxido de carbono (CO) encontrado principalmente nas cidades devido ao grande consumo de combustveis, tanto pela indstria como pelos veculos. No entanto, estes ltimos so os maiores causadores deste tipo de poluio, pois alm de emitirem mais do que as indstrias, lanam esse gs altura do sistema respiratrio. Por isso, a poluio por monxido de carbono (CO) encontrada sempre em altos nveis nas reas de intensa circulao de veculos dos grandes centros urbanos. Constitui-se em um dos mais perigosos txicos respiratrios para o homem e animais dado o fato de no possuir cheiro, no ter cor e no causar irritao e no ser percebido pelos sentidos. Em face da sua grande afinidade qumica com a hemoglobina do sangue, tende a combinar-se rapidamente com esta, ocupando o lugar destinado ao transporte do oxignio; pode, por isso, causar a morte por asfixia. A exposio contnua, at mesmo em baixas concentraes, tambm est relacionada s causas de afeces de carter crnico, alm de ser particularmente nociva para pessoas anmicas e com deficincias

respiratrias ou circulatrias, pois produz efeitos nocivos nos sistemas nervoso central, cardiovascular, pulmonar e outros. A exposio ao CO tambm pode afetar fetos diretamente pelo dficit de oxignio, em funo da elevao da carboxihemoglobina no sangue fetal, causando inclusive peso reduzido no nascimento e desenvolvimento ps-natal retardado. Hidrocarbonetos (THC) So gases e vapores com odor desagradvel (similar gasolina ou Diesel), irritante dos olhos, nariz. pele e trato respiratrio superior, resultantes da queima incompleta e evaporao de combustveis e outros produtos volteis. Podem vir a causar dano celular, sendo que diversos hidrocarbonetos so considerados carcinognicos e mutagnicos. Participam ainda na formao dos oxidantes fotoqumicos na atmosfera, juntamente com os xidos de nitrognio (NO~). xidos de nitrognio (NOX) No est ainda perfeitamente demonstrado que o monxido de nitrognio (NO) constitua perigo sade nas concentraes em que se encontra no ar das cidades. Entretanto, em dias de intensa radiao, o NO oxidado a dixido de nitrognio (N0 2), que altamente txico ao homem, aumentando a susceptibilidade s infeces respiratrias e aos demais problemas respiratrios em geral. Alm de irritante das mucosas, provocando uma espcie de enfisema pulmonar, podem ser transformadas nos pulmes em nitrosaminas, algumas das quais so conhecidas como potencialmente carcinognicas. Oxidantes fotoqumicos (O3) Os hidrocarbonetos e xidos de nitrognio reagem na atmosfera, principalmente quando ativados pela luz solar, formando um conjunto de gases agressivos chamados de oxidantes fotoqumicos. Dentre esses, o oznio o mais importante, pois utilizado como indicador da presena de oxidantes fotoqumicos na atmosfera. O oznio tambm tem origem nas camadas superiores da atmosfera, onde exerce importante funo ecolgica, absorvendo as radiaes ultravioletas do sol e reduzindo assim a sua quantidade na superfcie da Terra; pode, por outro lado, nas camadas inferiores da atmosfera, exercer ao nociva sobre vegetais, animais, materiais e sobre o homem, mesmo em concentraes relativamente baixas. No sendo emitidos por qualquer fonte, mas formados na atmosfera, os oxidantes fotoqumicos so chamados de poluentes secundrios. Ainda que sejam produtos de reaes qumicos de substncias emitidas em centros urbanos, tambm se formam longe desses centros, ou seja, nas periferias das cidades e locais onde, em geral,

esto localizados os centros de produo agrcola. Como so agressivos s plantas, agindo como inibidores da fotossntese e produzindo leses caractersticas nas folhas, o controle dos oxidantes fotoqumicos adquire, assim, fortes conotaes scioeconmicas. Estes poluentes formam o chamado "smog" fotoqumico ou nvoa fotoqumica, que possui esse nome porque promove na atmosfera reduo da visibilidade. Ademais, provocam danos na estrutura pulmonar. reduzem sua capacidade e diminuem a resistncia s infeces deste rgo; causam ainda. o agravamento das doenas respiratrias, aumentando a incidncia de tosse, asma, irritaes no trato respiratrio superior e nos olhos. Seus efeitos mais danosos parecem estar mais relacionados com a exposio cumulativa do que com os picos dirios.

xidos de enxofre (SO2) A inalao do dixido de enxofre (S0 2), mesmo em concentraes muito baixas, provoca espasmos passageiros dos msculos lisos dos bronquolos pulmonares. Em concentraes progressivamente maiores, causa o aumento da secreo mucosa nas vias respiratrias superiores, inflamaes graves da mucosa e reduo do movimento ciliar do trato respiratrio, responsvel pela remoo do muco e partculas estranhas. Pode aumentar a incidncia de rinite, faringite e bronquite. Em certas condies, o S0 2 pode transformar-se em trixido de enxofre (S0 3) e, com a umidade atmosfrica, transformar-se em cido sulfrico, sendo assim um dos componentes da chuva cida. Material particulado (PTS e PM10) Sob a denominao geral de material particulado (MP) se encontra uma classe de poluentes constituda de poeiras, fumaas e todo tipo de material slido e lquido que, devido ao seu pequeno tamanho, se mantm suspenso na atmosfera. As fontes emissoras desse poluente so as mais variadas, indo de incmodas "fuligens" emitidas pelos veculos at as fumaas expelidas pelas chamins industriais, passando pela prpria poeira depositada nas ruas, levantada pelo vento e pelo movimento dos veculos. At 1989, a legislao brasileira preocupava-se apenas com as "Partculas Totais em Suspenso", ou seja, com todos os tipos e tamanhos de partculas que se mantm suspensas no ar, grosso modo, partculas menores que 100 micra (uma micra a milsima parte do milmetro). No entanto, pesquisas recentes, mostram que aquelas mais finas, em geral as menores que 10 micra, penetram mais profundamente no aparelho respiratrio e so as que apresentam efetivamente mais riscos sade. Dessa forma, a legislao brasileira passou tambm a se preocupar com as "Partculas

Inalveis", a partir de 1990. Partculas minsculas como as emitidas pelos veculos, principalmente os movidos a diesel, podem ser menores do que a espessura de um fio de cabelo. Sendo assim, no so retidas pelas defesas do organismo, tais como, pelos de nariz, mucosas etc. Causam irritao nos olhos e garganta, reduzindo a resistncia s infeces e ainda provocando doenas crnicas. O mais grave que essas partculas finas, como as de fumaa de cigarro, quando respiradas, atingem as partes mais profundas dos pulmes, transportando para o interior do sistema respiratrio substncias txicas e cancergenas. As partculas causam ainda danos estrutura e fachada de edifcios, vegetao e so tambm responsveis pela reduo da visibilidade. Freqentemente adotada. So painis semelhana de muros de 3 a 5 m de altura, podendo ser opacos, de alvenaria, concreto, materiais absorventes ou translcidos (material acrlico ou vidro) etc. Com a regulamentao do controle do rudo, espera-se drstica melhoria ambiental nas reas residenciais, comerciais e de uso misto, no mbito de um plano de atendimento que deve priorizar as reas estritamente residenciais e aquelas ocupadas por hospitais, creches, casas de sade e escolas. EFEITOS GLOBAIS DEPOSIO CIDA O termo "chuva cida" foi utilizado pela primeira vez pelo cientista escocs Robert Angus Smith, em meados do Sculo XIX, para se referir aos efeitos de emisses industriais nas guas de chuvas na Inglaterra. A chuva cida provm da lavagem da atmosfera pelas chuvas que arrastam os xidos de enxofre e de nitrognio nela presentes e outros elementos cidos, alterando a acidez da gua (reduo do pH), pela formao de cidos - sulfuroso, sulfrico, nitroso e ntrico principalmente - com conseqncias indesejveis para o meio ambiente, em especial para o ecossistema natural, a vegetao, a vida aqutica, edificaes e materiais de construo, como o caso do aumento da corroso de metais e ataque ao mrmore e algumas vezes para a sade humana. Ocorre tambm a deposio seca, sendo atualmente utilizado o termo "deposio cida" para caracterizar os dois fenmenos. Para expressar a acidez se usa uma escala logartmica da concentrao de ons hidrognio [H], denominada de "potencial Hidrogeninico" (pH), que vai de O a 14. Abaixo de 7 o pH considerado cido e acima de 7 bsico ou alcalino. gua de chuva no poluda j cida, pois tem pH em torno de 5,6 pela presena de gs carbnico na atmosfera, suficiente para sua saturao, formando cido carbnico. Quando a gua de chuva passa a ter pH menor que 5,6 por causa da presena de

outros gases cidos na atmosfera, basicamente xidos de enxofre e xidos de nitrognio, de origem antropognica, ento essa chuva denominada "chuva cida". Valores abaixo de 5 j comeam a preocupar em relao a possveis efeitos fauna aqutica, em especial os peixes. A ao da deposio cida tem se apresentado mais a nvel regional ou mesmo transfronteiria como ocorre na Europa e entre nordeste dos EUA e sudeste do Canad, onde ocorrem chuvas cidas com pH prximo de 4,0. Na parte Oeste dos EUA a chuva cida menos intensa, pois o carvo utilizado nas termeltricas tem menor contedo de enxofre. Na Europa, principalmente pelas termeltricas a carvo e emisses veiculares, as emisses afetam principalmente os pases escandinavos, em funo de ventos predominantes e pela existncia de numerosos lagos. O principal agente de deposies cidas tem sido os xidos de enxofre. Os xidos de nitrognio no so to eficientes como os de enxofre na produo de chuva acida, reaes para chegar a se transformar em cidos e isso ocorre ao longo da disperso da pluma de emisses, ou seja, em locais distantes da fonte e j mais diludos, alm do que podem contribuir positivamente pelo fornecimento de nitrognio s plantas.

Importante: No Brasil j se sente uma preocupao em relao a este problema; no entanto, os valores at aqui conhecidos no indicam a existncia de uma chuva cida severa. REDUAO DA CAMADA DE OZNIO A camada de oznio da estratosfera um filtro natural para as radiaes ultravioletas do sol, protegendo a Terra, portanto, dos nveis indesejveis dessa radiao. A diminuio da concentrao de oznio nesta camada traz como possveis conseqncias o aumento de cncer de pele, de cataratas, diminuio da resposta do sistema imunolgico humano, alm de se prever a ocorrncia de muitos outros efeitos

aos ecossistemas e a espcies animais e vegetais. A teoria atualmente aceita que o oznio da estratosfera est sendo eliminado em grande parte pelo cloro presente nas substncias denominadas clorofluorcarbonos (CFCs), que so substncias muito estveis quimicamente, permanecendo na atmosfera por dezenas de anos. Outros agentes dessa destruio so os xidos de nitrognio, emisses de erupes vulcnicas, o gs h alon utilizado em sistemas de proteo contra incndio, o metildorofrmio e o tetracloreto de carbono (CCI4). Os CFCs so utilizados como gs refrigerante em sistemas de refrigerao (geladeiras, freezers, balces, cmaras frigorficas, etc.) e em sistemas de ar condicionado. Outros usos incluem a produo de espumas, onde agem como agente expansor, como agente de limpeza de dispositivos eletrnicos e como propelente de aerossis (embalagens tipo spray), atualmente limitado a usos essenciais. Acordos internacionais, celebrados com a intermediao da ONU, estabeleceram a eliminao da produo de clorofluorcarbonos em dezembro de 1995, nos pases desenvolvidos, e em 2005 nos pases em desenvolvimento. O Brasil, a partir de 1990, signatrio do Protocolo de Montreal e deve atender s medidas em nvel internacional, cabveis aos pases em desenvolvimento, tendo apresentado em 1994 seu plano de atendimento ao Protocolo. HISTRICO DA QUALIDADE DO AR NA GRANDE VITRIA A primeira tentativa para se quantificar impactos na qualidade do ar da Regio da Grande Vitria, foi realizada atravs da medio de poeira sedimentvel em diversas localidades no perodo de 1976 a 1987. Esse mtodo de medio foi til para se calcular impactos de manipulao de solo e movimentao constante de equipamentos pesados que foram necessrios construo da infra-estrutura das indstrias que naquele perodo estavam em fases iniciais de construo. A partir de 1983, foram implantadas quatro estaes de PTS e SO2 e dois medidores contnuos de PM10 SO2 operados por indstrias locais. e os resultados de concentraes esteja debaixo dos nveis prescritos por legislao brasileira. Em 1997, uma nova rede de totalmente automatizada foi projetada para monitorar, PM10, CO, NO2, SO2, O3 e hidrocarboneto. A rede comeou a operar no dia 06 de Junho de 2000 e os primeiros resultados comearam a ser divulgados em agosto daquele ano. O ltimo resultado espetculo que as fontes principais de poluio de ar so sob controle, os nveis de concentraes esto debaixo dos limites federais e muitas melhorias feitas para se alcanar uma melhor qualidade de ar de hoje. Muitos estudos foram realizados ltimos 25 anos foram teis na descrio dos cenrios de poluio de ar e ajudaram as empresas na tomada de deciso em melhorar a Qualidade do Ar da Grande Vitria.

RESULTADOS HISTRICOS DE MONITORAMENTO DA GRANDE VITRIA (1976-1987) Qualidade do Ar

A evoluo de concentraes de poeira sedimentavl de 1977 a 1987 mostrada em Figura abaixo. Os dados foram gerados do trabalho por Valli (1988) que foi pioneiro nos estudos de poluio de ar na regio.
SETTLED DUST - MEAN VALUES FOR THE WHOLE REGION (mg/cm2/30 days) 30 25 20 CONC 15 10 5 0 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 YEAR

Evoluo de medidas de p resolvidas em regio de Vitria, depois de Valli.

(1982-2000) Qualidade do Ar

A qualidade do ar da RGV comeou a ser medida em 1982, quando instalou-se a rede manual de monitoramento composta de 04 estaes monitoradas pela CST.
120

100
Padro Anual CONAMA (80 ug/m^3)

80 ug/m^3

60

40

20

0
2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 19 8 19 8 19 8 19 8 19 8 19 8 19 8 19 8 19 9 19 9 19 9 19 9 19 9 19 9 19 9 19 9

Ilha do Boi Carapina Vila Velha Manguinhos


8 9 19 9 19 9 20 0 0

Ano

Evoluo de PTS na Grande Vitria

100

Padro Anual CONAMA (80 ug/m^3)

80

60
ug/m^3

40

Ilha do Boi Carapina Vila Velha Manguinhos

20

0
19 82 19 83 19 84 19 85 19 86 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00
Ano

Evoluo de SO2 na Grande Vitria

A SEAMA e demais rgos municipais de meio ambiente da Grande Vitria iniciou em 1990, atravs de Termo de Compromisso com as empresas CST e CVRD, o controle da poluio atmosfrica nesta regio. Naquele perodo os ndices mdios anuais de concentrao de Partculas Totais em Suspenso (PTS) encontravam-se, na mais significativa estao de monitoramento, a localizada na Ilha do Boi, em torno de 120 [ g/m3]. Ressalta-se que este valor estava bem acima do Padro Primrio (< 80 [ g/m3]) de qualidade do ar, definido pela Resoluo CONAMA n o 03/90, sendo que caso as concentraes de poluentes ultrapassem este padro, estas podero afetar a sade da populao. Esse padro adotado como limite mximo de concentrao de poluentes permissvel no Estado do ES. Atualmente monitora-se a qualidade do ar em 09 (nove) pontos na GV, operados pela CST, CVRD e SEAMA. Os resultados fornecidos pela estao localizada na Ilha do Boi, para PTS e PM10 (partculas inalveis) nos anos de 1997 e 1998 mostraram que ndices para PTS encontram-se abaixo do Padro Primrio, menor que 80 [ g/m3], e tendendo a se enquadrar no Padro Secundrio de qualidade do ar (menor que 60 [ g/m3]), sendo que para PM10 os ndices ficam abaixo dos Padres Primrio e 3 Secundrio(<50 [g/m ]). O trabalho de controle realizado pelo Estado e os altos investimentos realizados pelas indstrias potencialmente poluidoras resultaram numa reduo significativa de concentrao de material particulado nos ltimos anos.

O problema entretanto no se restringe apenas s fontes industriais de Vitria, mas nas imediaes de Bela Aurora e Jardim Amrica, em Cariacica, torna-se ainda mais crtico. Hoje a Secretaria esta empenhando suas aes na localidade para a reduo dos ndices de Qualidade do Ar desses bairros exigindo a implantao de novos sistemas de despoeiramento nas indstrias locais. (1996 - 2001) Monitoramento da Qualidade do Ar (Bela Aurora)

A Estao Manual Bela Aurora opera desde 1996 fornecendo dados de concentraes de PTS que o poluente que mais afeta a localidade e o que mais tem incomodado a populao local. O mtodo de medio desse tipo de monitoramento (Hi-Vol), permite obter resultados somente de 6 em 6 dias. Por esse motivo, ficam alguns dias na semana sem o monitoramento e consequentemente sem a avaliao mais dinmica da Qualidade do Ar. Contudo, os dados tm mostrado um decrscimo das concentraes de PTS desde 2000. Torna-se importante salientar que a comunidade sofre impacto direto de atividades industriais locais e de infra-estrutura bsica de pavimentao de vias urbanas. Estudos nos filtros monitorados pela Estao de Monitoramento esto sendo realizados para verificao da contribuio de cada fonte que por ventura possa alterar a qualidade do ar na localidade. O estudo necessrio para o IEMA definir responsabilidades sobre a alterao da Qualidade do Ar na comunidade de Bela Aurora.
O dados apresentados, mostram 35 violaes nos padres de 24h no perodo de 22/01/1997 18/04/2000. Aps esse perodo, no tem sido detectado concentraes de PTS acima do padro permitido para mdias de 24h de 240g/m3. No de 31/12/1999 31/07/2001, os dados de concentraes de mdias geomtricas anuais permaneciam acima do padro permitido pela legislao CONAMA de 80g/m3. Conforme as avaliaes estatsticas calculadas, mostram a tendncia de diminuio das concentraes de PTS na Localidade aps 31/07/2001. Outras fontes de poluio atmosfrica, alm das industriais, devem tomar destaque com suas contribuies na alterao da Qualidade do Ar como; Veculos, construo

civil, queimas de lixo e resduos, queimadas, ruas no pavimentadas e atividades porturias. As emisses de material particulado pelos escapamentos de veculos e seus deslocamentos nas vias de trfego contribuem para o aumento da poluio do ar na Grande Vitria, principalmente no centro das cidades de Vitria e Vila Velha. Bairros localizados nas imediaes de avenidas e rodovias de grande fluxo de veculos sofrem problemas com fumaa preta provenientes de veculos que no apresentam regulagem de motor. A fumaa preta resulta em uma fuligem negra fina que deposita nas superfcies das residncias e pontos comerciais prximas a essas vias. Determinados bairros com expanso imobiliria, sofrem influncia com o aumento da concentrao de material particulado devido intensa movimentao materiais que geram poeira. A queima de pneus velhos em pontos diversos da periferia da Grande Vitria e a queima de turfas nas reas de sua ocorrncia que foram drenadas e que no perodo de estiagem se expem a incndios prolongados e de alto impacto negativo na qualidade do ar da regio. Outro item de grande importncia o controle das emisses de particulado no embarque (carregamento dos navios) cuja emisso visvel de vrios pontos de Vitria e Vila Velha, principalmente da terceira ponte. Por vrios anos, pensava-se que a poluio atmosfrica da Grande Vitria restringia-se poluio industrial. Atravs do monitoramento e de estudos cientficos, tem-se verificado a existncia de diversas fontes que ocasionam a alterao da Qualidade do Ar da Grande Vitria que merecem ser identificados e controlados no presente para que os mesmos no se tornem problemas graves no futuro. MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR NA GRANDE VITRIA HOJE A Regio da Grande Vitria abrange uma rea de 1.461 km 2 e um dos principais plos de desenvolvimento urbano e industrial do Estado, comportando uma populao de mais de 1,2 milho de habitantes (43% da populao do Estado). Cerca de 55 a 65% das atividades industriais potencialmente poluidoras do Esprito Santo esto instaladas na Regio, tais como: Siderurgia, Pelotizao, Minerao (Pedreiras), Cimenteiras, Indstria Alimentcia, Usina de Asfalto e outras. A poluio veicular na Regio, tal como ocorre em Grandes Cidades, ainda no o principal problema que afeta a qualidade do ar. Estudos de caracterizao de Materiais Particulados j realizados em filtros de monitoramento (1995 a 1998) mostraram que as contribuies industriais na qualidade do ar representam 34,8% e as de veculos 8,3%, conforme figura abaixo:

DISTRIBUIO DE ORIGENS DE MP

Aerossis 10,8% Construo 12,5% Solos 15,2% Veculos Queimadas 6,3% 7,9% Pedreiras 12,7% Industriais 34,6%

Industriais Pedreiras Queimadas Veculos Solos Construo Aerossis

Caracterizao do Material Particulado da Grande Vitria Fonte: Intelligent Receptor Modeling : A Receptor Modelling Based on Adaptative Techniques, Souza Jr, P, et alliii, A&WMA Conference, 2001.

O Governo do Estado do Esprito Santo, atravs da Secretaria de Estado para Assuntos de Meio Ambiente, realiza o monitoramento da Qualidade do Ar com base de atribuio dada pela Resoluo/CONAMA/N03 de 28 de Junho de 1990, Art 4, pelas Redes Automtica e Manual. O monitoramento ainda inclui uma Rede Comunitria de Percepo de Poeira que tem como finalidade determinar o grau de incmodo observado pelas Partculas Sedimentveis em determinadas comunidades da Grande Vitria. Esse tipo de monitoramento importante para localizao de pontos na Grande Vitria influenciados por diversos tipos de fontes.

OBJETIVO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR Medir a exposio horria da populao na Regio da Grande Vitria aos poluentes: material particulado (PTS), partculas inalveis com dimetro menores que 10 (dez) microns (PM10), Dixido de Enxofre (SO2), xidos de Nitrognio (NOx), Hidrocarboneto (HC) e Oznio (O 3), distribuda em 08 (oito) estaes localizadas em locais estratgicos a fim de auxiliar a ao mais rpida e eficaz no controle e na fiscalizao por parte da SEAMA, garantindo desta maneira a melhoria da qualidade de vida da populao da Regio da Grande Vitria.

Avaliar a qualidade do ar na Regio da Grande Vitria de modo a verificar os nveis de concentraes de poluentes a fim de se comparar com os padres de Qualidade do Ar fixados pelo CONAMA; Fornecer subsdios para avaliar os efeitos da poluio na sade humana, nos materiais, na fauna e na flora. Determinar o grau de incmodo por Partculas Sedimentveis na Grande Vitria.

REDE MANUAL Inicialmente a Rede Manual de Monitoramento da Qualidade do Ar era composta de duas estaes, localizadas na Ilha do Boi e na Escola de Msica, que monitoravam as Partculas Totais em Suspenso (PTS). Em 1992 mais trs estaes foram instaladas no Hospital Drio Silva, Desportiva Ferroviria e Bela Aurora e a SEAMA passou a monitorar tambm os gases Dixido de Enxofre e nitrognio. Atualmente a Rede Manual composta por 4 Estaes em locais especficos para complementao do monitoramento realizado pela Rede Automtica. REDE COMUNITRIA DE PERCEPO DE POEIRA A Rede Comunitria de Percepo de Poeira, lanada em junho/99, tem o envolvimento participativo da populao nas aes de monitoramento e controle da qualidade do ar. A medio da concentrao de poeira sedimentvel realizada atravs do mtodo de jarro de poeira, instalado em locais definidos pela comunidade. Os jarros coletores so expostos por um perodo de 30 (trinta) dias e depois de recolhidos e encaminhados ao laboratrio da SEAMA para quantificao. Atualmente a rede composta de 30 (trinta) pontos de monitoramento, sendo 28 (vinte e oito) distribudos na regio da Grande Vitria e 02 (dois) no distrito de Itaoca Cachoeiro do Itapemirim.

REDE AUTOMATICA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR Esta rede, inaugurada em 06/06/2000, propriedade do IEMA e gerenciada pela mesma, tendo como objetivo principal medir a exposio da populao na Regio da Grande Vitria aos poluentes: Material Particulado (PTS), Partculas Inalveis com dimetro menores que 10 (dez) microns (PM 10), Dixido de Enxofre (SO2), xidos de Nitrognio (NOx), Hidrocarboneto (HC) e Oznio (O 3), distribuda em 08 (oito) estaes localizadas em locais estratgicos com equipamentos de medio avanados. Pode-se, portanto, comparar com os padres de Qualidade do Ar fixados pelo CONAMA que servem para subsidiar e avaliar os efeitos da poluio atmosfrica na sade humana, nos materiais, na fauna e na flora. Os resultados de monitoramento so divulgados diariamente populao, sob forma de ndices, para uma melhor compreenso dos nveis de Qualidade do Ar. LOCALIZAO DAS ESTAES NA GRANDE VITRIA O posicionamento e configuraes das estaes automticas foram definidos atravs de estudos realizados com modelos de disperso atmosfrica que, alimentados por dados de inventrio de fontes e vrios anos de informaes meteorolgicas, forneceram 576 cenrios de contaminao. Esses cenrios foram combinados com um cenrio de densidade demogrfica gerando regies com possveis exposies aos diversos poluentes e assim definindo a configurao atual da rede automtica.

Rede Manual Rede Automtica Rede Comunitria

CONFIGURAO DA REDE AUTOMTICA DA QUALIDADE DO AR DA REGIO DA GRANDE VITRIA


ESTAO
Estao Laranjeiras Estao Carapina Estao Jardim Camburi Estao Enseada do Su Estao Vitria Centro Estao Ibes Estao Vila Velha Estao Cariacica

PTS PM10 SO2 CO NOX HC

O3

Meteorologia* DV,VV,UR,PP,P,T,I DV,VV DV,VV DV,VV,T

DV:Direo de Vento VV:Velocidade do Vento I: Insolao

PP:Precipitao Pluviomtrica UR: Umidade Relativa P: Presso Baromtrica

PTS Partculas Totais em Suspenso PM10 Partculas Inalveis menores de 10 microns SO2 Dixido de Enxofre NO2 Dixido de Nitrognio O3 Oznio HC - Hidracarbonetos CO Monxido de Carbono

DESCRIO DAS ESTAES ESTAO ENSEADA DO SU Endereo: Batalho do Corpo de Bombeiros - Enseada do Su - Vitria. Essa estao apresentada como a principal na rede de medio projetada, pois se localiza em ponto estratgico da Grande Vitria e proporciona grande rea de cobertura espacial. Alm disso, ela diretamente influenciada pelas emisses de origem industrial da Ponta de Tubaro e pelas fontes mveis que convergem para aquela rea de passagem natural da regio. Nessa estao esto instalados monitores para todos os gases e partculas medidos na RAMQAr. ESTAO CENTRO VITRIA (a ser implantada) Ministrio da Fazenda - Centro - Vitria Nessa estao devero ser instalados monitores para os gases SO 2, CO, HC e O3 e tambm para PTS e PM10. Tambm localizada em ponto estratgico da Grande Vitria, a Estao proporcionar cobertura espacial de reas diretamente influenciadas fortemente pelas emisses de veculos, recebendo ainda contribuies de atividades porturias e fontes industriais localizadas principalmente nos municpios de Vila Velha e Cariacica.

ESTAO VILA VELHA - CENTRO Endereo: Av. Champagnat McDonalds - Centro - Vila Velha. Nessa estao esto instalados monitores Particulados PM 10 e de gs SO2. Apesar de estar situada em local de alto mrito, as esferas de influncia dessa estao para a maioria dos poluentes apresentaram-se altamente redundante com a estao Enseada do Su, exceto para o parmetro S02. A estao proporciona cobertura espacial de reas diretamente influenciadas pelas emisses de veculos, indstrias da Ponta de Tubaro e outras indstrias de Vitria e Vila Velha. ESTAO JARDIM CAMBURI Endereo: Unidade de Sade Municipal - Jardim Camburi - Vitria Nessa estao esto instalados monitores de Particulados, PTS e PM10 e gasosos SO2 e NOx. Apesar de estar situada em local de alto mrito, as esferas de influncia dessa estao para a maioria dos poluentes apresentaram-se com pequena cobertura espacial ou com cobertura em reas no habitadas. A Estao cobre reas diretamente influenciadas pelas emisses de indstrias da Ponta de Tubaro, e outras indstrias da Serra e Vitria. A Estao sofre influncia de fontes mveis circulando em reas nos seus arredores. ESTAO VILA VELHA - IBES Endereo: 4 Batalho Polcia Militar - IBES - Vila Velha Nessa estao esto instalados monitores de SO 2, THC, CO, O3, NOx, PTS e PM10. Situada em local de mrito intermedirio, a estao apresenta uma alta cobertura na parte sul da regio de estudo, com baixa redundncia entre outras estaes da rede otimizada. A Estao cobre reas diretamente influenciadas pelas emisses de veculos, indstrias da Ponta de Tubaro e outras indstrias de Vitria, Vila Velha e Cariacica. Esta estao rene todas as condies fsicas para medio adequada dos parmetros meteorolgicos e foi indicada para o monitoramento da direo e velocidade do vento. ESTAO CEASA - CARIACICA Endereo: CEASA - Campo Grande - Cariacica Nessa estao esto instalados monitores de O 3, SO2, NOx, CO, PTS e PM 10. Situada em local de mrito intermedirio, a estao apresenta uma alta cobertura na parte sudoeste da regio de estudo, com baixa redundncia entre outras estaes da rede otimizada. A Estao cobre ainda reas diretamente influenciadas pelas emisses de veculos e indstrias de Cariacica.

Essa estao rene todas as condies fsicas para medio adequada de parmetros meteorolgicos, foi indicada para o monitoramento da direo e velocidade do vento umidade relativa e temperatura. ESTAO CARAPINA Endereo: rea Administrativa da CST - Carapina - Serra Esto instalados na Estao monitores de PTS e PM 10 visando dar cobertura a alguns bairros da Serra no atingidos por outras estaes de medio. Situada em local de baixo mrito, a estao apresenta elevada redundncia com a Estao Jardim Camburi, para a maioria dos gases monitorados pela rede. No entanto, tornou-se necessria a sua incluso na rede para cobrir locais no cobertos pelas demais estaes candidatas. Esta estao captar influncias das indstrias da Ponta de Tubaro em determinadas condies de vento, podendo registrar influncia relativa de veculos e outras fontes da Serra e Vitria e at nveis de background em outros momentos. Encontra-se instalados na Estao Carapina, equipamentos de monitoramento da direo e velocidade do vento, precipitao pluviomtrica, presso atmosfrica, temperatura do ar, umidade relativa do ar e radiao solar. ESTAO LARANJEIRAS Endereo: Hospital Drio Silva - CIVIT - Serra Nessa estao esto instalados monitores de O 3, SO2, NOx, CO, PTS e PM10. A estao apresenta grande cobertura espacial de reas urbanas do municpio da Serra, sendo pouco redundante com as demais estaes. Ela dever captar influncia direta das indstrias da Ponta de Tubaro e demais indstrias do CIVIT, sendo representativa de nveis de background principalmente relacionado a emisses veiculares para as condies meteorolgicas predominantes na regio de estudo. CONTROLE DA POLUIO ATMOSFRICA Um programa de controle da poluio do ar deve ter como objetivo garantir que os poluentes atmosfricos nas reas receptoras mantenham-se em concentraes tais que no afetem a sade humana, nem causem danos flora, fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Para isso, deve ser controlada a emisso dos gases e de material particulado, nas fontes, e aproveitadas as condies de disperso dos mesmos, na atmosfera. Um efetivo controle da poluio do ar deve compreender: Definio dos padres de qualidade do ar a serem alcanados;

Estudo das condies meteorolgicas da rea: direo e velocidade dos ventos; temperatura; presso; estabilidade; radiao; umidade relativa; precipitao; Monitoramento da qualidade do ar. O monitoramento da qualidade do ar, realizado por meio de urna rede de medio consistente e integrada aos dados meteorolgicos locais, proporciona informaes seguras sobre a qualidade do ar de uma regio. Assim, o monitoramento das emisses na fonte e o monitoramento da qualidade do ar possibilitam a implementao de controle de modo a manter a qualidade do ar dentro dos nveis aceitveis. Se o monitoramento for realizado de forma automtica e contnua, 24 horas por dia, possibilita que os geradores e os de controle ambiental detectem picos de concentrao de poluentes e atuem imediatamente junto s fontes emissoras, reduzindo a possibilidade de ocorrncia de episdios crticos de poluio. As medidas de controle da poluio do ar podem ter carter preventivo ou corretivo. As aes preventivas visam evitar que as concentraes dos poluentes, em determinadas reas, alcancem valores superiores aos dos padres de qualidade do ar. Entre essas medidas, destacam-se: localizao adequada das fontes poluidoras, em relao s outras reas; melhoria dos processos de combusto; reduo da emisso de poluentes. As medidas corretivas so adotadas objetivando reduzir as concentraes de determinados poluentes em uma rea, e podem constar de: remoo das fontes; instalao de equipamentos de reteno de poluentes nas fontes; punies legais. As principais medidas de controle da poluio do ar so apresentadas a seguir. USO E OCUPAO DO SOLO O planejamento territorial pode ser usado no sentido de minimizar a poluio do ar, atravs de medidas como: Localizao adequada das fontes poluidoras em relao s outras reas. Por exemplo, zonas industriais devem situar-se afastadas de reas residenciais ou de outros usos sensveis poluio atmosfrica, observando o sentido predominante dos ventos.

CONTROLE DE POLUIO NA FONTE O controle nas fontes visa reduzir a concentrao de poluentes, antes de ser lanado na atmosfera. Isto conseguido atravs da implantao de sistemas de controle e/ou adoo de procedimentos operacionais. Dentre os principais temos: Altura adequada das chamins de indstrias, em funo das condies de disperso dos poluentes; Uso de matrias primas e combustveis que resultem em resduos gasosos menos poluidores; Modificao dos processos industriais, objetivando reduzir a emisso de poluentes; Operao e manuteno adequadas dos equipamentos, visando a garantir o bom funcionamento dos mesmos, diminuindo-se o lanamento de poluentes atmosfricos; Melhoria da combusto; quanto mais completa a combusto, menor a emisso de poluentes. Controle da emisso de poluentes nos veculos; Uso de combustveis menos poluidores, nos veculos (exemplo: gs natural); Instalao de equipamentos de reteno de partculas e gases.

Algum dos equipamentos de controle mais usados: Ciclone - empregado para reteno do material particulado contido em uma corrente gasosa. Lavador de Gases usado tanto para o controle de poluentes gasosos (SO 2, HCI e outros), quanto de material particulado em uma corrente gasosa. Filtro de Mangas utilizado especificamente para a reteno de material particulado presente em um gs. Precipitador Eletrosttico equipamento de filtrao de poeira que apresenta o melhor ndice de eficincia (superior a 99%) para o controle da poluio do ar para determinadas granulometrias de partculas. importante anotar que a implantao de um equipamento para reduzir as emisses de uma determinada fontes no significa obrigatoriamente que as concentraes daquele poluente no ar sero reduzidas na mesma proporo, isso porque a melhoria da qualidade do ar, com relao quele poluente, depende da participao de todos os demais emissores da regio.

PLANO DE CONTROLE DA POLUIO VEICULAR NO ES Em 29 e dezembro de 2000, foi instituda uma lei (N 66553) pela Assemblia Legislativa que atribui ao IEMA de ser o rgo executor para implantao do Plano de Controle da Poluio Veicular no Estado do Esprito Santo. O Plano de Controle da Poluio por Veculos em Uso PCPV, visa atender as exigncias da Resoluo n.0 18 de 13/12/95 e Resoluo n. 0 256, de 30 de Junho de 1999, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA e estabelece as diretrizes gerais e critrios para o desenvolvimento de aes de controle da poluio gerada pela frota de veculos em circulao no Estado do Esprito Santo, no mbito de planejamento regional integrado, buscando ainda, envolver de forma harmoniosa os diversos rgos e entidades envolvidos. O presente plano foi concebido a partir da viso integrada dos sistemas de transporte, energia e de medidas tecnolgicas e no tecnolgicas, de modo a estabelecer a base para formulao de um conjunto de diretrizes de governo passveis de implementao. Detalhamentos complementares do PCPV sero introduzidos mediante processo de atualizao permanente, em consonncia com as necessidades do momento e conforme as recomendaes da "Agenda 21", no que se refere ao desenvolvimento de um modelo de transporte sustentvel. BIBLIOGRAFIA CETESB (1998), Relatrio de qualidade do ar no Estado de So Paulo, So Paulo. CETESB (1994), Legislao Estadual, Controle de poluio ambiental - Estado de So Paulo (atualizado at novembro), So Paulo. CETESB (1999), Relatrio de qualidade do ar no Estado de So Paulo , So Paulo. Environmental Protection Agency ( 1980 ) , Code of Federal Regulations , tittle 40 , pp. 638 - 669 , 19 Environmental Protection Agency ( 1982 ) , Code of Federal Regulations , tittle 40 , pp. 611 - 616 , 1994 - Washington D.C. Environmental Protection Agency (1994), The pollutant standards Index, Measuring air quality, Washington - D.C. Environmental Protection Agency (1991) , Clean Air Act Amendments of 1990 , Code of Federal Regulations , Vol. 42 sec. 7412 (6)(2).

Legislao Federal Leis/Resolues/Portarias Lei n 6.938/1981 e seu decreto regulamentador n 88.821/1983: define as regras gerais para polticas ambientais, para o sistema de licenciamento e cria o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, que tem a responsabilidade de estabelecer padres e mtodos ambientais. Portaria n 231/1976 - Ministrio do Interior estabelece os Padres Nacionais de Qualidade do Ar para material particulado, dixido de enxofre, monxido de carbono e oxidantes. Os padres de emisso sero propostos pelos Estados. Portaria n0 100/1980 - Ministrio do Interior: estabelece os limites de emisso para fumaa preta para veculos movidos a diesel. O limite de emisso a altitudes acima de 5OO m, o Ringelmann n 3 (60%>. Abaixo de 500 m e para frotas com circulao restrita rea urbana em qualquer altitude, o limite o Ringelmann n 0 2 (40%). Resoluo 507/1976 - Ministrio da Justia: estabelece os limites de emisso do crter para os novos veculos a gasolina. Resoluo CONAMA n0 018/86, de 06.05.86, que estabelece os limites mximos de emisso para motores e veculos novos, bem como as regras e exigncias para o licenciamento para fabricao de uma configurao de veculo ou motor e para a verificao da conformidade da produo. Resoluo CONAMA n 003/90 de 28/06/90, na qual o IBAMA estabelece os padres primrios e secundrios de qualidade do ar e ainda os critrios para episdios agudos de poluio do ar. Resoluo CONAMA n 008/90 de 06/12/90, que estabelece limites mximos de emisso de poluentes no ar para processos de combusto externa em fontes novas fixas com potncias nominais at 70 MW e superiores. Portaria IBAMA n 1937/90, que disciplina o controle de emisso para veculos importados. Lei Federal n 8723 de out/93, que estabelece os critrios bsicos, prazos e limites de emisso para veculos novos e convertidos, definem o percentual de lcool na gasolina e incentiva o planejamento dos transportes como meio de controle ambiental. Resoluo CONAMA n 03/89, que estabelece os mtodos de medio e os limites de emisso de aldedos para veculos leves novos a lcool.

Resoluo CONAMA n04/89, que estabelece metas para o desenvolvimento do mtodo de medio da emisso de lcool em veculos. Resoluo CONAMA n 06/93, que estabelece a obrigatoriedade dos fabricantes e importadores de veculos disporem de procedimentos e infra-estrutura para a divulgao sistemtica das especificaes de regulagem e manuteno dos motores e sistemas de controle de poluio. Resoluo CONAMA n 07/93, que estabelece os padres de emisso e procedimentos de inspeo para veculos em uso, bem como os critrios para a implantao dos Programas de I/M. Resoluo CONAMA n 08/93, que estabelece novos prazos e limites de emisso para veculos novos (pesados em geral, leves a diesel e importados), bem como recomenda as especificaes do leo diesel comercial necessria ao controle ambiental. Resoluo CONAMA n 16/93, que regulamenta a Lei n 8723, ratificando as exigncias das Resolues CONAMA emitidas anteriormente sobre o assunto. PORTARIAS Portaria IBAMA / BR no. 29/95 Dispe sobre a produo, utilizao, comercializao de substncias controladas. Portaria MS / BR no. 534/88 Dispe sobre a proibio de fabricao de produtos farmacuticos, perfumes e saneantes que contenham CFC e a comercializao de produtos que contenham CFC. Portaria MS / BR no. 647/89 Dispe sobre especificaes de CFC. NORMAS NBR 8969/95 Poluio do ar Terminologia NBR 9547/86 Material particulado em suspenso no ar ambiente. Determinao da concentrao total pelo mtodo do amostrador de grande volume Mtodo de ensaio. NBR 9546/86 Dixido de enxofre no ar ambiente Determinao da concentrao pelo mtodo da pararrosanilina Mtodo de ensaio.

NBR 10736/89 Material particulado em suspenso na atmosfera Determinao da concentrao de fumaa pelo mtodo da refletncia da luz Mtodo de ensaio. NBR 12069/91 Atmosfera Determinao da taxa de poeira sedimentvel total Mtodo de ensaio. NBR 12979/93 Atmosfera Determinao da concentrao de dixido de enxofre pelo mtodo do perxido de hidrognio Mtodo de ensaio. NBR 13157/94 Atmosfera Determinao da concentrao de monxido de carbono por espectrofotometria de infravermelho no dispersivo Mtodo de ensaio. NBR 13412/95 Material particulado em suspenso na atmosfera Determinao da concentrao de partculas inalveis pelo mtodo do amostrador de grande volume acoplado a um separador inercial de partculas Mtodo de ensaio. NBR 10700/89 Planejamento de amostragem em dutos e chamins de fontes estacionrias Procedimento. NBR 10701/89 Determinao de pontos de amostragem em dutos e chamins de fontes estacionrias Procedimento. NBR 11966/89 Efluentes gasosos em dutos e chamins de fontes estacionrias Determinao da velocidade e vazo - Mtodo de ensaio. NBR 10702/89 Efluentes gasosos em dutos e chamins de fontes estacionrias Determinao da massa molecular base seca - Mtodo de ensaio. NBR 11967/89 Efluentes gasosos em dutos e chamins de fontes estacionrias Determinao da umidade - Mtodo de ensaio. NBR 12019/90 Efluentes gasosos em dutos e chamins de fontes estacionrias Determinao de material particulado - Mtodo de ensaio. NBR 12020/92 Efluentes gasosos em dutos e chamins de fontes estacionrias Calibrao dos equipamentos utilizados na amostragem - Mtodo de ensaio. NBR 12021/90 Efluentes gasosos em dutos e chamins de fontes estacionrias Determinao de dixido de enxofre, trixido de enxofre e nvoas de cido sulfrico - Mtodo de ensaio. NBR 12022/90 Efluentes gasosos em dutos e chamins de fontes estacionrias Determinao de dixido de enxofre - Mtodo de ensaio.

NBR 12827/93 Efluentes gasosos com o sistema filtrante no interior do duto ou chamins de fontes estacionrias Determinao de material particulado Mtodo de ensaio. NBR 10562/88 Calibrao da vazo, pelo mtodo da bolha de sabo de bombas de baixa vazo utilizadas na avaliao de agentes qumicos no ar - Mtodo de ensaio. NBR 12085/91 Agentes qumicos no ar Coleta de aerodisperside por filtrao Mtodo de ensaio. NBR 13158/94 Avaliao de agentes qumicos no ar Coleta de fibras respirveis inorgnicos em suspenso no ar e anlise por microscopia ptica de contraste de fase mtodo do filtro de membrana Mtodo de ensaio.

Legislao Estadual Lei Lei No. 3.582 / ES, de 3/11/83 Dispe sobre medidas de proteo, conservao e melhoria do meio ambiente no Estado do Esprito Santo. Lei No. 4.132 / ES, de 27/07/88 Dispe sobre a proibio de comercializao e a utilizao de spray que contenham (CFC). Lei No. 3.582 / ES, de 3/11/83 Dispe sobre poltica, proteo e conservao do meio ambiente, controle de fontes poluidoras, concesso de incentivos e financiamentos, infraes e penalidades. Lei No. 4.701 / ES, de 1/12/92 Disposies gerais sobre licenciamento, proteo, melhoria da qualidade dos recursos naturais do Estado do Esprito Santo, e outras disposies. DECRETO Decreto No. 3.045 N / ES, de 21/09/90 Dispe sobre o sistema de licenciamento ambiental. Decreto No. 3.735 N / ES, de 11/08/94 Dispe sobre o sistema de licenciamento ambiental. Decreto No. 2.299 N / ES, de 9/06/86 Dispe sobre a proteo, conservao, melhoria do meio ambiente do Estado do Esprito Santo.

Decreto No. 3.513 N / ES, de 23/04/93 Dispe sobre a fiscalizao ambiental.

INSTRUES TCNICAS DA SEAMA INSTRUO TCNICA - piladora de caf / beneficiadora de arroz INSTRUO TCNICA - pintura e laqueamento pistola de ar comprimido INSTRUO TCNICA - apresentao de projeto de sistema de controle de poluio do ar

Environmental Protection Agency (1995), Office of Air Quality Planning and Stantdards , Resesarch Triangle Park, National Air Pollutant Emission Trends - 1990 - 1994 , EPA 454/R - 95 -011. IBAMA ( 1992 ) ,Resolues CONAMA , 1984/91 , 4a. ed. rev. e aum , Braslia , Relatrio Anal de Qualidade do Ar da Grande Vitria, PMV, 1999. Martin et.al. (1974), The Worlds Air Quality Management Standards, Vol. 1 (EPA650/9-75-001-a). and Vol. 2 (EPA-650/9-75-001-b). United States Environmental Proctetion Agency, Washington, D.C., 1974. Oliveira, S. et al. ( 1996 ) , Nova tecnologia para o monitoramento do ar , Saneamento Ambiental no. 58 , 23-26. Ribeiro, P. (1997), Uma metodologia para avaliao da capacidade dispersiva da atmosfera em uma regio especfica, Dissertao de Mestrado em Engenharia Ambiental, Universidade Federal do Esprito Santo, Vitria. Rede Otimizada para o Monitoramento da Qualidade do Ar da Grande Vitria, 1997.

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