Marcas de Servico Final

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UNIVERSIDADE APOLITÉCNICA
TFC: ” A marca de Serviço em Moçambique: O caso da responsabilidadedecorrente da utilização dos serviços de telefonia móvel”(2009)
Indice
Indice ....................................................................................................................................1Introdução .......................................................................................................................... 2Estrutura do Trabalho .................................................................................................. 6CAPITULO I – Sistematização do direito da Marca ...........................................................71. Origem histórica da Marca ..........................................................................................72. Quadro legal da Marca no Direito da Propriedade Industrial ....................................102.1. Convenção da União de Paris (CUP) ..................................................................102.2. O Acordo e o Protocolo de Madrid .....................................................................112.1. CPI – Código da Propriedade Industrial ............................................................. 12CAPITULO II – Direito de marcas ....................................................................................143. Conceito de marcas .................................................................................................... 143.1 Marca em sentido legal ....................................................................................... 153.1.1 Requisitos de validade da Marca .............................................................. 153.1.2 Conciliação com outros modelos de protecção ........................................163.2 Tipo de marcas .....................................................................................................174. Marcas de Serviço .....................................................................................................174.1. Funções da marca ................................................................................................19A Distintiva ......................................................................................................... 20B – Qualidade ........................................................................................................ 21C – Função Publicitária ..........................................................................................22CAPITULO III – Âmbito de protecção da marca ..............................................................245. Infracções e responsabilidades sobre as marcas de serviço ......................................245.1. A percepção do problema ................................................................................... 255.2. A imitação, ou confudibilidade da marca de serviço Mcel .................................275.3. Os SMS Tesouro, a infracção procedimentos e acções ......................................285.3.1. A presunção do dano a marca de serviço ................................................295.3.2 A responsabilidade sobre o cliente de “bona fide” do serviço ................325.3.3. Meios de repressão a imitação ou confundibilidade ao serviço ...............37CAPITULO V – conclusões e recomendações ..................................................................396.1. Conclusão ....................................................................................................................396.2. Recomendações ..........................................................................................................417. Bibliografia ................................................................................................................... 42Artigos e Monografias ......................................................................................................42ANEXOS ........................................................................................................................... 45Figuras ................................................................................................................................57Fig. 2 .................................................................................................................. 58Fig. 3 .................................................................................................................. 601
 Discente: Carlos Alberto Coelho Alima Docente: Fernando Dos Santos
 
UNIVERSIDADE APOLITÉCNICA
TFC: ” A marca de Serviço em Moçambique: O caso da responsabilidadedecorrente da utilização dos serviços de telefonia móvel”(2009)
Introdução
O trabalho que nos propusemos abordar, cujo tema é “A marca de servo emMoçambique: O caso da responsabilidade decorrente da utilização dos serviços datelefonia móvel” abrange essencialmente matérias respeitantes ao direito de marcas,
quese insere no programa do curso de Ciências Jurídicas da UniversidadePolitécnica – A Politécnica, leccionado no âmbito da cadeira Direito daPropriedade Industrial e destina-se a obtenção do grau de Licenciatura.
 Nesta reflexão, sobre as marcas de serviço, que diga-se, pelo principio básico, as marcasmais conhecidas do mundo, são indistintas a ser de produto ou serviço; sendo que muitasvezes falar em produtos com marca, eles por si sem o serviço conexo destacado, nãovingam. Ainda que o que esteja a venda seja o produto, são os serviços que atraem ocliente e induzem sua decisão de compra. Não obstante ao facto, os serviços são invisíveis, e vender o invisível é mais difícil.Produtos são fabricados e usados; serviços são oferecidos e experimentados.A marca como um signo, combinação de um significado e significante, num ambientecompetitivo, existe como um meio de distintividade diferencial, para designa primeiramente os bens em competição, e, à seu tempo, para criar bens numa economiaque se mostra mormente simbólica.E quando estes símbolos caem na esfera popular, tornam-se susceptíveis a usurpação, econfusão, por aqueles que identificam oportunidade de locupletamento à custa de outrem.O Governo moçambicano tem trabalhado no sentido de criar condições para que ascriações de marcas estejam devidamente registadas ao longo do país, com registo possível das mesmas em todos Balcões de Atendimento Único, vulgo BAU’s, nas províncias. A questão central de debate em torno das Marcas, que já referimos indistinta a2
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ser serviço ou produto, é a protecção contra acções de terceiros que levam a perca declientela, ao proprietário da marca, e a situação de frustração dos clientes do serviço, por  perca de considerados valores monetários e de que nada se faz para que se estanque omal, isto quer pelas autoridades judiciais competentes e mesmo pelos detentores da marcaque incorpora o serviço.Moçambique, tem um direito de propriedade industrial que já satisfaz em medida estas preocupações, reguladas nos dispositivos legais vigentes, mais concretamente noDecreto-lei nº 4/2006, de 12 de Abril, referente à propriedade industrial. Porém, aindaque este diploma defina especificamente o que constitui violação, a estes direitos, nãoencontram penalização criminal, nos devidos códigos, sendo que só responsabilizar civilmente parece não bastar para estancar em si a violação.Para alcançar tal objectivo é preciso que se criem condições para que uma vezidentificado o prevaricador se possam desencadear não só acções civis mas tambémcriminais, com sucesso constituíram uma das formas de reduzir o fenómeno da usurpaçãodas marcas.Este trabalho, parte das constatações feitas pelo licenciando ao longo do tempo em quedesempenhava a função de assistente de loja na empresa Mcel e de conversas informaisque parte dos seus clientes que estariam na altura a ser vitimados de “burlas” e que aempresa apresentava como resposta total desconhecimento de como tratar a questão, seera ou não correcto ressarcir cada um dos consumidores que foram levados ao erro pelaconfusão gerada. As consequências deste desconhecimento, de que marcas devam de ser  protegidas, a longo tempo, levara que a marca deixe de per si obter clientes, pela má publicidade.3
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Motivação
A escolha deste tema prende-se primeiro pela importância e actualidade que o mesmorepresenta na nossa sociedade e em particular no mercado de venda de serviços detelefonia móvel; segundo pela importância que os gestores devam atribuir aos seuscliente e terceiro e último por ter constatado que a MCEL apesar de ser uma grandemarca, seus gestores não percebem da fragilidade a que a mesma possa estar sujeita. Ausurpação da marca Mcel, com uso de sinais distintos, criaram confusão originandomuitas vezes a fuga de habituais consumidores da marca, para a concorrência, em razãode não se verem protegidos pelo dono da marca. Harry Beckwith, em seu best seller “selling the invisible”, afirma que as marcas de serviço são mais importantes que as de produto, pois na maioria das vezes, o que vendemos hoje é algum tipo de serviço; mesmoquando oferecemos produtos como telefonia móvel, os clientes estão mais interessadosnos serviços da operadora. 
Objectivos
 Neste contexto este trabalho de final de curso tem como objectivo primeiro identificar aexisncia das marcas de servo e de seguida propor resposta a quem cabe aresponsabilidade ocorrendo a usurpação, ou confusão da marca de serviço, no caso doserviço de telefonia móvel, demonstrando-se o seguinte:i) Apresentar a partir da legislação respeitante a marca, a destrinça entre ser de serviço oude produto, confrontando com a doutrina, que apresenta varias posições para diferenciar uma da outra;ii) Discutir e fazer a subsunção jurídico-criminal do acto ilícito detectado no concernentea usurpação e confusão dos serviços;iii) Discutir a presença ou não de responsabilidade e de seguida aferir a tipologia deresponsabilidade das partes figurantes da relação jurídica controversa;iv) Propor soluções para a diminuição ou mesmo extinção do problema ora levantado..4
 Discente: Carlos Alberto Coelho Alima Docente: Fernando Dos Santos
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