Calculo Dif e Integral

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 156

Ministrio da Educao

Universidade Tecnolgica Federal do Paran


Campus Curitiba
Gerncia de Ensino e Pesquisa
Departamento Acadmico de Matemtica
CLCULO DIFERENCIAL
E
INTEGRAL
Prof
a
Paula Francis Benevides
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
AULA 01
1 - FUNES
1.1 - Conceito matemtico de funo
Definio 1: Domnio da funo o conjunto de todos os valores dados para a varivel
independente.
Definio 2: Imagem da funo o conjunto de todos os valores correspondentes da varivel
dependente.
Como, em geral, trabalhamos com funes numricas, o domnio e a imagem so conjuntos
numricos, e podemos definir com mais rigor o que uma funo matemtica utilizando a
linguagem da teoria dos conjuntos.
Para isso, temos que definir antes o que um produto cartesiano e uma relao entre dois
conjuntos.
Definio 3: Produto cartesiano: Dados dois conjuntos no vazios A e B , denomina-se produto
cartesiano (indica-se: A B ) de A por B o conjunto formado pelos pares ordenados nos quais
o primeiro elemento pertence a A e o segundo pertence a B .
(Eq.1)
A

B
{( x ,
y
)/ x
A
e
y

B
}.
Definio 4: Relao: Dados dois conjuntos A e B , d-se o nome de relao r de A em B
a qualquer subconjunto de A B .
(Eq.2) r relao de A em B r A B .
Exemplo:
Sejam os conjuntos A{0,1,2,3}, B {0,2,4,6,8,10} e a relao r de A em B , tal que
y
2
x , x A e
y
B . Escrever os elementos dessa relao r .
Como x A:
x 0
y
0 (0,0) A B ;
x 1
y
2 (1,2) A B ;
x 2
y
4 (2,4) A B ;
x 3
y
6 (3,6) A B .
Ento, r {(0,0), (1,2), (2,4), (3,6)}.
3 2 1
0
1
2
3
4
5
6
y
x
7
8
9
1 0
[Fig.1]: Representao da relao por diagrama. [Fig.2]: Representao da relao por sistema cartesiano.
2
0
0
A
B
1
2
3
2
4
6
8
1 0
r
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
Obs.: Podemos observar que, numa relao r de A em B , o conjunto r formado pelos
pares ( x ,
y
) em que o elemento x A associado ao elemento
y
B mediante uma lei de
associao (no caso,
y
2 x ).
1.2 - efinio de funo
Definio 5: Sejam A e B dois conjuntos no vazios e
f
uma relao de A em B . Essa
relao
f
uma funo de A em B quando a cada elemento
x
do conjunto A est
associado um e apenas um elemento
y
do conjunto B .
Nos exerccios a seguir, verifique se as relaes representam funo de A em B . Juntifique sua
resposta e apresente o diagrama da relao.
Exemplos:
1! Dados os conjuntos A{0,5,15} e B {0,5,10,15,20,25}, seja a relao de A em B
expressa pela frmula
y
x +5, com x A e
y
B .
0
0
A
B
5
1 5
5
1 0
1 5
2 0
2 5
x 0
y
5 (0,5) A B ;
x 5
y
10 (5,10) A B ;
x 15
y
20 (15,20) A B .
Todos os elementos de
A
esto associados a elementos de
B
.
A cada elemento de
A
est associado um nico elemento de
B
.
Neste caso, a relao de A em B expressa pela frmula
y
x +5 uma funo de A em B .
2! Dados os conjuntos A{2,0,2,5} e B {0,2,5,10,20}, seja a relao de A em B expressa
pela frmula
y
x , com x A e
y
B .
0
A
B
2
5
0
2
5
1 0
2 0
- 2
x 0
y
0 (0,0) A B ;
x 2
y
2 (2,2) A B ;
x 5
y
5 (5,5) A B .
O elemento 2 de
A
no est associado a nenhum elemento de
B
.
Neste caso, a relao de A em B no uma funo de A em B .
3
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
"! Dados os conjuntos A{3,1,1,3} e B {1,3,6,9}, seja a relao de A em B expressa
pela frmula
y

2
x
, com x A e
y
B .
A
B
1
3
1
3
6
9
- 3
- 1
x 3
y
9 (3,9) A B ;
x 1
y
1 (1,1) A B ;
x 1
y
1 (1,1) A B ;
x 3
y
9 (3,9) A B .
Todos os elementos de
A
esto associados a elementos de
B
.
A cada elemento de
A
est associado um nico elemento de
B
.
Neste caso, a relao de A em B expressa pela frmula
y

2
x
uma funo de A em B .
#! Dados os conjuntos A{16,81} e B {2,2,3}, seja a relao de A em B expressa pela
frmula
4
y x , com x A e
y
B .
A
B
8 1
- 2
2
3
1 6
x 16
y
2 ou
y
2 (16,2) e (16,2) A B ;
x 81
y
3 (81,3) A B .
Todos os elementos de
A
esto associados a elementos de
B
.
O elemento 16 do conjunto
A
est associado a dois elementos do conjunto
B
.
Neste caso, a relao de A em B no uma funo de A em B .
1." $ Notao de Funo
Quando temos uma funo de A em B , podemos represent-la da seguinte forma:
f
: AB (l-se: funo de A em B )
x
y (l-se: a cada valor de
x

A
associa-se um s valor y
B
)
A letra
f
, em geral, d o nome s funes, mas podemos ter tambm a funo
g
, h , etc.
Numa funo
g
: R R , dada pela frmula
y

2
x
8, podemos tambm escrever
g
( x )
2
x 8. Neste caso,
g
( 2 ) significa o valor de
y
quando x 2 , ou
g
( 2 )6.
4
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
1.# - om%nio& cont'adom%nio e ima(em de uma funo
Uma funo
f
com domnio A e imagens em B ser denotada por:
f
: AB (funo que associa valores do conjunto A a valores do conjunto B )
x
y

f
( x ) (a cada elemento x A corresponde um nico
y
B )
O conjunto A denominado domnio da funo, que indicaremos por D. O domnio da
funo tambm chamado campo de definio ou campo de existncia da funo, serve para definir
em que conjunto estamos trabalhando, isto , os valores possveis para a varivel x .
O conjunto B denominado contradomnio da funo, que indicaremos por CD. no
contradomnio que esto os elementos que podem corresponder aos elementos do domnio.
Cada elemento
x
do domnio tem um correspondente
y
no contradomnio. A esse valor
de
y
damos o nome de imagem de x pela funo
f
. O conjunto de todos os valores de
y
que
so imagens de valores de
x
forma o conjunto imagem da funo, que indicaremos por Im.
Note que o conjunto imagem da funo um subconjunto do contradomnio da mesma.
f
: AB
x
y
f ( x )
D A, CD B , Im {
y
CD/
y
correspondente de algum valor de x }.
Exemplos:
1) Dados os conjuntos A{3,1,0,2} e B {1,0,1,2,3,4}, determinar o conjunto imagem da
funo
f
: AB definida por
f
( x ) x +2.
f
(3)(3)+21
f
(1)(1)+21
f
(0)(0)+22
f
(2)(2)+24
A
B
0
2
0
1
2
3
4
- 3
- 1
- 1
Im {1,1,2,4}
2! Dada a funo
f
: R R definida por
f
( x ) a x + b , com a , b R , calcular a e b ,
sabendo que
f
(1)4 e
f
(1)2.
A lei de formao da funo
f
( x ) a x + b ou
y
a x + b .
f
(1)4 x 1 e
y
4 4 a 1+ b (i)
f
(1)2 x 1 e
y
2 2 a (1)+ b (ii)
De (i) e (ii), temos:
a + b 4

a
+ b 2
2
b
2
b 1 e a 3

a
3 e b 1
f
(
x
)3
x
+1.
5
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
1.) $ Funo Com*osta
Tome as funes
f
: AB , definida por
f
( x )2 x , e
g
: B C , definida por
g
( x
)
2
x
. Note que o contradomnio
B
da funo
f
o mesmo domnio da funo
g
.
f
: AB : a cada x A associa-se um nico
y
B , tal que
y
2 x .
g
:
B
C : a cada
y

B
associa-se um nico z C , tal que z
2
y .
Neste caso, podemos considerar uma terceira funo, h : AC , que faz a composio
entre as funes
f
e
g
:
A
B C
g
h
f
x
y z
[Fig. 1]: Funo composta
h :
A
C : a cada x
A
associa-se um nico z C , tal que z
2
y
2
2 ) ( x 4
2
x
.
Essa funo h de A em C , dada por h ( x )4
2
x
, denominada funo composta de
g

e
f
.
De um modo geral, para indicar como o elemento z C determinado de modo nico pelo
elemento x A, escrevemos:
z
g
(
y
)
g
(
f
( x ))
Notao:
A funo composta de
g
e
f
ser indicada por
g

f
(l-se:
g
crculo
f
)
(Eq.3) (
g

f
)( x )
g
(
f
( x ))
Exemplos:
1) Sejam as funes reais
f
e
g
definidas respectivamente por
f
( x ) x +1 e
g
( x )2
2
x
3. Determine:
a)
f
(
g
(
x
)).
f
(
g
(
x
))
f
(2
2
x 3)2
2
x 3+12
2
x 2

f
(
g
(
x
))2
2
x 2.
b)
g
(
f
( x )).
g
(
f
(
x
))
g
(
x
+1)2
2
1) ( + x 32(
2
x +2
x
+1)32
2
x +4
x
+232
2
x +4
x
1

g
(
f
(
x
))2
2
x +4
x
1.
c) Os valores de x para que se tenha
f
(
g
( x ))
g
(
f
( x )).
f
(
g
(
x
))
g
(
f
(
x
))
2
2
x 2=2
2
x +4
x
1
2=4
x
1
4
x
12

x

4
1
.
6
3 2 1 0
1
2
3
4
y
x
- 1
- 2
- 1 - 2 4
f
f
- 1
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
2) Sendo
f
(
x
)3
x
1 e
f
(
g
(
x
))6
x
+8, determine
g
(
x
).
Como
f
( x )3 x 1, ento
f
(
g
( x ))3
g
( x )1.
Como
f
(
g
( x ))6 x +8, ento 3
g
( x )16 x +8.
3
g
( x )16 x +8
3
g
( x )6 x +8+1
g
( x )
3
9 6 + x

g
( x )2 x +3.
1.+ $ Funo ,n-e'sa
Definio 6: Funo bijetora: A funo
f
denominada BIJETORA, se satisfaz as duas
condies abaixo:
1. O contradomnio de
f
coincide com sua imagem, ou seja, todo elemento do contradomnio
correspondente de algum elemento do domnio.
2. Cada elemento do contradomnio de
f
imagem de um nico elemento do domnio.
Definio : Diz-se que uma funo
f
possui inversa
1
f se for bijetora.
1.+.1 $ ete'minao da Funo ,n-e'sa
Caso a funo seja bijetora, possuindo portanto inversa, possvel determinar a sua
inversa. Para isso "trocamos a varivel x por
y
na lei que define a funo e em seguida
"isolamos o
y
, obtendo a lei que define a funo inversa.
preciso apenas tomar certo cuidado com o domnio da nova funo obtida.
Exemplo:
1! Obter a lei da funo inversa
1
f da funo
f
dada por
y
x +2.
y
x +2 funo f .
x
y
+2 trocando a varivel x por
y
e
y
por x .
y
x 2 isolando
y
.
Ento,
y
x 2 a lei da funo inversa da funo dada por
y
x +2.
Logo:
f
( x ) x +2 e
1
f ( x ) x 2
2! Construir os grficos das funes
f
e
1
f do exerccio anterior, num mesmo sistema de
coordenadas.
"! Determinar a fn!"o in#er$a
1
g da fn!"o
g
(
x
)
3 2
5

+
x
x
, %&o dom'nio ( D R

'

2
3
.
x
f
(
x
)
x
1
f (
x )
Note que os grficos
das funes
f
e
1
f so simtricos
em relao reta
que contm as
bissetrizes do 1
o
e 3
o
quadrantes.
1 1 1 1
0 2 2 0
1 3 3 1
2 4 4 2
)
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
y

3 2
5

+
x
x
funo
g
.
x
3 2
5

+
y
y
trocando a varivel x por
y
e
y
por x .
(2
y
3) x
y
+5 isolando
y
.
2 x
y
3 x
y
5
y
(2 x 1)3 x +5
y

1 2
5 3

+
x
x
2 x 10 x
2
1
.
Logo,
1
g : R

'

2
1
R

'

2
3
dada por
y

1 2
5 3

+
x
x
a funo inversa procurada.
AULA 01 ! E"ERC#CIO$
1! Seja a relao de A = {0, 1, 3} em B =
{0, 1, 2, 3, 4, 5} definida por g(x) = x
2
-
4x + 3. Faa o diagrama de g e verifique
se g uma funo de A em B. Em caso
afirmativo escreva o conjunto imagem.
2! Seja a funo f de D = {1, 2, 3, 4, 5} em
R definida por f(x) = (x - 2)(x - 4).
Determine o seu conjunto imagem.
"! Sejam f e g funes reais definidas, para
todo o nmero real no nulo, por:
( ) 2
5
8 3 ) (
,
_

+ x
x
x x f
e
( ) 2 3
3
1
3
5
) (
2
+
,
_

x x
x
x g
Se a e so nmeros reais distintos tais
que f(a) = g(a) e f(b) = g(b), calcule a +
b
#! Considere a funo f(x) real, definida por
f(1) = 43 e f(x + 1) = 2f(x) - 15.
Determine o valor de f(0)
)! Determine o domnio das seguintes
funes:
a)
5 4 ) ( x x f
b)
1
3
) (
2

x
x f
c) x y 2 1
d)
2
)
4
1
3
1
) (

+
+
+

x
x
x x
x
x f
+! Sendo
1
1
) (

x
x f , x 1 e
4 2 ) ( x x g
, ache o valor de

,
_

,
_

+
2
1
)) 2 ( ( f g g f
.
.! Se
1
1
) (

x
x f , qual o valor de x para
que f(f(x)) = 1?
/! Dada a funo
5
6 2
) (

x
x
x f com x 5.
calcule:
a) f
-1
(x)
b) f
-1
(4)
Re%&o%'(%:
1! sim, Im{0, 3}
2! Im = {-1, 0, 3}
"! 3
#! 29
)! a) D = R
b) D = R - {-1, 1}
c)

'


2
1
* x R x D

d) { } 2 , , 4 3 * < < x e x R x D
+! - 9
.!
2
3
x
/! a)
2
6 5

+
x
x
b) 13
8
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
AULA 02
2- FUN0O 1O2,NO3,42
Definio ): Funo polinomial com uma varivel ou simplesmente funo polinomial aquela
cuja formulao matemtica expressa por um polinmio.
2.1 - Funo *o5inomia5 do 1
o
('au
A funo polinomial do 1
o
grau a que tem sua representao matemtica por um
polinmio de grau 1.
Representao da funo polinomial do 1
o
grau:
f
( x ) a x
+ b , com a , b R ( a 0). a e b so os coeficientes e x a varivel
independente.
Exemplo:
Em uma funo polinomial do 1
o
grau,
y

f
( x ), sabe-se que
f
(1)4 e
f
(2)10. Escreva a
funo f e calcule
f

,
_

2
1
.
Se
f
polinomial do 1
o
grau, ento podemos escrever:
y

a x
+ b . Usando os dados do
problema:
f
(1)4
x
1 e
y
4. Ento, a 1+ b 4 a + b 4 (i).
f
(2)10
x
2 e
y
10. Ento, a (2)+ b 10 2 a + b 10 (ii).
Resolvendo o sistema formado por (i) e (ii):
(i)
a
+ b 4
a
+ b 4
(ii)
2
a
+ b
1
+
(1
)
2
a
b
1
+
3
a
6
a

2
Se a 2, ento 2+ b 4 b 6.
A funo
f
dada por
f
( x )2 x +6.
Clculo de
f

,
_

2
1
:
f

,
_

2
1
2

,
_

2
1
+61+67
A funo
f
( x )2 x +6 e
f

,
_

2
1
7.
2.1.1 - F*no +ine(,
Seja a funo polinomial do 1
o
grau
f
( x ) a x + b . No caso de b 0, temos
f
( x ) a
x
, e ela recebe o nome especial de funo linear.
Obs.: Se, em uma funo linear tivermos a 1, teremos
f
( x ) x ou
y
x , que se d o nome
de funo identidade.
9
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
2.1.2 $ 6'fico de uma funo *o5inomia5 do 1
o
('au
Para construir o grfico de uma funo polinomial do 1
o
grau, atribumos valores do domnio
varivel x e calculamos as respectivas imagens.
Exemplo:
Construir o grfico da funo real
f
dada por
y
2 x 1.
x
y
Par
ordenado

2

5
(
2,5)

1

3
(
1,3)
0

1
(0
,1)
1 1
(1
,1)
2 3
(2
,3)
3 5
(3
,5)
3 2 1 0
1
2
3
4
y
x
- 1
- 2
- 1 - 2 4
5
- 3
- 4
- 5
Definio -: O grfico da funo linear
y
a x ( a 0) sempre uma reta que passa pela
origem do sistema cartesiano.
Definio 10: O grfico da funo polinomial do 1
o
grau
y
a x + b ( a 0) intercepta o eixo
das ordenadas no ponto (0, b ).
2.1." $ ete'minao de uma funo a *a'ti' do ('fico
Nos exerccios abaixo, determine a lei de formao da funo
f
( x ) a x + b .
Exemplo:
1! Determine a lei de formao da funo
f
, cujo grfico cartesiano :

1+
3 2 1 0
1
2
3
4
y
x
- 1
- 2
- 1 - 2 4
5
- 3
- 4
- 5
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
11
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
Sabendo-se que
y
a x + b , do grfico, temos que:
x 1 e
y
1 1 a (1)+ b a + b 1 (i).
x 1 e
y
3 3 a (1)+ b a + b 3 (ii).
(i) a + b 1
(ii) a + b 3
2b 2

b 1
Se b 1, ento a + b 3 a +13 a 2
Logo:
A funo
f
( x )2 x +1.
2! Determine a lei de formao da funo
f
, cujo grfico cartesiano :
3 2 1 0
1
2
3
4
y
x
- 1
- 2
- 1 - 2 4
5
- 3
- 4
- 5
Sabendo-se que
y
a x + b , do grfico, temos que:
x 1 e
y
1 1 a (1)+ b a + b 1 (i).
x 2 e
y
2 2 a (2)+ b 2 a + b 2 (ii).
(i)
a + b 1
(1
)

a
b 1
(ii) 2
a
+ b 2
2
a
+ b 2
a 3 a
3
Se a 3, ento 3+ b 1 b 4
Logo:
A funo
f
( x )3 x +4.
2.1.# - C'escimento e dec'escimento de uma funo *o5inomia5 do 1
o
('au
Seja
f
a funo polinomial do 1
o
grau definida por
f
( x ) a x + b .
Podemos determinar que:
i) A funo
f
crescente se o coeficiente a >0;
ii) A funo
f
decrescente se o coeficiente a <0.
Exemplo:
12
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
Construir os grficos das funes
f
e
g
do 1
o
grau a seguir:
i)
f
( x )2 x +1 ii)
g
( x )2 x +1
3 2 1 0
1
2
3
4
y
x
- 1
- 2
- 1 - 2 4
5
- 3
- 4
- 5
3 2 1 0
1
2
3
4
y
x
- 1
- 2
- 1 - 2 4
5
- 3
- 4
- 5
i) Aumentando os valores atribudos
a x , aumentam tambm os valores
correspondentes da imagem
f
(
x
).
ii) Aumentando os valores
atribudos a x , diminuem os valores
correspondentes da imagem
g
(
x
).
2.1.) - Estudo do sina5 da funo *o5inomia5 do 1
o
('au
Definio 11: Estudar o sinal de uma funo
f
significa determinar para que valores de x
temos
f
( x )>0,
f
( x )<0 ou
f
( x )0.
2.1.).1 - 7e'o de uma funo *o5inomia5 do 1
o
('au
Definio 12: Denomina-se zero ou raiz da funo
f
( x ) a x + b o valor de x que anula a
funo, isto , torna
f
( x )0.
Definio 13: Geometricamente, o zero da funo polinomial do 1
o
grau
f
( x ) a x + b , a 0,
a abscissa do ponto em que a reta corta o eixo
x
.
Exemplo:
Dada a lei de formao da funo
y
2 x 4, construir o grfico e determinar os valores reais de
x para os quais: a)
y
0; b)
y
>0 e c)
y
<0.
Podemos notar que a funo decrescente, pois
a
<0.
O zero da funo : 2 x 40 2 x 4 2 x 4
x
2.
Logo, a reta intercepta o eixo x no ponto de abscissa
x
2.
A soluo do problema :
a)
f
( x )0 { x
R
; x 2};
b)
f
( x )>0 { x
R
; x <2};
c)
f
( x )<0 { x
R
; x >2}.
13
3 2 1 0
1
2
3
4
y
x
- 1
- 2
- 1 - 2 4
5
- 3
- 4
- 5
5 - 3 - 4 - 5
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
2.1.).2 $ 8uad'o de sinais da funo *o5inomia5 do 1
o
('au
f
(
x
)
a x
+b ,
a
+
,ero da fn!"o:
a x
+b +
x

a
b
a
>+
a
<+
x
x f ( )
> 0
x f ( )
< 0
x
a
b
a
b
a
x
b
x f ( )
< 0
x f ( )
> 0
x
a
b
f
(
x
) +
x

a
b
f
(
x
) +
x

a
b
f
(
x
)> +
x
>
a
b
f
(
x
)> +
x
<
a
b
f
(
x
)< +
x
<
a
b
f
(
x
)< +
x
>
a
b
2.2 $ ,ne9ua:es do 1
o
('au
Definio 14: Denomina-se inequao do 1
o
grau na varivel x toda desigualdade que pode ser
reduzida a uma das formas:
a x + b 0;
a x + b >0;
a x + b 0;
a x + b <0.
com a , b R e a 0.
Exemplo:
Verificar se 4( x 1)
2
x
3 x x ( x +1) uma inequao do 1
o
grau.
4( x 1)
2
x
3 x x ( x +1)
4 x 4
2
x
3 x
2
x
x
4 x 3 x + x 40
2 x 40
Logo, 2 x 4 um polinmio do 1
o
grau, ento 4( x +1)
2
x
3 x x ( x +1) uma inequao
do 1
o
grau.
2.2.1 - ;eso5uo de ine9ua:es do 1
o
('au
Definio 15: Para se resolver uma inequao do 1
o
grau, so utilizadas as propriedades das
desigualdades, apresentando-se o conjunto verdade da inequao (conjunto soluo S).
Exemplos:
14
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
1! Resolver a inequao seguinte: 4( x 1)
2
x
3 x x ( x +1). Represente a soluo na reta
real.
4( x 1)
2
x
3 x x ( x +1)
4 x 4
2
x
3 x
2
x
x
4 x 3 x + x 40
2 x 4
x 2
S-
x

R
.
x
2/
x
2
2! Resolver a inequao seguinte:
3
1 x
+
2
1 4 ) ( x
>
4
x
+
6
2 x
. Represente a soluo na reta
real.
3
1 x
+
2
1 4 ) ( x
>
4
x
+
6
2 x
Reduzindo os dois membros ao menor denominador comum:
12
24 24 4 4 x x +
>
12
2 4 3 x x +
Simplificando:
20 x +20> x +4
20 x x >20+4
21 x >16
Multiplicando por (1):
21 x <16
x <
21
16
S{ x
R
; x <
21
16
}
x
1 6
2 1
2.2.2 - Sistemas de ine9ua:es do 1
o
('au
Definio 16: O conjunto soluo S de um sistema de inequaes determinado pela interseco
dos conjuntos solues de cada inequao do sistema.
Exemplo:
Resolver a inequao 1<2 x 3 x . Apresente o conjunto soluo S e represente na reta real.
Na verdade, resolver essa inequao simultnea equivalente a resolver o sistema:
(i) 1 < 2 x 3 (i) x > 1
(ii) 2 x 3 x (ii) x 3
x
x
x
1 3
( i )
( i i ) ( i )

( i i )
S{ x
R
; 1< x 3}
15
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
2.2." - ,ne9uao-*'oduto e ine9uao-9uociente
Uma inequao do 2
o
grau do tipo
2
x +2 x 80 pode ser expressa por um produto de
inequaes do 1
o
grau, fatorando o 1
o
membro da desigualdade:
2
x +2 x 80 ( x 2)( x +4)0.
Definio 1: RESOLUO: Para resolver uma inequao-produto ou uma inequao-quociente,
fazemos o estudo dos sinais das funes polinomiais do 1
o
grau envolvidas. A seguir,
determinamos o sinal do produto ou quociente dessas funes, lembrando as regras de sinais do
produto e do quociente de nmeros reais.
Exemplos:
1! Resolver a inequao (
2
x + x 2)( x +2)0.
(
2
x + x 2)( x +2)0 ( x +2)( x 1)( x +2)0
f(x) x +2 f(x) 0 x 2 a > 0
g(x) x 1 g(x) 0 x 1 a > 0
!(x)

x +
2

!(x)
0 x 2 a < 0
x
- 2 2
( ) g
x ( ) f
x ( ) h
x ( ) x ( ) x ( ) f g h
1
S{ x
R
; 2 x 1 ou x 2}
2! Resolver a inequao
2
1 3

+
x
x
0.
f(x) 3 x +1 f(x) 0
x
1/3 a " #
g(x) x 2 g(x) 0 x 2 a " #
x
2
( ) g
x ( ) f
x ( )
x ( ) f
g 1
3
S-
x
R .
3
1

x
<2/
16
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
"! Resolver a inequao
2
9
2

x
x
0.

2
9
2

x
x
0
2
3 3

+
x
x x ) ( ) (
0
f(x)

x +
3

f(x)
0 x 3 a > 0
g(x)

x
3

g(x)
0 x 3 a > 0
!(x)

x
2

!(x)
0 x 2 a > 0
x
- 3 3
( ) g
x ( ) f
x ( ) h
x ( )
x ( ) x ( ) f g
h
2
S-
x
R .
x
3 o 2<
x
3/
#! Determine o domnio da funo
y

5
3 2
2

+
x
x x
.
5
3 2
2

+
x
x x
0
5
1 3

+
x
x x ) ( ) (
0
f(x)

x +
3

f(x)
0 x 3 a > 0
g(x)

x
1

g(x)
0 x 1 a > 0
!(x)

x
5

!(x)
0 x 5 a > 0
x
- 3 5
( ) g
x ( ) f
x ( ) h
x ( )
x ( ) x ( ) f g
h
1
D-
x
R . 3
x
1 o
x
>5/
1)
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
AULA 02 ! E"ERC#CIO$
1! Dada a funo f(x) = 5x - 2, determine:
a) f(2)
b) o valor de x para que f(x) = 0
2! Em uma funo polinomial do 1
o
grau, y =
f(x), sabe-se que f(1) = 4 e f(-2) = 10.
Escreva a funo f e calcule
,
_

2
1
f
"! Um vendedor recebe mensalmente um
salrio composto de duas partes: uma parte
fixa, no valor de R$900,00 e uma varivel,
que corresponde a uma comisso de 8% do
total de vendas que ele fez durante o ms.
a) Expressar a lei da funo que
representa seu salrio mensal
b) Calcular o salrio do vendedor que
durante um ms ele vendeu R$ 50.000,00
em produtos
#! Num determinado pas, o gasto
governamental com educao, por aluno em
escola pblica, foi de 3.000 dlares no ano de
1985, e de 3.600 dlares em 1993.
Admitindo que o grfico do gasto por aluno
em funo do tempo seja constitudo de
pontos de uma reta:
a) Obtenha a lei que descreve o gasto por
aluno (y) em funo do tempo (x),
considerando x = 0 para o ano de 1985, x =
1 para o ano de 1986, x = 2 para o ano de
1987 e assim por diante.
b) Em que ano o gasto por aluno ser o
dobro do que era em 1985?
)! Considere as funes f e g definidas em R
por f(x) = 8 - x e g(x) = 3x
a) Ache as razes das funes f e g
b) Sabendo que os grficos de f e g so
retas concorrentes, calcule as coordenadas
do ponto de interseco.
+! Resolver a inequao 4x - 1 + 2(1 - 3x)
0
.! Determinar o conjunto verdade da
inequao:
6
2
4 2
) 1 ( 4
3
1 x x x x
+ >

/! Resolver o sistema

'

<

+ 3
5 1 2
x
x
<! Joo possui um terreno de 1000m
2
, no
qual pretende construir uma casa. Ao
engenheiro responsvel pela planta, ele
impe as seguintes condies: a rea
destinada ao lazer (piscina, churrasqueira,
etc) deve ter 200m
2
, e a rea interna da casa
mais a rea de lazer devem ultrapassar 50%
da rea total do terreno; alm disso, o custo
para construir a casa dever ser de, no
mximo, R$ 200.000,00. Sabendo que o
metro quadrado construdo nessa regio
custa R$ 500,00, qual a rea interna da
casa que o engenheiro poder projetar?
1=! Determinar o domnio da funo
3
1
+

x
x
y
Re%&o%'(%:
1! a) 8
b) 2/5
2! f(x) = - 2x + 6 e f(-1/2) = 7
"! a) y = 900 + 0,08x
b) R$ 4900,00
#! a) y = 75x + 3000
b) 2025
)! a) 8 e 0
b) (2, 6)
+!

'


2
1
* x R x S
.!

'

<
21
16
* x R x S
/! { } 3 * x R x S
<! entre 300m
2
e 400m
2
1=! { } 3 1 * < x R x D
18
Clculo Diferencial e Integral Prof
a
Paula Francis Benevides
AULA 03
2." - Funo *o5inomia5 do 2
o
('au
Definio 1): A funo
f
: R R dada por
f
( x ) a
2
x
+ b x + c , com a , b e c reais e
a 0, denomina-se funo polinomial do 2
o
grau ou funo quadrtica. Os nmeros representados
por a , b e c so os coeficientes da funo. Note que se a 0 temos uma funo do 1
o
grau ou
uma funo constante.
Exemplo:
Considere a funo
f
do 2
o
grau, em que
f
(0)5,
f
(1)3 e
f
(1)1. Escreva a lei de
formao dessa funo e calcule
f
(5).
Resoluo
Tome
f
( x ) a
2
x
+ b x + c , com a 0.
f
(0) 5 a (0)
2
+ b (0)+ c 5 c 5
c
5
f
(1)
3
a (1)
2
+ b (1)+ c
3
a +
b
2
(
i)
f
(1
)
1
a
(1)
2
+ b (1)+
c
1
a
b
4
(
ii)
Resolvendo o sistema formado por (i) e (ii):
(i)
a + b 2
(ii) a b 4
(i)+(ii)
2
a
6 a 3 b 1
A lei de formao da funo ser
f
( x )3
2
x
+ x +5
f
(5)3(5)
2
+(5)+5
f
(5)65.
2.".1 - 6'fico de uma funo 9uad'tica
O grfico de uma funo polinomial do 2
o
grau ou quadrtica uma curva aberta chamada
parbola.
Para evitar a determinao de um nmero muito grande de pontos e obter uma boa
representao grfica, vamos destacar trs importantes caractersticas do grfico da funo
quadrtica:
(i)
Concavidade
(ii)
Zeros ou razes
(iii)
Vrtice
2.".2 - Conca-idade
A concavidade de uma parbola que representa uma funo quadrtica
f
( x ) a
2
x
+ b
x + c do 2
o
grau depende do sinal do coeficiente a :
19
a >0: concavidade para CIMA a <0: concavidade para BAIXO
[Fig.4]: Concavidade de uma funo quadrtica.
2."." - 7e'os de uma funo 9uad'tica
Definio 1-: Os zeros ou razes da funo quadrtica
f
( x ) a
2
x
+ b x + c so as razes da
equao do 2
o
grau a
2
x + b x + c 0, ou seja:
Razes: x
a
ac b b
2
4
2
t
.
Considerando
2
b
4 a c , pode-se ocorrer trs situaes:
i) >0 as duas razes so reais e diferentes:
1
x
a
b
2
+
e
2
x
a
b
2

.
ii) 0 as duas razes so reais e iguais (raiz dupla):
1
x
2
x
a
b
2
.
iii) <0 no h razes reais.
Obs.: Em uma equao do 2
o
grau a
2
x + b x + c 0, a soma das razes S e o produto P tal
que: S
1
x +
2
x
a
b
e P
1
x
2
x
a
c
.
Definio 20: Geometricamente, os zeros ou razes de uma funo polinomial do 2
o
grau so as
abscissa dos pontos em que a parbola intercepta o eixo
x
.
2.".# - >?'tice da *a'bo5a
Considere as parbolas abaixo e observe o vrtice V (
V
x
,
V
y
) em cada uma:
x
y
x
y
x
2
x
1
x
1
x
2
V ( ) , x
V
y
V
V ( ) , x
V
y
V
0 i 1 o d e $ i m e t r i a
[Fig.5]: Vrtice de parbolas (>0 para as duas).
2+
Uma forma de se obter o vrtice V (
V
x
,
V
y
) :

V
x
2
2 1
x x +
, j que o vrtice encontra-se no eixo de simetria da parbola;

V
y a
2
V
x + b
V
x + c , j que o
V
x foi obtido acima.
Outra forma de se obter o vrtice V (
V
x
,
V
y
) aplicando as frmulas:

V
x
a
b
2
e
V
y
a 4

.
2.".) - 6'fico de uma *a'bo5a
Com o conhecimento das principais caractersticas de uma parbola, podemos esboar com
mais facilidade o grfico de uma funo quadrtica.
Exemplos:
1! Construir o grfico da funo
y

2
x
+2 x , determinando sua imagem.
a 1>0 concavidade voltada para cima.
3 2 1 0
1
2
3
4
y
x
- 1
- 2
- 1 - 2 4
5
- 3
- 4
- 5
5 - 3 - 4 - 5
V
Zeros da funo:
2
x
+2 x 0 x ( x +2)0
1
x 0 e
2
x 2.
Ponto onde a
parbola corta o
eixo
y
:
x 0
y
0 (0,0)
Vrtice da
parbola:
V
x
a
b
2

2
2
1
V (1,1)
V
y
a 4

4
4
1
Imagem:
y
1 para todo x
Real
Im {
y
R ;
y
1}
2! Construir o grfico da funo
y

2
x
+4 x 5, determinando sua imagem.
a 1<0 concavidade voltada para baixo.
3 2 1 0
1
2
3
4
y
x
- 1
- 2
- 1 - 2 4
5
- 3
- 4
- 5
5 - 3 - 4 - 5
V
Zeros da
funo:

2
x
+4 x 50 4. / zeros reais.
Ponto onde a
parbola corta
o eixo
y
:
x 0
y
5 (0,5)
Vrtice da
parbola:
V
x
a
b
2

2
4

2
V (2,1)
V
y
a 4

4
4

1
Imagem:
y
1 para todo x Real Im {
y
R ;
y
21
1}
2.".+ - Estudo do sina5 da funo 9uad'tica
Os valores reais de x que tornam a funo quadrtica positiva, negativa ou nula, podem ser
dados considerando-se os casos, relacionados na tabela abaixo.
f
( x ) a
2
x
+ b x + c com ( a , b e c
R
e a 0)
a >0 a <0
x x
2
x
1
x
x
1
x
2
f
( x )>0 para x <
1
x ou x >
2
x f
( x )<0 para x <
1
x ou x >
2
x
f
( x )<0 para
1
x < x <
2
x f
( x )>0 para
1
x < x <
2
x
f
( x )0 para x
1
x ou x
2
x f ( x )0 para x
1
x ou x
2
x
x
x
2
x
1
x
x
2
x
1
f
( x )>0 para x
1
x f
( x )<0 para x
1
x
f
( x )<0 / x real
f
( x )>0 / x real
f
( x )0 para x
1
x
2
x f
( x )0 para x
1
x
2
x
x
x
f
( x )>0 x real
f
( x )<0 x real
f
( x )<0 / x real
f
( x )>0 / x real
f
( x )0 / x real
f
( x )0 / x real
2.# - ,ne9ua:es do 2
o
('au
Definio 21: Denomina-se inequao do 2
o
grau na varivel
x
toda desigualdade que pode ser
reduzida a uma das formas:
a
2
x
+ b x + c 0;
a
2
x
+ b x + c >0;
a
2
x
+ b x + c 0;
a
2
x
+ b x + c <0.
com a , b , c R e a 0.
22
2.#.1 - ;eso5uo de ine9ua:es do 2
o
('au
Definio 22: Para se resolver uma inequao do 2
o
grau, so utilizadas as propriedades das
desigualdades, apresentando-se o conjunto verdade da inequao (conjunto soluo S).
Exemplo:
1! Resolver a inequao
2
x 3 x +2>0.
Resoluo
Estudar a variao do sinal da funo
f
( x )
2
x
3 x +2.
a 1>0 Concavidade para cima.
x
2 1
2
x 3 x +20
1>0
Duas razes reais
diferentes.
x
2
1 3t
1
x 1
2
x 2
S{ x
R
; x <1 ou x >2}. Obs: somente valores positivos.
2! Resolver a inequao
2
x 10 x +250.
Resoluo
Estudar a variao do sinal da funo
f
( x )
2
x
10 x +25.
a
1>0
Concavidade para
cima.
x
5
2
x 10 x +25
0
0 Raiz dupla (nica).
1
x
2
x
2
1+
x 5
S
R
. Obs: Todos os valores so positivos ou iguais a zero.
"! Resolver a inequao 2
2
x
+5 x 60.
Resoluo
Estudar a variao do sinal da funo
f
( x )2
2
x
+5 x 6.
a 2<0 Concavidade para baixo.
x
2
2
x
+5 x 6
0
23<0 No possui zeros reais.
/ x real
S. Obs: Nunca se tem valores positivos ou iguais a zero.
2.#.2 - Sistemas de ine9ua:es do 2
o
('au
Definio 23: O conjunto soluo S de um sistema de inequaes determinado pela interseco
dos conjuntos solues de cada inequao do sistema.
23
Exemplo:
1! Resolver o sistema de inequaes

'

< +
+
+ 5
6 8 2
2 2
x
x x x
.
Re%o+*o
(i) 2
2
x
+8
2
x
6 x 2
2
x
+8
2
x
+6 x 0
2
x
+6 x +80.
(ii) x +5<0.
Resoluo de (i): Estudar a variao do sinal da funo
f
( x )
2
x
+6 x +8.
a 1>0 Concavidade para cima.
x
- 2 - 4
2
x +6 x +8
0
4>0 Duas razes reais diferentes.
x
2
2 6 t
1
x 4
2
x 2
S(i){
x

R
;
x
4 ou
x
2}. Reta real:
x - 2 - 4
Resoluo de (ii): x +5<0 x <5.
S(ii){
x

R
;
x
5}. Reta real:
x - 5
Interseco entre (i) e (ii) (i)(ii):
x - 5
x - 5
x - 2 - 4
( i )
( i i )
( i ) ( i i )

S{
x

R
;
x
5}.
2! Resolver a inequao x 4<
2
x
4 x +2.
Re%o+*o
(i) x 4<
2
x
4 x 4
2
x
+4<0 (1)
2
x
x >0.
(ii)
2
x
4 x +2
2
x
4 x 20
2
x
x 60.
Resoluo de (i): Estudar a variao do sinal da funo
f
( x )
2
x
x .
a 1>0 Concavidade para cima.
x
1 0
2
x x 0
x ( x 1)0
Zeros{0,1}.
1>0
Duas razes reais
diferentes.
x
2
1 1t
1
x 0
2
x 1
S(i){
x

R
;
x
<0 ou
x
>1}. Reta real:
x 1 0
24
Resoluo de (ii): Estudar a variao do sinal da funo
g
( x )
2
x
x 6.
a 1>0 Concavidade para cima.
x
3 - 2
2
x x 6
0
25>0 Duas razes reais diferentes.
x
2
5 1t
1
x 2
2
x 3
S(ii){
x

R
; 2
x
3}. Reta real:
x 3 - 2
Interseco entre (i) e (ii) (i)(ii):
x - 2
x
x 1 0
( i )
( i i )
( i ) ( i i )

3
- 2 0 1 3
S{
x

R
; 2
x
<0 ou 1<
x
3}.
2.#." - ,ne9uao-*'oduto e ine9uao-9uociente
Definio 24: RESOLUO: Para resolver uma inequao-produto ou uma inequao-quociente,
fazemos o estudo dos sinais das funes polinomiais envolvidas. A seguir, determinamos o sinal do
produto ou quociente dessas funes, lembrando as regras de sinais do produto e do quociente de
nmeros reais.
Exemplos:
1) Resolver a inequao (
2
x
2 x 3)(
2
x
3 x +4)>0.
Resoluo
f(x)
2
x 2 x 3 a > 0 16 > 0
1
x
=

-1
e
e
2
x
=

3
g(x)
2
x
3 x +4 a < 0 25 > 0
1
x
=

-
4
e
e
2
x
=

1
f(x) g(x)
x
3 - 1
x
1 - 4
x
3 - 1
x
1 - 4
25
x
- 4
( ) g
x ( ) f
x ( ) x ( ) f g
1 3 - 1
S{ x
R
; 4< x <1 ou 1< x <3}.
2! Resolver a inequao
16
6 5
2
2

+
x
x x
0.
Re%o+*o
f(x)
2
x 5 x +
6
a > 0 1 > 0
1
x 2 e
2
x 3
g(x)
2
x 16 a > 0 64 > 0
1
x 4 e
2
x 4
f(x) g(x)
x
3 2
x
4 - 4
x
3 2
x
4 - 4
x
- 4
( ) g
x ( ) f
x ( )
x ( ) f
g
3 4 2
S{ x
R
; x <4 ou 2 x 3 ou x >4}.
"! Determine o domnio da funo
f
( x )
6
1+ 3
2


x
x x
.
Re%o+*o
f
s representa um nmero real se
6
1+ 3
2


x
x x
0.
f(x)
2
x 3 x 1
0
a > 0 49 > 0
1
x 2 e
2
x 5
g(x) x 6 a > 0 g(x) = 0 x 6
f(x) g(x)
x
5 - 2
x
6
x
5 - 2
x
6
26
x
- 2
( ) g
x ( ) f
x ( )
x ( ) f
g
5 6
D{ x R ; 2 x 5 ou x >6}.
AULA 03 ! E"ERC#CIO$
1! Considere a funo f do 2
0
grau, onde f(0)
= 5, f(1) = 3 e f(-1) = 1. Escreva a lei de
formao dessa funo e calcule f(5).
2! Determine o valor de m para que a
parbola que representa graficamente a
funo y = 3x
2
- x + m passe pelo ponto (1,
6)
"! Determinar os zeros da funo y = x
2
- 4x
- 5
#! Seja a funo f(x) = x
2
- 2x + 3k.
Sabendo que essa funo possui dois zeros
reais iguais, determine o valor real de k.
)! A funo f(x) = x
2
+ kx + 36 possui duas
razes reais, m e n, de modo que
12
5 1 1
+
n m
. Determine o valor de f(-1) nessa funo
+! Determinar as coordenadas do vrtice V
da parbola que representa a funo f(x) = -
5x
2
+ 3x - 1.
.! Determinar a e b de modo que o grfico
da funo definida por y = ax
2
+ bx - 9 tenha
o vrtice no ponto (4, - 25)
/! Determinar o conjunto imagem da funo
f(x) = x
2
- 3x + 2
<! A funo f(x) = x
2
- x - 6 admite valor
mximo ou valor mnimo? Qual esse valor?
1=! Considerar todos os possveis retngulos
que possuem permetro igual a 80 cm. Dentre
esses retngulos, determinar aquele que ter
rea mxima. Qual ser essa rea?
11! Determinar p de modo que a funo
f(x)= px
2
+ (2p - 1)x + p assuma valores
positivos para todo x real.
12! Resolver a inequao -x
2
+ 1 0
1"! Determinar o conjunto soluo da
inequao x
2
- 10x + 25 0
1#! Resolver a inequao x - 4 <x
2
- 4
x + 2
1)! Resolver a inequao 1
3
1
2
<
+
+
x
x
Re%&o%'(%
1! f(x) = - 3x
2
+ x + 5
f(5) = - 65
2! 4
"! 5 e -1
#! 1/3
)! 52
+!
,
_

2+
11
,
1+
3
V
.! a = 1 e b = - 8
/!

'


4
1
2 3m y R y
<! O valor mnimo da funo y = - 25/4
1=! O retngulo que ter a maior rea ser o
de lados 20 cm e 20cm, e a rea mxima
ser de 400 cm
2
.
11!

'

>
4
1
2 p R p
12! { } 1 , , 1 * x ou x R x S
1"! S = R
1#! { + 2 * < x R x S ou
/ 3 1 < x
1)! S = {x R| x < - 3 ou -1< x <2}
2)
AULA 04
" $ FUN0O E@1ONENC,42
".1 $ ;e-iso de 1otenciao
".1.1 - 1otAncias com eB*oente natu'a5
Sendo a um nmero real e n um nmero natural, com n 2, definimos:
(Eq.4)
n
a


fatore$ n
a a a a
.
Para n 1 e n 0 so definidos:
(Eq.5)
1
a
a .
(Eq.6)
+
a
1 ( a 0).
".1.2 - 1otAncias com eB*oente intei'o
Se a um nmero real no-nulo ( a 0) e n um nmero inteiro e positivo, definimos:
(Eq.7)
n
a

n
a
1
.
".1." - 1otAncias com eB*oente 'aciona5
Se a um nmero real positivo e
n
m
um nmero racional, com n inteiro positivo,
definimos:
(Eq.8) n
m
a

n m
a
.
".1.# -1otAncias com eB*oente 'ea5
Podemos considerar que as potncias com expoente real tm significado no conjunto dos nmeros
reais. Temos, por exemplo:
2
1+
25,954553519470080977981828375983.
".1.#.1 - 1'o*'iedades
Para as potncias com expoente real so vlidas as seguintes propriedades operatrias:

m
a

n
a

n m
a
+
.

m
a
:
n
a

n m
a

( a 0).

n m
a ) (
n m
a

.

n
b a ) (
n
a

n
b
.

n
b
a

,
_

n
n
b
a
( b 0).
28
Exemplos
1! D o resultado mais simples de (
3
5
6
5 ):
1+
5 .
Resoluo
Usando as propriedades, temos:
(
3
5
6
5 ):
1+
5 (
6 3
5
+
):
1+
5
9
5 :
1+
5
1+ 9
5

1
5

5
1
.
2! Calcule o valor da expresso
2
3
2

,
_

+
3
2
1

,
_

+
6 .
Re%o+*o
2
3
2

,
_

+
3
2
1

,
_

+
6

2
2
3

,
_

+
3
2
1

,
_

1
4
9
+
8
1
1
8
8 1 18 +

8
11
.
"! Simplifique
x
x x
2
2 2
2 5 + +

.
Re%o+*o
x
x x
2
2 2
2 5 + +

x
x x
2
2 2 2 2
2 5

x
x
2
2 2 2
2 5
) (

5
2

2
2
28.
4) 4a5%5e 3
4
8
.
Resoluo
Primeira resoluo: 3
4
8

3 4
8

3
4+96
16.
Segunda resoluo: 3
4
8

3
4
3
2 ) (
3
4
3
2

4
2
16.
)! Determine o valor de
) +
81
,
:
2 +
81
,
.
Re%o+*o
) +
81
,
:
2 +
81
,

2 + ) +
81
, ,

5 +
81
,

5 + 4
3
,
) (
2
3
9.
1=! Qual o valor de
2 2
1+ ) ( :
5
1 + ) , ( ?
Re%o+*o
2 2
1+ ) ( :
5
1 + ) , (
2 2
1+

:
5 1
1+ ) (

2
1+ :
5
1+

) ( 5 2
1+

)
1+ 10000000.
".2 - E9ua:es eB*onenciais
Definio 25: Chama-se equao exponencial toda equao que contm incgnita no expoente.
Exemplo:

x
2
16.

1
3
+ x
+
2
3
x
9.
29

1
3
x
27.
10
x 2
2
5
x 2
2
10.
".2.1 -;eso5uo de e9ua:es eB*onenciais
Para resolver uma equao exponencial, devemos transform-la de modo a obter potncias
de mesma base no primeiro e no segundo membros da equao utilizando as definies e
propriedades da potenciao. Alm disso, usaremos o seguinte fato:
Definio 26: Se a >0, a 1 e x a incgnita, a soluo da equao
x
a

p
a
x
p
.
Exemplos:
1! Resolver a equao
x
4
512.
Resoluo
Usando as propriedades das potncias, vamos transformar o 1
o
e 2
o
membros da equao em
potncias de mesma base:
x
4
512
x
) (
2
2
9
2

x 2
2

9
2
2 x 9 x
2
9
.
S

'

2
9
.
2! Uma empresa produziu, num certo ano, 8000 unidades de determinado produto. Projetando um
aumento anual de produo de 50%, pergunta-se:
a) Qual a produo P dessa empresa t anos depois?
b) Aps quantos anos a produo anual da empresa ser de 40500 unidades?
Re%o+*o
a) Obs: 50%
1++
5+
0,5
Um ano depois: 8000+0,580008000(1+0,5)80001,5
Dois anos depois: (80001,5)1,58000
2
5 1 ) , (
Trs anos depois: (8000
2
5 1 ) , ( )1,58000
3
5 1 ) , (
Produo P, t anos depois: P8000
t
) , ( 5 1
b) Fazendo P40500, na frmula anterior, obtemos a equao:
405008000
t
) , ( 5 1
Resolvendo a equao:
405008000
t
) , ( 5 1

t
) , ( 5 1
8+++
4+5++
. Obs: 1,5
2
3
.

t

,
_

2
3

16
81

t

,
_

2
3

4
4
2
3

t

,
_

2
3

4
2
3

,
_

t 4.
Desse modo, a produo anual da empresa ser de 40500 unidades aps 4 anos.
"! Determine o conjunto soluo da equao
2
81
+ x
1 no universo dos nmeros reais.
Resoluo
Sa6endo 7e
+
81 1, temo$:
3+
2
81
+ x
1
2
81
+ x

+
81
x
+2+
x
2.
S-2/.
".2.2 - ;eso5uo de e9ua:es eB*onenciais com o uso de a'tif%cios
Para se resolver determinadas equaes exponenciais, so necessrias algumas
transformaes e artifcios.
Exemplos:
1! Resolver a equao
x
4
5
x
2
+40.
Resoluo
Usando as propriedades da potenciao, vamos fazer uma transformao na equao dada:
x
4
5
x
2
+40
x
) (
2
2 5
x
2
+40
2
2 ) (
x
5
x
2
+40.
Fazendo
x
2

y
, temos a equao do 2
o
grau em
y
:
2
y 5
y
+40
y

2
16 25 5 t

1
y 4 e
2
y 1.
Voltando igualdade
x
2

y
:
1
y 4:
x
2

y

x
2
4
x
2

2
2
x 2.
2
y 1:
x
2

y

x
2
1
x
2

+
2
x 0.
S{0,2}.
2! Determine o conjunto soluo da equao
x
5
x 2
5 24.
Resoluo
Preparando a equao, temos:
x
5

x 2
5
24
x
5

2
5

x
5
24
x
5
25
x
5
1
24
x
5

x
5
25
24.
Fazendo
x
5
y
, temos:
y

y
25
24
2
y 2524
y

2
y 24
y
250

'

1
25
2
1
y
y
Voltando igualdade
x
5
y
:
1
y 25:
x
5

y

x
5
25
x
5

2
5
x 2.
2
y 1:
x
5

y

x
5
1 Esta equao no tem raiz em R , pois
x
5
>0, para todo x real.
S{2}.
"." - Funo eB*onencia5
Definio 2: A funo
f
: R R dada por
f
( x )
x
a
(com a >0 e a 1) denominada
funo exponencial de base a .
31
".".1 - 6'fico da funo eB*onencia5 no *5ano ca'tesiano
Dada a funo
f
: R R , definida por
f
( x )
x
a
(com a >0 e a 1), temos dois casos
para traar seu grfico: (i) a >1 e (ii) 0< a <1.
(i) a >1.
1! Traar o grfico de
f
( x )
x
2
.
x
f
(
x
)
x
2
3 2 1 0
6
7
8
y
x
- 1 - 2 4 - 3 - 4
1
2
3
4
5

2 4
1

1 2
1
0 1
1 2
2 4
3 8
OCS.1: Quanto maior o expoente x , maior a potncia
x
a , ou seja, se a >1 a funo
f
( x )
x
a crescente.
(ii) 0< a <1.
2! Traar o grfico de
f
( x )
x

,
_

2
1
.
x
f
(
x
)
x

,
_

2
1
3 2 1 0
6
7
8
y
x
- 1 - 2 4 - 3 - 4
1
2
3
4
5

3
8

2
4

1
2
0 1
1
2
1
2
4
1
32
Obs.2: Quanto maior o expoente x , menor a potncia
x
a , ou seja, se 0< a <1 a funo
f
( x
)
x
a
decrescente.
Com base no grfico, podem-se tirar algumas consideraes:
".".2 - Ca'acte'%sticas da funo eB*onencia5
Se&a
f
: R R , definida 8or
f
(
x
)
x
a (%om
a
>+ e
a
1).
Dom'nio da fn!"o
f
$"o todo$ o$ n9mero$ reai$ D R .
3magem da fn!"o
f
$"o o$ n9mero$ reai$ 8o$iti#o$ Im

+
R .
: %r#a da fn!"o 8a$$a 8e5o 8onto (+,1).
: fn!"o ( %re$%ente 8ara a 6a$e
a
>1.
: fn!"o ( de%re$%ente 8ara a 6a$e +<
a
<1.
".# - ,ne9ua:es eB*onenciais
Definio 2): So inequaes exponenciais aquelas que aparecem incgnitas no expoente.
".#.1 - ;eso5uo de ine9ua:es eB*onenciais
Para resolver inequaes exponenciais, devemos observar dois passos importantes:
1) Reduo dos dois membros da inequao a potncias de mesma base;
2) Verificar a base da exponencial, a >1 ou 0< a <1, aplicando as propriedades abaixo.
Caso (i): a >1 Caso (ii): 0< a <1
m
a
>
n
a
m > n
m
a
>
n
a
m < n
As desigualdades tm mesmo
sentido
As desigualdades tm sentidos
diferentes
Exemplos:
1! Resolva a inequao
x
2
>32.
Re%o+*o
Como
5
2
32, a inequao pode ser escrita:
x
2
>
5
2
Caso (i): a >1.
x >5.
S-
x
R .
x
>5/.
2! Resolva a inequao
x x 2 3
2
3
+
) ( 1.
Re%o+*o
x x 2 3
2
3
+
) ( 1
x x 2 3
2
3
+
) (
+
3) ( Caso (i): a >1.
3
2
x
+2 x 0
Tome
f
( x )3
2
x
+2 x
f
( x )0 3
2
x
+2 x 0

'


+
3
2
2
1
x
x
33
x
0
2
3
S{
x

R
;
x
2/3 ou
x
0}.
"! Resolva a inequao
3
2
1
+

,
_

x
<
) 2
2
1

,
_

x
.
Re%o+*o
3
2
1
+

,
_

x
<
) 2
2
1

,
_

x
Caso (ii): 0< a <1.
x +3>2 x 7 x >10 (1) x <10.
S{ x
R
; x <10}.
AULA 04 ! E"ERC#CIO$
1! Uma cultura inicial de 100 bactrias,
reproduz-se em condies ideais. Supondo
que, por diviso celular, cada bactria dessa
cultura d origem a duas outras bactrias
idnticas por hora.
a! Qual a populao dessa cultura aps 3
horas do instante inicial?
b! Depois de quantas horas a populao
dessa cultura ser de 51.200 bactrias?
2! Resolva as equaes:
a! )2 8 2
1
+
+x
b! +
81
3
4
4

x
x
"! Determine o conjunto soluo das
seguintes equaes:
a! + 2) 3 . 28 3
2
+
x x
b!
x x
2 . 12 32 2
2
+
c!
1
4
5
64 16
+

+
x
x
#! Se f(x) = x
2
+ x e g(x) = 3
x
, determine x
para que f(g(x)) = 2.
)! Cada golpe de uma bomba extrai 10% de
leo de um tanque. A capacidade do tanque
de 1 m
3
e, inicialmente, esta cheio.
a! Aps o 5
o
golpe, qual o valor mais
prximo para o volume de leo que
permanece no tanque?
b! Qual a lei da funo que representa o
volume de leo que permanece no tanque
aps n golpes?
+! Resolva as inequaes:
a!
( ) ( )
4 3
5 5
2

x x
b!
5 1 3
3
1
3
1
+

,
_

<
,
_

x x
C! 1 2 )5 , + 2
2 2 2
<
+ + x X
.! Determine o domnio da funo
1 2
2

x
y
Re%&o%'(%:
1! a) 800 bactrias
b) 9 horas
2! a) 3/2
b) 4
"! a) {0, 3}
b) {2, 3}
c) {1, 2}
#! x = 0
)! a) 0,59m
3
b) f(n) = 1 . (0,9)
n
+! a)
/ 4 , , 1 2 - x ou x R x
b)
/ 3 2 - > x R x
c)
/ + 2 - < x R x
.!
/ 2 2 - x R x
34
AULA 05
# $ FUN0O 2O64;DE3,C4
#.1 $ efinio de 2o(a'itmo
Definio 2-: Dados dois nmeros reais positivos, a e b , com a 1, existe um nico nmero
real x de modo que
x
a b . Este nmero x chamado de logaritmo de b na base a e indica-
se
b
a
log
.
Podemos ento, escrever:
(Eq.9)
x
a
b x b
a
log (1 a >0 e b >0).
Na igualdade x
b
a
log
, temos:
a a base do logaritmo;
b o logaritmando ou antilogaritmo;
x o logaritmo.
Exemplos:
Calcular o valor de
x
nos exerccios seguintes:
1! 32
2
log
x
.
x
2
32
x
2

5
2
x 5.
2! 16
4
log
x
.
x
4
16
x
4

2
4
x 2.
"!
x
8
log
1.
1
8 x x 8.
#!
81
3
log

x
.
x
3
81
x
3

4
3
x 4.
)!
1
5
log

x
.
x
5
1
x
5

+
5
x 0.
OBS. 1:
b log
significa b
1+
log . Quando no se indica a base, fica subentendido que a
base 10.
#.2 - Conse9FAncias da definio
Tome 1 a >0, b >0 e m um nmero real qualquer. Da definio de logaritmos, pode-se
verificar que:
35
1) O logaritmo de 1 em qualquer base igual a zero.
1
a
log
0, pois
+
a 1.
2) O logaritmo da prpria base igual a 1.
a
a
log
1, pois
1
a
a
.
3) O logaritmo de uma potncia da base igual ao expoente.
m
a
a log
m
, pois
m
a
m
a .
4) O logaritmo de b na base a o expoente ao qual devemos elevar a para obter b .
b
a
a
log
b , pois
x
a b x
b
a
log
.
#." - 1'o*'iedades dos 5o(a'itmos
1) Logaritmo de produto
) ( log y x
a


x
a
log
+
y
a
log
(1 a >0, x >0 e
y
>0).
2) Logaritmo de quociente

,
_

y
x
a
log

x
a
log

y
a
log
(1 a >0, x >0 e
y
>0).
3) Logaritmo de potncia
m
a
x log m
x
a
log
(1 a >0, x >0 e m R ).
#.# - Co5o(a'itmo
Cologaritmo de um nmero positivo b numa base a (1 a >0) o logaritmo do inverso
desse nmero b na base
a
.
(Eq.10) b co
a
log
,
_

b
a
1
log b co
a
log b
a
log (1 a >0 e b >0).
Exemplo:
Sabendo que
log
3 a e
log
5 b , calcule os logaritmos abaixo, em funo de a e b .
a)
log
15
log
15
log
(35)
log
3+
log
5 a + b .
b)
log
675
log
675
log
(
3
3

2
5
)
log
3
3
+
log
2
5
3
log
3+2
log
53 a +2b .
c)
log
2
log
2
log
5
1+

log
10
log
51 b .
#.) - 3udana de base
As propriedades logartmicas so vlidas para logaritmos numa mesma base, por isso, em
muitos casos, conveniente fazer a converso de logaritmos de bases diferentes para uma nica
base.
A seguir, ser apresentada a frmula de mudana de base.
Se&a:
b
a
log

x

x
a b .
Aplicando o logaritmo na base c em ambos os membros, obtemos:
36
x
c
a log b
c
log x a
c
log b
c
log x
a
b
c
c
log
log
, mas x b
a
log .
Ento:
(Eq.11) b
a
log
a
b
c
c
log
log
(1 a >0, 1 c >0 e b >0).
Exemplos:
1! Sendo
log
20,3 e
log
30,4, calcule 6
2
log .
6
2
log
2
6
log
log

2
3 2
log
) log(

2
3 2
log
log log +

3 +
4 + 3 +
,
, , +

3 +
) +
,
,

3
)
.
2! Resolva a equao x
2
log + x
4
log +
x
16
log
7.
A condio de existncia x >0.
Transformando para a base 2:
x
2
log + x
4
log +
x
16
log
7
x
2
log +
4
2
2
log
log x
+
16
2
2
log
log x
7
x
2
log +
2
2
x log
+
4
2
x log
7
4
2 4
2 2 2
x x x log log log + +

4
28
7 x
2
log 28
x
2
log 4
4
2
x
x 16 16 satisfaz a condio de existncia.
Logo, o conjunto soluo :
S{16}.
"! Resolva a equao
2
log (
x
+2)+
2
log (
x
2)5.
Condies de existncia so: x +2>0 e x 2>0 x >2 e x >2. Ento: x >2.
2
log ( x +2)+
2
log ( x 2)5
2
log [( x +2)( x 2)]5
( x +2)( x 2)
5
2
2
x 432
2
x 36
2
x t6 6 no satisfaz a condio de existncia mas, 6 satisfaz.
;ogo, o %on&nto $o5!"o (: S-6/.
3)
#.+ - Funo 5o(a'%tmica
A funo exponencial
g
: R

+
R definida por
g
( x )
x
a
(com 1 a >0) bijetora. Nesse
caso, podemos determinar a sua funo inversa. a funo logartmica definida abaixo.
Definio 30: A funo
f
:

+
R R definida por
f
(
x
)
x
a
log
(com 1
a
>0) chamada
funo logartmica de base
a
.
#.+.1 - 6'fico da funo 5o(a'%tmica no *5ano ca'tesiano
Como os grficos de funes inversas so simtricos em relao bissetriz dos quadrantes
mpares, o grfico da funo logartmica de imediata construo, uma vez que j vimos o grfico
da funo exponencial.
Seja
f
:

+
R R , tal que
y

x
a
log
e
1
f : R

+
R , tal que
y

x
a . Os grficos de
f
e
1
f sero plotados no mesmo plano cartesiano ortogonal.
(i) a >1.
3 2 1 0
6
7
8
y
x
- 1 - 2 4 - 3 - 4
1
2
3
4
5
=
y x
l o g x
a
=
y
=
y
x
a
6'fico da funo 5o(a'%tmica e eB*onencia5 G a >1!.
(ii) 0< a <1.
3 2 1 0
6
7
8
y
x
- 1 - 2 4 - 3 - 4
1
2
3
4
5
=
y
x
a
=
y x
l o g x
a
=
y
6'fico da funo 5o(a'%tmica e eB*onencia5 G=< a <1!.
38
#.. - ,ne9ua:es 5o(a'%tmicas
Chamamos de inequao logartmica toda inequao que envolve logaritmos com a incgnita
aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos.
Exemplos:
1) <e$o5#a a ine7a!"o
2
1
log
(
x
3)
2
1
log
4.
Condio de existncia:
x 3>0 x >3 (i).
Base: (0< a <1). Como a base um nmero entre 0 e 1, a funo logartmica decrescente e
o sentido da desigualdade se inverte para os logaritmandos.
x 34 x 7 (ii).
A soluo da inequao deve satisfazer as duas condies:
x
x
x
7
3
( i )
( i i )
( i ) ( i i )

7 3
S{ x
R
; 3< x 7}.
2! Resolva a inequao
4
log (
2
x x )
4
log (2 x +10).
1
a
Condio de existncia:
2
x x >0 x <0 ou x >1 (i).
2
a
Condio de existncia:
2 x +10>0 x >5 (ii).
Base: ( a >1).
2
x
x 2 x +10
2
x
x 2 x 100
2
x
3 x 100 x 2 ou x 5 (iii).
A soluo da inequao deve satisfazer as trs condies:
x
x
x
( i )
( i i )
( i i i )
x
( i ) ( i i )

- 2
( i i i )

- 5 0 1
5
- 5
- 2
0 1
S{ x
R
; 5< x 2 ou x 5}.
39
"! Suponha que o preo de um carro sofra uma desvalorizao de 20% ao ano. Depois de quanto
tempo, aproximadamente, seu preo cair para cerca da metade do preo de um carro novo? (Use
1+
log
20,3)
p

+
p (10,2)
t

p

+
p (0,8)
t

p

+
p
t

,
_

1+
8

Procura-se
p

2
+
p
, logo:
2
+
p

+
p
t

,
_

1+
8
(
+
p 0)
2
1

,
_

1+
2
3

1
2

t 3
2

t
1+
Aplicando
1+
log
em ambos os membros, temos:
1+
log
1
2


1+
log (
t 3
2

t
1+
)
1+
log
1
2


1+
log (
t 3
2

t
1+
)
1+
log
1
2


1+
log
t 3
2
+
1+
log
t
1+

1+
log 23 t
1+
log 2 t
1+
log 10
0,33 t 0,3 t
0,30,9 t t
0,30,1 t
t 3
O preo do carro cair para a metade do preo do carro novo depois de 3 anos
AULA 05 ! E"ERC#CIO$
1! Resolva as seguintes equaes:
a! log2 (x - 4) = 3
b! logx (3x
2
- x) = 2
c! (log3x)
2
- log3x - 6 = 0
d! log5(log3x) = 1
2! Sabendo que log 2 = 0,301 e log 3 =
0,477, calcule:
a! log 6 b! log 5
c! log 2,5 d! log 3
"! Qual o conjunto soluo da equao
a!
2
1
) 1 ( 5og ) 1 3 ( 5og
4 2
+ x x
b! 2 5og 5og
1++ 1+
+ x x
#! Determine o campo de existncia da
funo
) 25 1+ ( 5og ) 12 ( 5og ) (
2
3
2
3
+ x x x x x f
)! Resolva as inequaes:
a! log3(5x - 1) > log3 4
b! log2(x - 4) > 1
c! log12(x - 1) + log12(x - 2) 1
Re%&o%'(%:
1! a) 12 b)
c) {1/9, 27} d) 243
2! a) 0,778 b) 0,699
c) 0,398 d) 0,2385
"! a) 1 b) 100
#!
/ 5 , , 4 , , 3 2 - > < x e x ou x R x
)! a)
/ 1 2 - > x R x S
b)
/ 6 2 - > x R x S
c)
/ 5 2 2 - < x R x S
4+
AULA 06
) - FUNES E;,6ONO3HE;,C4S
).1 - Seno e cosseno de um a'co:
Tome o arco dado na figura abaixo:
A
P
O

N
M
[Fig.5] Arco para o conceito de seno e cosseno.
Seno de um arco a ordenada do ponto P.
(Eq.12)
s!
ON MP .
Cosseno de um arco a abscissa do ponto P.
(Eq.13) "os OM NP .
).1.1 $ Conse9FAncias:
Para qualquer ponto da circunferncia, a ordenada e a abscissa nunca so menores que 1
nem maiores que +1. Por isso dizemos que seno e cosseno so nmeros compreendidos entre 1 e
+1, o que nos permite concluir:
(Eq.14) 1 s! 1 e 1 "os 1
).1.2 - Funo seno e funo cosseno
Funo seno a funo que associa a cada arco x R o nmero s! x R , ou
y
s!
x
.
Funo cosseno a funo que associa a cada arco x R o nmero "os x R , ou
y

"os x
.
).1." - 6'fico das fun:es seno e cosseno
Para estudar a funo seno (
y
s! x ) e a funo cosseno (
y
"os x ) vamos variar x
no intervalo [0,2].
).1.".1 - Funo seno:
y
s! x
A O O

2

2
3
2
1
1
y
x
[Fig.6]Grfico da funo seno.
41
).1.".2 - Conc5us:es
O domnio da funo
y
s! x o conjunto dos nmeros reais, isto ,
D

R
.
A imagem da funo
y
s! x o intervalo [1,+1], isto , 1s! x +1.
Toda vez que somamos 2 a um determinado valor de x , a funo seno assume o mesmo
valor. Como 2 o menor nmero positivo para o qual isso acontece, o perodo da funo
y

s! x
p 2.
Essa concluso pode ser obtida, tambm, a partir do ciclo trigonomtrico onde marcamos o arco
x .
Quando adicionamos 2 k ao arco x , obtemos sempre o mesmo valor para o seno, pois a
funo seno peridica de perodo 2.
(Eq.15) s! x s! ( x +2 k ), k
Z
(Inteiros).
).1."." - Seno ? funo %m*a'
No ciclo trigonomtrico, os pontos correspondentes aos nmeros x e x tm imagens
simtricas em relao ao eixo das abscissas. Da resulta que as ordenadas desses pontos tm o
mesmo valor absoluto, porm, sinais opostos. Ento, s! ( x ) s! x .
Quando uma funo
f
tal que
f
( x )
f
( x ), para todo x do seu domnio,
dizemos que
f
uma funo mpar.
Como s! ( x )s! x , para todo x real, podemos afirmar que a funo seno mpar.
).1.".# - Funo cosseno
y
"os x
A O O

2

2
3
2
1
1
y
x
[Fig. 2]: Grfico da funo cosseno.
).1.".) - Conc5us:es
O domnio da funo
y
"os x o conjunto dos nmeros reais, isto ,
D

R
.
A imagem da funo
y
"os x o intervalo [1,+1], isto , 1 "os x +1.
O perodo da funo
y
"os x
p
2.
Essa concluso pode ser obtida, tambm, a partir do ciclo trigonomtrico onde marcamos o arco
x .
Quando adicionamos 2 k ao arco x , obtemos sempre o mesmo valor para o cosseno, pois a
funo cosseno peridica de perodo 2.
(Eq.16) "os x "os ( x +2 k ), k
Z
(Inteiros).
).1.".+ - Cosseno ? funo *a'
No ciclo trigonomtrico, os pontos correspondentes aos nmeros x e x tm imagens
simtricas em relao ao eixo das abscissas. Da resulta que esses pontos tm a mesma abscissa.
Ento, "os ( x ) "os x .
42
Quando uma funo
f
tal que
f
( x )
f
( x ), para todo x do seu domnio, dizemos
que
f
uma funo par.
Como "os ( x ) "os x , para todo x real, podemos afirmar que a funo cosseno par.
Exemplos:
1! Construa o grfico da funo
y
2s! x , dando o domnio, a imagem e o perodo.
x
s!
x
2
s!
x
y
O

2

2
3
2
1
1
y
x
2
2
0 0
2
0
0
2

1
2
1
2
0
2
0
0
2
3
1
2
(1)

2
2

0
2
0
0
Observando o grfico, temos:
D R , Im [2,2], e
p
2.
2! Construa o grfico da funo
y
"os
2
x
, dando o domnio, a imagem e o perodo.
2
x
x
"os
2
x
y
0 0 1 1
2

0 0

1

1
2
3 3

0 0
2

1 1
Observando o grfico, temos:
D R , Im [1,1], e
p
4.
).2 - Ean(ente de um a'co
Tome o arco dado na figura abaixo:
43
O


2
3 4
1
1
y
x
A
P
O

N
M
T
e i x o d a s t a g e t e s
[Fig. 3]: Arco para o conceito de tangente.
44
Tangente de um arco a ordenada do ponto T (segmento AT).
(Eq.17) #$!
A
.
).2.1 - Conse9FAncias
O eixo vertical, suporte de
A
, chamado eixo das tangentes.
Podemos dizer que #$! s definida se
R
e
2

+ k ( k
Z
).
).2.2 - Funo tan(ente
Funo tangente a funo que associa a cada arco x R , com x
2

+ k ( k Z ), o
nmero #$! x R , ou
y
#$! x .
).2." - 6'fico da funo tan(ente
Para estudar a funo tangente (
y
#$! x ) vamos variar x no intervalo [0,2].
A O O

2

6

2
3
2
1
1
y
x
0 , 5 8
1 , 7 3
1 , 7 3
0 , 5 8
[Fig. 4]: Grfico da funo tangente.
).2.# - Conc5us:es
O domnio da funo
y
#$! x o conjunto dos nmeros reais x
R
, com x
2

+ k ( k
Z
), isto ,
D
{ x
R
/ x
2

+ k , k
Z
}.
A imagem da funo
y
#$! x o conjunto dos nmeros reais.
Toda vez que somamos k a um determinado valor de x , a funo tangente assume o
mesmo valor. Como o menor nmero positivo para o qual isso acontece, o perodo da
funo
y
#$! x
p
.
(Eq.18) #$!( x + k ) #$! x , k Z .
).2.) - Ean(ente ? uma funo %m*a'
Como #$!( x ) #$! x , para todo x real, com x
2

+ k ( k Z ), podemos afirmar
que a funo tangente mpar.
45
)." - Cotan(ente de um a'co
Tome o arco dado na figura abaixo:
A
P
O

N
M
C
e i x o d a s
! o t a g e t e s
B
[Fig. 5]: Arco para o conceito de cotangente.
Cotangente de um arco a abscissa do ponto C (segmento BC).
(Eq.19) "o# BC .
).".1 - Conse9FAncias
O eixo horizontal, suporte de BC , chamado eixo das cotangentes.
Podemos dizer que "o# s definida se
R
e k ( k
Z
).
).".2 - Funo cotan(ente
Funo cotangente a funo que associa a cada arco x R , com x k ( k Z ), o nmero
"o# x

R
, ou y
"o# x
.
)."." - 6'fico da funo cotan(ente
Para estudar a funo cotangente (
y
"o# x ) vamos variar x no intervalo [0,2].
A O O

2

6

2
3 2
1
1
y
x
0 , 5 8
1 , 7 3
1 , 7 3
0 , 5 8
[Fig. 6]: Grfico da funo cotangente.
).".# - Conc5us:es
O domnio da funo
y
"o# x o conjunto dos nmeros reais x
R
, com x k ( k
Z
),
isto , D{ x R / x k , k Z }.
A imagem da funo
y
"o# x o conjunto dos nmeros reais.
Toda vez que somamos k a um determinado valor de x , a funo cotangente assume o
mesmo valor. Como o menor nmero positivo para o qual isso acontece, o perodo da
funo
y
"o# x
p
.
"o# ( x + k )"o# x , k Z .
46
).".) - Cotan(ente ? uma funo %m*a'
Como "o# ( x ) "o# x , para todo x real, com x k ( k Z ), podemos afirmar que a
funo cotangente mpar.
).# - Secante e cossecante de um a'co
Tome o arco dado na figura abaixo:
A
P
O

N
M
"
#
[Fig. )]: Arco para o conceito de secante e cossecante.
Traando uma reta tangente circunferncia pelo ponto P, interceptamos o eixo das
abscissas no ponto S e o eixo das ordenadas no ponto D.
(Eq.20) s" OS .
(Eq.21) s" "os OD.
).#.1 - Funo secante e cossecante
Funo secante a funo que associa a cada arco x R , com x
2

+ k ( k Z ), o
nmero s" x R , ou
y
s" x
Funo cossecante a funo que associa a cada arco x R , com x k ( k Z ), o
nmero s" "os x R , ou
y
s" "os x .
).#.2 - 6'fico da funo secante
Para estudar a funo secante (
y
s" x ) vamos variar x no intervalo [0,2].
A O O

2

6


2
3
2
1
1
y
x
1 , 1 5
1 , 4 1
2
1 , 1 5
1 , 4 1
2
[Fig. 8]: Grfico da funo secante.
4)
).#." - Conc5us:es
O domnio da funo
y
s" x o conjunto dos nmeros reais x
R
, com x
2

+ k ( k
Z
), isto ,
D
{ x
R
/ x
2

+ k , k
Z
}.
A imagem da funo
y
s" x o conjunto dos nmeros reais maiores ou iguais a 1 ou
menores ou iguais a 1, isto ,
Im
{
y

R
/
y
1 ou
y
1}.
Toda vez que somamos 2 k a um determinado valor de x , a funo secante assume o
mesmo valor. Como 2 o menor nmero positivo para o qual isso acontece, o perodo da
funo
y
s" x
p
2.
(Eq.22) s" ( x +2 k )s" x , k Z .
).#.# - 6'fico da funo cossecante
Para estudar a funo cossecante (
y
s" "os x ) vamos variar x no intervalo [0,2].
O

2

2
3
2
1
1
y
x
1 , 1 5
1 , 4 1
2
1 , 1 5
1 , 4 1
2
A O
[Fig. 9]: Grfico da funo cossecante.
).#.) - Conc5us:es
O domnio da funo
y
s" "os x o conjunto dos nmeros reais x
R
, com x k ( k
Z ), isto , D{ x R / x k , k Z }.
A imagem da funo
y
s" "os x o conjunto dos nmeros reais maiores ou iguais a 1 ou
menores ou iguais a 1, isto ,
Im
{
y

R
/
y
1 ou
y
1}.
Toda vez que somamos 2 k a um determinado valor de x , a funo cossecante assume o
mesmo valor. Como o menor nmero positivo para o qual isso acontece, o perodo da
funo
y
s" "os x
p
2.
(Eq.23) s" "os ( x +2 k ) s" "os x , k Z .
).) - ;e5a:es t'i(onom?t'icas
Ser feito o estudo das relaes que existem entre as funes trigonomtricas, pois elas tm
muitas aplicaes na trigonometria e fora dela. Para as dedues das relaes, tomaremos como
base o ciclo trigonomtrico e um ngulo dado.
48
A
P
O

N
M "
#
C
e i x o d a s
! o t a g e t e s
B
T
e i x o d a s t a g e t e s
[Fig. 1+]: Funes trigonomtricas no ciclo.
Podemos identificar as funes trigonomtricas no ciclo, em relao ao ngulo :
s! ON ; "os OM ; #$!
A
; "o# BC ; s" OS e s" "os OD.
Analisando as funes no ciclo e fixando inicialmente o ngulo , podemos fazer as seguintes
mudanas, para facilitar o entendimento das relaes trigonomtricas:
C
B
O

A
$
%
#
" o s
" o #
# $ ! s !
s

"

"
o
s
s

"

1
% ! i & $ &
[Fig. 11]: Funes adaptadas no ciclo.
Com as novas adaptaes, temos as seguintes funes:
s!
AB
; "os OA; #$!CD; "o# O! ; s" OD e s" "os O" .
Da tiram-se trs tringulos semelhantes:
OAB OCDO!" .
C O

#
# $ ! s

"

B
O

A " o s
s !
1
1 O

$
%
" o #
"
o
s
s

"

1
2 1 3
[Fig. 12]: Tringulos semelhantes.
).).1 - Usando o teo'ema de 1it(o'as
s!
2
+ "os
2
1;
#$!
2
+1s"
2
;
"o#
2
+1 s" "os
2
.
).).2 - Usando seme5Iana ent'e t'iJn(u5os
49
Com base na figura acima, tome as seguintes propores, dadas as razes entre os tringulos:
Razes do tringulo
2
para
1
:
1
s"

"os
1

s"

"os
1
;
1
#$!

"os
s!
#$!

"os
s!
.
Razes do tringulo
3
para
1
:
1
s" "os

s!
1

s" "os

s!
1
;
1
"o#

s!
"os
"o#

s!
"os
.
Razes do tringulo
3
para
2
:
1
s" "os

#$!
s"

s" "os

#$!
s"
;
1
"o#

#$!
1
"o#
#$!
1
.
Exemplos:
Com base nos trs tringulos semelhantes da figura anterior, resolva os exerccios que seguem
abaixo:
1! Determine as razes que se pede abaixo, do tringulo
1
para
2
.
s!

s"
#$!
;
"os
s"
1
.
2! Determine as razes que se pede abaixo, do tringulo
1
para
3
.
s!
s" "os
1
;
"os

s" "os
"o#
.
"! Determine as razes que se pede abaixo, do tringulo
2
para
3
.
s"

"o#
s" "os
;
#$!
"o#
1
.
).)." - ,dentidades t'i(onom?t'icas
A igualdade s!
2
+ "os
2
1 verdadeira para qualquer pertencente aos domnios das
funes seno e cosseno. Logo, ela uma identidade trigonomtrica.
Quando temos uma igualdade, s podemos aceit-la como identidade aps uma prova, ou
seja, aps uma demonstrao.
Para fazer uma demonstrao desse tipo, podemos nos valer de qualquer das relaes dadas
acima, que so identidades.
5+
).).".1 - 1'ocesso *a'a demonst'a' identidades
Considerando a igualdade, levaremos todas as funes envolvidas para uma razo
equivalente em um dos trs tringulos. Depois s operar ambos os membros e chegar a uma
mesma expresso.
Exemplos:
Nos exerccios seguintes, demonstre que as igualdades so identidades:
1! #$!
2
s!
2
#$!
2
s!
2

C O

#
# $ ! s

"

B
O

A " o s
s !
1
1 O

$
%
" o #
"
o
s
s

"

1
2 1 3
Levar do tringulo
2
para
1
:
#$!
2
s!
2
#$!
2
s!
2

2
2
"os
s!
s!
2

2
2
"os
s!
s!
2

2
4
"os
s!


2
2 2 2
"os
"os s! s!

2
4
"os
s!


2
2 2
"os
) s! ( s!

2
4
"os
s!

2
4
"os
s!
C.Q.D. (como queramos demonstrar).
2! (1+"o# )
2
+(1"o# )
2
2 s" "os
2

C O

#
# $ ! s

"

B
O

A " o s
s !
1
1 O

$
%
" o #
"
o
s
s

"

1
2 1 3
Todas as funes j se encontram no tringulo
3
, basta desenvolver:
(1+"o# )
2
+(1"o# )
2
2 s" "os
2

(1+"o# )
2
+(1"o# )
2
2 s" "os
2

1+2"o# +"o#
2
+12"o# +"o#
2
2 s" "os
2

2+2"o#
2
2 s" "os
2

2(1+"o#
2
)2 s" "os
2

2 s" "os
2
2 s" "os
2
C.Q.D.
"! s"
2
+ s" "os
2
s"
2
s" "os
2

C O

#
# $ ! s

"

B
O

A " o s
s !
1
1 O

$
%
" o #
"
o
s
s

"

1
2 1 3
51
Levar do tringulo
3
para
2
:
s"
2
+ s" "os
2
s"
2
s" "os
2

s"
2
+

2
2
#$!
s"
s"
2

2
2
#$!
s"


2
2 2 2
#$!
s" #$! s" +

2
4
#$!
s"


2
2 2
1
#$!
) (#$! s" +

2
4
#$!
s"


2
2 2
#$!
) (s" s"

2
4
#$!
s"

2
4
#$!
s"

2
4
#$!
s"
C.Q.D.
#!

s" "os
s!
1

s"
"os
C O

#
# $ ! s

"

B
O

A " o s
s !
1
1 O

$
%
" o #
"
o
s
s

"

1
2 1 3
Levar dos tringulos
3
e
2
para
1
:

s" "os
s!
1

s"
"os

s!
s!
1 1

"os
"os
1
s!
2
1 "os
2

s!
2
s!
2
C.Q.D.
)!


"os s"
s! s" "os

"o#
3

C O

#
# $ ! s

"

B
O

A " o s
s !
1
1 O

$
%
" o #
"
o
s
s

"

1
2 1 3

52
Levar dos tringulos
1
e
2
para
3
:


"os s"
s! s" "os

"o#
3

s" "os
"o#
"o#
s" "os
s" "os
s" "os

1
"o#
3

s" "os "o#


"o# s" "os
s" "os
s" "os
2 2
2
1

"o#
3
Obs: s" "os
2
1"o#
2

s" "os
"o#
2



2 2
"o# s" "os
s" "os "o#

"o#
3


s" "os
s" "os "o#
3


2 2
1
1
"o# "o# +
"o#
3

"o#
3

+ 1
1
+
"o#
3

"o#
3
"o#
3
C.Q.D.
AULA 06 . E"ERC#CIO$
1! Dado sen x = 3/4 , com 0<x<

/2,
calcular cos x.
2! Para que valores de ( temos,
simultaneamente, senx=a + 1 e cos x = a?
"! Dado
3
3
%o$ x , com

< < x
2
, calcule
tg x.
#! Simplifique a expresso


g
g tg
%ot $e%
%ot

+
.
)! Demonstre as seguintes identidades:
a! (1 + cotg
2
x)(1 - cos
2
x) = 1
b! tg x + cotgx = tg x. Cossec
2
x
c!
2 %o$ 1
%o$
2 %o$ 1
2 x
tg
x
x
x
x #en

+
Re%&o%'(%:
1!
4
)
%o$ x
2! a = 0 ou a = -1
"! 2 tgx
#! sec

AULA 0
53
+ - 2,3,EES
+.1 - Noo ,ntuiti-a:
Seja a funo f(x)= 2x + 1. Vamos dar valores a B que se aproximem de 1, pela sua direita
(valores maiores que 1) e pela sua esquerda (valores menores que 1) e calcular o valor
correspondente de y.
x y = 2x + 1 x y = 2x + 1
1,01 0,6
1,02 0,7
1,03 0,9
1,04 0,95
1,1 0,9
1,2 0,99




Notamos que a medida que x se aproxima de 1, y se aproxima de ______, ou seja, quando
x tende para 1 (x1), y tende para _____ (y_____), ou seja:
3 ) 1 2 ( 5im
1
+

x
x
De forma geral, escrevemos:
b x f
a x

) ( 5im
+.1.1 - 1'o*'iedades:
1.
) ( 5im ) ( 5im )] ( ) ( [ 5im x g x f x g x f
a x a x a x
t t
2.
) ( 5im ) ( 5im )] ( ) ( [ 5im x g x f x g x f
a x a x a x

".
) ( 5im
) ( 5im
) (
) (
5im
x g
x f
x g
x f
a x
a x
a x


#. ( )
=
+
, ) ( 5im ) ( 5im N n x f x f
n
a x
n
a x


).
=
, ) ( 5im ) ( 5im N n x f x f
n
a x
n
a x


+.
( ) ) ( 5im )) ( ( 5im x f #en x f #en
a x a x

Exemplos:

1! +

) 3 ( 5im
3 2
1
x x
x
2!

) %o$ ( 5im
3
x x
x
"!
+

1+
%o$
5im
2
+
x
x
x
54
#! +

2 2
1
) 3 ( 5im x
x
)! +

1 5im
2 3
2
x x
x
+! +

) 3 ( 5im
2
1
x x #en
x
.! +

) 4 3 2 ( 5im
2
2
x x
x
/!

2
4
5im
2
2
x
x
x
<!

9
3 4
5im
2
2
3
x
x x
x
1=!

1
4 5
5im
2
1
x
x x
x
11!

1
2 3
5im
2
3
1
x
x x
x
12!
+

x
x
x
3 3
5im
+
1"! + +

) 4 3 ( 5im
3
1
x x
x
1#!
+

) (%o$ 5im
+
#enx x
x
55
1)!

4
8
5im
2
3
2
x
x
x
1+!

1
1
5im
1
h
h
h
1.!
+

t
t
t
5 3 25
5im
+
1/!
+

t
t
t
16 ) 4 (
5im
2
+
1<!

+ +

1
2 3
5im
2
2
1
x
x x
x
2=!
+

x
x x
x
1 1
5im
+
21!

1
1
5im
5
4
1
x
x
x
56
AULA 0 . E"ERC#CIO$
1! + + +

) 1 5 ( 5im
2 3
1
x x x
x
2! +

) 3 4 2 ( 5im
2 3
1
x x x
x
"!


) 1 2 2 4 ( 5im
2 3
2
x x x
x
#!

5
4 5
5im
2
2
2
x
x x
x
)!

2
1+ )
5im
2
2
x
x x
x
+!
+
+

3
3 2
5im
2
3
x
x x
x
.!
+
+

1 2
3 4
5im
5
3
1
x x
x x
x
/!

6
36
5im
2
6
x
x
x
<!
+
+

2
32
5im
5
2
x
x
x
1=!
+ +
+

2) 54 36 1+
2) 18 8
5im
2 3 4
2 3 4
3
x x x x
x x x
x
11!

4 2
2
5im
2
x
x
x
12!

2
4
5im
4
x
x
x
1"!

x
x
x
4 2
5im
+
1#!

1
3 2
5im
1
x
x
x
1)!

1 1
5im
+
x
x
x
1+!

2
3 2 1
5im
4
x
x
x
1.!

+

1 1 5 3
2 2 3 2
5im
2
2
2
x x
x x
x
Re%&o%'(%
1! 8
2! 4
"! 5 2 6
#! -10
)! -3
+! -4
.!
3
1

/! 12
<! 80
1=! 2
11! 0
12! 4
1"! 4
1#!
4
1

1)! 2
1+!
3
4
1.!
14
5
5)
AULA 0)
+.2 - 2,3,EES ,NF,N,EOS:
Quando os valores assumidos pela varivel x so tais que |x|> N, sendo N to grande
quanto se queria, ento se diz que o limite da varivel x infinito.
+
+
x
x
5im
ou


x
x
5im
+.2.1 - ,(ua5dades SimbK5icas:
+.2.1.1 $ Ei*o Soma:
a. (3) + ( t ) = t
b. (+) + (+) = +
c. - + (- ) = -
d. - = indeterminado
+.2.1.2 $ Ei*o 1'oduto:
a. 5 x ( t ) = t
b. (-5) x ( t ) =
c. GL)x(+) = +
d. (+)x(- ) = -
e. t x 0 = indeterminado
+.2.1." $ Ei*o 8uociente:
a.
+

c
b.

c
c.
+
+

d.
+
+
e

indeterminado
+.2.1.# $ Ei*o 1otAncia:
a. +
+
c (c>1)
b. +
+
c (0<c<1)
c. + +

d. +

c
e. + +
+
) (
f.
c
) ( (se c for mpar)
(. +
c
) ( (se c for par)
I. + ) ( +

i. + ) ( t
c
M. 0
0
= indeterminado
N. t
+
) ( indeterminado
5.
t
1 indetermindado
58
O/%0: O limite de uma funo polinomial quando x tende ao infinito, o limite do termo de maior
grau.
Exemplos:
1! +
+
) 1 3 ( 5im
2
x x
x
2!
+
+
+
4 3 2
1 2 4 5
5im
2
2
x x
x x x
x
"!
+
+

3
5 4 3
5im
2
2
x x
x x
x

#!
x
5im

+
3
4
5
6
2
x
x
)!
+
+
+
1 3 2
18
5im
4
4
x x
x x
x
+! + +
+
) 1 1 ( 5im
2 2
x x x x
x
59
AULA 0)$ E"ERC#CIO$
1!
+
) 1 2 3 5 ( 5im
2 3
x x x
x
2! +

) 1 2 2 ( 5im
2 4 5
x x x
x
"! +

) 1 2 3 ( 5im
2 4
x x
x
#! + +
+
) 8 5 3 ( 5im
2 4
x x
x
)! +

) 2 3 5 ( 5im
3
x x
x
+! +
+
) 2 3 ( 5im
2
x x
x
.!
+
+
+
3
1 3 2
5im
2
2 3
x x
x x x
x
/!

+

1
1 2
5im
2
2
x
x
x
<!


3
3
5im
2
x
x
x
1=!
+
+ +

3 5 9
1 2 5 3
5im
2 3
2 3
x x x
x x x
x
11!
+
+

) 8 4
8 5 2
5im
5
2 3
x x
x x
x
12!
+
+

)
1 2 5
5im
2 3
x
x x
x
1"!

+
+ +

3 3
2
) 1 (
1
5im
x x
x x
x
1#!
+
+ +
+
1
1
5im
2
x
x x
x
1)!

+
+ +

1
1
5im
2
x
x x
x
1+!

+

+
1
5 3 2
5im
4
2
x
x x
x
1.!

+


1
5 3 2
5im
4
2
x
x x
x
1/! + +
+
) 4 3 ( 5im
2
x x x
x
1<! + +

) 4 3 ( 5im
2
x x x
x
Re%&o%'(%:
1! L
2! -
"! -
#! L
)! L
+! -
.! L
8) 2
9) 0
1=!
3
1
11)0
12)+
1"!
3
1
14)1
15)-1
16)2
17)2
1/!
2
3
19)+
6+
AULA 0-
+." $ 2,3,EES E;,6ONO3HE;,COS:
1 5im
+

x
#enx
x
Demonstrando o limite fundamental por tabela temos que:
Usando valores de x

0 em ,(1i(no%, obtemos valores iguais ou muito


prximos.
Exemplos:
1!

x
x #en
x
3
5im
+
2!

2
+
%o$ 1
5im
x
x
x
"!

x #en
x #en
x
2
5
5im
+
#!
+
+

x #en x #en
#enx x #en
x
4 2
5
5im
+
)!
+
+

x #en x
x #en x
x
9
2 3
5im
+
x S
enx
0
,008
0
,008
0
,006
0
,006
0
,004
0
,004
0
,002
0
,002
0
,001
0
,001
61
62
+!

x
tgx
x +
5im
.!

x
x
x
%o$ 1
5im
+
/!

#ennx
#enmx
x +
5im
AULA 0- ! E"ERC#CIO$
1!

x
x #en
x
2
3
5im
+
2!

x
#enx
x
4
5im
+
"!

x
x tg
x
3
2
5im
+
#!

x #en
x #en
x
3
4
5im
+
)!

x tg
x tg
x
5
3
5im
+
+!

x#enx
x
x
%o$ 1
5im
+
.!

2
+
$e% 1
5im
x
x
x
/!
+

x
#enx tgx
x +
5im
<!

tgx
x #enx
x
1
%o$
5im
+
1=!

x #en
#enx tgx
x
2
+
5im
11!
+

#enx x
#enx x
x +
5im
12!

x #en
x x
x
4
3 %o$ 5 %o$
5im
+
1"!

#enx
x #en x #en
x
2 3
5im
+
1#!
+

x
#ena a x #en
x
) (
5im
+
1)!

2
+
3
2 %o$ 1
5im
x
x
x
Re%&o%'(%:
1! 3/2
2!
"! 2/3
#! 4/3
)! 3/5
+!
.! -
/! 2
<! -1
1=! 0
11! 0
12! 0
1"! 1
1#! cos a
1)! 2/3
AULA 10
63
+.# $ 2,3,EES E FUN0O E@1ONENC,42 E 2O64;DE3,C4S:

e
x
x
x

,
_

+

1
1 5im
G1!
Neste caso, e representa a base dos logaritmos naturais ou neperianos. Trata-se do
nmero irracional e, cujo valor aproximado 2,7182818
Nota-se que a medida que x ,
x
x

,
_

+
1
1 e
De forma anloga, efetuando a substituio y
x

1
e
y
x
1

temos:
e y
y
y
+

1
+
) 1 ( 5im (2)
Ainda de forma mais geral, temos:
(3)
k$ y
$
y
e ky +

) 1 ( 5im
+
(4)
k$
$x
x
e
x
k

,
_

+

1 5im
(5) a
x
a
x
x
5n
1
5im
+

X
x
x

,
_

+
1
1
1 2
2 2
,25
3 2
,3703
1
0
2
,5937
1
00
2
,7048
1
000
2
,7169
1
0000
2
,7181
1
00000
2
,7182
64
(6) 1
1
5im
+

x
e
x
x
Exemplos:
1!
,
_

+

x
x
x
4
3
1 5im
2!
+

x
x
x
3
+
) 2 1 ( 5im
65
"!

x
x
x
2
1 3
5im
+
#!

x #en
e
x
x
2
1
5im
+
)!
,
_

+

x
x
x
2
5
1 5im
+!
( ) +

x
x
x
2
+
2 1 5im
.!

x
x
x
1 2
5im
+
/!

1
3
5im
+
x
x
e
x #en
<!

x #en
e
x
x
4
1
5im
3
+
1=!

x #en
x
x
2
1 3
5im
5
+
11!
+


2 6
4 1 3
5og 5im
2
x
x
x
6+
AULA 10 ! E"ERC#CIO$
1!

2
4
2
2
3 5im
x
x
x
2!

1
1
1
5im
x
x
x
e
"!

,
_

2
4 5
4
2
1
5im
x
x x
x
e
#!
+ +
+ +

4 5
2 3
5og 5im
2
2
3 1
x x
x x
x
)!

2 1
3
5n 5im
3
x
x
x
+!
+

x x
x x
x
2
3
+
5og 5im
.!
,
_

+
+
x
x
x
2
1
1 5im
/!
,
_

+

3
1
1 5im
x
x
x
<!
,
_

+
+
+
2
1
1 5im
x
x
x
1=!
,
_

+
3
1
1 5im
x
x
x
11!
,
_

+

x
x
x
4
1 5im
12!
,
_

+
+
x
x
x
3
2
1 5im
1"!
,
_


x
x
x
3
2
1 5im
1#!
+

x
x
x
1
+
) 4 1 ( 5im
1)!

x
x
x
2
+
) 3 1 ( 5im
1+!
,
_

+
+
3
1
4
5im
x
x
x
x
1.!

,
_

+
+
2
3
1
5im
2
2
x
x
x
x
1/!
,
_

+
+
+
x
x
x
x
1 2
3 2
5im
1<!
+

x
x
x
2
) 1 5n(
5im
+
2=!
+

x
x
x
3
) 2 1 5n(
5im
+
Re%&o%'(%
1! 81
2! e
2
"! e
-12
#! -1
)! ln4
+! 0
.! e
2
/! e
1/3
<! e
1=! e
11! e
4
12! e
6
1"! e
-6
1#! e
4
1)! e
-6
1+! e
-3
1.! e
4
1/! e
1<!
2=! 2/3
61
1
a
>
?
AULA 11
+.) $ 2,3,EES 24EE;4,S:
Consideramos uma funo y = f(x), da qual queremos achar os limites laterais para x
tendendo a (, ou seja, queremos calcular:
Limite lateral direita
> ) ( 5im

x f
a x
Limite lateral esquerda
Vejamos como proceder em cada caso:
2imite a di'eita G9uando B

aL!
Fazemos a seguinte troca de varivel:
x = a + h, com h > 0
x a, devemos ter h 0
Exemplo:

+
+

) 4 3 ( 5im
2
x
x
2imite a es9ue'da G9uando B

a-!
Fazemos a seguinte troca de varivel:
x = a - h, com h > 0
x a devemos ter h 0
Exemplo:

+

) 4 3 ( 5im
2
x
x
O 2imite de uma funo eBiste 9uando
) ( 5im ) ( 5im x f x f
a x a x
+


62
1
>
?
a
> ) ( 5im
+

x f
a x
AULA 11 ! E"ERC#CIO$
1!

+

) 1 3 ( 5im
2
2
x x
x
2!
+

2
4 3
5im
3
x
x
x
"!

1 3
2 3 5
5im
2
1
x
x x
x
#!
+
+

2 3
1+ 5
5im
2
2
3
x x
x x
x
)! +
+

) 3 1 ( 5im
3
x
x
+!

2
5im
2
x
x
x
.!
+

) 3 ( 5im
2
2
x x
x
/!
+
+

) 3 ( 5im
2
2
x x
x
<!

2
3
5im
2
x
x
x
1=!

2
3
5im
2
x
x
x
11!

x
x
1
+
2 5im
12!

x
x
1
+
2 5im
1"!

x
x 1 +
2 1
4
5im
1#!

+
+

x
x 1 +
2 1
4
5im
1)! Ca5cu5e os 5imites 5ate'ais
so5icitados.
a)

'

< +

>

% x #e % 'x
% x #e (
x #e x
x f
1 2 3
) (
) ( 5im
1
x f
x
+

,
) ( 5im
1
x f
x

,
) ( 5im
1
x f
x
b)

'

>

<

( x #e % ) x
( x #e *
x #e x
x f
2 1
) (
2

) ( 5im
2
x f
x
+


e
) ( 5im
2
x f
x


c)

'

> +

<

( x #e + ) ,x x )
( x #e %
x #e % ) -x ) x
x f
(
2 2
) (
2

) ( 5im
2
x f
x
+

e
) ( 5im
2
x f
x

Re%&o%'(%:
1) 9
2) 1
3) 2
4) 26
5) 1
6)
7) 10
8) 10
9) -
10)+
11) 0
12)+
13) 4
14) 0
15)a) 1 e 5
b) 1 e -3
c) 1 e 1
63
AULA 12
. - 4SSDNEOE4S OO;,7ONE4,S E >E;E,C4,S
..1 $ ,NE;OU0O:
Traaremos com facilidade um esboo grfico de uma funo se conhecermos as assntotas
horizontais e verticais do grfico, caso elas existam.
Assntota so as linhas horizontais e verticais que no grfico servem para traarmos a
funo, onde a funo vai tender para este valor, o que encontrarmos da assntota, porm no
"toca " esta reta, pois a assintota so os limites laterais vertical e horizontal da funo
..2 $ 4SSDNEOE4 >E;E,C42
Dizemos que a reta B P a uma ass%ntota -e'tica5 do grfico de f, se pelo menos uma
das afirmaes seguintes for verdadeira:
i.

+

) ( 5im x f
a x
ii.

+

) ( 5im x f
a x
iii.

) ( 5im x f
a x
iv.

) ( 5im x f
a x
.." $ 4SSDNEOE4 OO;,7ONE42
Dizemos que a reta Q P b uma ass%ntota Io'iRonta5 do grfico de f, se pelo menos uma
das afirmaes seguintes for verdadeira:
i.
b x f
x

+
) ( 5im
ii.
b x f
x


) ( 5im
Exemplos:
1! Seja a funo
) 1 (
2
) (

x
x f
. Encontre a equao assntotas horizontais e verticais se ela
existirem.
64
2! Considere a funo
2
) 2 (
4
3 ) (


x
x f
. Encontre a equao das assntotas horizontais e
verticais, se ela existirem.
65
/ $ FUNES CONEDNU4S
/.1 $ EF,N,0O:
Uma funo f contnua em um ponto a se so satisfeitas as seguintes condies:
i.
) (a f
ii.
) ( 5im x f
a x
iii.
) ( ) ( 5im a f x f
a x

Exemplos:
Verifique se as funes abaixo so contnuas no ponto indicado:
1! x x x f 3 5 2 ) ( + em x = 4
2!
2
* 2 *
) (

x
x f em x = 2
66
"!

'

>

<

3 3
3 2
3 1
) (
2
x #e x
x #e
x #e x
x f
em x = 3
AULA 12 ! E"ERC#CIO$
Escreva a equao das assntotas das funes
abaixo, faa um esboo do grfico da funo:
1!
3
5

x
y
2!
1
1 3

x
x
y
"!
x
y
2

#!
2
) 1 (
2

x
y
)!
2
3
1

+
x
y
Verifique se as funes abaixo so contnuas
nos pontos indicados
+!

'

3 1
3
3
* 3 *
) (
x #e
x #e
x
x
x f
em x = 3
.!
3
9
) (
2

x
x
x f em x = 3
/!
5 3 ) ( x x f
em x = 2
<!

'

<
+

2 3
2 1 5
) (
2
x #e x
x #e x x
x f
em x = 2
Re%&o%'(%
1! x = 3 a equao da assntota
vertical e y = 0 a assintota
horizontal
2! x = 1 a equao da assntota
vertical e y = 3 a assintota
horizontal
"! x = 0 a equao da assntota
vertical e y = 0 a assntota
horizontal
#! x = 1 a equao da assntota
vertical e y = 0 a assntota
horizontal
)! x = 2 a equao da assntota
vertical e y = - 1 a assntota
horizontal
+! a funo no contnua
.! a funo continua
/! a funo contnua
<! a funo no contnua
6)
AULA 13
< $ E;,>44S
<.1 $ ,NE;OU0O:
O Clculo Diferencial e Integral criado por Leibniz e Newton no sculo XVII tornou-se logo
de incio um instrumento precioso e imprescindvel para a soluo de vrios problemas relativos
Matemtica e a Fsica. Na verdade, indispensvel para investigao no-elementar tanto nas
cincias naturais como humanas.
O formalismo matemtico do Clculo que primeira vista nos parece abstrato e fora da
realidade, est internamente relacionado com o raciocnio usado pelas pessoas em geral na
resoluo de problemas cotidianos.
<.2 $ EEE;3,N40O O COEF,C,ENEE 4N6U24; 4 ;EE4 E4N6ENEE 4O
6;SF,CO E U34 FUN0O E3 U3 EEE;3,N4O 1ONEO ESEE
6;SF,CO:
Seja f uma funo representada no grfico abaixo:
y
x x
f x ( )
Gostaramos de encontrar a inclinao da reta tangente a este grfico em um determinado
ponto, vamos supor P(x, f(x)).
Sabemos que o coeficiente angular da reta nos d a inclinao desta. Sendo assim,
devemos encontrar o coeficiente angular da reta tangente ao grfico em P (x, f(x)).
y
x x
f x ( )
68
Seja P(x, f(x)) e Q (x + h, f(x +h)) dois pontos da funo f onde h representa a diferena
entre as abscissas de P e Q. fcil determinar o coeficiente angular da reta PQ utilizando os
conceitos de trigonometria no tringulo retngulo.
Seja s a reta secante ao grfico de f pelos pontos P e Q.
y
x
&
P
x x ' h
f x ( )
f x'h ( )
f x ( )
s
R
Sabemos que o coeficiente angular mPQ da reta secante dado pr
PR
.R
tg m m
# P.

h
x f h x f
m
#
) ( ) ( +
(i) inclinao da reta secante
Podemos tomar no grfico pontos Q1, Q2, Q3, Q5,....Qn cada vez mais prximos de P, a reta
s(PQ) secante a curva, tende a posio de tangncia em P e o acrscimo h, tende a zero.
y
x
&
P
x x ' h
f x ( )
f x'h ( )
f x ( )
s
R
Q
3
Q
2
Q
1
Logo:
h
x f h x f
m
m m
x t
# x t
) ( ) (
5im
5im
+
+
+

onde m representa o coeficiente angular da reta tangente.


Esse limite quando existe chamado De,i2(1( 1e '
69
<." $ EF,N,0O:
Seja uma funo f: D

R, e seja D o conjunto de todos os valores B tal que exista f(x).


Chama-se f*no 1e,i2(1( de f a funo f : D

R tal que:
x
x f x x f
x f
x


) ( ) (
5im ) ( @
+
Exemplo:
1! Se f(x) = x
2
determine a equao da reta tangente ao grfico f no ponto de abscissa x = 2
)+
1! Seja a funo f: R

R tal que f(x) = x


2
. Obter a funo derivada de f:
2! Utilizando a definio calcule a derivada da funo f(x)=x
3
<.".1 $ Out'as nota:es *a'a a funo de'i-ada:
y (l-se: derivada de y)
yx (l-se: derivada de y em relao a x)

/x
/y
(derivada de y em relao a x)
Df (derivada de f)
)1
<.# $ S,6N,F,C4O FDS,CO 4 E;,>44T
A questo fundamental da cinemtica consiste em determinar a velocidade de um mvel
em um instante qualquer quando conhecida a equao de seu movimento ou seja, a expresso
que nos d o espao (posio) em funo do tempo, %3f4').
Quantitativamente a velocidade exprime em geral, a razo de variao do espao em
relao ao tempo. Quando esta razo constante, temos o movimento uniforme. Ou seja, se o
mvel percorre um espao S em um intervalo de tempo t , a velocidade dada pelo
quociente
t
S
0

, que uma razo constante.


Quando porm, temos um movimento variado, ou seja, o mvel percorre espaos
diferentes em tempos iguais, necessrio e fundamental distinguir a velocidade mdia da
velocidade instantnea.
Se um automvel percorre 120 km em 2 horas, no podemos concluir deste fato que sua
velocidade tenha sido de 60 km/h. Se durante o percurso ns ativssemos ao velocmetro
constataramos que a velocidade apresentou variao, ora para mais, ora para menos. Portanto a
velocidade de 60 km/h que obtivemos dividindo 120km pelo tempo de 2 horas gastos em
percorr-los o que chamamos de velocidade mdia. A velocidade que observamos a cada
instante no velocmetro do veculo denominamos -e5ocidade instantJnean.
Consideremos um mvel de equao horria s = f(t) que se desloca sobre uma trajetria
retilnea de origem O e que em um instante t1 ocupe uma posio S1 e num instante t2 ocupe uma
posio S2.
Sabemos que o espao percorrido pelo mvel entre uma posio e outra
1 2
S S S ou
) ( ) (
1 2
t f t f S e que o tempo gasto para percorr-lo
1 2
t t t .
Logo, sua velocidade mdia neste percurso :
1 2
1 2
1 2
1 2
) ( ) (
t t
t f t f
t t
S S
t
S
V
m

Com a definio de velocidade mdia e considerando a variao do tempo tendendo a zero


podemos estabelecer a equao da velocidade instantnea no instante t1, dada por:
1 2
1 2
+
) ( ) (
5im 5im
t t
t f t f
t
S
V
t


Mas t t t t t t +
1 2 1 2
e considerando t1 um instante genrico t, temos t t t +
2
,
logo:
t
t f t t f
V
t


) ( ) (
5im
+
que a derivada da funo f em relao a sua varivel independente t, ou seja:
$e $ 3 f4') en'o $54') 3 2
Raciocnio semelhante pode ser desenvolvido a partir da funo velocidade do mvel, v=
f(t), o que nos levar a concluir que a sua derivada nos fornecer a acelerao do mvel em um
instante qualquer, isto :
$e 2 3 f4') en'o 254') 3 (
Onde ( a acelerao instantnea do mvel.
+ S
1
S
2
)2
<.) $ ;E6;4S E E;,>40O:
Esta seo contm algumas regras gerais que simplificam o trabalho de clculo das
derivadas.
1! f(x) = c f(x) = 0
2! f(x) = x
n
f(x) = n.x
n-1
"! f(x) = u.v f(x) = uv + uv
#! f(x) = u.v.w f(x) = uvw + uvw + uvw
)!
0
u
x f ) (
2
@ @
) ( @
0
u0 0 u
x f

+! f(x) = u
n
f(x) = n.u
n-1
.u
.! f(x) = a
u
f(x) = a
u
.ln a.u
/! f(x) = e
u
f(x) = e
u
.u
<! f(x) = ln u
u
u
x f
@
) ( @
1=! f(x) = log a u
a u
u
x f
5n .
@
) ( @
11! f(x) = cos u f(x) = - u.sen u
12! f(x) = sen u f(x) = u.cos u
1"! f(x) = tg u f(x) = u.sec
2
u
1#! f(x) = cotg u f(x) = - u.cossec
2
u
1)! f(x) = sec u f(x) = u.sec u. tg u
1+! f(x) = cossec u f(x) = - u.cossec u. cotg u
1.! f(x) = u
v
f(x) = v.u
v-1
.u + u
v
.v.ln u
) @ . 5n @ ( ) ( @ u
u
0
u 0 u x f
0
+
1/! f(x) = arc sen u
2
1
@
) ( @
u
u
x f

1<! f(x) = arc cos u


2
1
) ( @
u
u
x f

2=! f(x) = arc tg u


2
1
@
) ( @
u
u
x f
+

<.).1 $ e'i-ada de funo 45(?b'ica:


)3
Exemplos:
1! y = 4x
2
- 2x
2!
)
3
5
)
2

x
y
"!
3 2
x y
#!
1
2
+

x
x
y
)! ) 1 )( 3 2 (
2
x x x y + +
+!
5 2
) 3 ( + x y
.!
2
1 x y
/!
3 4
2
+

x
y
)4
AULA 13 ! E"ERC#CIO$
1! y = 5X
4
- 3X
3
+ 2X
2
+ 3X + 5
2! y = 7x
4
-2x
3
+ 8x
"! x
x x
y 4
2
5
3
2
2 3
+
#!
3
)
x
y
)!
5
4
x
y
+! x x y +
2
.!
4 4 3 5 2
x x x y +
/! x x y 6 12
3
+
<!
5 3
1

x
y
1=!
) 2
5 3

x
x
y
11!
5 5
3 2
2
+
+

x x
x
y
12!
2
2 3
2
2
+
+

x x
x x
y
1"! y = (1 + 4x
3
)(1 + 2x
2
)
1#! y = (x
2
- 1)(1 - 2x)(1 - 3x
2
)
1)! y = (2x
2
- 4x + 8)
8
1+! y = (3a- 2bx)
6
1.!
3 3
bx a y +
1/!
3
2 2
) 5 2 ( x y
1<! x a x a y + ) (
2=! 4 5 + x x y
21!
5 6
5 2
3
+

x
x
y
22!
4 2
1
2
+ +
+

x x
x
y
2"!
x
x
y

1
1
2#!
x a
x a
y

Re%&o%'(%:
1! y = 20x
3
- 9x
2
+ 4x + 3
2! y = 28x
3
- 6x
2
+ 8
"! y = 2x
2
+ 5x - 4
#!
4
21
@
x
y
)!
6
2+
@
x
y
+!
x
x x
y
2
4
@
2
+

.!
3
4 5 3
4
4
3
5
2
@ x
x
x
y +
/!
x
x y
3
18 @ +
<!
25 3+ 9
3
@
2
+

x x
y
1=!
2
) ) 2 (
31
@

x
y
11!
2 2
2
) 5 5 (
25 6 2
@
+
+

x x
x x
y
12!
2 2
2
) 2 (
4 2
@
+

x x
x
y
1"! y = 40x
4
+ 12x
2
+ 4x
1#! y = 30x
4
- 12x
3
- 24x
2
+ 8x + 2
1)! y = (32x - 32)(2x
2
- 4x + 1)
7
1+! y = -12b(3-2bx)
5
1.!
3
2 3
2
) (
@
bx a
bx
y
+

1/!
3 2
5 2 3
2+
@
x
x
y

1<!
x a
x a
y

2
3
@
2=!
4 5 2
8 15
@
+
+

x
x
y
21!
3 2
2 3
) 5 6 (
1+ 45 6
@
+
+ +

x
x x
y
22!
3 2
) 4 2 (
3
@
+ +

x x
y
2"!
) 1 ( 1
1
@
2
x x
y

2#!
2
) (
@
x a x
a
y

)5
AULA 14
<.).2 $ e'i-ada de Fun:es EB*onenciais e 2o(a'%tmicas:
Exemplos:
1!
x
y 3
2!
x
e y
"!
x x
e y
2
2
+

#!
ax
e x y
2
)!
1
1
+

x
x
e
e
y
+!
x y
3
5og
.! ) 1 ( 5og
2
+ x y
a
/!
x x
x x
e e
e e
y

)6
AULA 14 ! E"ERC#CIO$
1! y = 3
x
2! y = e
- x
"!
8
x
e y
#!
1
2
+ +

x x
e y
)!
x x
y
2
2
)
+

+!
x
e
y
x

.!
x
x y ) 1 ( +
/!
1
3
) 1 (
+
+
x
x y
<! x y
3
5n
1=!
3
5og 4 x y
11!
2
2
1
5n
x
x
y
+

12!
x
x
y

1
1
5n
1"!
2
2 9 5n x y
1#!
x x
y
5n
1

1)! x e y
x
5n
1+!
2 2
5n x x y
1.!
x
x
y
5n

Re%&o%'(%:
1! 3 5n 3 @
x
y
2!
x
e y

@
"!
8
. 8 @
) x
e x y
#! ) 1 2 .( @
1
2
+
+ +
x e y
x x
)! ) 2 2 .( ) 5n . ) @
2
2
+
+
x y
x x
+!
2
) 1 (
@
x
x e
y
x

.! ) 1 5n( ) 1 ( ) 1 ( @
1
+ + + +

x x x x y
x x
/!
) 1 5n( . 3 . ) 1 ( ) 1 )( 1 ( @
2 1 3
3 3
+ + + + +
+
x x x x x y
x x
<!
x
x
y
2
5n
3 @
1=!
1+ 5n
12
@
x
y
11!
) 1 (
2
@
2
x x
y
+

12!
2
) 1 (
2
@
x
y

1"!
2
2 9
2
@
x
x
y

1#!
2
) 5n (
1 5n
@
x x
x
y

1)!
,
_

+
x
x e y
x
1
5n @
1+! ) 1 (5n 2 @
2
+ x x y
1.!
2
5n 1
@
x
x
y

))
AULA 15
<.)." $ e'i-ada de Fun:es E'i(onom?t'icas:
Exemplos:
1! y = sen 5x
2! y P 3cos 2x
"! y = tg 3x
#! y = sec 4x
)! y = tg x
3
+! y = tg
2
x
.! y = cotg(1 - 2x
2
)
/! y = x
2
cosx
<! y = sen2x.cosx
1=!
x
x
y
%o$

11!
x
x
y

2
ar%%o$
)8
AULA 15 ! E"ERC#CIO$
1! y = cossec 7x
2! y = sen3x + cos2x
"! y = sen
5
x
#! y = 5sen
3
x
)!
3
3x tg y
+! 1 2 + x #en y
.!
x
xe
x
y
%o$

/!
x
x y ) (%o$
<!
x
#enx
y
%o$

1=!
3
4x #enx e y
x
+
11! x y
3
$e%
12!
x
e #enx x y .
2

1"!
x arc#en y 3
1#!
x
arctg y
1

1)!
) 2 3 ( x arc#en y
1+!
2
2x arctg y
1.! ) 2 5 (
3
x arc#en y
1/! ) 1 ( %ot
2
x g arc y
1<!
3
$e% x arc y
2=!
) 1 $e%( ar%%o$ x y
21! arc#enx x y +
2
22!
arctgx x y .
2"!
x y ar%%o$ 5n
Re%&o%'(%
1! y = -7cossec7x.cotg7x
2! y = 3cos3x-2sen2x
"! y = 5sen
4
x.cosx
#! y = 15sen
2
x.cosx
)!
x #en x
x tg
y
3 . 3 %o$
3
@
3

+!
1 2
1 2 %o$
@
+
+

x
x
y
.!
x
e x
x x #enx x
y
2
%o$ ) %o$ (
@
+

/! ) %o$ (5n ) (%o$ @ xtgx x x y


x

<! x y
2
$e% @
1=!
2
12 ) %o$ ( @ x x #enx e y
x
+ +
11!
x tg x
x
y . $e%
2
3
@
3

12! y = xe
x
(2senx+xcosx+xsenx)
1"!
2
9 1
3
@
x
y

1#!
1
1
@
2
+

x
y
1)!
3 12 9
3
@
2
+

x x
y
1+!
4
4 1
4
@
x
x
y
+

1.!
24 2+ 4
6
@
3 6
2
+

x x
x
y
1/!
4 2
2 2
2
@
x x
x
y
+

1<!
1
3
@
6

x x
y
2=!
x x x
y
2 ) 1 (
1
@
2

21!
2
1
1
2 @
x
x y

+
22!
2
1
@
x
x
arctgx y
+
+
2"!
2
1 . ar%%o$
1
@
x x
y

AULA 16
<.+ $ E;,>44S SUCESS,>4S
)9
Seja f uma funo contnua em um intervalo I e derivvel em um intervalo A I. Vimos
que a derivada de f em A denotamos por f . Se f derivvel em um intervalo B, B A, a esta
derivada de f denotamos por f denominamos derivada segunda de f.
Procedendo de maneira anloga, definimos as derivadas terceiras, quarta,...,ensimas.
Exemplo:
1! Obtenha at a derivada de 5
a
ordem da funo f(x) = 5x
5
- 3x
3
2! Dada a funo f(x) = x
4
- 2x
3
+ 4x
2
- 1, pede-se calcular f(-1) e f
(6)
(15)
<.. $ ;E6;4S E 2UOOS1,E42
Agora apresentaremos um mtodo geral para levantar indeterminaes do tipo
+
+
ou

.
Esse mtodo dado pelas regras de LHospital.
Re6,(% 1e L57o%&i'(+:Sejam f e g funes derivveis num intervalo aberto I.
Suponhamos que g(x) 0 para todo x a em I.
i). Se
+ ) ( 5im ) ( 5im

x g x f
a x a x
e
1
x g
x f
a x

) ( @
) ( @
5im
ento:
1
x g
x f
x g
x f
a x a x


) ( @
) ( @
5im
+ (
) (
5im
8+
ii). Se


) ( 5im ) ( 5im x g x f
a x a x
e
1
x g
x f
a x

) ( @
) ( @
5im
ento:
1
x g
x f
x g
x f
a x a x


) ( @
) ( @
5im
) (
) (
5im
$s%: A regra de LHospital continua vlida se
+

) ( @
) ( @
5im
x g
x f
a x
ou

) ( @
) ( @
5im
x g
x f
a x
.
Ela tambm vlida para os limites laterais e para os limites no infinito.
Exemplos:
Determinar
1!
1
2
5im
+

x
x
e
x
2!
x
#enx
x +
5im

"!
x
x
x
%o$ 1
5im
+

#!
4
2
5im
4

x
x
x
)!
2 3
6
5im
2
2
2
+
+

x x
x x
x
8+
AULA 16 ! E"ERC#CIO$
1!
1
1
5im
2
1

x
x
x
2!
1
2 3
5im
2 3
3
1
+
+

x x x
x x
x
"!
x
x
e
x
3
5im

#!
1
5n
5im
1

x
x
x
)!
2
+
3
5im
x
#enx x
x

+!
3
2
1
5im
x
e x
x
x

+

.!
3
5im
3
3

x
e e
x
x
/!
#enx x
x tgx
x

+
5im
<!
#enx x
x e e
x x
x

2
5im
2
+
1=!
x #en
x
x

2
1
1
5im

11!
x
x
#en
x

2
1
5im
12!
3
+
5im
x
#enx x
x

1"!
x
b a
x x
x

+
5im
1#!
2
1
5im
3
2

x
x #en
x
1)!
1 %o$
1
5im
2
+

x
e
x
x
1+! Obter a derivada terceira das seguintes
funes:
a) f(x) = x
3
+ 2x
2
+ 1
b) f(x) = 5x
2
- 3x +2
c!
1
2
1
) (

x
x f
d) f(x) = 2x
-3
e) f(x) = sen3x
f) f(x) = e
2x
1.! Obter a derivada segunda das seguintes
funes:
a)
x a
x
y
+

2
b) y = e
x
.cosx
Re%&o%'(%
1! 2
2!
2
3
"! 0
#! 1
)! 0
+! 0
.! e
3
/! 2
<! 2
1=!

2
11! 0
12!
6
1
1"!
b
a
5n
1#! 0
1)! -2
1+! a) 6 b) 0 c) 0
d) -120x
-6
e) -27cos3x f) 8e
2x
1.! a)
3
2
) (
2
A
x a
a
y
+

b) y = -2e
x
senx
AULA 1
81
<./ $ 412,C40O 4S E;,>44S
<./.1 $ EaBas de >a'iao ;e5acionadas
Notemos que se duas grandezas variveis esto relacionadas entre si atravs de uma
terceira grandeza, ento suas taxas de variao em relao a esta grandeza da qual dependem
tambm estaro.
Exemplo: Se y depende de x e x depende de t, temos:
/t
/x
/x
/y
/t
/y

Exemplos:
1! Um quadrado se expande de modo que seu lado varia a razo de 5 cm/s. Achar a taxa de
variao de sua rea em relao ao tempo no instante em que o lado mede 15cm.
2! Um cubo se expande de modo que sua aresta varia a razo de 12,5cm/s. Achar a taxa de
variao de seu volume no instante em que sua aresta mede 10cm.
82
"! Acumula-se areia em um monte com a forma de um cone onde a altura igual ao raio da
base. Se o volume de areia cresce a uma taxa de 10 m
3
/h, a que razo aumenta a rea da
base quando a altura do monte de 4m?
83
<./.2 $ 3Bimos e 3%nimos
<./.2.1 $ ,nt'oduo:
Suponha que o grfico abaixo tenha sido feito por um instrumento registrador usado para
medir a variao de uma quantidade fsica em relao ao tempo. Em tal caso, o eixo dos x
representa o tempo e as ordenadas dos pontos do grfico, os valores da quantidade f(x).
Por exemplo, os valores de y podem representar medidas de temperaturas, presso,
corrente em um circuito eltrico, presso sangnea de indivduo, quantidade de um produto
qumico em uma soluo, bactrias em uma cultura, etc.
Observemos que h intervalos em que a funo crescente e outros nos quais ela
decrescente.
y
x a b ! d e
M
N
P
A figura mostra que f crescente no intervalo de ]a,b[, decrescente de ]b, c[, crescente ]c,
d[ e decrescente de ]d, e[.
Se restringirmos nossa ateno ao intervalo de [b, e], veremos que a quantidade atingiu
seu mximo (maior valor) em d e seu mnimo em c.
Observe que em outros intervalos existem diferentes mximos e mnimos.
O ponto 3 da curva, de abscissa x = b, situa-se exatamente no ponto onde a funo passa
de crescente para decrescente. Dizemos ento que a funo apresenta um 89:i8o +o;(+ em x =
b, ou que f(b) um mximo local da funo. Isto , o valor de f(b) o maior valor que a funo
assume para valores de x, prximos de b.
Convm observar que o ponto 3 no o ponto mais alto do grfico. 3 o ponto mais alto
dos que lhe so prximos. Por isso o adjetivo "local.
Vejamos agora que a funo decrescente no intervalo de ]b, c[ e crescente de ]c, d[. O
ponto N da curva situa-se exatamente no ponto em que a funo passa de decrescente para
crescente e sua abscissa x = c. Observamos que N o mais baixo ponto entre os que lhe so
prximos. Dizemos que a funo apresenta ai um 8<ni8o +o;(+, ou que f(c) um mnimo local de
f. O valor de f(c) o menor valor que a funo assume para valores prximos de x, prximos de b.
Notemos que a funo pode apresentar outros mximos e mnimos locais.
Definio 1: Seja f uma funo definida em um intervalo l e c um nmero em l, ento:
i). f(x) mximo de f em l se f(x) f(c) para todo x em l
ii). f(x) mnimo em f em l se f(x) f(c) para todo x em l
Definio 2: Seja c um valor do domnio de uma funo f
i). f(c) mximo local de f se existe um intervalo (a,b), contendo c, tal que f(x) f(c)
para todo x em (a,b)
ii). f(c) mnimo local de f se existe um intervalo (a,b), contendo c, tal que f(x) f(c)
para todo x em (a,b)
Teo,e8(: Se uma funo f tem extremo local para um valor c, ento f(c) = 0 ou f(c) no existe.
84
Suponha que uma funo f seja derivvel, neste caso o seu grfico admite tangente em
cada ponto, conforme o grfico abaixo.
No ponto B, de mximo local, e A de mnimo local, a tangente ao grfico uma reta
horizontal, paralela ao eixo x. Logo f54() 3 f54/) 3 0 pois o ;oefi;ien'e (n6*+(, 1( ,e'(
'(n6en'e = ( 1e,i2(1( 1( f*no no &on'o.
Se f uma funo derivvel e xo ponto tal que f54:o) 3 0 ou no exista, dizemos que x0
um ponto crtico da funo f.
Portanto da afirmao anterior, conclumos que os mximos e mnimos locais de uma
funo ocorrem em pontos crticos da funo.
A ;on1io f54:) 3 0 = ne;e%%9,i( &(,( >*e ?(@( 89:i8o o* 8<ni8o +o;(+ no &on'o
:A 8(% no = %*fi;ien'e0
Seja por exemplo a funo f(x) = x
3
. Derivando temos: f(x) = 3x
2
, logo f54:) 3 0 e o ponto
de abscissa x = 0 no nem mximo local nem mnimo local da funo.
Definio 3: Um ponto (nmero) c do domnio de uma funo f ponto crtico de f se, ou f(c)=0
ou f(c) no exista.
Exemplo:
Determine os pontos crticos da funo f(x) = 4x
2
- 3x + 2
:
B
85
<./.2.2 $ ete'minao dos 3Bimos e 3%nimos 5ocais:
1! Calcular a derivada primeira da funo f e resolver a equao f(x)=0, cujas razes
so as abscissas dos pontos crticos de f.
2! Examinamos cada ponto crtico encontrado afim de verificar se trata-se de extremo
ou no. Para isso, utilizaremos o 'e%'e 1( 1e,i2(1( &,i8ei,( ou o 'e%'e 1(
1e,i2(1( %e6*n1(0
<./.2." $ C'escimento e ec'escimento de fun:es:
Teo,e8(: Seja f uma funo contnua em um intervalo fechado [a, b] e derivvel no intervalo
aberto (a, b).
i). Se f(x) > 0 para todo x em (a, b) ento f crescente em [a, b]
ii). Se f(x) < 0 para todo x em (a, b) ento f decrescente em [a, b]
<./.2.# $ Eeste da e'i-ada 1'imei'a:
Suponhamos que para x = x0 a funo f tenha um ponto crtico e sejam a e b muito
prximos de x0 tais que a<x0<b, ento:
i). Se tivermos que f(a) > 0 e f(b) < 0, ento, nesse caso a funo passa de crescente a
decrescente e podemos afiram que f(x0) um 89:i8o +o;(+ da funo.
ii). Se tivermos que f(a) < 0 e f(b) > 0, ento, nesse caso a funo passa de decrescente a
crescente e podemos afirmar que f(x0) um 8<ni8o +o;(+ da funo.
Exemplos:
1! Seja a funo f(x) = x
2
-4. Determine os pontos de mximo, de mnimo e de inflexo se
existirem.
86
2! Seja a funo f(x) = - x
3
+ 8x
2
+ 12x - 5. Determine os pontos de mximo, de mnimo e de
inflexo se existirem.
<./.2.) $ Conca-idade e Eeste da e'i-ada Se(unda:
Te%'e 1( Con;(2i1(1e: Se uma funo f diferencivel em um intervalo aberto contendo c,
ento, no ponto P(c, f(c)), o grfico :
i). Cncavo para cima se f(c) > 0
ii). Cncavo para baixo se f(c) <0
Te%'e 1( De,i2(1( $e6*n1(: Seja f diferencivel em um intervalo aberto contendo c e f(c)=0.
i). Se f(c) < 0, ento f tem mximo local em c
ii). Se f(c) > 0, ento f tem mnimo local em c
Se a funo f admite derivada segunda nos pontos crticos, e supondo que esta seja
contnua no domnio considerado, podemos empreg-la para examinar cada ponto crtico e
classific-lo.
Seja x0 a abscissa de um ponto crtico, se f(x0) > 0, o grfico de f cncavo para cima para
x prximo de x0, isto , f tem ai concavidade voltada pra cima e ento f(x0) um mnimo local de
f.
8)
Se f(x0) < 0, o grfico de f cncavo para baixo pra x prximo de x0, isto , f tem
concavidade voltada pra baixo, e nesse caso, f(x0) um mximo local de f.
Resumindo:
B<ni8o Lo;(+:

'

>

+ ) ( A
+ ) ( @
+
+
x f
x f
B9:i8o Lo;(+:

'

<

+ ) ( A
+ ) ( @
+
+
x f
x f

Exemplo:
Determinar os pontos mximos ou mnimos da funo f(x) = - x
3
- 3x
2
+ 9x - 5, se
existirem usando o teste da DERIVADA SEGUNDA.
88
AULA 1 ! E"ERC#CIO$
1! Ao aquecer um disco circular de metal,
seu dimetro varia razo de 0,01 cm/min.
Quando o dimetro esta com 5 metros, a que
taxa esta variando a rea de uma face?
2! Um tanque em forma de cone com vrtice
para baixo mede 12 m de altura e tem no
topo um dimetro de 12 m. Bombeia-se gua
taxa de 4m
3
/min. Ache a taxa com que o
nvel da gua sobe:
a! quando a gua tem 2 m de
profundidade.
b! quando a gua tem 8 m de
profundidade.
"! Uma pedra lanada em uma lagoa provoca
uma srie de ondulaes concntricas. Se o
raio r da onda exterior cresce uniformemente
taxa de 1,8 m/s, determine a taxa com que
a rea de gua perturbada est crescendo:
a! quando r = 3m
b! quando r = 6m
#! Determine as abscissas dos pontos crticos
das funes abaixo:
a! s(t) = 2t
3
+ t
2
- 20t +4
b! f(x) = 4x
3
- 5x
2
- 42x + 7
c! g(w) = w
4
- 32w
)! Determine os pontos de mximo, de
mnimo e de inflexo das seguintes funes
se existires, UTILIZANDO O TESTE DA
DERIVADA PRIMEIRA.
a! y = 6x
3
+ 15x
2
- 12x -5
b! 8 8
)
4
) (
2
+ x x x f
c! f(x) = - 9x
2
+ 14x +15
+! Determine as abscissas dos pontos
mximos ou mnimos das seguintes funes,
UTILIZANDO O TESTE DA DERIVADA
SEGUNDA.
a! f(x) = x
3
- 12x
2
+ 45x +30
b! y = 8x
3
- 51x
2
-90x +1
c! y P -x
3
- 9x
2
+ 81x - 6
.! Imagine que a trajetria de uma pedra
lanada ao ar seja um trecho da parbola
dada por & ' (x
)
* )#x (x e y em metros),
determine o ponto mximo da funo.
Re%&o%'(%:
1! min 2
2
5
2
cm

2!
min 2
4
1
)
min 2
4
)
m b
m a

"!
# m b
# m a
2 6 , 21 )
2 8 , 1+ )
2
2

#!
2 )
3
)
2
3
)
2
3
5
)


2 c
e x b
e t a
)! a+ mx x ' ,) e min x ' -./
+ mx x ' 0
c+ mx x ' 0.1
+! a+ mx x ' / e min x ' (
+ mx x ' ,/.2 e min x ' (
c+ mx x ' / e min x ' , 1
.! P(2,- 20)
89
AULA 1)
1= $ ,NEE6;4,S
1=.1 $ ,NE;OU0O:
At o momento, nosso problema era; dada a funo obter a sua derivada. A partir de
agora, trabalharemos com a pergunta inversa: dada a funo 1e >*e8 e+( = 1e,i2(1(C
A operao contrria a diferenciao (ou a derivao) chamada de antidiferenciao ou
anti-derivada.
Definio: Uma funo F chamada de anti-derivada de uma funo f em um intervalo l se F(x)
= f(x) para todo x em l
Exemplo:
Seja f(x) = 4x
3
+ 2x + 1. F(x) = x
4
+ x
2
+ x a anti-derivada da funo f, pois F(x0 =
f(x). Mas no existe uma nica integral, note por exemplo que: G(x) = x
4
+ x
2
+ x + 5 tambm
uma anti-derivada de f pois G(x) = f9x0
Na verdade,qualquer funo definida por OGB! P B
#
L B
2
L B L c onde x uma constante
qualquer, ser uma integral de f.
1=.1.1 $ NOE40O:
A anti-diferenciao um processo pelo qual se obtm a anti-derivada, mais geral de uma
funo encontrada. O smbolo

denota a operao de integral, e escrevemos:

+ C x " /x x f ) ( ) (
onde
) ( ) ( @ x f x "
A expresso acima chamada de In'e6,(+ In1efini1( de f. Em lugar de usarmos a
expresso antiderivao para o processo de determinao de F, utilizaremos agora, a expresso
In'e6,(o In1efini1(0
Para facilitar o nosso processo de obteno da anti-derivada de uma funo, temos
algumas regras, que veremos a seguir.
1=.2 $ ,NEE6;4,S ,3E,4E4S

+
+

+
c
n
x
/x x
n
n
1
1
1)

/x x
5
2)


2
x
/x
3)


3 2
x
/x
9+
4)

/x x x) 1 (
5)


,
_

+ /x
x
x
2
3
2
1

6)


+
/x
x
x x
2
2 3
) 4 5 (
7)

+ /x x x
2 2 3
3 . ) 2 (

+
+

+
c
n
0
/0 0
n
n
1
1
8)

+ x/x x b a .
2 2 2

+ c 0
0
/0
5n
9)


) 3 2 ( x
/x
91
10)

3
2
2 1 x
/x x

+ c
a
a
/0 a
0
0
5n

+ c e /0 e
0 0
11)

/x
x
e
x
2
1
12)

/x e
x x
3
13)
( )

/x
b a
b a
x x
x x
2
c 0 /0 tg0 +

%o$ 5n .
ou
c 0 /0 tg0 +

$e% 5n .
14)

x/x tg2

+ c g0 0 0/0 ) %ot $e% 5n(%o$ $e% %o$


15)

x/x $e% %o$


92

+ c tg0 0/0
2
$e%
16)

/x x x
3 2 2
$e%

+ + c tg0 0 0/0 ) 5n($e% $e%


17)


x
/x
x $e%

+ c x /x tgx x $e% . . $e%


18)

/x
x
#enx
2
%o$

+ c gx x/x %ot $e% %o$


2
19)


+ x
/x
%o$ 1
93
c
a
0
arc#en
0 a
/0
+

2 2
ou
c
a
0
0 a
/0
+

ar%%o$
2 2
20)

2
9 16 x
/x
c
a
0
arctg
a 0 a
/0
+
+

1
2 2
ou
c
a
0
arc
a 0 a
/0
+
+

%ot
1
2 2
21)


+9 4
2
x
/x
c
a
0
arc
a
a 0 0
/0
+

$e%
1
2 2
ou
c
a
0
a
a 0 0
/0
+

$e% ar%%o$
1
2 2
22)


9 4
2
x x
/x
94
c
0 a
0 a
a 0 a
/0
+

5n
2
1
2 2
23)


1 9
2
x
/x
Lembrando que:
x
2
+ ax + b = (x + a)
2
+ b
x
2
+ ax - b = (x + a)
2
- b
- x
2
+ ax + b = a - (x - b)
2
- x
2
+ ax - b = a - (x + b)
2

+
+

c
a 0
a 0
a a 0
/0
5n
2
1
2 2

+ t +
t
c a 0 0
a 0
/0
) 5n(
2 2
2 2
24)


+ ) 4 3
2
x x
/x
95
A*+( 1). E:e,;<;io%
1)

+
/x
x
x
3 3
2
) 2 (
8
2)

+
+
/x
x x
x
3
1
2
) 6 (
) 3 (
3)

/x x x
4 2
2
4) /x
x
x

+ ) 5n 2 (
5)

+
/x
x
x
2
) 1 (
6)

+ /x e e
x x
. ) 1 (
3
7)

/x x x #en . 2 %o$ . 2
2
8)

,
_

+
/x
tgx
x
2
1
$e%
9)


/x
x c b
ax
2 2 2
3
10)

x x
/x
5n .
11)

/x x tg . 2
12)
2 2
) (
x
e
/x
13) /x
x
x #enx

+
%o$
%o$
14)

/x
x #en
gx
2
%ot
15)

/x x
2
) 1 4 ($e%
16)

+
/x
x b a
tgx x
$e%
. $e%
17)

/x
x #en
x
4
3
%o$
18)

/x x tg .
4
19)

+ /x x x tg
2
) 2 $e% 2 (
20)

+ /x gx tgx
2
) %ot (
21)

+
/x
b x
ax
4 4
22)


2
9 4 t
/t
23)



2
4
. %o$
#en
/
24)

1
4
x x
/x
25)

/x
x
x
2
2
1
ar%%o$
26)


/x
x
x
6
2
5
27)

+ arctgx x
/x
) 1 (
2
28)

+
x x
e e
/x
29)

+
/x
x
tgx x
2
$e% 4 9
. $e%
30)

+ + 5 2
2
x x
/x
31)

2 3
2
x x
/x
32)
+ + 2 ) 1 2 (
3
2
x x x
/x
33)

/x
x
x x
2
1
ar%%o$

96
34) /x
x x
x

) 4 3
3 2
2
35)

+
2
6 2) x x
x/x
36)

+ +
2
1 x x
/x
37)

/x
x
x
9 4
1 3
2
38)

+
+
/x
x x
x
8 12 9
3 2
2
39)

+
/x
x #en
x #en
2
1
2
40)

+
x
x
e
/x e
2
2
2
41)

x x
/x
2
5n 1
42)

+ x x #en
/x
2 2
%o$ 3 2
43)
/x x x

+
3
2 3 .
Re%&o%'(%:
1!
c
x
+
+

2 3
) 2 ( 3
4
2!
4
) 6 ( 3
3
2
2
x x +
+ c
"!
c
x
+

6
) 2 1 (
2
3
2
#!
c
x
+
+
2
) 5n 2 (
2
)!
c
x x
x + + +
5
2
3
4
2
2
5
2
3
2
1
+!
c
e
x
+
+
4
) 1 (
4
.!
c
x
+
6
) 2 (%o$
3
/!
c
tgx
+
+

1
1

<! c x c b
c
a
+

) 5n(
2
3
2 2 2
2
1=! ln(lnx) + c
11! c x + ) 2 5n($e%
2
1
12! c
e
x
+

4
4
1
1"! c x x + + ) 5n($e% l 1#!
c
gx
+
2
) (%ot
2
1)! c x x tg x x tg + + + ) 4 4 5n($e%
2
1
4
4
1
1+! c x b a
b
+ + ) $e% 5n(
1
1.!
c
#en #enx
x
+
3
3
1 1
1/!
c x tgx
x tg
+ +
3
3
1<! c x x x tg + + 2 $e% 2
2=! c tgx gx + + %ot 21!
c
b
x
arctg
b
a
+
2
2
2
2
22! c
t
t
+
,
_

+
3 2
3 2
5n
12
1
2"! c
#en
#en
+
,
_

2
2
5n
4
1
2#! c x arc +
2
$e%
2
1
2)!
c
x
+

3
ar%%o$
3
2+! c
x
x
+

,
_

+
3
3
5
5
5n
5 6
1
2.! c arctgx + ) 5n(
2/! c arctge
x
+ 2<! c
x
arctg +
,
_

3
$e% 2
6
1
"=! c
x
arctg +
,
_

+
2
1
2
1
"1! c x arc#en + ) 3 2 (
"2!
( )
c
x
arc +
+
3
1 2
$e%
""!
c x
x
+ +
2
2
1
2
ar%%o$
"#! c
x
x
x x +
,
_

+
) 3
3 3
5n
3+
13
) ) 4 3 5n(
3
1
2
")!
( )
c
x
arc#en x x +

+ +
6
3
3 6 2)
2
"+! c x x x + + + + + ) 1
2
1
5n(
2
".! c x x x + + + + ) 9 4 2 5n(
2
1
9 4
4
3
2 2
"/! c
x
arctg x x +

+ +
2
2 3
2
1
.
9
13
) 8 12 9 5n(
9
1
2
"<!
c x #en + +
2
1 2
#=! c
e
arctg
x
+
2 2
1
#1! c
x
arc#en +
1
5n
#2! c tgx arctg +

,
_

3
2
6
1
#"! ( )
3
4
3
)
2 3
6
1
) 2 3 (
21
1
+ + x x
9)
AULA 1-
1=." - ,NEE6;4,S 1O; 14;EES

/u 0 0 u /0 u . . .
1)

/x e x
x
.

2)

/x x x . 5n .
2
3)

+ /x x x
3
2 3
98
4)

+ + /x x x ) 1 5n(
2
5)

x/x #en e
#enx
2
99
AULA 1- ! E"ERC#CIO$
1)

arc#enx/x
2)

x/x #en
2
3)

x/x
3
$e%
4)

/x #enx x . .
2
5)

/x e x
x
. .
2
3
6)

/x e x
x
. .
2 3
7)

/x arctgx x . .
8)
( )

3
2
1
.
x
x/x
arc#enx
9)

/x x x tg . $e% .
3 2
10)

/x x arctg x 1 .
2
11)


+
2
) 1 (
. 5n
x
/x x
12)


+
/x
x
x
arc#en
1
Re%&o%'(%:
1! c x arc#enx x + +
2
1 .
2! c
x #en x
+
4
2
2
"! c tgx x tgx x + + + ) 5n($e%
2
1
. $e%
2
1
#! c x x#enx x x + + + %o$ 2 2 %o$ .
2
)! c x e
x
+ ) 1 (
2
1
2
2
+!
c x x x e
x
+
,
_

+ 1 2 2
3
4
. .
8
3
2 3 2
.! c x x arctgx + + ) 1 (
2
/!
c
x
x
x
arc#enx
+
,
_

1
1
5n
2
1
1
2
<!
c tgx x xtgx xtgx + + ) 5n($e%
8
1
$e%
8
1
$e%
4
1
3
1=! c x x arctg x + 1
2
1
1
2
1
2 2 2
11!
c
x
x
x
x
+
,
_

+
+
+

1
5n
) 1 (
5n
12!
c x
arctg x
x
x
xarc#en
+
+
+1
1++
AULA 20
1=.# $ ,NEE6;40O CO3 412,C40O E ,ENE,4ES E;,6ONO3HE;,C4S
As identidades seguintes so empregadas no clculo das integrais trigonomtricas do
presente captulo:
i). 1 %o$
2 2
+ x x #en
ii).
x x tg
2 2
$e% 1 +
iii).
x x g
2 2
$e% %o$ %ot 1 +
iv).
) 2 %o$ 1 (
2
1
2
x x #en
v).
) 2 %o$ 1 (
2
1
%o$
2
x x +
vi).
x #en x #enx 2
2
1
%o$
vii).
[ ] ) ( ) (
2
1
%o$ y x #en y x #en y #enx + +
viii).
[ ] ) %o$( ) %o$(
2
1
y x y x #eny #enx +
ix).
[ ] ) %o$( ) %o$(
2
1
%o$ %o$ y x y x y x + +
x).
x #en x
2
1
2 %o$ 1
2

xi).
x x
2
1
%o$ 2 %o$ 1
2
+
xii).
,
_

t t x #enx
2
1
%o$ 1 1
Exemplos:
1!

x/x #en
2
2!

x/x 3 %o$
2
1+1
"!

x/x #en
3
#!

x/x
6
%o$
)!

x/x x #en
2 2
%o$
1+2
+!

x/x #en x #en 2 . 3


.!

/x x x #en . 5 %o$ . 3
/!

/x x x . 2 %o$ . 4 %o$
<! ( )

+ /x x . 3 %o$ 1
2
3
1+3
1=!

/x x %o$ 1
11!


x #en
/x
2 1
12!

/x x tg .
4
1"!

x/x g 2 %ot
3
1+4
AULA 20 ! E"ERC#CIO$
1!

x/x
5
%o$
2!

x/x #en
4
"!

/x x #en x . 2 . 2 %o$
3 4
#!

x/x x #en 3 %o$ . 3


5 3
)!

x/x x #en
4 4
%o$ .
+!

/x
x
x #en
3 4
3
%o$
.!

x/x tg
5
/!

x/x 2 $e%
4
<!

x/x tg x
3 4
. $e%
1=!

x/x x tg 2 $e% . 2
3 3
11!

x/x x tg
4 4
$e% .
12!

x/x g 3 %ot
4
Re%&o%'(%:
1! C x #en x #en #enx + +
5 3
5
1
3
2
2! C x #en x #en x + + 4
32
1
2
4
1
8
3
"! C x x + 2 %o$
1+
1
2 %o$
14
1
5 )
#! C x x + 3 %o$
18
1
3 %o$
24
1
6 8
)!
,
_

+ + C
x #en
x #en x
8
8
4 3
128
1
+! C x x + +

3
5
3
1
%o$
5
3
%o$ 3
.! C x
x tg x tg
+ + $e% 5n
2 4
2 4
/! C x tg x tg + + 2
2
1
2
6
1
3
<! C
x tg x tg
+ +
6 4
6 4
ou C
x x
+
4
$e%
6
$e%
4 6
1=! C x x + 2 $e%
6
1
2 $e%
1+
1
3 5
11! C
x tg x tg
+ +
) 5
) 5
12! C x x g x g + + + 3 %ot
3
1
3 %ot
9
1
3
1+5
AULA 21
1=.) $ ,NEE6;40O 1O; F;4ES 14;C,4,S
Esta tcnica usada para integrar funes racionais prprias, isto , funes da forma
) (
) (
) (
x 3
x p
x R
, onde & e > so polinomiais e o grau de p(x) menor que o grau de q(x). A dia
desdobrar o integrando R(x) em uma soma de funes racionais mais simples, que podem ser
integradas.
fcil verificar que:
1
1
1
1
1
2
2
+

x x x
A expresso direita o que se chama uma decomposio em fra3es parciais de
1
2
2
x
.
Pode-se usar esta decomposio para calcular a integral indefinida de
1
2
2
x
%
Basta integrarmos cada uma das fraes da decomposio, obtendo:

+

/x
x
/x
x
/x
x 1
1
1
1
1
2
2
O desdobramento do integrando pode ser feito de acordo com os casos seguintes:
CA$O 1: O denominador de R(x) pode ser decomposto em fatores distintos do 1
o
grau. Neste
caso, a cada fator da forma (ax + b),
=
a e , b , que aparece no denominador,
corresponde uma frao da forma
) ( b ax
A
+
.
Exemplos:
) 1 )( 1 (
2
) 1 (
2
2
+

x x x x x
) 1 ( ) 1 ( ) 1 (
2
2
+
+

+
x
C
x
B
x
A
x x
Calcule


+
+
/x
x x x
x x
3 2
9 13 4
2 3
2
1+6
CA$O 2: O denominador de R(x) pode ser decomposto em fatores repetidos do 1
o
grau. A cada
fator da forma (ax + b) que aparece n vezes no denominador, corresponde uma soma de n
fraes da forma:
n
n
b ax
A
b ax
A
b ax
A
) (
...
) (
2
2 1
+
+ +
+
+
+
Exemplos:
2 2 2 2 2
] ) 1 )[( 1 )( 1 (
1
) 1 2 ( ) 1 (
1
+ +
+

+ +
+
x x x
x
x x x
x
4 2 2 2
) 1 )( 1 (
1
) 1 2 ( ) 1 (
1
+

+ +
+
x x x x x
x
4
5
3
4
2
3 2 1
2 2 2
) 1 ( ) 1 ( ) 1 ( ) 1 ( ) 1 ( ) 1 2 ( ) 1 (
1

+
+

+ +
+
x
A
x
A
x
A
x
A
x
A
x x x
x
Calcule


+
+
/x
x x
x x x
3
2 3
) 2 )( 1 (
4 29 18 3
1+)
CA$O 3: O denominador constitudo por fatores quadrticos distintos e irredutveis da forma
q(x) = ax
2
+bx + c com a 0 e no pode portanto ser decomposto em fatores do 1
o
grau. A cada
fator q(x) que aparece no denominador, corresponde uma frao da forma
) (x 3
B Ax +
Exemplo:
) 1 ( ) 1 ( ) 1 )( 1 (
1
2
2 2
2
1 1
2 2
+
+
+
+ +
+

+ + + x
B x A
x x
B x A
x x x
Calcule


+

/x
x x x
x x
4 8 2
21
2 3
2
1+8
CA$O 4: O denominador constitudo por fatores quadrticos repetidos e irredutveis da forma
q(x) = ax
2
+ bx + c com a 0 e no pode portanto ser decomposto em fatores do 1
o
grau. A cada
fator de q(x) que aparece repetido no denominador, corresponde uma soma de fraes da forma
n
n n
x 3
B x A
x 3
B x A
x 3
B x A
)] ( [
...
)] ( [ ) (
2
2 2 1 1
+
+ +
+
+
+
Calcule


+
+
/x
x
x x x
2 2
2 3
) 1 (
3 ) 3 5
1+9
AULA 21 ! E"ERC#CIO$
1!

/x
x x
x
) 4 (
12 5
2!

/x
x x x
x
) 3 )( 2 )( 1 (
11 3)
"!

/x
x
x
2
) 1 (
11 6
#!


+
+
/x
x x
x
8 2
16
2
)!


/x
x x
x x
4
8 1+ 5
3
2
+!


+

/x
x x
x x
) 5 ( ) 1 (
33 25 2
2
2
Re%&o%'(%:
1!
C x x + + * 4 * 5n 2 * * 5n 3
2!
C x x x + + + * 3 * 5n * 2 * 5n 5 * 1 * 5n 4
"! C
x
x +

+
1
5
* 1 * 5n 6
#!
C x x + + + * 2 * 5n 3 * 4 * 5n 2
)!
C x x x + + + * 2 * 5n 4 * 2 * 5n * * 5n 2
+! C x
x
x +
+
+ * 5 * 5n 3
1
1
* 1 * 5n 5
11+
AULA 22
1=.+ $ ,NEE6;42 EF,N,4:
Teo,e8( f*n1(8en'(+ 1o C9+;*+o: Seja f uma funo contnua em [a, b] e g uma funo tal
que g(x) = f(x) para todo x [a, b]. Ento


b
a
a g b g /x x f ) ( ) ( ) ( .
A expresso

b
a
/x x f ) ( chamada de Integral Definida de f de a at b.
Em linguagem simples, este teorema nos diz que se g uma anti-derivada de f, ento a
integral definida de a at b de f dada pela diferena g(b) - g(a).
Os valores de a e b so chamados de limites de integrao.
Exemplos:
1! Calcule


3
1
2
/x x
2! Calcule


3
1
5/x
"! Calcule


)
+
x/x
111
X=1 X=3
y
x
1=.+.1 $ ,NEE;1;EE40O 6EO3HE;,C4:
Vamos agora interpretar geometricamente os exemplos 2 e 3.
1! Seja f(x) = 5 4exemplo )+. Tomemos a regio delimitada por (x), o eixo x e as retas x = 1 e x
= 3.

Temos um retngulo de base 2 e altura 5, cuja rea dada por:
A1 = b.h = 2x5 = 10u.a (como no exemplo 2)
2! Seja f(x) = x 4exemplo /+. Tomaremos a regio delimitada pelo eixo x, a funo f(x) = x e as
retas x = 0 e x = 7.
Temos um tringulo de base 7 e altura 7, cuja rea dada por a u A .
2
49
2
) )
2

.
Os fatos observados nestes exemplos no so mera coincidncia. Na verdade, se f(x)>0
para x [a,b], ento

b
a
/x x f ) ( nos fornece a rea limitada por f(x) pelas retas x =a e x = b e
o eixo x.
112
1 3 )
1
?
1
3
f(1)=1
)
"! Tomemos agora um exemplo em que f(x) < 0 em [a, b]

+
1
3
) 1 ( /x x
( ) ( )
2 ) 3 (
2
3
) 1 (
2
1
2
2 2
1
3
2

1
]
1

1
]
1

x
x
A regio delimitada por y = (x+1), pelo eixo x e as retas x = - 3 e x = - 1 apresentada
abaixo:
Note que A3 um tringulo de base 2 e altura 2, assim, . .
2
2 2
3
a u A

Assim, vemos que

1
3
3
) ( /x x f A
.
Em geral se f(x)<0 em [a, b] a rea delimitada por f(x), o eixo x e as retas x = a e x=b
dada por

b
a
/x x f A ) (
.
1=.+.2 $ 1;O1;,E4ES 4S ,NEE6;4,S EF,N,4S
1. Se uma funo f integrvel no intervalo fechado [a, b], e se k uma constante
qualquer, ento:

b
a
b
a
/x x f k /x x f k ) ( ) ( .
Exemplo:
Calcule o valor da integral


3
+
5x/x
1
C1
C2
C3 C1
1
?
113
2. Se as funes f e g so integrveis no mesmo intervalo fechado [a,b] ento f + g
integrvel em [a, b] e:


+ +
b
a
b
a
b
a
/x x g /x x f /x x g x f ) ( ) ( )] ( ) ( [
Exemplo:
Calcule o valor da integral


1
]
1

+
5
3
2
1
/x
x
x
". Se a funo f integrvel nos intervalos fechados [a, b], [a, c] e [c, b] ento:

+
b
a
c
a
b
c
/x x f /x x f /x x f ) ( ) ( ) (
Exemplo:
Calcule o valor da integral


3
2
x/x
AULA 22 ! E"ERC#CIO$
Encontre o valor das integrais definidas abaixo:
1!


2
+
2
/x x
2!


2
1
3
/x x
"!

+ +
4
1
2
) 5 4 ( /x x x
#!

+
2
2
3
) 1 ( /x x
)!


,
_

+
1
1
3
1
3
4
4 /x x x
+!

+
4
3
) 2 ( /x x
.!

5
1
1 3x
/x
/!


3
3
6
) 3 ( /t t t
<!


+
4
+ 2
9 x
x/x
1=!

+
5
+
4/x x
11!


1
+
3 )
8 /x x
Re%&o%'(%:
1!
3
8
2!
4
15
"! 66
#! 4
)!
)
6
+!
2
35
.! [ ] 1 )
3
2 2

/!
)
43)4
<! 2
1=!
3
38
11!
5
3
114
AULA 23
1=.+." $ 412,C4ES E ,NEE6;42 EF,N,4
1=.+.".1 $ CS2CU2O E S;E4S E U34 ;E6,0O 124N4
Se f uma funo contnua em um intervalo fechado [a, b] e se f(x) 0 para todo x em
[a, b], ento temos que o nmero que expressa a rea da regio limitada pela curva y = f(x), o
eixo x e as retas x = a e x = b dada por, em unidades quadradas:

b
a
/x x f A ) (
Por convenincia, referimo-nos regio R como a regio sob o grfico f de a at b.
'





(
$ )
Exemplos:
1! Encontre a rea limitada pela curva y = x
2
, o eixo x e as retas x = -1 e x = 2.
1 1=1 1=2
?
115
Drea = <
C4
1
?
C2 2
2! Encontre a rea limitada pela curva y = x
2
- 4, o eixo x e as retas y = - 2 e x = 2
"! Calcule a rea limitada pelas curvas y = x
2
+ 1, y = - x
2
- 1 e as retas x = -1 e x = 3.
?
1
C1+
1+
3 C1
:
1
:
2
116
#! Calcule a rea da regio definida pela curva y = x
2
- 4, o eixo x e as retas x = -4 e x = 2
?
2
C4
C2 C4
12
1
:
2
:
1
11)
1 a 6
?
g(1)
1=.+.".1.1 $ S;E4 4 ;E6,0O 2,3,E44 1O; U4S FUNES:
Nesta seo, consideraremos a regio que esta ent'e os grficos de duas funes.
Se f e ( so contnuas em f(x) g(x) 0 para todo x em [a, b], ento a rea A da regio
R, limitada pelos grficos de f, g, x =a e x = b, pode ser calculada subtraindo-se a rea da regio
sob o grfico de g (fronteira inferior de R) da rea da regio sob o grfico de f 4fronteira superior
de R+:


b
a
b
a
/x x g x/x x f A ) ( ) (
ou


b
a
/x x g x f )] ( ) ( [
Suponha que desejamos calcular a rea A delimitada por duas curvas f(x) e g(x) e as retas
x = a e x = b, como ilustra a figura abaixo:
Note que a rea pode ser obtida pela diferena das reas A1 - A2
Sendo

b
a
/x x f A ) (
1
e

b
a
/x x g A ) (
2

A = A1 - A2
A

b
a
/x x f ) (

b
a
/x x g ) (


b
a
/x x g x f A )] ( ) ( [
Assim verificamos que vlido o teorema a seguir:
1 a 6
?
f(1)
g(1)
118
?
f(1)
a 6
1
Teo,e8(: se f e g so contnuas e f(x) g(x) 0 para todo x em [a, b], ento a rea A da
regio delimitada pelos grficos de f, g, x = a e x = b :


b
a
/x x g x f A )] ( ) ( [
i'et'iRes *'a encont'a' a 'ea de uma 'e(io ; 5imitada *o' duas fun:es:
Esboar a regio, designando por y = f(x) a fronteira superior e por y = g(x) a fronteira
inferior.
Encontrar os pontos de interseco (a e b) entre as duas funes (sistema de equaes)
Calcular a integral


b
a
/x x g x f A )] ( ) ( [
Exemplos:
1! Encontre a rea A limitada pela curva f(x) = x
2
+ 2 e g(x) = 1 no intervalo de [-2, 3]
119
2! Encontre a rea A da regio limitada pelas curvas y = x
2
e y = -x
2
+ 4x.
AULA 23 ! E"ERC#CIO$
Encontre a rea delimitada pelas curvas e as
retas dadas.
1! y = 4x - x
2
, o eixo x, as retas x = 1 e
x=3.
2! y = 8x-x
2
, o eixo x, as retas x= 0 e
x=4.
"! y = x
2
+ 1 e y =5
#! y = x
2
e y = 4x
)! y = 1 - x
2
e y = x - 1
+! y = senx, o eixo x, x = 0 e ra/ x
2

.! y = senx, o eixo x, x = 0 e x = 2
rad
/! y = cosx, o eixo x, x = 0 e x = 2 rad
<! y = x e y = x
2
com 0 2 x
1=! y = x
2
e y = x
Re%&o%'(%:
1! a u.
3
22
2! .. .
3
128
a u
"! a u.
3
32
#! a u.
3
32
)! a u.
2
9
+! 1 u.a.
.! 4 u. a /! 4 u. a
<! 1 u. a. 1=! . .
3
1
a u
12+
AULA 24
1=.+.".2 $ >O2U3E E U3 SV2,O E ;E>O2U0O:
Definio 1: Um slido de revoluo um slido gerado pela rotao de uma regio do plano em
torno de uma reta no plano, chamada de eixo de revoluo.
Exemplo: Ao girarmos o tringulo abaixo em torno do eixo y, obtemos um cone de revoluo.
Definio 2: Seja f uma funo contnua no intervalo fechado [a, b]. Se S for o slido obtido pela
rotao, em torno do eixo x da regio limitada pela curva y = f(x), o eixo x e as retas x = a e x =
b e se V for o nmero de unidades cbicas do volume de S, ento:

b
a
/x x f V
2
)] ( [
Exemplo:
Calcule o volume do slido gerado pela rotao da regio plana limitada pela curva y=x
2
e
as retas x = 2 e x = 3 em torno do eixo x.
?
1
?
1
121
Definio 3: Seja uma regio R do plano limitada pelos grficos de x = a, x = b e pelos grficos
de duas funes contnuas f e g, com f(x) g(x) 0 para todo x em [a, b]. Ento o volume
do slido gerado pela rotao da regio R em torno do eixo x dado por:

[ ]


b
a
/x x g x f V
2 2
) ( ) (
Exemplo:
Encontre o volume do slido gerado pela rotao em torno do eixo x, da regio limitada
pela parbola y = x
2
+ 1 e a reta y = x + 3
AULA 24 ! E"ERC#CIO$
1! Seja f(x) = x
2
+ 1, determine o volume
do slido gerado pela rotao em torno do
eixo x, da regio do plano limitada por f(x),
pelo eixo x e as retas x = -1 e x = 1.
2! Seja
x
x f
1
) ( , determine o volume do
slido gerado pela rotao em torno do eixo
x, da regio limitada por f(x), pelo eixo x e
as retas x = 1 e x = 3.
"! Seja f(x) = x
2
- 4x, determine o volume
do slido gerado pela rotao em torno do
eixo x, da regio do plano limitada por f(x) e
pelo eixo x.
#! Em cada um dos exerccios abaixo esboce
a regio R delimitada pelos grficos das
equaes dadas e determine o volume do
slido gerado pela rotao de r em torno do
eixo x.
a! y = x
2
, y = 4 - x
2
b! y = 2x, y = 6, x = 0
c!
2
x
y , y = 4, x = 1
Re%&o%'(%:
1! . .
15
56
0 u

2! . .
3
2
0 u

"! . .
15
512
0 u

#! a! . .
3
2 64
0 u


b! )2 u%v%
c! . .
12
833
0 u

123
AULA 25
11 - E8U4ES ,FE;ENC,4,S
11.1 $ ,NE;OU0O:
Definio: Toda equao cujas incgnitas so funes e que contm pelo menos uma derivada
ou diferencial destas funes, denomina-se equao diferencial.
Exemplos:
1) 1 3 x
/x
/y
2)
+ y/x x/y
3) +
2
2
+ y
/x
y /
4)
+
2
2
2
2

y
Z
x
Z
C+(%%ifi;(o: A funo D denominada in;E6ni'( de uma varivel independente de x. Quando
existe apenas uma varivel independente, a equao denominada ordinria, quando h mais de
uma varivel livre, e9uao dife'encia5 de de'i-adas *a'ciais (4
o
exemplo).
O,1e8: A ordem de uma equao diferencial determinada pela ordem da derivada de mais alta
ordem contida na equao.
G,(*: Supondo-se a equao escrita sob forma racional inteira em relao s derivadas, o grau
da equao o maior dos expoentes a que esta elevada a derivada de mais alta ordem contida
na equao.
Exemplos:
1
3
3 3
3

/x
y /
y
/x
y /
x

3
3
2
3
3
/x
y /
y
/x
y /
x

,
_

3
a
ordem e 2
o
grau
y x 1g
/x
/y
1g
2

y
x
/x
/y
1g
2

y
e
/x
/y
x
.
1
2

y
e x
/x
/y
2
1
a
ordem e 1
o
grau
Observe que nem sempre primeira vista, pode-se classificar a equao de imediato
quanto a ordem e grau.
124
Re%o+*o: Resolver uma ED determinar todas as funes que, sob a forma finita, verificam a
equao, ou seja, obter uma funo de variveis que, substituda na equao, transforme-a
numa identidade.
Exemplo: 1 3 x
/x
/y
So5uo (e'a5: soluo que contem tantas constantes arbitrrias quantas forem as
unidades de ordem da equao.
So5uo *a'ticu5a': soluo da equao deduzida da soluo geral, atribuindo-se valores
particulares as constantes arbitrrias.
So5uo sin(u5a': soluo que no pode ser deduzida da equao geral.
Cu'-as ,nte('ais: A soluo geral de uma ED representa uma famlia de curvas. Essa soluo
denomina-se primitiva ou integral da ED.
Exemplo:
1) Seja a equao x
/x
/y
2
125
2) Sendo dadas as curvas seguintes, determinar para cada uma delas a equao diferencial de
menor ordem possvel que no contenha nenhuma constante arbitrria.
a) 6
2
3
2
+ x
x
y
b) y = C1 sen x + C2 cos x

c) y = C1 x
2
+ C2
d) y = C1 e
3x
+ C2 e
- 2x
126
11.2 - E8U40O E 1;,3E,;4 O;E3 E 1;,3E,;O 6;4U
So equaes de 1
a
ordem e 1
o
grau:
) , ( y x "
/x
/y

ou
+ +N/y M/x
em que M = M(x,y) e N = N(x,y).
Estas funes tem que ser contnuas no intervalo considerado ( - m, m)
1
=
E,1O : E8U4ES E >4;,S>E,S SE14;S>E,S.
Uma equao do tipo Mdx + Ndy = 0 em que M e N pode ser:
a) Funes de apenas uma varivel:
b) Produtos com fatores de uma s varivel ou
c) Constantes.
denominada equao de variveis separveis.
Exemplos: Resolver as seguintes equaes:
1! 1 3 x
/x
/y
2! y dx - x dy = 0
12)
"!
+
4

/y
y
x
x/x
#!
+ $e% $e% . x/y tgy y/x tgx
128
)! + 1 ) 1 (
2 2 2
/y x /x y x
+! (x - 1) dy - y dx = 0
129
.!
xy x
y
/x
/y
) 1 (
1
2
2
+
+

/! (1 + x
2
)dy - xydx = 0
13+
<!
2
2
1
1
x
y
/x
/y
+
+

1=! + %o$ + x y
/x
/y
131
11! (x
2
+ a
2
)(y
2
+ b
2
)dx + (x
2
- a
2
)(y
2
- b
2
)dy = 0
12! sec
2
x tg y dx + sec
2
y tg x dy = 0
132
1"!
/x
/y
xy y
/x
/y
x a
,
_

+ 2
1#! (1 + x
2
) y
3
dx + (1 - y
2
) x
3
dy = 0
133
AULA 25 ! E"ERC#CIO$
Sendo dadas as curvas seguintes, determinar
para cada uma delas a equao diferencial
de menor ordem possvel que no contenha
nenhuma constante arbitrria.
1! x
2
+ y
2
= C
2
2! y = C e
x
"! x
3
= C (x
2
- y
2
)
#! y = C1 cos 2x + C2 sen 2x
)! y = (C1 + C2x) e
x
+ C3
+! y = C1 e
2x
+ C2 e
- x
Resolver as equaes abaixo:
.! + .
1

/x
/y
tgy
x
/! 4xy
2
dx + (x
2
+ 1) dy = 0
<! (2+ y) dx - (3 - x) dy = 0
1=! xy dx - (1 + x
2
) dy = 0
11!
4
2
2
+

x
e
/x
/y
y
Re%&o%'(%:
1!
+ + y/y x/x
2! + y
/x
/y
"!
/x
/y
xy x y 2 3
2 2

#! + 4
2
2
+ y
/x
y /
)! + 2
2
2
3
3
+
/x
/y
/x
y /
/x
y /
+! + 2
2
2
y
/x
/y
/x
y /
.! x cos y = C
/!
C
y
x 1g +
1
) 1 ( 2
2
<! (2 + y)(3 - x) = C
1=! C y
2
= 1 + x
2
11! C
x
arctg e
y

2
2
134
AULA 26
11." - E8U4ES OO3O6WNE4S
So as da forma Mdx + Ndy = 0, onde M e N so funes homogneas em x e y e do
mesmo grau.
Exemplos:
1) (x
2
- y
2
) dx - 2xy dy = 0
135
2) (2x - y) dx - (x + 4y) dy = 0
136
3) (x
2
+ y
2
) dx - xy dy = 0
13)
AULA 26 ! E"ERC#CIO$
1) (x - y) dx - (x + y) dy = 0
2) (x
2
+ y
2
) dx + (2x + y)y dy = 0
3) (x + y) dx + (y - x) dy = 0
Re%&o%'(%:
1) &
)
5 )x& * x
)
' 6
2) &
/
5 /x&
)
5 x
/
' 7
3)
x
y
arctg y x 1gC +
2 2
1
138
AULA 2
11.# - E8U4ES ,FE;ENC,4,S E@4E4S
Uma equao do tipo 3 dB L N dQ P = denominada diferencial exata, se e somente se:

x
N
y
M

condio necessria

,
_

+ C /y
y
P
N M/x 4
onde,

M/x P
Exemplos:
1) (x
2
- y
2
)dx - 2xy dy = 0
2) (2x - y + 1) dx - (x + 3y - 2) dy = 0
139
3) e
y
dx + ( xe
y
- 2y) dy = 0
11.#.1 - F4EO; ,NEE6;4NEE:
Quando a expresso 8dx 5 Ndy no diferencial exata, isto ,
x
N
y
M

, mostra-se
que h uma infinidade de funes
) , ( y x "
, tais que
) ( N/y M/x " +
uma diferencial exata.
A esta funo
) , ( y x "
, d-se o nome de fato' inte('ante.
F4:): F4D):

,
_

x
N
y
M
N
x R
1
) (

,
_


x
N
y
M
M
y R
1
) (

/x x R
e c x "
) (
. ) (

/y y R
e c y "
) (
. ) (
Exemplos: Resolver as seguintes e9ua3es diferenciais transformando em exatas atrav:s do fator
integrante%
1) y
2
dx + (xy + 1) dy = 0
14+
2) (x
2
- y
2
) dx + 2xy dy = 0
AULA 2 $ E"ERC#CIO$
1! (x
3
+ y
2
) dx + ( 2xy + cos y) dy = 0
2!
2 2 2 2
y x y
x/y
y
/y
y x
/x
+
+
+
"! 2xy dx + x
2
dy = 0
#! senh x.cosy dx = coshx.seny dy
)! + ) (
2 2

/ r r/r e
+! (2cos y + 4x
2
) dx = x sen y dy
.! 2x tg y dx + sec
2
y dy = 0
/! seny dx + cos y dy = 0
Encontre a soluo particular em:
<! 2xy dy = (x
2
+ y
2
) dx para y(1) = 2
1=! 3y
2
dx + x dy = 0 para y(1) = 1/2
Re%&o%'(%:
1! 5 #eny x y
x
+ +
2
4
4
2! 5 y x x + +
2 2
"! x
2
y = K
#! coshycosy = K
)! 5 r e
2 2
+! x
2
cos y + x
4
= C
.! C tgy e
x

2
/! C e #eny
x
.
<! x x y 3
2
+
1=!
2 5n 3
1
+

x
y
141
AULA 2)
11.) - E8U4ES 2,NE4;ES
Equaes lineares so aquelas da forma
. Py
/x
/y
+
onde P e Q so funes de x ou
constantes.
Se Q = 0, a equao denominada linear homognea ou incompleta.
1
o
B='o1o: $*/%'i'*io o* 1e L(6,(n6e
1
]
1

C /x . e e y
P/x P/x
. .
2
o
B='o1o: F('o, In'e6,(n'e
Dado . Py
/x
/y
+
(Py - Q) dx + dy = 0
multiplica-se tudo por

P/x
e
transformando a equao diferencial em exata.
E:e8&+o%:
1! Resolver a equao 2 x
x
y
/x
/y
por:
a. Lagrange
142
b. Fator integrante:
143
2! #enx ytgx
/x
/y

144
"! (x + seny - 1)dy - cosy.dx = 0
145
AULA 2) ! E"ERC#CIO$

1! +
%ot
+
x
gx
x
y
/x
/y
2! arctgx y
/x
/y
x + + ) 1 (
2
"! x y tgx
/x
/y
%o$ . +
#! x
x
y
/x
/y

)!
3
2
x
x
y
/x
/y
+
+! Achar a soluo particular para y = 0 e x
= 0 em
x
ytgx
/x
/y
%o$
1

Re%&o'(%:
1! [ ] C #enx
x
y + ) 5n(
1
2!
arctgx
e C arctgx y

+ . 1
"!
x C x #en x y $e% 2
4
1
2
1
1

,
_

+ +
#!
2
x Cx y +
)!
2
4
6
1
x
C
x y +
+!
x
x
y
%o$


146
AULA 2-
11.+ - E8U40O E CE;NOU22,
Equao da forma:
n
.y Py
/x
/y
+
(1) para 1 n e + n
Pois, se:
n = 0 y + P(x)y = g(x) caso anterior
n = 1 y + [P(x) - g(x)] y = 0 caso anterior e homognea
Transformao de varivel:
Substitui por
t y
n

1

Deriva-se em relao a x:

/x
/t
/x
/y
y n
n


) 1 (
(2)
Substituindo (1), que :
n
.y Py
/x
/y
+ Py .y
/x
/y
n

em (2) temos:
( )
/x
/t
Py .y y n
n n


) 1 (
( )( )
/x
/t
Py . n
n

1
1
como t y
n

1
, temos:

/x
/t
Pt . n ) )( 1 (
. n t P n
/x
/t
) 1 ( ] ) 1 [( +
Tornando-se assim uma equao linear a ser resolvida pelo mtodo anterior.
14)
E:e8&+o%:
1!
2
3
2
xy
x
y
/x
/y

148
2!
3
2 xy xy
/x
/y

149
AULA 2- ! E"ERC#CIO$
1!
3 3
y x xy
/x
/y
+
2! x y y
/x
/y
x 5n
2
+
"!
3 3
y x y
/x
/y
x +
#! y x y
x /x
/y
+
4
)! + 2
2
+ x y
/x
/y
xy
Re%&o%'(%:
1!
2
. 1
1
2 x
e C x
y
+ +

2!
Cx e x
y
+

) . 5n(
1
"! 1 . 2
2 2 2 3
+ y x C y x
#!
2
4
5n
2
1

,
_

+ C x x y
)!
x
C
x y 5n .
2

15+

Você também pode gostar