Especificação Técnica para Aquisição - Grupo Gerador A Diesel
Especificação Técnica para Aquisição - Grupo Gerador A Diesel
Especificação Técnica para Aquisição - Grupo Gerador A Diesel
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Sumrio
1. OBJETIVO
III
IV
3. EXTENSO DO FORNECIMENTO
VI
5. CARACTERISTICAS TCNICAS
6. INSPEO E ENSAIOS
VIII
XVIII
7. RELATRIOS DE ENSAIOS
XX
XXI
9. COMISSIONAMENTO E ACEITAO
XXIV
XXV
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1. OBJETIVO
1.1. A presente especificao tem por objetivo definir as caractersticas tcnicas e
demais condies bsicas necessrias ao fornecimento de grupo gerador diesel e
respectivo quadro de comando e controle, destinado alimentao de emergncia
da barra de cargas essenciais do quadro de corrente alternada existente no
Hospital Universitrio da Universidade Federal de Sergipe EBERH, incluindo
os servios e materiais necessrios sua completa instalao, tais como, locao,
movimentao, fixao e conexo.
1.2. As cargas essenciais so constitudas de iluminao, equipamentos
eletromdicos, equipamentos cirrgicos, equipamentos de sustentao de vidas,
central de gases e equipamentos laboratoriais.
1.3. A CONTRATADA dever fornecer todos os materiais requeridos, a menos que
especificado de outra maneira.
1.4. Todos os materiais que no so especificamente mencionados, mas que so
usuais ou necessrios para operao eficiente e segura do equipamento,
considerar-se-o como inclusos no fornecimento.
1.5. O equipamento devem, na medida do possvel, ser de projeto padro do
fabricante.
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3. EXTENSO DO FORNECIMENTO
3.1. O fornecimento considerado neste documento inclui os itens abaixo relacionados,
que devero ser fornecidos completos, instalados e prontos para a imediata
entrada em servio.
3.2. Constituio bsica do Grupo Gerador Diesel:
i. 01 conjunto gerador sncrono e motor diesel com potncia nominal de 230
kVA;
ii. 01 carenagem silenciada;
iii. 01 amortecedor de vibraes no acoplamento ao motor;
iv.
01 quadro de comando e controle do grupo, conforme item 5.5; e
v.
01 bateria selada estacionria.
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5. CARACTESTICAS TCNICAS
5.1. O equipamento aqui especificado dever ser projetado e fabricado para instalao
ao tempo, nas condies ambientais:
i. Altitude em relao ao nvel do mar: <1000 m;
ii. Temperatura mxima anual: 45 C;
iii. Temperatura mdia diria: 35 C;
iv.
Temperatura mnima do ar: 16 C; e
v.
Umidade relativa do ar (mdia anual): 50%.
5.2. Caractersticas Gerais
i. Motor Diesel arrefecido a gua;
ii. Filtro de leo e de combustvel com separador de gua e vlvula de dreno
do leo lubrificante incorporados;
iii. Motor de partida eltrico e alternador em 12 Vcc;
iv.
Governador mecnico;
v.
Filtro de ar para trabalhos normais;
vi.
Alternador com enrolamento nico;
vii.
Instalao ao Tempo;
viii. Carenagem silenciada;
ix.
Bateria montada na base do grupo gerador; e
x.
Tanque incorporado na base do grupo gerador.
5.3. Motor Diesel
5.3.1.
Caractersticas Gerais
Motor diesel tipo estacionrio, para servio contnuo de emergncia, 4 tempos,
turboalimentado, arrefecido a gua e injeo direta autoincandescente de combustvel.
5.3.2.
Caractersticas Mecnicas
i. A potncia deve ser compatvel com a do gerador, sendo definida como a
potncia (sem sobrecarga) medida em CV, disponvel no volante, j com todas
as perdas do gerador (rendimento) e do motor deduzidas, para motor
completamente amaciado e nas condies de instalao do grupo.
ii. Velocidade nominal 1800 rpm; e
iii. Isolamento: classe B.
5.3.3.
Acessrios
O motor diesel deve ser fornecido completo, contendo basicamente os seguintes
acessrios:
i. Sistema de arrefecimento refrigerado por circulao de gua, contendo bomba
do tipo centrfuga, radiador tubular e ventilador soprante ou bomba do tipo
centrfuga e trocador de calor montado no prprio motor;
ii. Sistema de pr-aquecimento da gua de arrefecimento do motor, contendo
resistores de aquecimento, com respectivo termostato e vlvula termosttica,
que devero atuar em torno de 30 C;
iii. Filtro de ar em banho de leo;
iv. Filtro de combustvel, com elementos substituveis;
v. Tubo flexvel para ligao do motor ao cano de escape e silenciador;
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5.3.4.
Pintura
A pintura deve ser em tinta sinttica, cor branca, com duas demos de tinta
anticorrosiva.
5.3.5.
Comando do Motor
O comando do motor diesel deve ser integrado ao painel de comando e equipado com,
pelo menos, os seguintes instrumentos:
i. Partida e parada;
ii. Contador de horas de operao;
iii. Termmetro de gua de refrigerao;
iv. Manmetro para leo de lubrificao;
v. Tacmetro do tipo dial com contato para indicao de rotao nominal do
motor; e
vi. Regulador automtico de velocidade do tipo eletrnico.
Deve ser previsto um sistema de proteo automtica para o motor constando, no
mnimo:
i. Pressostato para leo de lubrificao;
ii. Termostato para gua de refrigerao; e
iii. Nvel de gua de refrigerao.
Todos os dispositivos devero ser fornecidos devidamente montados no motor e com
a fiao completa e conectada. Tambm deve possuir contatos eletricamente
independentes para a sinalizao e comando.
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terminais para cabos com seo mnima de 4,0 mm2. Esta caixa deve, ainda, ter grau
de proteo mnimo IP23 e sua sada para cabos ser na sua parte inferior.
O sistema rotativo deve ser construdo para suportar, durante, no mnimo, 2 minutos
uma sobrevelocidade de 25% em relao ao valor nominal e ser balanceado
dinamicamente para a rotao nominal em vazio conforme ABNT NBR 14664.
Deve suportar, tambm, uma corrente de curto-circuito igual ou superior a 2xIn,
durante 30 segundos, conforme NEMA-MG-1.22-45.
5.4.4.
Pintura
A pintura deve ser em tinta sinttica, cor branca, com demos de tinta anticorrosiva.
5.5. Painel de Comando e Controle do Grupo
5.5.1.
Caractersticas gerais
Deve ser montado e abrigado pela carenagem na parte frontal com dispositivos e
aparelhagem necessrios ao comando e controle do grupo gerador a diesel, assentado
sobre coxins antivibratrios, com, no mnimo:
i. Disjuntor de sada do gerador;
ii. Controlador digital microprocessado (CLP);
iii. Unidade de superviso microprocessada com entradas analgicas/digitais,
sadas digitais e portas de comunicao;
iv. Chave seletora local/remoto;
v. Minidisjuntores para proteo dos circuitos de controle, monitorao e
medio;
vi. Regulador automtico de tenso incorporando os componentes de excitao
esttica;
vii. Botoeira para parada de emergncia do motor;
viii. Contactores de transferncia de carga com intertravamento mecnico; e
ix. Carregador de baterias.
Devem ser fornecidos todos os componentes para a cadeia de automatismo do grupo
motor gerador diesel de modo a satisfazer as condies de operao descritas no
subitem 5.7.5, incluindo dispositivo para seleo de cada uma das seguintes posies:
i. Automtico;
ii. Manual local;
iii. Manual/remoto; e
iv. Desligado;
Na posio desligado o grupo no dever partir em nenhum caso. Desta forma, o
acionamento do dispositivo desligado deve provocar a paralizao imediata do grupo.
Nesta condio, o contator de rede permanece legado e o contator do grupo fica
bloqueado. A posio manual local/remoto dever permitir a partida do grupo nos
casos de no funcionamento da cadeia de automatismo e de funcionamento em vazio,
em qualquer uma destas condies. Na posio automtica o grupo deve partir desde
que a tenso desa abaixo do valor previsto (10%) e parar quando restabelecido o
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suprimento normal. No caso de primeira tentativa de partida falhar, devem ser feitas,
automaticamente, duas outras tentativas. Permanecendo a falha, deve ser acionado o
sistema de alarme local/remoto.
A seleo manual/remoto deve ser feita localmente no painel frontal ou remotamente
pela excitao de uma entrada binaria do CLP, condicionados pela posio da chave
local/remoto.
Botoeiras para a partida e parada do grupo devem estar incorporadas no frontal do
controlador digital (CLP) instalado.
Deve possuir conjunto de rels auxiliares que efetuem todas as funes requeridas para
o correto funcionamento do grupo.
Deve possuir meios de sinalizao local, constitudo por conjunto de leds para a
sinalizao. Devem ser constitudos de contatos secos de rels auxiliares ou sadas do
CLP, disponibilizados em bornes terminais. Esta sinalizao abranger, dentre outras,
as seguintes:
i. Grupo ligado;
ii. Grupo em manual;
iii. Grupo em automtico;
iv. Contator do gerador ligado/desligado;
v. Contator da rede ligado/desligado;
vi. Disjuntor do gerador ligado/desligado;
vii. Temperatura de leo alta;
viii. Temperatura de gua alta;
ix. Baixa presso de leo; e
x. Sobrecarga.
Esta sinalizao deve ser complementar obtida a partir da navegao no display de
at 4 linhas do CLP, com indicao de, pelo menos, as seguintes condies:
i. Operao do grupo, com partidas e paradas pr-programadas para manuteno
do grupo;
ii. Superviso de falha de partida do grupo;
iii. Superviso de sobretemperatura da gua de refrigerao do motor;
iv. Superviso e proteo por baixa presso do leo do motor;
v. Disparo do grupo (sobrevelocidade);
vi. Nvel de combustvel baixo no tanque do gerador;
vii. Operao de rel de sobretenso do gerador;
viii. Operao do rel termomagntico do disjuntor do gerador;
ix. Contador de horas;
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Caractersticas Eltricas
Tenso Nominal: 380 V;
Tenso Nominal Mxima: 400 V;
Frequncia Nominal: 60 Hz;
Tenso suportvel nominal frequncia industrial: 2,2 kV;
Tenso suportvel nominal de impulso: 2,2 kV;
Corrente Nominal: 630 A; e
Corrente de curto-circuito: 10 kA.
5.5.3.
Requisitos Gerais de Fabricao
Os seguintes requisitos devero ser observados no projeto e construo do painel de
comando e controle.
5.5.3.1.
Entrada de Cabos
Os cabos de fora, comando e controle deve ter acesso ao painel pela sua parte inferior
e consequentemente, esta deve ser fechada com chapas metlicas removveis que
permitam a passagem dos cabos.
5.5.3.2.
Aquecedores de Ambiente
Devem ser previstos resistores de aquecimento com respectivos termostatos e potncia
adequada para evitar condensao de umidade nos equipamentos e aparelhagens.
5.5.3.3.
Fiao Interna e Rguas Terminais
A fiao interna deve ser executada em cabos flexveis com formao mnima de 17
fios de cobre, isolamento termoplstico no propagante de chama, isolamento 450/750
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V, seo no inferior a 1,5 mm2 para os circuitos de tenso (TPs), comando e controle
e 2,5 mm2 para circuitos de corrente (TCs).
As rguas terminais devero ser todas de isolamento classe 600 V e correntes nominais
compatveis com a potncia dos equipamentos a serem conectados atravs delas,
tendo, pelo menos, 20% do nmero total de bornes disponveis como reserva. A
corrente nos condutores, em qualquer caso, nunca dever ultrapassar 80% de seu valor
nominal.
Os bornes dos equipamentos a que se ligam os cabos de fora, bem como os bornes
das rguas terminais devem ser apropriados para cabos de cobre. As ligaes dos
condutores aparelhagem sero feitas por meio de terminais a compresso
apropriados. Nas ligaes so aplicadas arruelas de presso ou de segurana
(dentadas), alm dos parafusos e/ou porcas e contra-porcas, onde aplicveis.
Os bornes terminais disponibilizados para ligaes externas, devem ser adequados
para cabos com seo mnima 6,0 mm2.
Nos casos de dois condutores ligados ao mesmo terminal (borne) cada condutor deve
ter o seu prprio terminal. Os condutores ligados aos bornes das rguas terminais
devero ser identificados por meio de anilhas de plstico, de acordo com os desenhos
aprovados.
5.5.3.4.
Tenses auxiliares
Os dispositivos e aparelhagens de comando, controle e proteo podero ser previstos
para operar tanto na tenso das baterias de seu prprio sistema quanto em 125 Vcc
(+10%/-20%) V. Os resistores de aquecimento sero alimentados em 220 V, corrente
alternada, fase-neutro.
A CONTRATADA deve considerar as sadas digitais e contatos de rels auxiliares
disponibilizados para sinalizao remota oriundas do painel de comando e controle.
5.6. Carenagem Silenciada
5.6.1.
Caractersticas Gerais
A grupo gerador diesel deve possuir carenagem silenciada prpria para instalao ao
tempo, a prova de intempries e capaz de abrigar, alm da mquina, o painel de
comando e controle, disjuntor de sada e todos os acessrios e componentes
necessrios ao seu perfeito funcionamento. Venezianas ou painis perfurados
incorporados devem permitir a passagem do fluxo de ar para ventilao e
arrefecimento. A atenuao sonora deve prover atenuao de rudos atendendo ao
mximo de 85 dB a 1 m de distncia.
5.6.2.
Requisitos Gerais de Fabricao e Projeto
i. Construda em chapa de ao dobrada para entrada e sada do ar para a
refrigerao do motor e alternador;
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5.7.2.
Contator de Potncia
Contator tripolar de acionamento eltrico para instalao interna e acessrios:
i. Contatos auxiliares em nmero suficiente para atender aos controles e
sinalizaes requeridos;
ii. Intertravamento mecnico para bloqueio de fechamento indevido entre os
contatores do grupo e de rede;
5.7.2.1.
Caractersticas Tcnicas
i. Classe de isolamento: 600 V;
ii. Tenso Nominal: 380 V;
iii. Frequncia nominal: 60 Hz;
iv. Corrente nominal suportvel: 630 A; e
v. Acionamento CA (220 V).
5.7.3.
Controlador Digital Microprocessado
Controlador digital microprocessado para instalao embutida em painis dotado de
display grfico frontal mnimo 4 linhas/IHM com botoeiras para parametrizao e
funes de controle com, no mnimo:
i. Captura de entradas digitais e estados internos;
ii. Comando local e remoto com atuao sobre o dispositivo por meio de contatos
de sada;
iii. Lgicas de entradas/sadas e intertravamentos; e
iv. Hierarquias de comando e automatismos programveis.
Entradas logicas em nmero suficiente para atender a aquisio dos sinais requeridos.
5.7.3.1.
Caractersticas Tcnicas
i. Classe de isolamento: 450 V;
ii. Tenso auxiliar de alimentao: 8 a 35 V;
iii. Faixa de tenso do sensor de medio: 15 a 330 V (fase-neutro)/ erro mx. 1%;
iv. Faixa de tenso do sensor para medio: 30 a 500 V (fase-neutro) erro mx.
1%;
v. Entrada de corrente para medio: 5/erro mx. 0,6%;
vi. Nmero de entradas digitais mnimo para atender as funes requeridas;
vii. Nmero de sadas digitais mnimo para atender as funes requeridas;
viii. Entradas analgicas para aquisio de dados de controle;
ix. Portas de comunicao RS232, RS485 e Ethernet, com protocolos Modbus
RTU/TCP com uso simultneo; e
x. Porta de comunicao CAN para comunicao com motores.
5.7.4.
Demais componentes
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6. INSPEO E ENSAIOS
6.1. Generalidades
i. A CONTRATANTE dispor de pessoal qualificado e de aparelhagem e
instrumental prprios ou contratados necessrios a execuo dos ensaios.
ii. Relatrios de ensaio de tipo devem ser fornecidos para equipamentos
equivalentes ao ofertado na proposta.
iii. Todos os instrumentos e aparelhos de medio, mquinas de ensaios, etc
devem ter certificados de aferio emitido por rgo acreditado pelo IMETRO
e vlidos por perodo de, no mximo, 1 (um) ano e, por ocasio da inspeo,
ainda dentro do perodo de validade.
iv. A aceitao do equipamento ou dispensa de execuo de qualquer ensaio no
exime a CONTRATADA da responsabilidade de fornecer o equipamento de
acordo com requisitos aqui descritos e no invalida qualquer reclamao
posterior da CONTRATANTE a respeito da qualidade do material e/ou
fabricao.
v. Em caso de qualquer discrepncia em relao s exigncias desta
especificao, o equipamento pode ser rejeitado e sua reposio ser por conta
da CONTRATADA.
vi. O equipamento rejeitado deve ser substitudo por unidade nova e perfeita por
conta da CONTRATADA, sem nus para a CONTRATANTE.
vii. Nenhuma modificao deve ser feita no grupo motor-gerador aps a aceitao
sem a previa aprovao da CONTRATANTE. Em caso de alteraes, devem
ser apresentados novos relatrios de ensaios de tipo compatveis com a
alterao realizada.
viii. Todos os ensaios devem ser realizados por conta da CONTRATADA e os
custos devem estar includos na proposta de fornecimento.
6.2. Ensaios de recebimento
6.2.1.
Motor Diesel
Ensaio em vazio e medida das potncias desenvolvidas pelo motor para cargas
correspondentes a 50, 75 e 100% da nominal, com motor girando rotao nominal e
verificando, pelo menos, as seguintes caractersticas:
i. Temperatura dos gases de exausto;
ii. Temperatura da gua de refrigerao;
iii. Temperatura do leo lubrificante;
iv. Consumo de combustvel;
v. Consumo de leo lubrificante; e
vi. Medida da regulao de velocidade determinando-se as variaes de rotao
do motor, quando da aplicao e da rejeio brusca de cargas, totais e parciais,
com os correspondentes registros de tempos necessrios estabilizao de
velocidade.
6.2.2.
Gerador sncrono
i. Caractersticas a vazio;
ii. Caractersticas em curto-circuito;
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6.2.3.
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7. RELATRIOS DE ENSAIOS
Ao trmino da inspeo, o fornecedor dever entregar CONTRATANTE, dois
conjuntos de relatrios de ensaios, contendo no mnimo as seguintes informaes:
i. nome e/ou marca comercial do fabricante;
ii. identificao do laboratrio de ensaio;
iii. tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;
iv. identificao completa do material ensaiado;
v. relao, descrio e resultado dos ensaios executados e respectivas normas
utilizadas;
vi. certificados de aferies dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade
mxima de 12 meses;
vii. data de incio e de trmino de cada ensaio; e
viii. nomes legveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e data
de emisso do relatrio.
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O fundo das valas dever ser perfeitamente regularizado, para melhor assentamento
das tubulaes, fundaes, infraestruturas, etc., e concretado no caso de tubulaes
envelopadas.
Os locais escavados devero ficar livres de gua, qualquer que seja a sua origem
(chuva, vazamento de lenol fretico, etc.), devendo para isso ser providenciada a sua
drenagem atravs de esgotamento, para no prejudicar os servios, ou causar danos
obra.
8.4. Conexes Eltricas
A instalao eltrica do grupo gerador e de seus acessrios deve seguir a norma ABNT
NBR 5410. A instalao eltrica dever ser feita por eletricistas qualificados e
experientes. Devem ser seguidos os diagramas de conexes apresentados em anexo.
A instalao deve incluir o fornecimento e instalao de toda a cabeao de
interconexo entre todos os componentes. Quando necessrio, a CONTRATADA
dever ser responsvel pela interconexo de todas as sees do equipamento.
Aps finalizada a instalao, o equipamento deve passar por inspeo completa por
danos. Quaisquer danos devem ser previamente reparados para o incio dos testes de
aceitao. O equipamento deve tambm ser limpo para remover sujeiras e detritos para
o incio da operao e teste final de aceitao.
No so admitidas emendas nos cabos de potncia.
8.5. Materiais Eltricos
8.5.1.
Eletroduto
O duto para instalao subterrnea deve ser Tipo KANAFLEX fabricado em PEAD
(Polietileno de Alta Densidade), na cor preta, de seo circular, corrugado,
impermevel, possuindo excelente raio de curvatura, destinado proteo de cabos
subterrneos de energia ou telecomunicaes, sendo largamente utilizado na
infraestrutura de indstrias, ferrovias, rodovias, aeroportos, shopping centers, etc.
8.5.2.
Cabo Eltrico Flexvel
Os cabos de potncia devem ter a sua construo tipo bloqueada, tenso de isolamento
0,6/1 kV, unipolar, classe de encordoamento 5, condutor em cobre, isolao (EPR),
cobertura em PVC, conforme norma ABNT NBR 7286.
8.5.3.
Conector a compresso
A cabeao de potncia deve ser conectada aos respectivos barramentos e dispositivos
de proteo por meio de terminais a compresso. Os terminais a compresso devem
ser prprios para conexo de cabos de cobre e compatveis com as sees suas sees.
Devem ser fabricados em cobre com acabamento estanhado.
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9. COMISSIONAMENTO E ACEITAO
A instalao deve ser testada por inteiro para verificao do atendimento dos requisitos
desta especificao. Os testes devem ser conduzidos por representantes do fabricante.
O responsvel tcnico deve ser notificado. O representante da CONTRATANTE deve
ser notificado com antecedncia para que possa acompanhar os testes. O fabricante
deve fornecer rotinas de testes cobrindo todo o sistema, constando, no mnimo:
i. Verificao de toda a cabeao de campo, condutores de potncia, conexes
aos barramentos devem ser verificados quanto a folgas antes do teste ativo;
ii. Teste de partida a frio, teste a plena carga (resistivo) e teste de injeo
instantnea (one-step) da carga nominal. A CONTRATADA deve prover
banco de cargas para testes a plena carga.
iii. Teste de falha da alimentao da concessionria e falha da partida do grupo
standby. Este teste deve ser realizado abrindo a chave do alimentador
proveniente da rede e bloqueando a partida do grupo standby, observando a
operao do sistema por pelo menos 2 horas.
iv. A CONTRATADA dever prover treinamento com pessoal devidamente
qualificado, preferencialmente pessoal autorizado pelo fabricante, para a
operao da instalao, incluindo operao e manuteno do equipamento
fornecido. O treinamento deve ter durao de, no mnimo, 4 horas, limitado a
uma turma de 5 pessoas indicadas pela CONTRATANTE. A data do
treinamento ser decidida em coordenao com a CONTRATANTE.
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