Eletrotécnica e Eletrônica
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ELETRNICA
CENTRO DE ENSINO DE TECNOLOGIAS
Eletrnica Aplicada
Eletrnica Aplicada
Fontes geradoras de energia eltrica
A existncia de tenso fundamental para o funcionamento de todos os
aparelhos eltricos. As formas geradoras so os meios pelos quais se pode
fornecer a tenso necessria ao funcionamento desses consumidores.
Estas fontes geram energia eltrica de varias formas.
Por
Por
Por
Por
Por
ao
ao
ao
ao
ao
trmica;
dos ventos;
mecnica;
qumica;
magntica;
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Carga Eltrica
Um corpo tem carga negativa se nele h um excesso de eltrons e
positiva se h falta de eltrons em relao ao nmero de prtons. A
quantidade de carga eltrica de um corpo determinada pela diferena entre o
nmero de prtons e o nmero de eltrons que um corpo contm. O smbolo
da carga eltrica de um corpo Q, expresso pela unidade Coulomb (C). A
carga de um Coulomb negativo significa que o corpo contm uma carga de
6,24 x 1018 mais eltrons do que prtons.
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O equipamento destinado a medida da diferena de potencial (ddp) o
voltmetro.
Nas figuras abaixo ilustramos o voltmetro, e a forma em que o mesmo
inserido no circuito (ligado em paralelo).
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-Resistncia Eltrica (R)
Resistncia a oposio passagem de corrente eltrica. medida em
ohms. Quanto maior a resistncia, menor a corrente que passa.
Os resistores so elementos que apresentam resistncia conhecida bem
definida. Podem ter uma resistncia fixa ou varivel. O instrumento destinado
a medida de resistncia eltrica o Ohmmetro.
Estes equipamentos de medida esto agrupados num mesmo aparelho
chamado Multmetro.
A resistncia eltrica de um condutor diretamente proporcional
sua resistividade e ao seu comprimento, e inversamente proporcional sua
rea de seo transversal. A resistividade a resistncia especifica de cada
material, e a rea de seo transversal a rea do condutor (bitola dada pelo
fabricante).
Seo transversal(s)
Temperatura(t)
Prata=0.016
Cobre=0.017
Alumnio=0.030
R = r. L / A
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Lei de Ohm
A intensidade da corrente eltrica em um circuito diretamente
proporcional tenso eltrica e inversamente proporcional resistncia
eltrica. A lei de ohm relaciona matematicamente as trs grandezas eltricas.
Veja as equaes abaixo:
Triangulo do REI
Energia trmica
Energia mecnica
energia luminosa
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Em outras palavras, a Potncia Eltrica o trabalho eltrico
realizado por um determinado consumidor na unidade de tempo. Sua
unidade de medida padro o Watt (W).
A POTNCIA ELTRICA O RESULTADO DA TENSO X CORRENTE
P = Vx I
O Valor da Potncia eltrica influencia na quantidade de corrente
eltrica que percorre um circuito eltrico. Desta forma podemos utilizar a
equao abaixo para encontrar o valor da corrente.
I = P/V
INSTRUMENTO DE MEDIDA- O WATMETRO
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GRAFICO DA C.C
Imagens ilustrativas de dispositivos que fornecem correntes contnuas
FONTE C.C
AS PILHAS
As pilhas so fontes geradoras de tenso usadas, por exemplo, em
diversos aparelhos portteis. Elas so constitudas basicamente por dois tipos
de metais mergulhados em um preparado qumico.
Este preparado qumico reage com os metais retirando eltrons de um
e levando para o outro. Um dos metais fica com potencial eltrico positivo e o
outro fica com potencial eltrico negativo.
Entre os dois metais existe, portanto, uma ddp ou tenso eltrica,
conforme mostrado na Fig.
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Pela prpria caracterstica de funcionamento das pilhas, um dos metais
torna-se positivo e o outro negativo. Cada um dos metais denominado de
plo. As pilhas dispem de um plo positivo e um plo negativo.
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-Corrente Alternada (CA OU AC)
um tipo de corrente inconstante,ou seja est mudando periodicamente
de valor ,de polaridade e de sentido. As usinas geradoras de energia eltrica
produzem tenso e corrente eltrica alternada.
este tipo de tenso que encontramos nas tomadas de nossas
residncias e fbricas.
Abaixo temos:o smbolo do gerador A.C e o grfico da C.A.
NOBREAK
INVERSOR
ALTERNADOR
GERADOR
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PROPRIEDADES DA C.A
Freqncia
o nmero de ciclos produzidos por segundo. A freqncia o inverso
do perodo (T). Perodo o tempo necessrio para se completar um ciclo, ou
seja, o tempo gasto pelo gerador eltrico para descrever uma volta completa
(ciclo). A unidade de freqncia o hertz (Hz) e a unidade do perodo o
segundo.
F=1/T
T=1/F
F= freqncia (Hertz)
T = Perodo (Segundo)
No Brasil a freqncia 60 Hertz. O instrumento utilizado para medir a
freqncia o Frequencimetro.
Frequncimetro de painel
Multmetro digital
Frequncimetro de bancada
com frequncimetro
O Frequencimetro ligado da mesma forma do voltmetro, ou seja, em
paralelo.
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Valores de uma corrente alternada
Valor de Pico (Vp): o valor mximo atingido pela onda senoidal.
Vp=Vef x 1.414
Valor de Pico a Pico (Vp-p): corresponde variao entre o mximo valor
positivo e o mximo valor negativo.
Vp-p = 2 x Vp
Valor Eficaz (Vef): um valor que corresponde a 70,7% do valor de pico.
essa tenso que o voltmetro indica quando realizamos uma medio.
Vef=Vp x 0,707
Valor Mdio (Vm) : um valor que corresponde a 63,7% do valor de pico.
Vm = Vp x 0,637
4. Mltiplos e Submltiplos
Estas unidades foram criadas para facilitar a interpretao dos valores
altos ou baixos das grandezas eltricas, entretanto sem alterar a quantidade
das mesmas.
Tera
T
1012
n
p
109
106
103 V-A--W
103 106 109
1012
Se for converter do menor para o maior deve-se dividir
13.8KV=13.800V
1KHZ=1000HZ
1800mA=1.8A
800mW=0,8w
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5. Multmetro Digital
Possui um visor de cristal lquido o qual j indica o valor medido
diretamente. Abaixo temos um exemplo deste tipo com as funes indicadas
na chave seletora.
TENSO
CONTINUA
TENSO
ALTERNADA
RESISTNCI
A
CORRENTE
CONTINUA
TESTE DE DIODOS
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-Medio de Tenso Alternada ACV
Coloque a chave na escala ACV mais prxima e acima da tenso a ser
medida. A maioria dos multmetros digitais s tem duas escalas ACV: at 200
V e at 750 V. Mea a tenso no se importando com a polaridade das pontas.
A tenso alternada nos circuitos eletrnicos costuma ser medida na entrada da
rede ou nos secundrios do transformador de alimentao do mesmo.
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bem simples. O alicate ampermetro possue uma espcie de garra que
abraa o condutor, quando h passagem de uma corrente eltrica num
Condutor, ao redor do mesmo formado um campo magntico. A garra nada
mais do que chapas de ao, essas chapas de ao funcionam como um
transformador secundrio.
Que dependendo da intensidade do campo magntico induzido existe um
circuito eletrnico que indica de quanto o valor da intensidade da corrente
eltrica, sem a necessidade de abrir o circuito.
-Medio de Resistncia Eltrica
Escolha uma escala do ohmmetro mais prxima acima do valor do
resistor a ser medido (200, 2K, 20K, 200K, 2M, 20M se houver). Mea o
componente e a leitura deve estar prxima do seu valor. Este teste pode ser
feito com bobinas, fusveis, chaves, etc. Abaixo vemos o teste:
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6. Multmetro Analgico
O multmetro analgico um instrumento que tem a possibilidade de
realizar medies no s de tenso, mas tambm de vrias outras grandezas
de natureza eltrica. A figura abaixo mostra um tipo de multmetro comum nos
laboratrios de eletrnica.
Painel de um multmetro.
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A funo da chave seletora determinar:
Que grandeza eltrica vai ser medida (por exemplo: tenso contnua).
Qual o valor mximo que o instrumento pode medir nesta posio (por
exemplo 12V).
As posies da chave seletora que so destinadas medio de tenso
contnua so identificadas pela abreviatura DC V ou apenas DC.
PROCEDIMENTO PARA MEDIO DE TENSO CONTNUA
Sempre que se utiliza um multmetro para uma medio, deve-se seguir
um procedimento padronizado. A correta utilizao deste procedimento deve
tornar-se um hbito para que o instrumento no seja danificado em uma
operao mal executada. Este procedimento est apresentado a seguir:
-Quando se conhece aproximadamente o valor que vai ser medido, posicionase a chave seletora para a escala de tenso imediatamente superior ao valor
estimado.
A chave seletora deve ser sempre posicionada para um valor mais
alto que a tenso que ser medida.
Por exemplo, para medir-se a tenso de uma pilha que tem valor
mximo de 1,5V, seleciona-se uma escala de 2,5V ou 3V, ou outras prximo a
estas, a depender das escalas de que o instrumento dispuser.
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LEITURA DA ESCALA
Aps a conexo das pontas de prova nos pontos de medio, o ponteiro
se move e depois para em uma posio definida. Para realizar a leitura
corretamente, o observador deve posicionar-se frontalmente ao painel de
escalas.
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Leitura de uma tenso de 150V com a chave seletora posicionada na posio DCV 300 e leitura
na escala de 0 a 300V.
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Exemplo 2: Quando a chave seletora est na posio 3V, faz-se a
leitura na escala de 0 a 300 e divide-se o valor lido por 100 (300100 = 3),
como ilustrado abaixo:
Leitura de uma tenso de 2V com a chave seletora posicionada na posio DCV 3 e leitura na
escala de 0 a 300V.
Escala de 0 a 120V que usada para as posies 120V e 12V da chave seletora.
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Medio de corrente continua (DCA)
A utilizao do multmetro para medio de corrente deve seguir um
procedimento definido, visando preservao do instrumento e preciso da
medio.
CONEXO DAS PONTAS DE PROVA
Conectam-se as pontas de prova aos bornes - ou comum (ponta de
prova preta) e DCV ou + (ponteira vermelha ), como mostrado abaixo:
Ponta de
Prova
Preta
Ponta de
Prova
Vermelha
SELEO DA ESCALA
O posicionamento da chave seletora para uma das escalas de medio de
correntes deve ser feita com base em uma estimativa do valor existente no
ponto a ser medido. Seleciona-se sempre uma escala com limite superior
ao valor estimado.
Desliga-se a alimentao.
Interrompe-se o circuito.
Conecta-se o instrumento, observando as polaridades.
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A corrente deve entrar no multmetro pela ponta de prova vermelha
(sentido convencional da corrente), como mostrado abaixo:
Ponta de Prova
Vermelha
mA
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CUIDADOS COM O MULTMETRO
O multmetro um instrumento utilizado no dia a dia de quem lida com
eletrnica e eletricidade. A utilizao de alguns procedimentos relativos
segurana, conservao e manejo contribuem para a manuteno do
equipamento em boas condies de uso durante muito tempo.
Estes procedimentos esto listados a seguir:
PROCEDIMENTOS DE SEGURANA
PROCEDIMENTOS DE CONSERVAO
PROCEDIMENTOS DE MANUSEIO
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7. Resistores fixos
Os Resistores so componentes que tm por finalidade oferecer uma
oposio passagem de corrente eltrica, atravs de seu material. A essa
oposio damos o nome de resistncia eltrica, que possui como unidade o
ohm. Entretanto possvel tambm reduzir e dividir a tenso eltrica.
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Resistor de filme de Carbono
Consiste em um cilindro de porcelana recoberto por um filme (pelcula) de
carbono. O valor da resistncia obtido mediante a formao de um sulco,
transformando a pelcula em uma fita helicoidal.
Esse valor pode variar conforme a espessura do filme ou a largura da
fita. Como revestimento, encontramos uma resina protetora sobre a qual ser
impresso um cdigo de cores, identificando seu valor nominal e tolerncia.
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Cor
1
algarismo
Preto
Marrom
1
vermelho
2
Laranja
3
Amarelo
4
Verde
5
Azul
6
Violeta
7
Cinza
8
Branco
9
Prata
Ouro
-
2
algarismo
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
-
3
algarismo
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
-
4
multiplicador
X1
x 10
x 100
x 1.000
x 10.000
x 100.000
x 1.000.000
x 0.01
X 0.1
Tolernci
a
1%
2%
0,5%
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RESISTORES SMD
Os componentes para montagem em superfcie esto presentes na
maioria dos equipamentos de consumo, industriais e embarcados modernos.
Dentre as dificuldades que os profissionais de manuteno e reparao
encontram est a leitura dos cdigos que indicam os valores desses
componentes. Em especial, destacamos nesse artigo os resistores.
Os resistores para montagem em superfcie (SM ou Surface Mounting)
da tecnologia SMD (Surface Mounting Devices) possuem um cdigo de 3 ou 4
dgitos na sua configurao mais comum, conforme mostra a figura.
Exemplos de
cdigos de 4
dgitos
220 22 ohms, e
no 220 ohms
331 330 ohms
1000 100 e no
1000 ohms
4992 49 900
ohms, ou 49K9
563 56 000 ohms 1623 162 000
ohms, ou 162K
105 1 000 000
0R56 ou R56 0,56
ohms, ou 1 M ohms ohms
6R8 6,8 ohms
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b) A soma das tenses sobre todos os componentes deve ser igual tenso
total aplicada;
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-Associao Paralela
Em um circuito paralelo constatam-se as seguintes propriedades:
a) todos os componentes recebem um mesmo valor tenso eltricos;
I1+I2+I3=IT
c) a resistncia total da associao resultante do produto (multiplicao) das
resistncias dividido soma delas (CUIDADO: isso vale s vlido para 2
resistores em paralelo) veja o exemplo abaixo:
Formula para dois resistores
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Associando-se, por exemplo, um resistor de 120 em paralelo com um
resistor de 100, a resistncia equivalente da associao ser,
obrigatoriamente menor que 100.
Req
1
1 1 1
R1 R2 R3
Req
1
1 1 1
R1 R2 R3
Req
1
1
5,26
1 1 1
0,1 0,04 0,05
10 25 20
Req R
n
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ABNT
Trimpot vertical
Trimpot horizontal.
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-Potencimetro
So resistores com derivao que permite a variao do valor resistivo
pelo movimento de um eixo.
Os potencimetros so usados nos equipamentos para permitir a
mudana do regime de operao.
ASPECTOS REAIS
Elemento
resistivo
(carvo)
Eixo
rotativo
ABNT
Terminais
extremos
Terminal ligado
ao contato mvel
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Variao da resistncia em funo da posio do cursor
-VARIAO LINEAR
A resposta na variao da resistncia proporcional ao ngulo de rotao do eixo.
O grfico da figura abaixo mostra como a resistncia varia com relao
posio do eixo nos potencimetros lineares.
ngulo de
rotao
do eixo
320
320
240
160
80
100%
50%
Resistncia
o cursor e o
entre
de referncia
extremo
Representao grfica da variao da resistncia com a posio do cursor dos potencimetros lineares.
-VARIAO LOGARTMICA
Os potencimetros logartmicos se comportam de forma diferente, com
respeito relao entre posio do cursor e resistncia.
Quando se inicia o movimento do cursor, a resistncia sofre pequena
variao. Na medida em que o cursor vai sendo movimentado, a variao na
resistncia torna-se cada vez maior.
A variao da resistncia entre um extremo e o cursor desproporcional
ao movimento do eixo.
O grfico da figura abaixo mostra como a resistncia varia com relao
posio do eixo nos potencimetros logartmicos.
320
ngulo de
rotao
do eixo
320
240
Metade 160
do curso
total
80
20% 42%
Pequena
variao
resitiva
100%
Resistncia entre
o cursor e o extremo
de referncia
Representao grfica da variao da resistncia com a posio do cursor dos potencimetros logartmicos.
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Eletrnica Aplicada
POTENCIMETROS COM CHAVE
Em algumas ocasies, utiliza-se o potencimetro para controle de
volume e ligao do aparelho. Para cumprir esta finalidade, so fabricados
potencimetros logartmicos com uma chave presa ao eixo. A figura abaixo
apresenta um potencimetro logartmico com chave.
POTENCIMETROS DESLIZANTES
Potencimetros em que o movimento rotativo do eixo substitudo por
um movimento linear do cursor.
Potencimetro deslizante.
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Eletrnica Aplicada
Um valor de tenso com limite mximo, mnimo e outro com limite Mximo
e mnimo.
R1
VEntrada
P1
Vsada
P1
V Entrada
R1
Vsada
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Eletrnica Aplicada
DIVISOR COM LIMITE DE TENSO MXIMA E MNIMA
O resistor varivel colocado entre outros resistores fornecendo tenses
entre um valor mnimo e mximo maiores que 0V e menores que Vcc.
R1
Entrada
P1
R2
Vsada
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Eletrnica Aplicada
9. Capacitores
Os capacitores tm a funo de armazenar cargas eltricas, em forma de
campo eletrosttico.
O capacitor um componente basicamente formado por duas placas
metlicas, separadas por um isolante chamado de dieltrico. O material de que
feito o dieltrico (material isolante colocado para separar as placas uma da
outra) quem define o nome do capacitor.
Ex: Dieltrico de mica= capacitor de mica; Dieltrico de plstico = capacitor de
polister.
SIMBOLO DO CAPACITOR
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Eletrnica Aplicada
Fatores que influenciam na capacitncia
A) Dimenses das placas Quanto maior a rea das placas maior a capacidade
de armazenamento de carga.
B) Distncia entre as placas Quanto menor distncia entre as placas, ou
seja, quanto menor a espessura do dieltrico maior a capacidade de
armazenamento-Capacitncia.
C) Material de que feito o dieltrico Quanto maior for a rigidez dieltrica do
capacitor, maior ser a capacitncia.
Tolerncias A capacitncia real de um capacitor deve ficar dentro dos
limites de tolerncia de fabricao, que pode ser to baixa quanto 5%
(capacitores de preciso) ou to alta quanto 30%, como acontece com os
capacitores eletrolticos.
Tenso de Isolao a tenso mxima que pode ser aplicada ao capacitor
sem que o mesmo seja danificado.
Obs. No se deve submeter um capacitor a uma tenso acima da
recomendada pelo fabricante. Sob pena de danificar e at furar o dieltrico e
provocar fuga no capacitor. Em caso de substituio de componentes, a
isolao do capacitor substituto poder ser maior que a isolao do capacitor
original, nunca poder ser menor.
Formatos em SMD
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Eletrnica Aplicada
Cermicos: Capacitores pequenos, de baixo custo, adequados para
altas frequncias. So fabricados com valores de capacitncia de
picofarads (pF) at 1 microfarad (F). Sua capacitncia pode variar
dependendo da tenso aplicada.
Polister: Muito utilizados para sinais AC de baixa frequncia, mas
inapropriados para altas frequncias. Seu valor tpico de capacitncia
reside na ordem dos nanofarads (nF).
Tntalo: Alta capacitncia, tamanho reduzido, tima estabilidade.
Existem modelos polarizados e no-polarizados. Possuem maior
custo de produo em relao aos capacitores eletrolticos e tenso
mxima de isolamento em torno de 50V.
Mica: So inertes, ou seja, no sofrem variao com o tempo e so
muito estveis, porm, de alto custo de produo.
leo: Possuem alta capacitncia e so indicados para aplicaes
industriais, pois suportam altas correntes e picos de tenso
elevados. Possuem tamanho superior em relao a outros tipos de
capacitores e seu uso limitado a baixas frequncias.
Eletrolticos: Nome comumente empregado aos capacitores cujo
dieltrico o xido de alumnio imerso em uma soluo eletroltica.
So capacitores polarizados de alto valor de capacitncia, muito
utilizados em fontes de alimentao. Possuem custo reduzido em
relao ao valor da capacitncia, porm, proporcionam grandes
perdas e seu uso limitado a baixas freqncias.
A maioria dos capacitores no possui polaridade, isto , no existe
terminal positivo ou negativo, podendo ser ligados "de qualquer jeito".
Entretanto, muita ateno deve ser dada aos modelos polarizados (cujos
principais representantes so os eletrolticos),Pois os mesmos podem
explodir, se ligados de forma invertida. Outro cuidado importante
observar a tenso mxima de isolao, a qual especificada no prprio
componente. Se for aplicada uma tenso maior do que a especificada, o
componente ser danificado de forma irreversvel.
Ao escolher um capacitor comercial, deve-se atentar para as seguintes
caractersticas: tipo de dieltrico, capacitncia, tenso mxima de
isolamento e tolerncia.
Esses trs ltimos valores, geralmente vm especificados no
prprio componente. Em alguns casos, a tolerncia omitida, em outros a
tenso mxima de isolamento.
Tais valores podem estar escritos de forma explcita ou por meio de
cdigos universalmente aceitos. Capacitores eletrolticos sempre trazem os
valores de forma explcita, o mesmo no ocorrendo com os demais tipos.
42
Eletrnica Aplicada
Existem dois cdigos principais para a identificao de capacitores:
um cdigo numrico e outro de cores. Este ltimo, atualmente,
empregado apenas para resistores.
O cdigo numrico composto por trs algarismos, seguido,
opcionalmente, por uma letra. Esta letra corresponde tolerncia do
componente, ou seja, variao mxima do valor da capacitncia
especificada pelo fabricante. Da esquerda para a direita, os dois primeiros
nmeros correspondem aos dois algarismos do valor da capacitncia,
enquanto que o terceiro nmero corresponde ao fator multiplicativo. Tais
valores so expressos em picofarads.
Os exemplos a seguir servem para ilustrar a forma correta de interpretar o
cdigo numrico:
474:
202:
225:
TOLERNCIA
Acima de 10pF
F = 1%
M = 20%
G = 2% P = +100% -0%
H = 3% S = +50% -20%
J = 5% Z = +80% - 20%
K = 10%
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Eletrnica Aplicada
Por exemplo, os capacitores citados acima, de cdigos 202M e 225K,
possuem tolerncia de 20% e 10% respectivamente. Isto significa que o
capacitor de 2.000 pF pode ter seu valor de capacitncia entre 1600 e 2400
pF, enquanto que o capacitor de 2,2 F pode ter seu valor entre 1,98 e 2,42
F.
Capacitores eletrolticos
Os capacitores eletrolticos so capacitores fixos cujo processo de fabricao
permite a obteno de altos valores de capacitncia com pequeno volume.
A figura abaixo permite uma comparao entre as dimenses de um
capacitor eletroltico e um no eletroltico de mesmo valor.
+
-
Polaridade.
Alterao de capacitncia.
Tolerncia.
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Eletrnica Aplicada
POLARIDADE
A formao da camada de xido entre as placas depende da aplicao de
tenso nas armaduras com polaridade correta.
A ligao com polaridade incorreta sobre as armaduras do capacitor
provoca a destruio do eletrlito, permitindo a circulao de corrente entre as
armaduras.
O capacitor sofre um processo de aquecimento que faz o eletrlito
ferver, podendo inclusive provocar uma exploso do componente devido
formao de gases no seu interior.
Os capacitores eletrolticos polarizados so utilizados apenas em circuitos
alimentados por corrente contnua. Nos circuitos de corrente alternada a troca
de polaridade da tenso danifica o componente.
ALTERAO DE CAPACITNCIA
O capacitor eletroltico sofre alterao de capacitncia quando no est
sendo utilizado. Esta alterao se deve ao fato de que a formao da camada
de xido entre as armaduras depende da aplicao de tenso no capacitor.
Quando o capacitor eletroltico permanece durante um perodo sem
utilizao, o dieltrico sofre um processo de degenerao que afeta
sensivelmente a sua capacitncia.
Capacitores eletrolticos que no esto em uso tm a sua
capacitncia alterada.
Por esta razo, sempre que for necessrio utilizar um capacitor que
estava estocado durante algum tempo, deve-se conect-lo a uma fonte de
tenso contnua durante alguns minutos para permitir a reconstituio do
dieltrico antes de aplic-lo no circuito.
TOLERNCIA
Os capacitores eletrolticos esto sujeitos a uma tolerncia elevada no
valor real, com relao ao valor nominal. Esta tolerncia pode atingir valores
de 20 a 30% e at mesmo 50% em casos extremos.
Existem ainda os capacitores eletrolticos mltiplos, que consistem em
dois, trs ou at mesmo quatro capacitores no mesmo invlucro Em geral,
nesses capacitores o invlucro externo ou carcaa comum a todos os
capacitores.
45
Eletrnica Aplicada
Defeitos dos Capacitores.
Como todo e qualquer componente ou dispositivo, os capacitores esto
sujeitos a apresentarem falhas, que descreveremos a seguir.
Fuga ocorre quando existe falha no dieltrico permitindo a circulao da
corrente entre as placas.
Curto
Parcial O curto parcial a condio em que, ao se medir a resistncia hmica
entre as placas do capacitor, encontramos um valor qualquer diferente de
zero.
Total - O curto total a condio em que ao se medir a resistncia hmica
entre as placas do capacitor, encontramos o valor igual a zero. Neste caso
teremos uma corrente muito alta entre as placas do capacitor.
Aberto Um capacitor se encontra aberto quando ao medirmos sua
resistncia hmica o valor encontrado igual a (infinito).Este defeito poder
ocorrer devido ao desligamento de um dos terminais da placa correspondente.
Alterado Um capacitor apresenta este estado de deficincia quando ao ser
medido em um capacmetro a sua capacitncia apresenta um valor diferente
daquele que vem de fbrica.
46
Eletrnica Aplicada
Como testar capacitores como capacmetro.
Descarregue o capacitor, tocando um terminal no outro, escolha uma
escala mais prxima acima do seu valor ( independente dele ser comum ou
eletroltico ) e coloque nos terminais do capacimetro ( ou nas ponteiras do
mesmo se ele tiver ). A leitura dever ser prxima do valor indicado no
corpo. Se a leitura for menor, o capacitor deve ser trocado. Veja este
abaixo:
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Eletrnica Aplicada
Reatncia Capacitiva
a oposio do capacitor a passagem da corrente alternada (CA). O
smbolo que representa a reatncia Capacitiva o (Xc) e medido em ohms
Onde,
F Freqncia (Hz)
C Capacitncia (F)
Xc Reatncia Capacitiva (ohms)
O Dieltrico submetido a solicitaes alternadas, pois variam de sinal
rapidamente e sua polarizao muda com o mesmo ritmo. Se a freqncia
aumenta, o Dieltrico no pode seguir as mudanas com a mesma velocidade
com que ocorrem, e a polarizao diminui o que acarreta uma reduo da
capacitncia.
Com as Tenses Alternadas, produzindo o fenmeno de sucessivas
cargas e descargas, verifica-se uma circulao de corrente, embora esta no
flua diretamente pelo Dieltrico.
Assim, chega-se a uma das principais aplicaes dos capacitores: a de
separar a Corrente Alternada da Corrente Contnua, quando estas se
apresentam simultaneamente.
Tenso e corrente num capacitor
Em geral: O capacitor comporta-se como um Circuito Aberto em Corrente
Contnua e como uma Resistncia Eltrica em Corrente Alternada.
CONCLUSO
Submetido ao sinal contnuo (invarivel), o capacitor se carrega e a
corrente cessa rapidamente (ocorre o "bloqueio"); submetido ao sinal
alternado (varivel), sempre h corrente no circuito.
Associaes de Capacitores
Assim como fazemos com resistores, os capacitores tambm podem ser
interligados para obtermos um determinado valor de capacitncia. Podemos
ligar os capacitores em srie ou em paralelo, como veremos abaixo:
48
Eletrnica Aplicada
1. Associao em srie - Os capacitores so ligados no mesmo fio, um
aps o outro, como podemos ver abaixo:
49
Eletrnica Aplicada
2. Associao em paralelo - Os capacitores so ligados aos mesmos pontos,
um ao lado do outro, como vemos abaixo:
Para calcular a capacitncia equivalente deste circuito, basta somar o valor dos
capacitores e a tenso de trabalho corresponde menor de todos os
capacitores. Veja abaixo:
50
Eletrnica Aplicada
10. Magnetismo
O magnetismo uma forma de energia cuja principal propriedade
atrair outros corpos. Os corpos que possuem o magnetismo so chamados de
ms. Os ims podem ser naturais ou artificiais.
ms naturais So compostos de ferro conhecidos como magnetita,
encontrados com certa facilidade na natureza.
ms artificiais - So ms produzidos pelo homem. Existem hoje ms
artificiais to poderosos que, trabalhando em conjunto com guindastes,
conseguem levantar at carros.
-Imantao ou magnetizao
o ato de fazer com que um corpo apresente propriedades magnticas.
Existem vria formas de se imantar um corpo, sendo talvez a mais fcil de
todas, imantao por aproximao. Quando aproximarmos um corpo
magntico de um m, o corpo adquirir propriedades magnticas, tornando-se,
deste modo, um m temporrio.
Uma experincia simples pode ser feita para provar este fenmeno: encoste a
ponta de uma chave
De fenda em um m e depois a aproxime de um parafuso. Voc ver que a
chave de fenda ir atrair o parafuso. Isso ocorreu por que a chave de fenda foi
imantada, ou seja, adquiriu propriedades magnticas.
51
Eletrnica Aplicada
-Campo magntico
a regio ou matria onde so observadas as propriedades magnticas.
Graficamente, o campo magntico representado por linhas que ns
chamamos de LINHAS DE FORA.
Um m possui extremidades (ou plos) norte e sul, tendo sido
convencionado que as linhas de fora saem sempre da extremidade norte e
entram na extremidade sul do m. Veja na figura a seguir como as linhas de
fora se difundem em um m em forma de barra.
Observe como a agulha da bssola indica a direo e o sentido das linhas de
fora do campo magntico. Isso acontecer sempre que uma bssola for
colocada dentro de um campo magntico.
52
Eletrnica Aplicada
COMPORTAMENTO DAS SUBSTNCIAS EM RELAO AO MAGNETISMO
Substncias Ferro magnticas - So substncias que se imantam de forma
intensa. Como exemplo de substncias ferromagnticas pode citar o Ferro, o
Cobalto e o Nquel.
Substncias Paramagnticas - So substncias que se imantam de forma
pouco intensa. Alumnio, Cromo, Estanho e Ar so exemplos de substncias
paramagnticas.
Substncias Diamagnticas So substncias que enfraquecem o campo
magntico ao qual so submetidas. Cobre Zinco, Mercrio, Chumbo e gua so
exemplos de substncias com esta caracterstica.
11. Eletromagnetismo
O que eletromagnetismo?
a produo de fenmenos magnticos a partir da corrente eltrica, ou
seja, a partir de fenmenos eltricos.
Quando um condutor percorrido por uma corrente eltrica,surgir ao
seu redor um campo magntico oriundo da passagem da corrente eltrica.
53
Eletrnica Aplicada
- Mas o que um dnamo e um alternador?
Dnamo: gerador de tenso continua;
Alternador: gerador de tenso alternada.
- Onde utilizado esse tal de eletromagnetismo?
Toda energia eltrica que chega a nossa residncia produzida a partir do
eletromagnetismo. Deu para sentir a importncia do eletromagnetismo.
Um eletrom simples
No entanto, o m existe somente quando houver corrente fluindo da pilha.
Voc acabou de criar um eletrom e vai descobrir que este m tem a
capacidade de iar pequenos objetos de ao como clipes de papel, grampos e
tachinhas.
54
Eletrnica Aplicada
O que acontecer se as espiras forem aproximadas umas das outras?
Isso mesmo, ser formado um nico campo magntico, com as linhas de fora
passando por dentro das espiras e retornando por fora.
Observe na figura a seguir a semelhana deste campo magntico com o campo
magntico de um m em forma de barra.
-Indutncia
uma propriedade que caracteriza o fato de uma bobina induzir em si uma
tenso sempre contrria tenso aplicada na mesma. Essa tenso contrria
conhecida como fora contra eletromotriz (fcem).
Se a corrente eltrica varia de intensidade, o campo magntico em torno do
condutor tambm varia.
55
Eletrnica Aplicada
Como o condutor est submetido ao Campo magntico varivel (devido a
variao da corrente eltrica que o percorre) aparecer em seus terminais uma
tenso induzida.
56
Eletrnica Aplicada
Reatncia Indutiva
a oposio do indutor a passagem da corrente alternada (CA). O smbolo que
representa a reatncia indutiva o (XL) e medido em ohms.
XL = Reatncia capacitiva
f = Freqncia
L = Indutncia
= 3,14
XL=2. .F.L
Destas trs situaes ns podemos concluir que: para que aparea uma DDP
nos terminais de um condutor, tem de haver um movimento relativo entre o
condutor e o campo magntico, ou seja, as diversas linhas de fora do campo
magntico tm de atravessar o condutor.
O que ocorre dentro do condutor que resulte na DDP?
de nosso conhecimento que os eltrons so pequenssimos ms e que os
mesmos, estando livres, movimentam-se aleatoriamente dentro do condutor.
Ao ser atravessado pelas linhas de fora do campo, os eltrons livres so
obrigados a se deslocar para uma das extremidades do condutor. A
extremidade do condutor para onde os eltrons se deslocam ser a polaridade
negativa da DDP, a outra extremidade do condutor ser a positiva.
57
Eletrnica Aplicada
-INDUTNCIA MTUA
Suponha que dois condutores sejam colocados lado a lado e uma corrente
varivel feita passar por um deles. Se as linhas de fora do campo magntico
produzido pela corrente corta o outro condutor, aparecer nele uma fem. O
mesmo acontecer se, ao invs de condutores, forem dois indutores colocados
lado a lado. Este fenmeno conhecido como indutncia mtua.
Este o princpio de funcionamento de um dispositivo chamado
transformador, de grande aplicao em circuitos eltricos e eletrnicos.
Associao de indutores
Assim como os resistores e capacitores, os indutores podem ser associados
obtendo assim indutncias equivalentes. As associaes podem ser srie e
paralelo.
ASSOCIAO SRIE
ASSOCIAO EM PARALELO
58
Eletrnica Aplicada
12. Transformadores
Os transformadores so componentes capazes de aumentar ou diminuir
uma tenso e uma corrente atravs do eletromagnetismo que flui por suas
espiras quando energizadas. O transformador um dispositivo que permite
elevar ou abaixar
os valores de tenso ou corrente em um circuito de CA.
A aplicao de uma corrente varivel com o tempo em uma das bobinas gera
um fluxo magntico que, por sua vez, induz uma tenso na outra conforme lei
de Faraday.
A bobina que recebe a corrente denominada bobina ou enrolamento
primrio. Na bobina ou enrolamento secundrio, est presente a tenso
induzida.
Os Transformadores prticos costumam ter apenas um enrolamento
primrio, mas podem ter mais de um secundrio.
Relao do transformador
Quando aplicamos uma tenso alternada na bobina de entrada,
denominada primrio, induzir uma tenso no secundrio, cujo valor
depender da relao entre o nmero de espiras das duas bobinas e do valor
da tenso aplicada ao Primrio. Assim, se a bobina de sada tiver o dobro do
nmero de espiras da entrada, a tenso de sada ser dobrada,
Da mesma forma, se tiver metade do nmero de espiras, a tenso ser
reduzida metade.
59
Eletrnica Aplicada
Transformadores- Simbologias
Transformador
com ncleo de
ar
Transformador
com ncleo de
ferrito
Transformador
com ncleo de
ferro
60
Eletrnica Aplicada
Transformador abaixador
todo o transformador com relao de transformao menor que 1
(NS<NP). Neste tipo de transformadores a tenso no secundrio menor que
no primrio (NS<NP, logo VS<VP).
Transformador Isolador
Denomina-se de isolador o transformador que tem uma relao de transformao 1
(NS = NP). Como o nmero de espiras do primrio e secundrio igual, a tenso no
secundrio igual a tenso no primrio(NS=NP logo VS=VP)
Este tipo de transformador utilizado para isolar eletricamente um
aparelho da rede eltrica. Os transformadores isoladores so muito utilizados
em laboratrios de eletrnica para que a tenso presente nas bancadas seja
eletricamente isolada da rede.
61
Eletrnica Aplicada
Transformadores com mltiplos terminais
Estes transformadores podero operar com tenso em 110/220v e
dependendo do tipo, podem tambm fornecer dois ou mais valores de tenso
no secundrio.
62
Eletrnica Aplicada
13 . O Rel eletromagntico
Os rels so componentes eletromecnicos capazes de controlar circuitos
externos de grandes correntes a partir de pequenas correntes ou tenses, ou
seja, acionando um rel com uma pilha podemos controlar um motor que
esteja ligado em 110 ou 220 volts, por exemplo.
Sem carcaa.
63
Eletrnica Aplicada
O Reed switch
So rels magnticos, mais o seu formato muito diferente do rel
eletromagntico. Os contatos esto situados no interior de uma ampola de
vidro, com o qual se consegue uma proteo muito eficaz contra qualquer tipo
de sujeira e umidade.
As laminas so basicamente de uma liga de
ferro, ao aproximar um campo magntico da ampola, provocar o fechamento
entre elas, permitindo assim, a passagem de corrente eltrica. Os Reed`s
switch operam com corrente muito baixa (mA).
64
Eletrnica Aplicada
Diodo semicondutor.
Logo aps a formao da juno pn, alguns eltrons livres se difundem do
semicondutor tipo n para o semicondutor tipo p. O mesmo processo ocorre
com algumas lacunas existentes no semicondutor tipo p que difundem para o
semicondutor tipo n.
65
Eletrnica Aplicada
ASPECTO E REPRESENTAO DO DIODO
Formatos em SMD
configurao interna
66
Eletrnica Aplicada
POLARIZAO DIRETA
Polarizao direta uma condio que ocorre quando o lado p
submetido a um potencial positivo relativo ao lado n do diodo.
Nessa situao, o plo positivo da fonte repele as lacunas do material p em
direo ao plo negativo, enquanto os eltrons livres do lado n so repelidos
do plo negativo em direo ao plo positivo.
Quando o diodo polarizado diretamente sob a condio V > VB, diz-se ento
que o diodo est em conduo.
POLARIZAO INVERSA
A polarizao inversa de um diodo ocorre quando o lado n fica submetido
a um potencial positivo relativo ao lado p do componente.
Nessa situao, os plos da fonte externa atraem os portadores livres
majoritrios em cada lado da juno; ou seja, eltrons do lado n e lacunas do
lado p so afastados das proximidades da juno.
67
Eletrnica Aplicada
Diodo em conduo
Com respeito s caractersticas de conduo do diodo semicondutor,
deve-se levar em conta que o diodo entra em conduo efetiva apenas a partir
do momento em que a tenso da fonte externa atinge um valor ligeiramente
superior ao valor VB da barreira de potencial.
Deve-se tambm considerar a existncia de uma resistncia eltrica
atravs da juno quando o diodo est sob polarizao direta.
Essa resistncia existe em qualquer semicondutor, devido a colises dos
portadores com a rede cristalina do material. O valor da resistncia interna
dos diodos em estado de conduo normalmente inferior a 1ohm.
Assim, um modelo mais aprimorado para o circuito equivalente do diodo
em conduo pode ser obtido pela associao srie de um resistor Rc,
representativo da resistncia direta de conduo, com uma fonte de tenso VB
correspondente ao valor da barreira de potencial na juno.
Diodo em bloqueio
O diodo em bloqueio pode, portanto, ser modelado a partir do circuito
equivalente.
68
Eletrnica Aplicada
Regio de conduo
Atravs da curva verifica-se tambm que, enquanto a tenso sobre o
diodo no ultrapassa um valor limite, que corresponde ao potencial da barreira
VB, a corrente atravs do diodo permanece muito pequena.
Essa condio est indicada na Fig. A seguir, para um tipo de diodo de
silcio, onde Id < 6 mA para Vd < 0,7 V. A partir do valor limite VB = 0,7 V, a
corrente atravs do diodo pode aumentar substancialmente sem que isso
cause um aumento significativo na queda de tenso atravs do diodo. Verificase, portanto, que na faixa de valores Vd > 0,7 V, o diodo comporta-se
praticamente como um resistor de baixssima resistncia.
Id(mA)
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
6
0
0
0,2
0,4
0,6
Vd(V)
0,8
0,7
100
50
V d(V)
0
-1
0,2
0,4
0,6
0,8
-50
Id(A)
-100
Curva caracterstica de um diodo de silcio com escala vertical dupla para detalhar
os regimes de polarizao direta e inversa.
69
Eletrnica Aplicada
LIMITES DE OPERAO DO DIODO
Os limites de operao do diodo em cc estabelecem os valores mximos
de tenso e corrente que podem ser aplicados ao componente em circuitos de
corrente contnua, sem provocar danos a sua estrutura.
Analisando o comportamento do diodo no regime de conduo, verificase que a corrente de conduo o fator diretamente influenciado pelo circuito
de alimentao do diodo. A queda de tenso nos terminais do diodo no regime
de conduo praticamente independente do circuito, mantendo-se em um
valor prximo ao valor do potencial da barreira do dispositivo, ou seja, 0,7 V
para o silcio e 0,3 V para o germnio.
Dessa forma, os limites de operao do diodo so definidos pela
corrente de conduo mxima e tenso inversa mxima descritas a
seguir.
Corrente de conduo mxima
A corrente mxima de conduo de um diodo fornecida pelo fabricante
em um folheto de especificaes tcnicas. Nesses folhetos, a corrente mxima
de conduo aparece designada pela sigla IF, com a abreviao F simbolizando
a palavra inglesa forward que significa para a frente, direto(a) etc. Na Tabela
2 so especificados valores de IF para dois tipos comerciais de diodos.
Tabela 2 Valores de IF para dois diodos.
TIPO
IF
SKE 1/12
1,0 A
1n4004
1,0 A
70
Eletrnica Aplicada
Cada diodo tem a estrutura preparada para suportar um determinado
valor mximo da tenso inversa. A aplicao de um valor de tenso inversa
superior quele especificado pelo fabricante, provoca um aumento
significativo da corrente de fuga suficiente para danificar o componente.
Os fabricantes de diodos fornecem nos folhetos de especificao o valor
da tenso inversa mxima que o diodo suporta sem sofrer ruptura. Esse valor
designado por VR. Na Tabela esto listadas as especificaes de alguns
diodos comerciais com os respectivos valores do parmetro VR.
Tabela: Especificaes de diodos e tenses inversas mximas correspondentes.
VR
TIPO
1N4001
BY127
BYX13
SKE1/12
50 V
800 V
50 V
1.200 V
71
Eletrnica Aplicada
EXECUO DO TESTE
Para o teste de conduo (polarizao direta) deve-se selecionar x1 e
x10k para o teste de bloqueio (polarizao inversa)
A seguir so descritos possveis testes de diodos que podem ser
realizados com o multmetro.
Diodo em boas condies: O ohmmetro deve indicar baixa resistncia para um
sentido de polarizao e alta resistncia ao se inverterem as pontas de prova
nos terminais do diodo.
Diodo em curto: Se as duas leituras indicarem baixa resistncia, o diodo est
em curto, conduzindo corrente eltrica nos dois sentidos.
Diodo aberto (interrompido eletricamente): Se as duas leituras indicarem alta
resistncia o diodo est em aberto, bloqueando a passagem de corrente
eltrica nos dois sentidos.
Selecionar x1
Selecionar x10k
Neste exemplo, o diodo est em boas condies.
72
Eletrnica Aplicada
73
Eletrnica Aplicada
Na retificao de meia onda alternam-se os perodos de existncia e
inexistncia de tenso sobre a carga. Conseqentemente, o valor medido de
tenso cc mdia sobre a carga muito inferior ao valor efetivo ca que seria
medido na entrada do circuito.
A tenso mdia Vcc medida na carga , pode ser calculada pela expresso
Vcc
onde:
Vmx VB
74
Eletrnica Aplicada
Baixo rendimento
O rendimento, definido pelo percentual da tenso contnua na sada
relativo a uma dada tenso ca de entrada, de apenas 45%.
Sub utilizao da capacidade do transformador.
Nas retificaes empregando um transformador na entrada, existe um
mau aproveitamento da capacidade de transformao pois a corrente circula
em apenas um semiciclo.
FONTE DE ALIMENTAO DE MEIA ONDA
O circuito retificador de meia onda pode ser utilizado como fonte de
alimentao para um circuito eletrnico. Para que se tenha uma fonte de
alimentao completa, devem-se acrescentar ao circuito retificador os
seguintes componentes:
75
Eletrnica Aplicada
FUNCIONAMENTO
O princpio de funcionamento do circuito retificador de onda completa
com derivao central pode ser compreendido analisando-se a operao do
circuito por semiciclos da tenso de entrada, conforme exposto a seguir.
Primeiro tempo
Estabelecendo-se a referncia de potencial no primrio e secundrio do
transformador, conforme indicado na Fig.seguinte verifica-se, que durante o
semiciclo negativo da tenso de entrada, o nodo do diodo D1 fica submetido a
um potencial positivo, ao passo que o nodo do diodo D2 fica submetido a um
potencial negativo.
Dessa forma, o diodo D1 entra no estado de conduo enquanto o diodo
D2 entra em bloqueio.
Segundo tempo
Como pode ser observado anteriormente, a condio de conduo de D1
permite a circulao de corrente atravs da carga do terminal positivo para o
terminal de referncia. Nessas condies, a tenso existente no primrio
transferida, com uma inverso de sinal, diretamente para a carga
Durante o semiciclo positivo, ocorre a inverso de polaridade no
secundrio do transformador, conforme ilustrado na prxima Figura.
Conseqentemente, o diodo D1 torna-se inversamente polarizado entrando em
bloqueio. O estado de polarizao direta nesse caso ocorre no diodo D2, que
entra no regime de conduo.
76
Eletrnica Aplicada
A corrente agora circula pela carga, atravs do diodo D2 que est em conduo.
77
Eletrnica Aplicada
Dessa forma, e com base nos resultados obtidos para o retificador de
meia onda, a tenso Vcc medida na carga dada por
VB
V
Vcc 2 mx
78
Eletrnica Aplicada
FUNCIONAMENTO
Primeiro tempo
Considerando o semiciclo de tenso positiva na entrada do circuito
ilustrado abaixo:
Diodo
Polarizao
D1
D2
D3
D4
Regime de
operao
conduo
bloqueio
conduo
bloqueio
79
Eletrnica Aplicada
Considerando a tabela
Simplificao do circuito
Segundo tempo
Durante o semiciclo negativo, ocorre a inverso de polaridade nos
terminais de entrada do circuito, os regimes de operao dos diodos so
modificados conforme listado na prxima tabela.
negativo.
80
Eletrnica Aplicada
Tabela
Diodo
Polarizao
D1
D2
D3
D4
Regime de
operao
bloqueio
conduo
bloqueio
conduo
durante o
81
Eletrnica Aplicada
A prxima figura ilustra como a corrente flui no circuito durante o
semiciclo negativo da tenso de entrada, onde se pode verificar que o fluxo de
corrente se d no mesmo sentido daquele obtido durante o semiciclo positivo.
82
Eletrnica Aplicada
A partir dessas consideraes, pode-se concluir que a tenso cc medida
na carga dada pela expresso
2VB
V
Vcc 2 mx
83
Eletrnica Aplicada
84
Eletrnica Aplicada
O filtro atua no sentido de aproximar a tenso na carga, tanto quanto
possvel, da tenso contnua ideal, de valor constante como mostrado no
diagrama em blocos abaixo:
85
Eletrnica Aplicada
Nesses intervalos de tempo, carga eltrica transferida da armadura
conectada ao ctodo do diodo para a segunda armadura do capacitor.
Nos intervalos de tempo em que o diodo opera no regime de bloqueio, o
capacitor inicia o processo de transferncia da carga eltrica da armadura
negativa para a positiva. Com o circuito retificador em bloqueio, no possvel
a ocorrncia de um fluxo de corrente atravs do circuito retificador.
Conseqentemente, a corrente produzida pela descarga do capacitor flui
atravs do resistor de carga, conforme ilustrado a seguir:
86
Eletrnica Aplicada
87
Eletrnica Aplicada
Os intervalos de tempo t1 e t2 indicados na prxima figura definem as
duraes dos processos de carga e descarga, respectivamente.
88
Eletrnica Aplicada
Quanto menor o valor da tenso de ondulao presente na sada
de uma fonte retificadora melhor sua qualidade.
FATORES QUE INFLUENCIAM A ONDULAO
Resistncia de carga
Quanto maior for o valor da resistncia de carga, menor ser a corrente
suprida pelo capacitor durante o processo de descarga. Dessa forma, a carga
eltrica armazenada na armadura positiva do capacitor diminui mais
lentamente na descarga, resultando em uma menor tenso de ondulao.
89
Eletrnica Aplicada
Na ausncia de um resistor de carga, ou equivalentemente com a sada em
aberto, o capacitor nunca descarrega. Nessas condies, Vond = 0V.
A tenso de sada nesse caso assume a forma mostrada no grfico
seguinte, tanto para o retificador de onda completa quanto para o de meia
onda.
I mx
C T
Vond
onde:
90
Eletrnica Aplicada
Para uma freqncia ac de 60 Hz utiliza-se :
C 16,6
150
C 1245 F
2
C 8,33
150
C 625 F
2
91
Eletrnica Aplicada
Vale tambm observar que, se a tenso de ondulao de uma fonte
retificadora elevada demais para alimentao de um determinado
equipamento, utilizam-se normalmente circuitos eletrnicos destinados
especificamente regulao da tenso de alimentao, evitando, assim, a
necessidade de alterao do filtro capacitivo.
FONTE DE ALIMENTAO SIMTRICA
Fornece na sua sada dois valores iguais de tenso, porem com
polaridades opostas, utilizada principalmente na alimentao de
amplificadores simtricos de potncia de udio.
Aspecto real
Smd
92
Eletrnica Aplicada
POLARIZAO DIRETA
Quando polarizado diretamente, o diodo Zener se comporta como um
diodo convencional; ou seja, operando no regime de conduo com uma queda
de tenso tpica atravs de seus terminais.
200
I (mA)
150
100
50
0
0
I
2
1.5
1
0.5
conduo
Is
0
I s 0.4 0.6 0.8 V
-1 -0. -0. -0. -0. 0 0.2
1
8
6 bloqueio
4
2
-0.5
-1
93
Eletrnica Aplicada
I2
1.5
1
0.5
V z
0
V
-2 -1 -1 -1 -1 -1 -0 -0 -0 -0 0 0. 0. 0. 0. 1 1. 1. 1. 1. 2
.8 .6 .4 .2 .8 .6 .4
.2 2 4 6 8 2 4 6 8
ruptura -0.5
-1
-1.5
z
-2
94
Eletrnica Aplicada
CARACTERSTICAS DO DIODO ZENER
So os seguintes os parmetros utilizados na caracterizao do diodo
Zener:
Tenso Zener.
Potncia mxima de dissipao.
TENSO ZENER
O valor da tenso Zener, ou tenso de ruptura de um diodo controlada
durante o processo de fabricao e depende da resistividade da juno
semicondutora. A escolha adequada das dimenses, tipo de material e grau de
dopagem, possibilitam a operao normal do diodo mesmo quando submetido
a alto valor de corrente inversa.
Os diodos Zener so fabricados com valores do parmetro Vz que variam
de 2 V at algumas dezenas de volts. O valor da tenso Zener fornecido pelo
fabricante nos folhetos tcnicos do componente.
POTNCIA MXIMA DE DISSIPAO
O diodo Zener operando com uma tenso fixa Vz na regio de ruptura,
percorrido por uma alta corrente inversa, dissipando, portanto, potncia na
forma de calor. A potncia dissipada Pz pode ser obtida do produto
Pz = Vz Iz
Cada diodo Zener pode operar at um valor mximo da potncia de
dissipao, valor este que assegura a operao normal do componente. Esse
limite de potncia fornecido pelo fabricante no folheto de especificaes do
diodo.
Utilizando as especificaes do parmetro Vz e da potncia mxima de
dissipao Pz,mx, a corrente inversa mxima de operao do diodo Iz,mx, pode
ser calculada:
I z, mx
Pz, mx
Vz
95
Eletrnica Aplicada
Diodos Zener 1W
1N4728 3V3
1N4729 3V6
1N4730 3V9
1N4731 4V3
1N4732 4V7
1N4733 5V1
1N4734 5V6
1N4735 6V2
1N4736 6V8
1N4737 7V5
1N4738 8V2
1N4739 9V1
1N4740 10V
1N4741 11V
1N4742 12V
1N4743 13V
1N4744 15V
1N4745 16V
1N4746 18V
1N4747 20V
1N4748 22V
1N4749 24V
1N4750 27V
1N4751 30V
1N4752 33V
1N4753 36V
1N4754 39V
1N4755 43V
1N4756 47V
1N4757 51V
1N4758 56V
1N4759 62V
1N4760 68V
1N4761 75V
1N4762 82V
1N4763 91V
1N4764 100V
1N5347 10V
1N5348 11v
1N5349 12v
1N5350 13v
1N5351 14V
1N5352 15V
1N5353 16V
1N5354 17V
1N5355 18V
1N5356 19V
1N5357 20V
1N5358 22V
1N5359 24V
1N5360 25V
1N5361 27V
1N5362 28V
1N5363 30V
1N5364 33V
1N5365 36V
1N5366 39V
1N5367 43V
1N5368 47V
1N5369 51V
Diodos Zener 5W
1N5333 3V3
1N5334 3V6
1N5335 3V9
1N5336 4V3
1N5337 4V7
1N5338 5V1
1N5339 5V6
1N5340 6V0
1N5341 6V2
1N5342 6V8
1N5343 7V5
1N5344 8V2
1N5345 8V7
1N5346 9V1
96
SMD
97
98
LED
Cor
LD 30C
LD 37I
LD 35I
vermelho
verde
amarelo
VF (IF =
20mA)
1,6V
2,4V
2,4V
IF
mx
100mA
60mA
60mA
99
LED INFRAVERMELHO
Existem LEDs que emitem luz no infravermelho, que uma forma de
radiao invisvel ao olho humano. Apesar de no se poder observar a luz
emitida de um LED infravermelho, esse dispositivo apresenta o mesmo
princpio de funcionamento dos LEDs convencionais.
Os LEDs infravermelhos so utilizados principalmente em alarmes
residenciais e industriais, em dispositivos de controle remoto e em
sistemas de comunicaes pticas.
100
Rlim
Vcc VB
IF
onde
Vcc= tenso de sada da fonte.
VF = tenso nominal de conduo do LED.
IF = corrente nominal de conduo do LED.
Exemplo 1: Determinar a resistncia do resistor limitador para uma fonte
que fornece uma tenso cc de 10 V, para utilizao de um LED LD30C,
como mostrador luminoso.
Da segunda linha da Tabela , tem-se que
VF = 1,6 V , IF = 20 mA
Utilizando o valor Vcc=10 V da Tabela , resulta,
Rlim
10 1,6 8,4
Rlim = 420
0,02
0,02
P = 168 mW
101
Estrutura bsica
O transistor bipolar um componente eletrnico constitudo de
cristais semicondutores, capaz de atuar como controlador de corrente, o
que possibilita o seu uso como amplificador de sinais ou como chave
eletrnica.
Em qualquer uma das duas funes o transistor encontra uma ampla
gama de aplicaes, como por exemplo:
Amplificador de sinais: Equipamentos de som e imagem e controle
industrial.
Chave eletrnica: Controle industrial, calculadoras e computadores
eletrnicos.
O transistor bipolar proporcionou um grande desenvolvimento da
eletrnica, devido a sua versatilidade de aplicao, constituindo-se em
elemento chave em grande parte dos equipamentos eletrnicos.
A estrutura bsica do transistor se compe de duas camadas de
material semicondutor, de mesmo tipo de dopagem, entre as quais
inserida uma terceira camada bem mais fina, de material semicondutor
com um tipo de dopagem distinto dos outros dois, formando uma
configurao semelhante de um sanduche, conforme ilustrado na
figura abaixo.
102
pode
se
apresentar
em
duas
TERMINAIS DO TRANSISTOR
Como mostra a figura ao lado cada uma
das camadas que formam o transistor
conectada a um terminal que permite a
interligao da estrutura do componente aos
circuitos eletrnicos.
Estrutura bsica de um
transistor de trs
terminais.
denominada
denominada
de
de
coletor,
sendo
emissor,
sendo
103
104
Baixa potncia
Mdia potncia
Alta potncia
Formatos em SMD
CDIGOS DOS TRANSSTORES
a maneira de identificar um transistor. Por trs deste cdigo esto uma srie de
caractersticas da pea, tais como a mxima corrente que ele agenta, mxima
tenso, ganho, etc. Abaixo temos alguns dos mais usados:
Baixa potncia -BC548, BC558, BC337, BC327, BF494, BF422, BF423, 2SC1815,
2SA1015, 2N2222, etc
Mdia potncia -BD139, BD140, TIP41, TIP42, BUW84, BF459, 2SD401, 2SD1414,
2SB667, 2SB578,etc
Alta potncia -2N3055, 2SC2365, 2SD1554, 2SD1877, 2SC4769, BU2508, BU208,
105
Teste de transistores
Existem instrumentos sofisticados destinados especificamente ao
teste das condies de operao de um transistor. No entanto, o uso de
um multmetro tambm permite detectar possveis defeitos no
componente.
Como no teste de diodos com o uso de um multmetro, o teste de
transistores pode no fornecer um resultado definitivo, e o uso do
multmetro serve apenas para detectar os defeitos mais comuns nos
transistores e diodos.
No caso do diodo, so os seguintes os defeitos de deteco imediata
com o uso de um multmetro:
Juno pn em curto.
Juno pn em aberto.
106
107
108
Princpio de operao
Para que os portadores se movimentem no interior da estrutura de
um transistor necessrio aplicar tenses entre os seus terminais. O
movimento dos eltrons livres e lacunas est intimamente relacionado
polaridade da tenso aplicada a cada par de terminais do transistor, como
descrito a seguir.
109
110
JUNO BASE-COLETOR
Para operao na regio ativa, a juno base-coletor fica polarizada
inversamente, ou seja, com o material tipo p polarizado negativamente
em relao ao material tipo n, conforme mostrado na prxima figura.
111
112
.
Polarizaes dos transistores npn e pnp para operao na regio ativa.
113
VBE VB VE
VCB VC VB
VCE VC VE
Onde VB, VC e VE so os potenciais eltricos na base, coletor e emissor,
respectivamente.
114
Sentido das correntes nos transistores npn e pnp para operao na regio ativa.
IB = corrente de base.
115
IC = corrente de coletor.
IE = corrente de emissor.
CORRENTE DE BASE
A corrente de base produzida pela aplicao de uma tenso que
polariza diretamente a juno base-emissor e cujo efeito semelhante
quele observado em um diodo semicondutor polarizado diretamente.
Com um valor superior ao potencial de barreira da juno baseemissor, facilita a injeo de lacunas do emissor para a base e de eltrons
livres no sentido inverso. Como no caso de uma juno semicondutora
comum, o potencial de barreira tipicamente 0,6 a 0,7 V para o silcio e
0,2 a 0,3V para o germnio.
116
CORRENTE DE COLETOR
Devido pequena espessura da regio da base e tambm ao seu
pequeno grau de dopagem, o excesso de lacunas que no se
recombinaram com os eltrons naquela regio atingem a juno basecoletor, conforme ilustrado na prxima figura. Como a juno base-coletor
est inversamente polarizada, essas lacunas so aceleradas pela queda de
potencial existente naquela juno, dando origem corrente de coletor.
117
CORRENTE DE EMISSOR
A corrente do emissor resultante da soma da corrente da base com
a corrente do coletor.
Ie=Ib+Ic
118
DC
IC
IB
Definido como o
ganho de corrente contnua entre base e coletor.
119
I C DC I B
A equao mostra que a corrente de coletor diretamente
proporcional corrente de base, e que IC pode ser calculado a partir do
conhecimento dos valores de DC e IB.
importante salientar que o fato de o transistor permitir a obteno
de um ganho de corrente entre base e coletor no implica em criao de
correntes no interior da estrutura. Todas as correntes que circulam
em um transistor so provenientes das fontes de alimentao, com
a corrente de base atuando no sentido de liberar a passagem de
mais ou menos corrente do emissor para o coletor.
120
VRc RC I C
Como se pode notar, a queda de tenso no resistor varia
proporcionalmente corrente de coletor.
A tenso coletor-emissor VCE o ltimo termo da equao da malha
de coletor.
VCE VCC RC I C
121
I C I B
IB
IC
VRc
VCE
122
I C I B
I C 100 40 A 4000 A 4 mA
Encontrando a tenso no resistor de coletor
VRc RC I C
VRc 820 0,004 A 3,24 V
Encontrando a tenso entre coletor e emissor
Temporizador
Rel fotoclula
123
Controlador de velocidade
124
-LDR
O fotoresistor ou LDR (do ingls light dependent resistor) um
componente constitudo base de material semicondutor cuja
condutividade alterada sob iluminao. O LDR recebe tambm a
denominao de fotoclula
ou clula fotoeltrica.
125
-FOTODIODO
O fotodiodo constitudo por um diodo especialmente encapsulado
de forma a permitir a exposio da juno pn do dispositivo luz
ambiente.
126
aspectos reais
-FOTOTRANSISTOR
O fototransistor constitudo por um transistor especialmente
encapsulado de forma a permitir a exposio da estrutura semicondutora
do dispositivo luz ambiente.
127
I C I CEO
O terminal do coletor tem um potencial ligeiramente superior quele
do terminal da base, tornando a juno base-coletor inversamente
polarizada.
Quando luz incide na regio prxima juno base-coletor,
os portadores a gerados produzem uma corrente de fuga adicional Il na
juno base-coletor. Como qualquer corrente de fuga nessa juno
amplificada por um fator (+1), a corrente de coletor, sob iluminao,
passa a ser
I C I CEO 1I l
128
TERMISTORES
Fig.26
Circuito
a
fototransistor
A dependncia com a temperatura
da
condutividade eltrica dos
com
base
materiais semicondutores permite
a
fabricao
do sensor de temperatura
conectada
129
Aspecto real
aplicao
grfico
TERMISTOR PTC
O termistor tipo PTC (positive temperature coefficient), exibe
coeficiente de temperatura positivo, ou seja, sua resistncia eltrica
aumenta com a elevao de temperatura.
Para cada tipo de termistor PTC existe uma faixa de temperaturas
de operao, onde existe grande variao da resistncia eltrica do
dispositivo.
A figura abaixo ilustra a variao de resistncia do PTC com a
variao crescente da temperatura, utilizaremos um termistor PTC tpico.
Como pode ser a observado, para esse dispositivo a faixa de
temperaturas de operao est situada entre 50C e 120C.
smbolo
TERMISTOR NTC
O termistor tipo NTC (negative temperature coefficient), exibe
coeficiente de temperatura negativo, ou seja, sua resistncia eltrica
diminui com a elevao de temperatura. A figura abaixo ilustra a variao
com a temperatura da resistncia eltrica de um termistor NTC.
130
Smbolo
APLICAES
O termistor, tanto NTC como PTC, pode ser utilizado em um circuito ou
equipamento, de duas formas distintas:
21. O Varistor
Os varistores esto sempre associados a proteo de fontes e
circuitos de alimentao, pois seu funcionamentos se baseia na forte
131
Aspecto real
simbologia
Localizao
diagrama de ligao
funcionamento
cdigos
132
R1 e R4 = 1K
R2 e R3 = 47K
C1 e C2 = 47uF (Eletrolticos)
Q1 e Q2 = BC548 (NPN)
L1 e L2 = LEDs
R2 e R3 = 10K
133
Aspecto real
diagrama interno
Descrio dos terminais
Massa
CI
555
Descarga
Disparo
Sada
Descarga
Tenso de
controle
RESET
Prtica de laboratorio
CENTRO DE ENSINO DE TECNOLOGIAS
134
1
T
1.44
( R1 2 R2 )C1
135
Configurao interna
smbolo
aspecto real
IR
2
=
= 40 mA
1 50
136
IR
2
2
=
= 800 A
1 2 1 50 51 50 50
137
Dependncia da tenso de sada com a corrente de carga para uma fonte ideal e uma
fonte real.
138
139
PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO
O princpio de funcionamento do regulador srie a transistor pode
ser compreendido analisando-se as tenses nos vrios elementos do
circuito mostrado na prxima figura. Como pode ser a observado, a
associao diodo Zener/resistor, conectada tenso de entrada, permite a
obteno de uma tenso constante VZ independentemente das variaes
da tenso de entrada.
A tenso constante do diodo Zener, aplicada base do transistor,
ou seja, a tenso de base do transistor dada por
VB VZ
A tenso na carga relacionada tenso base-emissor e a tenso
na base pela relao
VS VZ VBE
Como mostrado na prxima figura, a diferena entre a tenso de
entrada e a tenso na carga fica aplicada entre os terminais do coletor e
do emissor.
VS Vent VCE
140
141
IS I E IC
IS
IC
IC/=IB
IS
IC
IC/=IB
142
IR
Vent VZ
R
IR IB IZ
e as variaes em IB e IZ ocorrem em sentidos opostos de forma a
manter IR no seu valor constante.
IB
IZ
IS=cte.
IB
IZ
IS=cte.
DIODO COMPENSADOR
A tenso de sada no regulador srie pode ser obtida da seguinte
forma:
VS VZ VBE
A prxima figura mostra que a tenso de sada sempre inferior
tenso Zener por uma quantidade igual tenso base-emissor. Para
compensar esse decrscimo na tenso de sada, prtica comum
adicionar um diodo compensador, diretamente polarizado, em srie com
o diodo Zener.
143
se
VB VZ VD
Onde VD a queda de tenso no diodo diretamente polarizado.
A tenso de sada nessa nova configurao torna-se
VS VZ VD VBE
Sendo o diodo constitudo do mesmo semicondutor utilizado na
fabricao do transistor, tem-se que
VD VBE = 0
Ento:
VS VZ
Dissipao de potncia no regulador srie
Os reguladores de tenso sempre apresentam elementos que
dissipam potncia em forma de calor. No circuito regulador srie a
transistor, o elemento responsvel pela maior poro da potncia
dissipada o transistor.
Dado que a potncia dissipada no transistor pode ser obtida da
expresso aproximada.
PC VCE I C
144
ENCAPSULAMENTO
Os componentes semicondutores de um circuito dissipam potncia
nas junes em forma de calor. Em muitos casos a quantidade de calor
gerada nas junes chega a provocar uma elevao de temperatura
considervel no encapsulamento externo do componente. Para evitar a
destruio do dispositivo, muito importante que as temperaturas nas
junes no atinjam a temperatura de fuso do material semicondutor.
A temperatura das junes de um dispositivo semicondutor depende
fundamentalmente da relao:
Quantidade de
calor
gerada
nas junes
Quantidade
de
calor
transferida
para
o
ambiente externo
Calor
gerad
o
Calor
transferi
do
Temperat
ura
estvel
145
>
Calor
transfer
ido
Elevao
de
temperat
ura
Transisto
CENTRO DE ENSINO DE TECNOLOGIAS
r de corpo
cilndrico
com
146
147
148
149
DIAGRAMA DE CIRCUITO
150
LCD
Aspectos reais
Formatos em SMD
Os reguladores de tenso na forma de C.Is so mais precisos e
tornam o circuito mais compacto pois ocupam menor espao.
Tm-se vrios tipos de reguladores de tenso, dentre os quais
podemos citar os CIs da srie 78XX para tenso positiva e os da srie
79XX para tenso negativa.
Nota:
As funes dos pinos 1 e 2 da srie 79XX so trocadas em relao srie 78XX
Nos reguladores 78XX, o pino 1 a entrada e o pino 2 o comum (ligado ao
terra).
Nos reguladores 79XX, o pino 2 a entrada e o pino 1 o comum (ligado ao
terra).
O pino 3 a sada tanto para o 78XX quanto para o 79XX.
151
152
153
154
155
156
S pp2
S pp1
onde:
157
Psada
Pent
Onde:
Psada= potncia de sada.
158
PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO
O princpio de funcionamento do estgio amplificador
configurao emissor comum pode ser analisado com base na abaixo:
na
159
I B I1 + I ent
onde Ient a corrente associada ao sinal de entrada e I1 a corrente no
resistor R1.
ACOPLAMENTO DE SINAIS
(a) Sinal com mdia temporal nula. (b) Sinal com mdia temporal no nula.
160
Arranjo srie de um amplificador com dois capacitores para eliminao das componentes
cc presentes nos sinais de entrada e de sada.
161
Elementos de polarizao.
Elementos de bloqueio da componente cc do sinal.
DESACOPLAMENTO DO EMISSOR
Nos estgios amplificadores em que o emissor est conectado
diretamente ao terra, como mostrado na figura a seguir, o ganho
elevado, geralmente maior do que 50. Como desvantagem, aquele tipo de
circuito tem baixa estabilidade trmica, sendo adequado para estgios
amplificadores que no estejam sujeitos a variaes muito amplas de
temperatura. Por outro lado, o resistor de emissor, quando includo no
circuito, reduz sensivelmente o seu ganho, que passa a se situar
tipicamente em um valor prximo a 10.
162
163
164
Ganho de corrente.
Ganho de tenso.
Impedncia de entrada.
Impedncia de sada.
GANHO DE CORRENTE
O ganho de corrente de um estgio amplificador, representado pelo
parmetro AI, definido como sendo a relao entre as variaes das
correntes de sada IS, e de entrada Ient, ou equivalentemente
I S
I ent
O ganho de corrente do estgio amplificador na configurao
emissor comum equivale ao prprio ganho de corrente do transistor , e
pode ser considerado genericamente como alto, com um fator de algumas
dezenas.
AI
GANHO DE TENSO
O ganho de tenso de um estgio amplificador definido pela
relao
AV
VS
Vent
165
166
VBpp
VApp
2
167
Parmetro
AI
AV
Zi
Zo
Ordem de grandeza
Alto ( dezenas de vezes)
Alto ( dezenas de vezes)
Mdia ( centenas de ohms)
Alta (centenas a milhares de
ohms)
168
SMD
169
TERMINAIS DE ALIMENTAO DO AO
Devido s suas caractersticas de construo, os amplificadores
operacionais devem ser alimentados com tenses simtricas. A Fig.2
ilustra o emprego de uma fonte simtrica para alimentao de um AO.
170
TERMINAIS DE ENTRADA DO AO
A finalidade bsica de um amplificador operacional realizar a
amplificao tanto de tenses contnuas como alternadas. O componente
possui dois terminais de entrada.
171
CARACTERSTICAS DE UM AO
As caractersticas ou parmetros de um AO so fornecidos no folheto
de especificaes do fabricante e possibilitam ao usurio determinar, entre
os diversos tipos de dispositivos, aquele que se adapta a uma
determinada necessidade. Entre os parmetros especificados, aqueles que
merecem ateno especial so os seguintes:
Impedncia de entrada.
Impedncia de sada.
Ganho de tenso em malha aberta.
Tenso offset de sada.
Rejeio de modo comum.
Banda passante.
172
Ii
Vi
V
i 0
Zi
173
Vo V I o Zo V
Tenso de entrada.
Ganho do AO.
Corrente solicitada pela carga.
174
175
176
Parmetro
Zi
Zo
Ad
CMRR
AO ideal
741
2 M
75
106dB
90dB
Parmetro
Valor mximo
permitido
Tenso de alimentao
Dissipao interna de potncia
Tenso diferencial de entrada1
Tenso de entrada2
Faixa de temperatura durante armazenagem
Temperatura durante soldagem (at 60 seg)
Durao de curto-circuito na sada
Temperatura de operao
22 V
500 mW
30 V
15 V
65 oC a 150 oC
+ 300 oC
Indefinido
70 oC
177
178
179
Terminais de um JFET.
REPRESENTAO SIMBLICA
A figura abaixo mostra a representao simblica de JFETs canal n e
canal p, onde se pode notar que a diferena nas representaes, indicativa do
tipo de canal do dispositivo, ocorre no sentido da seta no terminal G.
179
180
Emprego de uma fonte externa para polarizar inversamente a juno formada entre a porta e
a fonte de um FET.
181
PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO
O estudo do princpio de funcionamento do FET feito com base em uma
anlise de parmetros eltricos do componente, cujas relaes podem ser
representadas em termos de curvas caractersticas. Os parmetros utilizados
na representao das curvas caractersticas esto representados na prxima
figura, e recebem as seguintes denominaes:
ID =corrente que flui para o terminal dreno, tambm denominada de corrente
de dreno.
VDS VD VS = tenso entre dreno e fonte.
VGS VG VS = tenso de controle entre porta e fonte.
182
183
184
Princpio de funcionamento
O princpio de funcionamento do MOSFET depleo quase que
semelhante ao do JFET e ser analisado inicialmente para o caso de um
dispositivo com canal p.
Como ilustrado na Fig.a,
quando o terminal porta fica
submetido ao mesmo potencial
do terminal fonte, os portadores
movem-se livremente no canal,
propiciando o aparecimento de
uma corrente entre fonte e
dreno.
A aplicao de uma tenso
positiva porta do dispositivo
provoca o aparecimento de uma
regio de depleo que estreita
a faixa de
passagem de
portadores atravs do canal,
como
mostrado
na
Fig.b,
reduzindo assim a corrente ID.
185
como
depleo,
canal
p,
com
186
Princpio de funcionamento
Para o caso de um dispositivo de
canal p, ilustrado na figura ao lado
,quando o terminal porta fica submetido
ao mesmo potencial do terminal fonte, a
juno pn formada entre dreno e substrato
fica inversamente polarizada, impedindo o
fluxo de corrente. Por essa razo estes
dispositivos
so
muitas
vezes
denominados de bloqueadores.
.
Aplicando-se um potencial negativo porta do dispositivo, a estrutura
capacitiva metal-xido-semicondutor propicia a induo de cargas positivas na
regio do substrato prxima juno com o xido, conforme ilustrado abaixo:
187
Proteo da porta
O terminal porta isolado do restante da estrutura de um MOSFET pela
camada de xido. Essa camada extremamente fina de forma que sua
capacidade dieltrica de isolao efetiva apenas a baixas tenses. Quando o
MOSFET no est sendo utilizado, a estrutura capacitiva metal-xidosemicondutor tende a armazenar eletricidade esttica, o que pode ao fim de
um perodo provocar a degradao da pelcula isolante. Por essa razo, a
seguinte precauo deve ser observada:
Dispositivos MOSFET que no estejam em uso devem ser armazenados
com os terminais inseridos em espuma condutiva ou curto-circuitados, no
devendo-se tocar nos terminais para que sejam evitados danos ao dispositivo.
30. Os Tiristores
So os componentes bsicos da Eletrnica Industrial, chaveando grandes
cargas, como motores, eletroims, aquecedores, convertendo CA em CC, CC
em CA e gerando pulsos de controle para outros tiristores. Podem ser usados
188
simplesmente SCR so
de tal maneira que
fim didtico, podemos
interligados: um NPN e
Aspectos reais
O SCR atuar em um nico sentido de conduo da corrente eltrica
(unidirecional). Caracteriza-se pela comutao entre dois estados o estado de
conduo ou o estado de corte ou bloqueio. A corrente aplicada nos seus
terminais pode se proveniente de uma fonte CC ou CA.
Funcionamento
Os SCR no so construdos para operar com tenso de avalanche direta, so
projetados para fechar por meio de disparo e abrir por meio de baixa corrente.
Em outras palavras, Um SCR permanece aberto at que um disparo acione sua
porta (gate).
Observando-se o circuito equivalente, fazendo-se uma anlise da polarizao
dos transistores, chega-se a concluso que aps um pulso no gate (porta), o
transistor que satura condiciona o outro a permanecer saturado mesmo que o
pulso que provocou o disparo seja retirado.
Ento o SCR trava e permanece fechado (conduzindo) mesmo que o
disparo desaparea.
A nica forma de desativar o SCR por meio de um destravamento por
baixa corrente. Na prtica feito desligando-se a sua alimentao, abrindo S1
no circuito abaixo, ou curtocircuitando anodo com catodo por alguns segundos,
fazendo-se com que esta tenso resulte a um valor menor que o necessrio
para proporcionar a existncia da corrente mnima de manuteno.
189
190
191
Aspectos reais
Circuitos e aplicaes
CENTRO DE ENSINO DE TECNOLOGIAS
192
193
Aspecto real
A curva caracterstica do DIAC exibe no primeiro e terceiro
quadrante as mesmas caractersticas de tenso e corrente. possuem a mesma
corrente de engate ou tranca (Il) em qualquer das duas direes conforme
mostra a figura abaixo.
Curva caracterstica -
Funcionamento
O DIAC conduz quando a tenso em seus terminais excede o valor da
avalanche direta em qualquer sentido, aps o disparo o dispositivo conduz e a
tenso passa de um valor de disparo para um valor inferior (VH), onde se
mantm enquanto o DIAC conduz. Uma vez conduzindo a nica forma de abrilo por meio de um desligamento por baixa corrente, ou seja, reduzindo a
corrente abaixo de um valor especificado para o dispositivo. o diac utilizado
geralmente em serie com o gate dos triacs.
194
Mxima
Tenso (V)
Mxima
Corrente (A)
Corrente de
Gate (mA)
TIC44
30
0.6
--
TIC45
60
0.6
--
TIC46
100
0.6
--
TIC47
200
0.6
--
TIC48
300
0.6
--
TIC106A
100
0.2
TIC106B
200
0.2
TIC106C
300
0.2
TIC106D
400
0.2
TIC106E
500
0.2
TIC106M
600
0.2
TIC106N
800
0.2
TIC106S
700
0.2
TIC108B
200
0.2
TIC108D
400
0.2
TIC108M
600
0.2
TIC108N
800
0.2
TIC116A
100
20
TIC116B
200
20
TIC116C
300
20
TIC116D
400
20
TIC116E
500
20
TIC116M
600
20
TIC116N
800
20
TIC116S
700
20
TIC126A
100
12
20
TIC126B
200
12
20
TIC126C
300
12
20
TIC126D
400
12
20
TIC126E
500
12
20
TIC126M
600
12
20
TIC126N
800
12
20
TIC126S
700
12
20
195
TRIAC
Mxima
Tenso (V)
Mxima
Corrente (A)
Corrente
de Gate (mA)
TIC206A
100
TIC206B
200
TIC206C
300
TIC206D
400
TIC206E
500
TIC206M
600
TIC216A
100
TIC216B
200
TIC216C
300
TIC216D
400
TIC216E
500
TIC216M
600
TIC225A
100
TIC225B
200
TIC225C
300
TIC225D
400
TIC225E
500
TIC225M
600
TIC226A
100
50
TIC226B
200
50
TIC226C
300
50
TIC226D
400
50
TIC226E
500
50
TIC226M
600
50
TIC226N
800
50
TIC236A
100
12
50
TIC236B
200
12
50
TIC236C
300
12
50
TIC236D
400
12
50
TIC236E
500
12
50
196
600
12
50
TIC236N
800
12
50
TIC236S
700
12
50
TIC246A
100
16
50
TIC246B
200
16
50
TIC246C
300
16
50
TIC246D
400
16
50
TIC246E
500
16
50
TIC246M
600
16
50
TIC246N
800
16
50
TIC246S
700
16
50
TIC253A
100
20
50
TIC253B
200
20
50
TIC253C
300
20
50
TIC253D
400
20
50
TIC253E
500
20
50
TIC253M
600
20
50
TIC253N
800
20
50
TIC253S
700
20
50
TIC263A
100
25
50
TIC263B
200
25
50
TIC263C
300
25
50
TIC263D
400
25
50
TIC263E
500
25
50
TIC263M
600
25
50
TIC263N
800
25
50
197
Tipos
Receptor FotoDiac
Formato SMD
198
Chaves pticas
As chaves pticas so dispositivos sensores formados por um emissor de
luz infravermelho, normalmente um led e um foto-sensor que pode ser um
foto-transistor ou um foto-diodo.
Quando um objeto passa pela abertura existente a luz do emissor que
incide no sensor cortada e com isso um sinal eltrico gerado.
O objeto pode ser parte de uma mquina ou ainda um disco contendo
raias transparentes e escuras, conforme mostra na prxima figura:
199
200
Tabela Verdade
Situaes possveis:
1)
Chave
Chave
2)
Chave
Chave
3)
Chave
Chave
4)
Chave
Chave
201
Situaes possveis:
1)
Chave A aberta (nvel lgico 0)
Chave B aberta (nvel lgico 0)
2)
Chave A aberta (nvel lgico 0)
Chave B fechada (nvel lgico 1)
3)
Chave A fechada (nvel lgico 1)
Chave B aberta (nvel lgico 0)
4)
Chave A fechada (nvel lgico 1)
Chave B fechada (nvel lgico 1)
Tabela Verdade
202
onde se l S = A BARRADO ou NO A.
Representao de uma porta lgica NOT
Situaes possveis:
Tabela Verdade
1)
Chave A aberta (nvel lgico 1)
2)
Chave A fechada (nvel lgico 0)
203
204
205
206
207
208
209
Amplificador transistorizado
amplificador integrado
210
SINTONIZADOR DO RDIO FM
O sintonizador o circuito que tem como funo receber o sinal das
emissoras vindas pela antena, selecionar o sinal de uma delas e transformar
num outro sinal denominado freqncia intermediria (FI). A FI do rdio
FM de 10,7 MHz. Abaixo vemos um circuito bsico de sintonizador de FM e ao
lado o tipo de sinal que chega na antena. Observe como a freqncia varia de
acordo com a modulao do udio da emissora:
211
O varivel de rdio AM/FM possui seis terminais, sendo trs para cada faixa.
O transistor Q2 faz parte do oscilador local e desempenha outra funo
chamada misturador. Portanto ele um oscilador/misturador ao mesmo tempo
(h rdios no qual estas duas funes so feitas por transistores separados). O
misturador faz o batimento (heterodinao) entre o sinal da emissora e o do
oscilador local, resultando no sinal de FI de 10,7 MHz. A partir do misturador o
rdio trabalha sempre com a mesma freqncia, produzindo desta forma o
mesmo ganho para todas as emissoras.
Existem vrios tipos de sintonizador para rdio FM, uns com transistores,
outros com CI. Abaixo temos os tipos relacionados. Clique em cada um para
ver a explicao correspondente:
212
213
ETAPA DE FI DE FM
Este circuito amplifica o sinal de FI de 10,7 MHz obtido pelo transistor
misturador. Nesta etapa encontramos as bobinas de FI. Elas so pequenos
transformadores com um capacitor ligado em paralelo com o primrio para deixar
passar apenas o sinal de FI e bloquear qualquer outro tipo de interferncia.
Portanto elas funcionam como filtros. A etapa de FI comea aps o transistor
misturador e termina no circuito demodulador ou detector. Abaixo vemos o
princpio deste circuito. Observe que algumas bobinas de FI so substitudas por
um filtro de cermica para a mesma finalidade, ou seja, deixar passar apenas a
FI:
214
FILTRO CERMICO
CENTRO DE ENSINO DE TECNOLOGIAS
215
CI DECODIFICADOR DE FM ESTREO
CENTRO DE ENSINO DE TECNOLOGIAS
216
217
218
219
O ALTO FALANTE
O alto falante o componente usado para transformar
220
221
222
Este teste no 100% confivel. s vezes a bobina do falante est boa, mas
ele est com outro tipo de defeito como, por exemplo, cone rasgado, sujeira
no entreferro da bobina mvel, etc. Nesta situao ele funciona, mas produz
som fanhoso ou de "taquara rachada".
223
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229
230
231
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239
240
241
242
243
O CIRCUITO HORIZONTAL
O circuito de deflexo horizontal tem duas funes principais:
movimentar o feixe eletrnico da esquerda para a direita na tela e produzir
alta tenso (MAT) para o tubo acender. Este circuito tem trs componentes
principais fceis de achar na placa do televisor: 1 flyback (transformador de
sada horizontal), de onde sai o cabo de MAT para o tubo, 2 Sada
horizontal, transistor grande ao lado do flyback, 3 CI faz tudo, CI grande
com muitos componentes em volta. Veja abaixo o princpio de funcionamento
do horizontal:
244
245
O FLY-BACK
Como j explicado, o flyback o principal componente do circuito horizontal.
Trata-se de um transformador com ncleo de ferrite que produz o MAT e
outras tenses para o correto funcionamento do tubo. Tambm fornece tenso
para as fontes de flyback. Funciona com o sinal de 15.750 Hz gerado pelo
oscilador horizontal interno ao CI faz tudo. Nesta parte falaremos a respeito
deste componente, assim como devemos test-lo. Veja abaixo um tipo de
flyback usado no TV a cores:
246
247
248
Quando o televisor usa o mesmo cristal da croma (cor) para gerar a freqncia
para o horizontal e vertical, se este der defeito, o televisor no funciona.
Alguns exemplos de CI faz tudo que usam cristais separados - LA7680,
LA7685, IX1828, TA8690, etc.
Alguns exemplos de CI faz tudo modernos que usam um cristal para tudo TDA8360 *, TDA8374, TDA8375, TDA8841, TDA9570, etc
*TDA8360 - Funciona no sistema PAL M - usa um cristal s;
TDA8361 - Funciona nos sistemas PAL M e NTSC - pode funcionar com dois
cristais;
TDA 8362 - Sistemas PAL M, PAL N e NTSC - pode funcionar com trs
cristais.
249
250
251
Aqui o micro controla dois ou trs transistores, sendo que um deles (de mdia
potncia) levar o +B ao pino HVCC do CI faz tudo. Assim o oscilador
horizontal funcionar fazendo todo o TV entrar em ao. Em "stand by" o micro
despolariza o transistor que leva +B ao faz tudo, desligando o TV.
252
O CIRCUITO VERTICAL
Este circuito movimenta o feixe de eltrons de cima para baixo na tela 60
vezes por segundo. Vai ligado nas bobinas de deflexo vertical (BDV) do
Yoke. Na placa do TV identificamos facilmente o CI de sada vertical. um CI
de potncia ligada no conector do yoke. No circuito vertical temos tambm o
oscilador vertical dentro do CI faz tudo. Alm disso, temos os ajustes do
vertical (altura e linearidade). Os TVs mais antigos (anos 80) possuem dois
transistores de potncia (par casado) na sada vertical. Veja abaixo o princpio
de funcionamento do vertical:
253
254
O TRIMPOT DE LINEARIDADE
usado em alguns TVs e tambm vai ligado no resistor em srie com a
BDV. Tem como funo devolver uma parte do sinal ao faz tudo ou ao CI de
sada para corrigir o formato da dente-de-serra e assim distribuir a imagem
por igual de cima para baixo. Se est desajustado a imagem aparece achatada
ou esticada em pontos diferente na tela. Os TVs modernos no usam mais este
ajuste. Veja abaixo:
255
Observe que tal CI tem poucos terminais, sendo duas entradas, pinos
1 e 7, dois +B, pinos 2 e 6, um -B, pino 4 e o pino de sada 5 tem 0 V de
tenso contnua e mais o sinal de 60 Hz amplificado. No necessrio um
capacitor em srie com o yoke. Voc deve estar notando que este CI no usa
um trimpot para controle de altura. Isto porque nos TVs modernos esta funo
realizada no CI faz tudo atravs dos comandos digitais de "data" (SDA) e
"clock" (SCL) fornecidos pelo micro e ajustados via controle remoto.
Importante - O CI de sada vertical tem o dissipador funcionando com -12 V
e no deve encostar em nenhum outro dissipador do TV. Se isto ocorrer,
queima a fonte de fly-back que fornece este -B e pode at queimar o sada
vertical.
256
257
258
259
Filamento Fio fino que aquece o catodo. Acende com 6 V vindos do flyback
ou do chopper;
Catodos Tubinhos que emitem eltrons quando aquecidos. O tubo possui
trs catodos, um para cada cor (RGB). Funcionam com cerca de 120 V do
coletor dos sadas RGB;
Grade de controle (G1) Controla a passagem dos eltrons. Vai ligada no
terra (0 V);
Grade screen (G2) Acelera os eltrons e controla o brilho. Recebe cerca de
400 V do flyback, sendo que h um potencimetro para ajuste desta tenso;
260
261
Use o padro que deixa a tela toda vermelha. Movimente o yoke para
frente at a tela ficar o mais vermelha possvel (com o mnimo de manchas).
Prenda o yoke nesta posio. Ela no deve encostar no cone do tubo. A seguir
gire os anis de pureza at a tela ficar toda vermelha sem nenhuma mancha.
Agora use o padro quadriculado. Retire a cor do TV (colocando o controle de
cor ou saturao no mnimo). Ajuste com pacincia os anis de convergncia
at as linhas horizontais e verticais ficarem brancas na tela toda ou na maior
rea possvel. Lembrando que se o tubo no for exatamente igual ao original
do TV (em caso de troca), o ajuste de convergncia 100 % impossvel).
Os TVs novos que usam o tubo da "Phillips" no usam os anis e o ajuste
feito pelo posicionamento do yoke.
262
263
264
EXCESSO DE BRILHO
265
5 - Umas das tenses no conector dos sinais RGB est diferente Devemos testar o fio do conector, os componentes ligados no pino do CI faz
tudo onde sai um dos sinais RGB e estando tudo normal, trocar o faz tudo.
EXCESSO DE BRILHO DE UMA DAS CORES
A tela pode ficar toda vermelha, verde ou azul, com ou sem linhas de retrao.
1 - Medir o +B no coletor das sadas RGB - Devem ter mais ou menos a
mesma tenso no coletor. Veja como se faz abaixo:
266
RABO DE COMETA
Este defeito causado pelo tubo fraco ou com ionizao interna. A nica
soluo a sua troca.
OS CIRCUITOS DE IMAGEM
CENTRO DE ENSINO DE TECNOLOGIAS
267
268
e
e
4
o
269
Assim o seletor usa deste diodo em paralelo com bobinas para sintonizar os
canais. Alterando a tenso nos diodos varicap, trocamos de canal.
Externamente os diodos varicaps esto ligados no pino VT (tenso de
sintonia). O TV deve variar a tenso no pino VT entre 0 e 30 V para sintonizar
toda a faixa dos canais. Veja abaixo o exemplo de um varicap convencional e
abaixo explicaremos a funo dos pinos:
270
271
272
FILTROS DE CERMICA
CENTRO DE ENSINO DE TECNOLOGIAS
273
DISTRIBUIDOR DE VDEO
Recebe os sinais de luminncia e croma e o distribui para os respectivos
circuitos. Este transistor no usado por todos os TVs, porm o pela
maioria. Aps o distribuidor, o sinal Y deve ser separado do sinal de cor. A
separao pode ser feita fora do faz tudo atravs de bobinas e capacitores
(traps ou filtros) ou ento dentro do faz tudo como ocorre nos TVs modernos;
CIRCUITOS DE COR
Tm basicamente quatro funes: 1 Amplificar os sinais de cor
(vermelho R-Y e azul B-Y) enviados pela emissora, 2 Separar estes dois sinais
de cor, 3 Demodular os sinais de cor (fazendo-os voltar para suas freqncias
originais) e 4 Obter o sinal do verde G-Y. Embora o circuito de cor parea um
tanto complexo, ele est quase todo dentro do faz tudo. Do circuito de cor
saem trs sinais: R-Y (vermelho), G-Y (verde) e B-Y (azul);
Matriz - Mistura cada cor com a luminncia, resultando novamente nos sinais
RGB que sero amplificados pelos sadas e aplicados nos catodos do tubo para
produzirem imagem colorida. A matriz pode ser feita dentro do faz tudo (TVs
modernos) ou nos prprios sadas RGB (TVs antigos). Neste caso, a luminncia
entra nos emissores e as cores nas bases dos transistores.
274
275
276
277
278
Neste exemplo podemos notar trs cristais (PAL - M, PAL - N e NTSC) e duas
DLs de croma (PAL - M e PAL - N). Ela no usada no sistema NTSC.
LOCALIZAO DOS COMPONENTES DO CIRCUITO DE IMAGEM
PARTE 2
Nos TVs mais modernos mais fcil de localizar os componentes. O filtro SAW
normalmente retangular. No encontraremos mais a DL de luminncia
(interna ao faz tudo) e a DL de croma um CI menor ao lado do faz tudo.
Normalmente usado o CI TDA4662.
279
O FILTRO SAW
Conforme j explicado um filtro ligado na sada do seletor. Serve para deixar
passar os sinais de FI em torno dos 44 MHz e eliminar as interferncias
produzidas pelo seletor. Possui 5 terminais, sendo uma entrada, duas sadas e
dois terminais no terra. Pode ser redondo metlico ou retangular de epxi para
economia de espao na placa. Veja abaixo os tipos de SAW citados:
280
FILTROS DE CERMICA
Este componente est sendo usado nos rdios e TVs para substituir
bobinas. Tem uma freqncia de trabalho. No caso dos filtros usados em TV,
4,5 MHz. Assim apenas os sinais de 4,5 MHz passam e os demais vo para o
terra. Os filtros cermicos de 4,5 MHz usados nas TVs servem para separar o
sinal de som dos demais. Assim temos o "trap de som" (filtro cermico em
paralelo com uma bobina) no caminho do sinal de vdeo para mandar o som
para o terra e o filtro de som para separar este sinal para os circuitos de som
do TV. Veja abaixo os dois filtros cermicos de 4,5 dos TVs:
281
Veja como numa das sadas cancela-se o vermelho e fica apenas o azul.
Na outra sada ocorre o contrrio. Porm a DL de croma s funciona
corretamente quando dois componentes esto ajustados: o trimpot que
controla o nvel do sinal direto e a bobina que ajusta a defasagem do sinal que
ser invertido numa das pontas para permitir uma perfeita separao das
cores.
282
Os faz tudo mais modernos, tais como o TDA8841 e o TDA9570 no usam mais
a DL de croma externa nem de vidro, nem o CI.
283
284
CIRCUITO DE SINCRONISMO
Tem como funo separar os pulsos de sincronismo horizontal e vertical
do sinal de vdeo. Este circuito est inteiramente dentro do faz tudo. Os pulsos
de sincronismo vertical de 60 Hz vo direto para o oscilador vertical impedindo
que a imagem role para cima ou para baixo. Os pulsos horizontais de 15.750
Hz vo para o CAF (controle automtico de fase). Este circuito compara o
sincronismo com o sinal gerado pelo oscilador interno e dividido at 15.750 Hz.
Se houver defasagem entre os dois, o CAF gera uma tenso que aumenta ou
diminui a freqncia do oscilador momentaneamente at os dois sinais ficarem
em fase novamente. Isto impede que a imagem role horizontalmente ou fique
com uma barra preta no meio. No CAF h um trimpot que permite ajustar a
correta centralizao da imagem no sentido horizontal. Veja abaixo o circuito
de sincronismo e CAF assim como os defeitos mais comuns.
285
286
287
3 - Injete sinal usando a escala de X1, com a ponta vermelha no terra, para
testar o distribuidor e os componentes associados. Veja o procedimento
abaixo:
288
289
290
291
EFEITO VENEZIANA
Este defeito causado pela linha de atraso de croma ou algum componente
relacionado a ela. Tambm pode ser falha no chaveamento dos sistemas
PAL/NTSC. Veja abaixo:
CHUVISCO - NO SINTONIZA OS CANAIS
Antes de optar pela troca do varicap, devemos realizar os testes
abaixo:
1- Mea as tenses nos pinos de +B do Varicap - Devemos encontrar
entre 9 e 12 V. Este pino tambm pode vir com o nome de BM. Veja abaixo:
292
293
TELEVISORES MONO
So aqueles que reproduzem os dois sinais de udio (L = esquerdo e R =
direito) juntos no mesmo alto-falante ou em dois alto-falantes. O fato do TV
ter dois falantes no significa que o mesmo estreo. Para ser estreo, cada
falante deve estar ligado numa sada de udio diferente ou em pinos diferentes
do CI de sada de udio. Veja abaixo o princpio do TV mono:
TELEVISORES ESTREOS
So aqueles que podem reproduzir os sinais de udio L e R separadamente,
dando maior noo de realismo ao som. Porm para o TV reproduzir som
estreo, a emissora deve transmitir estreo. Tais TVs possuem pelo menos
dois falantes, cada um para reproduzir um dos sinais. Os TVs estreos tambm
podem reproduzir outro sinal de udio transmitido por algumas emissoras em
determinados programas: o SAP. SAP segundo programa de udio e
corresponde ao som original de um filme, documentrio, esporte, etc. Porm
este sinal mono e sair igual nos dois falantes. Veja abaixo o princpio do
televisor estreo:
294
CIRCUITO MUTE
Tem a funo de cortar o som do TV quando a emissora sai do ar e aparecem
os chuviscos na tela ou quando o TV est fora de canal. Tambm podemos
cortar o som atuando numa tecla do painel ou do CR. O circuito baseado em
transistores comuns ou SMDs, com o visto a seguir:
295
296
CI MICROCONTROLADOR
Tambm chamado de microprocessador ou micro, o CI usado para
controlar o televisor. Encontramos facilmente na placa como um CI grande
perto do teclado. Ao lado dele podemos encontrar componentes tais como: o
cristal de clock, metlico ou de plstico, o receptor do CR metlico ou em
epxi, o CI EEPROM usado para armazenar os comandos do televisor, a bobina
ou trimpot do oscilador de OSD (menu na tela), vrios resistores e pequenos
capacitores. Em alguns TVs tambm encontraremos um pequeno CI de trs
pinos ligado no pino RESET do micro. Veja um exemplo de micro de um TV
Philco abaixo:
297
298
299
- O TV no liga
Este procedimento j foi explicado na parte de conserto na fonte e horizontal,
porm vamos repet-la dando mais alguns detalhes:
1 - Mea o pino de +B do micro - Devemos encontrar 5 V. Se no tiver,
verifique esta linha de +B. Pode ser o prprio micro matando esta tenso;
2 - Veja se a tenso no pino "power" varia ao apertarmos a tecla
liga/desliga - Se a tenso variar de 0 a 5 V, o micro est funcionando. Porm
se no variar, provavelmente o micro est queimado, mas se quiser, antes da
troca, verifique os componentes no pino RESET e se tiver um multmetro que
mede freqncia, teste o cristal de clock, como indicado abaixo:
300
301
302
Quando o flyback est em curto, aumenta muito a corrente pelo sada H. Isto
faz aparecer uma tenso considervel no resistor de emissor. Esta tenso
suficiente para polarizar o zener que ativa o SCR e mata o +B. O mesmo
ocorre quando algum componente ligado no flyback entra em curto.
2 - Proteo no CI faz tudo - Alguns CIs possuem um circuito interno
chamado proteo de raio x ou x ray. Em condies normais, este pino fica
em 0 V. Quando algum componente do horizontal est em curto, vai uma
tenso para este pino. Da o circuito x ray desliga o oscilador H e o TV no
gera mais o MAT. Veja abaixo:
303
304
305
306
307
308
309
310
311
312
313
Para cada imagem formada no painel LCD, cada TFT recebe oito bits "0"
e "1" de cada vez. Se todos os bits forem 1, aquele subpixel apresenta brilho
ao mximo. Se todos os bits forem 0 aquele subpixel fica apagado. Se alguns
bits forem 0 e outros forem 1, o subpixel se acende e apaga oito vezes bem
rpido de modo que o nosso olho enxergar um brilho mais fraco.
Como cada subpixel (cor) recebe 8 bits de cada vez, ele pode
apresentar 256 nveis de brilho. Como cada pixel tem trs cores,
multiplicando os 256 nveis de brilho para cada uma, resulta que este
314
Quando um feixe de luz passa pelas molculas do cristal lquido, sua direo
alterada. Ento basta colocar a placa de cristal lquido entre dois polarizadores,
aplicar tenso entre eles e fazer a luz passar por um dos polarizadores, atravs
do cristal lquido at chegar no outro polarizador.
Polarizador - Filtro de vidro formado por ranhuras que s deixa a luz passar
numa direo. Os polarizadores so colocados nas extremidades do cristal
lquido com as ranhuras a 90 um em relao ao outro. Entre eles vai uma
fonte de tenso que pode ser ligada ou desligada. Veja a estrutura na figura
abaixo:
315
316
317
318
319
320
321
322
323
324
325
Verifique se na hora que a lmpada apaga a tenso varia nos pontos ENABLE e
DIM. Se no variar, o defeito mesmo na placa inverter podendo ser o circuito
de proteo de excesso de corrente das lmpadas. Se a tenso varia no ponto
ENABLE e/ou DIM, o defeito no CI micro que est desligando as lmpadas
sem motivo aparente.
326
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329
330
331
332
333
334
B - No chega +B no display:
Mea a tenso na entrada e sada do regulador que alimenta o display
conforme indicado abaixo:
335
TROCA DO CI SMD
336
337
338
339