O documento apresenta um capítulo sobre conceitos básicos de desenho técnico, incluindo normas, apresentação da folha para desenho e dobragem de pranchas. O segundo capítulo trata do desenho arquitetônico, com detalhes sobre instrumentos, representação, escalas e cotas. Por fim, o terceiro capítulo aborda projetos e desenhos de arquitetura, com elementos como planta, cortes e cobertura.
O documento apresenta um capítulo sobre conceitos básicos de desenho técnico, incluindo normas, apresentação da folha para desenho e dobragem de pranchas. O segundo capítulo trata do desenho arquitetônico, com detalhes sobre instrumentos, representação, escalas e cotas. Por fim, o terceiro capítulo aborda projetos e desenhos de arquitetura, com elementos como planta, cortes e cobertura.
O documento apresenta um capítulo sobre conceitos básicos de desenho técnico, incluindo normas, apresentação da folha para desenho e dobragem de pranchas. O segundo capítulo trata do desenho arquitetônico, com detalhes sobre instrumentos, representação, escalas e cotas. Por fim, o terceiro capítulo aborda projetos e desenhos de arquitetura, com elementos como planta, cortes e cobertura.
O documento apresenta um capítulo sobre conceitos básicos de desenho técnico, incluindo normas, apresentação da folha para desenho e dobragem de pranchas. O segundo capítulo trata do desenho arquitetônico, com detalhes sobre instrumentos, representação, escalas e cotas. Por fim, o terceiro capítulo aborda projetos e desenhos de arquitetura, com elementos como planta, cortes e cobertura.
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ETEC ESCOLA TCNICA
Autorizao de Funcionamento da Escola:
Resoluo CEE N.3.809/2014 D.O 01/07/2014 Rua Paraguau, n 210, Bairro Jacarape, Serra ES - CEP: 29.175 - 252./ Tel.3060 8300
DESENHO DE CONSTRUO CIVIL I
DOUGLAS DE OLIVEIRA JOAQUIM SERRA/ES 2014
___________________________________ Desenho de Construo Civil I 1
Sumrio Captulo I Conceitos Bsicos do Desenho Tcnico..................................................... 2 1. Introduo ............................................................................................................................................ 2 2. Normas ................................................................................................................................................. 2 3. Apresentao da Folha para Desenho Tcnico .................................................................................... 5 4. Dobragem de Pranchas ......................................................................................................................... 6 5. Conceitos e convenes bsicas ......................................................................................................... 10 6. Construes Geomtricas Vistas Ortogrficas................................................................................. 15 Captulo II DESENHO ARQUITETNICO ..................................................................... 25 1. Introduo .......................................................................................................................................... 25 2. O Instrumental De Desenho Tcnico: ................................................................................................. 26 3. Representao do Desenho ................................................................................................................ 27 4. Formato e dimenses do papel .......................................................................................................... 28 5. Escalas ................................................................................................................................................. 28 6. Colocao de cotas no desenho ......................................................................................................... 30 Captulo III O Projeto e o Desenho de Arquitetura ..................................................... 32 1. Introduo .......................................................................................................................................... 32 2. Os Elementos Do Desenho Arquitetnico .......................................................................................... 32 3. A Planta ............................................................................................................................................... 33 4. Representao Dos Elementos Construtivos ...................................................................................... 36 5. Cortes .................................................................................................................................................. 38 6. Cobertura ............................................................................................................................................ 39 7. Localizao .......................................................................................................................................... 40 8. Situao .............................................................................................................................................. 41 Captulo IV Referencias Bibliogrficas ....................................................................... 42
___________________________________ Desenho de Construo Civil I 2
Captulo I Conceitos Bsicos do Desenho Tcnico
1. Introduo O desenho uma forma de linguagem usada pelos artistas. Desenho tcnico usado pelos projetistas para transmitir uma idia de produto, que deve ser feita da maneira mais clara possvel. Mesmo preso por procedimentos e regras, um desenho tcnico necessita que o projetista use sua criatividade para mostrar, com facilidade, todos os aspectos da sua idia, sem deixar dvidas. Do outro lado, uma pessoa que esteja lendo um desenho deve compreender seus smbolos bsicos, que so usados para simplificar a linguagem grfica, permitindo que haja o maior nmero de detalhes possvel. uma linguagem grfica internacional. A ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) fixa as condies gerais que devem ser observadas na execuo dos Desenhos Tcnicos.
2. Normas
A execuo de Desenhos Tcnicos inteiramente normalizada pela ABNT. Os procedimentos para execuo de Desenhos Tcnicos aparecem em normas gerais que abordam desde a denominao e classificao dos desenhos at as formas de representao grfica.
As seguintes normas se aplicam diretamente ao desenho tcnico no Brasil: NBR 10067 Princpios Gerais de Representao em Desenho Tcnico NBR 10126 Cotagem em Desenho Tcnico Sendo complementadas pelas seguintes normas: NBR 8402 Execuo de Caracteres para Escrita em Desenhos Tcnicos NBR 8403 Aplicao de Linhas em Desenho Tcnico NBR 12296 Representao de rea de Corte por Meio de Hachuras em Desenho Tcnico
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Outras normas podem ser utilizadas para desenhos especficos:
Princpios Gerais de Representao em Desenho Tcnico
A NBR 10067 (ABNT, 1995) fixa a forma de representao aplicada em desenho tcnico. Normaliza o mtodo de projeo ortogrfica, que pode ser no 1 diedro ou no 3 diedro e os smbolos para representao (Figura 01), a denominao das vistas, a posio relativa das vistas, a escolha das vistas, a determinao do nmero de vistas, vistas especiais (vista fora de posio, vista auxiliar, elementos repetitivos, detalhes ampliados, linhas de interseo, vistas de peas simtricas, etc), cortes e sees, e generalidades.
Figura 01 - Smbolos do mtodo de projeo ortogonal no 1 diedro e no 3 diedro Fonte: NBR 10067 (ABNT, 1995).
Folha de Desenho Layout e Dimenses
A NBR 10068 (ABNT, 1987) tem por objetivo padronizar as caractersticas dimensionais das folhas em branco e pr-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos tcnicos. A norma apresenta, entre outros aspectos, o layout da folha com vistas a: posio e dimenso da legenda, margem e quadro, marcas de centro, escala mtrica de referncia, sistema de referncia por malhas e marcas de corte. O desenho deve ser executado no menor tamanho possvel, desde que no prejudique sua clareza. O formato do papel segue a DIN 476 srie A (Deutsches Institut fr Normung), originria da Alemanha, cuja base o formato A0 (A zero), constitudo de um retngulo de 841mm x 1189mm .
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Atravs de sucessivos cortes, dividindo em duas partes iguais os formatos, obtm-se os tamanhos menores da srie (Figura 02).
Figura 02 Formatos derivados da srie A
A legenda deve estar dentro do quadro para desenho de tal forma que contenha todos os dados para identificar o desenho (nmero, origem, ttulo, executor, etc), esta deve estar localizada no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionada horizontalmente quanto verticalmente, como mostra a Figura 03.
Figura 03 Folha Horizontal e Vertical
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As margens so limitadas pelo contorno externo da folha e o quadro. O quadro limita o espao para o desenho (Figura 04).
Figura 04 Margens
O formato da folha recortada da srie A considerado principal. As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as dimenses constantes na Tabela 02.
3. Apresentao da Folha para Desenho Tcnico
A NBR 10582 (ABNT, 1988) normaliza a localizao e disposio do espao destinado para o desenho, texto e legenda. Como regra geral deve-se organizar os desenhos distribudos na folha, de modo a ocupar toda a rea, e organizar os textos acima (ou ao lado) da legenda junto margem, conforme Figura 05.
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Toda folha de desenho deve possuir no canto inferior direito um quadro destinado legenda. Este quadro deve conter o ttulo do projeto, nome da empresa, escalas, unidades em que so expressas as informaes, nmero da folha (caso o projeto tenha mais de uma folha), e outras informaes necessrias para sua interpretao (Figura 06).
Figura 06 - Exemplo de Legenda
Acima da legenda construdo o quadro de especificaes, contendo quantidade, denominao do objeto, material, dimenso, entre outros que se julgar necessrio. A legenda deve ser traada conforme a NBR 10068 (Tabela 03).
4. Dobragem de Pranchas
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Toda folha com formato acima do A4 possui uma forma recomendada de dobragem. Esta forma visa que o desenho seja armazenado em uma pasta, que possa ser consultada com facilidade sem necessidade de retir-la da pasta, e que a legenda esteja visvel com o desenho dobrado. As ilustraes abaixo mostram a ordem das dobras. Primeiro dobra-se na horizontal (em sanfona), depois na vertical (para trs), terminando a dobra com a parte da legenda na frente. A dobra no canto superior esquerdo para evitar furar a folha na dobra traseira, possibilitando desdobrar o desenho sem retirar do arquivo.
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5. Conceitos e convenes bsicas Caracteres Assim como o resto do desenho tcnico, as letras e algarismos tambm seguem uma forma definida por norma. At pouco tempo atrs as letras eram desenhadas individualmente com o auxlio de normgrafos e aranhas. Hoje, tem-se a facilidade de um editor de texto para descrever o desenho. Exemplo de caracteres usados (fonte ISOCP.TTF que acompanha o AutoCAD)
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuwvxyz 1234567890 ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuwvxyz 1234567890 Tambm comum usar a fonte Simplex no AutoCAD, em verses anteriores.
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Figura 8 Caractersticas da forma de escrita Fonte: NBR 8402 (ABNT, 1994).
Cores Desenhos tcnicos, em geral, so representados em cor preta. Com as atuais facilidades de impresso, tornou-se mais fcil usar cores nos desenhos, mas no se deve exagerar. Cada cor utilizada deve ser mencionada em legenda. Pode-se usar cores para indicar peas diferentes, ou indicar o estado atual de uma pea (a retirar, a construir, a demolir, etc).
Linhas O tipo e espessura de linha indicam sua funo no desenho. A relao entre as larguras de linhas largas e estreita no deve ser inferior a 2. As larguras devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimenso, escala e densidade de linhas do desenho, de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00mm. As larguras de trao 0,13 e 0,18 mm so utilizadas para originais em que a sua reproduo se faz em escala natural.
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Figura 9 Tipos de Linhas Fonte: NBR 8403 (ABNT, 1984).
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Cotagem em Desenho Tcnico
Cotagem completa para descrever de forma clara e concisa o objeto; Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade para todas as cotas sem o emprego do smbolo; Evitar a duplicao de cotas, cotar o estritamente necessrio; Sempre que possvel evitar o cruzamento de linhas auxiliares com linhas de cotas e com linhas do desenho; A cotagem deve se dar na vista ou corte que represente mais claramente o elemento. Os elementos grficos para a representao da cota so (Figura 10): Linha de cota; Linha auxiliar; Limite da linha de cota (seta ou trao oblquo); Valor numrico da cota.
Figura 10 Elementos de cotagem
As linhas auxiliares e de cotas devem ser desenhadas como linhas estreitas contnuas. A linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente alm da respectiva linha de cota. Um pequeno espao deve ser deixado entre a linha de contorno e a linha auxiliar. Quando houver espao disponvel, as setas de limitao da linha de cota devem ser apresentadas entre os limites da linha de cota. Quando o espao for limitado as setas podem ser apresentadas externamente no prolongamento da linha de cota (Figura 11).
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Figura 11 Exemplos de Cotagem
Escalas
A NBR 8196 (ABNT, 1999) normaliza o emprego de escalas e suas designaes. Define escala, escala natural, escala de ampliao e escala de reduo. Escala: Relao da dimenso linear de um objeto ou elemento representado no desenho para a dimenso real deste objeto ou elemento; Escala Natural: Representao do objeto ou elemento em sua verdadeira grandeza; Escala de ampliao: Representao do objeto ou elemento maior que a sua verdadeira grandeza; Escala de reduo: Representao do objeto ou elemento menor que a sua verdadeira grandeza. Escolhe-se a escala conforme a complexidade do desenho ou elementos a serem representados e tambm da finalidade da representao. Sendo que a escolha da escala e o tamanho do objeto ou elemento em questo que definem o tamanho da folha de desenho.
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6. Construes Geomtricas Vistas Ortogrficas
Todas as construes geomtricas partem de princpios bsicos, estudados desde a antiguidade. Quando ainda no existiam sistemas matemticos bem definidos, todo o estudo de geometria era feito atravs dos desenhos. Tais conceitos so vlidos at hoje, mesmo com os recursos disponveis atualmente. Imagine a pea envolvida por um cubo, no qual cada face corresponder a uma vista, ou seja, o que voc estaria enxergando da pea se voc estivesse olhando esta face de frente. Este cubo de vistas ento planificado, desdobrado. Desta forma possvel visualizar todos os lados da pea em uma folha de papel.
Figura 12 - Projeo de um objeto no 1 diedro
Figura 13 - Exemplo das seis vistas ortogrficas possveis de uma pea, no 1 diedro.
Obteno das vistas ortogrficas
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O objeto colocado no interior do triedro tri-retngulo para obter suas vistas. A vista de frente deve ser a principal. Esta vista comanda a posio das demais. conveniente que se faa uma anlise do objeto, com o objetivo de escolher a melhor posio para a vista de frente. A escolha da vista de frente deve ser: a) Aquela que mostre a forma mais caracterstica do objeto; b) A que indique a posio de trabalho do objeto, ou seja, como ele encontrado, isoladamente ou num conjunto; c) Se os critrios anteriores forem insuficientes, escolhe-se a posio que mostre a maior dimenso do objeto e possibilite o menor nmero de linhas invisveis nas outras vistas. Em Desenho Tcnico no se representam nem a linha de terra nem o trao do plano de perfil. Porm, devem ser obedecidas as regras de posicionamento relativo das vistas, decorrentes da teoria de dupla projeo ortogonal e do rebatimento dos planos de referncia. Para obter as vistas de um objeto, inicialmente, so comparadas as dimenses de largura, altura e profundidade, para a escolha da posio vertical ou horizontal do papel. Efetua-se ento a representao das vistas necessrias do objeto, de acordo com suas dimenses (Figura 14).
Figura 14 - Vistas ortogrficas de um objeto no 1 diedro
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O objeto representado na Figura 14 possui uma face que no paralela a nenhum dos planos de referncia, e, portanto, nas suas vistas no aparece a verdadeira grandeza da mesma. Os objetos, agora, estaro sendo representados apenas no 1 diedro.
Em Geometria Descritiva constroem-se as figuras, ponto por ponto, em funo das respectivas coordenadas (abscissa, afastamento e cota) referidas aos planos de projeo. Em Desenho Tcnico, devido regularidade dos objetos habitualmente representados, utilizam-se para construir as vistas suas prprias dimenses, tomadas paralelamente aos planos de projeo e tendo como referncia as faces ou eixos de simetria do prprio objeto (Figura 15).
Figura 15 - Vistas ortogrficas de um objeto em Desenho Tcnico no 1 diedro
Na obteno das vistas, os contornos e arestas visveis so desenhados com linha contnua larga. As arestas e contornos que no podem ser vistos da posio ocupada pelo observador, por estarem ocultos pelas partes que ficam frente, so representados por linhas tracejadas largas ou estreitas. Com a utilizao de linhas tracejadas para aresta invisveis evita-se, normalmente, com essa conveno, a necessidade de representao de duas vistas opostas de um mesmo contorno, quando o objeto no for simtrico (Figura 16). As linhas de centro so eixos de simetria que posicionam o centro de furos ou detalhes com simetria radial, elas so representadas pelo tipo de linha de trao e ponto estreita.
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Figura 16 - Vistas de um objeto onde na lateral esquerda h uma aresta invisvel no 1 diedro
7. Exerccios de Vistas Ortogrficas 1) Numere as projees ortogonais correspondentes a cada perspectiva
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1 2 3 4 5 6
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7 8 9 10 11 12
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2) Identifique a Vista de Frente, a Vista Superior, a Vista Lateral Esquerda e a Vista Lateral Direita nas projees dadas.
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3) Identifique a Vista de Frente, a Vista Superior, a Vista Lateral Esquerda e a Vista Lateral Direita nas projees dadas.
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4) Desenhar as vistas ortogrficas: VF, VS e VLE.
a)
b)
c)
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d)
e)
f)
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Captulo II DESENHO ARQUITETNICO
1. Introduo
Desde suas origens o homem comunica-se atravs de grafismos e desenhos. As primeiras representaes que conhecemos so as pinturas rupestres, em que o homem representava no apenas o mundo que o cercava, mas tambm as suas sensaes: alegrias, medos, danas... Ao longo da histria, a comunicao atravs do desenho, foi evoluindo, dando origem a duas formas de desenho: um o desenho artstico, que pretende comunicar ideias e sensaes, estimulando a imaginao do espectador; e o outro o desenho tcnico, que tem por finalidade a representao dos objetos o mais prximo do possvel, em formas e dimenses. Em arquitetura, o desenho a principal forma de expresso. atravs dele que o arquiteto e ou projetista exterioriza as suas criaes e solues, representando o seu projeto, seja ele de um mvel, uma casa ou uma cidade.
O Desenho Arquitetnico uma especializao do desenho tcnico normatizado voltado para a execuo e representao de projetos de arquitetura. O desenho de arquitetura, portanto, manifesta-se como um cdigo para uma linguagem, estabelecida entre o emissor (o desenhista ou projetista) e o receptor (o leitor do projeto).
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Dessa forma, seu entendimento envolve certo nvel de treinamento. O que torna uma disciplina de extrema importncia nos cursos e faculdades. Assim, o Desenho Arquitetnico a forma de comunicao do arquiteto, do projetista. Quando o elaboramos estamos criando um documento. Este contm, na linguagem de desenho, informaes tcnicas relativas a uma obra arquitetnica. Esse desenho segue normas de linguagem que definem a representatividade das retas, curvas, crculos e retngulos, assim como dos diversos outros elementos que nele aparecem. Assim podero ser perfeitamente lidos pelos outros profissionais envolvidos na construo. O entendimento do desenho tcnico inicialmente do modo convencional, a grafite, traz clareza, desenvolve o traado, o projeto em si torna mais fcil o ato de desenhar, para que ento evolua para a forma digitalizada, desde que o aluno tenha entendido os preceitos bsicos do desenho. Passaremos a identificar com maior exatido os meios de representao (tipos de plantas, cortes, linhas, cotas, etc.), conheceremos as etapas do estudo preliminar (avaliao do terreno, orientao, etc.), o anteprojeto (etapas do desenho) e por fim, o projeto definitivo juntamente com as normas especficas que regem o desenho do Projeto Arquitetnico em estudo.
2. O Instrumental De Desenho Tcnico:
Equipamentos e materiais: Que sero necessrios para que iniciemos nossos trabalhos. Em todas as nossas aulas realizaremos desenhos tcnicos, onde os alunos podero tirar suas eventuais duvidas. O objetivo principal o entendimento do desenho arquitetnico e suas representaes. O Material Bsico de uso :
FOLHAS PAPEL SULFITE TAMANHO A3 ou PAPEL MANTEIGA DUREX OU FITA ADESIVA/ prender as folhas na mesa ESQUADRO DE 45 e ESQUADRO 30/60 ESCALIMETRO (com escalas 1:100/1:50/1:20) REGUA T ou rgua paralela LAPISEIRA 0,5 ou 0,7 ou 0,9 BORRACHA MACIA
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3. Representao do Desenho
Sempre que possvel o desenho deve estar bem paginado, dentro de pranchas padronizadas com margens e carimbo/ legendas com as informaes necessrias. Deve estar limpo e sem rasuras. Conter traos homogneos, com espessuras diferenciadas que identifiquem e facilitem a compreenso dos elementos desenhados. Textos com caracteres claros que no gerem dvidas ou dupla interpretao. Dimenses e demais indicaes que permitam a boa leitura e perfeita execuo da obra. Sempre que possvel seguir uma norma de desenho estabelecida (NBR 6492). Para quem est iniciando parece difcil mas com a prtica se torna um prazer. Linhas
As linhas so os principais elementos do desenho arquitetnico. Alm de definirem o formato, dimenso e posicionamento das paredes, portas, janelas, pilares, vigas e etc., determinam as dimenses e informam as caractersticas de cada elemento projetado. Sendo assim, estas devero estar perfeitamente representadas dentro do desenho. As linhas de um desenho normatizado devem ser regulares, legveis (visveis) e devem possuir contraste umas com as outras. Nas plantas, cortes e fachadas, para sugerir profundidade, as linhas sofrem uma gradao no traado em funo do plano onde se encontram. As em primeiro plano sero sempre mais grossas e escuras, enquanto as do segundo e demais planos visualizados sero menos intensas.
Trao forte - As linhas grossas e escuras so utilizadas para representar, nas plantas baixas e cortes, as paredes e todos os demais elementos interceptados pelo plano de corte. No desenho a lpis podemos desenha-la com o grafite 0.9, traando com a lapiseira bem vertical, podendo retraa-la diversas vezes caso necessrio. Com o uso de tinta nanquim a pena pode ser 0.6; Trao mdio - As finas e escuras representam elementos em vista ou tudo que esteja abaixo do plano de corte, como peitoris, soleiras, mobilirio, ressaltos no piso, etc. indicado o uso do grafite 0.5, num trao firme, com a lapiseira um pouco inclinada, procurando gira-la em torno de seu eixo, para que o grafite desgaste homogeneamente mantendo a espessura do trao nico. Para o desenho a tinta pode-se usar as penas 0.2 e 0.3.
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Textos e outros elementos informativos podem ser representados com traos mdios. Ttulos ou informaes que precisem de destaque podero aparecer com trao forte.
Trao fino - Nas paginaes de piso ou parede (azulejos, cermicas, pedras, etc.), as juntas so representadas por linhas finas. Tambm para linhas de cota, auxiliares e de projeo. Utiliza-se normalmente o grafite 0.3, ou o grafite 0.5 exercendo pequena presso na lapiseira. Para tinta, usa-se as penas 0.2 ou 0.1.
4. Formato e dimenses do papel
Os tamanhos do papel devem seguir os mesmos padres do desenho tcnico. No Brasil, a ABNT adota o padro ISO: usa-se um mdulo de 1 m, cujas dimenses seguem uma proporo equivalente raiz quadrada de 2 (841 x 1189 mm), que remete s propores ureas do retngulo.
5. Escalas
Atravs do Desenho Arquitetnico o arquiteto ou o desenhista gera os documentos necessrios para as construes. Esses so reproduzidos em "pranchas", isto , folhas de papel com dimenses padronizadas, por norma tcnica, onde o espao utilizvel delimitado por linhas chamadas de margens. Uma prancha "A4", por exemplo, tem 21cm de largura por 29,7cm de altura e espao utilizvel de 17,5 cm de largura por 27,7 cm de altura. Desta forma se tivermos que desenhar a planta, o corte e a fachada de uma
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edificao, nesta prancha, estes devero estar em ESCALA. As escalas so encontradas em rguas prprias, chamadas de escalmetros. Assim, a escala a relao que indica a proporo entre cada medida do desenho e a sua dimenso real no objeto. Um dos fatores que determina a escala de um desenho a necessidade de detalhe da informao. Normalmente, na etapa de projeto executivo, quando elementos menores e cheios de detalhes da construo esto sendo desenhados para serem executados, como, por exemplo, as esquadrias (portas, janelas, etc.), normalmente as desenhamos em escalas mais prximas do tamanho real (1:20 ou 1:25). Outro fator que influencia a escolha da escala o tamanho do projeto. Prdios muito longos ou grandes extenses urbanizadas em geral so desenhados nas escalas de 1:500 ou 1:1000. Isto visando no fragmentar o projeto, o que quando ocorre, dificulta s vezes a sua compreenso. A escolha da escala geralmente determina tambm o tamanho da prancha que se vai utilizar. O tamanho do desenho produzido inversamente proporcional ao valor da escala. Por exemplo: um desenho produzido na escala de 1:50 maior do que ele na escala de 1:200.
Escalas recomendadas Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10 - Detalhamentos em geral; Escala 1:20 e 1:25 - Ampliaes de banheiros, cozinhas detalhes; Escala 1:50 - a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes e fachadas de projetos arquitetnicos; Escala 1:75 - Juntamente com a de 1:25, utilizada apenas em desenhos de apresentao que no necessitem ir para a obra. Escala 1:100 - Opo para plantas, cortes e fachadas quando invivel o uso de 1:50. Plantas de situao e paisagismo. Tambm para desenhos de estudos que no necessitem de muitos detalhes; Escala 1:175 - Para estudos ou desenhos que no vo para a obra; escala 1:200 e 1:250- Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, plantas de situao, localizao, topografia, paisagismo e desenho urbano; Escala 1:500 e 1:1000 - Planta de localizao, paisagismo, urbanismo e topografia; Escala 1:2000 e 1:5000 - Levantamentos aerofotogramtricos, projetos de urbanismo e zoneamento.
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Escala Numrica: A escala numrica pode ser de reduo ou de ampliao. chamada de ampliao quando a representao grfica maior do que o tamanho real do objeto. Exemplo: 3:1, 5:1, 10:1. A escala de reduo mais utilizada em Arquitetura. Quando o desenho sempre realizado em tamanho inferior ao que o objeto real. Exemplo: 1:25, 1:50, 1:100. Ex. Escala 1:5 cada 1 cm do desenho representa 5cm da pea. Para desenhar nesta escala divide-se por 5 a verdadeira grandeza das medidas.
Escalas Grficas a representao atravs de um grfico proporcional escala utilizada. utilizada quando for necessrio reduzir ou ampliar o desenho por processo fotogrfico. Assim, se o desenho for reduzido ou ampliado, a escala o acompanhar em proporo. Para obter a dimenso real do desenho basta copiar a escala grfica numa tira de papel e aplica-la sobre a figura. Ex.: A escala grfica correspondente a 1:50 representada por segmentos iguais de 2cm, pois 1 metro/50= 0,02 = 2cm.
6. Colocao de cotas no desenho
Cotas: so os nmeros que correspondem s medidas reais no desenho. a forma pela qual passamos nos desenhos, as informaes referentes s dimenses de projeto. So normalmente dadas em centmetros. Isso porque nas obras, os operrios trabalham com o "metro" (trena dobrvel com 2 metros de comprimento), que apresenta as dimenses em centmetros. Assim, para quem executa a obra, usurio do "metro", a visualizao e aplicao das dimenses se tornam mais clara e direta. Isso no impede que seja utilizada outra unidade. Normalmente, para desenhos de alguns detalhes, quando a execuo requer rigorosa preciso, as dimenses podem ser dadas em milmetros. Na hora de cotar, deve-se ter o cuidado de no apresentar num mesmo
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desenho, duas unidades diferentes, centmetros e metros por exemplo. As reas podem e devem ser dadas em metros. Assim, procurar sempre informar atravs de uma "nota de desenho" as unidades utilizadas, como por exemplo: "cotas dadas em centmetros" e "reas em metros". As cotas indicadas nos desenhos determinam a distncia entre dois pontos, que pode ser a distncia entre duas paredes, a largura de um vo de porta ou janela, a altura de um degrau de escada, o p direito de um pavimento, etc.. A ausncia das dimenses provocar dvida para quem executa, e na dificuldade de san-las, normalmente o responsvel pela obra, extrai do desenho, a informao, medindo com o metro, a distncia desejada.
Princpios Gerais: As cotas de um desenho ou projeto devem ser expressas em uma nica unidade de medida; As cotas devem ser escritas sem o smbolo da unidade de medida (m, mm ou cm); As cotas devem ser escritas acompanhando a direo das linhas de cota; Qualquer que seja a escala do desenho, as cotas representam a verdadeira grandeza das dimenses; As linhas de cota devem ser contnuas e os algarismos das cotas devem ser colocados ACIMA da linha de cota; Quando a pea for muito grande deve-se interromper a pea e no a linha de cota; Uma cota no deve ser cruzada por uma linha do desenho; No traar linha de cota como continuao de linha da figura; Os ngulos sero medidos em graus, exceto nas coberturas e rampas que se indicam em porcentagem.
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Captulo III O Projeto e o Desenho de Arquitetura
1. Introduo
Os projetos arquitetnicos devem conter todas as informaes necessrias para que possam ser completamente entendidos, compreendidos e executados. O projeto de arquitetura composto por informaes grficas, representadas pelos desenhos tcnicos atravs de plantas, cortes, elevaes e perspectivas e por informaes escritas memorial descritivo e especificaes tcnicas de materiais e sistemas construtivos. Assim, o projeto arquitetnico composto por diversos documentos, entre eles as plantas, os cortes e as elevaes ou fachadas. Neles encontram-se as informaes sob forma de desenhos, que so fundamentais para a perfeita compreenso de um volume criado com suas compartimentaes.
2. Os Elementos Do Desenho Arquitetnico
Os elementos do desenho arquitetnico so vistas ortogrficas formadas a partir de projees ortogonais, ou seja, sistemas em que as linhas projetantes so paralelas entre si e perpendiculares ao plano projetante. Se forem consideradas as linhas projetantes como raios visuais do observador, seria como se o observador estivesse no infinito assim os raios visuais seriam paralelos entre si. Os desenhos bsicos que compem um projeto de arquitetura, a partir de projees ortogonais, so: as plantas baixas, os cortes, as elevaes ou fachadas, a planta de cobertura, a planta de localizao e a planta de situao.
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3. A Planta
A planta baixa a representao grfica do que acontece nos planos horizontais, de uma vista ortogrfica seccional, obtida quando imaginamos uma viso de cima da casa, de altura mdia de 1,20 a 1,50m (em relao ao piso do pavimento em questo) e considerando o sentido de visualizao do observador de cima para baixo, acrescido de informaes tcnicas.
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Planta Sem Escala
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Como em todos os desenhos tcnicos, a representao grfica no se constituir apenas na reproduo do objeto, mas tambm na complementao atravs de um determinado nmero de informaes, ou indicadores. Do ponto de vista didtico, convm ento dividir os elementos graficados em dois grupos: desenho dos elementos construtivos e representao das informaes. Em planta, os componentes mais comuns e normalmente freqentes, em cada um dos casos, so os seguintes:
a) Desenho dos elementos construtivos: paredes e elementos estruturais; aberturas (portas, janelas, portes); pisos e seus componentes (degraus, rampas, escadas); equipamentos de construo (aparelhos sanitrios, roupeiros, lareiras); aparelhos eltricos de porte (foges, geladeiras, mquinas de lavar) e elementos de importncia no visveis. b) Representao das informaes: nome das dependncias; reas teis das peas; nveis; posies dos planos de corte verticais; cotas das aberturas; cotas gerais; outras informaes.
4. Representao Dos Elementos Construtivos
Paredes Normalmente desenha-se a parede de 15cm, ela pode variar conforme a inteno e necessidade arquitetnica. Usual: Paredes externas: 15cm/ 20cm/ ou 25cm Paredes internas: 15 cm/ 10 cm Ao utilizar a escala 1/200 ou outras similares que originem desenhos muito pequenos, torna-se impraticvel desenhar as paredes utilizando dois traos, deve-se, portanto desenhar as paredes cheias.
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Portas e Portes
So desenhados representando-se sempre a(s) folha(s) da esquadria, com linhas auxiliares, se necessrio, procurando especificar o movimento da(s) folha(s) e o espao ocupado. Cdigos para demarcar em plantas: Utilizar para portas: P1, P2, P3, Pn...
Janelas
So representadas atravs de uma conveno genrica, sem dar margem a uma maior interpretao quanto ao nmero de caixilhos ou funcionamento da esquadria.
Pisos
Em nvel de representao grfica em Planta, os pisos so apenas distintos em dois tipos: comuns ou impermeveis. Salienta-se que o tamanho do reticulado constitui uma simbologia, no tendo a ver necessariamente com o tamanho real das lajotas ou pisos cermicos, a no ser que seja um projeto arquitetnico em nvel de execuo, como detalhes de Paginao, por exemplo.
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Equipamentos de Construo
Dependendo de suas alturas, podem ser seccionados ou no pelo plano que define a planta baixa. Em uma ou outra situao, so normalmente representados pelo nmero mnimo de linhas bsicas para que identifiquem sua natureza.
5. Cortes
As sees ou cortes so obtidas por planos verticais que interceptam as paredes, janelas, portas e lajes com a finalidade de permitir esclarecimentos que venham facilitar a execuo da obra. Devemos passar um dos cortes por um dos compartimentos ladrilhados e cujas paredes sejam revestidas por azulejos (mnimo 1,50 m). Na maioria dos casos somos obrigados a mudar a direo do plano da seo a fim de mostrar um maior numero de detalhes, evitando assim novas sees.
Para a representao do corte necessrio observar os seguintes itens: Representao das paredes em que o plano vertical est cortando com trao grosso; Representao das paredes em que o plano vertical no corta, com trao fino; Representao de portas e janelas conforme a simbologia adotada, com as devidas medidas (altura). Indicao somente das cotas verticais, indicando alturas de peitoris, janelas, portas, p direito, forro... Representao da cobertura (esquemtica) Representao e indicao do forro. Se for laje a espessura de 10 cm. Representao esquemtica da fundao com o lastro de 10 cm Indicao de desnveis se houver (verificar simbologia) Indicar revestimento (azulejos) com a altura correspondente Indicar os compartimentos que o plano vertical est cortando (geralmente indica-se um pouco acima do piso) Indicar o desvio do corte, quando houver, atravs de trao e ponto com linha mdia. Indicar o beiral, platibandas, marquises, rufos e calhas se houver necessidade. Indicar o tipo de telha e a inclinao correspondente
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O corte obtido atravs da passagem do plano vertical pela edificao.
6. Cobertura
A planta de cobertura uma vista superior da obra necessitando assim a representao de todos os detalhes relativos coberta, como: - tipo de telha; - inclinao correspondente ao tipo de telha, - se existir, indicar beiral, platibanda, rufos, marquises... - Determinar as cotas parciais e totais da edificao
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7. Localizao
a) a representao do lote dentro da quadra. b) necessrio indicar e numerar todos os lotes da quadra, ressaltando-se o lote em questo, assim como o seu numero e o numero da quadra. c) Colocar os nomes de todas as ruas que circundam a quadra, d) Indicar tambm o norte magntico. Obs. cotado somente o lote em questo.
Vermelho
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8. Situao
a) Para locar uma obra necessrio representar o local exato onde ela ocupar no lote. Para isso necessita- se da obteno de dados na prefeitura como os recuos frontal, lateral e fundo. b) Representa-se a projeo da obra sem contar com os beirais; c) Representar todas as cotas necessrias. d) necessria a representao da calada (tipo de material); e) Principais acessos e nome da rua que passa na frente da obra; f) Indicao do norte magntico; g) Locao de fossas, caixas de gordura, caixas de inspeo, ou sada para o esgoto publico, rvores (se houver); h) Localizao da entrada de energia eltrica e gua. i) Cotas de nvel (meio fio, calada, obra...). j) Indicao da localizao do lixo.
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Captulo IV Referencias Bibliogrficas DEL MONACO, Gino; RE, Vittorio. Desenho eletrotcnico e eletromecnico: para tcnicos engenheiros, estudantes de Engenharia e Tecnologia Superior e para todos os interessados no ramo. Traduo, reviso e notas Edson Bini; superviso de Maxim Behar. So Paulo: Hemus, 2004.
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