Ol, amigo(a) concurseiro(a)!

Meu nome Rmulo Silva Passos, sou graduado em Enfermagem pela UFPB e psgraduado em Sade Coletiva pelo ISC-UFBA. Exerci a funo de coordenador municipal de
sade, durante quatro anos, em Campo Alegre de Lourdes-BA, minha terra natal. Na minha
trajetria no mundo dos concursos, fui aprovado em cinco certames na rea da enfermagem e
administrativa. Em 2012, fui aprovado em 1
lugar geral no concurso da Secretaria
Municipal de Sade de Juazeiro-BA.
Ministrei recentemente, no site Ponto
dos Concursos, um curso de Polticas Pblicas
da Sade, Legislao e Gesto do SUS para o
concurso de Analista Tcnico Administrativo
do MPOG, organizado pela ESAF. O curso
foi um sucesso. Resolvi 535 questes de
sade pblica. A maioria dos meus alunos
obteve

excelentes

resultados

no

mega

concurso do MPOG.
Por ltimo, ministrei diversos cursos
para o concurso da Anvisa. Esses cursos
tambm foram um sucesso. Mas, infelizmente,
o concurso apresentou muitos problemas no
dia da aplicao da prova, sendo contestado
por todos os especialistas de concursos.
O meu site de cursos em PDF de Sade
Pblica, Epidemiologia e Enfermagem (www.romulopassos.com.br) est quase pronto. Ser
mais um instrumento importante na preparao dos concurseiros da rea da sade.
Atualmente, sou servidor pblico federal do INSS e concurseiro como vocs.
Publiquei, recentemente pela editora Impetus, meu primeiro livro: Legislao do SUS 451 Questes Comentadas. Esse livro foi fruto de muito trabalho. Preparei com muito
carinho uma obra completa sobre a legislao do SUS.

CURSO SADE DA MULHER Aula n 1

Curta: https://www.facebook.com/ProfessorRomuloPassos
140 QUESTES COMENTADAS
1

Vejam abaixo os dados astronmicos da obra:

Estou desenvolvendo um projeto pioneiro e inovador no campo de estudo

para enfermagem, voltado para concursos.
Pretendo elaborar 13 cursos de enfermagem escritos no formato PDF, composto
por aproximadamente 40 aulas. Comentaremos, nesses cursos, aproximadamente 2001
questes de enfermagem, divididas por assunto, em uma linguagem de sala de aula, com o
aprofundamento necessrio para vocs serem aprovados no concurso que desejarem.
Teremos tambm fruns de dvidas para cada aula dos nosso cursos.
Sero cursos de alto rendimento. Tenho certeza que adoraro. Vocs se sentiro em uma
sala de aula comigo.
Esse projeto no apenas meu, mas de todos ns. Conclamo Enfermagem brasileira a
participar desses cursos. Sero acessveis a todos, com baixssimo custo. Apenas R$ 10,00 por
cada curso. Esse valor simblico. No h necessidade de pirataria nem de rateio.
Para conseguimos democratizar o ensino de qualidade para concurso na enfermagem,
preciso da participao de vocs na aquisio dos cursos e na divulgao do nosso trabalho.

CURSO SADE DA MULHER Aula n 1

140 QUESTES COMENTADAS

Se houver o apoio de vocs, farei os seguintes cursos, com o cronograma descrito

abaixo:
Datas

Cursos
1 - Enfermagem em Sade da Mulher.

Disponvel

2 - Enfermagem em Sade da Criana e do Adolescente. Imunizao. 15/08/13

Aleitamento Materno.
3 - Fundamentos da Enfermagem.

30/08/13

4 - Resduos Slidos em Sade. Biossegurana. Mtodos de Esterilizao e 15/09/13

Desinfeco, Limpeza. Central de Material de Esterilizao.
5 - Enfermagem em Clnica Mdica.

30/09/13

6 - Enfermagem em Clnica e Centro Cirrgico.

15/10/13

7 - Enfermagem em Doenas Infecciosas.

30/10/13

8 - Enfermagem em Urgncia e Emergncia. UTI.

15/11/13

9 - Farmacologia Aplicada Enfermagem.

30/11/13

10 - Administrao em Enfermagem.

15/12/13

11 - Sistematizao da Assistncia da Enfermagem.

30/12/13

12 - Legislao em Enfermagem. tica em Enfermagem.

15/01/14

13 - Enfermagem em Sade Mental; Sade do Idoso; Ateno Domiciliar; 30/01/14

Outros temas.
Perceberam a dimenso desses cursos!
Nos prximos meses, pretendo me dedicar exclusivamente na elaborao dos
MAIORES cursos de QUESTES COMENTADAS de Enfermagem da HISTRIA do
Brasil.
Ento, a cada 15 dias, lanarei um curso especfico de Enfermagem.
Gostaria, do fundo do meu corao, que vocs apoiassem esse projeto, pois todos ns da
Enfermagem seremos muito beneficiados e no ser oneroso para vocs.

CURSO SADE DA MULHER Aula n 1

140 QUESTES COMENTADAS

CURSO SADE DA MULHER Aula n 1

Aps apresentao inicial, vamos falar sobre nosso curso de Questes Comentadas de
Sade da Mulher.
Seja bem-vindo ao nosso Curso de

140

Questes Comentadas de Sade da

Mulher, que abranger todos os contedos dessa disciplina, voltados para concursos de
enfermagem.
Comentarei a grande maioria das questes de enfermagem do CESPE e da FCC de 2004
a 2013, alm de questes de outras bancas e elaboradas por mim.
Segue abaixo o cronograma do curso:
Aulas
Aula01

Tpicos Abordados
Polticas de Sade para as Mulheres; Mortalidade Materna; Violncia Contra a
Mulher.

Aula 02

Cncer do Colo do tero e de Mama; Ciclo Reprodutivo; Planejamento Familiar.

Aula 03

Pr-natal de Baixo Risco e de Alto Risco.

Aula 04

Parto.

Aula 05

Pueprio, Climatrio.

As questes utilizadas em cada aula sero colocadas ao final do arquivo, de modo que
voc possa, se preferir, tentar resolv-las antes de ler os comentrios a elas referente.
Teremos ainda um frum de dvidas!
Mas, como funciona esse frum de dvidas?
O frum de dvidas ser nossa sala de bate-papo, nosso ponto de encontro. Utilize essa
ferramenta para tirar dvidas, propor novas questes e sugerir estratgias para o
desenvolvimento do nosso curso. Responderei a todos brevemente com muita satisfao!
Bravos guerreiros, podem ter certeza absoluta que esse curso ser um trampolim entre
vocs e a to sonhada aprovao em concursos pblicos ou residncias em enfermagem.

A melhor notcia! Os anos de 2013 e 2014 sero marcados por centenas de cocursos
de enfermagem. Muitos deles de alto nvel, a exemplo do Ministrio da Sade, Oficiais da PM
e Foras Armadas, Tribunais, Secretarias Estaduais e Municipais de Sade de grandes cidades
e capitais.
Utilizarei uma linguagem clara, divertida e informal. Todos os contedos sero
aprofundados na medida certa para voc gabaritar as provas de enfermagem.
CURSO SADE DA MULHER Aula n 1
140 QUESTES COMENTADAS

Vamos trabalhar incansavelmente para que uma vaga em concursos seja sua. Serei seu
companheiro nessa jornada. Podem confiar em mim, pois tero o material necessrio para
gabaritar as questes da parte especfica da prova de Sade da Mulher.
Compartilharei toda minha vasta experincia de concurseiro que apanhou no incio da
caminhada, mas, sempre com a cabea erguida, consegui vencer a adversidades e ser aprovado
em vrios concursos.
Vou mostrar apenas para vocs os inmeros atalhos para a aprovao. Confiem na
minha trajetria e na minha dedicao. No medirei esforos para fazer o melhor material de
enfermagem para concursos do Brasil e ajud-los na nossa caminhada para o aprendizado.
Esse curso um investimento da mais alta valia que trar bons frutos para mbito pessoal,
profissional e financeiro de vocs, e refletir em uma melhor qualidade de vida para suas
famlias.
Vale ressaltar que esse curso indito. Vocs entraram para a Histria da Enfermagem
Brasileira. Sero os primeiros alunos a terem acesso a vrios Cursos de Questes Comentadas
de Enfermagem, que abrangero todos os assuntos.
Aps essas orientaes, vamos iniciar a primeira aula desse curso...

O SENHOR o meu pastor, nada me faltar.

Salmos 23:1

CURSO SADE DA MULHER Aula n 1

140 QUESTES COMENTADAS

Aula 1 - Enfermagem em Sade da Mulher

1 - Polticas de Sade para as Mulheres

1. (TJ-AL/CESPE/2012) A Rede Cegonha, proposta pelo Ministrio da Sade, visa assegurar

mulher o direito ao planejamento reprodutivo e ateno humanizada da gravidez, do parto
e do puerprio, bem como garantir criana o direito ao nascimento seguro e ao
desenvolvimento saudvel. Com relao a esse assunto, assinale a opo correta com base na
Portaria GM/MS n. 1.459/2011.
a) Na referida portaria, previsto o custeio de centros de parto normal, conforme padro
estabelecido pelo Ministrio da Sade (cinco quartos de pr-parto, parto e ps-parto para cada
centro), com valores mensais fixos.
b) Para aderir Rede Cegonha, o municpio deve ter uma populao maior que 150 mil
habitantes.
c) A Rede Cegonha deve garantir ateno sade da criana de zero a doze meses, segundo a
necessidade da criana e a gravidade do quadro clnico apresentado.
d) O municpio interessado em aderir Rede Cegonha ser beneficiado com repasse dos
recursos da Unio, aps celebrar pacto com o colegiado de gesto estadual.
e) Os municpios que no contam com servios prprios de ateno ao parto e ao nascimento,
includos os exames especializados na gestao, no podero aderir Rede Cegonha no
componente pr-natal.
COMENTRIOS:
A Rede Cegonha, instituda, no mbito do SUS pela Portaria GM/MS n. 1.459/2011,
sistematiza e institucionaliza um modelo de ateno ao parto e ao nascimento que vem
sendo discutido e construdo no pas desde os anos 90, com base no pioneirismo e na
experincia de mdicos, enfermeiros, parteiras, doulas, acadmicos, antroplogos, socilogos,
gestores, formuladores de polticas pblicas, gestantes, ativistas e instituies de sade, entre
muitos outros.
Trata-se de um modelo que garante s mulheres e s crianas uma assistncia
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140 QUESTES COMENTADAS

humanizada e de qualidade, que lhes permite vivenciar a experincia da gravidez, do parto

e do nascimento com segurana, dignidade e BELEZA. No se pode esquecer jamais que
dar luz no uma doena, mas uma funo fisiolgica e natural que constitui uma
experincia nica para a mulher e o(a) parceiro(a) envolvido(a).
A REDE CEGONHA uma estratgia do Ministrio da Sade, operacionalizada pelo
SUS, fundamentada nos princpios da humanizao e assistncia, em que mulheres, recmnascidos e crianas tm direito a:
Ampliao do acesso, acolhimento e melhoria da qualidade do pr-natal.;

Transporte tanto para o pr-natal quanto para o parto;

II
III

IV

Vinculao da gestante unidade de referncia para assistncia ao parto Gestante no peregrina! e Vaga sempre para gestantes e bebs!.;
Realizao de parto e nascimento seguros, atravs de boas prticas de ateno;
Acompanhante no parto, de livre escolha da gestante;

V
VI
VII

Ateno sade da criana de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade;

Acesso ao planejamento reprodutivo.

uma Rede de cuidados que ASSEGURA s:

ao planejamento reprodutivo, ateno

MULHERES Direito
humanizada gravidez, parto e puerprio.

CRIANAS

Direito ao nascimento seguro, crescimento e

desenvolvimento saudveis.

Os OBJETIVOS da Rede Cegonha so:

1. Novo modelo de ateno ao parto, nascimento e sade da criana;
2. Rede de ateno que garanta acesso, acolhimento e resolutividade;
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3. Reduo da mortalidade materna e neonatal.

Guerreiros, percebam que os objetivos traduzem as metas da Rede Cegonha, onde se
almeja chegar.
Os COMPONENTES desta Rede so:
1. GARANTIA DO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAO DE RISCO,
AMPLIAO DO ACESSO E MELHORIA DA QUALIDADE DO PR-NATAL:
suficincia de consultas; ampliao de exames e retorno em tempo hbil; visitas ao local do
parto.
2. GARANTIA DE VINCULAO DA GESTANTE UNIDADE DE
REFERNCIA E AO TRANSPORTE SEGURO: regulao com vaga sempre; vale transporte
e vale-txi; casas de gestante e beb.
3. GARANTIA DAS BOAS PRTICAS E SEGURANA NA ATENO AO
PARTO E NASCIMENTO: suficincia de leitos; direito a acompanhante; boas prticas;
ambincia; estmulo ao parto normal.
4. GARANTIA DA ATENO SADE DAS CRIANAS DE 0 A 24 MESES
COM QUALIDADE E RESOLUTIVIDADE: promover aleitamento materno; garantir
acompanhamento da criana na ateno bsica; garantir atendimento especializado para casos
de maior risco; busca ativa dos faltosos, sobretudo de maior risco; garantir acesso s vacinas
disponveis no SUS.
5. GARANTIA DE DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS: implementar
estratgias de comunicao social e programas educativos relacionados sade sexual e
reprodutiva; promoo, preveno e tratamento das DST/Aids; orientao e oferta de mtodos
contraceptivos.
Vejam que os componentes da Rede Cegonha esto intimamente relacionados com os
direitos das mulheres, recm-nascidos e crianas.
Em relao ao FINANCIAMENTO desta rede, importante destacar que o Ministrio
da Sade se comprometeu a realizar o seguinte aporte de recursos:
PR-NATAL: 100% de custeio dos exames; fornecimento de kits para as Unidades
Bsicas de Sade e para as gestantes.
TRANSPORTE: 100% de custeio do transporte (vale transporte e vale txi).
CENTRO DE PARTO NORMAL (CPN) E CASA DA GESTANTE, BEB E
PURPERA (CGB): 100% de custeio/ano, com investimento para construo nos dois
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primeiros anos (2011 e 2012).

LEITOS: 80% de custeio para ampliao e qualificao dos leitos (UTI, UCI,
Canguru). Financiamento da ambincia para os locais de parto. Investimento nos dois
primeiros anos (2011 e 2012).
importante frisar que as secretrias estaduais e municipais de sade tambm devem
participar do financiamento dessa Rede, j que o financiamento do SUS tripartite.
A Rede Cegonha est sendo implantada em todo o territrio nacional.
Aps explorao do assunto, vamos resolver a questo.
Item A. Na Portaria GM/MS n. 1.459/2011, previsto o custeio de Centros de Parto
Normal, conforme padro estabelecido pelo Ministrio da Sade (cinco quartos de pr-parto,
parto e ps-parto para cada centro), com valores mensais fixos de R$ 80.000.
Por sua vez, previsto o custeio das Casas de Gestante, Beb e Purpera (casas de
apoio) conforme padro estabelecido pelo Ministrio da Sade (20 leitos para cada casa), com
valores mensais fixos de R$ 60.000,00/ms.
Caro concurseiro, verifique que os Centros de Partos Normais, Casas
de Gestante, Beb e Purpera (casas de apoio), bem como outros
estabelecimentos de sade (UTI, UCI, leitos obsttricos hospitalares) tero
um financiamento generoso pelo Ministrio da Sade.
Item B. Todos os municpios brasileiros devem aderir Rede Cegonha.
Item C. A Rede Cegonha deve garantir ateno sade da criana de 0 a 24 meses,
segundo a necessidade da criana e a gravidade do quadro clnico apresentado.
Item D. O municpio interessado em aderir Rede Cegonha ser beneficiado com
repasse dos recursos da Unio, aps celebrar pacto com o colegiado de gesto regional1 e no
estadual.

O Colegiado de Gesto Regional (CGR), atualmente denominado Comisso Intergestores Regional

(CIR), constitui-se um espao de deciso atravs da identificao, definio de prioridades e de

pactuao de solues para a organizao de uma rede regional de aes e servios de ateno
sade, integrada e resolutiva.
As Comisses Intergestores Regionais devem ser formadas pelos gestores municipais de sade do
conjunto de municpios que formam a respectiva Regio de Sade e por representantes do(s)
gestor(es) estadual(ais), sendo as suas decises sempre por consenso, pressupondo o
envolvimento e comprometimento do conjunto de gestores com os compromissos pactuados.

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140 QUESTES COMENTADAS

Item E. Os municpios que no contam com servios prprios de ateno ao parto e ao

nascimento, includos os exames especializados na gestao, podero aderir Rede Cegonha
no componente pr-natal.
Aps comentrios, verificamos que a Rede Cegonha prioridade mxima no SUS.

Fiquem espertos, pois toda prova de enfermagem cobra vrias questes de

sade da mulher e sade da criana. Por isso, considero essa aula uma
preciosidade para quem quer ser servidor pblico. Sinta-se motivado e
privilegiado.
O gabarito da questo, portanto, a letra a.

(Questo elaborada pelo o autor) Lanada em maro de 2011 pelo Governo Federal,
a Rede Cegonha um programa que visa garantir atendimento de qualidade a todas as
brasileiras pelo Sistema nico de Sade (SUS), desde a confirmao da gestao at os dois
primeiros anos de vida do beb. Ela ter atuao integrada s demais iniciativas do SUS para a
sade da mulher. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir.
2. No componente prnatal esto previstos somente os seguintes novos exames, financiados
pelo Ministrio da Sade, a partir da adeso Rede Cegonha: teste rpido de sfilis; teste
rpido de HIV; cultura de bactrias para identificao (urina); ampliao do ultrassom
obsttrico para 100% das gestantes; teste indireto de antiglobulina humana (TIA) para
gestantes que apresentarem RH negativo.
COMENTRIOS:
Meus amigos, essa questo foi malvada, n? Mas, concurso pblico isso mesmo.
Vamos l.
Na realidade, no componente prnatal esto previstos os seguintes novos exames para
TODAS AS GESTANTES a partir da adeso Rede Cegonha:

Teste rpido de gravidez;

Teste rpido de sfilis;

Teste rpido de HIV;

Cultura de bactrias para identificao (urina);

Acrscimo de mais um exame de hematcrito, hemoglobina;

Ampliao do ultrassom obsttrico para 100% das gestantes;

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140 QUESTES COMENTADAS

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Proteinria (teste rpido);

Teste indireto de antiglobulina humana (TIA) para gestantes que apresentarem

RH negativo.

Ademais, foram adicionados os seguintes exames para as GESTANTES DE ALTO

RISCO:

Contagem de plaquetas;

Dosagem de protenas (urina 24 horas);

Dosagens de uria, creatinina e cido rico;

Eletrocardiograma;

Ultrassom obsttrico com Doppler;

Cardiotocografia anteparto.

Verificamos claramente que a questo est incorreta.

Dicas de Estudo! Cuidado com as expresses apenas, somente, sempre. Na
maioria das vezes, as questes que trazem elas no enunciado esto erradas.
Para acertar uma questo, no precisamos saber tudo sobre ela. Devemos utilizar o
nosso conhecimento e ser coerente e astuto, ou seja, ter o olhar de guia.

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2 - Mortalidade Materna
(Residncia Multiprofissional/SES-DF/CESPE/2010) Com relao mortalidade materna
no Brasil, julgue os itens 3 a 5.
3. bito materno aquele ocorrido durante o parto ou at 42 dias aps seu trmino,
independentemente da durao ou da localizao da gravidez.
COMENTRIOS:
O Brasil tem registrado reduo na mortalidade materna desde 1990. Naquele ano, a
razo de mortalidade materna (RMM) corrigida era de 140 bitos por 100 mil nascidos vivos
(NV), enquanto que em 2007 declinou para 75 bitos por 100 mil NV, o que representa uma
diminuio de aproximadamente 50%. A queda da morte materna se deve fundamentalmente
reduo da mortalidade por causas obsttricas diretas.
Meus amigos, as MORTES MATERNAS podem ser classificadas como obsttricas
diretas ou obsttricas indiretas.
As Mortes Diretas resultam de complicaes surgidas durante a gravidez, o parto
ou o puerprio (perodo de at 42 dias aps o parto), decorrentes de INTERVENES,
OMISSES, TRATAMENTO INCORRETO ou de uma cadeia de eventos associados a
qualquer um desses fatores.
As Mortes Indiretas decorrem de doenas preexistentes ou que se desenvolveram
durante a gestao e que foram agravadas pelos efeitos fisiolgicos da gestao, como
problemas circulatrios e respiratrios.

mortes obsttricas
diretas

Decorrem de COMPLICAES SURGIDAS durante a

gravidez, o parto ou o puerprio, DECORRENTES de
intervenes, omisses, tratamento incorreto.

mortes obsttricas
indiretas

Decorrem de doenas preexistentes ou que se

desenvolveram durante a gestao e que foram
agravadas pelos efeitos fisiolgicos da gestao.

Percebam que as mortes obsttricas diretas esto relacionadas com a baixa qualidade da
assistncia mulher no perodo da gravidez, parto e puerprio. De outra forma, as mortes
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140 QUESTES COMENTADAS

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obsttricas indiretas esto associadas a doenas das mulheres agravadas pelos efeitos
fisiolgicos da gestao.
Mas, quais so os fatores que tm o potencial de diminuir as principais causas de
mortalidade materna e neonatal no Brasil?

Assistncia pr-natal adequada (componente pr-natal), com a deteco

e a interveno precoce das situaes de risco;

Um sistema gil de referncia hospitalar (sistema de regulao Vaga

II

sempre para gestantes e bebs, regulao dos leitos obsttricos, plano de

vinculao da gestante maternidade);

Qualificao da assistncia ao parto (componente de parto e

III

nascimento humanizao, direito acompanhante de livre escolha da gestante,

ambincia, boas prticas, acolhimento com classificao de risco ACCR).

A partir do exposto, verificamos que o BITO MATERNO aquele ocorrido durante a

GRAVIDEZ, o parto ou o puerprio (perodo de at 42 dias aps o parto). Logo, a questo

encontra-se incorreta.

4. Causa obsttrica direta de morte materna aquela resultante de complicaes obsttricas do

estado gestacional, de intervenes, de omisses, de tratamento incorreto ou de uma sequncia
de eventos resultantes de qualquer uma dessas situaes.
COMENTRIOS:
As MORTES OBSTTRICAS DIRETAS resultam de complicaes surgidas
durante a gravidez, o parto ou o puerprio (perodo de at 42 dias aps o parto),
decorrentes de INTERVENES, OMISSES, TRATAMENTO INCORRETO ou de uma
cadeia de eventos associados a qualquer um desses fatores.
Percebam que as mortes obsttricas diretas esto relacionadas com a baixa qualidade da
assistncia mulher no perodo da gravidez, parto e puerprio.
Nesses termos, a questo encontra-se correta.

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5. Eclmpsia, hemorragias, infeco puerperal e aborto so causas diretas de morte materna.

COMENTRIOS:
As MORTES OBSTTRICAS DIRETAS resultam de complicaes surgidas
durante a gravidez, o parto ou o puerprio (perodo de at 42 dias aps o parto),
decorrentes de INTERVENES, OMISSES, TRATAMENTO INCORRETO ou de uma
cadeia de eventos associados a qualquer um desses fatores.
evidente que as mortes maternas ocasionadas pela eclmpsia, hemorragias, infeco
puerperal e aborto podem ser evitadas com a prestao de uma assistncia mulher na
gestao, parto e puerprio de qualidade. Por isso, so causas diretas de morte materna.
As Mortes Indiretas decorrem de doenas preexistentes ou que se desenvolveram
durante a gestao e que foram agravadas pelos efeitos fisiolgicos da gestao, como
problemas circulatrios e respiratrios.
Por outro lado, doenas agravadas por fatores fisiolgicos da gravidez, exemplo da
hipertenso essencial ou diabetes mellitus pr-existente, so causas indiretas de morte
materna.
A questo, portanto, encontra-se correta.

6. (Prefeitura de Goiania-GO/UFG/2012) J.L.M., 30 anos, s 20h30min, por parto normal,

deu a luz um feto vivo, sexo feminino, sem m-formao aparente. Aps uma hora, a purpera
apresentou hemorragia por atonia uterina, ocorrendo seu bito. Neste caso, considera-se que a
morte materna foi
a) obsttrica direta.
b) obsttrica indireta.
c) tardia obsttrica direta.
d) tardia obsttrica indireta.
COMENTRIOS:
As MORTES OBSTTRICAS DIRETAS resultam de complicaes surgidas
durante a gravidez, o parto ou o puerprio (perodo de at 42 dias aps o parto),
decorrentes de INTERVENES, OMISSES, TRATAMENTO INCORRETO ou de uma
cadeia de eventos associados a qualquer um desses fatores.
evidente que as mortes maternas ocasionadas por hemorragias podem ser evitadas
com a prestao de uma assistncia mulher na gestao, parto e puerprio de qualidade. Por

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140 QUESTES COMENTADAS

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isso, so causas diretas de morte materna.

Por outro lado, doenas agravadas por fatores fisiolgicos da gravidez, exemplo da
hipertenso essencial ou diabetes mellitus pr-existente, so causas indiretas de morte
materna.

Mortes
Obsttricas
Diretas

Decorrem de COMPLICAES SURGIDAS durante a gravidez, o

parto ou o puerprio, DECORRENTES de intervenes,
omisses, tratamento incorreto.

Mortes
Obsttricas
Indiretas

Decorrem de doenas preexistentes ou que se

desenvolveram durante a gestao e que foram agravadas
pelos efeitos fisiolgicos da gestao.

O caso hipottico apresentado na questo (hemorragia no ps-parto) refere-se morte

obsttrica direta. Por isso, o gabarito da questo a letra a.

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3 - Violncia Contra a Mulher

(TJ-ES/CESPE/2011) No que concerne assistncia integral mulher vtima de violncia,
julgue os itens subsequentes.
7. A lei penal brasileira exige alvar ou autorizao judicial para a realizao do abortamento
em casos de gravidez decorrente de violncia sexual.
COMENTRIOS:
A prtica do abortamento, quando a gravidez resulta de estupro ou de qualquer crime
contra a dignidade sexual, um abortamento lcito. um direito da mulher e um dever do
Estado.
FIQUE LIGADO! No necessria a autorizao judicial para o
abortamento em caso de estupro, conforme o artigo 128 do cdigo penal
brasileiro, que exige apenas o consentimento do gestante.

Se a mulher deseja interromper a gravidez, ela dever apresentar o Boletim de

Ocorrncia Policial (BOP), obtido na Delegacia de Polcia ao prestar queixa. Caso no o tenha
feito at o momento, ela dever ser orientada, pelo servio, a faz-lo imediatamente.
Diante do exposto, a questo apresenta-se incorreta.

8. No caso de crianas e adolescentes menores de dezoito anos, a suspeita ou confirmao de

abuso sexual deve, obrigatoriamente, ser comunicada ao conselho tutelar ou vara da infncia
e da juventude.
COMENTRIOS:
De acordo com Estatuto da Criana e do Adolescente, aprovado pela Lei n 8.069/90, o
CONSELHO TUTELAR o rgo permanente e autnomo, no jurisdicional, encarregado
pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criana e do adolescente,
definidos nesta Lei.
Ainda, segundo esse estatuto, os estados e o Distrito Federal podero criar varas
especializadas e exclusivas da infncia e da juventude, cabendo ao Poder Judicirio
estabelecer sua proporcionalidade por nmero de habitantes, dot-las de infraestrutura e dispor
sobre o atendimento, inclusive em plantes.
Nesse sentido, a questo apresenta-se perfeita (correta).
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140 QUESTES COMENTADAS

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Essa aula foi bem curta, no mesmo?! apenas uma demonstrao de como ser nosso
curso de sade da mulher. Teremos um frum de dvidas para quem adquirir o curso para
debatermos e sanarmos dvidas em relao s aulas escritas.
Fiquem com Deus!
Rmulo Passos
https://www.facebook.com/ProfessorRomuloPassos

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Lista de Questes

1 - Polticas de Sade para as Mulheres

1. (TJ-AL/CESPE/2012) A Rede Cegonha, proposta pelo Ministrio da Sade, visa assegurar
mulher o direito ao planejamento reprodutivo e ateno humanizada da gravidez, do parto
e do puerprio, bem como garantir criana o direito ao nascimento seguro e ao
desenvolvimento saudvel. Com relao a esse assunto, assinale a opo correta com base na
Portaria GM/MS n. 1.459/2011.
a) Na referida portaria, previsto o custeio de centros de parto normal, conforme padro
estabelecido pelo Ministrio da Sade (cinco quartos de pr-parto, parto e ps-parto para cada
centro), com valores mensais fixos.
b) Para aderir Rede Cegonha, o municpio deve ter uma populao maior que 150 mil
habitantes.
c) A Rede Cegonha deve garantir ateno sade da criana de zero a doze meses, segundo a
necessidade da criana e a gravidade do quadro clnico apresentado.
d) O municpio interessado em aderir Rede Cegonha ser beneficiado com repasse dos
recursos da Unio, aps celebrar pacto com o colegiado de gesto estadual.
e) Os municpios que no contam com servios prprios de ateno ao parto e ao nascimento,
includos os exames especializados na gestao, no podero aderir Rede Cegonha no
componente pr-natal.

(Questo elaborada pelo o autor) Lanada em maro de 2011 pelo Governo Federal,
a Rede Cegonha um programa que visa garantir atendimento de qualidade a todas as
brasileiras pelo Sistema nico de Sade (SUS), desde a confirmao da gestao at os dois
primeiros anos de vida do beb. Ela ter atuao integrada s demais iniciativas do SUS para a
sade da mulher. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir.
2. No componente prnatal esto previstos somente os seguintes novos exames, financiados
pelo Ministrio da Sade, a partir da adeso Rede Cegonha: teste rpido de sfilis; teste
rpido de HIV; cultura de bactrias para identificao (urina); ampliao do ultrassom
obsttrico para 100% das gestantes; teste indireto de antiglobulina humana (TIA) para
gestantes que apresentarem RH negativo.
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140 QUESTES COMENTADAS

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2 - Mortalidade Materna
(Residncia Multiprofissional/SES-DF/CESPE/2010) Com relao mortalidade materna
no Brasil, julgue os itens 3 a 5.
3. bito materno aquele ocorrido durante o parto ou at 42 dias aps seu trmino,
independentemente da durao ou da localizao da gravidez.
4. Causa obsttrica direta de morte materna aquela resultante de complicaes obsttricas do
estado gestacional, de intervenes, de omisses, de tratamento incorreto ou de uma sequncia
de eventos resultantes de qualquer uma dessas situaes.
5. Eclmpsia, hemorragias, infeco puerperal e aborto so causas diretas de morte materna.

6. (Prefeitura de Goiania-GO/UFG/2012) J.L.M., 30 anos, s 20h30min, por parto normal,

deu a luz um feto vivo, sexo feminino, sem m-formao aparente. Aps uma hora, a purpera
apresentou hemorragia por atonia uterina, ocorrendo seu bito. Neste caso, considera-se que a
morte materna foi
a) obsttrica direta.
b) obsttrica indireta.
c) tardia obsttrica direta.
d) tardia obsttrica indireta.

3 - Violncia Contra a Mulher

(TJ-ES/CESPE/2011) No que concerne assistncia integral mulher vtima de violncia,
julgue os itens subsequentes.
7. A lei penal brasileira exige alvar ou autorizao judicial para a realizao do abortamento
em casos de gravidez decorrente de violncia sexual.
8. No caso de crianas e adolescentes menores de dezoito anos, a suspeita ou confirmao de
abuso sexual deve, obrigatoriamente, ser comunicada ao conselho tutelar ou vara da infncia
e da juventude.

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Gabarito
1-A

2-E

3-E

4-C

5-C

6-A

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140 QUESTES COMENTADAS

20

7-E

8-C

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140 QUESTES COMENTADAS

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REFERNCIAS

Manuais do Ministrio da Sade:

Ateno

ao

Pr-Natal

de

Baixo

Risco.

Disponvel

em:

http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/caderno_atencao_pre_natal_baixo_risco.pdf

Manual

de

Ateno

Mulher

no

Climatrio

Menopausa.

Disponvel

em:

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_climaterio.pdf

Manual

Tcnico

de Gestao

de

Alto

Risco

(2012).

Disponvel

em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf

Aspectos Jurdicos do Atendimento s Vtimas de Violncia Sexual: perguntas e respostas

para

profissionais

de

sade

(2011).

Disponvel

em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/aspectos_juridicos_atendimento_vitimas_violencia
_2ed.pdf

Preveno e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violncia Sexual contra Mulheres e

Adolescentes

(2011).

Disponvel

em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/prevencao_agravo_violencia_sexual_mulheres_3ed
.pdf

Assistncia em Planejamento Familiar: manual tcnico (2002 - 1 parte). Disponvel em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf

Assistncia em Planejamento Familiar: manual tcnico (2002 - 2 parte). Disponvel em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia2.pdf

Parto, Aborto e Puerprio: assistncia humanizada mulher (2001). Disponvel em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_13.pdf

Livros:
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140 QUESTES COMENTADAS

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Rezende, J.F; Montenegro, C.A.B. Obstetricia Fundamental. 12. Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.

Fernandes, R.A.Q; Narchi, N.Z (orgs). Enfermagem em Sade da Mulher. 2. Ed. So Paulo:
Manoele, 2012.

Barros, S.M.O (org). Enfermagem no ciclo gravdico-pueperal. So Paulo: Manoele, 2006.

Sites:
http://www.inca.gov.br/
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/

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