Especificação Técnica para Aquisição - Grupo Gerador A Diesel

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ANEXO

Especificao Tcnica para Aquisio Grupo Gerador a Diesel

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Sumrio
1. OBJETIVO

III

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

IV

3. EXTENSO DO FORNECIMENTO

4. DOCUMENTOS TCNICOS PARA APROVAO

VI

5. CARACTERISTICAS TCNICAS
6. INSPEO E ENSAIOS

VIII
XVIII

7. RELATRIOS DE ENSAIOS

XX

8. INFRAESTRUTURA CIVIL, MONTAGEM E CONEXES ELTRICAS

XXI

9. COMISSIONAMENTO E ACEITAO

XXIV

10. SUPORTE E SERVIO

XXV

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1. OBJETIVO
1.1. A presente especificao tem por objetivo definir as caractersticas tcnicas e
demais condies bsicas necessrias ao fornecimento de grupo gerador diesel e
respectivo quadro de comando e controle, destinado alimentao de emergncia
da barra de cargas essenciais do quadro de corrente alternada existente no
Hospital Universitrio da Universidade Federal de Sergipe EBERH, incluindo
os servios e materiais necessrios sua completa instalao, tais como, locao,
movimentao, fixao e conexo.
1.2. As cargas essenciais so constitudas de iluminao, equipamentos
eletromdicos, equipamentos cirrgicos, equipamentos de sustentao de vidas,
central de gases e equipamentos laboratoriais.
1.3. A CONTRATADA dever fornecer todos os materiais requeridos, a menos que
especificado de outra maneira.
1.4. Todos os materiais que no so especificamente mencionados, mas que so
usuais ou necessrios para operao eficiente e segura do equipamento,
considerar-se-o como inclusos no fornecimento.
1.5. O equipamento devem, na medida do possvel, ser de projeto padro do
fabricante.

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2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES


2.1. O grupo gerador deve estar de acordo com o aqui requerido, com relao a
projeto, qualidade, ensaios da matria prima e procedimentos de fabricao, e as
ltimas revises dos seguintes documentos:
i.
ABNT NBR 5052 Mquinas Sncronas Ensaios
ii. ABNT NBR 5117 Mquina Eltrica Girante Mquina Sncrona
Especificao
iii. ABNT NBR 540 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso
iv.
ABNT NBR 14664 Grupos Geradores Requisitos Gerais para
Telecomunicaes
v.
ABNT NBR 6484:2001 Solo - Sondagens de simples reconhecimentos
com SPT - Mtodo de ensaio
vi.
ABNT NBR IEC 60034-14 Mquinas Eltricas Girantes Medio,
Avaliao e Limites de Severidade de Vibrao Mecnica de Mquinas
de Altura de Eixo igual ou superior a 56 mm
vii. ABNT NBR IEC 60439-1 Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa
Tenso
viii. ABNT NBR IEC 60529 Graus de Proteo para Invlucros de
Equipamentos Eltricos (cdigo IP)
ix.
ISSO 3046-4 Reciprocating Internal combustion engines
Performance Part 4: Speed governing
Notas:
a) Dever ser usado Sistema Internacional De Unidades (Sistema
Mtrico) para todo e qualquer fornecimento a ser realizado.
b) Todos os materiais que no so especificamente mencionados
neste documento, mas que so usuais ou necessrios para a
eficiente operao dos equipamentos, considerar-se-o como
aqui includos e devem ser fornecidos pelo fabricante/contratada
sem nus adicional.

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3. EXTENSO DO FORNECIMENTO
3.1. O fornecimento considerado neste documento inclui os itens abaixo relacionados,
que devero ser fornecidos completos, instalados e prontos para a imediata
entrada em servio.
3.2. Constituio bsica do Grupo Gerador Diesel:
i. 01 conjunto gerador sncrono e motor diesel com potncia nominal de 230
kVA;
ii. 01 carenagem silenciada;
iii. 01 amortecedor de vibraes no acoplamento ao motor;
iv.
01 quadro de comando e controle do grupo, conforme item 5.5; e
v.
01 bateria selada estacionria.

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4. DOCUMENTOS TCNICOS PARA APROVAO


4.1. A CONTRATADA dever apresentar, juntamente com a proposta para
aprovao, os documentos tcnicos relacionados a seguir, atendendo aos
requisitos aqui especificados relativos a prazos e demais condies de
apresentao de documentos:
i.
Confirmao de concordncia com todas as condies e requisitos
exigidos nesta especificao;
ii. Descrio completa do equipamento proposto, especificando fabricante e
tipo de todos os componentes e partes principais, incluindo cortes ou
fotografias de equipamento idntico ou similar;
iii. Lista de todo o equipamento proposto, incluindo tipo, nmero de catlogo
e caractersticas nominais de componentes como motor diesel, gerador,
regulador de tenso, bomba de combustvel, tanque de leo combustvel,
bateria e carregador, rels, excitatriz, acoplamentos e demais componentes
julgados importantes;
iv.
Desenhos de contorno do equipamento, incluindo dimenses e pesos;
v.
Lista das normas que sero utilizadas no projeto, fabricao e ensaios do
equipamento proposto;
vi.
Catlogos e folhetos ilustrados de todo o equipamento proposto e seus
componentes e acessrios;
vii.
Certificados de ensaios de tipo e rotina executados em equipamento
similar; e
viii. A CONTRATANTE reserva-se o direito de recusar qualquer proposta que
no inclua todas as informaes requeridas ou que contenha informaes
suficientes para a sua avaliao e analise.
4.2. O desenho dimensional dever conter, no mnimo:
i. Tipo e cdigo do fabricante
ii. Arranjo geral em trs vistas, com identificao e localizao de todos os
componentes aparentes e dos componentes instalados internamente, com
todas as cotas necessrias a sua localizao;
iii. Desenho das bases do equipamento, inclusive desenhos de fundaes,
caixas de passagem e detalhes construtivos; e
iv.
Massa do equipamento.
4.3. O desenho da embalagem para transporte dever conter:
i. Dimenses;
ii. Massa;
iii. Dispositivo de iamento;
iv.
Tipo de madeira e tratamento utilizado; e
v.
Localizao do centro de gravidade.
4.4. Dever ser fornecido desenho da placa de identificao do equipamento,
incluindo placa diagramtica, com todos os esquemas de ligaes. A placa dever
ser fabricada em alumnio com dizeres gravados em baixo relevo, de modo
legvel e indelvel em portugus. As placas de identificao devero ser fixadas
em posio de fcil leitura e conter, no mnimo:
i. Designao adequada da mquina (motor ou gerador);
ii. Nome do fabricante;
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iii.
iv.
v.
vi.
vii.
viii.
ix.
x.
xi.
xii.
xiii.
xiv.
xv.
xvi.
xvii.

Nmero ou cdigo de srie;


Nmero do CFM;
Potncia nominal;
Potncia em emergncia (Standby);
Potncia em regime permanente (Prime)
Tenso Nominal;
Regime de servio;
Velocidade nominal;
Corrente;
Frequncia;
Classe de isolamento;
Nmero de fases;
Fator de Potncia;
Tenso de campo com carga nominal;
Corrente de excitao
Nota: a potncia nominal ser expressa em kVA e referida temperatura
de 20 C, 60% de umidade do ar, 100% da rotao nominal, presso
atmosfrica de 736 mm de mercrio, referido ao fator de potncia do
grupo (0,8 indutivo).
4.5. Devero ser apresentados ainda os seguintes documentos complementares:
i. Esquema de tratamento e pintura das superfcies;
ii. Plano de inspeo e testes;
iii. Certificados de ensaio de tipo pertinentes ao equipamento e seus
componentes; e
iv.
Desenho de fiao.
4.6. Dever ser fornecido manual de instrues redigido em lngua portuguesa de
montagem, operao e manuteno, constando, no mnimo:
i. Dados e caractersticas do equipamento;
ii. Descrio funcional;
iii. Instrues para recebimento, manuseio e armazenagem;
iv.
Instrues para instalao e ajustes;
v.
Instrues para operao e manuteno;
vi.
Lista completa de todos os componentes, ferramentas especiais e peas
de reposio;
vii.
Desenhos e documentos de fabricao certificados;
viii. Catalogo de todos os componentes; e
ix.
Certificados de ensaios de tipo e de rotina.
Notas:
a. A relao de documentos tcnicos para a aprovao dever ser
especfica do grupo gerador diesel.
b. O manual, quando da entrega definitiva do equipamento, dever
ser montado em capa dura plastificada e divisrias com orelhas
especficas para cada tpico.

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5. CARACTESTICAS TCNICAS
5.1. O equipamento aqui especificado dever ser projetado e fabricado para instalao
ao tempo, nas condies ambientais:
i. Altitude em relao ao nvel do mar: <1000 m;
ii. Temperatura mxima anual: 45 C;
iii. Temperatura mdia diria: 35 C;
iv.
Temperatura mnima do ar: 16 C; e
v.
Umidade relativa do ar (mdia anual): 50%.
5.2. Caractersticas Gerais
i. Motor Diesel arrefecido a gua;
ii. Filtro de leo e de combustvel com separador de gua e vlvula de dreno
do leo lubrificante incorporados;
iii. Motor de partida eltrico e alternador em 12 Vcc;
iv.
Governador mecnico;
v.
Filtro de ar para trabalhos normais;
vi.
Alternador com enrolamento nico;
vii.
Instalao ao Tempo;
viii. Carenagem silenciada;
ix.
Bateria montada na base do grupo gerador; e
x.
Tanque incorporado na base do grupo gerador.
5.3. Motor Diesel
5.3.1.
Caractersticas Gerais
Motor diesel tipo estacionrio, para servio contnuo de emergncia, 4 tempos,
turboalimentado, arrefecido a gua e injeo direta autoincandescente de combustvel.
5.3.2.
Caractersticas Mecnicas
i. A potncia deve ser compatvel com a do gerador, sendo definida como a
potncia (sem sobrecarga) medida em CV, disponvel no volante, j com todas
as perdas do gerador (rendimento) e do motor deduzidas, para motor
completamente amaciado e nas condies de instalao do grupo.
ii. Velocidade nominal 1800 rpm; e
iii. Isolamento: classe B.
5.3.3.
Acessrios
O motor diesel deve ser fornecido completo, contendo basicamente os seguintes
acessrios:
i. Sistema de arrefecimento refrigerado por circulao de gua, contendo bomba
do tipo centrfuga, radiador tubular e ventilador soprante ou bomba do tipo
centrfuga e trocador de calor montado no prprio motor;
ii. Sistema de pr-aquecimento da gua de arrefecimento do motor, contendo
resistores de aquecimento, com respectivo termostato e vlvula termosttica,
que devero atuar em torno de 30 C;
iii. Filtro de ar em banho de leo;
iv. Filtro de combustvel, com elementos substituveis;
v. Tubo flexvel para ligao do motor ao cano de escape e silenciador;
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vi.

vii.

viii.
ix.
x.

xi.
xii.
xiii.
xiv.

Dispositivos mecnicos de segurana para interrupo do fluxo de combustvel


em caso de baixa presso do leo lubrificante ou em caso de sobre velocidade
(disparo) do motor, com contatos previstos para desligamento e alarme;
Sistema eltrico em 12 Vcc para acionamento do motor de arranque, contendo
bateria chumbo-cida e correspondente carregador esttico, com regulao
automtica, alimentada em 220 V ( 10%) 60 Hz, monofsico;
Motor de arranque do motor diesel;
Regulador eletrnico de velocidade integrado comando e controle;
Tanque de combustvel integrado, com autonomia mnima de 10 horas de
operao do motor a plena carga baseado no consumo esperado, contendo boia
e indicador local de nvel externo, com contatos previstos para alarme de nvel
mximo e nvel mnimo, tubo de respiro para equilbrio da presso interna com
a atmosfera, boca de enchimento com tampa, separador de gua e borra com
dispositivo de drenagem total, pescador com filtro de tela com admisso
posicionada a 50 mm acima da parte mais baixa no fundo, conexo para retorno
de combustvel;
Base metlica comum para montagem do motor diesel e gerador sncrono;
Amortecedores de vibrao, a serem instalados entre a base metlica e o piso
de concreto, dispensando construo de base especial;
Luva elstica/flexvel para acoplamento do motor ao gerador; e
Cano de escape e silencioso tipo hospitalar.

5.3.4.
Pintura
A pintura deve ser em tinta sinttica, cor branca, com duas demos de tinta
anticorrosiva.
5.3.5.
Comando do Motor
O comando do motor diesel deve ser integrado ao painel de comando e equipado com,
pelo menos, os seguintes instrumentos:
i. Partida e parada;
ii. Contador de horas de operao;
iii. Termmetro de gua de refrigerao;
iv. Manmetro para leo de lubrificao;
v. Tacmetro do tipo dial com contato para indicao de rotao nominal do
motor; e
vi. Regulador automtico de velocidade do tipo eletrnico.
Deve ser previsto um sistema de proteo automtica para o motor constando, no
mnimo:
i. Pressostato para leo de lubrificao;
ii. Termostato para gua de refrigerao; e
iii. Nvel de gua de refrigerao.
Todos os dispositivos devero ser fornecidos devidamente montados no motor e com
a fiao completa e conectada. Tambm deve possuir contatos eletricamente
independentes para a sinalizao e comando.
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5.4. Alternador Sncrono


5.4.1.
Caractersticas gerais
Alternador Sncrono trisico, refrigerado a ar em circuito aberto por auto ventilao,
acionado por motor diesel.
5.4.2.
Caractersticas eltricas
i. Potncia Nominal: 230 kVA (mn. standby 224 kVA)
ii. Trifsico com enrolamentos ligados em estrela e neutro acessvel;
iii. Tenso Nominal: 127/220 V 5%;
iv. Enrolamento de amortecimento totalmente interconectado;
v. Excitatriz de corrente alternada e unidade retificadora rotativa;
vi. Enrolamento do estator com revestimento epxi;
vii. Rotor e excitatriz impregnados com resina de polister adequada ao clima
tropical, resistente a leo e cidos;
viii. Rotor balanceado dinamicamente BS5625 grau 2,5;
ix. Rotor enrolado em camadas e com cunha mecnica;
x. Rolamento blindado com lubrificante permanente;
xi. Enrolamento principal com passo de 2/3 de forma a minimizar harmnicos e
melhorar a capacidade de paralelismo;
xii. Frequncia Nominal: 60 Hz;
xiii. Fator de Potncia: 0,8 indutivo;
xiv. Velocidade sncrona: 1800 rpm;
xv. Sistema de refrigerao: IC 01;
xvi. Isolamento: classe H impregnado a vcuo;
xvii. Grau de Proteo do Invlucro (IP): IP23; e
xviii. Reatncia subtransitria longitudinal (Xd) 0,16 pu.
5.4.3.
Equipamentos, Componentes e Acessrios
O gerador sncrono (alternador) deve ser fornecido completo, contendo basicamente
os equipamentos, componentes e acessrios a seguir relacionados:
i. Excitao e regulao de tenso;
ii. Equipamento de autoexcitao esttica com ponte retificadora contendo
tiristores;
iii. Sistema de excitao compreendendo, ainda, regulador automtico de tenso
tipo eletrnico, com dispositivo manual para ajuste do valor de referncia;
Nota: o gerador pode ser fornecido com excitao do tipo dinmica
(Brushless).
O equipamento dever conter todos os dispositivos necessrios ao seu perfeito
funcionamento, no em regime normal de operao, como tambm durante os
transitrios decorrentes de insero e rejeio de cargas, principalmente no que ser
refere partida. Os equipamentos de excitao e regulao de tenso devem conter
suportes amortecedores contra vibraes quando montados sobre o alternador.
Dever ser provida uma caixa de centralizao de comando/sinalizao concentrando
todas as interfaces do motor e alternador com o painel remoto. A fiao entre o
alternador/motor e esta caixa deve ser protegida e conectada a rgua de bornes
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terminais para cabos com seo mnima de 4,0 mm2. Esta caixa deve, ainda, ter grau
de proteo mnimo IP23 e sua sada para cabos ser na sua parte inferior.
O sistema rotativo deve ser construdo para suportar, durante, no mnimo, 2 minutos
uma sobrevelocidade de 25% em relao ao valor nominal e ser balanceado
dinamicamente para a rotao nominal em vazio conforme ABNT NBR 14664.
Deve suportar, tambm, uma corrente de curto-circuito igual ou superior a 2xIn,
durante 30 segundos, conforme NEMA-MG-1.22-45.
5.4.4.
Pintura
A pintura deve ser em tinta sinttica, cor branca, com demos de tinta anticorrosiva.
5.5. Painel de Comando e Controle do Grupo
5.5.1.
Caractersticas gerais
Deve ser montado e abrigado pela carenagem na parte frontal com dispositivos e
aparelhagem necessrios ao comando e controle do grupo gerador a diesel, assentado
sobre coxins antivibratrios, com, no mnimo:
i. Disjuntor de sada do gerador;
ii. Controlador digital microprocessado (CLP);
iii. Unidade de superviso microprocessada com entradas analgicas/digitais,
sadas digitais e portas de comunicao;
iv. Chave seletora local/remoto;
v. Minidisjuntores para proteo dos circuitos de controle, monitorao e
medio;
vi. Regulador automtico de tenso incorporando os componentes de excitao
esttica;
vii. Botoeira para parada de emergncia do motor;
viii. Contactores de transferncia de carga com intertravamento mecnico; e
ix. Carregador de baterias.
Devem ser fornecidos todos os componentes para a cadeia de automatismo do grupo
motor gerador diesel de modo a satisfazer as condies de operao descritas no
subitem 5.7.5, incluindo dispositivo para seleo de cada uma das seguintes posies:
i. Automtico;
ii. Manual local;
iii. Manual/remoto; e
iv. Desligado;
Na posio desligado o grupo no dever partir em nenhum caso. Desta forma, o
acionamento do dispositivo desligado deve provocar a paralizao imediata do grupo.
Nesta condio, o contator de rede permanece legado e o contator do grupo fica
bloqueado. A posio manual local/remoto dever permitir a partida do grupo nos
casos de no funcionamento da cadeia de automatismo e de funcionamento em vazio,
em qualquer uma destas condies. Na posio automtica o grupo deve partir desde
que a tenso desa abaixo do valor previsto (10%) e parar quando restabelecido o
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suprimento normal. No caso de primeira tentativa de partida falhar, devem ser feitas,
automaticamente, duas outras tentativas. Permanecendo a falha, deve ser acionado o
sistema de alarme local/remoto.
A seleo manual/remoto deve ser feita localmente no painel frontal ou remotamente
pela excitao de uma entrada binaria do CLP, condicionados pela posio da chave
local/remoto.
Botoeiras para a partida e parada do grupo devem estar incorporadas no frontal do
controlador digital (CLP) instalado.
Deve possuir conjunto de rels auxiliares que efetuem todas as funes requeridas para
o correto funcionamento do grupo.
Deve possuir meios de sinalizao local, constitudo por conjunto de leds para a
sinalizao. Devem ser constitudos de contatos secos de rels auxiliares ou sadas do
CLP, disponibilizados em bornes terminais. Esta sinalizao abranger, dentre outras,
as seguintes:
i. Grupo ligado;
ii. Grupo em manual;
iii. Grupo em automtico;
iv. Contator do gerador ligado/desligado;
v. Contator da rede ligado/desligado;
vi. Disjuntor do gerador ligado/desligado;
vii. Temperatura de leo alta;
viii. Temperatura de gua alta;
ix. Baixa presso de leo; e
x. Sobrecarga.
Esta sinalizao deve ser complementar obtida a partir da navegao no display de
at 4 linhas do CLP, com indicao de, pelo menos, as seguintes condies:
i. Operao do grupo, com partidas e paradas pr-programadas para manuteno
do grupo;
ii. Superviso de falha de partida do grupo;
iii. Superviso de sobretemperatura da gua de refrigerao do motor;
iv. Superviso e proteo por baixa presso do leo do motor;
v. Disparo do grupo (sobrevelocidade);
vi. Nvel de combustvel baixo no tanque do gerador;
vii. Operao de rel de sobretenso do gerador;
viii. Operao do rel termomagntico do disjuntor do gerador;
ix. Contador de horas;

A sinalizao remota ser efetuada atravs do prprio CLP. Todos os contatos de


alarme remoto do grupo gerador devem ser eletricamente independentes dos demais
circuitos.
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Deve-se observar que as sadas ou contatos de rels auxiliares para a sinalizao


remota estaro sujeitas a potenciais de 125 V +10% ou -20% em corrente contnua.
As entradas analgicas para realizar, no mnimo:
i. Medies de corrente, tenso potncia ativa e reativa, fator de potncia e true
rms;
ii. Medies de temperatura de leo e gua;
iii. Medio de tenso das baterias
Entradas digitais suficientes para atender alm das aquisies de estado decorrentes do
monitoramento do alternador e do motor, para efetuar o seu controle e proteo, pelo
menos, mais as seguintes funes:
i. Seleo de comando manual, automtico ou desligado;
ii. Seleo de comando grupo ou rede concessionria; e
iii. Liga/desliga contatores de grupo e rede.
A CONTRATADA deve disponibilizar o potencial oriundo de ser sistema, com
capacidade adequada para molhar os contatos associados a estas entradas, ou,
prepar-las para receber o potencial oriundo de fontes da CONTRATANTE (125 V
+10%/-20% em corrente contnua).
5.5.2.
i.
ii.
iii.
iv.
v.
vi.
vii.

Caractersticas Eltricas
Tenso Nominal: 380 V;
Tenso Nominal Mxima: 400 V;
Frequncia Nominal: 60 Hz;
Tenso suportvel nominal frequncia industrial: 2,2 kV;
Tenso suportvel nominal de impulso: 2,2 kV;
Corrente Nominal: 630 A; e
Corrente de curto-circuito: 10 kA.

5.5.3.
Requisitos Gerais de Fabricao
Os seguintes requisitos devero ser observados no projeto e construo do painel de
comando e controle.
5.5.3.1.
Entrada de Cabos
Os cabos de fora, comando e controle deve ter acesso ao painel pela sua parte inferior
e consequentemente, esta deve ser fechada com chapas metlicas removveis que
permitam a passagem dos cabos.
5.5.3.2.
Aquecedores de Ambiente
Devem ser previstos resistores de aquecimento com respectivos termostatos e potncia
adequada para evitar condensao de umidade nos equipamentos e aparelhagens.
5.5.3.3.
Fiao Interna e Rguas Terminais
A fiao interna deve ser executada em cabos flexveis com formao mnima de 17
fios de cobre, isolamento termoplstico no propagante de chama, isolamento 450/750
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V, seo no inferior a 1,5 mm2 para os circuitos de tenso (TPs), comando e controle
e 2,5 mm2 para circuitos de corrente (TCs).
As rguas terminais devero ser todas de isolamento classe 600 V e correntes nominais
compatveis com a potncia dos equipamentos a serem conectados atravs delas,
tendo, pelo menos, 20% do nmero total de bornes disponveis como reserva. A
corrente nos condutores, em qualquer caso, nunca dever ultrapassar 80% de seu valor
nominal.
Os bornes dos equipamentos a que se ligam os cabos de fora, bem como os bornes
das rguas terminais devem ser apropriados para cabos de cobre. As ligaes dos
condutores aparelhagem sero feitas por meio de terminais a compresso
apropriados. Nas ligaes so aplicadas arruelas de presso ou de segurana
(dentadas), alm dos parafusos e/ou porcas e contra-porcas, onde aplicveis.
Os bornes terminais disponibilizados para ligaes externas, devem ser adequados
para cabos com seo mnima 6,0 mm2.
Nos casos de dois condutores ligados ao mesmo terminal (borne) cada condutor deve
ter o seu prprio terminal. Os condutores ligados aos bornes das rguas terminais
devero ser identificados por meio de anilhas de plstico, de acordo com os desenhos
aprovados.
5.5.3.4.
Tenses auxiliares
Os dispositivos e aparelhagens de comando, controle e proteo podero ser previstos
para operar tanto na tenso das baterias de seu prprio sistema quanto em 125 Vcc
(+10%/-20%) V. Os resistores de aquecimento sero alimentados em 220 V, corrente
alternada, fase-neutro.
A CONTRATADA deve considerar as sadas digitais e contatos de rels auxiliares
disponibilizados para sinalizao remota oriundas do painel de comando e controle.
5.6. Carenagem Silenciada
5.6.1.

Caractersticas Gerais

A grupo gerador diesel deve possuir carenagem silenciada prpria para instalao ao
tempo, a prova de intempries e capaz de abrigar, alm da mquina, o painel de
comando e controle, disjuntor de sada e todos os acessrios e componentes
necessrios ao seu perfeito funcionamento. Venezianas ou painis perfurados
incorporados devem permitir a passagem do fluxo de ar para ventilao e
arrefecimento. A atenuao sonora deve prover atenuao de rudos atendendo ao
mximo de 85 dB a 1 m de distncia.
5.6.2.
Requisitos Gerais de Fabricao e Projeto
i. Construda em chapa de ao dobrada para entrada e sada do ar para a
refrigerao do motor e alternador;
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ii.
iii.
iv.
v.
vi.
vii.
viii.
ix.
x.
xi.
xii.
xiii.
xiv.
xv.
xvi.

Carenagem metlica revestida internamente com material fono-absorvente;


Admisso de ar frio feita pelas partes laterais traseiras atravs de atenuador de
rudo de fluxo horizontal;
Exausto de ar quente feita pela parte dianteira atravs de duto de exausto
direcionando o ar e o rudo para cima;
Portas para acessos laterais com fechaduras de chave nica e de amplas
dimenses para cmodo acesso para servios e manutenes;
Silencioso tipo hospitalar montado no lado interno da carenagem com
compartimento de sada de ar;
Ala de iamento central dupla;
Boto de emergncia de fcil acesso no lado externo da carenagem;
Projeto de acordo com a norma 2000/14/EC e BS3744
Carenagem prova de intempries, prpria para instalao ao tempo;
Porta com visor para o painel de comando e controle;
Pintura com tinta a p em base de resina polister com aplicao eletrosttica,
resistente a radiao solar e raios ultravioletas;
Espao adequado para instalao do disjuntor de sada do grupo gerador;
Sada de cabos pela parte inferior da carenagem;
Sada de escape com tampa oscilante; e
Revestimento trmico na sada de escape do motor at o silencioso, evitando
acidentes por queimaduras para o operador.

5.7. Equipamentos e aparelhagens Componentes


O painel de comando e controle dever ser fornecido completo, de modo a assegurar
a perfeita operao do correspondente grupo gerador diesel, contendo basicamente os
seguintes equipamentos e aparelhagens descritos a seguir.
5.7.1.
Disjuntor
Disjuntor tripolar, acionamento manual para instalao interna e acessrios:
i.

ii.

Rel termomagntico para proteo contra sobrecargas e curtos-circuitos de


ao direta com dispositivo de rearme manual do disjuntor e contato previsto
para alarme; e
Contatos auxiliares, sendo 3 NA e 3NF para sinalizao local e remota.

Se o disjuntor no possuir contatos auxiliares em nmero suficiente deve ser utilizado


rel auxiliar multiplicador. A capacidade de conduo nominal dos contatos auxiliares
deve ser compatvel com os circuitos em devem ser utilizados, porm no inferior a 3
A em 125 Vcc.
5.7.1.1.
Caractersticas Tcnicas
i. Classe de isolamento: 600 V;
ii. Tenso nominal: 380 V;
iii. Frequncia nominal: 400 V;
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iv.
v.
vi.
vii.

Corrente Nominal: 630 A;


Capacidade de interrupo simtrica: 10 kA;
Faixa de regulao da unidade trmica: 90 - 05 A; e
Faixa de regulao da unidade magntica: (5 a 10)xIn.

5.7.2.
Contator de Potncia
Contator tripolar de acionamento eltrico para instalao interna e acessrios:
i. Contatos auxiliares em nmero suficiente para atender aos controles e
sinalizaes requeridos;
ii. Intertravamento mecnico para bloqueio de fechamento indevido entre os
contatores do grupo e de rede;
5.7.2.1.
Caractersticas Tcnicas
i. Classe de isolamento: 600 V;
ii. Tenso Nominal: 380 V;
iii. Frequncia nominal: 60 Hz;
iv. Corrente nominal suportvel: 630 A; e
v. Acionamento CA (220 V).
5.7.3.
Controlador Digital Microprocessado
Controlador digital microprocessado para instalao embutida em painis dotado de
display grfico frontal mnimo 4 linhas/IHM com botoeiras para parametrizao e
funes de controle com, no mnimo:
i. Captura de entradas digitais e estados internos;
ii. Comando local e remoto com atuao sobre o dispositivo por meio de contatos
de sada;
iii. Lgicas de entradas/sadas e intertravamentos; e
iv. Hierarquias de comando e automatismos programveis.
Entradas logicas em nmero suficiente para atender a aquisio dos sinais requeridos.
5.7.3.1.
Caractersticas Tcnicas
i. Classe de isolamento: 450 V;
ii. Tenso auxiliar de alimentao: 8 a 35 V;
iii. Faixa de tenso do sensor de medio: 15 a 330 V (fase-neutro)/ erro mx. 1%;
iv. Faixa de tenso do sensor para medio: 30 a 500 V (fase-neutro) erro mx.
1%;
v. Entrada de corrente para medio: 5/erro mx. 0,6%;
vi. Nmero de entradas digitais mnimo para atender as funes requeridas;
vii. Nmero de sadas digitais mnimo para atender as funes requeridas;
viii. Entradas analgicas para aquisio de dados de controle;
ix. Portas de comunicao RS232, RS485 e Ethernet, com protocolos Modbus
RTU/TCP com uso simultneo; e
x. Porta de comunicao CAN para comunicao com motores.

5.7.4.

Demais componentes

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Os demais componentes utilizados na fabricao do painel de comando e controle


devem ser fornecidos em conformidade com normas da ABNT e, na omisso ou falta
delas, normas internacionais. Todos os componentes devem guardar compatibilidade
com os demais item aqui especificados.
5.7.5.
Condies de operao
O grupo motor gerador aqui especificado deve trabalhar em regime de redundncia
standby do grupo motor gerador existente. Em condies normais de servio todas as
cargas alimentadas em 127/220 Vca so supridas pelos alimentadores provenientes de
quadro de distribuio exclusivo para as cargas essenciais, que por sua vez,
alimentado diretamente por transformador de 500 kVA, permanecendo os grupos
motor gerador fora de servio, com o contator da rede fechado.
Na ocorrncia de uma falta de tenso prolongada na alimentao de corrente alternada
(1 a 2 segundos) e falha na partida do grupo existente, o grupo motor gerador deve
partir automaticamente, alimentando o contator do lado do alternador. A abertura do
contator de rede deve ser automtica. Aps cerca de 10 segundos (tempo de
estabilizao do conjunto motor-gerador) ocorre o fechamento do seu contator.
O intervalo de tempo entre o desligamento da alimentao normal da barra do quadro
de servios auxiliares e de entrada automtica do grupo motor-gerador na rede no
deve ultrapassar os 10 segundos.
Tendo-se restabelecido a alimentao normal da barra do quadro de servios
auxiliares, o retorno da alimentao para o lado da rede deve ser instantneo. O grupo
gerador deve permanecer ainda ligado durante um perodo ajustvel de 10 minutos,
quando deve ser enviado sinal de parada automtica do grupo motor-gerador.
Dispositivo (boto de comando interno ao painel) para manuteno do contator do lado
de rede ligado deve ser provido, de modo a se garantir a continuidade dos servios de
fornecimento de energia pela rede em caso de falha nos circuitos de automatismo ou
CLP.
5.7.6.
Dispositivo de parada
Dispositivo de parada do grupo motor-gerador, montada no painel de comando e
controle, deve atuar quando ocorrer uma das seguintes anomalias:
i. Falha na partida do grupo;
ii. Sobretemperatura da gua de refrigerao do motor;
iii. Baixa presso de leo lubrificante;
iv. Sobrevelocidade (disparo) do grupo;
v. Atuao do rel de sobretenso;
vi. Atuao do rel termomagntico do disjuntor de sada; e
vii. Baixo nvel de combustvel.
A operao do dispositivo de parada deve desligar o disjuntor de sada e cortar a
excitao do alternador.
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6. INSPEO E ENSAIOS
6.1. Generalidades
i. A CONTRATANTE dispor de pessoal qualificado e de aparelhagem e
instrumental prprios ou contratados necessrios a execuo dos ensaios.
ii. Relatrios de ensaio de tipo devem ser fornecidos para equipamentos
equivalentes ao ofertado na proposta.
iii. Todos os instrumentos e aparelhos de medio, mquinas de ensaios, etc
devem ter certificados de aferio emitido por rgo acreditado pelo IMETRO
e vlidos por perodo de, no mximo, 1 (um) ano e, por ocasio da inspeo,
ainda dentro do perodo de validade.
iv. A aceitao do equipamento ou dispensa de execuo de qualquer ensaio no
exime a CONTRATADA da responsabilidade de fornecer o equipamento de
acordo com requisitos aqui descritos e no invalida qualquer reclamao
posterior da CONTRATANTE a respeito da qualidade do material e/ou
fabricao.
v. Em caso de qualquer discrepncia em relao s exigncias desta
especificao, o equipamento pode ser rejeitado e sua reposio ser por conta
da CONTRATADA.
vi. O equipamento rejeitado deve ser substitudo por unidade nova e perfeita por
conta da CONTRATADA, sem nus para a CONTRATANTE.
vii. Nenhuma modificao deve ser feita no grupo motor-gerador aps a aceitao
sem a previa aprovao da CONTRATANTE. Em caso de alteraes, devem
ser apresentados novos relatrios de ensaios de tipo compatveis com a
alterao realizada.
viii. Todos os ensaios devem ser realizados por conta da CONTRATADA e os
custos devem estar includos na proposta de fornecimento.
6.2. Ensaios de recebimento
6.2.1.
Motor Diesel
Ensaio em vazio e medida das potncias desenvolvidas pelo motor para cargas
correspondentes a 50, 75 e 100% da nominal, com motor girando rotao nominal e
verificando, pelo menos, as seguintes caractersticas:
i. Temperatura dos gases de exausto;
ii. Temperatura da gua de refrigerao;
iii. Temperatura do leo lubrificante;
iv. Consumo de combustvel;
v. Consumo de leo lubrificante; e
vi. Medida da regulao de velocidade determinando-se as variaes de rotao
do motor, quando da aplicao e da rejeio brusca de cargas, totais e parciais,
com os correspondentes registros de tempos necessrios estabilizao de
velocidade.
6.2.2.
Gerador sncrono
i. Caractersticas a vazio;
ii. Caractersticas em curto-circuito;
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iii.
iv.
v.
vi.

6.2.3.
i.
ii.

Tenso aplicada ao dieltrico;


Resistncia hmica dos enrolamentos;
Resistncia de isolamento dos enrolamentos a 40 C;
Levantamento da forma de onda da tenso entre linhas com o gerador operando
a vazio e a plena carga;
Painel de comando e controle
Tenso aplicada;
Verificao das fiaes e o correto funcionamento dos componentes do quadro;

Quaisquer ensaios que possam implicar em interrupo do fornecimento de energia ao


estabelecimento normal, ainda que momentneo, deve ser previamente agendado para
dias de sbado aps as 14 horas e dias de domingo.
6.2.4.
Grupo completo
O grupo gerador diesel e seu respectivo quadro de comando e controle completamente
montado deve ser posto em funcionamento para a verificao de todos os comandos e
sistemas de proteo, sinalizao, alarme e comunicao previstos no diagrama bsico
de comando do grupo.
6.3. Ensaios de Tipo
Os ensaios de tipo devem ser realizados em grupo gerador a diesel equivalente e os
relatrios de ensaio de tipo que comprovem a conformidade com os requisitos aqui
exigidos devem ser apresentados coma proposta de fornecimento.
reservado a CONTRATANTE o direito de rejeitar os relatrios, parcial ou
integralmente, se os mesmos no estiverem conforme aqui prescrito ou no
corresponderem aos equipamentos especificados.
Os ensaios de tipo so aqueles indicados nas normas ABNT aplicveis a cada
componente do grupo gerador diesel.

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7. RELATRIOS DE ENSAIOS
Ao trmino da inspeo, o fornecedor dever entregar CONTRATANTE, dois
conjuntos de relatrios de ensaios, contendo no mnimo as seguintes informaes:
i. nome e/ou marca comercial do fabricante;
ii. identificao do laboratrio de ensaio;
iii. tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;
iv. identificao completa do material ensaiado;
v. relao, descrio e resultado dos ensaios executados e respectivas normas
utilizadas;
vi. certificados de aferies dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade
mxima de 12 meses;
vii. data de incio e de trmino de cada ensaio; e
viii. nomes legveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e data
de emisso do relatrio.

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8. INFRAESTRUTURA CIVIL, MONTAGEM E CONEXES ELTRICAS


O projeto de instalao de um grupo gerador deve prover uma fundao adequada para
suportar o seu peso e evitar que nveis de energia danosos ou incmodos resultantes
do movimento de vibrao do equipamento sejam transmitidos estrutura da edificao.
Alm disso, a instalao tambm deve assegurar que a infraestrutura de suporte do
grupo gerador no permita que suas vibraes sejam transmitidas para os componentes
estacionrios do equipamento.
Todos os componentes que se conectam fisicamente ao grupo gerador devem ser
flexveis para absorver os movimentos de vibrao sem sofrer danos. Os componentes
que necessitam de isolamento so o sistema de escape do motor, as linhas de
combustvel, o cabeamento para alimentao de energia em corrente alternada (CA),
o cabeamento da carga, o cabeamento do sistema de controle (a qual deve ser feita
utilizando-se fios flexveis ao invs de utilizar fios rgidos), o grupo gerador (por meio
de coxins na sua plataforma de montagem) e os dutos de ar para ventilao.
As fundaes, o piso, ou teto devem ser capazes de suportar o peso do conjunto
formado pelo grupo gerador e seus acessrios (como, por exemplo, um tanque de
combustvel sob a base), bem como resistir s cargas dinmicas e no transmitir as
vibraes e rudos.
8.1. Fundao Piso com Laje
Para facilitar os servios de reparos e limpeza em torno da unidade pode ser construda
base elevada de concreto sobre o piso de concreto original para elevar o grupo gerador
a uma altura conveniente, conforme abaixo especificado:
i. O CONTRATADA deve realizar sondagem de simples reconhecimento de
solo, com SPT, conforme ABNT NBR 6484:2001. Deve ser feito, pelo menos,
um furo locado no ponto previsto para a instalao do grupo motor-gerador.
ii. A base deve ser construda em concreto reforado, com cura de 28 dias, e uma
resistncia compresso de, pelo menos, 17.200 kPa (2.500 psi) e ferragem
negativa (superior) e positiva (inferior) ao 6.0mm cada 12cm nos dois
sentidos , conforme detalhes constantes dos Detalhes Construtivos em Anexo;
iii. A base deve ter pelo menos 150 mm (6 polegadas) de espessura e estender-se
por, pelo menos, 150 mm (6 polegadas), em cada um dos lados para alm da
estrutura do grupo gerador, e contar com colcho de brita de, no mnimo, 20
cm;
iv. As interconexes do sistema de controle e de energia e outras conexes devem
ser passadas por caixas de passagem e eletrodutos prprios embutidos no
concreto, conforme detalhe;
v. Os isoladores de vibrao devem ser fixados na base de montagem do
equipamento utilizando-se com parafusos do Tipo J ou L (cavilhas ou ganchos)
embutidos na base de concreto; e
vi. A base para a montagem do grupo gerador deve ser plana e nivelada para
permitir a montagem e o ajuste corretos do sistema de isolamento das
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vibraes. A CONTRATADA deve certificar-se de que a base para montagem


do equipamento esteja nivelada ao longo de seu comprimento, largura e
diagonais.
8.2. Caixas de Passagem
As caixas de passagem subterrneas devero:
i. Ser construdas em alvenaria de tijolos macios;
ii. Com fundo composto de uma camada de Brita n 1 e areia, com 15 cm de
espessura para cada camada;
iii. Com fechamento superior composto em quadro de concreto e tampa de ferro
fundido;
iv. Ser executadas ao longo da rede de dutos eltrica que interliga o grupo motorgerador ao quadro de cargas essenciais.
As etapas de construo so as seguintes:
i. Escavao e remoo de material excedente, de forma a comportar a caixa
prevista;
ii. Durante as escavaes para a execuo das caixas, caso seja encontrado na cota
prevista material de baixa capacidade de suporte (argila orgnica, etc), dever
ser feita sua remoo e substituio por material adequado, que ser
compactado em camadas de, no mximo 20 cm de espessura. Essa substituio
dever ser processada at a profundidade mnima de 1 metro;
iii. Regularizao do fundo da cava e lanamento das camadas de areia e brita;
iv. Execuo das paredes em alvenaria de tijolos macios, assentados com
argamassa de cimento e areia no trao 1:3 em volume, conectando a caixa a
rede de dutos e ajustando-os (dutos de entrada e de sada) a alvenaria
executada, atravs de rejuntamento com a mesma argamassa.
Na chegada de caixa, recomenda-se o recobrimento dos dutos em concreto,
objetivando o paralelismo dos mesmos. Esta camada de concreto pode ser substituda
por terra ou areia devidamente compactada. Tal procedimento visa um perfeito
alinhamento dos dutos, formando um ngulo de 90 em relao parede da caixa.
8.3. Escavaes e Aterros
As escavaes de valas devero propiciar depois de concludas, condies para
montagem das tubulaes em planta e perfil, caixas em geral, fundaes, etc.,
conforme elementos do projeto. A largura da vala determinada pelo tipo de banco de
dutos a ser construdo e pelo intervalo entre os mesmos.
Se o fundo da vala for constitudo de material rochoso ou irregular, aplicar uma
camada de areia ou terra limpa e compactar, assegurando desta forma, a integridade
dos dutos a serem instalados.
Caso haja presena de gua no fundo da vala, recomenda-se a aplicao de uma
camada de brita recoberta com areia, para drenagem da mesma, a fim de permitir uma
boa compactao.
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O fundo das valas dever ser perfeitamente regularizado, para melhor assentamento
das tubulaes, fundaes, infraestruturas, etc., e concretado no caso de tubulaes
envelopadas.
Os locais escavados devero ficar livres de gua, qualquer que seja a sua origem
(chuva, vazamento de lenol fretico, etc.), devendo para isso ser providenciada a sua
drenagem atravs de esgotamento, para no prejudicar os servios, ou causar danos
obra.
8.4. Conexes Eltricas
A instalao eltrica do grupo gerador e de seus acessrios deve seguir a norma ABNT
NBR 5410. A instalao eltrica dever ser feita por eletricistas qualificados e
experientes. Devem ser seguidos os diagramas de conexes apresentados em anexo.
A instalao deve incluir o fornecimento e instalao de toda a cabeao de
interconexo entre todos os componentes. Quando necessrio, a CONTRATADA
dever ser responsvel pela interconexo de todas as sees do equipamento.
Aps finalizada a instalao, o equipamento deve passar por inspeo completa por
danos. Quaisquer danos devem ser previamente reparados para o incio dos testes de
aceitao. O equipamento deve tambm ser limpo para remover sujeiras e detritos para
o incio da operao e teste final de aceitao.
No so admitidas emendas nos cabos de potncia.
8.5. Materiais Eltricos
8.5.1.
Eletroduto
O duto para instalao subterrnea deve ser Tipo KANAFLEX fabricado em PEAD
(Polietileno de Alta Densidade), na cor preta, de seo circular, corrugado,
impermevel, possuindo excelente raio de curvatura, destinado proteo de cabos
subterrneos de energia ou telecomunicaes, sendo largamente utilizado na
infraestrutura de indstrias, ferrovias, rodovias, aeroportos, shopping centers, etc.
8.5.2.
Cabo Eltrico Flexvel
Os cabos de potncia devem ter a sua construo tipo bloqueada, tenso de isolamento
0,6/1 kV, unipolar, classe de encordoamento 5, condutor em cobre, isolao (EPR),
cobertura em PVC, conforme norma ABNT NBR 7286.
8.5.3.
Conector a compresso
A cabeao de potncia deve ser conectada aos respectivos barramentos e dispositivos
de proteo por meio de terminais a compresso. Os terminais a compresso devem
ser prprios para conexo de cabos de cobre e compatveis com as sees suas sees.
Devem ser fabricados em cobre com acabamento estanhado.

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9. COMISSIONAMENTO E ACEITAO
A instalao deve ser testada por inteiro para verificao do atendimento dos requisitos
desta especificao. Os testes devem ser conduzidos por representantes do fabricante.
O responsvel tcnico deve ser notificado. O representante da CONTRATANTE deve
ser notificado com antecedncia para que possa acompanhar os testes. O fabricante
deve fornecer rotinas de testes cobrindo todo o sistema, constando, no mnimo:
i. Verificao de toda a cabeao de campo, condutores de potncia, conexes
aos barramentos devem ser verificados quanto a folgas antes do teste ativo;
ii. Teste de partida a frio, teste a plena carga (resistivo) e teste de injeo
instantnea (one-step) da carga nominal. A CONTRATADA deve prover
banco de cargas para testes a plena carga.
iii. Teste de falha da alimentao da concessionria e falha da partida do grupo
standby. Este teste deve ser realizado abrindo a chave do alimentador
proveniente da rede e bloqueando a partida do grupo standby, observando a
operao do sistema por pelo menos 2 horas.
iv. A CONTRATADA dever prover treinamento com pessoal devidamente
qualificado, preferencialmente pessoal autorizado pelo fabricante, para a
operao da instalao, incluindo operao e manuteno do equipamento
fornecido. O treinamento deve ter durao de, no mnimo, 4 horas, limitado a
uma turma de 5 pessoas indicadas pela CONTRATANTE. A data do
treinamento ser decidida em coordenao com a CONTRATANTE.

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10. SUPORTE E SERVIO


O equipamento fornecido, bem como todos os seus acessrios, deve possuir
representante autorizado de servios local, num raio mximo 600 km, de tal forma que,
quando necessrio, possa ser prestada assistncia em prazo de at 24 horas. Este
prestador autorizado deve manter em seu inventario de estoque todas as peas crticas
de reposio do equipamento aqui fornecido. O prestador deve estar disponvel para
assistncia 24 horas por dia, 365 dias por ano.
A CONTRATADA, alm da garantia de 12 meses de todo o equipamento, deve prestar
todas as manutenes preventivas neste mesmo prazo, incluindo;
i. Todos os servios do motor como previsto no manual do fabricante;
ii. Todos os comandos eltricos, incluindo manuteno e calibrao, como
recomendado pelo fabricante;
iii. Todos os equipamentos auxiliares parte do sistema de emergncia, limitado ao
quadro de transferncia automtica do grupo motor-gerador; e
iv. Toda sorte de itens sujeitos desgaste natural durante o perodo de garantia,
incluindo filtros e leo lubrificantes.

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