Apostila - Comandos Elétricos
Apostila - Comandos Elétricos
Apostila - Comandos Elétricos
Elaborado por: Aldo Zanella Junior Lorreine Iria Laube Tirson Augusto Soares
O motor eltrico a mquina capaz de converter energia eltrica em energia mecnica, atravs da interao entre os campos magnticos gerados quando a corrente eltrica circula atravs de seus enrolamentos. Do ponto de vista eltrico, suas partes constitutivas so rotor, parte mvel, e estator, parte fixa do motor. 1.1.Tipos e caractersticas de motores A Figura 1.1 mostra como os motores so classificados.
Os motores de corrente contnua so utilizados normalmente em pequenas aplicaes. Na indstria foram muito utilizados quando havia a necessidade de se variar sua rotao, que num motor cc pode ser feito apenas variando-se a corrente de armadura. Mas a necessidade de converter a corrente alternada em contnua, seu alto custo de fabricao e de manuteno, aliado ao advento dos inversores de freqncia, que possibilitam o controle preciso de rotao em mquinas de corrente alternada, fez com que seu uso ficasse restrito em aplicaes de pequeno porte. Os motores monofsicos normalmente so de pequeno porte (at 5 cv) e necessitam de um circuito auxiliar de partida.
Os motores sncronos so motores extremamente caros, de difcil manuteno, mas possuem uma caracterstica peculiar, sua velocidade sempre constante, invarivel com a carga. Esta velocidade, chamada de velocidade sncrona, dada pela frmula:
nS = 120 f p
onde nS a rotao sncrona em rpm, f a freqncia em Hz e p o nmero de plos do motor. Estes motores s so utilizados em aplicaes em que a velocidade deve ser extremamente constante, como em gerao de energia, ou converso de freqncia de pequena potncia. Os motores mais utilizados na indstria so os motores trifsicos assncronos de rotor de gaiola. Recebem este nome porque seu rotor constitudo de lminas de material ferro-magntico entrepostas a uma armao de alumnio fundido que lembra uma gaiola. Isto proporciona um baixo custo de fabricao, com pouca manuteno e um timo desempenho. A Figura 1.2 mostra as partes constituintes de um motor de induo com rotor de gaiola.
Conjugado (Torque ou Momento) O Conjugado (ou Torque) definido como a tendncia do acoplamento mecnico de uma fora e sua distncia radial ao eixo de rotao para produzir rotao.
A principal caracterstica destes motores que a velocidade varia com a carga aplicada. Quanto maior a carga, mais devagar gira o motor. A velocidade dada em termos da velocidade de um motor sncrono de mesma freqncia e nmero de plos, ou seja, a velocidade sncrona. Com o motor a vazio, teoricamente a velocidade seria igual sncrona, mas se deve lembrar que o prprio rotor, eixo e demais componentes girantes oferecem resistncia ao motor, logo, sempre h uma perda de rotao. Esta perda chamada de escorregamento e ocorre por causa da interao entre a fora gerada pelos campos magnticos e o conjugado resistente de carga. A expresso da velocidade de um motor assncrono :
n= 120 f s 1 p 100
A expresso do escorregamento :
s=
( nS n ) 100
nS
Outra caracterstica destes motores a alta corrente de partida, ocasionada pela inrcia do motor e da carga e que pode alcanar de 6 a 9 vezes a corrente nominal. Vale lembrar que a corrente de partida dado de placa dos motores. Quando o motor parte a vazio, a corrente de partida a mesma do que se partisse a plena carga, porm o tempo de partida a vazio bem menor. Os motores tambm recebem classificaes conforme a caracterstica da sua curva de partida. Observe a Figura 1.3.
Os motores classe N so os mais comuns, porm possuem um menor conjugado de partida. Os das classes H e D so utilizados quando h a necessidade de fazer a partida com mais carga ou mesmo a plena carga. A Figura 1.4 mostra como a curva de conjugado avaliada.
O escorregamento tambm fica evidente neste grfico, observando-se a regio entre n e nS. Outra caracterstica importante dos motores eltricos o tempo de rotor bloqueado, que designa o tempo que o motor suporta sem queimar, estando com o rotor bloqueado. Na prtica, implica que o tempo de acelerao do motor no deve ser maior do que o tempo de rotor bloqueado. Os motores assncronos com rotor bobinado ou motor de anis possui, ao invs de um rotor em gaiola, bobinas que so alimentadas atravs de escovas de carvo apoiadas sobre anis coletores. Devido possibilidade de se fazer a partida com a incluso de resistncias rotricas, estes motores so largamente utilizados em sistemas com elevada inrcia de partida. Alm disso, em partidas a vazio, a corrente no apresenta picos to elevados. Porm o custo de manuteno bastante alto, devido aos anis coletores e escovas. 1.2.Ligao de motores 1.2.1. Motores monofsicos Os motores monofsicos normalmente possuem dois enrolamentos principais e um circuito auxiliar de partida, composto por chave centrfuga, enrolamento auxiliar e capacitor. A Figura 1.5 mostra a representao dos bornes dos motores monofsicos.
Para fazer a ligao em 110 V, os enrolamentos principais so ligados em paralelo, juntamente com o circuito auxiliar. Observe a Figura 1.6.
Em 220 V, os enrolamentos principais so ligados em srie e o circuito auxiliar ligado em paralelo com um dos enrolamentos. A Figura 1.7 traz esta ligao.
Para fazer a inverso de um motor monofsico, basta inverter os plos do circuito auxiliar de partida, ou seja, trocar os bornes 5 e 8. 1.2.2. Motores trifsicos Os motores trifsicos no necessitam de circuito auxiliar de partida e normalmente possuem um enrolamento por fase. A Figura 1.8 mostra a configurao dos bornes de um motor trifsico.
Existem duas formas bsicas de ligao de um motor trifsico: estrela e tringulo. A Figura 1.9 traz a ligao estrela e a Figura 1.10 a ligao tringulo.
Na a ligao tringulo, a tenso sobre os enrolamentos a mesma da tenso de rede, enquanto que a corrente se divide. Para a ligao estrela, a tenso de rede dividida entre os enrolamentos enquanto que a tenso se divide. Observe a Figura 1.11.
As relaes entre as tenses e correntes de linha e sobre enrolamentos so: Para a ligao tringulo:
VL = VF
IL = 3 IF
onde cos o fator de potncia do motor. Para o motor, o que inaltervel a tenso sobre os enrolamentos, que a mesma para ambas ligaes. Ento, para um motor ligado em tringulo com uma tenso de 220 V (que a tenso sobre o enrolamento), para ser ligado em estrela dever ser ligado numa rede de 380 V, a fim de que se tenha os mesmos 220 V sobre os enrolamentos.
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Estes motores possuem dois enrolamentos por fase e podem ser ligados em quatro tenses diferentes. Observe a Figura 1.12.
A ligao estrela srie usada apenas para fazer a partida srie-paralelo, j que 760 V no uma tenso padro de rede. Normalmente, a ligao srie tambm tem esta finalidade.
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Toda mquina eltrica apresenta suas principais caractersticas eltricas (valores nominais) escritas sobre a mesma ou em uma placa de identificao. Os principais Dados de Placa de uma mquina eltrica so: 1. Tipo de Motor 2. Tenso Nominal (V) 3. Corrente Nominal (A) 4. Freqncia Nominal (Hz) 5. Potncia Mecnica Nominal (CV ou HP) 6. Velocidade Nominal (RPM) 7. Nmero de Fases 8. Esquemas de Ligaes 9. Grau de Proteo (Classe de Isolamento) 10. Temperatura Mxima de Funcionamento 11. Fator de Servio: ndice de sobrecarga 12. Regime de Trabalho 13. Fabricante 14. Modelo e Nmero de Srie
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H trs tipos de contatos: normalmente fechado (NF ou NC), normalmente aberto (NA ou NO) e reversor. Possuem duas posies, de repouso ou acionados. A Tabela 2.1 faz um resumo dos contatos e seus estados nas posies normal e atuado. Posio Normal ou repous o Contato NA Contato NF Contato reversor
Atuado
Tabela 2.1: Tipos de contatos
2.1.Fusvel O fusvel um dispositivo de proteo contra as correntes de curto-circuito. Sua atuao baseada no elemento fusvel, que um condutor geralmente de cobre, prata ou estanho, de pequena seo que se funde ao ser atravessado por uma corrente de valor maior que a estipulada pela sua curva de atuao. Os fusveis de uso industrial, para correntes maiores, so feitos de um corpo cermico ladeado por placas metlicas, os contatos, que esto ligadas pelo elemento fusvel. No interior do corpo cermico h areia de quartzo envolvendo o elemento fusvel, cuja funo de extinguir o arco eltrico criado pela queima do fusvel. Tambm possuem uma chapa ou pino colorido, que indica quando o fusvel atua. Os fusveis podem ser classificados: Quanto capacidade de interrupo: em fusveis retardados, para proteo de motores e mquinas em geral, ou ultra-rpidos, para proteo de equipamentos eletrnicos sensveis; Quanto ao nvel de tenso: de baixa ou alta tenso; Quanto forma construtiva: Diazed (diametral) ou NH. Os fusveis de efeito retardado so fabricados para suportar uma corrente maior que sua corrente nominal durante um certo tempo. Assim, durante a partida de um motor, em que a corrente alcana valores maiores do que as de trabalho, os fusveis no queimam. Em outro tpico, vamos aprender como usamos a curva dos fusveis para dimension-los. A Figura 2.1: mostra um fusvel Diazed, que so fabricados no valores nominais de corrente 2, 4, 6, 10, 16, 20, 25, 35, 50 e 63 A.
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Os fusveis NH so idnticos aos Diazed em funcionamento, porm seu formato diferente, pois so montados em bases com contatos tipo faca e devem ser removidos com o uso de sacadores especiais. A Figura 2.2 mostra um fusvel NH em corte.
Os fusveis NH so fabricados de 4 at 630 A. Por questes econmicas, sempre que possvel, prefervel que se use fusveis Diazed. 2.2.Rel trmico Tambm chamado de rel de sobrecarga ou bimetlico, seu funcionamento baseia-se no princpio da dilatao trmica dos metais. A cada fase ligado um componente chamado bimetlico, que consiste em duas lminas de metais diferentes soldadas entre si. Quando a corrente percorre o rel trmico, as lminas, por efeito Joule aquecem e se dilatam. Como os metais so diferentes, a dilatao tambm diferente, fazendo com que as lminas se enverguem. Como a temperatura funo direta da intensidade de corrente que circula, pode-se fazer uma relao entre a corrente e o ngulo de desvio do bimetlico. Assim, atravs de um mecanismo de disparo, possvel fazer com que o rel trmico desarme o circuito quando a corrente ultrapassar um determinado valor. Este valor
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chamado de corrente de sobrecarga, que um fenmeno que ocorre em motores que trabalham em condies anormais, como sobrecarga mecnica no eixo, tempo de partida muito alto, rotor bloqueado, falta de fase e outros. O motor nestas condies tende a se aquecer em demasia, provocando degradao do material isolante das bobinas e conseqentemente a queima por curto-circuito. A Figura 2.3 mostra um esquema dos componentes de um rel trmico trifsico.
Quando a corrente que circula pelos bimetlicos a nominal do motor (abaixo do ajuste) os bimetlicos sofrem uma deflexo, mas no suficiente para o desarme. Quando a corrente aumenta, a deflexo tambm aumenta e o mecanismo de disparo ativado, ocorrendo o desarme do rel. Esse valor de corrente pode ser regulado atravs de um boto giratrio. Normalmente os rels trmicos possuem dois contatos, um aberto e um fechado, e possuem a opo de rearme automtico ou manual e boto de teste. 2.3.Disjuntor-motor Os disjuntores so dispositivos de seccionamento e proteo contra sobrecarga e curto-circuito. O dispositivo de proteo contra sobrecarga consiste em bimetlicos, cujo funcionamento j foi descrito na seo sobre os rels trmicos. O dispositivo contra curto-circuito consiste em uma bobina que, quando atravessada por uma corrente de grande intensidade, gera um campo magntico que atrai uma pea magntica que desarma o disjuntor. A Figura 2.4 mostra um esquema interno de um disjuntor monofsico.
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Os disjuntores-motor possuem as mesmas caractersticas bsicas de um disjuntor termomagntico convencional, juntamente com a caracterstica de retardo dos fusveis retardados e o ajuste da corrente de desarme por sobrecarga. Normalmente, os disjuntores-motor possuem acionamento por alavanca rotativa e indicao de disparo (TRIP). A Figura 2.5 mostra um disjuntor MPW25 da WEG.
2.4.Contator Por definio, o contator uma chave de operao eletromagntica, com uma nica posio de repouso e capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condies normais no circuito, inclusive sobrecargas no funcionamento. o principal dispositivo de comando e o mais utilizado. Os principais elementos construtivos so contatos, ncleo, bobina, molas e carcaa. A Figura 2.6 mostra um esquema interno do contator.
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Os contatos mveis esto apoiados sobre molas fixadas em uma estrutura chamada cabeote. Esta por sua vez ligada rigidamente ao ncleo mvel, que se mantm separado do ncleo fixo pela ao de molas de curso. Assim, na posio de repouso os contatos mantm-se em sua posio normal. Quando a bobina atravessada por corrente eltrica, pela aplicao da tenso correspondente em seus terminais, um campo magntico gerado, forando o ncleo mvel a se juntar ao fixo, vencendo a fora das molas, a fim de diminuir o entreferro (espao vazio entre os ncleos). Assim, os contatos movem-se, passando para o estado atuado (veja a Tabela 1). Se a bobina for desenergizada, o campo magntico extinto, fazendo com que o ncleo mvel, pela ao das molas, afaste-se do ncleo fixo e os contatos voltem a sua posio normal. Os contatos so divididos em contatos principais ou de fora e contatos auxiliares ou de comando. Os contatos principais tm a funo de interromper ou estabelecer a corrente de carga, assim suas dimenses acompanham a magnitude da corrente que so capazes de conduzir. Os contatos auxiliares tm a funo de implementar a lgica de comando, interrompendo ou estabelecendo a corrente que vai alimentar os dispositivos que fazem a seqncia lgica de operao da carga, muitas vezes, alimentando a prpria bobina do contator. Normalmente os contatores possuem apenas um ou nenhum contato auxiliar, mas outros contatos podem ser adicionados atravs de encaixes especficos na superfcie superior ou lateral do contator. So os chamados blocos de contatos, que podem ser contatos individuais abertos ou fechados ou contatos conjugados, um aberto e um fechado. H outros acessrios para contatores, como: bloco pneumtico temporizado, que faz um comando temporizado regulvel; dispositivo de intertravamento, que impede mecanicamente que dois contatores sejam ligados ao mesmo tempo; bloco de reteno mecnica, que impede o contator de se desligar em caso de queda brusca de tenso e outros.
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Os contatores possuem caractersticas especficas para cada aplicao. Assim, um contator que faz a partida de um motor de um torno pode no ser o mesmo que aciona o motor de uma esteira, mesmo que os motores tenham caractersticas idnticas. Isto se deve ao fato dos contatores sofrerem um desgaste dos seus contatos a cada acionamento. Logo, o tipo de carga e a freqncia de manobras influi diretamente sobre o desgaste dos contatos. Este desgaste se d pela ao dos arcos eltricos criados com o fechamento e principalmente abertura dos contatos, provocando eletro-eroso do material da superfcie dos contatos. Como a eletro-eroso ocorre de maneira aleatria, a superfcie dos contatos torna-se irregular, provocando aumento da resistncia eltrica nos contatos e aquecimento. Pode acontecer mesmo dos contatos atingirem temperaturas to altas que acabm se fundindo e soldando-se, impedindo a abertura do contator. A Figura 2.7 mostra o efeito da eletro-eroso sobre os contatos eltricos.
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Assim, importante aplicar cada tipo de contator corretamente, conforme sua categoria de emprego, observe a Tabela 2.2. Tipo de corrente Categorias de emprego AC-1 Aplicaes tpicas
Manobras leves; carga hmica ou pouco indutiva (aquecedores, lmpadas incandescentes e fluorescentes compensadas) Manobras leves; comando de motores com anis coletores AC-2 (guinchos, bombas, compressores); desligamento em regime Servio normal de manobra de motores com rotor de gaiola AC-3 (bombas, ventiladores, compressores); desligamento em regime Manobras pesadas; acionar motores com carga plena; comando intermitente (pulsatrio); reverso a plena marcha e paradas por AC-4 contra-corrente (pontes rolantes, tornos, etc) Chaveamento de controle de lmpadas de descargas eltricas AC-5a Chaveamento de lmpadas incandescentes AC-5b Chaveamento de transformadores AC-6a Chaveamento de bancos de capacitores AC-6b CA Aplicaes domsticas com cargas pouco indutivas e aplicaes AC-7a similares Cargas motoras para aplicaes domsticas AC-7b Controle de compressor-motor hermeticamente refrigerado com AC-8a reset manual para liberao de sobrecarga Controle de compressor-motor hermeticamente refrigerado com AC-8b reset automtico para liberao de sobrecarga Controle de cargas resistivas e cargas de estado slido com AC-12 isolamento atravs de acopladores pticos Controle de cargas de estado slido com transformadores de AC-13 isolao Controle de pequenas cargas eletromagnticas ( 72 VA) AC-14 Controle de cargas eletromagnticas (> 72 VA) AC-15 Cargas no indutivas ou pouco indutivas DC-1 Motores CC com excitao independente, partindo, em operao contnua ou em chaveamento intermitente; frenagem dinmica de DC-3 motores CC Motores CC com excitao srie, partindo em operao contnua ou em chaveamento intermitente; frenagem dinmica de motores DC-5 CC CC Chaveamento de lmpadas incandescentes DC-6 Controle de cargas resistivas e cargas de estado slido atravs de DC-12 acopladores pticos Controle de eletroms DC-13 Controle de cargas eletromagnticas que tm resistores de DC-14 economia no circuito Tabela 2.2: Categoria de emprego de contatores
Obs.: A categoria AC-3 pode ser usada para regimes intermitentes ocasionais por um perodo de tempo limitado como em set-up de mquinas; durante tal perodo de tempo limitado o nmero de operaes no pode exceder 5 por minuto ou mais que 10 em um perodo de 10 minutos. Motor-compressor hermeticamente refrigerado uma combinao de um compressor e um motor, ambos enclausurados em um invlucro, com eixo no externo, onde o motor opera neste meio refrigerante.
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Comandos temporizados so realizados atravs de dispositivos chamados rels de tempo ou simplesmente temporizadores. O tipo mais utilizado o rel de tempo eletrnico, baseado em um circuito RC. Outros tipos so os temporizadores pneumticos e motorizados. Com relao ao acionamento de contatos, os rels podem ser com retardo na energizao, com retardo na desenergizao ou estrela-tringulo. Este ltimo especfico para partida estrela-tringulo de motores e ser estudado mais para frente. H ainda temporizadores comuns, que mantm seus contatos acionados durante o tempo selecionado, aps serem alimentados. Observe o diagrama da Figura 2.8.
Os temporizadores com retardo na energizao so os mais comuns e seus contatos so acionados depois de decorrido o tempo selecionado, contado a partir do momento em que o rel energizado. Observe a Figura 2.9.
Os temporizadores com retardo na desenergizao tm seus contatos acionados aps ser retirada a energia e mantm-se durante o tempo selecionado. Observe a Figura 2.10.
Normalmente, os contatos dos temporizadores so do tipo reversor. Alguns possuem dois contatos reversores.
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Para ligar ou desligar motores, selecionar modos de funcionamento ou realizar qualquer operao manualmente, necessrio que existam dispositivos comandados pelo operador. As botoeiras so dispositivos de comando manual que possuem uma nica posio de repouso, ou seja, depois de terem sido acionados voltam sua posio normal pela fora de molas. Ficam afixadas nas portas dos painis, de forma que o operador tenha acesso rpido. Possuem encaixe universal, normalmente trs, para blocos de contatos NA ou NF. Alguns modelos possuem superfcie translcida para o encaixe de soquetes de lmpadas, integrando a funo de sinalizador. Outros tipos possuem uma trava para que permaneam acionados, sendo necessrio girar o boto para que se solte e volte posio normal. o caso de botes de emergncia do tipo cogumelo. A Figura 2.11 mostra alguns tipos de botoeiras.
Os seletores so chaves de acionamento giratrio que possuem duas ou mais posies de repouso. So utilizados para selecionar operaes ou fazer comando liga e desliga de mquinas ou processos. So mais comumente chamados de knob. Observe a Figura 2.12.
Os sinalizadores indicam situaes especficas, como energizao, defeitos ou operaes transitrias. A Figura 2.13 mostra alguns tipos de sinalizadores, que podem funcionar junto com alarmes sonoros.
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As Tabelas 2.3 e 2.4 indicam, respectivamente, o significado usual, definido segundo a IEC 73 3 VDE 0199, das cores de botes e sinalizadores.
Cores Significado Parar, desligar Emergncia Aplicaes tpicas Parada de um ou mais motores Parada de unidades de uma mquina Parada de ciclo de operao Parada em caso de emergncia Desligar em caso de sobre-aquecimento perigoso Partida de um ou mais motores Partir unidades de uma mquina Operao por pulsos Energizar circuitos de comando Retrocesso Interromper condies anormais Reset de rels trmicos Comando de funes auxiliares que no tenham correlao direta com o ciclo de operao da mquina
Vermelho
Qualquer funo, exceto as acima Tabela 2.3: significado das cores de botes Cores
Significado Aplicaes tpicas Condies Temperatura excede os limites de segurana Vermelho anormais, perigo ou Aviso de paralisao (Ex.: sobrecarga) alarme Ateno, O valor de uma grandeza aproxima-se de seu Amarelo cuidado limite Condio de Indicao de que a mquina est pronta para Verde servio segura operar Circuitos sob tenso, Mquina em movimento Branco funcionamento normal Informaes Sinalizao de comando remoto Azul especiais, exceto as Sinalizao de preparao da mquina acima Tabela 2.4: significado das cores de sinalizadores
As chaves fim-de-curso so dispositivos de acionamento mecnico que indicam posicionamento ou posio de curso de peas de mquinas. Possuem um acionador ou rolete que, ao ser empurrado aciona mecanicamente seus contatos. Normalmente possuem dois contatos, um NA e um NF, ou ento um contato reversor. A Figura 2.14 mostra alguns tipos de chaves fim-de-curso.
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Os circuitos eltricos de comandos so representados atravs de diagramas esquemticos, em que a posio dos elementos de circuito evidencia seu funcionamento e no sua posio no painel. Logo, deve-se ter um cuidado extra na interpretao dos diagramas, pois elementos que esto lado a lado no diagrama podem estar bem distantes dentro do painel. Para diferenciar os diversos tipos de elementos, cada dispositivo recebe uma designao prpria, segundo norma, e os elementos do mesmo dispositivo recebem nomenclatura de bornes diferenciada. Para facilitar, ainda, divide-se o diagrama em diagrama de fora, que mostra a ligao de alimentao das diversas mquinas, e diagrama de comando, que mostra os elementos de comando e sinalizao. Os contatos, por serem elementos muito freqentes em diagramas eltricos, recebem nomenclaturas especiais. Os contatos de fora de dispositivos trifsicos recebem os nmeros de 1 a 6, sendo que os nmeros mpares representam a entrada dos contatos e os pares as sadas. As entradas ainda recebem a letra L e as sadas a letra T. E as fases recebem os nmeros 1, 2 e 3. Observe e Figura 3.1.
Os contatos de comando recebem dois nmeros: o primeiro dgito sempre o nmero de seqncia e o segundo o nmero de funo. O nmero de seqncia diferencia os contatos de um mesmo dispositivo, em ordem crescente e os bornes de entrada e sada dos contatos devem receber o mesmo nmero de seqncia. O nmero de funo sempre o mesmo para o mesmo tipo de contato, sendo que h um nmero para borne de entrada (sempre mpar) e um para o borne de sada (sempre par). Os contatos de ao imediata, como de rels, chaves fim-de-curso e contatores recebem os nmeros 1-2 para contatos fechados, 3-4 para contatos abertos e 1-2-4 para contatos reversores. Observe a Figura 3.2.
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Os contatos com retardo por efeito trmico, pneumtico ou acionamento eletrnico recebem os nmeros 5-6 para contatos fechados, 7-8 para contatos fechados e 5-6-8 para contatos reversores. Observe a Figura 3.3.
3.1.Fusvel Os fusveis so designados pela letra F e seus bornes no recebem nomenclatura. Os smbolos de fusveis de fora e comando so mostrados na Figura 3.4.
Figura 3.4: Simbologia de fusveis (a) usual e (b) com indicao do lado energizado
3.2.Rel trmico Os rels trmicos so designados como Ft (normalmente dispositivos de proteo so designados pela letra F) e os bornes de fora e comando seguem o padro j apresentado. Mas os contatos levam o nmero 9 como nmero de seqncia. Observe a Figura 3.5.
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O contato fechado do rel utilizado como proteo, colocado em srie com o circuito de comando, como veremos mais a frente. J o contato aberto utilizado como alarme, acionando um sinalizador luminoso ou sonoro. 3.3.Disjuntor-motor Os disjuntores so designados pela letra Q e normalmente no possuem contatos auxiliares. Alguns modelos possuem blocos de contato, mas estes seguem o mesmo padro de contatos de contatores. Veja a Figura 3.6.
3.4.Contator Os contatores, por norma so designados pela letra K, assim como os rels e outras chaves eletromagnticas, mas muito comum encontrar projetos em que os contatores so designados pela letra C. Os bornes dos contatos auxiliares seguem nmero de seqncia e normalmente so numerados de forma que o primeiro contato seja NA, depois vm todos os contatos NF e por ltimo os contatos NA restantes. Observe a Figura 3.7.
O smbolo em forma de retngulo a bobina do contator. 3.5.Temporizador Os temporizadores recebem a designao Kt e cada tipo de acionamento temporizado recebe um smbolo diferente de bobina. Observe a Figura 3.8.
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3.6.Botoeiras, chaves manuais, chaves fim-de-curso e sinalizadores As chaves de comando manual e de acionamento mecnico e sensores normalmente levam a designao S ou Sw, mas pode-se encontrar B para botoeiras. Geralmente so contatos comuns com a indicao do tipo de acionamento e os nmeros dos bornes levam a mesma nomenclatura dos contatos de contatores. Sinalizadores so chamados de H e seus bornes so numerados como X1 e X2. Observe a Figura 3.9.
Figura 3.9: Simbologia de (a) botoeiras pulsantes, (b) knobs, (c) fins-de-curso e (d) sinaleiras
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Chave de partida um equipamento que tem por funo fazer a partida, desligamento, operao e proteo de motores eltricos. Inicialmente eram chaves manuais, em que o operador realizava a operao. As chaves de partida magnticas surgiram em substituio s chaves de partida manuais, fazendo manobras que poderiam, se feitas de maneira errada, prejudicar o desempenho das mquinas e ainda colocando-se em risco. A funo das chaves de partida ligar, desligar, fazer manobras e frenagem em motores de corrente contnua ou alternada, mono ou trifsicos. Garante ao operador uma maior segurana e simplicidade de comando, alm de prover maior confiabilidade ao sistema. Existem inmeros tipos de chaves de partida, fabricadas s vezes de formas diferentes, mas o princpio de funcionamento de todas idntico. 4.1.Chave de partida direta constituda de um nico contator para ligar e desligar o motor, alm de fusveis e rel trmico, ou disjuntor-motor para proteo. Do ponto de vista do motor, esta a melhor chave, pois o motor parte com valores de tenso e conjugado nominais, mas por norma s pode ser usada para partir motores at 5 cv, pois a alta corrente de partida dos motores de induo pode causar danos rede eltrica, como j foi visto. Desenhe no espao abaixo os diagramas de fora e comando da chave de partida direta.
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Para fazer a reverso do sentido de giro de um motor trifsico, basta fazer a inverso de duas fases. Mas, para evitar a ligao simultnea dos dois contatores, que esto ligados em paralelo com fases trocadas, necessrio utilizar contatos fechados para fazer o inter-travamento. Para este diagrama, necessrio desligar o motor antes de se fazer a reverso. Com a incluso de contatos fechados das botoeiras em srie com os contatos fechados de K1 e K2, porm cruzados, possvel fazer a reverso de forma direta, com a incluso de frenagem por contra-corrente, lembrando que isto causa sobre-aquecimento no motor. No espao abaixo, desenhe os diagramas de fora e comando da chave de partida direta com reverso de rotao.
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No espao abaixo represente o diagrama de comando da chave de partida direta com reverso de rotao e inter-travamento das botoeiras.
4.3.Chave de partida estrela-tringulo A fim de reduzir a corrente de partida do motor, utiliza-se chaves de partida que reduzem a tenso na partida, resultando em uma diminuio da corrente e conseqentemente do torque. Uma dessas chaves a chave estrela-tringulo, que parte o motor em ligao estrela, alimentado com tenso de tringulo, para depois de acelerado, mudar a ligao para tringulo, com tenso nominal. Logo, no a tenso de rede que muda, mas sim a forma de ligao. Assim, durante a partida, o motor recebe apenas 58% de sua tenso nominal, havendo uma reduo da corrente de partida para 33% da corrente em partida direta. A Figura 4.1 mostra claramente a reduo da tenso na partida em estrela.
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necessrio que o motor tenha possibilidade de dupla ligao, em estrela e em tringulo. So motores 220/380 V (para ligao em redes trifsicas de 220 V), 380/660 V (redes de 380 V) e 440/760 V (redes de 440 V), onde a menor tenso a tenso em tringulo. Com a reduo da corrente para 33% de seu valor normal na partida, o conjugado do motor tambm reduzido para 33%, logo, este tipo de chave somente pode ser utilizado para partidas com o motor praticamente a vazio. O tempo que o motor se mantm em ligao tringulo deve ser estimado conforme o tempo de partida. recomendvel que a comutao de estrela para tringulo s acontea com o motor a pelo menos 90% de sua rotao nominal, pois durante a comutao, o motor desligado por um tempo pequeno, mas grande o suficiente para provocar um trancamento do motor em caso de sobrecarga excessiva. Nos espaos abaixo, represente os diagramas de fora e comando da chave de partida estrela-tringulo com temporizador de retardo.
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Outro esquema bastante comum o esquema de comando com temporizador estrela-tringulo. Este temporizador possui dois contatos, um de ao imediata e que se desliga depois do tempo selecionado e outro com retardo, que aciona 100 ms depois do desligamento do primeiro contato. Observe o diagrama da Figura 4.2.
No espao frente desenhe o diagrama de comando da chave de partida estrelatringulo com temporizador Y-.
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4.4.Chave de partida compensadora Este tipo de chave de partida parte o motor com tenso reduzida, assim como a chave estrela-tringulo, porm utiliza um autotransformador em srie com o motor para fazer a reduo. utilizada quando o motor parte com carga e a chave estrela-tringulo no atende as necessidades. Os autotransformadores de partida possuem trs TAPs de sada, em 80, 65 e 50%. No TAP de 80%, a corrente reduzida para 64% de seu valor normal, em 65%, reduzida para 42%, e em 50%, para 25%. No TAP de 50%, as caractersticas de partida so semelhantes s da chave estrela-tringulo, por isso este TAP pouco usado, apenas quando se deseja partir o motor sem carga. Tambm possvel mudar o TAP quando h variao de carga, com a incluso de uma chave seletora trifsica. Atualmente, estas chaves vm sendo cada vez menos utilizadas, pois o seu custo muito alto, devido ao autotransformador e ao tamanho do painel necessrio para acomod-lo. No lugar da compensadora, est sendo utilizada a partida eletrnica, com softstart. Represente frente os diagramas de fora e comando da chave de partida compensadora.
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O contato T1 que aparece no esquema de comando de um termistor, que protege o autotransformador de queima por sobre-aquecimento. Durante a partida, o
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autotransformador sofre uma elevao de temperatura que caracterstica de seu funcionamento. Quando h diversas partidas sucessivas, a temperatura sobe a valores inadmissveis e o termistor atua, inibindo o funcionamento do motor. A Tabela 4.1 faz um comparativo entre as chaves de partida estrela-tringulo e compensadora. Estrela-tringulo Custo menor Menores dimenses Deve partir praticamente a vazio Corrente de partida reduzida para 33% Compensadora Custo maior Maiores dimenses, devido autotransformador Admite partidas com carga (pode variar o TAP conforme exigncia de carga) Corrente de partida reduzida: No TAP 80% para 64%; No TAP 65% para 42%.
A Tabela 4.2 mostra a escolha do tipo de motor conforme a chave de partida. Motor Nmero Execuo dos de enrolamentos cabos 220 3 380 3 440 3 220/380 220/440 380/660 380/760 440/760 220/380/440/66 0 220/380/440/76 0 6 6 6 6 6 9/12 9/12 Tipo de chave de partida Tenso da rede 220 380 440 220 380 220 440 380 380 440 220 380 440 220 380 440 Direta X X X X X X X X X X X X X X X X Estrelatringulo Compensadora X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X
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O Soft-starter uma chave de partida que utiliza chaves eletrnicas chamadas tiristores que permitem que se controle a abertura ou o fechamento da chave atravs de pulsos de corrente. Essas chaves recortam a forma de onda de tenso da entrada a cada ciclo, jogando para o motor uma tenso eficaz menor do que a nominal durante a partida, aumentando gradativamente at atingir tenso nominal. Observe a Figura 4.3.
Os tiristores atuam de forma unidirecional, ou seja, s conduzem corrente em um sentido. Assim, necessrio ter dois tiristores em anti-paralelo para conduzir a corrente nos dois semi-ciclos. Na figura, o tiristor de baixo conduz a corrente no semi-ciclo positivo, a partir do ponto mostrado no grfico de U o. Antes disso, o tiristor est bloqueado e a tenso de entrada Ui no passa para a carga. No semi-ciclo negativo, o tiristor de cima que conduz, j que a corrente flui da carga para a rede, mas tambm apenas uma parte do tempo. Dessa forma, visvel que a tenso eficaz que passa para a carga menor do que a tenso eficaz de entrada. Para partir o motor, a Soft-starter gera uma rampa de tenso, aplicando uma tenso inicial e aumentando-a gradativamente (diminuindo o tempo de disparo dos tiristores no semi-ciclo) at chegar tenso nominal. A Figura 4.4 mostra a rampa de tenso da chave de partida eletrnica.
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Para gerar as trs tenses do motor trifsico, so necessrios seis tiristores, dois para cada fase (um para o semi-ciclo positivo e outro para o negativo). A Figura 4.5 mostra a IHM de parametrizao da Soft-starter SSW-04 da WEG.
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1 UTILIZANDO-SE OS DADOS DE FBRICA, VERIFICAR AS DUAS FORMAS DE ACIONAMENTO DA SOFT STARTER. a) LIGAR ATRAVS DA IHM * Fazer um jumper entre os bornes 03 e 24Vcc das entradas digitais (ED) * Energizar a bancada, aparecer na IHM as iniciais rnd. * Verificar se o parmetro P61 est em ON ( isso habilita o comando via IHM) * Caso o parmetro P61 esteja em Off, volte para o parmetro P00 (permite alterao dos parmetros e coloque em ON; retorne para P61 e troque por ON. * Pressione a tecla I para iniciar a partida do motor. * Pressione a tecla 0 para desligar o motor.
b) LIGAR ATRAVS DOS BORNES DAS ENTRADAS DIGITAIS * Fazer um jumper entre os bornes 03 e 24 Vcc das entradas digitais(ED). * Fazer um segundo jumper entre os bornes 01 e 24 Vcc das entradas digitais (ED)
ATENO, INICIALMENTE NO FAA A CONEXO.
* Energizar a bancada, aparecer na IHM as iniciais rnd. * Verificar se P61 est em Off, caso esteja em ON volte para o P00 e coloque em ON, volte ao P61 e torque por Off. * Conecte o segundo jumper no borne 01, inicia a partida do motor. * Retire o jumper do borne 01, desliga o motor.
ATENO, PARA CARREGAR OS DADOS DE FBRICA (PADRES), AJUSTAR O PARMETRO P46 ( valores default) em ON.
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Ajuste
* Ajuste o parmetro P01 e P02 de acordo com a tabela abaixo e verifique seu efeito, a corrente no motor P73 e a tenso na carga P77. P01 30% 25% 90% 90% P02 20s 240s 240s 1s Efeito P77
tenso Unom.
Ajuste
tempo
* Ajuste o parmetro P03 e P04 de acordo com a tabela abaixo e verifique o efeito e a tenso no motor P77.
P03 P04 100% OFF 100% 240s 40% 240s 40% OFF
Efeito
P77
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Ajuste
tempo
* Ajuste os parmetros P41, P42, P01 e P02 de acordo com a tabela abaixo e verifique o efeito da acelerao e a corrente do motor em P73.
P01
P02
P41
P42 Efeito
P77
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Os motores Dahlander so motores que podem funcionar em duas velocidades, bastando mudar o tipo de ligao. Em baixa rotao, o motor ligado em e em alta, em YY. Represente abaixo os diagramas de fora e comando da partida direta do motor Dahlander.
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Represente os diagramas de fora e comando da chave de partida estrelatringulo com reverso de rotao.
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Os inversores de freqncia so equipamentos destinados a fazer o controle da velocidade de rotao de motores de corrente alternada. A facilidade do controle combinada com o baixo custo de manuteno permitiu que uma grande gama de aplicaes, antes relegadas ao uso de motores cc, pudesse ser implementada atravs de inversores de freqncia. Assim, cada vez mais as mquinas que exigem controle de velocidade tero seu custo e seu tempo de manuteno diminudos. O funcionamento do inversor est baseado nas chaves eletrnicas chamadas tiristores. Como sabemos, a velocidade de rotao de um motor assncrono dada pela expresso:
n= 120 f s 1 p 100
Analisando a equao, vemos que existem trs formas de se variar a rotao de um motor: atravs da freqncia f, do nmero de plos p e do escorregamento s. O nmero de plos de um motor fixo, mesmo para aqueles que, devido a mudanas na ligao podem girar a mais de uma velocidade. E mesmo que pudssemos variar o nmero de plos, ainda assim estaramos restritos aos nmeros pares e inteiros, permitindo apenas algumas velocidades especficas. O escorregamento varia realmente, mas apenas 2 ou 3%, alm de ser muito difcil controlar o valor exato do escorregamento, j que ele depende da carga aplicada ao eixo. Assim, a nica sada prtica para variar a rotao de um motor ca a variando a freqncia. Mas, para manter o fluxo magntico do motor constante em praticamente toda a faixa de velocidade, deve-se variar a tenso aplicada ao motor na mesma proporo da freqncia. Em outras palavras, se diminuirmos pela metade a freqncia, a tenso tambm dever cair pela metade. Isso vale para a faixa de freqncia que vai de 0 at a freqncia nominal, j que a partir da, no mais possvel aumentar a tenso, que dever se manter no valor da tenso nominal. A Figura 4.8 mostra como feita a variao da tenso e da freqncia.
Na prtica, em rotaes muito baixas existe perda de conjugado, que pode ser compensada pelo aumento da relao entre a tenso e a freqncia, alm de um aquecimento excessivo do motor pela diminuio do fluxo de ar que envolve a carcaa, devido baixa velocidade de rotao do ventilador de refrigerao. Pode-se resolver este
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problema utilizando ventilao forada, ou seja, desacoplando o ventilador do eixo do motor e lhe aplicando alimentao independente. Acima da freqncia nominal (60 Hz), a tenso mantida constante (U N) enquanto a freqncia aumenta. Isso provoca diminuio do fluxo magntico e perda de conjugado. Estas perdas devem ser levadas em conta no projeto quando a faixa de freqncia da aplicao compreender valores muito baixos ou acima da freqncia nominal. Observe a Figura 4.9.
Para gerar uma forma de onda com tenso e freqncia variveis, o inversor de freqncia faz duas converses. Primeiramente, a tenso da rede, com tenso e freqncia constantes, convertida em corrente contnua atravs de um retificador. Nesta parte, um banco de capacitores filtra a tenso, mantendo-a o mais constante possvel. Ento, a corrente contnua transformada em alternada atravs de um circuito conversor de freqncia, gerando um sinal onde a freqncia e a tenso podem ser controladas conforme a necessidade. Observe a Figura 4.10.
Mas o sinal gerado no se parece em nada com o que ns conhecemos por corrente alternada, j que para construir o sinal com freqncia varivel, a onda recortada em picos cuja freqncia real varia de 5 a 20 kHz e apenas o contorno ou valor mdio dessa onda que possui a freqncia e tenso requeridos. Observe a Figura 4.11.
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Por isso, deve-se cuidar muito ao efetuar medies de tenso ou corrente na sada de um inversor de freqncia, j que a presena dessas variaes bruscas de tenso e corrente podem provocar a queima ou desregulagem de um equipamento que no seja apropriado para esse tipo de medio, os chamados true-rms. A Figura 4.12 mostra a IHM do inversor de freqncia CFW-08 da WEG.
A ligao da parte de fora do inversor consiste em alimentar as entradas na rede mono ou trifsica e conectar o motor s sadas. A Figura 4.13 mostra as ligaes das entradas da placa de controle do modelo CFW-08 Plus WEG.
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Benefcios da aplicao do inversor de freqncia no equipamento: Maior facilidade de reposio do motor; Ganho de espao e reduo de custo de instalao; Economia de emergia com a utilizao de produtos de melhor eficincia energtica; Facilidade de manuteno e melhor funcionabilidade. Facilidade de controle
Principais aplicaes Transportadores em geral Extrusoras Elevadores Residenciais e Comerciais Roscas transportadoras Bombas de deslocamento positivo Compressores Mesa de rolos Mquinas de corte e solda
Os inversores de freqncia tambm dispem de recursos para trabalho em Malha Fechada ou em Malha Aberta, ou seja, os sistemas de malha aberta no contem dispositivos que faam a realimentao para o inversor, no temos controle com preciso da velocidade na ponta do eixo.
INVERSOR
MOTOR
INVERSOR
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J no sistema de malha fecha instalamos um dispositivo que ir realimentar o inversor proporcionando uma melhor preciso de velocidade na ponta do eixo, esses equipamentos so acoplados na parte traseira do motor. Os equipamentos disponveis para essas medies so: Tacogeradores Os Encoders Os Resolvers
INVERSOR
Encoder
MOTOR
SISTEMA DE MALHA FECHADA TACOGERADORES Os tacogeradores so pequenos geradores de corrente contnua, quase sempre com excitao fixa atravs de magnetos permanentes. Como o fluxo mantido constante, a fora eletromotriz proporcional a sua velocidade. ENCODERS O encoder uma unidade de realimentao que informa sobre posies atuais de forma que possam ser comparadas com posies desejadas e seus movimentos sejam planejados. RESOLVERS
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O resolver um transdutor de posio clssico, cujo funcionamento se baseia no efeito de transformador com relao de transformao varivel com a posio . Deve ser lembrado que para baixas rotaes temos problemas de aquecimento no estator do motor, devido a ineficincia da ventilao projetada para o equipamento, para tanto temos a opo de ser instalado uma ventilao forada, a qual um motor ir refrigerar o motor na sua rotao nominal que pode ser idntica a do motor controlado.
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Os critrios prticos de dimensionamento apresentados baseiam-se: Nas caractersticas dos componentes das chaves; Nas seguintes condies de servio: 1. Regime de servio contnuo: para outros servios, consultar o fabricante; 2. Fator de servio (FS) unitrio (1): caso seja necessrio utilizar um FS maior do que 1, este dever ser considerado tambm no dimensionamento dos componentes de fora e dos cabos de alimentao do motor; 3. Fator de segurana: deve ser considerado um fator de segurana no dimensionamento dos componentes bsicos da chave para assegurar seu bom desempenho e vida til, que podem ser prejudicados por oscilaes na rede, altas correntes de partida ou tempo de partida muito longos.
Obs.: muitas vezes, no dimensionamento dos componentes bsicos de uma chave, depara-se com questes ligadas ao fator custo x benefcio, fazendo com que se opte por uma composio mais econmica e conseqentemente prejudicando o chamado fator de segurana. 5.1. Nomenclatura utilizada In corrente nominal do motor; Ie capacidade do contator, conforme categoria de emprego; Ip corrente de partida do motor; Ip/In fator para obteno de Ip; IF corrente nominal do fusvel; IFmax fusvel mximo para contatores e rels; Tp tempo de partida; IL corrente de linha; Z Impedncia do rotor; I corrente de fase em tringulo; IY corrente de fase em estrela; Vn tenso nominal de rede; IK1 corrente no contator K1; IK2 corrente no contator K2; IK3 corrente no contator K3; IK4 corrente no contator K4; K fator de reduo de tenso; IS corrente no secundrio do autotransformador; IPR corrente no primrio do autotransformador; Zeq impedncia equivalente; IR corrente reduzida para ligao srie.
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As tabelas 5.1 a 5.4 referem-se a motores de induo trifsicos WEG, com rotor de gaiola, IP 54 e IP 55, 220 V, 60 Hz, II, IV, VI e VIII plos respectivamente. Potncia CV 0,16 0,25 0,33 0,50 0,75 1,00 1,50 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,50 10,0 12,5 15,0 20,0 25,0 30,0 40,0 50,0 60,0 75,0 100 125 150 175 200 250 250* 300 350 Corrente nominal (A) em 220 V kW 3600 rpm 60 Hz II plos 0,12 0,77 0,18 1,02 0,25 1,34 0,37 1,71 0,55 2,39 0,75 3,01 1,10 4,28 1,50 5,46 2,20 8,43 3,00 11,0 3,70 12,9 4,50 15,8 5,50 19,1 7,50 25,5 9,20 31,4 11,0 36,9 15,0 50,3 18,5 61,6 22,0 72,1 30,0 99,0 37,0 120 45,0 143 55,0 174 75,0 233 90,0 289 110 344 132 412 150 465 185 573 185 567 220 662 260 781 Ip/In 5,3 4,7 5,0 5,5 6,2 7,2 7,5 7,5 7,8 7,9 8,0 7,5 8,0 7,0 7,8 8,5 7,8 8,0 8,5 7,2 7,5 8,0 8,0 8,2 8,5 7,8 7,9 8,2 8,1 7,5 7,2 7,6
Obs.: para obter a corrente nominal em rede de 380 V, basta multiplicar por 0,577 e em 440 V, por 0,5.
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Obs.: para obter a corrente nominal em rede de 380 V, basta multiplicar por 0,577 e em 440 V, por 0,5.
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Obs.: para obter a corrente nominal em rede de 380 V, basta multiplicar por 0,577 e em 440 V, por 0,5.
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Obs.: para obter a corrente nominal em rede de 380 V, basta multiplicar por 0,577 e em 440 V, por 0,5.
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As Tabelas 5.5 e 5.6 mostram as caractersticas de disjuntores e rels de sobrecarga WEG. Contator CWM9 CWM12 CWM18 CWM25 CWM32 CWM40 CWM50 CWM65 CWM80 CWM95 CWM105 CWM112 CWM180 CWM250 CW297 CW330 CW334 Rel Ie mximo em AC-3 9 12 18 25 32 40 50 65 80 95 105 112 180 250 300 400 490 Faixa de ajuste
0,28...0,4 0,4...0,63 0,56...0,8 0,8...1,2 1,2...1,8 1,8...2,8 2,8...4 4...6,3 25...40 32...50 40...57 5,6...8 7...10 8...12,5 10...15 11...17 15...23 22...32 50...63 57...70 63...80 2 2 2 4 6 6 10 16 80 100 100 200 225 250 315 355 1000 1250 500 710
IFmax 25 25 35 50 63 63 100 125 125 200 200 225 250 355 425 630 630
Contator CWM9 CWM12 CWM18 CWM25 CWM32 CWM40 CWM50 CWM65 CWM80 CWM95 CWM105 CWM112 CWM180 CWM250 CW297 CW330 CW334
RW27D
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As Figuras 5.1 e 5.2 mostram as curvas para levantamento do tempo virtual de fuso de fusveis Diazed e NH, respectivamente.
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5.5.
5.5.1. Corrente no trecho A Figura 5.3 mostra o circuito de corrente do diagrama de fora da chave de partida direta, que pode ser usado para a partida reversora.
A partir das Tabelas 5.1 a 5.4, determina-se, dados a potncia, velocidade e tenso de alimentao do motor, a corrente nominal e corrente de partida. Se o fator de servio (FS) for diferente de 1, deve ser multiplicado pela corrente nominal, obtendo-se nova corrente In.
I n ' = FS Fseg In
I I p = p In ' In
5.5.2. Dimensionamento do contator
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A corrente mxima admissvel I e do contator para a categoria de emprego desejada deve ser maior que a corrente nominal I n.
Ie I n '
5.5.3. Dimensionamento do rel trmico A corrente nominal In deve se situar dentro da faixa de ajuste do rel, de preferncia num valor intermedirio ou mais prximo do valor mximo de sobrecarga.
I SC min I n ' I SC max
ISCmin o limite mnimo da faixa de ajuste do rel e I SCmax o valor mximo. 5.5.4. Dimensionamento de fusveis de fora Para determinar quais fusveis sero usados para proteger o motor, deve-se fazer o cruzamento na curva apropriada (inicie com a curva de fusveis Diazed) do valor da corrente de partida no eixo horizontal com o tempo de partida especificado no eixo vertical. O fusvel correto ser aquele cuja curva est imediatamente direita do ponto encontrado pelo cruzamento. A corrente nominal do fusvel deve ser pelo menos 20% maior do que o valor da corrente nominal.
I F 1,20 I n '
Determinado os fusveis (IF), resta saber se o valor mximo de fusvel para o contator e para o rel trmico menor do que o valor do fusvel encontrado.
I F I F max ( rel trmico ) I F I F max ( contator )
5.5.5. Exemplo de dimensionamento Dimensionar uma chave de partida direta para um motor de 5 cv, IV plos, 60 Hz, alimentado em 380 V, cuja partida demora cerca de 4 s. Soluo: inicialmente, consideraremos um fator de servio FS unitrio, assim como o fator de segurana. O regime normal, ou seja, categoria de emprego AC-3. Pela Tabela 5.2, chegamos aos seguintes valores:
I n ' = 1 1 0,577 14,0 = 8,08 A
Ip
In
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O contator utilizado ser CWM9, cuja corrente mxima admissvel de 9 A. A bobina pode ser 220 V/60 Hz e h a necessidade de um contato auxiliar aberto. Logo, com o auxlio de um catlogo, pode-se especificar o contator. CWM9.10 220V/60Hz Pela Tabela 5.6, determinamos o rel trmico:
I SC min 8,08 I SC max Faixa de ajuste = 7...10 A
Neste caso, poderia ser utilizado o rel trmico com faixa de 5,6...8 A, j que a corrente nominal praticamente a mesma do ajuste mximo. O rel trmico ser, ento: RW27D 7...10 A Com o tempo de 4 s no eixo vertical e 61 A no eixo horizontal, levanta-se o valor nominal dos fusveis de fora. Observe a Figura 5.4:
Assim, o fusvel escolhido de 20 A. Mas necessrio verificar se este valor de fusvel pelo menos 20% maior do que a corrente nominal.
I F 1,20 8,08 20 9,70
Esta condio satisfeita, mas deve-se verificar se o fusvel mximo do disjuntor e do rel trmico maior do que o fusvel selecionado. Pelas Tabelas 5.5 e 5.6, chega-se a:
20 I F max ( contator ) 20 25 20 I F max ( rel trmico ) 20 25
Estas condies tambm so satisfeitas. Assim, os fusveis de fora a serem utilizados so: 3 fusveis Diazed 20 A 5.6. Dimensionamento da chave de partida estrela-tringulo
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A Figura 5.5 mostra as correntes nos trechos do diagrama de fora da chave de partida estrela-tringulo.
A partir das Tabelas 5.1 a 5.4 determina-se a corrente nominal do motor I n e o fator da corrente de partida. Aplicando-se o FS e o F seg, determina-se a corrente nominal de projeto In, exatamente como na partida direta. Em ligao nominal, tringulo, a corrente do motor I L e a corrente que circula pelos contatores K1 e K2 dada pela relao entre correntes da ligao tringulo.
I = In ' 3
Na partida, em ligao tringulo, a corrente que circula pelo contator K3 um tero da corrente nominal do motor. IY = 5.6.2. Dimensionamento dos contatores Para os contatores K1 e K2, temos que:
I e ( K 2) I I e ( K1) I
In ' 3
5.6.3. Dimensionamento do rel trmico Como o rel trmico ligado em srie com o contator K1, temos que:
I SC min I I SC max
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Ip Ip =
In 3
In
Aplicando este valor no eixo horizontal do grfico de fusveis apropriado, juntamente com o tempo de partida no eixo vertical e fazendo o cruzamento, obtm-se o valor nominal dos fusveis de fora. Deve-se verificar se o valor nominal dos fusveis pelo menos 20% superior ao valor de corrente nominal do motor.
I F 1,20 I n
Tambm deve-se verificar se o fusvel mximo para o contator K1 e para o rel trmico maior do que o valor dimensionado para os fusveis.
I F I F max ( contator K1) I F I F max ( reltrmico )
No necessrio verificar para K2, pois se a condio for vlida para K1, tambm o ser para K2. 5.6.5. Exemplo de dimensionamento Dimensionar uma chave de partida estrela-tringulo para um motor de 30 cv, IV plos, 60 Hz, alimentado em uma rede de 380 V (motor 380/660 V), que parte em cerca de 10 s. Soluo: Consideraremos o FS e o Fseg unitrios e categoria de emprego AC-3. Pela Tabela 5.2, chegamos aos dados do motor:
I n = 1 1 0,577 75,5 = 43,56 A
Ip
In
= 7,5
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O contator ser: CWM32.01 220V/60Hz, para temporizador com retardo, ou CWM32.12 220V/60Hz, para temporizador estrela-tringulo. Os contatores K1 e K2 poderiam ter sido escolhidos os CWM25, j que a corrente no trecho praticamente igual a I emximo destes contatores. K3:
I e ( K 3) 14,52 I e mximo( K 3) = 18 A
O contator ser: CWM18.11 220V/60Hz. Para dimensionar o rel trmico, utiliza-se a corrente que circula por K1:
I SC min 25,15 I SC max 22 25,15 32 A
Assim, o rel utilizado ser o RW27D 22...32 A. Para dimensionar os fusveis de fora, devemos primeiramente encontrar o valor da corrente de partida:
Ip = 7,5 43,56 = 108,9 A 110 A 3
Cruzando este valor com o tempo de partida de 10 s, chegamos ao provvel valor nominal dos fusveis de fora. Observe a Figura 5.6.
Assim, o valor nominal dos fusveis de fora dever ser de 35 A. Mas necessrio verificar se o valor dos fusveis ao menos 20% maior do que a corrente nominal do motor.
35 1,20 43,56 35 52,27 A
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Esta condio no satisfeita, logo deve-se aumentar o valor dos fusveis. O primeiro valor de fusvel que maior do que 52,27 A 63 A. Tambm poderia ser usado 50 A, j que est sendo usado um fator de 20% para os fusveis. Deve-se verificar tambm se o fusvel mximo do contator K1 e do rel trmico maior do que o valor nominal dos fusveis.
63 A I F max ( contator K1) 63 A I F max ( rel trmico ) 63 63 A 63 63 A
Outra soluo seria colocar seis fusveis de 50 A, de forma que os mesmos fiquem dentro do tringulo do motor. O custo aumenta, porm a segurana maior. 5.7. Dimensionamento da chave de partida compensadora
5.7.1. Corrente nos trechos A Figura 5.7 mostra as correntes nos trechos do diagrama de fora da chave de partida compensadora.
Atravs das Tabelas 5.1 a 5.4 encontra-se a corrente nominal e de fator de partida para o motor, aplicando-se FS e Fseg. Assim, obtemos as correntes para os contatores:
I K1 = I n '
I K 3 = ( K K 2 I n ')
IK2 = K 2 In '
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IK3
0,13 I n '
0,64 I n '
0,42 I n '
0,16 I n '
0,23 I n '
0,25 I n '
0,25 I n '
Obs.: deve-se sempre considerar o pior caso dentre os TAPs utilizados, com relao reduo de corrente. Normalmente ser de 0,64 para I K2 e 0,16 para IK3. 5.7.2. Dimensionamento dos contatores Para encontrar os contatores, basta que se faa:
I e mximo( K1) I K 1 I e mximo( K 2) I K 2
I e mximo( K 3) I K 3
5.7.4. Dimensionamento dos fusveis de fora A corrente de partida ser dada por:
Ip =
Ip
In
IK2
Com Ip e Tp obtm-se os fusveis de fora, utilizando as curvas dos fusveis. As verificaes que devem ser feitas so as seguintes:
I F I F max ( contator K1) I F I F max ( rel trmico )
I F 1,20 I n '
5.7.5. Dimensionamento do autotransformador O autotransformador de partida dever ser dimensionado levando considerao potncia, tenso e freqncia do motor e o nmero de partidas por hora. 5.7.6. Exemplo de dimensionamento em
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Dimensionar uma chave de partida compensadora para um motor de 75 cv, IV plos, 60 Hz, ligado numa rede de 380 V, com tempo de partida de 15 s. Soluo: vamos considerar FS e Fseg unitrios e regime de servio suave e contnuo, categoria AC-3. Da Tabela 5.2, obtm-se:
I n ' = 1 1 0,577 176 I n ' = 101,5 A
Ip
As correntes nos trechos sero:
In
= 7,4
IK2
Assim os contatores sero: K1: K2: K3: CWM105.12 220V/60Hz CWM80.20 220V/60Hz CWM18.11 220V/60Hz Para dimensionar o rel trmico, basta fazer:
I SC min 101,5 I SC max 90 101,5 112 A
O rel trmico ser: RW117.1D 90...112 A. Para dimensionar os fusveis de fora precisamos calcular a corrente de partida.
I p = 7,4 65,0 = 481 I p 480 A
Aplicando este valor e o tempo de partida de 15 s s curvas de fusveis, verificamos que no poderemos utilizar fusveis Diazed, pois maior do que 63 A. Utilizaremos ento a curva do NH. Observe a Figura 5.8.
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Assim, IF ser 160 A. Mas deve-se verificar se 20% maior do que a corrente nominal e menor do que os fusveis mximos para o contator K1 e o rel trmico.
I F 1,20 101,5 160 121,8 A 160 A I F max ( contator K1) 160 200 A 160 A I F max ( rel trmico ) 160 250 A
Com todas as condies satisfeitas, sabemos que os fusveis de fora sero 3 fusveis NH 160 A. 5.8. Defeitos em chaves de partida A lista abaixo mostra os principais defeitos em chaves de partida e suas provveis causas. Contator no liga: Fusvel de comando queimado; Rel trmico desarmado; Comando interrompido; Bobina queimada: - Por sobretenso; - Ligada em tenso errada; - Queda de tenso (principalmente cc); - Corpo estranho no entreferro. Contator no desliga: Linhas de comando longas (efeito de colamento capacitivo); Contatos soldados: - Correntes de ligao elevadas (por exemplo, transformadores a vazio); - Comando oscilante; - Ligao em curto-circuito; - Comutao Y defeituosa.
comutao
de
Contator desliga involuntariamente: Quedas de tenso fortes por oscilaes da rede ou devido a operaes de religadores.
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Faiscamento excessivo: Instabilidade da tenso de comando: - Regulao pobre da fonte; - Linhas extensas e de pequena seo; - Correntes de partida muito altas; - Subdimensionamento do transformador de comando com diversos contatores operando simultaneamente. Fornecimento irregular de comando: Botoeiras com defeito; Fins-de-curso com defeito. Contator zumbe (rudo): Corpo estranho no entreferro; Anel de curto-circuito quebrado; Bobina com tenso ou freqncia errada; Superfcie dos ncleos, mvel e fixo, sujas ou oxidadas, especialmente aps longas paradas; Oscilaes de tenso ou freqncia no circuito de comando; Quedas de tenso durante a partida de motores. Rel atuou: Rel inadequado ou mal regulado; Tempo de partida muito longo; Freqncia de ligaes muito alta; Sobrecarga no eixo; Falta de fase; Rotor bloqueado ou travado. Bimetais azulados, recozidos ou resistncia de aquecimento queimada: Sobrecarga muito elevada; Fusveis superdimensionados; Queda de uma fase (motor zumbe); Elevado torque resistente (motor bloqueia); Curto-circuito.
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1 Defina motor eltrico. 2 Quais so as caractersticas do motor de corrente contnua, com relao velocidade? 3 Por que os motores de corrente contnua deixaram de ser utilizados em aplicaes de grande potncia para variao da velocidade de rotao? 4 O que so motores sncronos? 5 O que gaiola de esquilo? 6 Por que os motores de induo com rotor de gaiola so os mais utilizados na indstria? 7 O que escorregamento? 8 Calcule a rotao de um motor sncrono de VI plos, 50 Hz.
12 De quanto o escorregamento nominal de um motor assncrono IV plos, 50 HZ, cuja rotao nominal 1450 rpm?
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13 De quanto o escorregamento de um motor de VI plos, 60 Hz, cuja rotao nominal de 1160 rpm?
14 Represente a ligao estrela de um motor trifsico, colocando os nmeros dos fios do motor.
15 Represente a ligao tringulo de um motor trifsico, colocando os nmeros dos fios do motor.
6.2.
1 Para que servem os fusveis? 2 Como os fusveis so classificados com relao capacidade de interrupo? 3 Por que os fusveis utilizados para partida de motores so do tipo retardado?
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9 Normalmente, que tipos de contato os rels trmicos possuem? 10 Como o rel trmico atua quando a sobrecarga detectada?
11 Assinale V (verdadeiro) ou F (falso). a. ( ) Os fusveis tm como funo proteger apenas o motor contra sobrecargas de natureza violenta (curto-circuito); b. ( ) A vida eltrica dos contatores avaliada de acordo com a corrente interrompida por estes; c. ( ) A funo do anel de curto-circuito nos contatores a eliminao do magnetismo remanescente e das correntes parasitas; d. ( ) O funcionamento dos rels de sobrecarga baseia-se no fenmeno da dilatao de um material com coeficiente de dilatao diferente. 12 Quais so as trs funes agregadas de um disjuntor-motor? 13 Que componentes o disjuntor-motor pode substituir? 14 O que um contator?
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16 Como so chamados os contatos do contator que ligam o motor e os contatos que so usados para implementar a lgica de comando? 17 Qual a diferena fundamental das categorias de emprego do contatores AC-3 e AC-4? 18 So exemplos de manobras em AC-4. a. ( b. ( c. ( d. ( e. ( ) Acionamento de motores de anis; ) Acionamento de motores com rotor de gaiola com reverso a plena marcha; ) Circuitos de comando em corrente alternada; ) Comando pulsatrio e paradas por contra-corrente; ) Acionamento de cargas hmicas e pouco indutivas.
20 Explique com suas palavras como os contatos do rel temporizador com retardo na energizao atuam aps a bobina ser energizada.
23 Que cor de sinalizador poderia ser utilizada para indicar uma sobrecarga no motor?
6.3.
Exerccios de simbologia
1 O que borne? 2 Qual o smbolo e o nmero de funo dos bornes de contatos aberto, fechado e reversor de contatos imediatos?
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3 Qual o smbolo e o nmero de funo dos bornes de contatos aberto, fechado e reversor de contatos retardados?
5 Correlacione as colunas dos smbolos com seus significados. Smbolo a b c d e f g h i ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Significado Contato fechado de rel trmico Fusvel Bobina de contator Contato aberto de botoeira Contato aberto de contator Bobina de temporizador Sinalizador luminoso Dispositivo bimetlico Contato fechado de contator
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8 Relacione a designao com cada um dos dispositivos. K Ft Kt F Q Sw H ( ( ( ( ( ( ( ) Botoeira ) Disjuntor ) Fusvel ) Rel trmico ) Sinalizador ) Contator ) Temporizador
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2 Cite trs componentes das chaves de partida. 3 Qual a principal vantagem da chave de partida direta do ponto de vista do motor? 4 Por que a chave de partida direta s recomendada para partir motores de pequena potncia? 5 Como se faz a reverso de um motor trifsico? 6 Como chamado o contato auxiliar aberto do contator na chave de partida direta? 7 Para que servem os contatos fechados dos contatores na chave de partida direta com reverso de rotao? 8 Qual o objetivo de se colocar contatos fechados das botoeiras em srie com as bobinas dos contatores na chave de partida direta com reverso de rotao? 9 Qual o objetivo da chave de partida estrela-tringulo? 10 Explique como se d a reduo de tenso na partida da chave estrela-tringulo.
11 Qual a limitao de partida da chave estrela-tringulo? 12 Que tipo de motor, com relao aos enrolamentos, dever ser usado para uma chave de partida estrela-tringulo numa rede de 220 V? 13 Quais contatores ficam ligados durante a partida da chave estrela-tringulo, quando o motor est ligado em estrela? 14 Como se d a reduo de tenso da chave de partida compensadora?
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17 Como chamada a chave eletrnica que faz o controle da tenso aplicada ao motor na Soft-starter? 18 Para que serve o parmetro P02 da Soft-Starter SSw-04? 19 O que o parmetro P072 da Soft-Starter SSW-04 mostra? 20 Como funciona o rel RL1 quando ajustado P51 em 2? 21 Como feito o controle da velocidade com inversor de freqncia? 22 O que acontece com o conjugado do motor quando a freqncia aplicada com o inversor superior freqncia nominal?
23 Que valor deve ser colocado no parmetro P000 do inversor CFW-08 para que os outros parmetros sejam liberados para alterao? 24 Para que serve o parmetro P133 do inversor CFW-08, freqncia mnima?
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35 Elabore um esquema de comando para partir dois motores, cada um com uma botoeira, de forma que o segundo motor s possa partir se o primeiro j estiver ligado. 36 Elabore um esquema de comando para partir um motor e, depois de contado um tempo, deslig-lo automaticamente. 37 Elabore um esquema de comando que, ao ser acionada uma botoeira, um motor ser ligado e aps decorridos alguns segundos outro seja ligado automaticamente. 38 Elabore um esquema de comando idntico ao anterior, porm faa com que o primeiro motor seja desligado quando o segundo for ligado. 39 Elabore um esquema de comando que faa partir trs motores em seqncia, de forma que o segundo parta alguns segundos depois do primeiro e o terceiro alguns segundos depois do segundo. Todos so desligados por uma nica botoeira. 40 Elabore um esquema de comando que faa com que um motor fique ligado em um sentido de giro durante alguns segundos, ento automaticamente reverta o sentido, depois de alguns segundos ento novamente reverta o sentido e assim sucessivamente. 41 Elabore um esquema de comando que faa com que trs contatores sejam ligados em seqncia, um de cada vez, comandados por temporizadores, de forma que a seqncia se mantenha at que a botoeira de desliga seja acionada. 42 Elabore um esquema de comando para comandar um semforo de pedestres, da seguinte forma: quando o esquema for energizado, as lmpadas vermelha de pedestres e verde de automveis estejam acesas. Quando um boto for apertado, a lmpada verde de automveis dever ser desligada e a amarela dever ser acesa, ficando acesa por 3 segundos. Findo este tempo, as lmpadas amarela de automveis e vermelha de pedestres devero ser apagadas e as lmpadas vermelha de automveis e verde de pedestres devero ser acesas, ficando assim por 10 segundos, quando ento devero ser apagadas e a o esquema voltar condio inicial. 43 Elabore um esquema de comando para comandar um semforo de cruzamento simples. Utilize apenas quatro contatores e quatro temporizadores. 6.5. Exerccios de dimensionamento de chaves de partida
1 Dimensione as chaves de partida direta para as seguintes condies: a) Motor trifsico de 3 cv, II plos, 220 V, 60 Hz, com tempo de partida de 2 s.
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c) Motor trifsico de 10 cv, VIII plos, 220 V, 60 Hz, com tempo de partida de 6 s.
e) Motor trifsico de 100 cv, IV plos, 440 V, 60 Hz, com tempo de partida de 20 s.
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c) Motor trifsico de 25 cv, VIII plos, 220 V, 60 Hz, com tempo de partida de 10 s.
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e) Motor trifsico de 100 cv, IV plos, 440 V, 60 Hz, com tempo de partida de 20 s.
3 Dimensione as chaves de partida estrela-tringulo para as seguintes condies: a) Motor trifsico de 20 cv, II plos, 220 V, 60 Hz, com tempo de partida de 7 s.
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c) Motor trifsico de 50 cv, VIII plos, 220 V, 60 Hz, com tempo de partida de 15 s.
e) Motor trifsico de 125 cv, IV plos, 440 V, 60 Hz, com tempo de partida de 35 s.
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