Este documento aprova a NBC TA 220, que estabelece as responsabilidades do auditor em relação aos procedimentos de controle de qualidade da auditoria de demonstrações contábeis. A norma exige que o sócio responsável assuma a responsabilidade pela qualidade de todas as auditorias e permaneça alerta para garantir o cumprimento das exigências éticas. A norma também define termos como equipe de trabalho, revisor de controle de qualidade e sistema de controle de qualidade da firma.
Este documento aprova a NBC TA 220, que estabelece as responsabilidades do auditor em relação aos procedimentos de controle de qualidade da auditoria de demonstrações contábeis. A norma exige que o sócio responsável assuma a responsabilidade pela qualidade de todas as auditorias e permaneça alerta para garantir o cumprimento das exigências éticas. A norma também define termos como equipe de trabalho, revisor de controle de qualidade e sistema de controle de qualidade da firma.
Este documento aprova a NBC TA 220, que estabelece as responsabilidades do auditor em relação aos procedimentos de controle de qualidade da auditoria de demonstrações contábeis. A norma exige que o sócio responsável assuma a responsabilidade pela qualidade de todas as auditorias e permaneça alerta para garantir o cumprimento das exigências éticas. A norma também define termos como equipe de trabalho, revisor de controle de qualidade e sistema de controle de qualidade da firma.
Este documento aprova a NBC TA 220, que estabelece as responsabilidades do auditor em relação aos procedimentos de controle de qualidade da auditoria de demonstrações contábeis. A norma exige que o sócio responsável assuma a responsabilidade pela qualidade de todas as auditorias e permaneça alerta para garantir o cumprimento das exigências éticas. A norma também define termos como equipe de trabalho, revisor de controle de qualidade e sistema de controle de qualidade da firma.
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RESOLUO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC N 1.205
DE 27.11.2009
D.O.U.: 03.12.2009 Aprova a NBC TA 220 - Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstraes Contbeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais, CONSIDERANDO o processo de convergncia das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padres internacionais; CONSIDERANDO que o Conselho Federal de Contabilidade membro associado da IFAC - Federao Internacional de Contadores; CONSIDERANDO a Poltica de Traduo e Reproduo de Normas, emitida pela IFAC em dezembro de 2008; CONSIDERANDO que a IFAC, como parte do servio ao interesse pblico, recomenda que seus membros e associados realizem a traduo das suas normas internacionais e demais publicaes; CONSIDERANDO que mediante acordo firmado entre as partes, a IFAC autorizou, no Brasil, como tradutores das suas normas e publicaes, o Conselho Federal de Contabilidade e o IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil; CONSIDERANDO que a IFAC, conforme cesso de direitos firmado, outorgou aos rgos tradutores os direitos de realizar a traduo, publicao e distribuio das normas internacionais impressas e em formato eletrnico, resolve: Art. 1 Aprovar a NBC TA 220 - "Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstraes Contbeis", elaborada de acordo com a sua equivalente internacional ISA 220. Art. 2 Esta Resoluo entra em vigor nos exerccios iniciados em ou aps 1. de janeiro de 2010. Art. 3 Observado o disposto no art. 3 da Resoluo CFC n 1.203/09, ficam revogadas a partir de 1 de janeiro de 2010 as disposies em contrrio nos termos do art. 4 da mesma resoluo. Ata CFC n 931 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC TA 220 - CONTROLE DE QUALIDADE DA AUDITORIA DE DEMONSTRAES CONTBEIS Introduo Alcance 1. Esta Norma trata das responsabilidades especficas do auditor em relao aos procedimentos de controle de qualidade da auditoria de demonstraes contbeis. Esta Norma trata tambm, quando aplicvel, das responsabilidades do revisor do controle de qualidade do trabalho. Esta Norma deve ser lida juntamente com as exigncias ticas relevantes. Sistema de controle de qualidade e funo da equipe de trabalho 2. Os sistemas, as polticas e os procedimentos de controle de qualidade so de responsabilidade da firma de auditoria. De acordo com a NBC PA 01 - Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurdicas e Fsicas) de Auditores Independentes que executam exames de auditoria e revises de informao contbil histrica e outros trabalhos de assegurao e de servios correlatos, item 11, a firma tem por obrigao estabelecer e manter sistema de controle de qualidade para obter segurana razovel que: (a) a firma e seu pessoal cumprem com as normas profissionais e tcnicas e as exigncias legais e regulatrias; aplicveis; e (b) os relatrios emitidos pela firma ou pelos scios do trabalho so apropriados nas circunstncias. Esta Norma baseia-se no pressuposto de que a firma est sujeita NBC PA 01 (ver A1). 3. No contexto do sistema de controle de qualidade da firma, as equipes de trabalho tm a responsabilidade de implementar procedimentos de controle de qualidade que so aplicveis ao trabalho de auditoria e fornecer firma informaes relevantes que permitam o funcionamento da parte do sistema de controle de qualidade relacionado com independncia. 4. As equipes de trabalho podem confiar no sistema de controle de qualidade da firma, a menos que as informaes fornecidas pela firma ou por outras partes indiquem o contrrio (ver item A2). Data de vigncia 5. Esta Norma aplicvel a auditoria de demonstraes contbeis para perodos iniciados em ou aps 1 de janeiro de 2010. Objetivo 6. O objetivo do auditor implementar procedimentos de controle de qualidade no nvel do trabalho que forneam ao auditor segurana razovel de que: (a) a auditoria est de acordo com normas profissionais e tcnicas e exigncias legais e regulatrias aplicveis; e (b) os relatrios emitidos pelo auditor so apropriados nas circunstncias. Definies 7. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir possuem os significados a eles atribudos: Scio encarregado do trabalho (as expresses "Scio encarregado do trabalho", "scio" e "firma" devem ser lidos como se referissem a seus equivalentes no setor pblico, quando relevante) o scio ou outra pessoa na firma, responsvel pelo trabalho e sua execuo e pelo relatrio de auditoria ou outros relatrios emitidos em nome da firma, e quem, quando necessrio, tem a autoridade apropriada de um rgo profissional, legal ou regulador. Reviso de controle de qualidade do trabalho um processo estabelecido para fornecer uma avaliao objetiva, na data ou antes da data do relatrio, dos julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e das concluses atingidas ao elaborar o relatrio. O processo de reviso de controle de qualidade do trabalho somente para auditoria de demonstraes contbeis de companhias abertas e de outros trabalhos de auditoria, se houver, para os quais a firma determinou a necessidade de reviso de controle de qualidade do trabalho. Revisor de controle de qualidade do trabalho um scio ou outro profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, ou uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma delas fazendo parte da equipe de trabalho, com experincia e autoridade suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e as concluses atingidas para elaborao do relatrio de auditoria. Equipe de trabalho so todos os scios e quadro tcnico envolvidos no trabalho, assim como quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da rede para executar procedimentos de auditoria no trabalho. Isso exclui especialistas externos contratados pela firma ou por uma firma da rede (NBC TA 620 - Utilizao do Trabalho de Especialistas define o termo especialista do auditor, item 6(a)). Firma um nico profissional ou sociedade de pessoas que atuam como auditor independente. Inspeo, em relao a trabalhos concludos, so procedimentos projetados para fornecer evidncias de cumprimento das polticas e procedimentos de controle de qualidade da firma pelas equipes de trabalho. Companhia aberta uma entidade que tem aes, cotas ou outros ttulos cotados ou registrados em bolsas de valores ou negociados de acordo com os regulamentos de uma bolsa de valores reconhecida ou outro rgo equivalente. Monitoramento um processo que consiste na contnua considerao e avaliao do sistema de controle de qualidade da firma, incluindo a inspeo peridica de uma seleo de trabalhos concludos, projetado para fornecer firma segurana razovel de que seu sistema de controle de qualidade est operando de maneira efetiva. Firma de rede uma firma ou entidade que pertence a uma rede. Rede uma estrutura maior que: (i) tem por objetivo a cooperao; e (ii) tem claramente por objetivo: a diviso comum dos lucros ou custos, ou scios em comum, controle ou a administrao, polticas e procedimentos de controle de qualidade em comum, estratgia de negcios comum, uso de marca comercial comum ou uma parte significativa dos recursos profissionais. Scio qualquer pessoa com autoridade para vincular a firma execuo de servios profissionais. Pessoal so os scios e o quadro tcnico. Normas profissionais e tcnicas so as normas tcnicas de auditoria (NBC TAs), normas profissionais (NBC PAs) e as exigncias ticas relevantes. Exigncia tica relevante so exigncias ticas s quais esto sujeitos a equipe de trabalho e o revisor de controle de qualidade do trabalho, que compreendem o Cdigo de tica Profissional do Contabilista do Conselho Federal de Contabilidade, bem como as normas relacionadas auditoria de demonstraes contbeis. Quadro tcnico compreende profissionais, exceto scios, incluindo quaisquer especialistas utilizados pela firma. Pessoa externa qualificada uma pessoa de fora da firma com competncia e habilidade que poderia atuar como scio encarregado do trabalho, por exemplo, um scio de outra firma, cujos membros podem realizar auditoria de informaes contbeis histricas, ou de uma organizao que fornece servios relevantes de controle de qualidade. Requisitos Responsabilidade da liderana da firma pela qualidade nos trabalhos de auditoria 8. O scio encarregado do trabalho deve assumir a responsabilidade pela qualidade de todos os trabalhos de auditoria para os quais foi designado (ver item A3). Exigncia tica relevante 9. Durante todo o trabalho de auditoria, o scio encarregado do trabalho deve permanecer alerta, observando e fazendo indagaes, conforme necessrio, para evidenciar o no cumprimento de exigncias ticas relevantes pelos membros da equipe de trabalho (ver itens A4 e A5). 10. No caso de algum assunto chegar ao conhecimento do scio encarregado do trabalho, por meio do sistema de controle de qualidade ou de outra forma, que indique que membros da equipe de trabalho no cumpriram as exigncias ticas relevantes, o scio encarregado do trabalho, mediante consulta a outros profissionais da firma, deve determinar as medidas apropriadas (ver item A5). Independncia 11. O scio encarregado do trabalho deve concluir sobre o cumprimento dos requisitos de independncia aplicveis ao trabalho de auditoria e, com isso, deve: (a) obter informaes relevantes da firma e, quando aplicvel, das firmas da rede, para identificar e avaliar circunstncias e relacionamentos que criam ameaas independncia; (b) avaliar as informaes sobre violaes identificadas de polticas e procedimentos de independncia da firma para determinar se elas criam uma ameaa independncia para o trabalho de auditoria; e (c) tomar as medidas apropriadas para eliminar essas ameaas ou reduzi-las a um nvel aceitvel mediante a aplicao de salvaguardas, ou, se considerado apropriado, retirar-se do trabalho, quando a retirada possvel de acordo com lei ou regulamento aplicvel. O scio encarregado do trabalho deve comunicar prontamente firma, para tomar as medidas apropriadas, sobre qualquer impossibilidade de resolver o assunto (ver itens A5 a A7). Aceitao e continuidade de relacionamento com clientes e trabalhos de auditoria 12. O scio encarregado do trabalho deve estar satisfeito de que foram seguidos os procedimentos apropriados em relao aceitao e continuidade de relacionamentos com clientes e trabalhos de auditoria, e deve determinar que as concluses obtidas sobre esse aspecto so apropriadas (ver itens A8 e A9). 13. Se o scio encarregado do trabalho obtm informaes que teriam levado a firma a declinar do trabalho se essas informaes estivessem disponveis anteriormente, o scio encarregado deve comunicar essas informaes prontamente firma, de modo que a firma e ele prprio possam tomar as medidas necessrias (ver item A9). Designao de equipe de trabalho 14. O scio encarregado do trabalho deve estar satisfeito de que a equipe de trabalho e qualquer especialista que no faa parte da equipe de trabalho tm coletivamente a competncia e habilidades apropriadas para: (a) executar trabalhos de auditoria de acordo com as normas tcnicas, exigncias legais e regulatrias aplicveis; e (b) possibilitar a emisso de relatrio apropriado nas circunstncias (ver itens A10 a A12). Execuo do trabalho Direo, superviso e execuo 15. O scio encarregado do trabalho deve assumir a responsabilidade pela: (a) direo, superviso e execuo do trabalho de auditoria de acordo com as normas tcnicas e exigncias legais e regulatrias aplicveis (ver itens A13 a A15, A20); e (b) emisso do relatrio apropriado nas circunstncias. Revises 16. O scio encarregado do trabalho deve assumir a responsabilidade de realizar as revises de acordo com as polticas e procedimentos de reviso da firma (ver itens A16 e A17, A20). 17. Na data, ou antes, da data do relatrio, o scio encarregado do trabalho deve, por meio de uma reviso da documentao da auditoria e de discusso com a equipe de trabalho, estar satisfeito de que foi obtida evidncia de auditoria apropriada e suficiente para suportar as concluses obtidas e o relatrio a ser emitido (ver itens A18 a A20). Consulta 18. O scio encarregado do trabalho deve: (a) assumir a responsabilidade pela realizao, por parte da equipe de trabalho, de consultas apropriadas sobre assuntos complexos ou controversos; (b) estar satisfeito de que os membros da equipe de trabalho fizeram as consultas apropriadas durante o curso do trabalho, entre a equipe de trabalho, e entre a equipe de trabalho e outras pessoas no nvel apropriado dentro ou fora da firma; (c) estar satisfeito de que a natureza e o alcance dessas consultas e suas concluses foram acordadas com a parte consultada; e (d) determinar que as concluses resultantes dessas consultas foram implementadas (ver itens A21 e A22). Reviso de controle de qualidade do trabalho 19. Para auditoria de demonstraes contbeis de companhias abertas, e para os outros trabalhos de auditoria, se houver, para os quais a firma determinou a necessidade de reviso do controle de qualidade do trabalho, o scio encarregado do trabalho deve: (a) determinar que foi designado um revisor do controle de qualidade do trabalho; (b) discutir assuntos significativos que surgem durante o trabalho de auditoria, incluindo aqueles identificados durante a reviso do controle de qualidade do trabalho, com o revisor de controle de qualidade do trabalho; e (c) no datar o relatrio at a concluso da reviso do controle de qualidade do trabalho (ver itens A23 a A25). 20. O revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma avaliao objetiva dos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e as concluses atingidas ao elaborar o relatrio. Essa avaliao deve envolver: (a) discusso de assuntos significativos com o scio encarregado do trabalho; (b) reviso das demonstraes contbeis e do relatrio proposto; (c) reviso da documentao selecionada de auditoria relativa aos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das concluses obtidas; e (d) avaliao das concluses atingidas ao elaborar o relatrio e considerao se o relatrio apropriado (ver itens A26 e A27 e A29 a A31). 21. Para auditoria de demonstraes contbeis de companhias abertas, o revisor de controle de qualidade do trabalho, ao realizar sua reviso, deve considerar, tambm, o seguinte: (a) a avaliao, pela equipe de trabalho, da independncia da firma em relao ao trabalho de auditoria; (b) se foi feita uma consulta apropriada sobre assuntos que envolvem diferenas de opinio ou outros assuntos complexos ou controversos, e as concluses resultantes dessas consultas; e (c) se a documentao de auditoria selecionada para reviso reflete o trabalho realizado em relao aos julgamentos significativos feitos e suporta as concluses obtidas (ver itens A28 a A31). Diferena de opinio 22. No caso de surgirem diferenas de opinio dentro da equipe de trabalho, com as pessoas consultadas ou, quando aplicvel, entre o scio encarregado do trabalho e o revisor do controle de qualidade do trabalho, a equipe de trabalho deve seguir as polticas e procedimentos da firma para tratar e resolver as diferenas de opinio. Monitoramento 23. Um sistema de controle de qualidade efetivo inclui um processo de monitoramento projetado para fornecer segurana razovel de que as polticas e procedimentos relacionados com o sistema de controle de qualidade so relevantes, adequados e esto operando de maneira efetiva. O scio encarregado do trabalho deve considerar os resultados do processo de monitoramento da firma, conforme evidenciado nas informaes mais recentes circuladas pela firma e, se aplicvel, por outras firmas da rede, e se as deficincias observadas nessas informaes podem afetar o trabalho de auditoria (ver itens A32 a A34). Documentao 24. O auditor deve incluir na documentao de auditoria: (a) assuntos identificados referentes ao cumprimento das exigncias ticas relevantes e como foram resolvidos; (b) concluses sobre o cumprimento dos requisitos de independncia, que se aplicam ao trabalho de auditoria, e quaisquer discusses relevantes com a firma que suportam essas concluses; (c) concluses obtidas com relao aceitao e continuidade de relacionamentos com clientes e trabalhos de auditoria; (d) a natureza e o alcance das consultas, e as concluses delas resultantes, feitas no curso do trabalho de auditoria (ver item A35). 25. O revisor do controle de qualidade do trabalho deve documentar, para o trabalho de auditoria revisado, que: (a) os procedimentos exigidos pelas polticas da firma sobre reviso do controle de qualidade do trabalho foram realizados; (b) a reviso do controle de qualidade do trabalho foi concluda na data ou antes da data do relatrio; e (c) o revisor no tomou conhecimento de assuntos no resolvidos que poderiam levar o revisor a acreditar que os julgamentos importantes feitos pela equipe de trabalho e as concluses obtidas no eram apropriados. CONTADORA MARIA CLARA CAVALCANTE BUGARIM Presidente