Tipos de Bancos de Dados

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Tipos de Banco de Dados

Tipos de Bancos de dados


-Relacional
Os bancos de dados relacionais foram idealizados por Edgar Frank "Ted" Codd, um cientista de computao brit nico !ue, en!uanto trabal"a#a para a $B%, in#entou o modelo relacional para a gesto de banco de dados, a base te&rica para bancos de dados relacionais' Ele fez outras contribui(es #aliosas para a ci)ncia da computao, mas o modelo relacional, uma teoria muito influente sobre gesto de dados gerais, continua sendo seu feito mais citado' Em *+,- ele apareceu com *. leis /numeradas de - a *01 !ue descre#eriam o !ue 2 um banco de dados relacional e o !ue 2 um 3istema 4erenciador de Banco de Dados 5elacionais faz e, #6rias leis de normalizao !ue descre#em as propriedades de dados relacionais' 7penas os dados !ue "a#iam sido normalizados poderiam ser considerados relacionais' Vejamos as 13 regras de Ted Codd: 0) 5egra Fundamental8 9m 34BD relacional de#e gerenciar seus dados usando apenas suas capacidades relacionais' 1) 5egra da informao8 Toda informao de#e ser representada de uma :nica forma, como dados em uma tabela' 2) 5egra da garantia de acesso8 Todo dado /#alor at;mico1 pode ser acessado logicamente /e unicamente1 usando o nome da tabela, o #alor da c"a#e prim6ria da lin"a e o nome da coluna' 3) Tratamento sistem6tico de #alores nulos8 Os #alores nulos /diferente do zero, da string #azia, da string de caracteres em brancos e outros #alores no nulos1 e<istem para representar dados no e<istentes de forma sistem6tica e independente do tipo de dado' 4) Cat6logo din mico on=line baseado no modelo relacional8 7 descrio do banco de dados 2 representada no n>#el l&gico como dados comuns /isso 2, em tabelas1, permitindo !ue usu6rios autorizados apli!uem as mesmas formas de manipular dados aplicados aos dados comuns ao consult6=los' 5) 5egra da sub=linguagem compreensi#a8 9m sistema relacional pode suportar #6rias linguagens e formas de uso, por2m de#e possuir ao menos uma linguagem com sinta<e bem definida e e<pressa por cadeia de caracteres e com "abilidade de apoiar a definio de dados, a definio de #is(es, a manipulao de dados, as restri(es de integridade, a autorizao e a fronteira de transa(es' 6) 5egra da atualizao de #is(es8 Toda #iso !ue for teoricamente atualiz6#el ser6 tamb2m atualiz6#el pelo sistema'

7) $nsero, atualizao e eliminao de alto n>#el8 7 capacidade de manipular a relao base ou rela(es deri#adas como um operador :nico no se aplica apenas a recuperao de dados, mas tamb2m a insero, alterao e eliminao de dados' 8 ) $ndepend)ncia dos dados f>sicos8 ?rogramas de aplicao ou ati#idades de terminal permanecem logicamente inalteradas !uais!uer !ue se@am as modifica(es na representao de armazenagem ou m2todos de acesso internos' 9) $ndepend)ncia l&gica de dados8 ?rogramas de aplicao ou ati#idades de terminal permanecem logicamente inalteradas !uais!uer !ue se@am as mudanas de informao !ue permitam teoricamente a no alterao das tabelas base' 10) $ndepend)ncia de integridade8 7s rela(es de integridade espec>ficas de um banco de dados relacional de#em ser definidas em uma sub=linguagem de dados e armazenadas no cat6logo /e no em programas1' 11) $ndepend)ncia de distribuio8 7 linguagem de manipulao de dados de#e possibilitar !ue as aplica(es permaneam inalteradas este@am os dados centralizados ou distribu>dos fisicamente' 12) 5egra da Ao=sub#erso8 3e o sistema relacional possui uma linguagem de bai<o n>#el /um registro por #ez1, no de#e ser poss>#el sub#erter ou ignorar as regras de integridade e restri(es definidas no alto n>#el /muitos registros por #ez1' Bancos de Dados 5elacionais 9m banco de dados 2 um aplicati#o !ue pode armazenar e recuperar dados muito rapidamente' O bit relacional refere=se B forma como os dados so armazenados no banco de dados e como ele est6 organizado' Cuando falamos sobre o banco de dados, falamos sobre um banco de dados relacional, /na #erdade um 34BD5 = 3istema 4erenciador de Banco de Dados 5elacionais1' Em um banco de dados relacional, todos os dados so armazenados em tabelas' Estas tabelas t)m a mesma estrutura repetida em cada lin"a /como uma planil"a de dados1 e so as rela(es entre as tabelas !ue fazem uma "tabela relacional"' 7ntes das bases de dados relacionais 7ntes dos bancos de dados relacionais serem in#entados /em *+,-1, outros tipos de base de dados como bancos de dados "ier6r!uicos foram utilizados' Ao entanto bancos de dados relacionais foram muito bem sucedidos por empresas como Oracle, $B% e %icrosoft e o mundo open source tamb2m tem os seus bancos de dados relacionais'

- anco de dados orien!ado a o"je!os


9m banco de dados orientado a ob@etos 2 um banco de dados em !ue cada informao 2 armazenada na forma de ob@etos, ou se@a, utiliza a Estrutura de dados denominada Orientao a ob@etos, a !ual permeia as linguagens mais modernas' O gerenciador do banco de dados para um orientado a ob@eto 2 referenciado por #6rios como ODB%3 ou OODB%3' E<istem dois fatores principais !ue le#am a adoo da tecnologia de banco de dados orientados a ob@etos' 7 primeira, 2 !ue em um banco de dados relacional se torna dif>cil de manipular com dados comple<os /esta dificuldade se d6 pois o modelo relacional se baseia menos no senso comum relati#o ao modelo de dados necess6rio ao pro@eto e mais nas conting)ncias pr6ticas do armazenamento eletr;nico1' 3egundo, os dados so geralmente manipulados pela aplicao escrita usando linguagens de programao orientada a ob@etos, como CDD, CE, Fa#a,?Gt"on ou Delp"i /Ob@ect ?ascal1, e o c&digo precisa ser traduzido entre a representao do dado e as tuplas da tabela relacional, o !ue al2m de ser uma operao tediosa de ser escrita, consome tempo' Esta perda entre os modelos usados para representar a informao na aplicao e no banco de dados 2 tamb2m c"amada de Hperda por resist)nciaI' #is!$ria Os sistemas de gerenciamento de banco de dados orientado a ob@etos cresceram fora das pes!uisas durante o comeo da metade dos anos J-, buscando ter sustentao intr>nseca da ger)ncia da base de dados para ob@etos gr6fico=estruturados' O termo Hsistema de banco de dados orientado a ob@etosI surgiu originalmente por #olta de *+JK' pro@eto O5$OA te#e mais artigos publicados do !ue !ual!uer outro' Lon Mim, do %CC, compilou os mel"ores destes artigos num li#ro publicado pelo %$T ?ress' 3urgiram produtos comerciais, como o 4em3tone /3er#io Nogic, alterado para 4em3tone 3Gstems1, 4base /4rap"ael1, e Obase /Ontologic1' Ao comeo da metade dos anos +- #imos no#os produtos comerciais entrarem no mercado' 7lguns destes produtos se mantem no mercado, tendo alguns se unido com no#os produtos' Os 3istema de 4erenciamento de Banco de Dados Orientados a Ob@etos adicionaram o conceito depersist)ncia B programao orientada a ob@etos' Ao in>cio os produtos comerciais eram integrados com #6rias linguagens' Durante praticamente todos os anos +-, o CDD dominou o mercado comercial de 4erenciadores de Banco de Dados Orientados a Ob@etos' Os #endedores acrescentaram o Fa#a no final dos anos +- e mais recentemente o CE' Rec%rsos T&cnicos Aum banco de dados orientado a ob@etos puro, os dados so armazenados como ob@etos onde s& podem ser manipulados pelos m2todos definidos pela classe de !ue estes ob@etos pertencem' Os ob@etos so organizados numa "ierar!uia de tipos e subtipos !ue recebem as caracter>sticas de seus supertipos' Os ob@etos podem conter refer)ncias para outros ob@etos, e as aplica(es podem conse!Pentemente acessar os dados re!ueridos usando um estilo de na#egao de programao' 7 maioria dos banco de dados tamb2m oferecem algum tipo de linguagem de consulta, permitindo !ue os ob@etos se@am localizados por uma programao declarati#a mais pr&<ima' $sto 2, na 6rea das linguagens de consulta orientada a ob@etos' 7 integrao da consulta com a interface de na#egao faz a grande diferena entre os

produtos !ue so encontrados' 9ma tentati#a de padronizao foi feita pela OD%4 /Ob@ect Data %anagement 4roup1 com a OCN /Ob@ect CuerG Nanguage1' O acesso aos dados pode ser r6pido por!ue as @un(es so geralmente no necess6rias /como numa implementao tabular de uma base de dados relacional1, isto 2, por!ue um ob@eto pode ser obtido diretamente sem busca, seguindo os ponteiros' Outra 6rea de #ariao entre os produtos 2 o modo !ue este sc"ema do banco de dados 2 definido' 9ma caracter>stica geral, entretanto, 2 !ue a linguagem de programao e o sc"ema do banco de dados usam o mesmo modo de definio de tipos' 7plica(es multim>dia so facilitadas por!ue os m2todos de classe associados com os dados so respons6#eis pela correta reproduo' %uitos banco de dados orientados a ob@etos oferecem suporte a #ers(es' 9m ob@eto pode ser #isto de todas as #6rias #ers(es' 7inda, #ers(es de ob@etos podem ser tratadas como ob@etos na #erso correta' 7lguns banco de dados orientados a ob@etos ainda pro#em um suporte sistem6tico a triggers e constraints !ue so as bases dos bancos ati#os' Van!agens e 'es(an!agens Benc"marks entre ODB%3s e relacionais DB%3s tem mostrado !ue ODB%3 podem ser claramente superiores para certos tipos de tarefas' 7 principal razo para isto 2 !ue #6rias opera(es so feitas utilizando interfaces na#egacionais ao in#2s das relacionais, e o acesso na#egacional 2 geralmente implementado de forma muito eficiente por ponteiros' Cr>ticos das tecnologias baseadas em Bancos de Dados Aa#egacionais, como os ODB%3, sugerem !ue as t2cnicas baseadas em ponteiros so otimizadas para Hrotas de pes!uisaI ou pontos de #ista muito espec>ficos' Entretanto, para o prop&sito de consultas gerais a mesma informao, t2cnicas baseadas em ponteiros tendero a ser mais lentas e mais dif>ceis de se formular do !ue as relacionais' Desta maneira, a abordagem na#egacional parece simplificar para usos dos espec>ficos con"ecidos Bs custas do uso geral, ignorando usos futuros' Outra coisa !ue trabal"a contra os ODB%3 parece ser a perda da interoperabilidade com um grande n:mero de ferramentasQcaracter>sticas !ue so tidas como certas no mundo 3CN, incluindo a ind:stria de padr(es de conecti#idade, ferramentas de relat&rio, ferramentas de ON7? e backup, e padr(es de recuperao' 7dicionalmente, banco de dados orientado a ob@etos perdem o fundamento formal matem6tico, ao contr6rio domodelo relacional, e isto Bs #ezes conduz a fra!ueza na sustentao da consulta' Entretanto esta ob@eo 2 descartada pelo fato !ue alguns ODB%3s suportam totalmente o 3CN em adio ao acesso na#egacional ' %as, o uso eficaz pode re!uerer acordos para manter ambos os paradigmassincronizados' De fato "6 uma tenso intr>nseca entre a noo de encapsulamento, !ue esconde os dados e somente os disponibiliza atra#2s de uma interface de m2todos publicados, e o presuposto de muitas tecnologias de bancos de dados, de !ue estes dados podem ser acessados por consultas baseadas em seu conte:do ao in#2s de camin"os predefinidos' O pensamento centrado em bancos de dados tende a #er o mundo atra#2s de forma declarati#a e dirigida a uma #iso de atributos, en!uanto a OO? tenta #er o mundo atra#2s um ponto de #ista comportamental' Esta 2 uma das #6rias Hperdas por resist)nciaI !ue en#ol#em OO? e banco de dados' Embora alguns afirmem !ue a tecnologia de banco de dados orientado a ob@etos fracassou, os argumentos essenciais em seu fa#or permanecem #6lidos, e as tentati#as de integrar as funcionalidades de bancos de dados mais pr&<ima as linguagens de

programao orientadas a ob@eto continuam tanto nas comunidades de pes!uisa !uanto nas industriais' )'*+ O OD%4 /Ob@ect Database %anagement 4roup1 era um cons&rcio de #endedores de banco de dados orientados a ob@etos e mapeadores ob@eto=relacionais, membros da comunidade acad)mica, e parceiros interessados' 7 meta era criar um con@unto de especifica(es !ue permitiriam a portabilidade das aplica(es !ue armazenam ob@etos em sistemas de gerenciamento de banco de dados' Foram publicadas #6rias #ers(es desta especificao' O :ltimo release foi a OD%4 .'-' Em 0--*, a maioria dos principais #endedores de banco de dados orientado a ob@etos e mapeadores de ob@eto=relacionais rei#indicaram a conformidade com a OD%4 Fa#a Nanguage Binding' 7 conformidade com os demais componentes da especificao foi #ariada' Em 0--*, o OD%4 Fa#a Nanguage Binding foi submetido para o Fa#a CommunitG ?rocess como base para a especificao Fa#a Data Ob@ects' 7s compan"ias membras do OD%4 decidiram ento concentrar esforos na especificao do Fa#a Data Ob@ects' Como resultado, a OD%4 se dissol#eu em 0--*' O6rias ideias do banco de dados orientado a ob@etos foram absor#idas pela 3CN8*+++ e tem sido implementadas em #6rios graus nos produtos de banco de dados ob@eto=relacional' Em 0--K Cook, 5ai e 5osenberger propuseram abandonar todos os esforos de padronizao para introduzir7?$s adicionais de consulta orientadas a ob@etos e, ao in#2s disso, usar as pr&prias linguagens orientadas a ob@etos, como o F7O7 e o 'AET' Como resultado surgiram as Consultas Aati#as /Aati#e Cueries1' 3imilarmente, a %icrosoft anunciou a N$AC /Nanguage $ntegrated CuerG1 e DN$AC, uma implementao do N$AC, em setembro de 0--K, para pro#er a apro<imao da capacidade da linguagem de consulta integrada do banco de dados com as linguagens de programao CE e OB'AET +' Em fe#ereiro de 0--R, o O%4 /Ob@ect %anagement 4roup1 anunciou !ue "a#ia concedido o direito de desen#ol#er no#as especifica(es baseadas na especificao OD%4 .'- e a formao do ODBT L4 /Ob@ect Database Tec"nologG Lorking 4roup1' O ODBT L4 plane@a criar um con@unto de especifica(es !ue incorporar6 a#anos da tecnologia de banco de dados orientados a ob@etos /e<' replicao1, gerenciamento de dados /e<' inde<ao espacial1 e formato de dados /e<' S%N1 e incluir no#as caracter>sticas dentro deste padro !ue dar6 suporte ao dominios onde as bancos de dados orientadas a ob@eto esto sendo adotadas /e<' sistemas de Tempo real1'

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