Biologia Ensino Profissional Módulo A1
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Biologia Ensino Profissional Módulo A1
Disciplina de BIOLOGIA
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ndice
Questo Problema
Objectivos da Aprendizagem
03
04
Biodiversidade
Sada de Campo / Visita de Estudo a um Ecossistema
Observar insectos
Componentes dos Ecossistemas
Factores abiticos
Factores biticos
Actividade Experimental: Factores biticos - Observao de micorrizas
Montagem de preparaes extemporneas
Actividade Experimental: Factores biticos - Observao de lquenes
Actividade Experimental: Factores biticos - Observao de micorrizas
Montagem de um ecossistema aqutico: aqurio de gua doce
Exemplos de ecossistemas aquticos de gua doce
Relaes alimentares num ecossistema
Extino e conservao das espcies
TEXTOS sobre Biodiversidade extino e conservao
Nveis de organizao biolgica
Como se manifesta a diversidade e a unidade da vida?
Actividade Experimental: Observao microscpica de clulas de cebola
Actividade Experimental: Observao microscpica de clulas do epitlio bocal
Clulas da cebola e clulas do epitlio bocal
Actividade Experimental: Observao de seres vivos numa gota de gua
A clula unidade de estrutura e funo
Teoria Celular
Clulas eucariticas animais e vegetais
VERIFICA O QUE APRENDESTE
Actividade Experimental: Amido um polissacardeo de glicose
Constituintes qumicos dos seres vivos
Compostos orgnicos constituio e funes
Constituintes bsicos - principais funes
VERIFICA O QUE APRENDESTE
SNTESE
CHAVES DICOTMICAS
ANEXO I - Paisagens e regies naturais de Portugal
ANEXO II reas Protegidas em Portugal
PROPOSTAS DE CORRECO
CRDITOS DAS IMAGENS
BIBLIOGRAFIA
CONDIES DE UTILIZAO
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Questo Problema
Como que a actividade humana poder condicionar as dinmicas que existem num
ecossistema?
Objectivos da Aprendizagem
Identificar causas que podem contribuir para a extino de espcies, bem como
possveis implicaes desse facto para o ecossistema.
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Biodiversidade
Apesar de ser um pequeno planeta, escala do Universo, a Terra rene condies que
asseguram a sobrevivncia e a evoluo dos seres vivos. De facto, existe uma enorme
quantidade e variabilidade de formas vivas no nosso planeta biodiversidade.
At ao momento, foram identificadas cerca de 1,7 milhes de espcies. No entanto,
admite-se a existncia de cerca de 10 a 100 milhes de organismos diferentes, o que
sugere o grande desconhecimento da biodiversidade.
Estas espcies ocupam praticamente todos os ambientes, entrando na constituio de
sistemas naturais, os ecossistemas.
Neste mdulo vais aprender as razes por que certos seres vivos vivem nuns locais e
no noutros, que tipo de relaes estabelecem entre si, o que acontece quando ocorrem
perturbaes que criam desequilbrios e colocam em risco a vida dos ecossistemas.
Se conheceres a dinmica dos ecossistemas, podes ajudar a conserv-los.
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Fig. 02 Lquenes.
Observar os insectos
Os buracos-armadilhas so uma boa maneira de apanhar insectos. Poders experimentar
diferentes tipos de isco para os atrair. Constatars que a maior parte dos insectos gosta de coisas
doces, como mas podres ou uma mistura de gua com melao. Os insectos pequenos podem
ser apanhados com um aspirador. Suga-os para dentro do boio e examina-os cuidadosamente
antes de os libertares.
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Fig. 04 A borboleta um insecto.
Fig. 11 - As plantas
dependem de factores
como a temperatura, a
luz, a gua e o solo para
se desenvolverem
convenientemente.
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Factores abiticos
A figura localiza alguns dos principais ecossistemas terrestres, ou biomas, e os grficos
A, B, C e D a variao da temperatura ao longo do ano, em quatro deles.
Factores biticos
Relaes biticas so as relaes/interaces que os seres vivos estabelecem entre si:
- podem ocorrer entre seres vivos da mesma espcie (intra-especficas);
- ou entre seres vivos de espcies diferentes (interespecficas).
Nestas, os seres podem: ser beneficiados
Fig. 13 Componentes
ou factores biticos.
0
1
2
3
4
5
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7
Ser vivo A
Abelha
Ser vivo B
+ Planta com flor
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Tipo de interaco
+ MUTUALISMO
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Material:
Razes de pinheiro,
com cogumelos nas proximidades.
Lupa binocular
Placas de Petri
Procedimento:
1- Sacode suavemente as razes, de modo
a removeres as partculas de solo.
2- Observa macroscopicamente as razes.
3- Observa as razes com a lupa binocular.
4- Esquematiza o que observas.
Fig. 14 Micorrizas.
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Factores biticos:
Observao de lquenes
(algas em associao com
fungos)
Um lquen uma associao simbitica, e por
isso obrigatria, estabelecida entre fungos e
algas unicelulares. A alga, ser autotrfico,
sintetiza atravs da fotossntese matria
orgnica que fornece ao fungo. O fungo, ser
heterotrfico, protege a alga da desidratao e
fornece-lhe gua e sais minerais que absorve.
Os lquenes parecem absorver alguns sais
minerais a partir do substrato mas, na maioria
das vezes, absorvem-nos, rapidamente, a partir
do ar e das chuvas (s, por isso, particularmente
sensveis a substncias txicas). A alga e o
fungo so facilmente distinguidos pela
colorao e forma das suas clulas (esfricas e
verdes nas algas).
Fig. 21 Desenhos de lquenes observados
vista desarmada, lupa e ao microscpio.
Material:
Lquenes de vrios
tipos
Lmina de barbear
Lupa binocular
Microscpio
Lminas e lamelas
Agulhas de dissecao
leo de imerso
Conta-gotas
Placas de Petri
Frascos
Pinas
Bisturi ou navalha
Procedimento:
1- Coloca os espcimes de lquenes recolhidos na sada de campo em frascos com gua,
algumas horas antes do incio da actividade, de forma a facilitar a execuo de cortes para
microscopia.
2- Coloca os lquenes nas placas de Petri e observa-os com a lupa binocular. Fotografa-os,
se possvel.
3- Com a ajuda da lmina de barbear, efectua cortes finos nos lquenes.
4- Coloca os cortes sobre lminas distintas, adiciona gua como meio de montagem e
procede dissociao do material biolgico com a ajuda das agulhas de dissecao.
5- Coloca lamelas sobre o material biolgico dissociado e observa ao microscpio nas vrias
ampliaes. Esquematiza o que observa com a objectiva de maior ampliao.
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Material:
Placas de Petri
Pinas
Varetas de vidro
Conta-gotas
leo de imerso
Azul-de-metileno
Procedimento:
2- Lava as razes das leguminosas com gua, de forma a remover as partculas de solo
nelas aderidas.
3- Observa macroscopicamente os ndulos presentes nas razes das leguminosas. Retirea
um dos ndulos e, com a ajuda da lmina, secciona-o transversalmente.
4- Coloca os cortes, com o auxlio de uma pina, em placas de Petri, e observa-os com a
lupa binocular. Esquematiza o que observas.
5- Com a ajuda das agulhas de dissecao, retira pequenos fragmentos de tecido da zona
vermelha dos ndulos seccionados e coloca-os sobre lminas de vidro.
6- Coloca uma gota de gua (ou azul-de-metileno) sobre as lminas contendo os cortes dos
ndulos e esmaga os fragmentos com a vareta de vidro.
7- Coloca a lamela sobre o preparado e observa ao microscpio ptico. Esquematiza o que
observas com a objectiva de imerso.
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Montagem de um ecossistema
aqutico: aqurio de gua doce
Ateno: desliga sempre o equipamento elctrico antes de
colocares as mos dentro de gua, e volta a lig-lo depois.
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Fig. 26
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Proposta de trabalho:
1. Divide os 14 textos seguintes por grupos de trabalho de 2 elementos, se possvel,
aos quais caber identificar:
o aspectos reveladores da importncia da biodiversidade;
o causas que podem contribuir para a extino de espcies, bem como
possveis implicaes desse facto para o ecossistema;
o espcies ameaadas de extino em Portugal e no resto do mundo;
o condutas pessoais e/ou colectivas conducentes preservao da
biodiversidade.
2. Os resultados do trabalho de cada grupo devem ser comunicados aos outros
grupos de forma oral ou escrita, aproveitando-se para efectuar um debate /
reflexo crtica sobre cdigos de conduta, pessoais e colectivos, face forma
como o Homem se relaciona com os outros seres vivos e com o meio ambiente.
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Investigadores do EUA perceberam este dado olhando para informao recolhida por satlite para
seguir as pistas da quantidade de clorofila um sinal da fotossntese do fitoplncton. nas guas
ao sul da pennsula da Antrctica que aponta na direco da Amrica do Sul. Esta rea um bom
local para procurar sinais das mudanas climticas porque, no Inverno, aquece mais rpido do que
qualquer outro lugar na terra. O fitoplncton um excelente marcador para as mudanas
climticas porque respondem rapidamente, por vezes no espao de apenas um dia, variao do
ambiente e tambm porque h uma longa cadeia alimentar que depende da sua sobrevivncia.
Devido s alteraes nos padres da atmosfera que rodeia a pennsula possivelmente, devido
s mudanas climticas - h actualmente cu nublado onde antes havia sol e vice-versa, diz um
dos autores do estudo Martim Montes-Hugo da Rutgers University. No sul da pennsula, as nuvens
esto a diminuir e o sol est a derreter o mar gelado, libertando mais gua para o sol penetrar,
afirmou Montes-Hugo Reuters. H mais gua e por isso h penetrao da luz, por isso o
fitoplncton est feliz no sul, referiu.
No norte da pennsula h mais nuvens e o mar de gelo est ainda mais reduzido. Aqui, a mudana
de padres atmosfricos trouxe mais ventos para agitar as guas, o que leva o fitoplncton para
maiores profundidades. Nestes nveis mais profundos estas pequenas plantas captam menos sol.
Isto enfurece o fitoplncton, refere Montes-Hugo. Como outras plantas, o fitoplncton absorve o
dixido de carbono responsvel pelo efeito de estufa. Menos fitoplncton significa menos dixido
de carbono absorvido. Uma diminuio de fitoplncton na pennsula da Antrctida significa menos
comida para os pequenos crustceos que, por sua vez, servem de alimento a peixes e por a em
diante na cadeia alimentar que chega at aos pinguins e outros animais.
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E se os animais
desaparecessem?
mais
emblemticos
do
planeta
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() Os mais pobres so os primeiros a ser afectados por um uso abusivo dos recursos naturais,
mas os prximos seremos ns. Este ns inclusivo e abrangente foi dito por Pavan Sukhdev,
que na semana passada se tornou uma estrela do mundo da ecologia por ter apresentado, em
Bona, o primeiro estudo (The Economics of ecosystems & biodiversity An interim report) que
faz uma contabilizao econmica da perda da biodiversidade de animais e plantas a nvel global.
O ns inclusivo de refere-se s pessoas abastadas dos pases ricos que gozam de elevados
padres de consumo se olhados numa perspectiva global.
No estudo, cuja importncia est a ser comparada do Relatrio Stern sobre o custo das
alteraes climticas, conclui-se que a perda actual de biodiversidade em larga escala, como
acontece com as florestas, representa vrios pontos percentuais do PIB e uma fatia significativa
do bem-estar da humanidade, segundo explicou ento numa entrevista Voz da Alemanha. E
acrescentou que, para convencer as pessoas a fazer alguma coisa, deve ser-lhes dito que a
alimentao e a gua esto em risco e que os seis a oito por cento do PIB global de que fala
representam actualmente o sustento de dois mil milhes de pessoas.
Hoje, na Semana Verde da Comisso Europeia, onde veio falar numa sesso justamente sobre O
valor da biodiversidade e ecossistemas, deu uma entrevista ao programa Biosfera, a que o
PBLICO assistiu, onde disse que a expectativa de que em 2050 tenham sido convertidos mais
7,5 milhes de km2 de reas naturais para uso humano em todo o planeta (a rea da Austrlia) e
foi peremptrio sobre um aumento futuro dos preos da comida. O primeiro conselho que deu foi o
que se comece a medir as externalidades, as tais que esto a deixar de s-lo.
Para Sukhdev, que dirige o Deutsche Bank na ndia, quando se pensar em mudar o uso do solo
[da natureza para actividades humanas] tem de se contabilizar aspectos at agora no tidos em
conta, como o uso ldico ou os benefcios potenciais para a medicina. Por exemplo: uma espcie
de rs da Austrlia estava a ser estudada por ter caractersticas que sugeriam que poderia
fornecer soluo para as doenas gstricas. Mas entretanto extinguiu-se.
Considera tambm que o exemplo das pescas bom para se perceber a importncia da
biodiversidade. Sukhdev diz elas que esto em declnio por causa do excesso de captura, e isto
porque os governos subsidiam a actividade e h procura, existindo j grande quantidade de
mares a ser explorados acima da sua capacidade de renovao de stocks.
Na sua perspectiva, se as coisas continuarem como esto, em 2050 no haver pesca e perdemse 27 milhes de empregos ao nvel global. Agora os pobres, depois seremos ns. No
sustentvel. E adianta que, depois das florestas, vai estudar o que se passa com os oceanos.
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O estrago das florestas, dos rios, e da vida marinha so alguns dos problemas detectados.
Apercebemo-nos que os maiores beneficirios [da natureza] so cerca de 1500 milhes da
populao do mundo que considerada pobre. Estes sistemas naturais so cerca de 40 a 50 por
cento daquilo que definido como o PIB dos pobres, diz Sukhdev, que o director executivo na
diviso de mercados globais do Banco Alemo.
A informao do relatrio provisria e avisa que os custos reais no esto quantificados, os sete
por cento so baseados quase unicamente na perda das florestas. Conhecem-se as tendncias:
nos ltimos 100 anos houve uma diminuio de 50 por cento dos terrenos hmidos como os
pntanos, a rapidez com que as espcies esto a desaparecer entre 100 e 1000 vezes superior
ao que seria normal num mundo sem pessoas. Est-se a testemunhar um rpido declnio nos
stocks de peixes e um tero dos recifes de coral esto danificados. Mas muito mais difcil
transformar estas perdas em dinheiro de que quando se estuda por exemplo o impacto das
alteraes climticas.
O documento que saiu da reunio dos ministros do ambiente do G8, na reunio que houve no
Japo na semana passada, diz que a biodiversidade a base da segurana da humanidade e a
sua perda exacerba a desigualdade e a instabilidade na sociedade humana.
Os objectivos que os signatrios da CBD determinaram no encontro do Rio em 1992 travar e
reverter a perda de biodiversidade at 2010, no vo ser cumpridos.
A verso preliminar do relatrio que a BBC News teve acesso conclui que da seguinte forma: As
lies aprendidas nos ltimos 100 anos demonstram que a humanidade actua normalmente
demasiado tarde e com pouca fora relativamente a ameaas similares o amianto, os CFCs, a
chuva cida, a diminuio dos "stocks" de pesca, a BSE e mais recentemente as alteraes
climticas. Espera-se que este relatrio obrigue os governos a reagir.
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Mais
de
um
quarto da fauna
mundial
desapareceu
depois dos anos
70, revela um
estudo publicado
sexta-feira pela
Sociedade
Zoolgica
de
Londres
em
colaborao com
o Fundo Mundial
para a Natureza.
O estudo observou a evoluo de cerca de 1.400 espcies de peixes, anfbios, rpteis,
pssaros ou mamferos, concluindo que se registou um declnio de 27 por cento na fauna
entre 1970 e 2005.
Segundo a investigao, a fauna terrestre sofreu uma reduo de 25 por cento, a fauna
de gua salgada baixou 28 por cento e a de gua doce registou uma diminuio de 29
por cento.
O ser humano contribuiu para o desaparecimento de cerca de um por cento das espcies
animais por ano, segundo o documento, que sublinha que um dos grandes episdios de
extino da Histria est em curso.
A poluio, a agricultura, a expanso urbana, o recurso excessivo pesca e caa so
as razes citadas para explicar esta tendncia.
A reduo da biodiversidade significa que milhes de pessoas vo ter um futuro onde as
reservas alimentares sero mais vulnerveis aos insectos e s doenas e onde a gua
estar disponvel em pouca quantidade e irregularmente, lamentou James Leape,
director-geral do Fundo Mundial para a Natureza.
Ningum ir escapar ao impacto da reduo da biodiversidade, pois ela vai evidenciarse em menos medicamentos novos, numa maior vulnerabilidade aos desastres naturais e
em efeitos acrescidos no que diz respeito ao aquecimento climtico, acrescentou.
O documento assinala ainda que este declnio coincide com uma fase em que os seres
humanos consomem cada vez mais recursos naturais, gastando 25 por cento acima do
que aquilo que a natureza consegue substituir.
O relatrio divulgado precede a conveno da ONU sobre a biodiversidade, que se
realiza na prxima semana em Bona, na Alemanha.
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Fig. 53 - http://livredoponto.files.wordpress.com
Um exemplo ilustrativo das consequncias da perda da biodiversidade para a medicina,
mencionado pelos autores do livro, a de uma r descoberta nos anos 80 em florestas virgens da
Austrlia.
Essa r transporta a cria no estmago, o que causou espanto na comunidade cientfica, uma vez
que, em outros animais, a cria seria destruda pelas enzimas e cidos do estmago.
Os estudos preliminares indicaram que as rs bebs produziam substncias que as protegem
daquela destruio, o que se tornou uma pista para tratamentos de lceras gstricas.
Mas, segundo o livro, a r foi declarada extinta antes de conclurem os estudos.
No ano passado, a lista vermelha de espcies ameaadas de extino da Unio Internacional para
a Conservao da Natureza revelou estarem nessa situao mais de 16 mil espcies.
Achim Steiner adiantou que o livro, hoje divulgado, retrata vrios grupos de organismos
ameaados com grande potencial para a evoluo de tratamentos mdicos, entre os quais os
anfbios, os ursos, as cobras, os tubares e macacos.
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Em Portugal, o lince ibrico o animal mais prximo da extino, mas outras espcies, menos
conhecidas, esto tambm ameaadas. Entre os mamferos, o lobo, o gato-bravo, morcegos e a
maioria dos cetceos tm o estatuto de ameaados. No que diz respeito s aves, a situao
grave, com quase 40 por cento das espcies identificadas em risco de desaparecer. Alm das
aves de rapina, como a guia ou o peneireiro, existem espcies endmicas ameaadas de
extino. A Freira e o Pombo da Madeira e o Prilo, dos Aores, so disso exemplo e s existem
nestas duas zonas geogrficas.
A inexistncia de estudos aprofundados sobre as populaes de certas plantas, invertebrados
marinhos e insectos no permitem dizer, com exactido, quais so as espcies mais ameaadas.
Porm, entre os insectos Portugal, apesar de ser um Pas pequeno, tem 30 das 33 ordens
reconhecidas , possvel apontar a Euchloe tagis com uma espcie ameaada.
Nos peixes, a lista em risco de extino extensa, devido poluio, construo de barragens e
pesca excessiva. O esturjo, o salmo, a solha, o svel e as lampreias so apenas alguns
exemplos de espcies a desaparecer dos rios nacionais. Por fim, tambm os rpteis e os anfbios
esto ameaados em Portugal, como so os casos da salamandra-lusitnica, o trito palmado, o
cgado de carapaa-estriada e a vbora de seoane.
Apesar do cenrio ser alarmante, a especialista encara o futuro com optimismo, depositando
grande esperana no comportamento das geraes mais jovens. Acredito que as nossas crianas
esto j mais conscientes para as questes ambientais e conseguem influenciar os pais a adoptar
comportamentos mais correctos, afirmou ao CM, dando como exemplo pequenos gestos
individuais que fazem toda a diferena: O meu neto diz que fecha a torneira, enquanto lava os
dentes, por causa das baleias.
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Embora muitos tipos de orqudeas no estejam em iminente risco no Mxico, podero vir a ficar
se continuarem a verificar-se factores como a desflorestao descontrolada e a extraco ilegal
para a sua venda, sobretudo nas ruas e mercados das grandes cidades do pas, indicou o bilogo
da UNAM.
Salazar citou o exemplo da orqudea conhecida como Flor de Maio (Laelia speciosa), que habita
nos bosques de azinheiras e se extrai a taxas alarmantes que a pem em perigo.
O perito mexicano destacou que no mundo h cerca de 25 mil espcies de orqudeas, existindo s
no Mxico 1.300 espcies, 40% delas endmicas, que no se do de forma natural em nenhum
outro local.
A orqudeo-flora deste pas caracteriza-se pela alta proporo de espcies exclusivas, com
nveis semelhantes aos da frica do Sul, o Sudeste do Brasil e Madagscar, comentou o perito.
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33
A clula a unidade mais simples em que existe vida. Nos seres unicelulares a prpria
clula constitui o indivduo, mas em seres multicelulares as clulas so subunidades de
nveis de organizao mais complexos. Os seres vivos encontram-se organizados em
nveis estruturais de complexidade crescente (figura 59).
Fig. 59 Nveis
estruturais dos seres
vivos.
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Microscpio
Lminas e lamelas
Pina
Agulha de disseco
Tesoura
Vermelho-neutro
gua iodada
Azul-de-metileno
Cebola
Fig. 61.
Procedimento:
1. Coloca uma gota de vermelho-neutro, pouco concentrado, sobre uma lmina.
2. Destaca, com a pina, um fragmento da epiderme da face cncava de uma tnica
do bolbo da cebola.
3. Corta o fragmento obtido, com a tesoura, de modo a obteres um pequeno
quadrado de aproximadamente 5mm de lado.
4. Coloca o fragmento sobre a gota de corante.
5. Distende o fragmento, em caso de necessidade, com o auxlio da agulha de
disseco.
6. Cobre a preparao com a lamela e observa ao microscpio nas vrias
ampliaes.
7. Esquematiza o observado.
8. Repete os passos (1 a 7) anteriores, substituindo o vermelho-neutro (corante),
primeiro por gua iodada e, em seguida, por azul-de-metileno.
36
Microscpio
Lminas e lamelas
Palitos
Conta-gotas
Azul-de-metileno diludo
http://www.sporeworks.com/
Procedimento:
Fig. 64.
Fig. 65 - Clula epitelial da boca com bactrias j foram identificadas cerca de 500 bactrias
diferentes na boca humana.
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Citoplasma
Ncleo
Parede celular
Membrana celular
Membrana celular
Citoplasma
Ncleo
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Microscpio
Lminas e lamelas
Pipetas
Algodo (1)
Frascos com gua de origem diversa (lagos,
tanques, charcos, barragens, aqurios) (1)
Procedimento:
1. Recolhe, com a pipeta, uma gota de gua de um
dos frascos.
2. Monta a gota de gua entre lmina e lamela (2).
3. Observa ao microscpio.
4. Esquematiza os seres observados.
5. Repete os passos anteriores com gua de outros
frascos.
Fig. 68 - De cima para baixo: Stentor, Euglena, Metopus, Paramecium,
Spirostomum, Coleps e Acanthocystis.
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Personalidades
que
contriburam
para
o
aprofundamento
do
conhecimento
da
clula:
Zacharias Janssen (1595) Mercador
holands,
cientista
amador, inventou o 1. microscpio
composto.
Robert Hooke (1665) - Cientista
ingls que, ao examinar num
microscpio
rudimentar
uma
lmina de cortia, verificou que ela
era constituda por cavidades
polidricas, s quais chamou
clulas (do latim cella = pequena
cela).
Antonie
Van
Leeuwenhoek
(1676) - Cientista holands,
aperfeioou o microscpio e
passou
a
empreg-lo
sistematicamente no estudo da
biologia. Em 1676, publica a
primeira
descrio
de
uma
bactria.
Robert Brown (1833) - Cientista
escocs, descreveu um corpo
esfrico a que chamou ncleo e
observou que este era uma
constante de todas as clulas.
Mathias Shleiden e Theodor
Schawnn (1838-1839) - Botnico
e zologo alemes, estabeleceram
definitivamente a Teoria Celular. A
Teoria celular apresenta uma das
grandes
generalizaes
em
Biologia: Todos os seres vivos
so
formados
por
clulas.
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40
Teoria Celular
Em 1838-39, o botnico Schleiden e o zologo Schwann formularam a Teoria Celular.
Segundo esta teoria, todos os seres vivos so constitudos por clulas e, apesar da
enorme biodiversidade existente na Terra, a clula a unidade bsica dos seres vivos.
Na actualidade, a Teoria Celular pode ser resumida nas seguintes afirmaes:
- a clula a unidade bsica estrutural e funcional de todos os seres vivos (isto , todos
os seres vivos so constitudos por clulas, onde ocorrem os processos vitais;
- todas as clulas tm origem unicamente a partir de outras clulas;
- a clula a unidade de reproduo, de desenvolvimento e de hereditariedade dos seres
vivos.
As clulas possuem dimenses e formas muito variadas. Esta variedade de formas est
relacionada com a funo que as clulas desempenham nos organismos. Existem alguns
seres vivos que so constitudos por uma nica clula (unicelulares) e outros
constitudos por vrias clulas (pluricelulares).
Fig. 72
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41
Clula vegetal - Clula eucaritica que possui uma parede celular externa geralmente
constituda por celulose. Possui ainda plastos, sendo os mais frequentes os cloroplastos,
onde ocorre grande concentrao de clorofila.
Fig. 74
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Fig. 75
Fig. 76
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43
Material:
Procedimento:
1. Corta, com a faca de cozinha, uma rodela de banana em 3 pores iguais.
2. Coloca 2 das 3 pores de banana, obtidas no passo 1, nos tubos de ensaio 1 e
2, adiciona um dedo de gua destilada a cada um dos tubos e esmaga a banana
o melhor possvel com a vareta de vidro.
3. Efectua o teste da gua iodada ao contedo do tubo 1, adicionando-lhe algumas
gotas de gua iodada.
4. Efectua o teste do licor de Fehling ao contedo do tubo 2, adicionando-lhe, com a
pipeta, 2 ml de licor de Fehling e levando-o ebulio (2).
5. Coloca a terceira poro de banana obtida no passo 1, no tubo de ensaio 3,
depois de bem mastigada, durante alguns minutos.
6. Adiciona gua destilada ao tubo de ensaio 3, at ser atingido um volume igual ao
dos tubos 1 e 2, e efectua o teste do licor de Fehling.
7. Regista os resultados obtidos nos passos 3, 4 e 6 num quadro.
o Que concluses podes tirar dos resultados obtidos?
44
Fig. 78
45
Os lpidos so as substncias
vulgarmente chamadas gorduras, cuja
caracterstica comum a fraca solubilidade na gua. So formados por dois
componentes fundamentais: glicerol e cidos gordos.
Funes principais:
- reserva energtica (gorduras);
- estrutural (fosfolpidos);
- vitamnica - vitamina A;
- hormonal - testosterona e progesterona.
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46
www.clarku.edu
Protenas
Funes
Localizao
Pepsina
Queratina
Anticorpos
Hemoglobina
Insulina
Miosina
Enzimtica
Estrutural
Defesa
Transporte
Reguladora
Contrctil
Suco gstrico
Cabelo, unhas, garras
Plasma, tecidos, secrees
Sangue
Pncreas
Tecido muscular
Glcidos
Funes
Localizao
Amido
Glicognio
Laminarina
Celulose
cido murmico
Quitina
Energtica
Estrutural
Plastos (vegetais)
Fgado (animais)
Plastos (algas castanhas)
Parede celular (vegetais)
Parede celular (bactrias)
Carapaa
(insectos)
e
parede celular (fungos)
Lpidos
Funes
Localizao
Triglicerdeos
Fosfolpidos
Lecitina
Ceramidas
Testosterona (hormona)
Progesterona (hormona)
Energtica
Sangue
Membranas celulares
Membranas das clulas nervosas
Membranas celulares
Testculos
Ovrios
Estrutural
Reguladora
o Constri dois
quadros, idnticos
aos representados
acima, referentes
gua e aos cidos
nucleicos.
47
Fig. 82
1.1.
___ A- O DNA das clulas procariticas localiza-se no ncleo e o DNA das clulas
eucariticas localiza-se no citoplasma.
___ B- A cebola um ser vivo pluricelular.
___ C- Biodiversidade a variedade de seres vivos do nosso planeta.
___ D- A unidade bsica comum maioria dos seres vivos a clula.
___ E- Os constituintes bsicos dos seres vivos so a gua, os sais minerais, os prtidos,
os glcidos, os lpidos e os cidos nucleicos.
___ F- As Brifitas so plantas sem vasos condutores.
___ G- O amido um polissacardeo de reserva das plantas.
___ H- A quitina pode encontrar-se nas paredes das clulas das plantas e a celulose nas
paredes celulares dos fungos.
___ I- Uma clula constituda, basicamente, por membrana, citoplasma e ncleo.
___ J- Os caracis so moluscos gastrpodes.
1.2.
ABCDEF-
Tecido.
Biosfera.
Clula.
Ecossistema.
Populao.
Organismo.
Resposta:
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48
A clula a unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos que podem ser
uni ou multicelulares.
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49
CORDADOS
2
CELENTERADOS
3
ESPONGIRIOS
PLATELMINTAS
Corpo segmentado........................... 7
Corpo no segmentado . 8
EQUINODERMES
6
ANELDEOS
ARTRPODES
Fig. 84
Fig. 85
Fig. 86
50
CORDADOS (VERTEBRADOS)
http://www.roggo.ch/ PEIXE
1 Com o corpo protegido por escamas ..
Sem escamas .
Fig. 87
2
3
PEIXES
RPTEIS
ANFBIOS
4
AVES
MAMFEROS
Fig. 88
http://orbitingfrog.com/
Fig. 89
Fig. 90
Fig. 91
http://www.mammal.dke-explore.com/
http://www.erieshoreexotics.com/
Figs. 87, 88, 89, 90 e 91 - Classifica os animais das figuras com a chave dicotmica.
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51
MOLUSCOS
1
GASTRPODES
BIVALVES
http://waynesword.palomar.edu/images/snail2.jpg
Fig. 92
Fig. 93
http://wwwbio200.nsm.buffalo.edu/labs/tutor/Snail/Snail31N.jpg
http://wwwbio200.nsm.buffalo.edu/labs/tutor/Snail/Snail31N.jpg
Fig. 94
Fig. 95
Fig. 96
Figs. 92, 93, 94, 95 e 96 - Classifica os animais das figuras com a chave dicotmica.
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52
ARTRPODES
1
ARACNDEOS
3
CRUSTCEOS
4
INSECTOS
2
CENTPEDES
MILPEDES
Fig. 98
Fig. 97
Fig. 99
Fig. 100
Fig. 102
Fig. 101
Figs. 97, 98, 99, 100, 101 e 102 - Classifica os animais das figuras com a chave dicotmica.
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53
BRIFITAS
TRAQUEFITAS
TRAQUEFITAS
1
FILICNEAS
2
GIMNOSPRMICAS
ANGIOSPRMICAS
Fig. 103
Fig. 104
Fig. 106
Fig. 105
Figs. 103, 104, 105 e 102 - Classifica as plantas das figuras com a chave dicotmica.
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54
Fig. 107
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55
Fig. 108
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56
Propostas de correco
Pgina 9:
A- Clima rctico. B- Clima desrtico. C- Clima equatorial. D- Clima temperado.
Pgina 43:
1.1. A- Clula eucaritica animal; B- Clula eucaritica vegetal.
1.2. 1- Membrana celular. 2- Citoplasma. 3- Mitocndrias. 4- Ncleo. 5- Parede celular. 6Cloroplasto. 7- Centrolos.
1.3. 1- Controlo da entrada e sada de substncias. 2- Contm os organelos e vrias
substncias. 3- Respirao aerbia. 4- Contm o material gentico. 5- Proteco,
estrutura de suporte. 6- Fotossntese.
Pgina 45:
Da esquerda para a direita e de cima para baixo: Prtidos Glcidos cidos nucleicos
Aminocidos Pptidos Monossacardeos Polissacardeos.
Pgina 48:
1.1. A-F; B-V; C-V; D-F; E-V; F-V; G-V; H-F; I-V; J-V.
1.2. C-A-F-E-D-B
Fig. 109
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57
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58
Bibliografia
Fig. 110
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59
Condies de utilizao
Edio 1
8 de Abril de 2009
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60