Livro - Arquitetura Atomica Molecular - Cap2
Livro - Arquitetura Atomica Molecular - Cap2
Livro - Arquitetura Atomica Molecular - Cap2
D I S C I P L I N A
Quantizao de energia e
o modelo de Bohr
Autores
tom Anselmo de Oliveira
aula
02
___/___/___
Nome:_______________________________________
Governo Federal
Presidente da Repblica
Luiz Incio Lula da Silva
Ilustradora
Carolina Costa
Ministro da Educao
Fernando Haddad
Secretrio de Educao a Distncia SEED
Ronaldo Motta
Editorao de Imagens
Adauto Harley
Carolina Costa
Diagramadora
Mariana Arajo Brito
Reitor
Jos Ivonildo do Rgo
Vice-Reitora
ngela Maria Paiva Cruz
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorizao
expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
2 Edio
Apresentao
Um fato facilmente observvel que as cores das luzes variam de acordo com a natureza
do material emissor. Assim, ltio, sdio e brio, quando aquecidos, emitem, respectivamente,
luz vermelha, amarela e verde. Hoje, sabemos por que isso acontece, mas durante muito
tempo foi um enigma que comeou a ser decifrado com estudos sobre a luz emitida na
queima do hidrognio. So os fundamentos e os resultados desses estudos que discutiremos
nesta aula, descrevendo a natureza ondulatria da luz, a quantizao de energia e o modelo
desenvolvido por Bohr, baseado na fsica clssica e na hiptese quntica de Planck.
Objetivos
Aps esta aula, voc dever:
2 Edio
Aula 02
odemos observar a formao de uma onda quando jogamos uma pedra na gua
de um aude. O choque da pedra com a gua gera uma onda na superfcie que se
propaga, afastando-se do ponto da queda da pedra (veja Figura 1). Se no caminho
da onda estiver um flutuador (barco), observa-se um movimento peridico para cima e para
baixo, como mostrado na Figura 2, provocado pela sucesso de cristas e vales que se
repete em intervalos de tempo regulares.
t(s)
Figura 2 Movimento peridico de um flutuador provocado pela sucesso de cristas e vales. O nmero de
oscilaes por segundo a freqncia do flutuador.
O nmero de vezes que o flutuador oscila para cima e para baixo pela passagem de uma
onda completa (oscilao ou ciclo) por unidade de tempo a freqncia da onda, representada
pela letra grega (ni). Por exemplo, se pelo flutuador passam 10 ondas completas em um
segundo, a freqncia da onda 10 ciclos por segundo, que igual a 10 hertz (Hz). Em
2
Aula 02
2 Edio
geral, a palavra ciclo suprimida das unidades de freqncia, que so dadas apenas como
por segundo que o inverso do segundo (1/s ou s-1), ficando subentendido que esto
envolvidos ciclos ou oscilaes (1 s-1 = 1 Hz).
10 cm
Figura 3 (a) Dois ciclos completos ou duas oscilaes com o comprimento de onda e amplitude A percorrem
10 cm. (b) A onda tem o dobro de cristas e vales da onda em (a) e a mesma amplitude. A freqncia
da onda em (b) o dobro da freqncia em (a). Em (c), a onda tem a mesma freqncia de (b),
2 Edio
Aula 02
Raios
Gama
Ultravioleta
Raios X
Visvel
Infravermelho
Microondas
Frequncia de Rdio
Regio visvel
Violeta
Azul
Verde
400
Amarelo
500
Laranja
Vermelho
600
700
750 nm
Figura 4 Espectro eletromagntico e a denominao de suas regies com os seus respectivos comprimentos de
onda e freqncias. Todas as radiaes se deslocam com velocidade constante, c, velocidade da luz.
c=m
1
m
=
= m s1 .
s
s
Aula 02
Smbolo
Comprimento (m)
Metro
Centmetro
cm
10-2
Milmetro
mm
10-3
Micrmetro
10-6
Nanmetro
nm
10-9
Angstrm
10-10
Picmetro
pm
10-12
2 Edio
Exemplo 1
Uma radiao eletromagntica se desloca velocidade da luz, 3 x 108 m s-1, com uma
freqncia de 4,32 x 1014 oscilaes por segundo.
a) Calcule o comprimento de onda da radiao em nm?
b) Quantas ondas h em um centmetro?
c) Localize no espectro eletromagntico (Figura 4) a radiao cujo comprimento de onda
voc calculou no item (a).
Resolvendo oo exemplo
exemplo 11
Resolvendo
4, 32 10 s
7 m
= 6, 94 107
= 6, 94 10 m
Consultando a Tabela 1, vamos efetuar a converso de metros (m) para nanmetro (nm).
Consultando a Tabela 1, vamos efetuar a converso de metros (m) para nanmetro (nm).
6, 94 107 m 1 nm
m 1 nm
= 6, 94 107
=
109 m
109 m
= 694 nm.
= 694 nm.
b) Para calcular o nmero de ondas em 1 cm, devemos efetuar a converso de nm para cm.
b) Para calcular o nmero de ondas em 1 cm, devemos efetuar a converso de nm para cm.
Efetuando a converso de nm para cm, teremos:
Efetuando a converso de nm para cm, teremos:
1 107 cm 694 nm
= 1 107 cm 694 nm
=
1 nm
1 nm5
= 6, 94 10 cm
= 6, 94 105 cm
Calculando em cm, podemos determinar o nmero de ondas em 1 cm, fazendo a
Calculando em cm, podemos determinar o nmero de ondas em 1 cm, fazendo a
seguinte regra de trs:
seguinte regra de trs:
6, 94 105 cm
6, 94 105 cm
1 cm
1 cm
1 onda
1 onda
nmero de ondas ()
nmero de ondas ()
1 cm 1 onda
onda
= 1 cm 1 5
= 6, 94 105 cm
6, 94 10 cm
= 14409
14409 ondas
cm-1 cm1
= 14409 ondas cm1
Aula 02
Atividade 1
Fonte: http://phstudy.technion.ac.il/~wn114211/im9.gif
Planck
Max Karl Ernst
Ludwig Planck (18581947), fsico alemo,
criou o conceito de
quantizao de energia
em 1900. Por esse
trabalho recebeu
em 1918 o Prmio
Nobel de Fsica. Em
reconhecimento por
sua contribuio
cincia no ano de
A quantizao de energia
Quantum
O quantum a menor
quantidade de energia
que pode ser absorvida
ou emitida como radiao
eletromagntica por um
corpo.
Aula 02
E = nh
n = 1, 2, 3, 4 . . .
Exemplo 2
1. Calcule a menor quantidade de energia radiante que um corpo pode emitir:
(a) de luz azul cujo comprimento de onda 470 nm;
(b) de luz vermelha cujo comprimento de onda 700 nm.
2. Localize essas radiaes no espectro eletromagntico mostrado na Figura 4. Qual
das duas radiaes tem maior energia?
2 Edio
Resolvendo o exemplo 2
A menor quantidade de energia radiante que um corpo pode emitir ou absorver um
quantum de energia, n = 1
c
E = nh E = nh
So dados:
n=1
h = 6, 63 1034 J s
c = 3, 0 108 m s1
azul = 470 nm = 4, 70 107 m
vermelha = 700 nm = 7, 00 107 m
1(a)
c
Substituindo os valores dados, na equao E = nh teremos:
3, 00 108 m s1
34
Eazul = 1 6, 63 10
Js
4, 70 107 m
Eazul = 4, 23 1019 J
1(b)
34
Evermelha = 1 6, 63 10
Evermelha = 2, 84 1019 J
Js
3, 00 108 m s1
7, 00 107 m
Resolvendo o item 2
2 Edio
Aula 02
Atividade 2
O efeito fotoeltrico
Albert Einstein
As idias de Planck e Einstein revolucionaram a cincia
do incio do sculo XX:
para Planck, a energia
transferida de maneira
descontnua, logo a
energia quantizada;
para Einstein, a luz
composta de partculas
denominadas de ftons.
Energia cintica
Energia cintica a
energia que um corpo
possui em virtude do seu
movimento e dada pela
1
equao Ec = mv 2 .
2
esde 1887, experincias mostravam que eltrons poderiam ser ejetados de uma
superfcie metlica quando esta era exposta luz, em geral, luz ultravioleta. A
explicao para essas observaes foi dada, em 1905, por Albert Einstein. Para
ele, a luz no apresenta apenas propriedades ondulatrias caracterizadas pela freqncia
() e pelo comprimento de onda (). Apresenta, tambm, propriedades corpusculares. Ele
admitiu que a energia radiante est quantizada em pacotes de energia, que vieram a ser
chamados de ftons. Esses ftons, de energia h, ao colidirem com os eltrons do metal,
transferiam toda sua energia para esses eltrons, que eram ejetados da placa metlica com
uma determinada energia cintica. Tal fenmeno foi chamado de efeito fotoeltrico.
As concluses de Einstein sobre o efeito fotoeltrico foram as seguintes.
1. Na coliso de um fton com um eltron, toda a energia do fton era transferida para o eltron.
2. Os eltrons s eram ejetados da placa metlica quando a energia da radiao incidente era
maior do que a energia que mantm os eltrons ligados ao tomo na placa metlica.
3. Os eltrons eram ejetados com uma determinada energia cintica, que variava com a
energia da radiao incidente. Quanto mais energtica era a radiao que atingia a superfcie
metlica, maior a energia cintica dos eltrons ejetados.
4. Um aumento na intensidade da radiao levava a um maior nmero de eltrons ejetados
da superfcie metlica. A intensidade da radiao estava relacionada com o nmero de ftons
que compe o feixe luminoso e no com sua energia.
Aula 02
2 Edio
Figura 5 A energia dos ftons incidente provoca a ejeo de eltrons do metal, o excesso de energia converte-se
Exemplo 3
Uma luz ultravioleta com freqncia de 1,25 x 1015 s-1 incide sobre uma superfcie de
clcio metlica e eltrons so ejetados da superfcie.
a) Calcule a energia cintica do eltron ejetado se a funo trabalho do clcio 4,34 x 10-19 J.
b) Qual a velocidade do eltron ejetado?
2 Edio
Aula 02
Resolvendo
Resolvendo o
o exemplo
exemplo 33
A
A equao
equao que
que representa
representa oo efeito
efeito fotoeltrico
fotoeltrico :
:
E
Ei =
=E
Eo +
+E
Ec
i
So
So dados
dados no
no exemplo:
exemplo:
1
i =
freqncia da luz incidente = 1, 25 1015
15 s1
i = freqncia da luz incidente = 1, 25 10 s
2 2
19
E
Eo =
= h
ho =
= funo
funo trabalho
trabalho =
= 4,
4, 34
34
10
1019 JJ
11 Joule
Joule ((JJ)) equivale
equivale aa kg
kg m
m2 ss2
o
Dados
Dados tabelados:
tabelados:
34
Constante
Constante de
de Planck,
Planck, h
h=
= 6,
6, 63
63
10
1034 JJ ss
31
Massa
Massa do
do eltron,
eltron, m
me =
= 9,
9, 11
10
1031 kg
kg
e
(a)
(a) Calculando
Calculando a
a energia
energia cintica
cintica do
do eltron
eltron ejetado,
ejetado, E
Ecc ..
E
Eii =
=E
Eoo +
+E
Ecc
h
=
h
+
hii = hoo + E
Ecc
E
=
h
h
Ec = hi ho
c
Substituindo
Substituindo os
os valores
valores na
na equao:
equao:
E
Ecc
E
Ec
c
34
15 1
19
=
= (6,
(6, 63
63
10
1034 JJ ss
1,
1, 25
25
10
1015 ss1 ))
4,
4, 34
34
10
1019 JJ
19
=
= 3,
3, 95
95
10
1019 JJ
(b)
(b) Calculando
Calculando a
a velocidade
velocidade do
do eltron
eltron ejetado.
ejetado.
Para calcular
e ,,
Para
necessrias: aa massa
me,
calcular aa velocidade
velocidade do
do eltron
eltron ejetado,
ejetado, so
so necessrias:
necessrias:
massa do
do eltron,
eltron, m
m
e
19
-19 J.
3,
93
10
19
c =
ee aa energia
calculado no
no item
item (a),
(a), que
que E
Ec
=
3,95
x
10
J
energia cintica
cintica do
do eltron
eltron calculado
calculado
no
item
(a),
que
E
=
3,
93
10
J
.
c
11
2
A
A energia
energia cintica
cintica dada
dada pela
pela equao:
equao: E
Ecc =
=2m
m vv 2
2
Ento,
Ento,
2E
2Ecc
vv =
=
m
m
2E
2 2
19
c
2Ec = 22
3,
3, 95
95
10
1019 kg
kg m
m2 ss2
vv =
31
=
=
m
9,
m
9, 11
10
1031 kg
kg
11 2 s2
vv =
= 8,
8, 68
68
10
1011 m
m2 s2
5
1
vv =
= 9,
9, 32
32
10
105 m
m ss1
10
Aula 02
2 Edio
Atividade 3
3
4
Espectro atmico
1
1
1
= =C
22 n2
Nesta frmula, n um nmero inteiro, sendo maior ou igual a 3, o nmero de onda
correspondente s raias, e C uma constante cujo valor 3, 29 1015 Hz.
Espectro
Espectro de linha
um espectro que s
tem determinados
comprimentos de onda.
Todos os tomos tm
seu espectro de linha
caracterstico, que
chamado de espectro de
emisso dos tomos.
Cinco anos depois, em 1890, Rydberg escreveu essa equao de uma forma generalizada,
a partir da qual era possvel calcular o comprimento de onda das raias do espectro de emisso
do tomo de hidrognio em outras regies do espectro. Essa equao ficou conhecida como
equao de Rydberg e expressa na forma:
1
1
1
= =R
n21 n22
2 Edio
Aula 02
11
-7
Se n11 for igual a 22 eenn22 igual
563 x10
igual aa3,3,tem-se
tem-seoocomprimento
comprimentodedeonda
ondadede6,6,563
107 m
mou
ou
656,
3
nm
correspondente
raia
vermelha
do
espectro
de
hidrognio.
Para
n
=
2
e
n
=
4,
656,3 nm
vermelha do espectro de hidrognio. Para n11 = 2 e n22 = 4,
-7
7 m ou a 486, 0 nm, que corresponde raia verde, quando n = 5 e
igual
a
4,
860
10
4,860 x 10 m ou a 486,0 nm que corresponde raia verde, quando n12 = 2 e
-7
n21 =
= 5,
2, igual
339
ouaa igual
433, 9433,9
e tem-se
a raia azul.
conjunto
de linhas
igualaa4,4,339
x 107mmou
nm tem-se
a raiaO azul.
O conjunto
de
observadas
na
regio
do
visvel
conhecido
como
srie
de
Balmer.
Outros
cientistas,
como
linhas observadas na regio do visvel conhecido como srie de Balmer. Outros cientistas,
Lyman,Lyman,
Paschen,
BracketBracket
e Pfund,e nos
seuscalcularam
estudos, caracterizaram
sriesdas
espectrais
como
Paschen,
Pfund,
o comprimentonovas
de onda
diversas
que
ficaram
conhecidas
como
srie
de
Lyman,
na
regio
do
ultravioleta,
e
as
sries
linhas espectrais observadas em outras regies do espectro do hidrognio. Compondo de
asPaschen,
Bracket
e
Pfund,
na
regio
do
infravermelho.
Veja
a
Figura
6.
sim, a srie de Lyman na regio do ultravioleta, e as sries de Paschen, Bracket e Pfund na
regio do infravermelho. Veja a Figura 6.
12
Aula 02
2 Edio
Atividade 4
Faa uma pesquisa na Internet e nas referncias recomendadas no final da aula e
defina os seguintes termos: espectroscopia e espectrofotmetro.
Niels Bohr
Em 1922, Niels Bohr
(1885-1962), fsico
dinamarqus, recebeu o
Prmio Nobel de Fsica
por seu modelo atmico
publicado em 1914. Um
ano aps sua morte, a
Dinamarca lanou um
selo em sua homenagem.
2) Quando o eltron est ocupando um desses estados, seu movimento descreve uma rbita
circular ao redor do ncleo.
h
2
2 Edio
Aula 02
13
Portanto:
E = E2 E1 = h
Figura 7 Modelo de Bohr para o tomo de hidrognio. Estados de energia permitidos, n = 1, 2, 3, 4... Energia
radiante emitida quando o eltron passa de um estado de maior energia para um estado de menor
energia. Por exemplo, um eltron que passa de nvel n = 3 para n = 2 emite luz de cor vermelha.
Com base nesses postulados, Bohr deduziu as equaes para calcular o raio das rbitas,
a energia e a velocidade do eltron. Essas equaes relacionam os parmetros Z (nmero
atmico), me (massa do eltron), as constantes universais (h, , e, 0 ) e o nmero quntico
n, conforme est expresso nas equaes:
v=
Ze2
40 nh
n2 0 h2
Ze2 me
n2
0 h2
r=
Z e2 me
r=
r=
v a velocidade do eltron,
r o raio da rbita
0 h2
podem ser substituidas por uma nica
e2 me
constante (a0 ) denominada raio de Bohr, a0 = 52, 918 pm
As constantes fsicas
n2
a0
Z
14
Aula 02
2 Edio
e4 me
so constantes, podemos simplificar a
820 h2
e4 me
= A, que uma constante cujo valor
820 h2
Z2
n2
Usando essa equao possvel
possvel calcular
calcular aaenergia
energiadas
dasorbitais
rbitas do
do tomo
tomode
dehidrognio.
hidrognio
Ento, En = A
Exemplo 4
Calcule a energia do eltron do tomo de hidrognio (a) na rbita de menor energia; (b)
na segunda rbita de Bohr.
18
A
A=
= 2,
2, 18
18
10
1018
18
A
=
2,
18
10
22
18
18 1
112
E
2,
18
10
E
=
2,
18
10
18
11 =
E1 = 2, 18 10
11222
1
18
18
E
2,
18
10
E
=
2,
18
10
18
11 =
E = 2, 18 10
O eltron se encontra com menor energia quando est ocupando o primeiro estado
estacionrio ou seja, quando ocupa a primeira rbita.
Z
Z222
Z
E
A
E
=
A
nn =
En = A nn222
n
nn =
11
=
n=1
Z
Z=
= 111
Z
=
nn =
= 222
n=
22
18
18 1
112
E
2,
18
10
E
=
2,
18
10
18
22 =
E2 = 2, 18 10
22222
2
19
E
E22 =
= 5,
5, 45
45
10
1019
19
E
=
5,
45
10
E
E22
E
2
E
E =
=E
E22
E
E11 =
= hv
hv
E
=
E
2 E1 = hv
E
E11
E
1
Z
Z222
Z
E
A
E
=
A
nn =
En = A nn222
n
E
E =
=E
E22
E
E11
E
=
E
E
2 22
1
22
Z
Z
Z
Z
2
2
E
E =
= A
A Z22
A
A Z
E
=
A
nn222 A nn21221
n22
n
22 1
2
Z
Z
Z
Z
2
2
E
E =
= A
A Z22 +
+A
AZ
rearranjando a equao e colocando em evidncia A
Ae
E
=
A
A
nn222 + A nn21221
2
n2
n1
Zobtm-se a seguinte equao:
ZZ
Z
2 Edio
Aula 02
15
1
1
n21 n22
c
Como E = h = h
c
1
1
2
E = h = AZ
n21 n22
1
AZ 2 1
1
=
hc
n21 n22
E = AZ 2
A
obtm-se 1, 096776 107 m1 ;
hc
sendo, portanto, praticamente igual constante de Rydberg (R = 1, 097373 107 m1 ).
Exemplo 5
Mol
O mol uma quantidade
de partculas idnticas,
cujo nmero o de
Avogadro, 6,023 x 1023.
O mol a unidade de
quantidade qumica do
sistema internacional de
unidades (SI).
Estado fundamental
O estado de mais baixa
energia do tomo
denominado estado
fundamental ou estado
basal.
Resolvendo oo item
item (a)
(a)
Resolvendo
Para resolvermos o item (a) desse problema, substitumos os
valores dados:
Z = 1,
valores
1
1
A = 2, 18 1018 J, n = 1 e n = na equao, E = AZ 2 1 1 , obtendo
A = 2, 18 1018 J, n11 = 1 e n22 = na equao, E = AZ 2 n221 n22 , obtendo
n1 n2
1
18 2 1
1 1
E = 2, 18 10 J1
E = 2, 18 1018 J12 122 22
1
- 18
18
E =
J/tomo
E
= 2,18
2, 18x10
1018
J
E = 2, 18 10 J
Resolvendo oo item
item (b)
(b)
Resolvendo
Neste item, vamos calcular a energia necessria para que ocorra a transio eletrnica
Neste item, vamos calcular a energia necessria para que ocorra a23transio eletrnica
em um mol de tomos de hidrognio. Um mol corresponde a 6, 02310 tomos. Portanto,
em um mol de tomos de hidrognio. Um mol corresponde a 6, 0231023 tomos. Portanto,
18 J 6, 023 1023 tomos
2, 18 1018
-18
18 x10
6,
023
102323atmo
tomos
Emol = 2,2,18
10 JJ 1
x tomo
6,023
x 10
Emol =
tomo
111tomo
1
Emol = 131304, 0 J mol1
ou 1313, 014 kJ mol1
Emol = 131304,
J molou 1313,014
ou 1313, 014
kJ mol
13130140 J/mol
kJ/mol
16
Aula 02
2 Edio
Portanto, Bohr com seu modelo atmico deduziu a equao de Rydberg, obtida de
forma emprica, interpretando quantitativamente o espectro atmico do hidrognio. Esse
modelo, no entanto, no foi capaz de explicar os espectros de tomos mais complexos
que o hidrognio, mesmo com as modificaes propostas por Sommerfeld e por outros
cientistas da poca. Apesar disso, o modelo de Bohr foi o primeiro a relacionar a hiptese de
quantizao da energia ao comportamento do eltron no tomo.
Atividade 5
2 Edio
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Resumo
Auto-avaliao
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Figura 8
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Algumas das raias do espectro de hidrognio encontram-se em 410,2 nm, 954,6 nm,
102,6 nm e 121,6 nm.
Data: ___/___/___ Nome:______________________
O raio de uma determinada rbita de Bohr para o hidrognio 476,1 pm. Calcule
para essa rbita:
(a) o valor de n;
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Referncias
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BRADY, J. E.; RUSSEL, J. E.; HOLUM, J. R. Qumica a matria e suas transformaes. 3.ed.
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KOTZ, J. C.; TREICHEL JR, P. Qumica e reaes qumicas. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
v. 1 e 2.
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