TT Aula 02 - Mecanismos de Endurecimento e de Amaciamento 2013S02 PDF
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Referncias
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento
MATERIAIS SCIENCE AND ENGINEERING: An Introduction - William D. Callister, Jr., 7th Edition, John Wiley & Sons, Inc., New York,NY, 2007. Cap 7
Os engenheiros metalurgistas e de materiais so freqentemente requisitados para projetar ligas que possuam altas resistncias, mas que ainda assim possuam alguma ductilidade e tenacidade Normalmente a ductilidade sacrificada quando uma liga tem sua resistncia aumentada. Vrias tcnicas de endurecimento esto disposio de um engenheiro, e com freqncia a seleo de ligas depende da capacidade de um material de ser adaptado s caractersticas mecnicas exigidas para uma aplicao especfica A habilidade de um metal para se deformar plasticamente depende da facilidade das discordncias para se moverem De maneira geral, as tcnicas de aumento de resistncia dependem do seguinte princpio simples: restringir ou impedir o movimento de discordncias confere maior dureza e mais resistncia a um material
Soluo slida
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Os metais com pureza elevada so quase sempre mais macios e mais fracos do que as ligas compostas pelo mesmo metal de base O aumento da concentrao de impurezas resulta em um conseqente aumento no limite de resistncia trao e no limite de escoamento
Soluo slida
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento A aplicao de uma maior tenso necessria para primeiro iniciar e depois dar continuidade deformao plstica para ligas com soluo slida
Encruamento
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento
Algumas vezes conveniente expressar o grau de deformao plstica como um percentual de trabalho a frio, em vez de expressar como uma deformao. O percentual de trabalho a frio (%CW) definido pela expresso:
onde Ao representa a rea original da seo reta que experimenta deformao e Ad representa a rea aps a deformao
Encruamento
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento O encruamento o fenmeno pelo qual um metal dctil se torna mais duro e mais resistente quando ele submetido a uma deformao plstica
Encruamento
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento O fenmeno de encruamento explicado com base em interaes entre campos de deformao de discordncias. A densidade de discordncias em um metal aumenta com a deformao Influncia do trabalho a frio nas curvas tenso deformao de um ao baixo carbono:
Encruamento
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Mecanismo de Frank-Read gerao de discordncias
Encruamento
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Mecanismo de Frank-Read gerao de discordncias
Encruamento
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Estrutura encruada de uma liga de nquel deformada 3%
Precipitao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Os precipitados agem como barreiras ao movimento de discordncias, aumentando assim a resistncia do material
Precipitao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Interao da discordncia com os precipitados durante a deformao
Precipitao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Sequncia da estrutura gerao durante a precipitao: Formao da zona GP (Guinnier-Preston) e estrutura de equilbrio
Precipitao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Tipos de formao de ncleos de precipitados
Precipitao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Distribuio dos precipitados na matriz em funo da velocidade de resfriamento
Precipitao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Curva cintica tpica para a precipitao
Precipitao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Comportamento da resistncia em funo do tempo de envelhecimento
Precipitao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Efeito da temperatura na cintica de envelhecimento
Precipitao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Curvas tenso deformao para diferentes tipos de envelhecimento
As propriedades e estruturas dos materiais podem reverter novamente aos seus estados anteriores ao trabalho a frio mediante um tratamento trmico apropriado (algumas vezes chamado de tratamento de recozimento)
Essa restaurao resulta de dois processos diferentes que ocorrem a temperaturas elevadas: recuperao e recristalizao
Recuperao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento
Durante a recuperao, uma parte da energia interna de deformao armazenada liberada em virtude do movimento das discordncias (na ausncia da aplicao de uma tenso externa), como resultado de uma melhor difuso atmica a temperatura mais elevada. Existe alguma reduo no nmero de discordncias e so produzidas configuraes de discordncias que possuem baixas energias de deformao. Alm disso, algumas propriedades fsicas como as condutividades eltrica e trmica e afins so recuperadas aos seus estados que existiam antes do processo de trabalho a frio
Recuperao
Recuperao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento
Recristalizao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento
A recristalizao o processo de formao de um novo conjunto de gros livres de deformao e que so equiaxiais, com baixas densidades de discordncias, e que so caractersticos das condies que existem antes do processo de trabalho a frio A fora motriz para produzir essa nova estrutura de gro a diferena que existe entre as energias internas do material submetido a deformao e do material sem deformao Os novos gros se constituem na forma de ncleos muito pequenos e crescem at que substituam completamente o seu material de origem A recristalizao de metais que foram previamente trabalhados a frio pode ser usada para refinar a estrutura do gro
Recristalizao
Recristalizao
Etapas da recristalizao:
Recristalizao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Influncia da temperatura de recozimento aps deformao a frio nas propriedades mecnicas:
Recristalizao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento A temperatura de recristalizao a temperatura na qual ocorre 100% de recristalizao em 1h. Essa temperatura depende do percentual de trabalho a frio:
Recristalizao
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento No caso de metais puros, a temperatura de recristalizao de normalmente 0,37xTf, onde Tf a temperatura absoluta de fuso. No caso de algumas ligas comerciais, a temperatura de recristalizao pode chegar a 0,77xTf
Crescimento de gro
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento O crescimento de gro no precisa ser precedido por processos de recuperao e recristalizao A medida que os gros aumentam de tamanho, a rea total de contornos diminui, produzindo uma conseqente reduo na energia total; essa a fora motriz para o crescimento de gro Gros maiores crescem custa dos gros menores que encolhem O movimento dos contornos consiste simplesmente na difuso dos tomos em pequena escala de um lado do contorno de um gro para o outro Para muitos materiais policristalinos, o dimetro do gro d varia em funo do tempo t de acordo com a relao:
onde do representa o dimetro inicial do gro em t = 0, e K e n so constantes independentes do tempo; o valor de n geralmente igual ou maior que 2.
Crescimento de gro
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Mecanismo de progresso do contorno de gro:
Crescimento de gro
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Efeito do tempo e da temperatura no tamanho de gro
Crescimento de gro
Mecanismos de endurecimento e de amaciamento Padres de tamanho de gro